João Pessoa

História de João Pessoa

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Fundada em 1585, João Pessoa já nasceu cidade. Sem nunca ter passado pela designação de vila, povoado ou aldeia, visto que foi fundada pela Cúpula da Fazenda Real, uma Capitania da Coroa, é considerada a terceira cidade mais antiga do Brasil (Mello, 1987).

No início da colonização, quando a colônia brasileira foi dividida em Capitanias Hereditárias, grande parte do atual território paraibano situava-se na então capitania de Itamaracá, sob o domínio de Pero Lopes de Sousa. Posteriormente esta capitania foi desmembrada, dando origem à capitania da Paraíba (Sampaio, 1980). João Pessoa foi criada durante o antigo Sistema Colonial para exercer funções administrativas e comerciais, tomando forma a partir de uma colina à margem direita do Rio Sanhauá (Rodriguez, 1992).

A cidade de João Pessoa teve vários nomes antes da atual denominação. Primeiro foi chamada de Nossa Senhora das Neves, em 05 de agosto de 1585, em homenagem ao Santo do dia em que foi fundada.

Depois foi chamada de Filipéia de Nossa Senhora das Neves, em 29 de outubro de 1585, em atenção ao rei da Espanha D. Felipe II, quando Portugal passou ao domínio Espanhol. Em seguida recebeu o nome de Frederikstadt (Frederica), em 26 de dezembro de 1634, por ocasião da sua conquista pelos holandeses, em homenagem a Sua Alteza, o Príncipe Orange, Frederico Henrique.

Novamente mudou de nome, desta vez passando a chamar-se Parahyba, a 01 de fevereiro de 1654, com o retorno ao domínio português, recebendo a mesma denominação que teve a capitania, depois a província e por último o Estado.

Em 04 de setembro de 1930, finalmente recebeu o nome de João Pessoa, homenagem prestada ao Presidente do Estado assassinado em Recife por ter negado apoio ao Dr. Júlio Prestes, candidato oficial à Presidência da República, nas eleições de 1930 (Rodriguez, 1991).

A primeira capela da cidade foi erguida onde hoje se situa a catedral metropolitana. Datando do início da colonização, a mesma foi construída para o culto a Nossa Senhora das Neves, padroeira da cidade (Nóbrega, 1982).

Os holandeses, atraídos pela riqueza do açúcar, invadiram a cidade em 1634, passando ela a chamar-se Frederistadt. Assim permaneceu durante 20 anos (Sampaio, 1980). Registros históricos afirmam que a cidade abrigava aproximadamente 1.500 habitantes e 18 engenhos de açúcar na época desta invasão (Mello, 1987).

Em 1808, a cidade possuía 3.000 moradores, cinco ermidas, uma matriz, três conventos, uma igreja misericórdia com seu hospital. Por sua vez, em 1859 já contava com cerca de 25 mil (Mello, 1987). Até o início do século XIX, a cidade era habitada praticamente por militares, administradores e religiosos. No entanto, com a ampliação do comércio brasileiro em geral, João Pessoa, bem como todo o litoral brasileiro, teve seu povoamento acelerado (Mello, 1987).

Na parte baixa da cidade, encontravam-se os prédios da Alfândega, os armazéns do porto e as casas comerciais (estes prédios ainda hoje podem ser vistos, embora em ruínas). Já na parte alta localizavam-se as construções administrativas, religiosas e os prédios residenciais de padrão alto (Rodriguez, 1992).

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Até a década de 1910, a lagoa do Parque Solon de Lucena não permitia o crescimento da cidade em direção ao litoral. Em 1913, no governo de Saturnino de Brito, foi realizado o saneamento da bacia da lagoa, permitindo, com isso, a expansão da cidade em direção ao leste e ao sul .

Após permanecer por mais de três séculos restrita às margens do rio Sanhauá e à colina onde fora fundada, a cidade, agora denominada João Pessoa, avança para o leste, em direção às praias, num crescente processo de urbanização que se estende até os dias atuais, com sua população de mais de 500 mil habitantes (Mello, 1987).

Fonte:www.de.ufpb.br

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Breve história da cidade

A CONQUISTA DO TERRITÓRIO

À época do descobrimento do Brasil a Coroa Portuguesa mantinha um grande e rentável comércio de especiarias com as Índias. Esse comércio desmotivou Portugal a explorar economicamente as riquezas brasileiras até a metade do século XVI, porquanto aqui não encontraram, de início, nem o ouro nem a prata tão valiosos no mercado europeu. Nesse período, piratas navegantes franceses frequentavam o nordeste brasileiro e se davam muito bem com os nativos: trocavam quinquilharias pelo pau-brasil de cuja casca extraiam um pigmento vermelho muito utilizado para colorir tecidos em toda a Europa.

No início de 1574 a jovem filha de Iniguaçu, chefe potiguara, foi aprisionada pelo proprietário do engenho Tracunhaém na capitania de Itamaracá, hoje pertencente ao município de Goiana, em Pernambuco. Os potiguaras, por vingança e insuflados pelos franceses, atacaram e incendiaram o engenho, matando todos os moradores, ato que ficou conhecido como “a chacina de Tracunhaém”. O incidente urgiu Portugal para a necessidade de maior controle da região, visando extinguir a presença de franceses em nosso litoral e evitar, no futuro, qualquer possibilidade de ataque indígena à Vila de Olinda e engenhos da região. Em resumo, tornou-se urgente garantir o monopólio do açúcar e o poder econômico da Capitania de Pernambuco, principal centro produtivo da colônia, como também iniciar o avanço sobre as terras ao norte.

Assim, no mesmo ano de 1574, o jovem Rei D. Sebastião resolveu desmembrar a Capitania de Itamaracá, criando a Capitania Real da Paraíba a partir de Igarassu, no sentido norte, até a Baía da Traição. Ocorre que grande parte dessa área era habitada pelos índios potiguaras, povo de índole guerreira, e isso foi um complicador que atrasou em 11 anos a conquista do território. Somente após 5 expedições, e com o apoio dos índios tabajaras, os portugueses conseguiram derrotar os potiguaras, expulsar os franceses e fundar a Cidade Real de Nossa Senhora das Neves[1] no dia 05 de agosto de 1585. A Cidade de Nossa Senhora das Neves foi a terceira cidade fundada no Brasil do século XVI (1501-1600) após Salvador (1549) e Rio de Janeiro em 1565. Apesar de derrotados os valentes potiguaras continuaram a infernizar a vida dos habitantes da cidade até 1599 quando, já sem apoio dos franceses que lhes forneciam suprimentos e sob uma epidemia arrasadora de varíola trazida pelos colonos europeus, foram pressionados a assinar a paz com o governador Feliciano Coelho de Carvalho e se retiraram para o norte.

O marco zero de fundação da cidade foi escolhido 18 Km acima da embocadura do Rio Paraíba, numa colina que domina todo o atracadouro na margem direita do Rio Sanhauá, afluente do Paraíba. Além do cuidado com a defesa da povoação o local visava facilitar o comércio e o apoio militar à vizinha Capitania de Pernambuco. A povoação, por estar sob domínio da União Ibérica[2] desde 1580, teve as primeiras ruas edificadas dentro de uma geometria de traçados regulares, como vemos na gravura abaixo, obedecendo aos padrões encontrados nas demais colônias espanholas do continente americano, o que diferia das povoações fundadas pelos portugueses.

Aos interessados em saber detalhes sobre a saga da fundação da cidade, disponibilizamos o “Sumário das Armadas”, documento com 50 páginas apresentado à Corte de Filipe II pelo jesuíta Cristovam de Gouvea, Padre Visitador da Companhia de Jesus de toda a Província do Brasil. O documento é uma verdadeira certidão de nascimento da cidade.

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A partir do atracadouro (embaixo à direita) temos um aclive em direção à Ladeira de São Francisco que foi a primeira rua da povoação e servia como acesso ao largo formado pela Igreja Matriz (M), Convento de Santo Antônio (L), Mosteiro de São Bento (G) e Igreja da Misericórdia (N).

Como já foi dito acima, a cidade foi fundada eminentemente com cunho administrativo-militar para apoio ao pólo econômico gerado pela riqueza da cana-de-açúcar na Capitania de Pernambuco e garantia das terras do norte. A característica de séde administrativa foi fator preponderante para que a cidade permanecesse, durante muito tempo, sem alterações estruturais exceto pelas igrejas, conventos e fortificações militares que simbolizavam o domínio da Casa Imperial.

A cidade manteve essa característica durante todo o Brasil colônia e império, razão pela qual a pecha de “cidade de funcionários públicos” perdurou até a metade do século XX, com a implantação de indústrias através da SUDENE, órgão governamental criado para fomentar o desenvolvimento regional.

[1]O uso da palavra “Real” aplicado à capitania e à cidade caracterizava o controle administrativo-militar e os investimentos como responsabilidade direta da Coroa Portuguesa, ao contrário das demais capitanias onde os donatários bancavam e assumiam os riscos da empreitada.
 

[2]D. Sebastião foi o décimo-sexto rei da segunda dinastia de Portugal. Morreu em 1578, aos 24 anos e não deixou herdeiros. Assumiu seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique que morreu em 1580. Sem herdeiro direto à sucessão, havia 3 netos do falecido D. Manoel I concorrendo ao trono português: Catarina (Duquesa de Bragança), Antônio (Prior do Crato) e Filipe de Habsburgo (Filipe II da Espanha). # Graças a muitas conspirações e ao poderio político-militar espanhol, Filipe II da Espanha tornou-se Felipe I de Portugal, unindo os dois reinos sob o Império da União Ibérica (1580-1640).

BIBLIOGRAFIA

GUIMARÃES, Luiz Hugo – A conquista da Paraíba Rio de Janeiro.Simpósios Momentos Fundadores da Formação Nacional.2000
MELLO, José Octávio de Arruda – História da Paraíba: lutas e resistência João Pessoa.A União.7ª Edição.2002
PASCHOA, Antônio Gonçalves – Descripção da cidade e barra da Paraiba – 1630 João Pessoa.Revista do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano.3

OS NOMES

1585

Cidade Real de Nossa Senhora das Neves, foi o nome escolhido quando da sua fundação, no dia 5 de agosto, em homenagem ao santo do dia.

1588

Filipéia de Nossa Senhora das Neves em homenagem ao Rei Filipe II da Espanha, durante o período em que a Coroa Portuguesa foi incorporada à Coroa Espanhola (União Ibérica 1580-1640).

1634

Friederickstadt (Cidade de Frederico) ou Frederica em homenagem ao príncipe de Orange, Frederico Henrique de Nassau, durante os 20 anos de ocupação holandesa no nordeste brasileiro.

1654

Cidade da Parahyba ao iniciar o período de restauração após a expulsão dos holandeses do nordeste brasileiro.

1930

João Pessoa numa homenagem ao político João Pessoa de Albuquerque, paraibano de Umbuzeiro, então presidente do Estado da Paraíba, assassinado na cidade de Recife em julho de 1930.

NOTAS

Filipéia x Felipéia – o nome Filipe (em espanhol) é grafado como Felipe na língua portuguesa. Daí encontrarmos, em alguns documentos, o nome da cidade grafado, também, como Felipéia.

A morte de João Pessoa é considerada o estopim da Revolução de 1930. Entretanto, para muitos, o fato não teve motivação política, porquanto o advogado João Dantas, o assassino, tivera seu escritório invadido pela tropas governamentais e que estas, conforme jornais da época, vazaram para a imprensa local as suas cartas amorosas de um romance com a professora Anayde Beiriz.

Nada se provou, até agora, se a invasão fôra ordenada diretamente pelo Presidente ou por servidores a si mais aproximados, no intuito de municia-lo. Há, inclusive, quem afirme que essas cartas jamais existiram posto que jamais foram encontradas. Para a história só ficou o que foi noticiado nos jornais.

BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Horácio de – História da Paraíba João Pessoa.Imprensa Universitária.1966
MELLO, José Octávio de Arruda – História da Paraíba: Lutas e Resistência João Pessoa.A União.2002.7ª Edição

Curiosidades da Cidade de João Pessoa

A praça e o preconceito social

A Praça João Pessoa, antiga Comendador Felizardo, durante décadas, correspondeu ao Jardim Público da capital construído por etapas entre 1879 e 1881. O Jardim era cercado por gradis de ferro. Somente a alta sociedade podia cruzar um dos quatro portões trancados a chave por um zelador.

No início do século XX já eram freqüentes as retretas no local e a platéia era dividida por classes sociais. A alta sociedade ficava em círculos ao redor do coreto, os funcionários públicos (representando a classe média) vinham em seguida e, por último, os estudantes. O povo ficava do lado de fora das grades de ferro.

Em 1921 a praça foi palco de uma tragédia que resultou na morte de dois jovens, alunos da Escola Normal e do Lyceu Paraibano. Na primeira, só estudavam meninas. Os alunos dos dois colégios não podiam se encontrar. Para um maior controle, foi estabelecida a “linha da decência”, uma invenção do diretor do Lyceu, o Monsenhor Milanez. Ninguém podia atravessá-la sob pena de sofrer punições.

Ágaba Medeiros e Sady Cabral, estudantes, começaram um relacionamento. O rapaz atravessou a linha imaginária e recebeu um alerta para não repetir o ato. Reincidente, Sady iniciou uma discussão com o policial responsável pela “manutenção da ordem” na Escola Normal, que acabou disparando um tiro fatal no estudante. Deprimida, Ágaba se suicidou cerca de dez dias depois. O incidente provocou a queda do diretor do Lyceu e quase resultou na deposição do prefeito da capital, Solon de Lucena.

Na administração de João Pessoa (1928 -1930) as grades foram retiradas e a praça passou a ser freqüentada por um grande público.

Padre Manoel de Moraes – um duplo desertor

O jesuíta paulista era grande conhecedor da língua dos indígenas, revelando-se posteriormente autor de um Dicionário da Língua Tupi. Durante a invasão da capitania da Paraíba pelos holandeses em 1634, ele treinava as milícias indígenas da resistência, a quem ensinou as técnicas da guerra de guerrilhas. Aproveitou a rendição da Paraíba para aderir à causa dos holandeses. Foi enviado para o Recife e habituou-se rapidamente ao estilo de vida holandês, renunciando sua fé católica e tornando-se um pregador luterano. Depois, foi morar em Amsterdam onde “casou com a jovem Anna Smits, uma das mais belas jovens da cidade de Leiden, que fôra enfeitiçada pelo seu charme de mulato brasileiro”.

Apesar de famoso pelas pregações contra o catolicismo arrependeu-se, solicitou e conseguiu a absolvição papal. Abandonou tudo na Holanda e voltou à sua terra a fim de explorar o corte do pau-brasil em Pernambuco com autorização dos invasores. Preso pelos dirigentes da Insurreição Pernambucana, intercedeu a João Fernandes Veira para ser perdoado e abraçou novamente a causa, tendo participado ativamente de várias batalhas até a derrota final dos holandeses.

Posteriormente foi preso pela Inquisição e enviado a Lisboa, onde respondeu o processo cujo teor foi publicado na Revista do Instituto Histórico Brasileiro, v. LXX, Rio de Janeiro 1908. (extraído do Diário de Pernambuco, edição de 18-08-2003)

A primeira rádio difusora

A primeira estação de rádio da cidade surgiu entre 1930 e 1931, com transmissor de 10 watts montado artesanalmente por José Monteiro e Jaime Seixas, ambos rádio-técnicos e grandes sonhadores. A Rádio Clube da Paraíba, instalada à Rua Gouveia Nóbrega, perto da Bica, funcionou como uma sociedade onde seus membros contribuíam financeiramente para sua manutenção. Com um ano de fundação já contava com mais de 200 sócios, os quais podiam levar os discos para serem tocados na emissora. Em dezembro de 1932 tornou-se pioneira na radiodifusão nacional ao apresentar aulas de inglês pelo rádio, graças aos irmãos Oliver e Geraldo von Sohsten, educados na Inglaterra. A experiência foi bem recebida pela população.

Em janeiro de 1937, o governo Argemiro de Figueiredo recebeu, sem ônus para o estado, todo o patrimônio da Rádio Clube e iniciou investimentos para dinamiza-la. Chamou-se, então, Estação Radio-Diffusôra da Parahyba, depois Rádio Tabajara da Paraíba e, finalmente, Rádio Tabajara. (Matéria extraída do trabalho apresentado por Moacir Barbosa de Sousa (UFPB) no XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação em Belo Horizonte, set/2003.

Santos Coelho – um exemplo de dignidade e espírito público

João dos Santos Coelho Filho foi advogado e procurador fiscal. Um fato sempre lembrado em sua vida foi quando o Governador Flávio Ribeiro Coutinho, em 1957, escolheu-o para ocupar uma vaga de Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado e Santos Coelho agradeceu o convite, invocando que estava prestes a se aposentar e argumentou (em carta de 15-04-57) que, se fosse nomeado desembargador, sua aposentadoria iria dar prejuízo ao Estado porque seus proventos seriam bem superiores ao seu cargo de Procurador Fiscal. Seu ponto de vista exposto ao Governador era que passara toda sua vida funcional lutando pela defesa do Erário, razão por que se excusava desse “golpe baixo contra o Tesouro”.

Essa atitude ética causou espanto em toda a cidade. Após sua aposentadoria, em 1966, Santos Coelho trabalhou gratuitamente durante 10 anos como consultor da procuradoria fiscal do estado até ser forçado a assinar um contrato de prestação de serviços. (extraído de texto do historiador Luiz Hugo Guimarães)

A penitência do capitão-mor

Na entrada da Igreja de São Francisco, na soleira da porta, há uma lápide do túmulo de um antigo Capitão-Mor onde, até os anos 1970, ainda se podia ler com certa clareza: “Aqui jaz Pedro Monteiro de Macedo, que, por ter governado mal esta Capitania, quer que todos o pisem e a todos pede hum Padre Nosso e Ave Maria, pelo amor de Deus. (1744)”

O Barão do Abiaí e a arte da política

Silvino Elvídio Carneiro da Cunha nasceu na Parahyba e bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Olinda em 1853. Foi Presidente das províncias do Maranhão, do Rio Grande do Norte, da Paraíba e de Sergipe. Titulado como Comendador da Imperial Ordem da Rosa e Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial, o Dr. Silvino Elvídio era, em suma, um monarquista por excelência! por isso mesmo agraciado pela Princesa Isabel, em 1888, com o título de Barão do Abiaí.

Ocorre que, em junho de 1889, o Conde d’Eu, Príncipe Consorte, ao passar pela Paraíba, num périplo para fortalecer o monarquismo nas províncias do norte, foi recepcionado pelo Barão do Abiaí, então Presidente da Província, que sentenciou “Ainda que todo o Brasil se transforme em República a Paraíba permanecerá fiel à monarquia…”, conforme cita o historiador Humberto Mello (Anais do Ciclo de Debates do IHGP/abril/2000). Alguns meses depois, instalada a República, entre os 5 membros da primeira Junta Governativa da Paraíba estava o nosso Barão do Abiaí.

A bica dos milagres e o franciscano ciumento

No início do século XIX o abastecimento d’água da cidade provinha, ainda, de cacimbas, bicas e fontes. Entre essas, a bica dos Milagres, ainda hoje existente (emparedada) na Rua Augusto Simões, antigo Beco dos Milagres. Em 1801 o frei José de Jesus Maria Lopes, franciscano, cometeu um crime que abalou a sociedade local. O frade, terrivelmente ciumento, tinha um caso com a mestiça Tereza que aceitou seu convite para um banho, à meia-noite, na fonte dos Milagres. Lá, com a ajuda de um escravo do convento e um serviçal indígena, enfiou um pedaço de madeira na genitália da pobre Tereza, traspassando-a. Os comparsas do frade terminaram seus dias na cadeia. O frade foi condenado à prisão perpétua no Convento da Bahia. (extraído do livro “Cidade de João Pessoa – A memória do tempo” de Wellington Aguiar, 1992)

Teatro Santa Roza – a tragédia de Jau Balabrega

No dia 12 de junho de 1900, uma tragédia abalou a cidade: a morte do mágico sueco Jau Balabrega e do seu assistente, Lui Bartelle. Na ocasião, os artistas ensaiavam nuances luminosas para a famosa “Dança das Serpentinas”, a ser apresentada na noite daquele fatídico dia. O projetor movido a querosene, em precário estado, explodiu no colo de Balabrega, matando-o instantaneamente junto com seu assistente.

O estrondo foi estarrecedor… as ondas de choque estraçalharam a região toráxica de Balabrega e a cabeça de Bartelle. O palco do teatro, que até então abrigara tantos sonhos, canções e dramatizações, teve as paredes e cortinas banhadas de sangue. Uma cena macabra. O pânico instalou-se no recinto devido à forma brutal como tudo aconteceu. Os fragmentos do corpo de Balabrega (o mais atingido) parecendo uma massa disforme, impregnaram o palco e até algumas filas da plateia. Sabe-se que vísceras chegaram a atingir pessoas que assistiam ao ensaio geral. O fato foi notícia nacional.

Texto extraído da matéria de 01/11/2009 do jornal “A União”, disponível em
http://www.auniao.pb.gov.br/v2/index.php?option=com_content&task=view&id=29983&Itemid=74

Na Ilha de Tiriri a primeira fábrica de cimento do Brasil

O cimento de Tiriri foi descoberto por um feliz acaso. Em 1890 o português Antônio Varandas de Carvalho andava pela ilha acompanhado de um inglês. Ao pararem para repousar, notaram que a lama acumulada nos varapaus em que se apoiavam para vadear os mangues secava com certa rapidez, obtendo consistência de argamassa.

Ali, em 1892, funcionou a primeira fábrica produtora de cimento da América Latina, 4 anos após a tentativa frustrada de implantação de uma fábrica em Sorocaba/SP, conforme registra a Associação Brasileira de Cimento Portland. A administração da fábrica, algum tempo depois, enfrentou problemas com o governo da província, culminando com o seu fechamento e gerando uma contenda levada aos tribunais. Pesquisas posteriores revelaram em Tiriri um imenso veio de pedra calcária de boa qualidade.

A ilha, situada no Rio Sanhauá, a 8 Km do centro de João Pessoa, atualmente pertence ao município de Santa Rita e mantém uma paisagem semelhante ao que viram os colonizadores no século XVI. Seus poucos habitantes utilizam canoas de madeira na pesca artesanal e não têm energia elétrica.

Amaro Joaquim – entre a justiça e a diplomacia

Em 1806 governava a Paraíba o Capitão-Mor Amaro Joaquim, que também era Comendador da Ordem de Cristo. Naquela época arruaceiros costumavam perturbar a ordem pública, à noite, com os rostos cobertos por lenços.

O mestiço Nogueira, filho de uma mulata com um dos homens importantes da Província, era conhecido por raptar donzelas e matar, friamente, quem reagisse a seus atos. Certo dia o mulato foi preso. O governador pretendia fazê-lo executar, mas percebendo as dificuldades criadas pela família, que intercedia, mandou que o açoitassem. Nogueira protestou afirmando que era “meio-fidalgo” e tal punição não poderia ser aplicada.

O Governador então ordenou que só lhe fosse surrado um lado do corpo, para que o lado fidalgo não sofresse, devendo Nogueira indicar qual era o seu costado aristocrático. Assim castigado, depois de haver permanecido muito tempo na prisão, foi desterrado, por toda a vida, para Angola. (O fato é narrado pelo historiador Henry Koster no livro Viagem ao Nordeste do Brasil)

A cidade e a primeira sessão de cinema

O primeiro aparelho de cinema, o cinematógrafo, foi apresentado à cidade por Nicola Maria Parente, em agosto de 1897, para abrilhantar a tradicional Festa das Neves. Com a máquina trazida de Paris ele trouxe alguns filmes (mudos) de pequena duração, entre eles: “Um macaco pulando um arco”, “Chegada de um trem à estação de Lion”, e “Crianças jogando bolas de neve em Biarritz”.

Entretanto, a primeira sala de cinema somente foi montada algum tempo depois por Manoel Garcia de Castro e chamava-se “Cine PATHɔ, montado na Rua Duque de Caxias.

Em 1911 os italianos Rattacazzo e Cozza instalaram no Ponto de Cem Réis o Cine Rio Branco. Depois dos italianos, o dinamarquês Einer Svendsen também se tornou um exibidor de filmes. O cinema falado só chegou aqui em 1932, por iniciativa de Alberto Leal que instalou no Teatro Santa Roza o primeiro Vitafone Movietone. O filme inaugural foi “O Tenente Sedutor”, com Maurice Chevalier.

Nota: O cinematógrafo caracterizava-se por ser um aparelho híbrido, podendo filmar, revelar e projetar a película sobre uma superfície branca e lisa. Foi patenteado pelos irmãos Lumiére, em Paris, em fevereiro de 1895, os quais montaram uma empresa para produção de documentários e habilitaram equipes de operadores espalhados pelo mundo todo para mostrar aquela maravilha. O Nicola Parente acima citado era um desses operadores intinerantes. Em 1899 ele montou o Cine-Teatro Rink, a primeira sala de cinema da cidade de Campinas/SP.

Fonte: paraibanos.com

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Historia de João Pessoa

No início do século XVI os franceses ocupam a região nordestina e conquistam a confiança dos índios potiguares. Essa aproximação dificulta a colonização portuguesa.

Em 1585 o português João Tavares constrói, na foz do rio Paraíba, o Forte de São Felipe, para defender a área dos ataques dos franceses. Nasce, então, ali, a cidade de Filipéia.

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A paz com os indígenas, porém, só se consolida em 1599, após a destruição de aldeias inteiras e de uma epidemia de varíola que exterminou dois terços da população nativa.

Em 1634, a região foi invadida pelos holandeses, quando a cidade recebeu novo nome: Friederstadt. Assim permaneceu durante 20 anos.

Em 1654, os invasores foram expulsos por André Vidal de Negreiros e Fernandes Vieira tomou posse do cargo de governador da cidade, que passou a chamar-se Parahyba. Em 1684 tornou-se a capital da província, perdendo essa posição quando a Parahyba foi incorporada a Pernambuco, em 1753.

Os paraibanos participaram ativamente da Revolução Pernambucana de 1817 e da Confederação do Equador, em 1824. Em 1930 o governador João Pessoa de Albuquerque é indicado como candidato a vice-presidente da República na chapa de Getúlio Vargas, pela Aliança Liberal. Seu assassinato, em julho daquele ano foi um dos pretextos para a Revolução de 1930.

Em meio à comoção que atingiu os paraibanos com o assassinato de seu governador, no Recife, a cidade ganhou seu nome definitivo, JOÃO PESSOA, através de Lei Estadual.

Relato de Frei Vicente do Salvador sobre a conquista da Paraíba:

“… Havia no continente um fortim, ou cerca com artilharia, que a da esquadra dominou em pouco tempo.

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Durou o combate um dia só. Fugiram os franceses em três lanchas, e Valdés, para não renovar o erro de Frutuoso Barbosa, fez construir na boca do rio um arraial, cujo comando entregou ao Capitão de infantaria Francisco de Castejon, guarnecendo-o com 110 arcabuzeiros espanhóis e cinquenta portugueses. Restava nomear o Governador da povoação que ia ser fundada.

Como os portugueses eram na maioria vianenses, indicaram Frutuoso Barbosa, natural de Viana, a mais disto com direito ao lugar, pelas cartas de concessão que não tinham caducado. Valdés denominou-o de S.Filipe e Santiago, pois no dia destes santos zarpou para a Espanha. Barbosa chamou-lhe, por lisonja ao rei, Filipéia.

… Em janeiro de 1585, acharam-se Barbosa e Castejon rodeados por três cercas de troncos de palmeiras, que os selvagens, protegidos por eles, iam rolando em direção ao forte. Livravam-se assim das balas e estreitavam o sítio, na esperança de, um belo dia, ganharem de surpresa a posição… Outras novidades vinham dos arraiais inimigos: Acabava de reforçá-los o terrível Braço de Peixe, com os índios que retiravam do S. Francisco.

O Ouvidor Martim Leitão acudiu de Pernambuco com outro grupo expedicionário que se arrojou sobre o terreno da luta, rechaçando, em dois encontros, os índios. Resultou disso a separação de Braço de Peixe, a quem os portugueses lançaram em rosto a cobardia, por ter se deixado vencer.

O sucesso era aparentemente completo, mas cedo se frustou, porém com a retirada do pequeno exército.. Os do forte ainda uma vez se sentiram abandonados. E, antes que os caboclos voltassem, lançaram fogo à povoação, atiraram ao mar a artilharia e se refugiaram em Itamaracá. A Paraíba tornava aos potiguares.

Dois índios do rancoroso chefe Braço de Peixe foram a Olinda solicitar a paz ao Ouvidor, que despachou o escrivão da Câmara, João Tavares, numa caravela, a celebrar pazes e tratar a ação contra o inimigo comum. Sem maior aparato e com poucos soldados, Tavares fez melhor que os anteriores capitães. Chegando à Paraíba em 3 de agosto de 1585, firmou a concórdia com Braço de Peixe no dia 5.”

Referencias;

Acervo publico da prefeitura municipal

Fonte:www.achetudoeregiao.com.br

João Pessoa

O município de João Pessoa encontra-se no nordeste do país, às margens do Oceano Atlântico, no litoral do Estado da Paraíba. Sua capital, do mesmo nome e por sua vez Capital do Estado, é a terceira Cidade mais antiga do Brasil e uma das mais importantes.

Está dividida em duas zonas claramente diferenciadas, a Cidade Baixa, onde destaca-se o Porto do Capim, e a Cidade Alta, ‘Centro Histórico de João Pessoa’, cheia de monumentos uma grande maioria deles declarados ‘Patrimônio Histórico Artístico Nacional’, templos, palácios, teatros, museus, universidades e bibliotecas inundam a cidade.

Além disso, é considerada a Cidade mais verde da América e uma das mais verdes do Mundo, rodeada de zonas naturais, parques, jardins, reservas da Mata Atlântica e um extenso litoral salpicado de belíssimas praias protegidas por coqueiros. É conhecida também pelas suas boas infra-estruturas hoteleiras e restaurantes, que cada ano recebe a milhares de turistas.

HISTORIA JOÃO PESSOA

Antes do seu descobrimento, estas terras estiveram habitadas por tribos indígenas da família do Tapuia, principalmente Índios Caetés, que foram expulsos para o interior pelos Potiguares e os Tabajaras. Se estabeleceram nas margens do Rio São Domingos, também conhecido como Rio Paraíba.

As terras do município de João Pessoa foram colonizadas pelos portugueses no século XVI, atraídos pela sua beleza natural, e posteriormente pelos franceses que se mantiveram instalados na zona durante vários anos.

Nos últimos anos do século XVI os portugueses reconquistaram a zona e construíram o Forte de São Felipe, origem da atual população, para defender-se dos contínuos ataques piratas das tropas inimigas, tão freqüentes naquela época.

João Pessoa foi fundada no dia 5 de agosto de 1585 e é a terceira Cidade mais antiga do Brasil, no começo era conhecida como Filipéia de Nossa Senhora das Neves, em homenagem a sua padroeira.

Posteriormente, no ano 1634 foi ocupada pelos holandeses que a denominaram Frederica, e vinte anos depois, em 1654, com a expulsão dos holandeses começou a ser chamada de Paraíba.

A partir deste momento sua população viveu um período de crescimento, no ano de 1684 se transformou na capital de província, mas não foi até o ano 1930 quando foi batizada com sua atual denominação, João Pessoa, em homenagem a seu Governador morto durante a Revolução.

Na década de 1940 a Cidade viveu um de seus melhores momentos estendendo-se para o litoral, graças à construção de uma de suas principais artérias, a Avenida Epitácio Pessoa, que unia o centro urbano com o litoral, esta que a converteria em uma das cidades turísticas mais importantes da época em todo o país.

Na atualidade João Pessoa é uma das Cidades mais bonitas do Brasil, onde um dos mais buscados pontos turísticos é o seu maravilhoso Centro Histórico, visitado durante todo o ano por milhares de turistas, com um grande número de edifícios e monumentos declarados ‘Patrimônio Histórico Artístico Nacional’, e seu belíssimo litoral salpicado de paradisíacas praias.

PASSEIO TURISTICO JOÃO PESSOA

Centro Histórico

O Centro Histórico de João Pessoa, situa-se na Cidade Alta, uma das zonas em que está dividida a Cidade.

Cidade Alta

A Cidade Alta é o lugar onde se constroem os monumentos mais importantes da Cidade, muitos deles declarados ‘Patrimônio Histórico Artístico Nacional’. Merecem especial destaque a Basílica de Nossa Senhora das Neves, o Convento Igreja de Nossa Senhora do Carmo, o Conjunto de São Francisco, o Palácio da Redenção e o Teatro Santa Rosa

Cidade Baixa

A Cidade Baixa é o lugar onde situa-se o Porto do Capim.

Basílica de Nossa Senhora das Neves

A Basílica de Nossa Senhora das Neves está situada na Praça Dom Ulrico, Centro Histórico da Cidade. Foi construída na segunda metade do século XIX, sobre os restos de um antigo templo do século XVI que foi destruído e reconstruído em várias ocasiões no decorrer de sua história. Destaca-se as duas altas torres campanário de planta quadrada que se construiu em cada um dos seus lados da fachada principal.

Convento Igreja de Nossa Senhora do Carmo

O Convento Igreja de Nossa Senhora do Carmo encontra-se na Praça Adauto, Cidade Alta. É um conjunto arquitetônico em estilo barroco-rococó construído no final do século XVI. No interior da igreja destacamos sua ampla nave decorada com motivos florais e seu altar maior, onde se situa um grande painel com as iniciais de Nossa Senhora do Carmo.

Mosteiro de São Bento

O Mosteiro de São Bento encontra-se na Rua Geral Osório e foi construído no século XVII pelos monges Beneditinos. É um conjunto barroco formado pelo mosteiro e a igreja, considerado um dos mais importantes do Brasil. Foi restaurado no ano 1995 e atualmente no seu interior se realizam concertos de música e missas cantadas.

Igreja da Misericórdia

A Igreja da Misericórdia foi construída na Rua Duque de Caxias no começo do século XVII e restaurada em várias ocasiões no decorrer de sua história. Serviu de matriz até o ano de 1671 e no ano de 1938 foi declarada Patrimônio Histórico Artístico Nacional.

Conjunto de São Francisco

O Conjunto de São Francisco é um dos conjuntos arquitetônicos em estilo barroco mais importantes de todo o país, declarado Patrimônio Histórico Artístico Nacional. Foi construído no século XVII e está formado pela Igreja de São Francisco, o Adro da Igreja de São Francisco, o Cruzeiro de São Francisco, o Convento de Santo Antônio, a Fonte de Santo Antônio e o Relógio do Sol.

Igreja de São Francisco

A Igreja de São Francisco foi construída no século XVII pelos freis franciscanos formando um dos monumentos históricos mais importantes de toda a Cidade, o Conjunto de São Francisco. É um belíssimo templo em estilo barroco rococó que ao longo de sua história foi sede do governo, quartel, seminário e colégio, entre outras. No ano 1938 foi declarada Patrimônio Histórico Artístico Nacional.

Adro da Igreja de São Francisco

O Adro da Igreja de São Francisco foi realizado no século XVI e está rodeado por grandes muralhas antigas revestidas com painéis que representam a Paixão de Cristo.

Cruzeiro da Igreja de São Francisco

O Cruzeiro da Igreja de São Francisco se constrói em um dos extremos do átrio da igreja. É uma cruz monolítica situada sobre um pedestal rodeado por esculturas de vários pelicanos.

Convento de Santo Antônio

O Convento de Santo Antônio, também conhecido como Convento ou Claustro da Igreja de São Francisco, situa-se na Praça São Francisco, no centro cidade. Foi Colégio do Roger e do Museu Escola e Sacro da Paraíba e nos seus arredores destacam a Fonte de Santo Antônio e o Relógio de Sol. Foi declarado Patrimônio Histórico Artístico Nacional no ano 1952.

Fonte de Santo Antônio

A Fonte de Santo Antônio situa-se nos jardins que rodeiam o Convento de Santo Antônio. Foi inaugurada no ano de 1717 e utilizada para abastecer aos freis do convento.

Relógio de Sol

O Relógio do Sol situa-se fora do Convento de Santo Antônio, na Praça de São Francisco.

Palácio da Redenção

O Palácio da Redenção situa-se na Praça Presidente João Pessoa, Centro histórico da Cidade. Foi construído pelos Jesuítas no ano de 1586 no ano de 1980, declarado Patrimônio Histórico Artístico.

Palácio Episcopal

O Palácio Episcopal de João Pessoa situa-se na Praça Dom Adauto do Centro Histórico da Cidade. Foi declarado Patrimônio Histórico Artístico Nacional no ano de 1980.

Paço Municipal – Prefeitura Municipal O Paço Municipal de João Pessoa, sede da Prefeitura Municipal, situa-se na Praça Pedro Américo, Centro Histórico da Cidade.

Teatro Santa Rosa O Teatro Santa Rosa se encontra localizado na Praça Pedro Américo, Cidade Alta. Foi inaugurado no ano 1889 e é um belo edifício de estilo barroco com fachada grego romana, um dos teatros mais antigos do Brasil.

Praça Venâncio Neiva A Praça Venâncio Neiva foi mandada construir pelo Presidente Camilo de Holanda e inaugurada no ano de 1917. É uma das praças mais pitorescas da Cidade e se localiza nos arredores do Palácio da Redenção, na Cidade Alta. Foi declarada no ano de 1980 Patrimônio Histórico Artístico Nacional.

Praça da Independência A Praça da Independência foi inaugurada no ano 1922 com o motivo da comemoração do Centenário da Independência. Como monumentos merecem especial destaque um obelisco de pedra granítica e um quiosque em estilo neoclássico. Foi declarada Patrimônio Histórico Artístico Nacional no ano 1980.

Praça Presidente João Pessoa A Praça Presidente João Pessoa foi mandada construir a princípios do século XIX pelo Presidente Luiz da Motta Feo no centro da Cidade. Seu ambiente abriga a Assembléia Legislativa, o Palácio da Redenção, o Tribunal de Justiça e a antiga Faculdade de Direito, entre outros edifícios históricos.

Casa da Pólvora A Casa da Pólvora encontra-se na Ladeira de São Francisco, no centro da cidade. No ano de 1938 foi declarada Patrimônio Histórico Artístico Nacional e atualmente é a sede do Museu Fotográfico Walfredo Rodríguez, com um importante acervo fotográfico da Cidade.

Museu Cripta de João Pessoa O Museu Cripta de João Pessoa encontra-se instalado nos jardins do Palácio da Redenção, na Cidade Alta. No seu interior se conservam objetos pessoais de João Pessoa e a cripta com seus restos mortais e os de sua esposa.

Faculdade de Direito A Faculdade de Direito encontra-se hospedada em um belo edifício do século XVI construído pelos freis Jesuítas na sua chegada à Cidade, antiga Casa do Colégio dos Jesuítas. Localiza-se na Praça Presidente João Pessoa, Centro Histórico da Cidade.

Espaço Cultural José Lins do Rêgo O Espaço Cultural José Lins do Rêgo localiza-se na Rua Absias Gomes de Almeida, Tambauzinho. É o centro cultural e de convenções mais importantes de toda a cidade e um dos mais importantes de toda a região nordeste do Brasil. Nas suas instalações se destaca o Centro de Convenções e a Praça do Povo, além de salas de cinema, teatros, bibliotecas, planetário e vários museus.

Fonte de Tambiá A Fonte de Tambiá está instalada no interior do Parque Zôo Botânico Arruda Câmara. Foi construída no século XVIII e no ano de 1941 foi declarada Patrimônio Histórico Artístico Nacional.

Parque Zôo Botânico Arruda Câmara O Parque Zôo Botânico Arruda Câmara, conhecido popularmente por ‘Bica’ devido a uma fonte de água mineral que existe em seu interior, é um dos parques mais pitorescos de João Pessoa, declarado Patrimônio Histórico Artístico Nacional no ano de 1980. Situada na Rua Gouveia Nóbrega, centro da cidade e é considerado um verdadeiro Santuário Ecológico, composto por um jardim zoológico, um jardim botânico, lagos, riachos, fontes e diferentes áreas de lazer e descanso.

Parque Solon de Lucena O Parque Sólon de Lucena, conhecido popularmente como Lagoa, é um dos principais cartões postais do município de João Pessoa e situa-se na zona comercial da Cidade, às margens de uma lagoa rodeada de palmeiras imperiais e acácias. Nas suas imediações realizam-se durante todo o ano diferentes atos e eventos populares e conta com bons restaurantes onde se pode apreciar uma deliciosa gastronomia da zona.

Jardim Botânico Benjamin Maranhão O Jardim Botânico Benjamin Maranhão, conhecido também por Mata do Buraquinho, tem uma extensão de 515 hectares e é a maior reserva florestal localizada na área urbana do país. Ao seu redor existem lagos, lagunas, rios e fontes.

Ilha do Picãozinho – Piscinas Naturais A Ilha do Picãozinho se localiza enfrente a Praia de Tambaú, a 2 Km da costa. Está formada por recifes de corais que na maré baixa formam maravilhosas piscinas naturais cheias de peixes de todas as colores. É freqüentada pelos amantes do mergulho e existem empresas que nos aproximam a elas.

Ilha de Areia Vermelha A Ilha de Areia Vermelha é um banco arenoso que emerge do mar. Somente em alguns períodos de veraneio nas marés baixas. É conhecida como Areia Vermelha por causa da cor avermelhada da sua areia, devido ao grande número de algas. É visitada por milhares de turistas nos fins de semana. Está protegida por uma barreira de recifes de corais, onde habitam numerosas espécies marinhas.

Farol do Cabo Branco O Farol de Cabo Branco foi inaugurado no ano de 1972 e tem uma altura de 40 metros sobre o nível do mar. Merecem especial atenção as maravilhosas vistas de todo o litoral que se obtêm desde seus arredores.

Rio Sanhauá O Rio Sanhauá é um afluente do Rio Paraíba que desemboca no município de João Pessoa.

PRAIAS JOÃO PESSOA

Playas Todo o Litoral do município de João Pessoa é conhecido por suas maravilhosas praias de areia fina e águas cristalinas de agradável temperatura, muitas delas protegidas por extensas massas de coqueiros.

Algumas das mais destacadas são, as praias urbanas de Tambaú e Cabo Branco, que contam com todos os serviços necessários, e a praia do Bessa, onde se localiza o Iate Clube da Paraíba e o Aeroclube de João Pessoa. Além disso, merece especial destaque a Ilha do Picãozinho, famosa pelas suas Piscinas Naturais, e a Ilha de Areia Vermelha que emerge do mar em alguns períodos do ano.

João Pessoa
Praia do Bessa

João Pessoa
Praia de Manaíra

João Pessoa
Praia de Tambaú

João Pessoa
Praia de Cabo Branco

João Pessoa
Praia do Seixas

João Pessoa
Praia da Penha

João Pessoa
Praia Jacarapé

João Pessoa
Praia do Camurupim

João Pessoa
Praia do Sol

Fonte:www.a-brasil.com

João Pessoa

História de João Pessoa

Foi fundada em 5 de agosto de 1585 com o nome de Nossa Senhora das Neves, a santa do dia em que foi firmada a aliança com os Tabajara (5 de agosto) (depois da aliança com os Tabajara, demorou ainda 3 meses para ser fundada, de fato, a cidade).

João Pessoa já nasceu com o status de cidade, jamais vivendo a condição de vila, fato esse ocorrido porque foi fundada pela cúpula da Fazenda Real numa Capitania Real da Coroa Portuguesa.

Com o passar do tempo, foi recebendo várias denominações: Filipéia de Nossa Senhora das Neves, em 1588, homenageando o rei Filipe II de Espanha, quando da União Ibérica, período em que o Reino de Portugal foi incorporado à coroa espanhola. Durante a ocupação holandesa, entre 1634 e 1654, designou-se Frederikstadt (Cidade de Frederico), em homenagem ao príncipe de Orange, Frederico Henrique.

Com a reconquista portuguesa, voltou a se chamar Nossa Senhora das Neves, passando a ser chamada Parahyba do Norte em 1817. Por conta de uma visita temporária de D. Pedro II do Brasil à cidade em fins de 1859, recebeu provisoriamente o título de Imperial Cidade.

Sua denominação atual, João Pessoa, é uma homenagem ao político paraibano João Pessoa, assassinado em 1930 na cidade de Recife, quando era presidente do estado e concorria, como candidato a vice-presidente, na chapa de Getúlio Vargas.

O fato trouxe grande comoção popular, sendo praticamente o estopim da Revolução de 30, embora se discuta se realmente houve motivação política no ato, que foi executado por João Duarte Dantas, cujo escritório fora invadido por tropas governamentais, tendo sido suas cartas amorosas à professora Anayde Beiriz trazidas a público.

A Assembléia Legislativa Estadual aprovou a mudança do nome da capital em 4 de setembro de 1930.

Há algum tempo, cidadãos pessoenses discutem a possibilidade de rever a homenagem e substituir o nome de João Pessoa por outro, entre os quais, figuram “Paraíba” e “Cabo Branco”. Entre outros argumentos, alega-se que a mudança de nome, em 1930, foi realizada em um momento de comoção e de instabilidade social, quando vários adversários políticos do grupo de João Pessoa foram presos e mortos.

Acrescenta-se ainda que não há consenso sobre as virtudes de pessoa e de gestor público as quais confeririam o mérito ao ex-presidente da Paraíba (na época, denominação para o cargo de governador) para tal homenagem.

De outra parte, os defensores da manutenção do nome argumentam que João Pessoa foi político exemplar e combateu o coronelismo e as oligarquias.

A cidade de João Pessoa nasceu nas margens do rio Sanhauá, a partir de onde sobe as ladeiras em direção ao que hoje é o Centro. A expansão urbana ocupou a antiga área rural. A partir da segunda metade dos anos 70, com a ascensão da orla marítima, a economia da área perdeu um pouco de sua importância de outrora.

No que diz respeito à arquitetura, os bairros do Centro comportam a maior parte das áreas que são objeto de tombamento pelos órgãos de proteção ao patrimônio, dentre elas, o Centro Histórico, Rua das Trincheiras e as proximidades da Rua Odon Bezerra, no bairro de Tambiá.

A cidade, no decorrer do século XX, perdeu importância e viu a ascensão de Campina Grande, segunda maior cidade do estado.

A economia pessoense, na primeira metade do século, praticamente se estagnou. Até os anos 60, era, praticamente uma capital administrativa, pois Campina Grande, cidade distante 125 quilômetros, aproximou-se do posto de cidade mais importante do Estado, já que, nesse período, Campina Grande despontava como importante pólo comercial e industrial não só do estado, mas também da região Nordeste, passando a arrecadar mais impostos do que a Capital. João Pessoa, naquela época, tinha poucas indústrias e apenas desempenhava funções administrativas e comerciais.

A partir dos anos 60, após grandes investimentos privados e governamentais, tanto do governo estadual quanto do governo federal, João Pessoa ganhou novas indústrias e importância, reafirmando sua posição de principal cidade do Estado, em termos econômicos, sociais, populacionais e turísticos.

Fonte: portalsol.net

João Pessoa

Símbolos Oficiais

Bandeira

João Pessoa

Hino

Hinos de Cidades

Lá do norte , um herói altaneiro
que da Pátria , o amor conquistou
foi um vivo farol que ligeiro
acendeu e depois se apagou

João Pessoa , João Pessoa
bravo filho do sertão
toda Pátria espera um dia
a sua ressurreição

João Pessoa , João Pessoa
o teu vulto varonil
vive ainda , vive ainda
no coração do Brasil

Como um cedro que tomba na mata
sob o raio que em cheio o feriu
assim ele ante a fúria impensada
de um feroz inimigo caiu

Fonte:terra.com.br

João Pessoa

A cidade de João Pessoa, capital do Estado da Paraíba, é detentora de um litoral constituído das mais belas praias do Nordeste.

Verdadeiro monumento vivo, a cidade guardou, ao longo dos seus 400 anos, uma viva impressão dos seus tempos históricos, seja no Parque Barroco – um dos maiores do Brasil, seja na arquitetura de seus antigos casarões e ladeiras que deram o rumo da conquista.

O Carnaval fora de época, a MICAROA, é um evento que a cada ano se solidifica, proporcionando a formação de marco no calendário festivo da cidade.

Dentro do mesmo espírito de divertimento, tem-se a Folia de Rua na semana que antecede o Carnaval. Durante esta semana, vários blocos desfilam nos bairros de João Pessoa, despontando como o maior deles Muriçocas do Miramar, que arrasta uma multidão de mais de 250 mil pessoas na Quarta-Feira de Fogo, antecipando a Quarta-feira de Cinzas, último dia de Carnaval.

Em junho, o São João da Lagoa está se fortalecendo cada vez mais e já pode ser incluído entre os grandes eventos turísticos da cidade.

Um pavilhão junino é montado no Parque Sólon de Lucena – Lagoa – para uma semana de festa bem ao estilo forró pé-de-serra.

A Festa de Nossa Senhora das Neves, que comemora o aniversário da cidade no dia 5 de agosto, faz parte da tradição dos pessoenses. É celebrada durante vários dias na ruas da cidade antiga e na Lagoa.

O Festival Nacional de Arte – FENART, evento anual que acontece no Espaço Cultural José Lins do Rego, traz a arte de todo Brasil e exterior para a cidade.

O clima pessoense é do tipo mediterrâneo ou nordestino seco, com temperaturas médias anuais de 26ºC.

O inverno inicia-se em março e termina em agosto.

Atrações Turísticas

Alvorecer incomparável

João Pessoa

Estar em João Pessoa é desfrutar privilégios da natureza e da história. A cidade onde o sol nasce primeiro nas Américas é a segunda mais arborizada do mundo e a terceira mais antiga do Brasil. Em que outro lugar do continente você verá um alvorecer como o daqui?

Fora Paris, em que outra parte urbana do planeta existirá tanta cobertura vegetal em metros quadrados por habitantes? E depois de Salvador e do Rio de Janeiro, que outra capital brasileira foi fundada já como cidade antes de 1585.

Areia Vermelha veja mais fotos

João Pessoa

Essa ilha representa um fenômeno natural que conquista os moradores e visitantes da cidade em certos períodos do ano, já que essa maravilhosa dádiva da natureza só aparece em certos períodos do mês.

Nessas épocas, a Areia Vermelha atrai mais gente e mais barcos para seu banco de areia avermelhado pelas algas, apoiado numa formação coralina. Ela tem 2 km de extensão e o mar chega manso ali, protegido por uma barreira de recifes.

O esquema é o mesmo do Picãozinho: barcos transportam as pessoas para o lugar, a 2 km da praia. A ilha aparece vinte dias por mês, de acordo com a maré. No pico da temporada do verão, a Areia Vermelha recebe mais de 2000 barcos por fim de semana.

Basílica de Nª Sª das Neves

João Pessoa

A primeira igreja, neste local, foi construída ainda nos idos de 1586. Ao todo, foram três demolições sucessivas de templos, sendo a atual igreja idêntica à quarta reconstrução, realizada pelo Vigário Francisco Melo Cavalcanti. Tem muito valor para os fiéis da igreja paroquial, construída entre 1671-73 e demolida em 1686, passando à igreja episcopal.

Foi benta na última década do século XIX. Suas torres e telhados podem ser vistos, numa bela composição, através da torre do sino da Igreja de São Francisco, que fica bem próxima. Praça Dom Ulrico, s/n, Centro. João Pessoa – P

Casa da Pólvora

João Pessoa

João Pessoa possuiu pelo menos três Casas da Pólvora, segundo indicam nossos mais destacados historiadores: uma na rua Nova, atual General Osório nº 21, outra no Passeio Geral, rua Rodrigues Chaves, e outra que é justamente a Casa da Pólvora da ladeira de São Francisco, a primeira rua da cidade.

As demais foram completamente destruídas pela ação do tempo, restando-nos esta Casa da Pólvora e dos Armamentos, construída por ordem de carta régia de 10 de agosto de 1704, pelo então Capitão-Mor Fernando de Barros Vasconcelos.

Iniciada no alvorecer da era setecentista, foi concluída em 1710 na administração do Capitão-Mor João da Maia da Gama. De suas dependências pode-se observar a bela paisagem do rio e da várzea paraibana. É tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) desde 24 de maio de 1938. Localização: Ladeira de São Francisco, s/n, Centro. João Pessoa – PB.

Centro Cultural São Francisco

João Pessoa

Conjunto arquitetônico barroco do século XVII, formado pela Igreja de São Francisco e o Convento de Santo Antônio. Um dos mais ricos e conservados monumentos da arte barroca brasileira.

Cidade Alta

João Pessoa

Uma cidade que nasceu marcada pelo traçado da cruz, em cada extremidade de um braço o esplendor de uma ordem religiosa. Franciscanos, Beneditinos, Carmelitas e Jesuítas marcavam o eixo onde a Cidade Alta tomou forma. Retilínea, homogênea, bem diferente da descontração que marcava a margem do rio.

As casas erguiam-se em fachadas imponentes. Os frutos de conquista geravam os primeiros barões do açúcar, encastelados em sobrados que pareciam desafiar o tempo, um tempo que apagou esse requinte e deixou suas marcas.

Cidade Baixa

João Pessoa

Porto do Capim, porto da saudade, porta para o mundo. Ao redor, foram-se assentadas as casas, a cidade galgando as encostas procurando o espaço, espremendo-se entre as tortuosas ladeiras que a própria topografia do lugar sugeria.

A cidade descobria-se em novas cores. O verde fundia-se ao marrom dos telhados. As torres irrompiam do casario para apontar o sol. Hoje, somente o rio, em seu eterno caminhar, vela o passado.

Cidade Jardim

João Pessoa

João Pessoa, capital paraibana, de clima quente e úmido, com uma altitude de 40 metros acima do nível do mar, registrando temperatura média de 26,6ºC, de ruas e parques com árvores frutíferas, é uma Cidade Jardim que começa às margens do Rio Sanhauá e termina nas areias brancas de sua bela orla marítima.

O litoral pessoense tem 24,5 quilômetros de extensão e as mais lindas praias do país, todas urbanas, repousando à sombra de imponentes coqueiros, formando o cenário de um verde indescritível, ainda mais porque não estão violadas pela ânsia imobiliária.

Convento de São Francisco

João Pessoa

Erguida por frades franciscanos, ela já abrigou a Sede do Governo, um quartel, nosocômio, foi hospedaria de imigrantes, seminário diocesano, colégio etc. Sua construção é inteiramente fiel ao barroco rococó, constituindo-se no mais importante monumento histórico-artístico e religioso.

Possui uma torre, é bastante recuada e, acima, numa espécie de globo, um galo indica a direção dos ventos. É local que merece ser visitado pelo grande número de obras de arte que encerra.

A igreja em si mesma possui grande riqueza artística, em cada um de seus elementos constitutivos (altares, sepulturas, nave, teto). É tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) desde 05 de maio de 1938. Localização: Praça São Francisco, s/n, Centro. João Pessoa – PB.

Espaço José Lins do Rego

João Pessoa

Maior local de shows, feiras, convenções e eventos culturais do norte e nordeste do país.

Faculdade de Direito

João Pessoa

O prédio ainda guarda suas características originais, apesar de ter sofrido obras de restauração e conservação.

A edificação foi erguida em 1586 pelos jesuítas chegados a Paraíba com a finalidade de catequizar os gentios. Sua destinação explícita foi a de servir como Casa do Colégio dos Jesuítas que ali lecionavam humanidades, além, naturalmente, dos rudimentos cristãos.

Ao seu lado, isto é, onde hoje existem os jardins do Palácio da Redenção, havia a célebre Igreja de Nossa Senhora da Conceição, monumento barroco infelizmente destruído por inteiro. Posteriormente, o prédio do Colégio dos Jesuítas abrigou, entre outras instituições, o antigo Lyceu Parahybano. Integra o conjunto de prédios que cercam a Praça João Pessoa.

É tombada pelo IPHAEP (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba) desde 26 de agosto de 1980. Localização: Praça Presidente João Pessoa, s/n, Centro. João Pessoa – PB.

Fortaleza de Santa Catarina

João Pessoa

“Parece ter sido construída com restos homéricos dos muros de Tróia”, exclamou sobre ela o historiador J. P. de Castro Pinto.

É a única praça forte ainda de pé desde os primórdios da colonização. Fundada em 1589, após a celebração da paz entre os colonizadores e o chefe índio Piragibi, a Fortaleza inicialmente era de taipa e foi erguida pelo alemão Cristóvão Linz. Seu objetivo era obviamente defender a povoação dos ataques dos invasores. Sempre manteve a tradição de principal ponto de resistência do paraibano à invasão estrangeira.

Durante o Império, a Fortaleza participou de todos os movimentos armados, enviando efetivos ou servindo de prisão, patíbulo e até local de execução de escravos. A República a encontrou já em ruínas e somente sofreu restauração entre 1974 e 1978. É tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) desde 24 de maio de 1938. Localização: Cabedelo – PB.

Hotel Globo

João Pessoa

Nem sempre o Hotel Globo funcionou naquele local, pois antes ficava na Rua João Suassuna, num prédio construído em 1912.

O atual, no quadrilátero da Praça São Pedro Gonçalves, data de 1928, construído pelo hoteleiro Henriques Siqueira, mais conhecido como “Seu” Marinheiro. Hospedou, entre centenas de figuras ilustres, o futuro presidente João Suassuna, quando este chegou à capital a fim de assumir o governo.

Do seu pátio, pode-se observar o pôr-do-sol, como um dos mais belos da cidade. É tombado pelo IPHAEP (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba) desde 26 de agosto de 1980. Localização: Varadouro. João Pessoa – PB.

Igreja de São Bento

João Pessoa

Igreja e Mosteiro de São Bento, construção dos frades beneditinos, o único templo católico que harmoniza as missas com cânticos gregorianos.

Igreja Nossa Senhora do Carmo

João Pessoa

Em barroco romano, a igreja possui uma única torre, com as características do estilo quinhentista, datada do século XVI, aproximadamente 1592. Muitos detalhes históricos sobre este conjunto se perderam, já que, com a invasão holandesa, houve perseguição aos Carmelitas, que enterraram seus documentos.

A nave é ampla e majestosa com motivos florais, esculpidos em calcário. Vê-se ainda o escudo da Ordem do Monte Carmelo e um grande painel no Altar-Mor com as iniciais de N. Srª do Carmo. O exterior apresenta linhas austeras, desenhos e arabescos barrocos.

Os Carmelitas vieram a Paraíba a pedido de D. Henriques, cerca de 1580, e construíram também a igreja anexa de Santa Tereza de Jesus. Localização: Praça Dom Adauto, s/n, Centro – João Pessoa – PB.

Itacoatiaras de Ingá

João Pessoa

Para o norte-americano Cyrus Gordon e para a francesa Gabriela Martin, as itacoatiaras da fazenda Pedra Lavrada, em Ingá, Paraíba, constituem as inscrições pré-históricas mais importantes do mundo, entre as não devidamente estudadas.

Ainda não decifradas, estas inscrições representam monumento arqueológico de grande valor. Sua origem é totalmente desconhecida, aventurando-se a possibilidade de terem sido talhadas por indígenas, por fenícios ou por outros povos. Ficam a 70 km de João Pessoa e a 40 km de Campina Grande, numa grande pedra de 24 m de largura por 3 m de altura, em meio a blocos de gneiss, estrangulando um rio.

Objeto de estudo para cientistas do país e do exterior, é divulgada em trabalhos por vários países. É tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) desde 29 de maio de 1944. Localização: Ingá – PB.

Jardim Botânico

João Pessoa

O Jardim Botânico de João Pessoa vem apenas comprovar o título de cidade mais verde do Brasil, ostentado pela capital paraibana. A área abrange a Mata do Buraquinho, que protege o manancial de mesmo nome com mais de 515 hectares da mais legítima Mata Atlântica. É considerada a maior área verde em ambiente urbano do país.

A Mata do Buraquinho conta com uma fisionomia exuberante e se destaca não só pela extensão e importância ecológica, mas principalmente por possuir espécies típicas da Mata Atlântica e elementos da flora amazônica.

Tudo o que existe no local será preservado: as trilhas, rios e poços artesianos. Até o final de julho de 2001 será inaugurado o Museu Pau Brasil, o Museu da Água, a Escola de Educação Ambiental, Escola de Jardinagem e Orquidário.

Palácio da Redação

João Pessoa

Construído em 1586 pelos jesuítas, primeiros missionários a chegarem a Paraíba, com Martim Leitão. Servia inicialmente como residência desses Inacianos, assim também chamados por pertencerem à Companhia de Jesus, fundada em 1540 por Inácio de Loyola. A casa dos jesuítas fazia parte do conjunto formado pelo convento, capela e colégio.

O convento veio a ser depois residência oficial dos Capitães-Mores, a partir de 1771, com o Capitão-Mor Jerônimo José de Mello e Castro. Hoje, depois de mudar muito e de abrigar diversos setores administrativos, é a sede do Governo, apesar da existência do Palácio dos Despachos.

É tombado pelo IPHAEP (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba) desde 26 de agosto de 1980. Localização: Praça Presidente João Pessoa, s/n, Centro. João Pessoa – PB.

Parque Arruda Câmara

João Pessoa

Mais conhecido como “Bica”, compreende uma área de 43 hectares que foi desapropriada pelo então prefeito Walfredo Guedes Perreira, em 1920-24, e batizada com o nome do botânico da cidade de Pombal. Recanto dos mais pitorescos da nossa cidade, constitui-se num verdadeiro Santuário Ecológico encravado no centro da capital paraibana.

É tombado pelo IPHAEP (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba) desde 26 de agosto de 1980. Localização: Rua Gouveia Nóbrega, s/n, Roger – João Pessoa / PB.

Parque Solon de Lucena

João Pessoa

É um dos recantos mais bonitos da capital, se não a mais bela expressão paisagística. Antigo sítio pertencente ao domínio dos jesuítas, o local contava, em tempos recuados, com um verdadeiro bosque, mostrando a pujança da Mata Atlântica. As árvores circundavam a lagoa natural ali existente, lagoa esta depois incluída na urbanização geral do parque.

Os jardins de hoje têm o traçado original do paisagista Burle Marx, podendo-se ver ainda o bambuzal e exemplares de pau-d arco e de outras árvores da reserva da Mata Atlântica, além das belas palmeiras imperiais que acompanham o desenho do lago central.

Mantendo suas características originais, a lagoa do Parque Solon de Lucena é um dos belos cartões de visita da cidade e um de seus pontos mais pitorescos para passeio, diversão e lazer.

É tombado pelo IPHAEP (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba) desde 26 de agosto de 1980. Localização: Centro. João Pessoa – PB.

Picãozinho

João Pessoa

Um banco de corais com piscinas naturais, onde peixes multicoloridos vêm comer na mão dos visitantes. Além dos passeios de barco, várias empresas fazem traslados, passeios de buggys e vans, city-tours pelas praias do litoral e centro histórico da capital.

Porto de Cabedelo

João Pessoa

Pela orla marítima atinge-se Cabedelo, onde está o marco zero da Rodovia Transamazônica, início da BR 230, que, saindo do centro de João Pessoa, encontram-se os acessos às praias do Bessa, do Poço, de Cambonhinha, com a Ilha de Areia Vermelha, um banco de areia que aflora nas marés baixas, um “point” da juventude, políticos, executivos e turistas.

Intermares, uma praia de excelentes ondas para a prática do surf, e a Praia do Mattos, que fica em frente ao farol de mesmo nome.

Praça Venâncio Neiva

João Pessoa

Foi construída pelo Presidente Camilo de Holanda em 1917, bem ao lado do atual Palácio da Redenção, e sendo arquitetada por Paschoal Fiorillo. Destinava-se à prática da patinação e contava também com jardins, fontes e coretos.

O presidente João Pessoa demoliu depois o ringue de patinação, mandando erguer o pavilhão central, para o chá das cinco, no estilo britânico. A partir daí, passou a chamar-se Pavilhão do Chá, embora a praça, uma das mais pitorescas da capital, tenha o nome oficial de Venâncio Neiva, outro governante paraibano.

Ganhou também um belo coreto. Constitui-se ainda em ponto de reunião de intelectuais e jovens namorados. Seus canteiros de plantas datam também de 1917, mas, de lá para cá, a praça sofreu algumas modificações importantes. É tombado pelo IPHAEP (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba) desde 26 de agosto de 1980. Localização: Centro. João Pessoa – PB.

Praia do Jacaré

João Pessoa

Na margem direita do Rio Paraíba, saindo do centro da cidade, está a praia fluvial do Jacaré, onde se vislumbra um belo pôr-do-sol, tendo os 17 minutos do Bolero, de Maurice Ravel, como música de fundo, coincidindo o tempo com o visual do lindo poente.

Vale dos Dinossauros

João Pessoa

Em 1920, o então geólogo Luciano Jaques de Moraes identificou as pegadas existentes no interior da Paraíba e as registrou em sua obra Serras e Montanhas do Nordeste, 3º volume (1924). O Vale dos Dinossauros compreende uma área de aproximadamente 700 km².

Constitui-se de pegadas fossilizadas que variam de 5 cm, como as de um dinossauro não maior que um galináceo, até 40 cm de comprimento, a exemplo das pegadas de um iguanodonte de quatro toneladas, cinco metros de envergadura e três metros de altura.

A maior parte das trilhas pertence a dinossauros carnívoros. Localização: Sousa – PB.

Fonte:www.brasilviagem.com

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