Niterói

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Niterói é a terceira cidade que mais recebe turistas do Estado do Rio de Janeiro, atrás da capital e de Búzios.

A cidade atrai basicamente pelos seus centros culturais e históricos e pelas sua praias oceânicas. Paralelamente, a rede de hotelaria da cidade é bem restrita.

Isso se dá pelo fato de que a maioria dos turistas vem á Niterói como uma extensão ao passeio pela cidade do Rio, ou seja, passam apenas um ou dos dias na cidade, mas se hospedam na capital.

Entre suas atrações mais visitadas estão a Praia de Icaraí, principal bairro de Niterói, com as Pedra de Itapuca e do Pedro do Índio; o Caminho Niemeyer, conjunto arquitetônico que contém como centros culturais o MAC Niterói, a Praça JK, o Teatro Popular de Niterói, a Estação Hidroviária de Charitas, a Fundação Oscar Niemeyer e outros 4 projetos em andamento; Complexo dos Fortes

Fonte: www.soumaisniteroi.com.br

Niterói

Separada da capital fluminense por apenas 13 quilômetros, a cidade de Niterói, que em tupi-guarani quer dizer água escondida, já não se conforma mais em ficar tão apagada em relação ao Rio de Janeiro. Com atrações de porte, como o Museu de Arte Contemporânea (MAC), o Complexo dos Fortes, o Mercado do Peixe e o Pólo de Moda, o município intensifica sua campanha para se aumentar sua relevância no plano nacional. E para isso, a Prefeitura lançará este mês a 2ª edição do Guia Prático da Revista Niterói Turismo. Uma cartilha colorida com 80 páginas e tiragem de 30 mil exemplares impressos pela Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro.

Com cerca de 487 mil habitantes, segundo o censo do IBGE divulgado em 2010, a cidade tem fama extraoficial de concentrar um elevado número de belas mulheres. E o palco para desfilar suas beldades no verão, são as praias, como a de Icaraí, a de São Francisco, Jurujuba, Charitas, Imbuhy, a do Forte e as praias gêmeas Adão e Eva, localizadas na entrada da baía de Guanabara. Além das praias oceânicas como Itaipu, Camboinhas, Piratininga e a praia do Sossego, de difícil acesso, considerada patrimônio natural do município.

Sob outros climas mais amenos, a cidade não perde a graça. O guia possui informações práticas e úteis dos atrativos, serviços e infraestrutura de apoio também ao turista que gosta de cultura. Os cinco museus, entre eles o MAC, que tornou-se um símbolo da cidade, compõem um importante circuito de atrações históricas. Além dos cinco centros culturais espalhados pela região, as igrejas e o complexo dos sete fortes dão destaque aos patrimônios arquitetônicos de Niterói.

Fonte: www.ioerj.com.br

Niterói

É uma cidade que tem belas praias e fortalezas históricas, do tempo dos piratas. Está localizada a somente 21 quilômetros do Rio de Janeiro.

Para chegar à cidade de Niterói é só cruzar a ponte Rio – Niterói, em direção às outras cidades da região: Lagos, Búzios e Cabo Frio.

Atualmente, esta cidade é um dos destinos mais visitados desde o Rio de janeiro. Tem uma boa infra – estrutura turística e hoteleira.

É interessante visitar:

Museu de Arte Contemporâneo

Praia de São Francisco

Fortaleza de Santa Cruz.

Niterói
Niterói

PRAIAS

Entre as praias mais importantes estão:

Praia da Boa Viagem

Está localizada ao lado do Museu de Arte Contemporânea. Uma passarela une a praia e a ilha. É interessante visitar a Capela do Século XVII e as ruínas da fortaleza.

É um lugar ideal para o banho de mar e para passear com a família.

Praia de Icarí

É uma praia urbanizada e bastante freqüentada. Desde a praia, é possível observar a Fortaleza de Santa Cruz, o Pão de Açúcar e o Corcovado. Tem restaurantes, discotecas e bares; também tem vida noturna.

Praia de São Francisco

Lugar urbanizado e bastante freqüentado. Conta com restaurantes, discotecas e bares. De vida noturna.

Praia de Charitas

É uma praia urbanizada e bastante freqüentada. Tem mar calmo, e é ideal para fazer passeios de veleiro.

Praia de Jurujuba

É uma praia urbanizada, que está localizada numa vila de pescadores.

Se caracteriza pela sua fauna marinha variada.

Praia de Piratininga

Esta localizada num bairro residencial, e é conhecida como Praia Praiai.

Tem mais ou menos 3 quilômetros de extensão, com areia branca e águas claras.

Praia do Sossêgo

É uma praia pequena, que está escondida entre Piratininga e Camboinhas.

Praia de Camboinhas

Esta praia está localizada num bairro residencial, com casa e condomínios de luxo.Tem areia branca e águas claras, e é ideal para a prática da pesca.

Praia de Itacotiara

É uma praia ideal para a prática do surf.

Praia de Itaipu

É uma praia urbanizada e bastante freqüentada, principalmente nos fins de semana. Desde a praia, se pode observar o Pão de Açúcar, o Corcovado e a Pedra da Gávea.

Fonte: www.brasilcontact.com

Niterói

Apenas 13 quilômetros separam as belezas de Niterói da Cidade Maravilhosa.

Uma visita já se justificaria pela bela vista que se tem dos maiores pontos turísticos do Rio de Janeiro.

Entretanto, Niterói é muito mais. O Museu de Arte Contemporânea (MAC), o Complexo dos Fortes, o conhecido Mercado de Peixe, o Polo de Moda, o comércio diversificado e a gastronomia de excelência apontam Niterói como destino turístico de relevância no cenário nacional.

Niterói
Niterói

Não são poucos os índices que apontam Niterói como uma das melhores cidades do Brasil para viver, trabalhar e investir. Apostando na capacidade produtiva de seus moradores e no seu potencial de negócios, a exemplo da indústria naval, Niterói conquistou, de forma sólida, um espaço de destaque no cenário fluminense e nacional.

Município mais escolarizado do país, segundo dados do INEP (Ministério da Educação/2000), Niterói tem o maior índice de frequência escolar entre a população de 7 a 14 anos (97,52%). A média de anos de estudo chega a 9,5 com uma taxa de alfabetização de 96,4% na população acima de 15 anos. Os investimentos de base dão à cidade a melhor qualificação de mão de obra de todo o Estado do Rio de Janeiro, superando inclusive a capital.

História

Temendo novo ataque estrangeiro após a invasão francesa (1555), o Governador Geral ofereceu a Araribóia, Martim Afonso de Souza, em 1568, a concessão das terras (correspondentes à maior parte do atual território de Niterói) anteriormente pertencentes a Antônio Martins. A aldeia fundada pelo índio temiminó Araribóia, com a posse solene em 1573, recebeu a denominação de São Lourenço dos Índios. Niterói foi elevada à categoria de Vila em 1817, tendo São Domingos como sede. D. João frequentava São Domingos, hospedando-se, quando em visita, em um palacete doado com esta finalidade. Mas, como o lugar não comportava a edificação de prédios públicos, a sede da Vila acabou sendo transferida para a Praia Grande, onde hoje fica a Praça do Rink.

Niterói
Palacete onde se hospedava a Família Real, em São Domingos

São Lourenço dos Índios passa a se chamar, em 1819, Vila Real da Praia Grande. Só em 1834 é elevada à categoria de cidade, denominando-se Nictheroy (água escondida em tupi-guarani), tornando-se capital da Província do Rio de Janeiro. A importância político-administrativa deu novo impulso à cidade e seu crescimento tornou-se cada vez mais visível, com a multiplicação das edificações públicas comerciais, residenciais e também a abertura de novas ruas.

O transporte marítimo, no início do Século XIX, era feito por embarcações impulsionadas por escravos. Em 1835, surge o serviço de navegação a vapor da Companhia de Navegação de Nictheroy, ligando o Rio a Niterói. Em 1862, aparece a Companhia Ferry, com barcas mais confortáveis e luxuosas.

Em 1956, é inaugurada a estação hidroviária de Niterói. Com a remodelação das embarcações, o percurso passa a ser feito em 20 minutos. Porém, devido às constantes paralisações na travessia, em 1959, a população de Niterói depreda e incendeia a estação.

O início do século passado (1906-1910), em Niterói, foi marcado pela concretização de um projeto de urbanização que incluiu a pavimentação da Alameda São Boaventura, no Fonseca, e da Avenida da Praia de Icaraí. Também nesse período foi construída a primeira sede da Prefeitura (Palácio Araribóia) e se urbanizou o Campo de São Bento, em Icaraí.

Niterói
Avenida Ernani do Amaral Peixoto, em 1942

A abertura da Avenida Ernani do Amaral Peixoto, em 1942, foi marco do processo de modernização da cidade. A via, rasgando o centro comercial da cidade, promoveu o desmembramento de terrenos. Foram demolidos cerca de 230 prédios para a implantação do novo loteamento, resultando em uma avenida de 1.003 metros de extensão por 20 metros de largura.

A construção da Avenida do Contorno, no Barreto, teve como objetivo ligar áreas portuárias e ferroviárias de Niterói ao centro de São Gonçalo. Aberta em 1960, a via melhorou as condições de tráfego urbano entre os dois municípios.

A Ponte Rio-Niterói, inaugurada em 1974, é a maior do Hemisfério Sul. A construção tem o maior vão em viga reta contínua do mundo – o vão central, uma estrutura de aço com 300 metros de comprimento suspensa a 60 metros de altura. É a mais importante estrutura protendida das Américas, com mais de 2.150 quilômetros de cabos em suas entranhas e uma das três maiores pontes do mundo em volume espacial (relação entre o comprimento, a largura e a altura dos pilares e fundações).

A lei complementar n°20, de 1974, efetivaria a fusão dos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, retirando de Niterói a condição de capital. A implantação do novo Estado do Rio de Janeiro ocorreu em 1975.

Praias de Niterói

OCEÂNICAS

Praia de Piratininga

Com aproximadamente 2.700m de extensão, Piratininga (do tupi, ”secagem de peixe” ou ”peixe a secar”) é dividida em duas praias. O trecho maior, chamado ”praião”, com pequenas ondas, areia e águas claras, possui quiosques especializados em frutos do mar. Contrastando com ela, a ”prainha” (com a famosa Pedra da Baleia), na extremidade norte, por se apresentar bastante calma, é o refúgio de centenas de niteroienses e cariocas nos fins de semana.

Praia do Sossego

Localizada entre Piratininga e Camboinhas, é de difícil acesso para pedestres. De pequena extensão, é bastante frequentada pelos que vêm pelo mar em lanchas e iates, pois sua trilha não é muito conhecida. É um dos mais belos recantos da cidade e patrimônio natural do município.

Praia de Camboinhas

Com 2.600m, suas águas são transparentes e esverdeadas e sua areia, clara e fina. É uma extensão da Praia de Itaipu. Recanto pitoresco, é muito procurada pelos amantes da pesca de arremesso, pelos velejadores e pelos wind-surfistas. Sua orla é repleta de quiosques especializados em frutos do mar, servidos à beira-mar. Seu nome reporta-se ao encalhe de um navio com o mesmo nome. Entre a praia e a lagoa de Itaipu, encontra-se o sofisticado bairro Camboinhas.

Praia de Itaipu

Localizada no final da estrada de mesmo nome, é a única praia oceânica de Niterói que apresenta águas sempre calmas, com aproximadamente 1.000 m de extensão. É uma das áreas mais antigas, com sua colônia de pescadores, uma igreja do início do século XVIII, o Museu de Arqueologia, contrastando com as modernas casas de veraneio. Seu nome, na língua Tupi, significa “água que sai do meio das pedras”. Possui restaurantes a beira-mar especializados em frutos do mar, de onde se pode apreciar o mais belo pôr-do-sol da cidade. O canal de ligação da laguna com o oceano é o limite natural entre a praia de Itaipu e a de Camboinhas.

Praia de Itacoatiara

Possui 700m de extensão e significa em Tupi ”pedra escrita, riscada ou que tem inscrição”. Em meio a uma vegetação exuberante, suas águas são transparentes e azuladas. Paraíso dos surfistas, é pequena e uma das mais frequentadas pela juventude, e das que oferece maior riqueza de paisagem. No recanto direito, fica a ”Prainha”, paraíso para as crianças, uma pequeníssima praia completamente protegida das ondas.

BAÍA DE GUANABARA

Praia do Gragoatá

Pequena praia ao lado do forte homônimo, de águas tranqüilas e esverdeadas, seu nome deriva de uma planta abundante no local (gravatá: caroá duro, bromélia de fibra resistente). De areia escura e fina, possui 80m de extensão.

Praia da Boa Viagem

Com extensão aproximada de 450m, possui águas claras e esverdeadas, com areia clara e fina. Dela, avista-se, à direita, a passarela de cimento que dá acesso à ilha de mesmo nome; e, à esquerda, o Museu de Arte Contemporânea.

Praia das Flexas

Há duas hipóteses para sua denominação: a primeira relacionada às flechas utilizadas pelos índios; e a outra, a mais provável, supõe que derivou da planta abundante nos brejos locais, da qual se originam a flecha e a paina da flecha. Possui 400m de extensão. Pequena, mas de grande beleza, está localizada entre as praias da Boa Viagem e a de Icaraí.

Dela, pode-se ver as duas pedras históricas: Pedra do Índio (semelhante à cabeça de um índio com cocar) e a Pedra de Itapuca (do tupi, pedra furada) que inspira poetas e pintores.

Praia de São Francisco

Possui 750m de extensão, amendoeiras e gramíneas que ocupam parte da praia. Suas águas são calmas, com areia clara e fina. Localiza-se numa área residencial.

Conta com calçadão em toda a orla usado para passeios, jogging e ciclismo. É ideal também para a prática de esportes a vela. É margeada por bares e restaurantes, pontos da maior badalação noturna da cidade. Em uma colina no final da praia, encontra-se a Igreja de São Francisco Xavier.

Praia de Charitas

Localizada em bairro residencial, está pontilhada de bares, restaurantes, casas noturnas e quiosques no calçadão. De areia clara e águas calmas, seu nome deriva de ”cáritas” (caridade, em latim). É muito frequentada por desportistas apaixonados por windsurf e esqui-aquático. Com 1.000m de extensão, é local de pouso de praticantes de vôo livre.

Praia de Jurujuba

Suas águas são escuras e calmas. Possui 300m de extensão, margeada por estreita calçada com ipês e amendoeiras. A colônia de pescadores ali tem sua sede. A enseada de Jurujuba é cenário da Festa de São Pedro dos Pescadores, realizada anualmente em 29 de Junho. Na orla, há vários restaurantes típicos de frutos do mar e bares. Seu aspecto é bastante rústico e seu nome significa “pescoço amarelo ou ruivo, barba ruiva ou loura”.

Praias de Icaraí

Localizada no interior da Baía de Guanabara, significa em Tupi “água benta, água santa, rio sagrado ou rio salgado”. Com 1.200m de extensão e vegetação composta de amendoeiras e coqueiros, é a mais conhecida da cidade. Mantém espaço para diversos esportes e um calçadão que permite jogging e caminhadas ou apenas admirar o belíssimo panorama. Também é palco dos maiores eventos promovidos na cidade. Dela, avista-se a Pedra do Índio, a Pedra de Itapuca, o MAC e parte da cidade do Rio de Janeiro, destacando-se o Corcovado e o Pão de Açúcar.

Praias de Adão e Eva

Duas praias gêmeas, a primeira tem 250m e a segunda 150m. Águas calmas e de coloração esverdeada, com areias claras e finas, localizam-se bem próximo à entrada da Baía de Guanabara e dão acesso à Fortaleza de Santa de Cruz.

FORTES

FORTE DA BOA VIAGEM

A Ilha da Boa Viagem, na ponta da praia de mesmo nome, revela e oculta dois monumentos arquitetônicos do período colonial. Fincada em seu topo, solitária e poeticamente contemplando a Baía de Guanabara, a Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem se oferece aos olhos dos que a contemplam. Ocultas sob a vegetação, abaixo da Igreja, escondem-se as ruínas de uma fortificação erguida no final do século XVII com o nome de Forte da Barra, logo depois chamado Forte da Boa Viagem.

Em 1885, já abandonado, o forte ainda possuía cerca de uma dezena de velhas peças de artilharia desativadas, voltando à ação como posto de observação logo após a Primeira Guerra, como Comando de Defesa do Porto.

FORTE DO GRAGOATÁ

Localizado na ponta do Gragoatá, com ampla visão da entrada da Baía de Guanabara, foi construído entre os séculos XVII e XVIII, com o nome de Forte de São Domingos, em homenagem ao patrono da capela construída em 1652, hoje matriz de São Domingos.

FORTES DO IMBUÍ E BARÃO DO RIO BRANCO

A construção da fortificação – mais tarde denominada Imbuí – ficou paralisada por alguns anos, sendo reiniciada em 1893, por ocasião da Revolta da Armada, quando, então, são colocadas as cúpulas importadas da Alemanha, instalados os canhões alemães Krup e construídas as torres para os mesmos. Em 1901, são inauguradas as instalações do Forte, atualmente desativado.

Os fortes são ligados por uma pequena estrada cercada de árvores e praias, compondo, com o Forte do Pico, um conjunto de três milhões e duzentos mil metros quadrados, com uma parte de Mata Atlântica preservada e manifestações zoológicas (preguiças, saguis, corujas nativas, etc)

FORTE DO PICO OU DE SÃO LUIZ

No alto do morro do Pico, com entrada pelo Forte Barão do Rio Branco, estão plantadas as ruínas do conjunto arquitetônico que, no século XVIII, abrigou as fortificações do Pico ou São Luiz.

Dada sua altura e localização, essa fortificação protegia a entrada da barra, toda a Baía de Guanabara e a Fortaleza de Santa Cruz de possíveis ataques. Sua ação militar mais conhecida, entretanto, ocorre na República, por ocasião de rebelião liberada pelo 2º Sargento Silvério Macedo, em 1º de Janeiro de 1892, com o objetivo de restituir o governo a Deodoro da Fonseca.

Atualmente, as construções do Pico ainda preservam, com imponência e grandiosidade, guaritas e muros de pedra já cobertos de vegetação, portões de acesso, corredores, galerias e túneis carregados de mistério e largos pátios rochosos. Do alto do Pico, avista-se, de um lado, a Fortaleza de Santa Cruz, o Morro da Urca e o Pão-de-Açúcar; e, de outro, o Forte do Imbuí e a infinitude atlântica, numa visão absolutamente deslumbrante.

FORTALEZA DE SANTA CRUZ

Com seu complexo arquitetônico imponente e grandioso, a Fortaleza de Santa Cruz causa ao observador o impacto do susto e o apaziguamento da beleza.

As celas de prisioneiros, a lembrança das câmaras de tortura, as grades impenetráveis que miram a antiga forca vigiada por guarita interna, as marcas de fuzilamento no paredão, falam de tempos remotos e até mais recente que devem ser documentados para não serem repetidos; a capela de Santa Bárbara, em estilo colonial, a visão do mar e do céu em eterno encontro e a presença da força do homem em construção que desafia a natureza, são elementos representativos da esperança de que a Fortaleza seja, para sempre, apenas isto: um documento histórico da capacidade humana, um lugar em que se encontre a possibilidade de reverenciar o encontro da produção cultural, artística e artesanal com o mundo natural.

Parques

CAMPO DE SÃO BENTO

A área do Parque Prefeito Ferraz, nome oficial do Campo de São Bento, integrava um imenso território que, em meados do século XVII, pertenceu aos monges beneditinos. No início deste século, foi finalmente urbanizado, segundo projeto do engenheiro paisagista belga Arséne Puttemans, durante o governo do Prefeito João Pereira Ferraz.

Principal área verde de Icaraí, situa-se no coração do bairro. Abriga um pequeno parque de diversões e, nos finais de semana, uma grande feira de artesanato.

Nele, funcionam o Grupo Escolar Joaquim Távora, o Centro Cultural Paschoal Carlos Magno e o Jardim de Infância Júlia Cortines. Oferece inúmeras atrações, como retreta, encontros do Clube do Curió, exposições, lançamentos de livros, shows, cursos e apresentação de filmes e vídeos.

PARQUE DA CIDADE

É uma área de preservação ambiental (APA) do município, localizado no alto do morro da Viração, numa altitude de 270 m, ocupando uma área de 149.388,90 m². Foi inaugurado em 1976. Possui um mirante com visão panorâmica das Lagunas, Praias Oceânicas, bairros de Niterói, Baía de Guanabara, em toda a sua extensão, e do mar aberto, até onde a vista consegue alcançar. Avista-se também a cidade do Rio de Janeiro com alguns de seus bairros e a Ponte Rio – Niterói.

Sua vista panorâmica teve pontuação máxima no Guia Verde Michelin. O Parque conta com duas rampas para a prática de vôo livre, sendo muito frequentado pelos praticantes desse esporte.

PARQUE ECOLÓGICO DARCY RIBEIRO

Localizado entre o Engenho do Mato, Rio do Ouro, Pendotiba e a Serra do Cantagalo, o parque possui Mata Atlântica nativa, cachoeiras, lagos, grutas e cavernas. A caminhada dura, aproximadamente, 2h 30 min e, devido ao grau de dificuldade, recomenda-se o acompanhamento de um guia turístico credenciado.

O acesso se faz pelo Bairro do Cantagalo, atrás do Cemitério Parque da Colina.

PARQUE MUNICIPAL EDUARDO TRAVASSOS – PARQUE DAS ÁGUAS

O Parque Municipal Eduardo Travassos é também conhecido como Parque das Águas e homenageia seu idealizador, engenheiro Eduardo Travassos. A área revitalizada em parceria com a concessionária Águas de Niterói tem 32 mil metros quadrados e abriga o maior reservatório de água da cidade, com capacidade para 9 milhões de litros.

SERRA DA TIRIRICA

Divisor de águas da bacia do sistema lagunar de Piratininga e Itaipu, é o limite natural entre os municípios de Niterói, São Gonçalo e Maricá, apresentando uma cobertura florestal de Mata Atlântica em boas condições. É uma área de preservação permanente. A população de orquídeas e a fauna nativa vêm sendo reduzidas pela coleta e caça predatória e pelas queimadas. Ainda são encontrados animais como paca, mico-estrela, tatu, além de um grande número de aves.

Nas baixadas, onde as florestas continham madeiras valiosas como o vinhático e o pau-brasil, o desmatamento abriu espaço para a agricultura e a urbanização.

Ainda podem ser encontradas nas matas dos morros da região, plantas importantes da flora de Mata Atlântica.

Fonte: www.niteroiturismo.com.br

Niterói

Niterói é uma das mais antigas cidades cariocas, tendo sido fundada em 22 de novembro de 1573.

A apenas 13 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro, Niterói é um dos principais centros econômicos e industriais do estado, além de se destacar como um dos destinos turísticos mais visitados do Rio de Janeiro.

Niterói
Niterói

A História de Niterói remonta à época da colonização do Brasil e da luta dos colonizadores portugueses e franceses e dos índios nativos.

Em 1567, com o final da guerra, foi dado ao índio chefe de uma das tribos nativas, conhecido como Araribóia, a liberdade de escolher onde queria morar com sua tribo e ele sem hesitar apontou para o outro lado da Baia, que ele chamou de “Niterói” o que na língua Tupi-Guarani, que quer dizer “região das águas escondidas”.

O local para onde Araribóia levou sua tribo é conhecido como a Vila de São Lourenço dos Índios.

Ao longo dos séculos Niterói se desenvolveu em todos os segmentos, e hoje é uma cidade importante no cenário nacional, sendo considerada uma das melhores cidades brasileiras para se viver (pesquisa colocou Macaé e Niterói entre as 100 melhores cidades do Brasil para se viver), trabalhar, investir e também para visitar, tendo um excelente nível de qualidade de vida e desenvolvimento econômico.

As cidades do Rio de Janeiro e de Niterói são separadas pela Baía da GuanabaraPonte Rio-Niterói (com mais de 10 km de extensão, foi por muito tempo a ponte mais comprida do mundo).

Niterói é passagem obrigatória para quem vai para a região serrana do Rio (Petrópolis, Teresópolis), ou a região dos lagos e praias do litoral norte (Cabo Frio, Búzios, Macaé).

Para os turistas a cidade de Niterói é farta em opções, vistas maravilhosas, como o Pão de Açúcar do Rio de Janeiro, além das praias locais, noites badaladas com diversão para todos os estilos e todos os grupos, opções de passeios culturais com museus, centros culturais, teatros e centros históricos, além de espaços especiais para a prática de esportes radicais e do eco-turismo; a cidade ainda possui vários shopping centers, com as mais novas tendências em moda, tecnologia e todos os segmentos.

Entre os pontos turísticos tradicionais podemos destacar a imponência da Fortaleza de Santa Cruz e o complexo dos Fortes, com o Forte do Pico e Forte São Luís; a Praia de Icaraí (a mais badalada da cidade); a Pedra de Itapuca (point de surfistas); o Museu de Arte Contemporânea de Niterói e outros atrativos ao longo do Caminho Niemeyer; a Cantareira; a Igreja de São Lourenço dos Índios, que é um marco da fundação da cidade; teatros, e muitas outras opções.

O litoral de Niterói por sua vez oferece aos turistas muitas opções, com diversas praias que atendem todos os gostos, desde as praias mais badaladas até aquelas pequenas praias escondidas e quase desertas, nem por isso menos belas.

O Parque estadual da Serra da Tiririca é o local preferido para esportes radicais e o eco-turismo, com guias que levam os turistas a explorar o local por trilhas que adentram a Mata Atlântica.

A gastronomia é outro destaque da bela cidade do sorriso, como também é chamada Niterói.

Na cidade os turistas encontram restaurantes que oferecem comida tipica, com frutos do mar, cozinha mineira até os mais sofisticados pratos da cozinha internacional.

Na enseada de Jurujuba estão localizados grande parte destes restaurantes, onde os visitantes podem apreciar as delicias preparadas nesses estabelecimentos ao mesmo tempo em que apreciam as belezas naturais da orla.

Fonte: www.viagemdeferias.com

Niterói

Foi sempre das mais destacadas a posição de Niterói nos fastos da nossa História.

A vasta região às margens da Guanabara, a antiga Niterói dos Tamoios, que habitavam estas mesmas paragens, de esplendores por todos proclamados, desde as mais remotas eras, está limitada, no Município de Niterói, a uma área de 135 quilômetros quadrados (qüinqiiênio 1944-1948).

As maravilhas e encantos maiores da natureza, assim tão pródigas nestas plagas, estão distribuídas pelas praias incomparáveis e os montes circundantes, bem como pelos vales, outrora dominados pelas plantações de cana-de- açúcar e cereais, hoje ocupados pelas avenidas, praças, ruas e outros logradouros, todos habitados e ainda mais embelezados, tornando assim, êsse conjunto paisagístico urbano, uma das mais belas, aprazíveis, progressistas e atraentes das metrópoles do Brasil e das Américas a cidade de Niterói.

Os Tamoios foram, primitivamente, os únicos possuidores dessas terras, assim encantadoras e dominadoras; também seriam os legítimos defensores dos terrritórios marginais da Guanabara. Êsses, os primitivos povoadores, foram surpreendidos pelos primeiros conquistadores, portuguêses e franceses, que lutariam pela posse da terra descoberta.

Foi assim desde janeiro de 1502, quando a expedição de André Gonçalves aportou à Guanabara, julgando ancorar na foz de um grande rio que rece beu o nome de Janeiro o do mês da descoberta. Os ameríndios tomaram partido e foram despojados dos seus preciosos tesouros pelos portuguêses, cumpliciados com a tribo inimiga, chefiada pelo “cobra feroz” – o Araribóia.

As principis batalhas foram travadas nas margens cariocas da formosa baía, e sómente das últimas refregas seriam cenário, empolgante e arrebatador, as praias circunvizinhas da “Praia Grande”, na “Banda d’Além”, proximidades das “Barreiras Vermelhas”.

Seriam êsses chãos os que também deveriam constituir o prêmio maior, recompensa segura e valiosa para as atividades guerreiras dos valentes Tupiminós.

Com a divisão do Brasil em Capitanias Hereditárias, as terras marginais da Guanabara integrariam o grandioso legado de Martin Afonso de Sousa, nome também pelo qual foi mais tarde batizado o cacique Araribóia.

Empolgado pelos vastos domínios em terras do Brasil, tal a extensão da Capitania de São Vivente, dedicou-se mais o fidalgo luso ao patrimônio representado por São Paulo, onde foi fundada, na ilha de São Vicente, a pri meira cidade brasileira.

O Rio de Janeiro tornou-se prêsa fácil dos aventureiros que, após a descoberta de Cabral, excursionariam pelo Atlântico-Sul.

Os franceses foram dos primeiros a instalarem-se nas ilhas e mesmo em terras do continente.

Não foi fácil a emprêsa hercúlea de desalojá-los. A “França-Antártica”, idealizada pelos expedicionários, dessa origem, deixaria, entretanto, de ser uma realidade, graças, sómente, ao heroísmo de .Estácio de Sá e à tenacidade de Mem de Sá, com a ajuda preciosa das hostes de Araribóia.

A história antiga de Niterói é contemporânea da vitória dos portuguêses.

A ‘sesmaria do Dr. Antônio de Mariz ou Marins Coutinho, Provedor da Fazenda Real no Rio de `Janeiro, bem como as de Pero Martins Namorado e José Adôrno, incorporando as terras de São Lourenço e Carai (Icaraí), doadas em 1560 e 1565, jaziam ainda semi-abandonadas, quando se processou a desistência do fidalgo português e sua mulher Isabel Velho para formar o patrimônio de Araribóia e sua gente. Era esta sesmaria constituída de “todo o terreno, desde as primeiras barreiras vermelhas, correndo ao longo da baía acima, caminho do norte até completar uma légua de terras e duas léguas para o`sertão”. Começava, na realidade, em Gragoatá e rumava até Maruí, onde tinha início outra sesmaria; a doação por Mem de Sá tornou-se efetiva a 16 de março de 1568, sendo a posse solene, com a presença do Governador Cristóvão de Barros, realizada em 22 de novembro de 1573.

É a data maior de Niterói, considerada feriado municipal e ainda solenemente comemorada todos os anos, mesmo em detrimento da efeméride de 10 de maio, quando, em 1819, verificou-se a emancipação política da Vila Real da Praia Grande.

Instalou-se Araribóia, com a sua tribo, na encosta do morro de São Lourenço, onde foram construídas as primitivas choupanas e igualmente uma capela – a primeira edificada em Niterói. Com o tempo desenvolveu-se a aldeia; aumentaria, rapidamente, o número dos casebres, mantendo os índios pequenas roças de milho e de mandioca, ao lado de incipiente indústria de cerâmicas. Eram os ameríndios assistidos pelos jesuítas e pelas autoridades, e a aldeia aos poucos prosperava.

Não tardou muito que as terras da sesmaria fôssem dadas em aforamento aos aventureiros que procuravam usurpar a propriedade dos Tupiminós.

A morte de Araribóia, segundo Varnhagen, em 1587, devia agravar a situação aflitiva dos homens da aldeia de São Lourenço, cujas terras continuavam a ser invadidas por exploradores, proporcionando demandas de grande duração e suscitando dúvidas, algumas prolongadas através dos séculos. O aldeamento foi extinto em 26 de janeiro de 1866 pelo Govêrno da Província, tal a situação de decadência.

A igrejinha do morro de São Lourenço, que substituiu a primitiva capela, ainda resistindo às intempéries, é o principal monumento da cidade e está incorporada ao nosso Patrimônio Histórico.

A decadência da sede da aldeia de São Lourenço contrastava com a prosperidade das demais regiões das diversas sesmarias, para onde legiões de imigrantes eram atraídas pela fertilidade das terras e as múltiplas’facilidades proporcionadas pela proximidade da Guanabara e ainda da cidade do Rio de Janeiro.

Surgiram, em curto prazo, povoações diversas na Praia Grande,’ em Icaraí, Maruí, São Domingos, São Gonçalo, São Francisco, Jurujuba, Itaipu e outras localidades, ao mesmo tempo que aumentavam as lavouras e pequenas indústrias nas múltiplas propriedades em que também se multiplicavam as sesmarias.

As capelas distribuídas por êsses territórios, já habitados por colonos portuguêses e por escravos em grande número, Adavam demonstração cabal do progresso alcançado por todos êsses núcleos populosos; em breve algumas delas seriam as sedes das novas freguesias das margens da Guanabara.

Desde as praias atlânticas, em Piratininga e Itapuig ou Itaipu, até as margens do Guaxindiba, foram edificadas, nos séculos XVII e XVIII, muitas e muitas capelas; as de São Gonçalo, São João Batista de Icaraí e São Sebastião de Itaipu, foram sedes das freguesias, criadas respectivamente em 10 de fevereiro de 1647, 18 de janeiro de 1696 e 12 de janeiro de 1755.

Entre outras de menor importância, na região das futuras freguesias, foram edificadas as capelas de São Lourenço, reconstruída em 1767; São João, em 1660; N. S. das Necessidades, próxima à de São João, construída em 1743; N. S. da Conceição, por Antônio Corrêa Pina, existindo desde 1663; São Domingos, por Domingos de Araujo, em 1652; N. S. da Boa Viagem, por Diogo Carvalho da Fontoura, já existente em 1663; N. S. da Conceição, na ilha de mesmo nome, por Manuel Rodrigues ‘de Figueiredo, em virtude da Provisão de 16 de julho de 1711; N. S. da Conceição, em Jurujuba, pelo padre Manuel Rodrigues; São Francisco Xavier, pelos padres jesuítas, na fazenda de propriedade dos mesmos, existindo desde 1696; São Pedro, em Maruí, por José Pereira Correia e seu irmão Francisco Vitoriano Pereira, com Provisão de 17 de agôsto de 1751; Santa Rosa, por Provisão do Bispo D. Francisco de São Jerônimo, pelo Capitão Pedro Barreirosde Sousa; N. S. da Conceição, em Pendotiba, pela Provisão de 12 de janeiro de 1787, por José Fernandes de Sousa; Santana, com Provisão de 30 de dezembro de 1732, por João Martins Brito; Santo Inácio, no sítio da Armação das Baleias, por José Joaquim do Cabo e João Marcos Vieira, tôdas na freguesia de São João Batista de Carai; São Gonçalo, em 1644, por Gonçalo Gonçalves, em Guaxindiba, `transferida mais tarde para as margens do Imboaçu; N. S. da Luz, em Itaoca, pelo Capitão Francisco Dias da Luz, em 1647; N. S. da Esperança, em 1710, por Gregório Dutra, em Ipiiba; N. S. do Rosário, no Engenho Pequeno, reconstruída pelo Capitão Miguel Frias Vasconcelos; Santana, em Pachecos, por Francisco Ferreira Dorlando, em 1713, reconstruída por João Pacheco Pereira, com Provisão de 27 de abril de 1750; Santíssima Trindade, na fazenda da Trindade, em 1729, renovada por Provisão de 21 de fevereiro de 1774; Santana, em Colubandê; N. S. do Destêrro, em Piiba ou Ipiiba Grande, por Domingos Pais Pereira, com Provisão de 12 de janeiro de 1737; São Tomé, na ilha dos Flamengos, pelo Cônego João Vaz Ferreira, com Provisão de 12 de setembro de 1764, tôdas na freguesia de São Gonçalo; São Sebastião, em Itaipu, em 1716; N. S. do Bonsucesso, em Piratininga, por Alberto Gago da Câmara; N. S. da Assunção, em 1734; N. S. da Conceição, em Itaocaia; N. S. da Penha, na barra de Piratininga, por José Viegas Lisboa, comÀ Provisão de 4 de outubro de 1745, tôdas na freguesia de São Sebastião de Itapuig.

No século XVIII o progresso econômico atingiria proporções maiores e, ao lado das.fazendas, não poucos eram os engenhos de açúcar e aguardente, da mesma forma que prosperavam as lavouras de cereais, mandioca, legumes e frutas.

O comércio desenvolvia-se na mesma proporção das atividades agrícolas e as dezenas de barcos de transporte de gêneros e passageiros davam maior movimento ao litoral, em constante intercâmbio com outros portos das diversas freguesias e igualmente com os da cidade do Rio de Janeiro. Consolidavam-se assim, nos fins do século XVIII, as possibilidades de progresso das freguesias, que eram já habitadas por milhares de paroquianos – livres e escravos.

Possuíam já as de: “São Gonçalo, São João de Caraí e São Sebastião de Itapuig, constituindo um único distrito, segundo o relatório apresentado pelo mestre-de-campo-auxiliar – Jorge de Lemos Parady “na conformidade dasordens do Ilmo. e Exmo. Senhor Marquez de Lavradio”, em janeiro de 1799:

“3 vigarios colados

1 coadjutor ‘

3 sacristaens

1 309 fogos

3 engenhos d’agoa ardente

28 engenhos de assucar”

com a produção de:

“623 caixas de assucar

451 pipas d,agoa ardente”

Os mantimentos produzidos em um ano constariam de:

13 800 alqueires de farinha

2 800 ” feijão

2 161 ” ” milho

1 150 ” ” arroz

As embarcações, lanchas e saveiros, pertencentes aos diversos proprietários de terras e comerciantes, localizados na “ensiada ou saco da Boa Viagem” e nos portos de: “São Domingos, Praya Grande, Mata-porcos, Maruy, Valla, Barreto, S. Gonçalo, Porto Velho, Porto Novo, Boaçu, Luz e Guaxindiba”, eram em número de 71.

Completam o relatório estas preciosas e não menos pitorescas informações: “Neste Destrito ha hua Aldea de Indios, com a invocação de S. Lourenço, com um vigr.° encomendado – Não contem V.a algúa, ou Arrayal, ne’m fabricas de madeiras, nem terras por cultivar.”

Tôdas essas freguesias estariam sujeitas à mesma administração, quando D. João VI resolveu emancipar a Vila Real da Praia Grande.

O século XIX, com a vinda de D. João VI para o Brasil, marcaria o apogeu do progresso das freguesias do Recôncavo e particularmente a de. São João de Icaraí.

Não tardou muito que o Príncipe tivesse as atenções voltadas para a “banda d’alem”. São Domingos foi o sitio preferido para os prolongados ócios das tarefas governamentais. A privilegiada situação dêsse recanto pitoresco, nas vizinhanças da Metrópole, conquistaria essa preferência.

Tornou-se famoso, nesses sítios, o dia 13 de maio de 1816, quando D. João resolveu passar a data do seu natalício em São Domingos.

A população da Praia Grande alvoroçou-se com a presença da “Nobreza” e as demonstrações militares, em que tomava parte tôda a tropa aquartelada nas imediações, principalmente a “Divisão de Voluntários Reais”. Não faltariam a essas solenidades, pela vez primeira verificadas nessas plagas, a presença do Corpo Diplomático, “dos Principes D. Pedro e Infante D. Miguel, da Rainha Nossa Senhora e das Princezas Suas Augustas Filhas”. As crônicas da época salientaram “o espectaculo, que apresentava o Campo de S. Helena, no dia 13 do corrente (Maio de 1816), era unico e tocante: o espectador extasiado imaginava ver alli o Throno do primeiro Affonso, o Altar do Hymeneo, e os namorados Campos de Albuera, Victoria e Orthez; e a simplicidade do ornato, ao mesmo tempo que quadrava com a natureza do local, dava realce á magestade do cerimonial”.

A criação da Vila Real da Praia Grande seria conseqüência lógica dessas demonstrações de carinho e solidariedade de tôda uma população a El-Rei.

O processo seria longo e as demarches prolongar-se-iam por alguns anos.

Desde a representação do Ouvidor do Rio de Janeiro, Dr. Manuel Pedro Gomes, em 26 de janeiro de 1817, até o Alvará Régio de 10 de maio de 1819, e conseqüente instalação da Vila Real, prolongaram-se também as manifestações de simpatia pela causa da emancipação.

A 11 de agôsto de 1819 realizava-se a solene instalação, com as demonstrações máximas de regozijo da população agradecida. Uma nova era de progresso também seria iniciada para tôda a região, assim distinguida pela generosidade real.

Os festejos multiplicaram-se, desde o solene Te-Deum às maiores demonstrações de júbilo do povo.

Foi feliz a Vila Real da Praia Grande com o seu primeiro govêrno.

Traçado o plano de urbanização das terras das freguesias de São Lourenço e São João, foi, segundo documentação preciosa, o mesmo de autoria de `José Clemente Pereira – o primeiro Juiz-de-fora nomeado.

Quando deixou o cargo, em 1821, a vila já possuía 747 habitações e 5 015 habitantes, sendo 2771 escravos e 2244 livres. A receita da Câmara foi, nêsse ano, de 2:164$715 e a despesa de 2:022$365.

Ainda em 1821, José Clemente Pereira transmitiu o honroso cargo ao seu substituto, o Dr. Antônio José de Siqueira e Silva, depois de haver presta

Os acontecimentos relacionados com a nossa independência política, antes e depois, deviam refletir, com intensidade, na Vila Real da Praia Grande.

Nas freguesias próximas, incorporadas ao patrimônio comum, pelo Alvará de 10 de maio de 1819, êsses fatos e os relativos às lutas com os franceses, no comêço do século XVIII, tiveram também a mesma repercussão.

Não foi das menos práticas e eficientes a cooperação das tropas enviadas pelas freguesias da “banda d’além” para dar combate aos franceses no Rio de Janeiro, por ocasião das invasões dos contingentes comandados por Duguay- Trouin e Duclerc, em 1710 e 1711. As últimas pugnas, no centro urbano, tiveram a colaboração preciosa, oportuna e decisiva, dos milicianos de diversas zonas dessas freguesias de aquém Guanabara; em combate travado nas proximidades do cais Pharoux, quando entrincheirados os intrusos no trapiche de Luiz Mota Leite, lutando contra as tropas de Duclerc, perdeu a vida o Capitão de Cavalaria Antônio Dutra da Silva, que comandava os milicianos de São Gonçalo e outras regiões, os defensores do referido reduto.

Antes ainda da data magna de 7 de setembro, não menos ativas e deste merosas mostraram-se as milícias da Praia Grande. Revoltadas as tropas do general Avilez, aquarteladas na Armação, êsses rebeldes tiveram a repulsa dos milicianos e do próprio povo. Os revoltosos foram obrigados a pedir clemência a Pedro I, apressando assim o embarque, para Portugal, quando é certo que pretendiam entrincheirar-se na fortaleza de Santa Cruz, para resistirem às colunas emancipadoras, como após as solenes declarações do Príncipe Regente de permanecer no país.

Foram dêsse gênero e dêsses méritos as contribuições para os mais destacados movimentos em favor da nossa autonomia e da Independência, não faltando o pronunciamento da Câmara, dos milicianos e do povo da Praia Grande.

Continuou prosperando a vila criada por D. João VI, desempenhando, permanentemente, missões preponderantes em tôdas as situações críticas para a nacionalidade, embora dependentes do Govêrno da Metrópole, tal qual acontecia às demais circunscrições da Província doiRio de Janeiro, de acôrdo com a Constituição em vigor.

O “Ato Adicional”, de 12 de agôsto de 1834, deveria criar uma’ situação excepcional para os anseios de progresso da Vila Real.

Alcançada a verdadeira autonomia da Província do Rio, pela emancipação do Municipio Neutro, com administração autônoma, foi eleita a primeira Assembléia Provincial e os deputados convocados pelo presidente Joaquim José Rodrigues Tôrres, futuro visconde de Itaboraí, para reunirem-se na Vila Real da Praia Grande.

Dessa primeira Assembléia faziam parte as personalidades de maior relêvo no cenário político nacional e que mais intensamente haviam colaborado para a emancipação política. Entre outros dêsses vultos eminentes, basta citar os nomes, aureolados pela glória, de Evaristo da Veiga, Gonçalves Ledo, José Clemente Pereira, Francisco das Chagas Werneck, Caldas Viana, Paulino José Soares de Sousa (o futuro visconde de Uruguai), que, em colaboração com o Presidente Joaquim José Rodrigues Tôrres (visconde de Itaboraí), deviam dar organização definitiva à administração da Província do Rio de Janeiro.

Das primeiras leis votadas seria a localização da capital da Província. A escolha recairia ainda na mesma vila, sede provisória e que foi elevada à categoria de cidade pela Lei n.° 6, de 28 de março de 1835, com a consagração do topônimo Niterói.

Ao lado de outras sábias e patrióticas iniciativas, dêsse período áureo da administração da Província, deve ser salientada, como medida de alto descortíno político, – a criação da Escola Normal de Niterói – a prirneira do Brasil e das Américas.

Iniciava-se para a nova cidade, assim distinguida pelo poder público, das mais ativas atuações no cenário político-administrativo da Província e do Império.

O progresso, embora lento, dominaria todos os setores das múltiplas atividades de uma população culta e laboriosa.

Centro culto dos de maior importância no Império, não foi das menores a contribuição nos demais acontecimentos do pais.

Para a presidência da Província do Rio, considerada uma das pastas dos Ministérios, seriam sempre escolhidos os mais experimentados estadistas, com destacada posição nos partidos Liberal e Conservador. Desde o Visconde de Itaboraí, em 1834, até o Visconde de Ouro Prêto, em 1889, ocuparam êsse elevado pôsto os mais eminentes vultos da política nacional, entre os que mais se salientavam na administração da cousa pública em terras do Império do Brasil.

Tal a importância de Niterói, em função dêsses múltiplos privilégios, que foi concedida, em 22 de agôsto de 1841, à capital fluminense o honroso título de “Imperial Cidade”.

Essas prerrogativas, assim elevadas e preponderantes, na política do Império, sempre sob o palio protetor do poder moderador, representado por D. Pedro II, não impediriam que muitas outras reivindicações empolgassem as elites da terra niteróiense.

A Cidade Imperial, capital da Província do Rio de Janeiro, seria também um foco de agitações em tôrno dos movimentos – abolicionista e republicano.

Foi o quartel-general da mocidade fluminense empenhada nas pugnas pela proclamação e consolidação da República. Alguns dos seus filhos ilustres, entre êles — Benjamin Constant e Miguel Lemos, foram reformadores e pensadores do mais alto descortino e de grande predomínio nos meios culturais do país. Outros valores intelectuais colabdrariam no próprio meio, nos Clubes Republicano’s, nas redações, nas cátedras e nas praças públicas; entre os últimos bastaria citar os agitadores, pensadores e intimoratos propagandistas vindos de ‘Capivari (atual Silva Jardim) e Itaboraí — Silva Jardim ‘e Alberto Tôrres.

Por essas mesmas razões, a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, não surpreendeu o povo de Niterói, que, na mesma data, em festas e passeatas cívicas, com a contribuição valiosa e dominadora dêsses e de outros líderes, pioneiros do movimento republicano vitorioso, consagrou-se püblicamente à nova forma de govêrno, implantada sem lutas fratricidas em terras do Brasil .”

Conseqüência, ou não, dêsses fatos, que seriam resultantes da implantação do regime rupublicano, não foram dos melhores os dias que ‘se sucederam à mudança de govêrno na terra fluminense, com reflexo na capital do Estado do Rio de Janeiro.

A Província do Rio havia conquistado posição de máxima projeção entre as demais que integravam o Império do Brasil. O poderio econômico, fruto do trabalho dos fluminensës e principalmente do braço escravo, até maio de 1888, sómente encontrava paralelo no rëlêvo e prestígio maiores dosl mais eminentes estadistas e políticos do Império, fluminenses de nascimento ou, com influência direta na política da Província, entre outros Itaboraí, Sepetiba, Uruguai.

A nova orientação política dos detentores do poder, nos, primórdios das administrações republicanas, aliadas a fatôresv múltiplos oriundos. da mudança do regime, culminaria nas. desordens e verdadeira revolta em diversos Municípios; originavam-se essas da cisão entre4 os políticos da propaganda e os que, no Govêrno do Estado, tudo fariam para desalojá-los. das posições de mando, nas circunscrições em que tornaram vitorioso o mesmo credo político.

Na capital do Estado reuniram-se, no curto espaço de dois anos, dois Congressos Constituintes — Senado e Câmara, em 1891, e Assembléia Fluminense Constituinte, em 1892., conseqüência’esta última da deposiçãodo primeiro governador nomeado pelo general Deodoro da Fonseca – o Sr. Francisco Portela.

O Município de Niterói, ainda conservando, até 1890, tôda a vastidão territorial das quatro primitivas freguesias, transformadas já em outros tantos distritos ricos, populosos e prósperos, sofreria o mais rude dos golpes, quando, pelo Depreto de 22 de setembro de 1890, foram separadas as freguesias de São Gonçalo, N. S. da Conceição de Cordeiros e São Sebastião de Itaipu, para constituírem o novo Municipio de São Gonçalo.

Não bastaria essa mutação brusca, reduzindo a área municipal de Niterói para apenas 83,86 quilômetros quadrados, para reduzir de muito a pujança da circunscrição-sede do Govêrno estadual.

Embora as novas modificações impostas, quer pelo Govêrno provisório do Almirante Baltasar da Silveira, quer as sugeridas pelo presidente eleito, o Dr. José Tomás Porciúncula, à Assembléia Legislativa, resultou finalmente vitoriosa a mutilação territorial para maior esplendor do novo Município recém-criado.

Ainda não seriam essas as conseqüências máximas para a terra niteroiense, em face dos novos movimentos que agitavam o mesmo e convulsionavam o país, em muitos dos Estados, refletindo desastrosamente na Capital.

Niterói seria levada ainda a muitos outros sacrifícios, da mesma formaque conquistaria outras tantas glórias, das quais a maior não foi certamente a de ser considerada – “Cidade Invicta”; essa honraria seria ainda resultante do heroísmo dos seus filhos e não menor das autoridades constituídas e comandantes militares, todos integrados nas mesmas aspirações de consolidar a República e defender o patrimônio sagrado, legado pelos propagandistas e pelos que plasmaram como heróis de outras tantas vitórias a nacionalidade brasileira.

A revolta de 1893, com os múltiplos malefícios para a República e para a própria Nação, ainda combalida, teria reflexos os mais desastrosos para a cidade de Niterói. Monumentos foram destruídos, bairros sacrificados, aos milhares os mortos e feridos entre os defensores e as familias indefesas, êxodo em massa da população para as zonas rurais e cidades próximas, lares desfeitos, ruinas, dores, sangue, lágrimas e desolação por tôda a parte; ao troar dos canhões e aos choques das armas na faixa litorânea e no centro urbano — enfim, as conseqüências funestissimas da guerra civil na cidade indefesa, sômente contando com o heroísmo de seus filhos e a fibra do mais puro civismo dos batalhões patrióticos e dos seus comandantes, de que representa o maior padrão de glórias o grande defensor da “Cidade Invicta” o general Fonseca Ramos.

Essa página mais brilhante da história de Niterói, quando todo pais sofria os horrores da revolução de 1893, com os mais danosos efeitos para o prestígio do Brasil e mui particularmente para o progresso do Estado do Rio de Janeiro e sua Capital.

O povo niteroiense continuaria a resistir e a dar as mais concludentes provas de civismo e heroísmo, mas o govêrno constituído, na defesa das prerrogativas da administração, reservaria o direito de resguardar-se dessas desastrosas conseqüências da luta entre irmãos, em plena Capital do Estado.

Não vingou, de inicio, é certo, o ato do primeiro governador republicano, transferindo a capital para a cidade recém-criada de Teresópolis; a Assembléia Legislativa foi, entretanto, convocada extraordinariamente, em janeiro de 1893, para tratar da mudança da capital.

Os debates prolongaram-se e múltiplas foram as sugestões e também os projetos e emendas, relativos todos a essa mudança, considerada urgente e indispensável, em face das últimas lutas, de que a maior vítima teria sido a cidade de Niterói.

Mais uma vez pleiteavam a” primazia as cidades de ‘ Petrópolis, Campos, Teresópolis, Vassouras e Nova Friburgo, através das propostas fundamentadas dos seus legítimos representantes. Não foram poucos também os que, apesar das razões de Estado e a premência de tempo, ainda julgavam possivel e admissível a permanência em Niterói.

Foi finalmente vitoriosa, em outra reunião, a transferência imediata para a cidade de Petrópolis, verificada, após a resolução legislativa, a princípio em caráter provisório, em 30 de janeiro de 1894, e, mais tarde, em definitivo, em 1.° de outubro do mesmo ano.

Profundas essas mutações sofridas pela posição da cidade, nesse curto periodo de trajetória acidentada, desde a proclamação da República.

Necessário seria tempo, e ainda maiores desvelos, para a reconstrução da cidade e o novo aparelhamento das suas fôrças econômicas, politicas e sociais, para novos empreendimentos compensadores dêsses prolongados sacrifícios

Novas lutas politicas no Estado e ‘ainda a crise econômica refletiriam poderosamente na fisionomia tristonha da cidade, despojada então da glória maior de ser a sede do govêrno estadual. Não desanimariam, entretanto, os que acalentavam esperanças de um rápido ressurgimento, de um predomínio político, de uma transformação das mais completas e, finalmente, do retôrno, em breve prazo, dessas mesmas honras de Capital do Estado.

Nos governos de Porciúncula (parte final), Mauricio de Abreu e Alberto Tôrres, bem como em parte no triênio de Quintino Bocaiúva, o Estado do Rio de Janeiro teve como sede a cidade de Petrópolis.

Processava-se ativamente o movimento reivindicador.

As hostes dos que aspiravam à voltada capital para Niterói aumentavam e consolidavam-se.

Através das muitas mutações políticas, não dificil foi à Assembléia Legislativa, já sob a nova orientação irnposta pela vitória política de Nilo Peçanha, eleito Presidente do Estado, em 1903, decidir pela transferência da Capital. Por deliberação da Assembléia, de 4 de agôsto de 1902, Niterói tomaria a merecer a tão ambicionada e disputada honraria de ser a sede do govêrno fluminense. A solene instalação realizar-se-ia em 20 de junho de 1903, com as máximas demonstrações de júbilo maior das autoridades e do povo.

Durante um longo periodo de quase um século de vida autônoma, desde 1819, embora com bases sólidas e grandesI possibilidades, continuou morosamente, até a primeira década do século XX, o progresso da cidade.

Após a reinstalação da capital em Niterói, retomadas as condições normais de paz e de trabalho profícuo, foi que a “Cidade Invicta” voltou ao ritmo bem mais acelerado de progresso. Nas administrações dos prefeitos nomeados, principalmente Paulo Alves e Pereira Ferraz, nos governos Nilo Peçanha e Alfredo Baker, as transformações foram as mais completas, ampliando de muito o ótimo plano de urbanização de José Clemente Pereira, com a’ abertura das novas e amplas avenidas, reforma dos parques e embelezamento das praias.

Êsse novo impulso para as conquistas relativas às modernas técnicas inovadoras, principalmente urbanísticas, `influiria extraordinariamente para melhorar’ a fisionomia dos bairros antigos, já agora modernizados e apresentando novos aspectos. Êsses melhoramentos atingiram ainda mais elevado climax nos governos dos prefeitos Feliciano Sodré, Vila Nova Machado e Otávio Carneiro, com a ampliação das obras de saneamento, calçamento e embelezamento, bem como criação de novos serviços a serem continuados por outras administrações que, mais ou menos intensivamente, vêm colaborando para êsse mesmo progresso.

Não somente os melhoramentos urbanos influiriam para êsse desenvolvimento e êsse esplendor.

Concomitantemente, fatôres econômicos os mais diversos cooperaram para êsse novo surto de progresso que atingiria ao máximo nos últimos anos.

Inúmeras fábricas foram instaladas nas ilhas e nas zonas urbanas e suburbanas; o comércio desenvolveu-se, bem como as modernas comunicações rodoviárias, ferroviárias e marítimas foram bastante ampliadas e aperfeiçoadas; todo êsse conjunto, ao lado de outras condições de vida nova e ativa, pôde possibilitar a era de um estágio de grandeza em nossos dias.

Ainda no regime de reivindicações políticas, administrativas e territoriais, pela nova organização administrativa do Estado do Rio de Janeiro, a vigorar no qüinqüênio 1944-1948, foi possível a reincorporação do distrito de Itaipu ao Município de Niterói.

Ampliada assim a área do Município, foram aumentadas, igualmente, as possibilidades de desenvolvimento. As praias atlânticas, principalmente Itaipu, vêm sofrendo brusca e benéfica transformação, obedecendo a um plano de urbanização capaz de torná-las dos mais aprazíveis centros residenciais e de turismo, com o aproveitamento do magnífico potencial fornecido pela natureza. Praias e lagoas, em conjunto harmônico, oferecem os mais belos panoramas e possibilidades dignas dêsses cuidados.

Ainda não seria sómente o evoluir das indústrias, do comércio e demais fôrças econômicas a influência maior para essa posição de reflexo de Niterói, em função do confronto com as mais importantes cidades brasileiras.

Menos ainda tornou-se vanguardeira pelo esplendor da natureza ou pela proximidade da cidade do Rio de Janeiro.

Paralelamente ao progresso econômico e social, também o cultural, no sentido do desenvolvimento maior das letras, das artes e das ciências, desempenharia, como desempenhou, ação preponderante nessa evolução e para êsse apogeu; a cidade transformou-se, em algumas décadas dêste século, em um centro universitário de máxima importância, com a prosperidade do ensino primário, ensino secundário, ensino técnico-profissional, do ensino artístico e superior, representado êste último pelas Faculdades de Direito, de Farmácia e Odontologia, de Belas Artes, de Medicina e de Filosofia.

As Academias de Letras, ,Sociedades Médicas, Bibliotecas, Museu Antônio Parreiras, Monumentos Históricos e Artísticos, Imprensa, ao lado de um número elevado de outras tantas associações científicas, artísticas, filantrópicas, profissionais, recreativas, integrando finalidades e aspirações da população, de mais de duzentos mil habitantes, conforme estimativa para 1945, colocam bem alto,rno justo. renome de um notável centro urbano, dos mais destacados e evoluídos, a cidade de Niterói, capital do Estado do Rio de Janeiro.

Formação Administrativa

Recebeu ípredicamento de freguesia por Alvará de 18 de janeiro de 1696. A vila foi criada por fôrça do Alvará de 10 de maio de 1819, com sede na povoação de São Domingos da Praia Grande, e território desmembrado do têrmo da cidade do Rio de Janeiro, tendo recebido a denominação de Vila Real da Praia Grande. A sua instalação ocorreu no dia 11 de agôsto de 1819.

A Vila Real da PraiavGrande foi elevada à categoria de Capital por Lei provincial n.° 2, de 26 de março de 1835, tendo recebido, logo após, foros de cidade e a denominação de Niterói, em virtude da Lei provincial n.° 6, de março de 1835.

A criação do distrito foi confirmada pela Deliberação estadual de 15 de agôsto de 1891 e pelo Decreto estadual n.° 1, de 8 de maio de 1892.

Niterói deixou de ser Capital do Estado por fôrça das Leis estaduais ns. 50 e 89, respectivamente, de’ 30 de janeiro e 1 de loutubro do ano de 1894, sendo restaurada, nessa categoria, por Lei estadual n.° 542, de 4 de agôsto de 1902, tendo sido reinstalada em 20 de junho de 1903.

Segundo a divisão administrativa referente ao ano de 1911, o Município de Niterói se compõede 6 distritos: Niterói, São Domingos, Icaraí, São Lourenço, Barreto e Jurujuba.

Na divisão administrativa do ano de 1933, o Município de Niterói aparece constituido de 6 distritos: os 5 primeiros, todos êles denominados de Niterói”, e o sexto de Jurujuba.

De acôrdo com as .diyisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o Municipio de Niterói constitui-se de 6 distritos: Niterói, Barretos, Icaraí, Jurujuba, São Domingos e São Lourenço.

No quadro anexo ao Decreto-lei estadual n.° 392-A, de 31 de março de 1938, o Município de Niterói figura com um único distrito: Niterói, subdivdido em 2 zonas: 1.a, compreendendo os 1.°, 4.° e 5.° antigos distritos; 2.a, com os 2.°, 3.° e Jurujuba.

De acôrdo com o Decreto’estadual n.° 641, de 15 de dezembro de 1938, que fixou o quadro territorial para vigorar no qüinqüênio 1939-1943, o Municipio de Niterói é composto de um único distrito: Niterói, com quatro zonas: 1.a, 2.a, 3.a e 4.a.

Na divisão territorial fixada pelo Decreto-lei estadual n.° 1 056, de 31 de dezembro de 1943, para vigorar no qiiinqiiênio 1944-1948, o Município ficou composto de dois distritos: Niterói e Itaipu.

Formação judiciária

A Lei n.°- 14, de l13 de abril de 1835, declara que a comarca de Niterói compreende os têrmos de’ Niterói e Magé.

Segundo as divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no `quadro anexo ao Decreto-lei estadual n.° 392-A, de 31 de março de 1938, Niterói é o `único têrmo judiciário da comarca de Niterói, assim permanecendo nos quadros referentes aos qüinqiiênios 1939-1943 e 1944-1948, fixados, respectivamente, pelo Decreto estadual n.° 641, de 15 de dezembro de 1938 e Decreto-lei’ estadual n.° 1056, de 31 de dezembro de 1943.

Fonte: biblioteca.ibge.gov.br

Niterói

A região de Niterói era primitivamente habitada pelos índios tamoios, que foram surpreendidos pelos primeiros conquistadores, portugueses e franceses. O Rio de Janeiro tornou-se presa fácil dos aventureiros que, após a descoberta de Cabral, excursionariam pelo Atlântico Sul.

Os franceses foram os primeiros a instalar-se nas ilhas e mesmo em terras do continente, nos domínios da Baía de Guanabara. Os tamoios deram apoio aos franceses, e os tupiminós, comandados por Araribóia, ajudaram os portugueses a expulsá-los. Mem de Sá doou, em 1568, a sesmaria de São Lourenço e Caraí aos parceiros tupiminós, expulsando os tamoios de suas terras. Instalou-se Araribóia, com sua tribo, na encosta do Morro de São Lourenço e, com o tempo, a aldeia cresceria, mantendo os índios pequenas roças de milho e de mandioca, ao lado de incipiente indústria de cerâmica. Não tardou muito para que as terras da sesmaria fossem dadas em aforamento aos aventureiros que procuravam usurpar a propriedade dos tupiminós. A decadência da sede da aldeia de São Lourenço contrastava com a prosperidade das demais regiões das diversas sesmarias, para onde legiões de imigrantes eram atraídas pela fertilidade das terras e pela proximidade da Guanabara e da cidade do Rio de Janeiro. Surgiram povoações na Praia Grande, em Icaraí, Maruí, São Domingos, São Gonçalo, São Francisco, Itaipu e outras, ao mesmo tempo em que aumentavam as lavouras e pequenas indústrias nas múltiplas propriedades. Em 1647, São Gonçalo foi elevado à categoria de freguesia, assim como São João Batista de Icaraí e São Sebastião de Itaipu, respectivamente em 1696 e 1755.

No século XVIII, o progresso econômico atingiria proporções maiores e, ao lado das fazendas, não eram poucos os engenhos de açúcar e aguardente, da mesma forma que prosperavam as lavouras de cereais, mandioca, legumes e frutas. O comércio desenvolvia-se na mesma proporção das atividades agrícolas e as dezenas de barcos de transporte de gêneros e passageiros davam maior movimento ao litoral, em constante intercâmbio com outros portos das diversas freguesias e com os do Rio de Janeiro. O século XIX, com a vinda de D. João VI ao Brasil, marcaria o apogeu do progresso das freguesias do recôncavo, particularmente a de São João de Icaraí. Não tardou muito para que o Príncipe Regente tivesse as atenções voltadas para a “banda d’alem”, sendo São Domingos o local preferido para seus momentos de ócio. Em 1819, foi instalada a Vila Real da Praia Grande, trazendo nova era de desenvolvimento para a região assim distinguida pela generosidade real.

Em 1834, foi alcançada a autonomia da Província do Rio de Janeiro, tendo sido escolhida Niterói como sua capital, elevada à categoria de cidade, em 1835. A Cidade Imperial, título honroso que lhe foi dado em 1841, seria também foco de agitações em torno dos movimentos abolicionista e republicano. O município de Niterói conservava, até 1890, vasta extensão territorial, com distritos ricos, populosos e prósperos, e sofreria muito com a separação das freguesias de São Gonçalo, Nossa Senhora da Conceição do Cordeiro e São Sebastião de Itaipu, que constituíram o novo município de São Gonçalo. Além disso, a revolta de 1893 teria reflexos desastrosos para a cidade, cujos monumentos foram destruídos, bairros sacrificados, milhares de pessoas foram mortas ou feridas, havendo êxodo em massa para as zonas rurais e cidades próximas.

A capital da província foi transferida para Petrópolis em 1894, retornando a Niterói em 1902. Um plano de urbanização foi posto em prática, com a abertura de novas avenidas, reforma dos parques, embelezamento das praias e reurbanização dos bairros antigos. Concomitantemente, fatores econômicos contribuíram para esse novo surto de progresso, com a instalação de inúmeras fábricas, desenvolvimento do comércio e aperfeiçoamento das comunicações rodoviárias, ferroviárias e marítimas. No qüinqüênio 1944-1948, foi possível a reincorporação do distrito de Itaipu ao município de Niterói, ampliando sua área e as possibilidades de desenvolvimento. Paralelamente ao progresso econômico e social, também o cultural, no sentido do desenvolvimento maior das letras, das artes e das ciências, desempenharia ação preponderante, transformando a cidade em um centro universitário de máxima importância, com a prosperidade também do ensino primário, secundário, técnico profissionalizante e artístico.

Nos anos 60, a capital federal mudou-se do Rio de Janeiro para Brasília, transformando-se o território do antigo Distrito Federal no Estado da Guanabara, que apresentava pujança política, social e econômica imbatíveis, esvaziando a importância de Niterói e do Estado Fluminense. Foi na década de 70, quando Niterói e Rio de Janeiro ganharam a ponte que faria sua ligação em apenas dez minutos de automóvel, que houve a fusão dos antigos Estados do Rio de Janeiro e da Guanabara, mudando-se a capital para o outro lado da baía, trazendo esvaziamento econômico ainda maior àquela cidade de Araribóia. Atualmente, Niterói vive um novo período de desenvolvimento, tendo sido eleita como moradia de muitos cariocas, passando por muitos melhoramentos urbanísticos e sociais.

Fonte

Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria Geral de Planejamento
Estudos Socioeconômicos dos Municípios do Rio de Janeiro 1997-2001
In www.cide.rj.gov.br/cidinho

Fonte: www.inepac.rj.gov.br

Niterói

História

Na fracassada invasão francesa em 1555 começava a história de Niterói. A bravura do cacique Araribóia e de sua tribo foi retribuída com a cessão das terras pela coroa portuguesa. Assim, em 22 de novembro de 1573 o capitão-mor Araribóia, batizado pelos jesuítas com o nome Martin Afonso de Souza, fundou a aldeia de São Lourenço.

No início as atividades navais eram responsáveis pelo progresso da aldeia, que com advento do comércio de peixes, de construções de armações, esquartejamento e industrialização de baleias adquiriu importância até tornar-se Vila Real da Praia Grande, em 1819.

O nome Niterói só veio em 1835 após a vila se tornar a capital provisória da província do Rio de Janeiro. Nictcheroy em Tupi significa “água escondida”. A condição de capital trouxe série de desenvolvimentos urbanos, como a barca a vapor, iluminação pública a óleo de baleia, lampiões a gás, abastecimento de água e novos meios de transporte (bondes elétricos, estradas de ferro, companhia de navegação) para ligar a cidade ao interior do estado.

A revolta da armada em 1893 prejudicou as atividades produtivas e forçou a transferência da sede da capital para Petrópolis, junto à fragmentação de seu território: freguesias próximas passaram a constituir o município de São Gonçalo.

No século XX, Niterói seria de novo a capital do estado em 1903, por estar localizada próxima ao Rio de Janeiro, cidade mais desenvolvida na rede urbana nacional. Novo impulso de modernização na cidade com construção de praças, deques, parques, estação hidroviária e rede de esgotos, além de alargamentos das ruas e avenidas principais.

Alguns prefeitos se destacaram no desenvolvimento da “cidade sorriso”. Entre eles o primeiro de todos, Paulo Pereira Alves. Defensor do meio ambiente e incentivador do potencial turístico da Região Oceânica, foi idealizador da avenida na Praia de Icaraí. João Pereira Ferraz teve gestão marcada pela urbanização e Feliciano Sodré continuou o trabalho com objetivo de embelezar e também foi responsável pela implantação da rede de saneamento em alguns bairros. Ernâni do Amaral Peixoto era o prefeito quando houve o aterro de Praia Grande, os parcelamentos de áreas na Região Oceânica e a construção de avenida que ganhou seu nome.

Mas o maior marco para o crescimento econômico da cidade viria em meio ao regime militar, em plena ditadura, quando foi inaugurada a Ponte Presidente Costa e Silva (Ponte Rio-Niterói), em 1974. Foi o sinal para o redirecionamento de investimentos públicos, da especulação imobiliária, da infra-estrutura e ocupação de bairros da Região Oceânica.

Porém, o esperado crescimento sofreu impacto com a fusão do estado da Guanabara e Rio de Janeiro, provocando o esvaziamento econômico com a perda do título de capital de Niterói.

Hoje, a cidade apresenta índices de desenvolvimento que a tornam mais do que simples coadjuvante da capital do estado. Referência em setores essenciais como educação, saúde, qualidade de vida e cultura, o município cresce a passos largos ganhando espaço no cenário nacional.

Fonte: my.opera.com

Niterói

História recente

Os anos seguintes foram considerados os anos do desenvolvimento que resultaria na atual Niterói Cidade Sorriso, com o melhor IDH do Rio de Janeiro. Isso se deu por intermédio do trabalho de alguns prefeitos. Paulo Pereira Alves, defensor do meio ambiente e incentivador do potencial turístico da Região Oceânica, foi idealizador da avenida na Praia de Icaraí. João Pereira Ferraz teve gestão marcada pela urbanização e Feliciano Sodré continuou o trabalho com objetivo de embelezar e também foi responsável pela implantação da rede de saneamento em alguns bairros. Ernani do Amaral Peixoto era o governador do estado quando houve o aterro da Praia Grande, os parcelamentos de áreas na Região Oceânica e a construção de avenida que ganhou seu nome.

O aterro da Praia Grande possibilitou grandes obras de potencialidades econômicas e turísticas, como o Caminho Niemeyer, a Praça JK e a Estação das Barcas.

Mas o maior marco para o crescimento econômico da cidade viria em plena ditadura, quando foi inaugurada a Ponte Presidente Costa e Silva, mais conhecida como Ponte Rio – Niterói, em 1974. Foi o sinal para o redirecionamento de investimentos públicos, da especulação imobiliária, da infra-estrutura e ocupação de bairros da Região Oceânica.

Com a fusão do estado da Guanabara com o estado do Rio de Janeiro, datada de 1975, Niterói deixou de ser a capital, transferindo o título para o Rio de Janeiro.

Hoje a cidade apresenta o terceiro melhor IDH do Brasil, a segunda maior importância do Rio de Janeiro e a segunda maior quantidade de obras do arquiteto Oscar Niemeyer.

França Antártica

No ano de 1555, Villegaignon dominou toda a Baía de Guanabara e instituiu a França Antártica. A região era evitada pelos portugueses por causa da resistência dos nativos locais, mas Villegaignon convenceu a Corte Francesa das vantagens de conquistá-la para obter o controle do comércio com as Índias.

A região desenvolveu-se sob o comando de Villegaignon, que idealizou a Henriville, em homenagem ao rei da França.

Passado algum tempo, os calvinistas, que vieram da França a pedido do rei para amenizar conflitos religiosos, regressaram à França e acusaram Villegaignon de preconceito e má administração. O navegador francês teve de voltar à França para explicar-se.

Na ausência do governador francês, Mem de Sá resolveu invadir a Guanabara e tomar posse da região, no ano de 1560. Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, que continuara com o comando da guerra, recorreu à ajuda do cacique de uma tribo tupi, o Araribóia (que quer dizer cobra feroz). Araribóia havia sido expulso pelos franceses de sua terra natal, a ilha de Paranapuã, e se refugiou na capitania do Espírito Santo, de onde expulsou invasores holandeses. Araribóia aceitou o pedido do governador para ajudar os portugueses a expulsar os franceses, na esperança de reconquistar a ilha-mãe.

Com o fim da guerra, em 1567, Araribóia recebeu o nome cristão de Martim Afonso. Mas Estácio de Sá resolveu ocupar a ilha de Paranapuã, tornando-a a Ilha do Governador. Para manter a segurança na Baía de Guanabara, Estácio de Sá insistiu com Araribóia para não voltar para a capitania do Espírito Santo, e concedeu a ele poder de escolha para habitar qualquer uma das regiões da Guanabara. Sem titubear, o cacique tupi apontou para o outro lado da Baía e disse que queria aquela região de águas escondidas, que em tupi-guarani é Niterói. O local era conhecido como Banda d’Além e foi para lá que Araribóia levou sua tribo, para a vila de “São Lourenço do Índios”.

No início, as atividades navais eram responsáveis pelo progresso da aldeia, que se desenvolveu e adquiriu importância até tornar-se Vila Real da Praia Grande, em 1819, quando foi reconhecida pelo Reino de Portugal, agora com a capital na cidade do Rio de Janeiro.

Em 1834 o Ato Adicional à Constituição de 1824 fez da Vila Real da Praia Grande a capital da província do Rio de Janeiro e transformou a cidade do Rio de Janeiro, então a capital do Império, em um Município Neutro.

No ano seguinte, 1835, a cidade passou a se chamar Nictheroy, que quer dizer águas escondidas em tupi. A condição de capital trouxe série de desenvolvimentos urbanos como a barca a vapor, iluminação pública a óleo de baleia, abastecimento de água e novos meios de transporte para ligar a cidade ao interior do Estado.

Nove anos depois, o imperador Dom Pedro I concedeu à cidade de Niterói o título de Imperial Cidade. A nomeação era dada às cidades mais importantes, conferindo-lhes certa autonomia e poder regional.

No fim do século XIX, por volta de 1885, foram fundados alguns sistemas de bonde, o que possibilitou a expansão da cidade para bairros como Icaraí, Ponta d’Areia e Itaipu. A revolta da armada em 1893 prejudicou as atividades produtivas e forçou a transferência da sede da capital para Petrópolis.

Em 1903, Niterói voltou a ser a capital do estado fluminense. Isso ocasionou um novo impulso de modernização na cidade com construção de praças, deques, parques, estação hidroviária e rede de esgotos, além de alargamentos das ruas e avenidas principais.

Região Oceânica

A Região Oceânica é o grande ponto de belezas naturais, pois conta com as melhores praias – Praia de Fora e Praia do Imbuí, com seus valores históricos; Praia de Piratininga, Praia de Camboinhas, Praia de Itaipu e Praia de Itacoatiara, as mais famosas e visitadas, Praia do Sossego, Praia Adão e Eva e Prainha, locais calmos e paradisíacos; além, da Lagoa de Piratininga e a Lagoa de Itaipu.

Relevo

O relevo é constituído por terrenos cristalinos, divididos em maciços e colinas costeiras. Os maciços predominam ao sudoeste e formam as Serras do Malheiro, do Calaboca e da Tiririca, onde está a Pedra do Elefante, ponto mais alto do município a 412 metros acima do nível do mar.

As planícies costeiras são constituídas de sedimentos localizadas, obviamente, próximas ao mar. A mais extensa abrange toda área das lagoas de Piratininga e Itaipu.

Fauna e Flora

À época do descobrimento predominava a Mata Atlântica, que hoje só está preservada em poucos locais, como, por exemplo, a Serra da Tiririca. Há, também, áreas de restinga e mangue.

Horto Botânico de Niterói

O Horto Botânico de Niterói (Também conhecido por Jardim Botânico de Niterói) , no bairro do Fonseca, foi criado, por decreto do governador Nilo Peçanha, em maio de 1906, com a finalidade de cultivar e distribuir aos lavradores sementes e mudas de frutíferas e plantas medicinais. Sua história é marcada por sucessivas fases de prestígio e declínio e sofreu duas grandes reformas, em 1950 e 1975.

Com mais de um século de existência, o Horto conta com espécies de plantas e árvores como jatobás, jequitibás, jacarandás e sapucaias e também com espécies raras como o “Pau Mulato”, só encontrado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro e na Amazônia.

Com área de 258 mil metros quadrados recebe diariamente, cerca de 300 pessoas em busca de ar puro, contato com a natureza e tranquilidade para práticas esportivas e de lazer.

Funciona no local, também o Jardim Zoológico de Niterói, onde animais machucadas são tratados e depois muitas vezes devolvidos a natureza.

Parque da Serra da Tiririca

Parque Darcy Ribeiro

Parque da Cidade

Reserva biológica e florestal do município numa altitude de 270 m, ocupando uma área de 149.388,90 m², que possui um mirante da onde pode-se ter uma visão panorâmica da Região Oceânica e Icaraí, da Baía de Guanabara, em toda a sua extensão e do mar aberto.

Praia da Boa Viagem

Praia de Camboinhas

Praia de São Francisco

Praia Adão e Eva

Praia da Maçã

Praia da Várzea

Praia da Areia Grossa

Praia de Fora

Praia de Imbuí

Praia de Piratininga

Praia da Charitas

Praia de Camboinhas

Praia de Itacoatiara

Praia de Caximbau – Ilha da Conceição

O clima do município é Subtropical Úmido com verão quente(Cfa em Koppen), apresentando temperaturas mínimas entre 12 °C a 18 °C no inverno e máxima entre 30º a 40 °C no verão.

No inverno, a presença de frentes frias oriundas do avanço de massas polares podem causar quedas bruscas de temperatura, amenizadas pela maritimidade. Neste período, a estiagem é bastante comum, podendo ficar semanas sem chover devido à presença de massas secas de origem polar.

No verão, A influência de massas tropicais e equatoriais (vindas da amazônia) determinam o clima quente e úmido desta época do ano, favorecendo a ocorrência de tempestades frequentes que, por sua vez, provocam sérios alagamentos em vários pontos da cidade. Há picos comuns de 30 °C e, devido à alta umidade, sensações térmicas superiores.

O Outono é marcado por dias limpos de céus azuis e temperaturas frescas, principalmente pela manhã.

A Primavera é chuvosa, ainda são sentidas frentes frias tardias deixadas pelo inverno, a temperatura não sobe muito, até se aproximar dezembro (verão).

As duas estações acima são meramente de transição, sentidas apenas pelos habitantes (queda de temperatura no outono e aumento térmico na primavera), porém raramente pelas plantas. É comum ver algumas plantas perderam folhas ou florescerem em todas as estações do ano. Importante ressaltar, também, que a vegetação dominante em Niterói (Mata Atlântica) é uma floresta com características tropicais, ou seja, é perenifólia (não costuma perder suas folhas).

No geral, o índice pluviométrico de Niterói é de 1200mm. A temperatura média anual é de 23 °C, a média mínima do mês mais frio é de 12 °C e a média máxima do mês mais quente 30 °C.

O município possui uma população estimada em 479 mil habitantes,[2] segundo dados de 2009. A previsão é que ultrapasse a marca de um milhão de habitantes em 2050, iniciando o próximo século com mais de dois milhões de habitantes (vide tabela).

Em um relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), no ano 2000, Niterói apresentou um Índice de Desenvolvimento Humano entre os mais elevados do país (o terceiro lugar dentre os 5.700 municípios brasileiros),[3] de acordo com os padrões da ONU.

Principais Pontos Turísticos

Icaraí

Principal bairro de Niterói, possui belo urbanismo e contém as pedras de Itapuca e do Índio, pontos para pescadores locais e apreciadores da Praia de Icaraí e do resto da Baía de Guanabara. Ostenta o título de ser um dos mais belos, cosmopolitas e pujantes bairros da cidade.

Caminho Niemeyer

Um complexo arquitetônico feito por Oscar Niemeyer, formado pelo Memorial Roberto Silveira, a Fundação Oscar Niemeyer, o Museu Petrobras de Cinema, uma Catedral Batista, Uma Catedral Católica, a nova Estação das Barcas, a Estação de Barcas de Charitas, o Teatro Popular de Niterói, uma Capela Flutuante, a Praça JK e o Museu de Arte Contemporânea de Niterói.

Fortaleza de Santa Cruz

A Fortaleza de Santa Cruz, com seu complexo arquitetônico imponente e grandioso, causa ao observador o impacto do susto e o apaziguamento da beleza. As celas de prisioneiros, a lembrança das câmaras de tortura, as grades impenetráveis que miram a antiga forca vigiada por guarita interna, as marcas de fuzilamento no paredão; a capela de Santa Bárbara, em estilo colonial, são elementos que constituem a Fortaleza.

Forte do Pico e Forte São Luís

As construções do Pico ainda preservam com imponência e grandiosidade guaritas e muros de pedra já cobertos de vegetação, dois imponentes portões de acesso, corredores, galerias e túneis carregados de mistério e largos pátios rochosos.

Costão de Itacoatiara

Este monolito rochoso adentra o oceano, formando a Ponta de Itacoatiara. Com aproximadamente 250m de altura, esta rocha pertence ao Parque Estadual da Serra da Tiririca e possui uma vegetação predominantemente rupícola, com muitas bromélias e orquídeas, além de dois “oásis” de Mata Atlântica, um em seu cume e outro em sua encosta leste.

Campo de São Bento

O parque, grande área verde do bairro Icaraí, é freqüentado assiduamente pela população. Abriga um pequeno parque de diversões e nos finais de semana uma feira de artesanato. Oferece inúmeras atrações, como retrata, encontros do Clube do Curió, reuniões do grupo Otakontro em Niterói, exposições, lançamentos de livros, shows, cursos e apresentação de filmes e vídeos.

Enseada de Jurujuba

Possui 300m de extensão, margeada por estreita calçada. Jurujuba é uma colônia de pescadores, que é cenário da Festa de São Pedro dos Pescadores, realizada anualmente em 29 de Junho. Além da Igreja de São Pedro dos Pescadores, na orla há vários restaurantes típicos de frutos do mar.

 

Jardim São João

Basílica Nossa Senhora Auxiliadora

Forte Imbuí e Barão do Rio Branco

Jardim de Icaraí

Forte Gragoatá

Casa Oliveira Viana

Solar do Jambeiro

Praça JK

Torre de Niterói

Estátua de Araribóia

Praça da República

Paço Municipal de Niterói

Palácio Araribóia

Palácio da Justiça

Campus do Gragoatá

São Domingos

Feriados municipais

24 de junho – Dia de São João (Padroeiro da Cidade)

22 de novembro – Aniversário da Cidade

Fonte: www.escoladepostura.com.br

Niterói

Apenas 13 quilômetros separam as belezas de Niterói da Cidade Maravilhosa. Uma visita já se justificaria pela bonita paisagem que se tem dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro. Entretanto, a cidade oferece muito mais. O Museu de Arte Contemporânea (MAC), o Complexo dos Fortes, o conhecido Mercado de Peixe, o comércio diversificado, a gastronomia e as belas praias fazem de Niterói um passeio obrigatório para quem visita a capital.

“Emoldurada por morros, praia de Itacoatiara tem águas cristalinas e vegetação abundante”

A cidade tem no nome de origem indígena uma fina ironia. Nitcheroy, em tupi-guarani, significa água escondida, por causa de sua posição segura em relação a ataques inimigos. E, de fato, suas praias são o refúgio dos cariocas e suas belezas nem sempre são conhecidas pelos próprios brasileiros.

Niterói
Museu de Arte Contemporânea: Exposições movimentam obra de Niemeyer o ano todo

Mais do que uma cidade dormitório ao lado de uma metrópole, como alguns poderiam pensar, Niterói é dona de uma geografia privilegiada. São 11 quilômetros de praias, além de uma vista para o Pão de Açúcar e outras belezas cariocas. Até o Cristo Redentor, no alto do Corcovado, integra a paisagem local. Para apreciar o belo conjunto formado pelas belezas naturais das duas cidades, siga para o Parque da Cidade, perfeito para garantir belas fotos da região.

Nos seus 11 quilômetros de areias banhadas pelo mar, Niterói tem dois tipos de praia, as que estão sob o abrigo da Baía de Guanabara e as que se estendem pela Região Oceânica. No primeiro grupo, destaca-se a área urbanizada, com avenidas e mercado imobiliário tão escaldante como a orla. É o caso de Icaraí, cortada pelo calçadão para passeios a pé ou de bicicleta.

No quesito belezas naturais, o balneário também não deixa a desejar. Além da vista para o Rio, abriga as Pedras do Índio e de Itapuca. Entre as praias de baía, se sobressaem São Francisco e Charitas, também agitadas à noite. Quando o oceano banha Niterói, os encantos da natureza também afloram. Itacoatiara é o melhor exemplo. Mais distante do Centro, tem paisagem marcada por águas cristalinas e vegetação abundante entre uma moldura de morros. É pico de surfistas, com movimento não só durante os campeonatos. A primeira praia oceânica niteroiense, Piratininga, merece destaque por sua natureza.

Alem das praias, Niterói tem como cartão-postal o Museu de Arte Contemporânea, ou MAC, como é conhecido. O prédio tem a assinatura inconfundível de Oscar Niemeyer, em formas pensadas para interagir com a paisagem. Erguida no Mirante de Boa Viagem, a construção parece levitar sobre a Baía de Guanabara – especialmente pelo espelho d’água na base que se funde com o mar.

O museu, por si só, já é uma atração. Subir a rampa e vislumbrar a costa de Niterói e os morros cariocas já vale a visita. Mas compensa pagar ingresso para conhecer o interior do MAC, dono de um panorama deslumbrante com as janelas em 360 graus. O acervo de mais de mil obras da coleção João Sattamini e de doações de artistas contemporâneos é o argumento final para a visita.

Fonte: www.feriasbrasil.com.br

Niterói

A palavra Niterói vem do tupi, que significa “água escondida”. No início de sua história, Niterói era uma região de manguezais e a área onde hoje está localizado o centro da cidade era coberta pelo mar.

A história de Niterói começa com a descoberta da existência do pau-brasil. Com isso, surgiu a necessidade de ocupação e povoamento do recôncavo, pólo de consolidação da conquista, sempre ameaçada pela presença de estrangeiros, sobretudo os franceses, que estavam interessados na exploração do pau-brasil. Um desses franceses era Nicola Durand de Villegagnon, que manifestava o interesse de fundar uma colônia nessas terras, a França Antártica. Os grandes aliados dos franceses eram os índios Tamoios que dominavam a região de Niterói e trocavam com eles o pau-brasil e utensílios.

Em 1° de março de 1565, os portugueses fundaram a Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas, apesar do domínio luso, a presença constante dos franceses no litoral ainda incomodava. Foi aí então que, com reforços de Portugal e a ajuda dos índios Teminimós, vindos do Espírito Santo e chefiados por Araribóia, os franceses foram expulsos em 1567.

Depois dos combates travados contra os franceses, Araribóia e sua tribo permaneceram no Rio de Janeiro e, em 1568, foi batizado na religião católica com o nome de Martín Afonso de Souza. Como recompensa aos serviços prestados à Coroa Portuguesa, Araribóia recebeu terras do outro lado da Baía de Guanabara. A doação, feita por Mem de Sá, foi efetivada em 6 de março de 1568, mas a posse definitiva só aconteceu em 22 de novembro de 1573. É esta, atualmente, a data mais importante de Niterói, quando se comemora o aniversário da cidade.

Em 1587, com a morte de Araribóia, as terras começaram a ser subdivididas. A partir do século XVII, as grandes fazendas espalhadas pela região deram origem aos núcleos urbanos.

A vinda da família Imperial para o Brasil, em 1808, dá início ao desenvolvimento na nova sede do reino, com a implantação de políticas de estímulo à urbanização e a criação de instituições que passam a mover a economia.

Em 1816, ocorreu um fato curioso e que movimentou a população de Niterói: Dom João VI esteve na cidade e escolheu São Domingos para passar o 31 de maio, seu aniversário.

Em 1834, é criada a Província do Rio de Janeiro e Niterói é escolhida como capital provisória. Convocada a primeira Assembléia Provincial, a vila é confirmada como capital e, dois dias depois, elevada à cidade com a designação de Nictheroy.

Em 1889, com a Proclamação da República e a transformação das antigas províncias em estados, Niterói passou a ser a capital do Estado do Rio de Janeiro.

Mas em 1893, por conta de interesses políticos regionais, a capital foi transferida para Petrópolis. Porém, em 1902, durante o governo de Quintino Bocayuva, a cidade recupera a condição de sede do governo, assim permanecendo até 1974, quando ocorreu a fusão entre os antigos Estados do Rio e da Guanabara. Mesmo sem a presença do poder estadual, o município desmentiu a tese de esvaziamento e reencontrou sua identidade cultural, sua vocação para o turismo e sua importância política e econômica.

Fonte: Prefeitura de Niterói

Niterói

Niterói é conhecida como a quarta cidade em qualidade de vida do Brasil.

Também conhecida como a cidade sorriso.

Em 1819, juntamente com outras freguesias, São Lourenço torna-se a vila da Praia Grande, em 1834 é elevada à categoria de cidade, recebendo o nome de Nictheroy.

Niterói significa porto sinuoso na linguagem dos índios, os primeiros habitantes desta região contornada por praias tanto na Baía de Guanabara, como na região oceânica.

Praias

Praia de Gragoatá

Niterói
Praia de Gragoatá

Pequena praia junto ao Forte do mesmo nome; com águas tranquilas, esverdeadas e frias; sua areia é escura e fina.

Praia Vermelha

Niterói
Praia Vermelha

Entre o Forte de Gragoatá e a Ilha da Boa Viagem; ondas mansas, lugar de pesca de arremesso; linda vista do Rio de Janeiro. A praia não tem mais areia por causa do aterramento da Av. Litorânea.

Praia da Boa Viagem

Niterói
Praia da Boa Viagem

Linda praia, limitada em toda sua extensão por elevações, com sua ilha, capela e forte; possui águas esverdeadas e frias, com areia clara e fina. Local propício à pesca submarina apesar da poluição da Baía de Guanabara. Da praia avista-se, à direita, a passarela de cimento que dá acesso a ilha que tem a capela de Nossa Senhora da Boa Viagem, a mais pitoresca de Niterói.

Praia das Flexas

Niterói
Praia das Flexas

Pequena, mas de grande beleza, está localizada entre as praias de Boa Viagem e Icaraí.

Dela pode-se ver as duas pedras históricas: Pedra do índio (semelhante à cabeça de um índio com cocar), e a Pedra de Itapuca, símbolo da cidade, que inspira poetas e pintores.

Praia de São Francisco

Niterói
Praia de São Francisco

Possui águas calmas e frias, com areia clara e fina. Localiza-se numa área residencial e conta com um calçadão em toda a sua orla, que é muito usado para passeios e a pática do cooper.

É margeada por bares e restaurantes. No alto de um morro encontra-se a Igreja de São Francisco Xavier.

Praia de Charitas

Niterói
Praia de Charitas

Situada após a praia de São Francisco, com mar calmo, areias claras e finas e muito frequentada pelos aficcionados em esportes aquáticos, serve também como local de pouso natural dos praticantes vôo livre. Toda faixa litorânea é ocupada por residências, restaurantes e casas noturnas. Destacam-se, também, os quiosques a beira-mar.

Praia de Jurujuba

Niterói
Praia de Jurujuba

Distante, aproximadamente, 12 km do Centro da cidade, o local identifica-se como uma colônia de pescadores e seu aspecto é bastante rústico. São encontrados vários restaurantes típicos de frutos do mar.

Praia de Adão e Eva

Niterói
Praia de Adão e Eva

Duas praias gêmeas que, pelos seus nomes e por suas belezas, lembram o paraíso. Estão situadas perto de Jurujuba e por uma estrada sinuosa pode-se chegar ao famoso Forte de Santa Cruz e, também, às duas praias, que possuem areias claras e águas não muito calmas.

PRAIAS OCEÂNICAS

Praia de Fora e Praia do Forte Imbuí

Niterói
Praia de Fora e Praia do Forte Imbuí

São duas pequenas praias oceânicas localizadas na saída da Baía de Guanabara, o acesso só é permitido com autorização do Exercito pois se encontra dentro dos Fortes Barão do Rio Branco e Imbuí.

Praia de Piratininga

Niterói
Praia de Piratininga

Primeira das grandes praias oceânicas para quem vem do Centro de Niterói pela Estrada Francisco da Cruz Nunes.

Piratininga é dividida em duas praias: o trecho maior, chamado de Praião, tem ondas fortes, areia e águas claras e possui em toda a orla bares e trailers especializados em frutos do mar e petiscos; contrastando com ela, a Prainha, na extremidade norte, por se apresentar bastante calma, é o refúgio de centenas de niteroienses e cariocas nos fins-de-semana. Entre a praia e uma rasa lagoa, este belo recanto da cidade vai se transformando aos poucos num sofisticado bairro residencial.

Praia de Camboinhas

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Praia de Camboinhas

Suas águas são transparentes, esverdeadas e frias, com areia clara. Recanto pitoresco, é muito procurada pelos praticantes de esportes aquáticos, principalmente Windsurfe, e pelos amantes da pesca de arremesso.

Praia de Itaipu

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Praia de Itaipu

Localizada no final da Estrada Francisco da Cruz Nunes, Itaipu é a única praia oceânica de Niterói que apresenta águas calmas. é uma das áreas mais antigas de Niterói, com sua colônia de pescadores e uma Igreja do Século XVIII contrasta este cenário com as modernas casas de veraneio.

Seu nome, na língua Tupi, significa “água que sai do meio das pedras”.

Praia de Itacoatiara

Niterói
Praia de Itacoatiara

É a praia oceânica mais longe do centro da cidade. Suas águas são transparentes, azuladas e frias em meio a uma vegetação exuberante. Seu nome deriva de “Itacuatiara”, pedra desenhada ou que tem inscrição.

ILHAS

Ilha da Boa Viagem

Niterói
Ilha da Boa Viagem

Niterói não tem muitas ilhas mas podemos destacar as ilhas entre as Praias de Itacoatiara e Itaipu onde temos 3 ilhas, a Ilha Pai, Mãe e a Filha. Já entre a prainha e o praião de Piratininga temos a Ilha do Veado, na Baía temos algumas ilhas, a Ilha da Boa Viagem, a Ilha dos Amores, a Ilha da Conceição e a Ilha Mocangue onde se localiza uma das maiores bases navais da Marinha Brasileira.

PARQUES

Parque da Cidade

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Parque da Cidade

Reserva biológica e florestal do Município, localizado no alto do Morro da Viração, numa altitude de 270 metros, ocupando uma área de cerca de 15 hectares, foi inaugurado em 21 de setembro de 1976. No local existe uma fonte natural e algumas ruínas de um posto de Atalaia português dos anos 1500/1600. A mata do parque é formada predominantemente de eucaliptos e alguns exemplares remanescentes da Mata Atlântica.

Campo de São Bento

Niterói
Campo de São Bento

A mais antiga área verde programada de Niterói, é parte da sesmaria doada a Araribóia em 1568. Recebeu esse nome de seus antigos proprietários beneditinos. Começou a ser construído por volta de 1880, tendo sua urbanização efetivado-se em 1908, quando o Prefeito João Pereira Ferraz, em contrato com o arquiteto belga Arsênio Puttmans, deu ao campo sua feição atual, com coretos, canteiros e pontes.

Horto do Fonseca

Niterói
Horto do Fonseca

Foi criado, por decreto do governador Nilo Peçanha, em maio de 1906, com a finalidade de cultivar e distribuir aos lavradores sementes e mudas de frutíferas e plantas medicinais. Sua história é marcada por sucessivas fases de prestígio e declínio e sofreu duas grandes reformas, em 1950 e 1975. Entre as espécies ali existentes há jatobás, jequitibás, jacarandás e sapucaias. Funciona no local, também, um mini-zôo de Niterói.

Entrada na Alameda São Boaventura – Fonseca.

Serra da Tiririca

Niterói
Serra da Tiririca

Começa entre as Praias de Itacoatiara e Itaipuaçu (Município de Maricá), estendendo-se entre Niterói e Maricá até a Rodovia Amaral Peixoto (RJ 106) na divisa com São Gonçalo. Apresenta, nos trechos mais elevados, porções significativas de matas em bom estado de conservação. A serra é basicamente revestida por mata secundária em vários estágios de regeneração e sua flora é composta em sua maioria por espécies nativas da Mata Atlântica. Merece registro a presença de massarandubas, palmitos, figueiras-da-terra, monjolos, aroeiras e paineiras. É um execelente local para caminhadas ecológicas, que são organizadas por diversas Organizações Não Governamentais, todos os finais de semana.

ARQUITETURA

Ponte Rio-Niterói

Niterói
Ponte Rio-Niterói

A Ponte Presidente Costa e Silva, popularmente conhecida como Ponte Rio-Niterói, localiza-se na baía de Guanabara, estado do Rio de Janeiro, no Brasil, e liga o município do Rio de Janeiro ao município de Niterói. Tem aproximadamente 14 km e em seu eixo maior cerca de 72 metros de altura.

Praça da República

Niterói
Praça da República

Foi erguida para lembrar o fato histórico e os homes que por ela lutaram, sendo que nos anos setenta foi totalmente destruída e no seu lugar ficando o “esqueleto” de um prédio que permaneceu inacabado até o final da década de 80, quando foi implodido pelo governo estadual.

Ela foi reconstruída com a preocupação de se respeitar as suas características originais.

É ao redor da Praça da República que está um dos mais importantes conjuntos arquitetônicos da Cidade constituído pelos prédios do Liceu Nilo Peçanha, da Câmara dos Vereadores, da Polícia Civil, do Palácio da Justiça e da Biblioteca Plública Estadual. O conjunto é testemunho vivo da arquitetura do começo do século XX e as edificações são tombadas pelo Patrimônio Histórico.

Câmara Municipal de Niterói

Niterói
Câmara Municipal de Niterói

Antigamente o Regente da Provín;cia arrendava casas para serem feitas reuniões com os vereadores que, na maioria das vezes, era a casa do Deputado Federal Quintino Bocaiúva.

Foi construída então, em 1824, uma Câmara Municipal que agora é a atual da Secretaria de Educação. Depois, no século XIX, foi inaugurada uma nova Câmara, a qual abriga hoje os vereadores de nossa cidade e que teve como primeiro presidente José Clemente Pereira.

A Câmara possui uma sala de exposição contando a sua história ao longo do tempo, como a primeira ata e os primeiros materiais de construção da Câmara.

Biblioteca Pública Estadual

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Biblioteca Pública Estadual

Localizada na Praça da República, no Centro de Niterói, foi inaugurada em 16 de março de 1935 e possui um total de 75 mil exemplares, inclusive livros dos séculos XVII e XVIII.

Fórum ( Palácio da Justiça )

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Fórum ( Palácio da Justiça )

O Palácio da Justiça foi construido no Governo de Feliciano Sodré e até hoje encontra-se em perfeito estado de consevação.

Palácio Araribóia ( “Prefeitura Velha”)

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Palácio Araribóia ( “Prefeitura Velha”)

Localizado no centro da quadra, está rodeado por um jardim bem arborizado e bem cuidado. Prédio de dois pavimentos, de arquitetura eclética com inspiração neoclássica. O edíficio foi inaugurado em 14 de maio de 1910, através do Prefeito João Pereira Ferraz, pois este achava que a Velha Câmara, que agora é a atual Secretaria de Educação, não atendia aos novos serviços Municipais. Desde então, a Prefeitura sofreu reformas, até que em 1986 foi inaugurado o novo Centro Administrativo de Niterói ( Na Rua Visconde de Sepetiba ), permanecendo no local apenas a Secretaria Municipal de Finanças e desenvolvimento Econômico e a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer.

FORTES E FORTALEZAS

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Forte do Gragoatá

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Forte do Imbuí

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Forte Barão do Rio Branco

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Forte São Luiz

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Forte do Pico

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Fortaleza Santa Cruz

Fonte: www.kcflu.com

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