Lagoa Santa

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Pertencente ao Circuito das Grutas, Lagoa Santa fica no interior de Minas Gerais, numa região de planaltos com relevos pouco acentuados e altitude média de 800 m.

A pequena cidade mineira ganhou notoriedade por abrigar grandes tesouros arqueológicos: os vestígios dos primeiros homens americanos, que lá viveram há 25 mil anos.

Entre personalidades que estiveram em Lagoa Santa buscando sinais de nossos antepassados, está o cientista dinamarquês Peter Lund – que morou na cidade por mais de 40 anos e marcou época com suas descobertas.

Os estudos de Lund resultaram num rico catálogo composto por aproximadamente 120 espécies de fósseis e 94 de fauna somente das grutas. Sua coleção, com mais de 14 mil peças ósseas, foi enviada para a Dinamarca. E o bairro Lundicéia, onde o estudioso viveu, acabou virando ponto turístico.

As belezas naturais de Lagoa Santa também chamam atenção. Maior atração da cidade, a Gruta da Lapinha atinge uma profundidade de 40 m e possui extensão de 511 m.

Só quem tem a chance de visitá-la pode entender o que levou Lund a exclamar, ao conhecê-la: “Nunca meus olhos viram coisa tão bela e magnífica nos domínios da natureza e da arte”. Outro lugar que merece ser visitado é o Morro do Cruzeiro, ponto mais alto da cidade, de onde se avistam a lagoa, as serras e uma parte de Belo Horizonte.

Quando visitar Lagoa Santa, não deixe de conhecer as singelas igrejas locais. Aproveite para fazer agradáveis caminhadas observando os relevos da localidade. E, claro, faça uma pausa nos restaurantes e hospedarias da região para saborear a típica comida mineira, preparada com muito capricho.

Lagoa Santa
Lagoa Santa

Atrativos

Morro do Cruzeiro

Um grande atrativo de Lagoa Santa é o Morro do Cruzeiro. É o ponto mais alto da cidade, de onde se avistam a lagoa, as serras e uma parte de Belo Horizonte.

É, definitivamente, um lugar que merece ser visitado pela belíssima vista que proporciona.

Gruta da Lapinha

A Gruta está em um maciço formado há cerca de 600 milhões de anos pelos depósitos marinhos na bacia do Rio das Velhas (que cobria toda a região). A formação da Gruta se deu através da infiltração de água pelas fendas e poros do maciço calcário.

No seu interior percebem-se nítidos sinais do percurso de um caudaloso rio subterrâneo. Hoje, nos seus 511 m de extensão e 40 m de profundidade, podem-se observar formas surpreendentes, originadas das formações de espeleotema – destacando-se couve-flor, cascata, cortina e pirâmides. E estes são apenas alguns exemplos das maravilhas que encontradas ali. A Gruta da Lapinha fica aberta diariamente, das 9h às 17h20, e conta com atendimento de guias especializados.

Lagoa Santa

A perenidade da lagoa é atestada pelos relatos dos naturalistas viajantes desde o século XVII. Sua profundidade não ultrapassa três metros, sendo que, a aproximadamente 40 m de sua base, encontra-se um aqüífero que contribui para a sua existência. É também, em grande parte, alimentada por águas pluviais. Seu formato é triangular e, no período das cheias, seu vertedouro lança suas águas no Rio das Velhas através do Córrego do Bebedouro.

Lagoa Central

É a principal atração dentro da área urbana de Lagoa Santa. Proporciona deslumbrante visual do pôr-do-sol e excelentes passeios ciclísticos. Com uma orla de 6.300 m de calçamento, faz com que muita gente caminhe e pratique esporte às suas margens.

Parque de Material Aeronáutico

Com suas modernas oficinas, é aberto aos visitantes que apreciam o turismo técnico. Muito bem organizado, o parque tem um invejável serviço de Relações Públicas. Mas, por ser uma instituição de cunho militar, é preciso fazer um pedido formal antecipado para a realização de visitas de caravanas.

Fonte: www.trilhadobrasil.com.br

Lagoa Santa

Cidade

Lagoa Santa pertence à região metropolitana da capital mineira, Belo Horizonte. Além de suas belezas naturais, a cidade é mundialmente reconhecida devido à variedade de descobrimentos fósseis que constituem o rico acervo arqueológico da região.

É uma boa pedida para quem busca um lugar bonito, tranquilo e promissor para viver. Hoje possui aproximadamente 50 mil habitantes, boa parte formada por militares que trabalham no Parque de Material Aeronáutico, instalado na cidade desde 1935.

Protegida por lei, a harmoniosa paisagem de Lagoa Santa é considerada “Área de Proteção Ambiental”, a APA – Carste de Lagoa Santa. Desta forma, a preservação do meio ambiente é priorizada, mantendo a perenidade de um cenário altamente propício para o turismo.

São muitos os atrativos que Lagoa Santa tem a oferecer. Por isso, o portal LAGOA SANTA – MG produziu um vídeo para apresentar a você algumas faces da cidade.

Os melhores passeios são aqueles que possibilitam o conhecimento de particularidades históricas e culturais de determinada região. Só assim podemos compreender o comportamento, manifestações artísticas, as festividades e os reflexos do passado no dia-a-dia das pessoas em diferentes lugares do mundo.

Gruta da Lapinha

A gruta da Lapinha é o Patrimônio Histórico-Cultural mais representativo de Lagoa Santa. Foi o Dr. Peter Lund, no ano de 1835, quem descobriu este imponente bloco de pedra calcária –511m de extensão e 40m de profundidade – formado há cerca de 600 milhões de anos.

Pertencente ao Parque Estadual do Sumidouro e protegida pela APA Carste de Lagoa Santa, a Gruta da Lapinha recebe em média 20 mil visitantes a cada ano. Sua estrutura repleta de salões, cobertos por estalagmites e estalactites, proporciona um verdadeiro mergulho na história.

Lagoa Santa
Cabeçalho Gruta da Lapinha

São agendadas visitas a grupos de até 25 pessoas, acompanhadas por guias devidamente preparados para interagir e conscientizar os turistas da complexidade e riqueza deste monumento natural.

A facilidade de acesso também é um ponto positivo: A gruta da Lapinha fica a aproximadamente 20 minutos do centro de Lagoa Santa. Para quem vem da capital, há a linha especial Belo Horizonte – Lapinha, que faz o percurso diariamente.

Desde maio de 2010, a Gruta da Lapinha está fechada para qualquer tipo de visitas, devido a reformas infraestruturais. De acordo com informações publicadas pelo jornal Estado de Minas, além das obras para o futuro receptivo, está sendo instalado um avançado sistema de iluminação, que representará grande avanço para a qualidade e comodidade dos passeios turísticos.

Lagoa Central

Sem dúvidas, a Lagoa Central é o principal cartão postal da cidade.

Recém descoberta, a mística sobre o poder curativo de suas águas acabou por dar o nome ao município: legiões de fiéis já se deslocaram para a este lugar à procura da famosa Lagoa Santa.

Lagoa Santa
Lagoa Central

Atualmente, o fácil acesso e sua beleza carregada de história fazem da Lagoa Central uma parada obrigatória para registros fotográficos! Sem contar que, passeando em sua orla, nos deparamos com as inusitadas – porém dóceis – companhias de capivaras e também diversas espécies de aves aquáticas.

Muitos aproveitam o plano de fundo da lagoa para manter a forma, seja correndo em seu entorno, jogando um futebolzinho de areia ou se exercitando na Academia Popular.

Há também a intensa movimentação dos adeptos de outro hobby: a pescaria. É comum ver pessoas sob seus guarda-sóis, batendo um papo, relaxando, mas, de olho no anzol.

Enfim, a Lagoa Central é uma boa pedida para diversos tipos de passeios. Da corridinha matinal até o contemplar de um belo pôr do sol. O canto dos pássaros e o som tranquilizante das águas realmente dão um toque especial, tornando este lugar realmente imperdível.

Museu Arqueológico

Lagoa Santa

O Museu Arqueológico de Lagoa Santa, também conhecido como Museu da Lapinha, é uma das melhores opções para quem deseja realizar um passeio turístico recheado de história.

Caminhando pelas salas do museu, o visitante é convidado a mergulhar em uma verdadeira viagem no tempo: entre artefatos do período colonial, exemplares de animais em extinção e até mesmo fósseis humanos de mais de 10 mil anos, como o conhecido Homem de Lagoa Santa.

Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa

Lagoa Santa

O Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa (PAMA LS) é um estabelecimento industrial que presta serviços de fabricação, inspeção, manutenção e reparação de uma enorme frota de aeronaves da Força Aérea Brasileira. Teve sua pedra fundamental lançada em 1935 – na presença do presidente Getúlio Vargas – e a primeira série de aeronaves construída em meados de 1944.

Além de auxiliar no controle do espaço aéreo em Lagoa Santa e Confins, o PAMA LS ministra cursos sobre manutenção de aeronaves e equipamentos, a partir dos mais modernos métodos de revisão, controle e reparos.

As suas inúmeras oficinas repletas de equipamentos de última geração tornam-se uma interessante opção para os fãs de tecnologia e aviação. O PAMA LS é aberto à visitação turística, que deve ser previamente agendada com seu departamento de Relações Públicas.

Todos os anos a Força Aérea Brasileira promove festividades abertas ao público no Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa, principalmente nas datas comemorativas de 22 de abril (dia da Força Aérea) e 23 de outubro (dia do Aviador).

Fonte: www.lagoasantamg.com.br

Lagoa Santa

Lagoa Santa fica localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a 36km da capital. A origem do nome da cidade deve-se às crenças locais de que as águas da lagoa possuem minerais com propriedades de cura. Muitos visitantes ainda procuram Lagoa Santa para aumentar a própria saúde e sanar doenças.

Um dos principais atrativos turísticos da cidade é a Gruta da Lapinha, uma obra de arte da natureza que possui um rico acervo paleontológico.

A gruta foi descoberta pelo pesquisador dinamarquês Peter Lund, responsável também pelo desenvolvimento do município, que escolheu para viver.

Em homenagem a Lund tornaram-se locais de visitação o cemitério em que está enterrado e o bairro Lundicéia, onde morou o pesquisador.

Lagoa Santa consolidou-se como um dos grandes centros urbanos do estado, sede do Aeroporto Internacional de Confins e do Parque do Material Aeronáutico.

Fonte: www.visiteminasgerais.com.br

Lagoa Santa

Uma das mais famosas e estruturadas grutas de Minas Gerais – a da Lapinha – fica em Lagoa Santa, cidade repleta de cavernas tomadas por pinturas rupestres.

Outro cartão-postal do município é a Lagoa Central, com seis quilômetros de perímetro e cercada de bares e restaurantes, além de capivaras e muitas aves.

“Museu Arqueológico de Lagoa Santa reúne funerárias indígenas e ossadas “

A 13 quilômetros da cidade, a gruta da Lapinha chama a atenção pelas dimensões: são 511 metros de extensão e 40 de profundidade, onde estão abrigados salões e galerias ornamentados com estalactites e estalagmites. Iluminada artificialmente, conta com escadas e passarelas para facilitar a circulação.

Lagoa Santa

Perto da gruta funciona o Museu Arqueológico de Lagoa Santa. O acervo numeroso é formado funerárias indígenas, esqueletos, crânios e arcadas. O objeto mais importante é a ossada “Luzia”, considerada a mais antiga das Américas. Encontrada no complexo de cavernas da Lapinha, Luzia teria vivido ali há aproximadamente onze mil anos.

Fonte: www.feriasbrasil.com.br

Lagoa Santa

Lagoa Santa
Lagoa Santa

Localizada no Sudoeste Goiano, o município de Lagoa Santa surgiu entre os anos de 1880 e 1890, segundo moradores locais. Sua história encontra-se vinculada aos desbravadores sertanistas que penetraram na região em busca de terras férteis.

Vergílio Ferraz, fazendeiro de Minas Gerais na época e hoje considerado um dos pioneiros, resolveu sair para caçar com dois nativos da região, e viajando através das águas chegou nas margens do Córrego Fundo – hoje denominada Fazenda Córrego Fundo e Fazenda Sossego.

Chegando em um determinado local, os companheiros de Vergílio encontraram uma lagoa de águas quentes, límpidas e com grande variedade de peixes.

Resolveram banhar-se na lagoa, sentiram sinais de melhoras em seus corpos e descobriram o poder medicinal das águas. Daí a origem do nome do município, Lagoa Santa.

Decorridos alguns dias, Vergílio mandou buscar sua esposa, Luisinha, e seus cinco filhos, que passaram a residir na região, no local chamado Imóvel Jaborandi – hoje Fazenda Caçula.

Os descendentes de Vergílio e da família Moraes construíram uma simples pensão no campo para abrigar os visitantes de todo o país, que se acomodavam de 20 a 30 dias em busca das propriedades curativas da lagoa, surgindo aí o primeiro comércio do povoado.

Fonte: ecoviagem.uol.com.br

Lagoa Santa

História

O primeiro morador da região foi Felipe Rodrigues de Macedo que, após se desentender com seu sócio na exploração de ouro nos arraiais próximos, surgiu pelo leito do rio das velhas, acampando às margens da Lagoa Grande, em 1733. Portador de feridas generalizadas, cicatrizadas com banhos diários nas águas da lagoa, ali fixou residência, erguendo o primeiro engenho para beneficiamento de cana de açúcar.

A notícia da cura se espalhou pelos arredores e o povo, sempre a cata de remédios para seusmales, acorreu para Lagoa Grande, dando o início ao povoamento.

A maioria permaneceu na exploração agrícola, surgindo, depois, a pecuária. Outros iniciaram a comercialização da própria água da lagoa e, na diversificação dos ramos de exploração, foram surgindo novos moradores. Expandiu-se o plantio da cana-de-açúcar e do café, intensificou-se a exploração da agropecuária e o desenvolvimento do arraial.

Lagoa Grande, primeiro nome do lugar, teve seu topônimo mudado para Lagoa Santa, por terem sido consideradas santas as suas águas.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Lagoa Santa, por alvará de 01-08-1823, e Lei estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Santa Luzia do Rio das Velhas.

Em divisão administrativa referente ao ano 1911, o distrito de Lagoa Santa figura no município de Santa Luzia do Rio das Velhas.

Pela Lei estadual nº 860, de 09-09-1924, o município da Santa Luzia do Rio das Velhas passou a denominar-se simplesmente Santa Luzia.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Lagoa Santa figura no município de Santa Luzia.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Elevado à categoria de município com a denominação de Lagoa Santa, pela Lei estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembrado dos municípios de Santa Luzia e Pedro Leopoldo. Sede no antigo distrito de Lagoa Santa. Constituído do distrito sede. Não temos data de instalação.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído do distrito sede.

Pela lei nº 1039, de 12-12-1953, são criados o distrito Confins e Lapinha e anexados ao município de Lagoa Santa.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Lagoa Santa, Confins e Lapinha.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VI-1995.

Pela Lei estadual nº 12030, de 21-12-1995, desmembra do município de Lagoa Santa o distrito de Confins elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 2 distritos: Lagoa Santa e Lapinha.

Pela Lei nº 1334, de 11-11-1996, é criado o distrito de Lagoinha de fora e anexado ao município de Lagoa Santa

Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído de 3 distritos: Lagoa Santa, Lagoinha de Fora e Lapinha.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alteração toponímica distrital

Termas de Itajá para Lagoa Santa, alterado pela lei estadual nº 13134, de 21-07-1998, alterada em seus limites pela lei estadual nº 13242, de 28-12-1998.

Fonte: biblioteca.ibge.gov.br

Lagoa Santa

A maior atração turística da cidade é a Gruta da Lapinha, que atinge uma profundidade de 40 m e possui extensão de 511 m.

Só quem a visita compartilha da exclamação do cientista: “”Nunca meus olhos viram coisa tão bela e magnífica nos domínios da natureza e da arte””, disse Lund quando encontrou a gruta em 1835.

Outro lugar que vale a pena ser visitado em Lagoa Santa é o Morro do Cruzeiro, o ponto mais alto da cidade, de onde se avista alagoa, as serras e uma parte de Belo Horizonte.

Na cidade, o turista sentirá a religiosidade do povo e vai se admirar com as singelas igrejas, caminhar e observar os relevos da localidade e se deliciar com a comida mineira.

Atrações

Gruta da Lapinha

Localizada no Parque Estadual do Semidouro, é uma das principais atrações de Lagoa Santa. A Gruta, de grande valor arqueológico e paleontológo, tem 40 metros de profundidade e 511 de extensão. Apresenta 15 salões, entre eles estão o Salão de Entrada, a Sala da Catarata, a Sala da Couve-flor, o Salão da Catedral, a Sala das Pirâmides, o Canto do Abajur, a Sala dos Carneiros e a Galeria do Presépio. Conta também com uma infra-estrutura adequada para o turismo.

Lagoa Santa

Também conhecida como Lagoa Central, tem de 3 metros de profundidade que nomeia a cidade. O nome se deve ao valor curativo de suas águas.

Endereço: Lagoa Santa

Morro do Cruzeiro

Ponto mais alto da cidade, dele é possível ter uma vista da cidade, da lagoa, dos municípios vizinhos, como a Serra da Piedade,Santa Luzia e Belo Horizonte.

Endereço: Morro do Cruzeiro

Capela de Santana

Construção setecentista, que passou por uma grande reforma na década de 1950.

Museu Arqueológico de Lagoa Santa

Acervo que exibe arcadas, crânios e esqueletos dos “homens” que viveram há mais de 10 mil anos, sendo o mais famoso a ossada de “Luzia”, que não está em Lagoa Santa, porém é possível ver uma reconstituição facial feita a partir do crânio.

Endereço: Acesso pelo km 44 da MG-010 sentido Serra do Cipó, 13 Km

Fonte: www.milevo.com.br

Lagoa Santa

História

Lagoa Santa se tornou conhecida pela descoberta dos primeiros restos do homem americano, da raça de Lagoa Santa, que viveu na região há 25 mil anos. Entre as personalidades, está o cientista dinamarquês, Peter Lund, que morou na cidade mais de 40 anos e marcou época com suas descobertas.

Suas pesquisas resultaram num rico catálogo compondo aproximadamente 120 espécies de fósseis e 94 de fauna somente das grutas. Sua coleção com mais de 14 mil peças ósseas foi enviada para a Dinamarca. O bairro Lundicéia, onde o estudioso morou e morreu, tornou-se um dos pontos turísticos.

O grande exemplar da empreitada científica de Dr. Lund, a gruta da Lapinha, tornou-se a maior atração turística de Lagoa Santa.

A gruta da Lapinha atinge uma profundidade de 40 metros e possui extensão de 511 metros.

Só quem a visita compartilha da exclamação do cientista: Nunca meus olhos viram coisa tão bela e magnífica nos domínios da natureza e da arte, disse Lund quando encontrou a gruta em 1835.

Sua formação possui 900 milhões de anos e sua composição é de barro e resíduos endurecidos do fundo do mar, que foram acumulados em camadas sobrepostas e trabalhadas pela erosão de correntes marinhas e aéreas. Seus salões, ornamentados com cristal e calcita, receberam nomes sugeridos pelas formas naturais.

Por isso, foram denominados Salão da Couve Flor, da Catedral, da Catarata, do Abajur, das Cortinas, dos Carneiros, Galeria das Noivas e do Presépio. Há, ainda, em frente à gruta, um museu com coleção de objetos raros e milenares encontrados na área e que compõem o conjunto das atrações turísticas do lugar.

Outro lugar que vale a pena ser visitado em Lagoa Santa é o Morro do Cruzeiro, o ponto mais alto da cidade, de onde se avista a lagoa, as serras e uma parte de Belo Horizonte.

Na cidade, o turista sentirá a religiosidade do povo e vai se admirar com as singelas igrejas, caminhar e observar os relevos da localidade e se deliciar com a comida mineira.

Situada na bacia média do Rio das Velhas. A região é formada por planaltos com relevos pouco acentuados, altitude média de 800 m, clima tropical e temperatura média anual de 22°C. A cidade se localiza na zona turística mineira central, pertencente ao Circuito das Grutas.

Significado do Nome

O nome da cidade sugere religiosidade e sua origem está marcada pela história de milagres.

Segundo os moradores mais antigos, as águas da lagoa eram limpas e compostas de minerais com grande propriedade de cura para males da pele. Elas atravessaram fronteiras dentro de barris e foram parar em Portugal. Hoje, a lagoa faz parte de um cenário que atrai pela sua rara beleza.

Aniversário da Cidade: 17 de Dezembro

Clima: Tropical

Temperatura Média: 21º C

COMO CHEGAR

Localização: Metropolitana de Belo Horizonte

Rodoviário – distante 41 km de Belo Horizonte, por estrada pavimentada.

Limites:

Jaboticatubas
Pedro Leopoldo

Confins:

Vespasiano
Santa Luzia

Acesso Rodoviário: MG-010

Distâncias da Capital: 36 km da Capital

TURISMO

Principais Pontos Turísticos

Capela de Nossa Senhora do Rosário

Capela de Santana

Localização: Fazenda Fidalgo

Como Chegar: Partindo da praça Dr. Lund, tomar rua Pinto Alves, virar rua São Sebastião e Av.Vieira seguindo até rua Santana.

Capela Nossa Senhora da Conceição

Capela São José

Localização: Rua São José

Como Chegar: Partindo da praça Brigadeiro Délio Martins de Matos, tomar rua São José.

Centro de Arqueologia Anneti Laming Emperaire

Localização: Rua Acadêmico Nilo Figueiredo n° 62 – Centro

Como Chegar: Partindo da praça Dr. Lund, tomar a rua Acadêmico Nilo Figueiredo

Gruta da Lapinha

Localização: Às margens da MG-010, km 7

Distância ao Centro: 3 Km

Como Chegar: Partindo da praça Dr. Lund, virar rua Pinto Alves, tomar avenida São Sebastião, seguir o trevo e tomar avenida Vieira.

Gruta de Confins

Localização: Rua Francisco José – Centro

Como Chegar: O atrativo encontra-se localizado na área central do distrito

Gruta do Galinheiro

Localização: Rua São José – Centro

Como Chegar: O atrativo encontra-se localizado na área central do distrito.

Fonte: www.ferias.tur.br

Lagoa Santa

Lagoa Santa
Lagoa Santa

História

A cidade de Lagoa Santa foi fundada em 1773 por Felipe Rodrigues, tropeiro viajante que se estabeleceu no local.

Chamou-se primeiramente Lagoa Grande e Lagoa das Congonhas do Sabarabuçu. Seu nome atual teve origem no valor curativo da água da lagoa.

Foi Felipe Rodrigues quem primeiro sentiu o efeito benéfico destas águas. Ao lavar os eczemas de sua perna, sentiu-se aliviado de suas dores e obteve a cicatrização de suas feridas. A notícia da cura milagrosa logo se espalhou pelos arredores e o pequeno arraial da Lagoa Grande passou a receber peregrinos em busca da cura para seus males.

A repercussão foi tamanha que chegou ao arraial o médico italiano Antônio Cialli para verificar os efeitos clínicos da água.

As águas de Lagoa Santa chegaram a ser exportadas para Portugal mas, depois de algum tempo, esta exportação foi proibida pelo poder régio, a fim de que não fosse prejudicado o comércio das águas de Caldas, cidade do sul de Minas.

Em 1749 foi construída a primeira capela em louvor à Nossa Senhora dos Remédios e, em 1819, construiu-se a primeira Igreja Matriz, tendo como padroeira Nossa Senhora da Saúde. Somente em 1823 foi criada a Freguesia de Lagoa Santa, ficando como capelas filiais a de Santana do Fidalgo e a de Nossa Senhora da Conceição.

O Arraial de Lagoa Santa emancipou-se em 1938. A partir desta data tem início o crescimento econômico do município com a abertura de novos horizontes.

A cidade de Lagoa Santa integra, atualmente, a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e, por estar inserida no frágil contexto cársico, bem como pelo privilegiado conjunto paisagístico que a circunda (lagoas, grutas, flora, fauna, etc.), é também considerada como “Área Especial de Preservação Ambiental” desde 1990, integrando a “APA KARST” de Lagoa Santa.

A Região de Lagoa Santa

Situada na bacia média do Rio das Velhas, a região é formada por planaltos com relevos pouco acentuados, altitude média de 800 m, clima tropical e temperatura média anual de 22 graus.

É uma região calcárea pertencente ao grupo geológico da série Bambuí. Possui uma idade aproximada de 600 milhões de anos e está inserida no período pré-Cambriano Superior, embora hajam controvérsias a este respeito.

Região calcárea é a que se caracteriza pela presença de rochas sedimentares e por cursos d’água subterrâneos. O relevo cársico depende, para seu desenvolvimento, de condições básicas como a existência de calcáreos solúveis compactos e freturados. Diferenças topográficas bem acentuadas, nas quais encontram-se acima do nível do mar, permitem a livre circulação da água infiltrada na rocha solúvel. As condições climáticas favoráveis e a cobertura vegetal também contribuem, significativamente, para este processo de carstificação.

A formação calcárea é de grande importância para a ciência da espeologia cársica devido à presença dos seus elementos característicos: as cavernas, as dolinas e os sumidouros.

Grutas

As grutas foram o principal habitat (moradia) dos primitivos habitantes da região. O homem pré-histórico de Lagoa Santa habitou a área externa das grutas fornecedoras de abrigo. No solo destes abrigos são encontrados os vestígios materiais desta população pré-histórica.

O uso ou ocupação de uma gruta poderia servir a várias finalidades como: cemintérios, oficina e moradia sanzonal. Nas paredes da mesma são encontradas representações rupestres as quais se constituem nos desenhos ali realizados pelo homem pré-histórico.

Lagoas

A região calcárea possui inúmeras lagoas de caráter temporário denominadas “dolinas”.

As dolinas são depressões em forma de funil e ocorrem devido à dissolução do mineral em consequência da infiltração da água pelas fendas. Esta dissolveu o calcáreo, originando depressões rasas ou profundas. Podem também ocorrer devido ao desmoronamento do teto de uma gruta e seu posterior e progressivo acomodamento e redistribuição no terreno.

A Lagoa Santa – Morfologia

A lagoa se encontra sobre um pseudo-calcáreo – o filito. Foi formada há aproximadamente 8.000 anos atrás devido ao abatimento do solo, resultante de uma formação calcárea subjacente que se dissolveu dando origem à lagoa. Este abatimento do solo teria sido provocado pelo esvaziamento de canais de águas subterrâneas existentes nas formações calcáreas, no período em que grandes modificações geológicas ocorreram na superfície.

A perenidade da lagoa é atestada pelos relatos dos naturalistas viajantes desde o século XVII.

A profundidade da lagoa não ultrapassa três metros sendo que, a aproximadamente 40 metros de sua base, encontra-se um aquífero que contribui para sua existência. É também, em grande parte, alimentada por águas pluviais.

Seu formato é triangular e, no período das cheias, seu vertedouro lança suas águas no Rio das Velhas através do Córrego do Bebedouro.

Quanto à poluição em geral, a lagoa encontra-se ainda em relativo estado de equilíbrio, segundo avaliações recentes realizadas. Mas, até quando ela sobrevicerá à ação destruidora do homem não se sabe.

Flora

O Cerrado é a vegetação típica da região sobrepondo-se às demais formas como as matas e as capoeiras.

APA KARST de Lagoa Santa

Recentemente, a região de Lagoa Santa foi considerada como “Área de Proteção Ambiental”. A APA KARST de Lagoa Santa (assim denominada) foi criada pelo decreto nº 98.881, de 25/01/90 e inclui os municípios de Lagoa Santa, Pedro Leoplodo, Matosinhos e Funilândia.

Com este decreto, torna-se concretamente possível preservar o meio ambiente da região. Assim sendo, os projetos industriais e agrícolas que se queiram desenvolver na região, doravante serão analisados previamente pelos órgãos ambientais municipais e estaduais e somente será permitida a implantação dos projetos que forem, por sua natureza, adequados a cada zona ambiental.

Fauna

A fauna mais antiga da região viveu a até aproximadamente 15.000 anos atrás. Estes animais da fauna extinta teriam encontrado no local, por um longo período, um habitat propício à sua sobrevivência devido ao clima temperado e à vegetação abundante.

Entretanto, significativas mudanças climáticas ocorreram no final do período Pleistocênio, como: a elevação da temperatura, a diminuição das águas e a resultante escassez de alimentos. Este conjunto de fatores foi responsável pelo desaparecimento destes animais na região. Enquanto alguns se refugiaram nas grutas e lá pereceram, outros migraram à procura de locais mais adequados à sua sobrevivência.

Entre os animais da fauna extinta podemos citar: o mastodonte, o toxodon, o tatu, a preguiça gigante e o tigre-dente-de-sabre.

A Fauna Atual

Compõem a fauna atual, algumas espécies animais que viveram na região há 5.000 anos atrás. Várias outras espécies se extinguiram ou encontram-se em processo de extinção devido às transformações ocorridas em seu habitat. As principais transformações foram o desaparecimento das matas e a escassez de abrigos e alimentos.

As espécies praticamente em extinção na região são: a paca, o veado, o tamanduá, a preguiça, a capivara, a jaguatirica e o coati, entre outras.

As espécies sobreviventes, ainda encontradas com relativa frequência, são: o gambá, o porco-do-mato, o ouriço, a seriema, o coelho selvagem, o miquinho, o tatu e a raposa.

Quanto aos pássaros, da enorme variedade outrora existente, restam poucas espécies: o João-de-barro, o sabiá, o pica-pau, a rolinha, o nhambu, o pássaro preto, as maritacas e o bem-te-vi. Estes somente são encontrados onde ainda existe cerrados e pequenas matas.

Características Físicas

A cidade está a 760 metros de altitude, possui 273 km de extensão, dista 37 km de Belo Horizonte e tem uma população média de 45.000 habitantes.

O sistema hidrográfico do município é composto por lagoas calcáreas, exceto a Lagoa Santa. Possui pequenos e médios cursos d’água sendo circundada ao sudoeste pelo Ribeirão da Mata e, pelo Rio das Velhas.

Economia

A economia do município baseia-se, em grande parte, na produção de citros – mexerica e laranja, principalmente – sendo também grande produtora de abacaxi.

A pecuária de leite de corte é significativa.

Na década de 50, grandes indústrias cimenteiras instalaram-se na região visando o aproveitamento do calcáreo ali existente. A implantação dessas indústrias trouxe modificações na economia e nos costumes regionais. As indústrias que atualmente exploram jazidas no município são a Ical e a Soeicom.

Paralelamente, desenvolveu-se uma indústria extrativa mineral com o objetivo de fornecer material básico para a construção, como a areia – explorada em todo o Ribeirão da Mata – bem como a argila para o cimento e a cerâmica e o cascalho, entre outros.

Aspectos Científicos

A região arqueológica de Lagoa Santa tornou-se conhecida devido aos inúmeros achados fósseis encontrados pelo cientista dinamarquês Peter W. Lund no século passado, inaugurando as grandes pesquisas na região.

A ocupação humana ocorreu a partir de 12.000 anos atrás no final do período Pleistocênio. Levanta-se a hipótese de que a ocupação das grutas do vale do Rio das Velhas foi uma consequência natural do percurso humano no caminho dos rios.

Arqueologia da Região

O acervo arqueológico da região de Lagoa Santa é muito rico devido às inúmeras grutas que serviram de abrigo, oficinas e cemintérios e que se constituem em sítios arqueológicos de grande valor.

Os sítios arqueológicos são encontrados nas grutas, nas encostas das colinas ou em casas subterrâneas.

Neles podemos encontrar:

Instrumentos de pedra (pontas de flecha, machadinhas, batedores, etc.)

Peças cerâmicas (panelas, urnas funerárias, fusos e cachimbos)

Desenhos rupestres (pinturas e gravações feitas na pedra)

Sepultamentos.

A Indústria Lítica

O homem pré-histórico de Lagoa Santa possuía uma técnica bem elaborada para confeccionar seus instrumentos.

Inicialmente, desenvolveu a indústria da pedra lascada. Os instrumentos produzidos através da técnica de lascamento foram feitos a partir de blocos e seixos de quartzo, matéria prima abundante na região. Foram encontrados também, instrumentos confeccionados a partir de lascas de silex sendo que, nesse caso, a matéria prima era importada. Eram peças de gume cortante destinadas a raspar, cortar e perfurar.

Os instrumentos de pedra polida apareceram posteriormente e foram feitos a partir de alisamento de pedra sobre pedra. Os machados polidos, por exemplo, tinham gume cortante e destinavam-se a cortar material duro e mais resistente, como a madeira. A matéria prima básica para o fabrico dos instrumentos polidos foram a hematita, o diabásio e o basalto, material este, também importado de outras regiões.

A Indústria Cerâmica

A fabricação da cerâmica ocorreu por volta de 2.000 anos atrás, possivelmente devido ao surgimento da agricultura na região, levando o grupo a fixar-se no local onde a mesma era praticada.

Fabricavam panelas, pratos, potes, urnas funerárias e outras. Utilizavam o barro juntamente com uma mistura de pedra moída, necessária para dar liga à massa e possibilitar uma melhor confecção das peças. Estas, em geral, eram modeladas e, posteriormente, queimadas.

Além das peças de provável uso doméstico, fabricavam cachimbos e também peças com uma forma piramidal ou bipiramidal conhecidas como fusos. A função dos mesmos é desconhecida. Provavelmente, teriam sido usados como pesos, adornos ou para fiar algodão.

Antropologia

Os primeiros restos humanos do Homem Americano foram descobertos no Brasil por Peter Lund em 1840. Foram aproximadamente 30 esqueletos humanos, cujo estado de conservação permitiu o estudo dos mesmos. E esta descoberta teve grande repercussão na Europa.

EStes achados humanos foram encontrados junto a exemplares da fauna fóssil da região, o que levou Lund a levantar a hipótese de uma provável contemporaneidade dessa antiga população, ou seja, a hipótese de que dois grupos habitaram a região na mesma época. Atualmente, esta discutida teoria já está comprovada.

A Raça de Lagoa Santa

Essa população pré-histórica veio a caracterizar a conhecida raça de Lagoa Santa , classificada por Lund desde o século passado. Esta população teria vivido em franca idade da pedra pois não há indícios de que soubessem confeccionar implementos de ferro ou bronze.

Os achados mais recentes vieram a definir os caracteres desse grupo. Suas características físicas eram homogêneas, o que significa que este grupo de Lagoa Santa teve um isolamento genético, ou seja, não estabeleceu ligações com grupos diferentes.

Sua estatura era mediana: variando de 1,43 a 1,53 m, sendo que os homens eram mais altos que as mulheres.

O grupo era composto por caçadores coletores e vivia em acampamentos sanzonais. A coleta de vegetais era a sua especialidade, visto que os mesmos eram mais abundantes do que a caça na região.

De acordo com as pesquisas, esta população habitou as grutas desta região por um período de aproximadamente 7.000 anos. Posteriormente, a região foi ocupada por uma população que se abrigou nos acampamentos ao ar livre e que produziu a cerâmica, tendo sido prováveis agricultores.

Lagoa Santa e o Cenário Mineiro

Lagoa Santa vem se destacando no cenário mineiro como uma das cidades mais tranquilas e de clima mais aprazível dentro da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Procurada por quem quer qualidade de vida com a facilidade de se estar bem próximo da Capital, a cidade conta hoje com aproximadamente 45 mil habitantes; uma população mista formada pelos militares que trabalham no Parque de Material Aeronáutico e seus familiares; pelos sitiantes que têm casa de campo e comparecem à cidade nos finais de semana, férias e feriados; além da população local, propriamente dito.

Tradicionalmente a cidade comemora o dia da Padroeira, Nossa Senhora da Saúde, com festas que vão do dia 01 de agosto até o dia 15; sendo considerada hoje como a maior festa religiosa do estado de Minas Gerais.

Lagoa Santa está cercada de muitas belezas naturais, dentre elas:

LAGOA CENTRAL: formada há aproximadamente 8.000 anos atrás devido ao abatimento do solo, resultante de uma formação calcátea subjacente que se dissolveu dando origem à lagoa.
A perenidade da lagoa é atestada pelos relatos dos naturalistas viajantes desde o século XVII. É o cartão de visita da cidade.

GRUTA DA LAPINHA: está localizada na região arqueológica de Lagoa Santa, dentro do perímetro da capital de Minas Gerais.
Surgiu a partir de rochas calcárias formadas pelos restos marinhos do fundo do mar raso da bacia do Rio das Velhas. Restos que foram acumulados em camadas superpostas e trabalhados pela erosão provocada pelas correntes marinhas e aéreas.
A gruta foi descoberta pelo estudioso dinamarquês Peter Lund, em 1830, sendo hoje conhecida mundialmente pela sua beleza natural, chegando a ser transformada em Parque Ecológico em 1994.
Como ponto turístico, pode-se citar também o Museu Arqueológico da Lapinha, que se localiza próximo à entrada da gruta.

SERRA DO CIPÓ: o Parque Nacional da Serra do Cipó foi criado em 1978, em uma área de 33.000 ha. Seu objetivo: aproximar e integrar as pessoas no rico ecossistema e nas belezas naturais da região.
Com uma flora das mais ricas de um país tropical, é possível encontrar-se em seus vastos campos maravilhosas paisagens, com matas, escarpas, “canyons” e grutas; espécies raras como as bromélias, sempre-vivas, orquídeas e gameleiras; e animais ameaçados de extinção, como o lobo-guará e a lontra.

MORRO DO CRUZEIRO: com sua secular igreja dedicada a Nossa Senhora da Conceição e um cruzeiro dos mais antigos, é um ponto obrigatório para os visitantes. Está situada em um dos pontos mais altos do município.

PARQUE DE MATERIAL AERONÁUTICO: com suas moderníssimas oficinas, é aberto à visitação turística. Tem um serviço de relações públicas que controla com certa antecedência a recepção de caravanas, pois como se trata de uma Organização Militar, tais cuidados precisam ser tomados.

TÚMULO DO DR. LUND: pai da Paleontologia Brasileira, passou a maior parte de sua vida pesquisando e divulgando a região no campo da arqueologia e paleontologia. Seus restos mortais jazem sob um monumento de mármore preto, à sombra de um pequizeiro que, em vida, lhe servia de abrigo para suas pesquisas e estudos.

Agradecimentos

Agradecemos a Rosângela Albano Silva, formada em filosofia pela UFMG e especializada em Arqueologia Pré-Histórica, por ter cedido grande parte do material constante nesta página.

Além de Coordenadora Científica do Centro de Arqueologia Annette L. Emperaire de Lagoa Santa desde 1983, Rosângela é presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente (CODEMA-LS) e Assessora de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Lagoa Santa.

Fonte: www.pamals.aer.mil.br

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