Salvador

História

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Primeiro contato dos descobridores portugueses com as terras da atual cidade do Salvador ocorreu quando da viagem da nau que levou ao Reino a boa nova do descobrimento.

A expedição que viera de Portugal para reconhecer a nova conquista da coroa. a 1º de novembro de 1501, encontrou uma baía ampla, cheia de ilhas e muitos habitantes, à qual, sob inspiração da própria data, dera o nome de “Baía de Todos os Santos”. Um marco de pedra foi, então, assentado no extremo sul do promontório – lugar hoje ocupado pela fortaleza e farol de Santo Antônio da Barra – assinalando as novas terras incorporadas ao patrimônio de Portugal.

Tempos após a descoberta do Brasil. o governo português passou a cuidar do aproveitamento e colonização das terras. A cobiça dos corsários, e até de governos de outras nações poderosas, pelas riquezas da colônia de além-mar, criou obstáculos ao pleno domínio lusitano, já de si difícil pela extensão do litoral, rusticidade do meio e hostilidade dos nativos.

Como a defesa do litoral não trouxera bons resultados imediatos, surgiu o piano de fundação, na costa atlântica, de vários núcleos permanentes de população.

Com esse objetivo, D. JOÃO III organizou em 1530 a expedição de Martim Afonso de Sousa, e posteriormente instituiu o sistema de Capitanias hereditárias. algumas das quais não alcançaram o êxito esperado, como a da Bahia, doada a Francisco Pereira Coutinho, não obstante a inestimável ajuda assegurada por Diogo Alvares Corrêa, o Caramuru, que ali naufragara e vivia prestigiado entre os nativos.

Mais tarde, o soberano português resolveu criar um Governo Geral com jurisdição sobre todo o território. Coube a instalação do Governo da colônia a Tomé de Sousa, que deixou Lisboa a 1º de fevereiro de 1549, com pessoas de serviço. degredados e colonos-missionários. artífices, funcionários e soldados.

No Regimento que entregara a Tomé de Sousa. dizia D. JOÃO III:

“A baía de Todos os Santos é o Iugar mais conveniente da costa do Brasil para se poder fazer a dita povoação e assento. assim pela disposição do ponto e rios que nela entram. como pela bondade e abundância e a saúde da terra e por outros respeitos, hei por meu serviço que na dita baía se faça a dita povoação e assento.” A escolha do soberano foi assim explicada, com uma viva imagem literária, por Frei Vicente do Salvador: “o Rei criou a Bahia para que fosse como o coração no meio do corpo”.

Cabe a Tomé de Sousa a glória da fundação da cidade, embora tenha havido outro núcleo de povoação, a Vila do Pereira. Não se conhece, todavia, documento que estabeleça a data oficial de sua instalação, sendo apontadas as de 29 de março — chegada de Tomé de Sousa; 13 de junho – dia de Corpus Christi.

Quando se realizou a primeira procissão em caráter solene, que ficou desde então sob o patrocínio da Câmara Municipal; 1º de novembro – dia de Todos os Santos, a que se atribui a instalação da Câmara. Oficialmente. comemora-se a fundação no dia 29 de março. data inconteste da chegada de Tomé de Sousa.

Fundada a cidade, começaram a erguer-se os fortes, igrejas, aldeias de taipa e colmo. cercas de defesa. Foi-se espalhando, com o braço do índio cativo, a plantação da cana-de-açúcar, sertão a dentro, não obstante as lutas com piratas e corsários.

No século XVII a guerra com os invasores holandeses fez Salvador perder seu aspecto silencioso e tranqüilo, transformando-se, por algum tempo, num movimentado centro de atividade bélica.

Cessadas as hostilidades, a cidade expandiu-se: foi uma era de construção de palácios. santuários, conventos; a vida intelectual intensificou-se com a fundação de Academias; a Diocese da Bahia foi elevada à categoria de Arcebispado, metropolitana do Estado do Brasil.

Em 1763, por motivos de ordem econômica e política, foi transferida a Capital do Brasil para o Rio de Janeiro.

Uma conspiração de tendência libertária em 1798, trouxe novos dias de agitação e intranqüilidade. Fracassado o levante. que previa a proclamação da “República Bahiense”, a devassa apurou a participação de elementos das classes de projeção, foram seus chefes ostensivos, porém, humildes alfaiates, razão por quê o movimento passou à história como a “Revolução dos Alfaiates”.

Antes mesmo de proclamada a independência do País, já se lutava nas ruas de Salvador pela nossa emancipação política; depois. nos arredores da cidade travaram-se as vitoriosas batalhas de Cabrito e Pirajá, que culminaram, a 2 de julho de 1823 – data triunfal da entradas das tropas libertadoras – , com a consolidação da Independência Nacional.

Bem diferente foi a reação à notícia da Proclamação da República, que só provocou estupefação e ressentimentos. Apesar das manifestações históricas de republicanismo e da série de motins e revoluções fracassadas, a cidade permanecia fiel ao regime monarquista, chegando mesmo a esboçar-se uma tentativa de articulação do Norte do País para uma reação favorável à monarquia.

No período republicano a fisionomia urbana da cidade sofreu modificações sensíveis a começar com as obras do Porto, que lhe ampliaram a área com aterros necessários a construção do ancoradouro. De 1912 a 1914 deu-se a abertura da Avenida Sete de Setembro, do Largo do Teatro (atual Praça Castro Alves) até o Farol da Barra.

Nessa época também se verificou a demolição das histórica igrejas da Ajuda, de São Pedro e do Rosário de João Pereira. Nos últimos vinte anos a cidade vem-se expandindo, sobretudo na direção dos seus arrabaldes (Barra, Graça, Itapagipe, Mares, Brotas, Liberdade, São Caetano, Pituba e Itapoã), com a abertura de novas ruas e avenidas, visando, principalmente. ao aproveitamento dos vales.

Formação Administrativa

Fundada em 1549, com a denominação de Salvador e não São Salvador ou cidade do Salvador.

Em 1549, e lei municipal de 05-08-1892, é criado o distrito de Vitória e anexado ao município de Salvador.

Em 1552, e lei municipal de 05-08-1892, é criado o distrito de Sé e anexado ao município de Salvador.

Anteriormente a 1608, e lei municipal de 05-08-1892, foram criados os distritos de Cotegipe, Itapoã, Matoim, Paripe, Passé e Pirajá e anexados ao município de Salvador.

Em 1623, lei municipal de 05-08-1892, é criado o distrito de Conceição da Praia e anexado ao município de Salvador.

Em 1648, e lei municipal de 05-08-1892, é criado o distrito de Santo Antônio Além do Carmo e anexado ao município de Salvador.

Foi Capital do Brasil até 1673.

Pelo alvará de 20-07-1679, e lei municipal de 05-08-1892, forma criados os distritos de Santana e São Pedro e anexados ao município de Salvador.

Em 1718, e lei municipal de 05-08-1892, foram criados os distritos de Brotas e Rua do Paço e anexados ao município de Salvador.

Em 1720, e lei municipal de 05-08-1892, é criado o distrito de Pilar e anexado ao município de Salvador.

Em 1760, e lei municipal de 05-08-1892, é criado o distrito de Penha de Itapagipe e anexado ao município de Salvador.

Pelo decreto de 19-07-1832, e lei municipal de 05-08-1892, é criado o distrito de Maré e anexado ao município de Salvador.

Pela lei provincial nº 1110, de 06-05-1870, e lei municipal de 05-08-1892, é criado o distrito de Mares e anexado ao município de Salvador.

Pela lei municipal nº 310, de 22-10-1897, é criado o distrito de Nazaré e anexado ao município de Salvador.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 20 distritos: Salvador, Brotas, Conceição da Praia, Cotegipe, Itapoã, Maré, Mares, Matoim, Nazaré, Paripe, Passé Penha de Itapagipe, Pilar, Pirajá, Rua do Paço, Santana, Santo Antônio Além do Carmo, São Pedro, Sé e Vitória.

Pela lei municipal nº 1077, de 03-08-1920, é criado o distrito de Aratu e anexado ao município de Salvador.

Pelo decreto nº 7479, de 08-07-1931, foram anexados ao município Salvador as Ilhas de Bom Jesus, Frades, Madre de Deus e Santo Antônio.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é Capital do Estado e aparece constituído de 24 distritos:Salvador, Aratu, Brotas, Candeias, Conceição da Praia, Cotegipe, Itapoã, Maré, Mares, Matoim, Paripe, Passé, Nazaré, Penha de Itapagipe, Pilar, Pirajá, Plataforma, Rua do Paço, Santana, Santo Amaro do Ipitanga, Santo Antônio Além do Carmo, São Pedro, Sé e Vitória.

Em divisão territorial datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído de 12 distritos urbanos e 12 suburbanos, assim denominados: Brotas, Conceição da Praia, Mares, Nazaré, Penha (ex-Penha de Itapagipe) Pilar, Rua do Paço, Santana, Santo Antônio, São Pedro, Sé e Vitória.

Distritos suburbanos: Aratu, Candeias, Cotegipe, Itapoã, Maré, Matoim, Paripe, Passé, Pirajá, Periperi, Plataforma e Santo Amaro de Ipitanga.

Pelo decreto-lei estadual nº 10724, de 30-03-1938, os distritos foram reduzido à categoria de zonas.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído do distrito sede e subdividido em 24 zonas:Brotas, Conceição da Praia, Mares, Nazaré, Penha, Pilar, Rua do Paço, Santana, Santo Antônio, São Pedro, Sé e Vitória.

Distritos suburbanos: Aratu, Candeias, Cotegipe, Itapoã, Maré, Matoim, Paripe, Passé, Pirajá, Periperi, Plataforma e Santo Amaro do Ipitanga.

Pelo decreto-lei estadual nº 141, de 31-12-1943, retificado pelo decreto estadual nº 12978, de 01-06-1944, a zona de Itapoã passou a grafar Itapuã.

De Acordo com artigo 23, do Ato das Disposições constitucionais Transitórias, de 02-08-1947, que alterou a divisão territorial vigente em 1944-1948, o município de Salvador adquiriu os distritos de Suape e Senhor dos Passos, foram transferidos do município São Francisco do Conde, como simples subdistritos e com os nomes, respectivamente: Madre de Deus e Bom Jesus.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído do distrito sede.

Pela lei estadual nº 628, de 30-12-1953, foram criados os distritos de Águas Comprida, Ipitanga e Madre de Deus e Nossa Senhora das Candeias todos (ex-povoados) e anexados ao município de Salvador.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 5 distritos: Salvador, Água Comprida, Ipitanga, Madre de Deus e Nossa Senhora das Candeias.

Pela lei estadual nº 1028, de 14-08-1958, desmembra do município de Salvador o distrito de Nossa Senhora das Candeias. Elevado à categoria de município com a denominação de Candeias.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 4 distritos: Salvador, Água Comprida, Ipitanga e Madre de Deus.

Pela lei estadual nº 1538, de 07-11-1961, desmembra do município de Salvador o distrito de Água Comprida. Elevado à categoria de município com a denominação de Simões Filho.

Pela lei estadual nº 1753, de 17-07-1962, desmembra do município de Salvador o distrito de Ipitanga. Elevado à categoria de município com a denominação de Lauro de Freitas.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Salvador e Madre de Deus.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-1979.

Em divisão territorial datada de 1988, o município permanece com 2 distritos: Salvador e Madre de Deus e com 22 subdistritos: Amaralina, Brotas, Conceição da Praia, Itapoá, Maré, Mares, Nazaré, Brotas, Candeias, Conceição da Praia, Cotegipe, Itapuã, Maré, Mares, Nazaré, Paripe, Passo, Penha, Periperi, Pilar, Pirajá, Plataforma, Santana, Santo Antônio, São Caetano, São Cristóvão, São Pedro, Sé, Valéria e Vitória.

Pela lei estadual nº 5016, de 13-06-1989, desmembra do município de Salvador o distrito de Madre de Deus. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1991, o município é constituído do distrito sede.

E mais 22 subdistritos: Amaralina, Brotas, Conceição da Praia, Itapoá, Maré, Mares, Nazaré, Brotas, Candeias, Conceição da Praia, Cotegipe, Itapoan, Maré, Mares, Nazaré, Paripe, Passo, Penha, Periperi, Pilar, Pirajá, Plataforma, Santana, Santo Antônio, São Caetano, São Cristóvão, São Pedro, Sé, Valéria e Vitória.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: biblioteca.ibge.gov.br

Salvador

Localizado ao sul da Região Nordeste do Brasil, o Estado da Bahia ocupa área de 559.951 km2, limitando-se ao norte com os Estados de Alagoas, Sergipe, Pernambuco e Piauí; a leste com o Oceano Atlântico, ao sul com os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo; e a oeste com os Estados de Goiás e Tocantins.

Sua costa litorânea tem 932 km de extensão e o relevo de seu território caracteriza-se por grande diversidade, que inclui a existência de dunas, planícies e manguezais no litoral; um planalto localizado na parte sudeste; uma região de clima e vegetação semi-áridos e a depressão do vale do rio São Francisco, que corta o Estado.

O ponto mais elevado de seu território é a serra do Barbado, com 2.033 metros de altitude. O clima predominante é tropical, com temperaturas médias anuais que oscilam entre 19,2º C e 26,6º C. As temperaturas mais baixas, que chegam a 6,1º C, ocorrem no município de Caetité, enquanto a mais alta, 41º C, é normalmente registrada no município de Remanso.

A média de precipitação anual varia de 363 mm, nas porções norte e nordeste do Estado, a 2.000 mm registrada na planície costeira do município de Ilhéus.

O Estado da Bahia possui extensão de 1.065 km coberta por cursos d’água. O principal rio do complexo hidrográfico do Estado da Bahia é o São Francisco, cuja bacia ocupa área de 304.421,4 km2. A bacia do São Francisco se estende até o extremo norte do Estado, beneficiando, em seu curso, alguns centros econômicos e parte da sua região semi-árida. Outras bacias também importantes pertencem aos rios Itapicuru, Paraguaçu, Contas, Pardo e Jequitinhonha.

O Estado da Bahia tem quase 130.000 km de estradas de rodagem ligando todos os seus municípios, tanto para o transporte de carga como de passageiros. As estradas de ferro são operadas pelo sistema da Rede Ferroviária Federal, através de três troncos principais, que têm origem na rota entre Salvador e Alagoinhas.

O primeiro se estende em direção ao sul, para a cidade de Montes Claros no Estado de Minas Gerais, onde se conecta ao sistema ferroviário da Região Sudeste; o segundo entroncamento segue rumo ao norte, em direção à cidade de Juazeiro e ao Estado do Piauí; e o terceiro liga o Estado da Bahia ao Estado de Sergipe, até alcançar a cidade de Propriá.

Existem três importantes portos marítimos no Estado da Bahia, por onde são escoadas as mercadorias produzidas localmente, especialmente petroquímicos. O Porto de Salvador, situado na baía de Todos os Santos, tem capacidade para 2.400.000 toneladas/ano de carga.

O Porto de Aratu, também localizado na baía de Todos os Santos, no município de Candeias, tem capacidade para 1.522.000 toneladas/ano de carga líquida; 1.434.000 toneladas/ano de carga sólida; e 430.000 toneladas/ano de produtos gaseificados. O Porto de Ilhéus, ao sul do Estado, tem ampla área especializada no carregamento de combustíveis líquidos.

A população do Estado da Bahia é de 12.645.982 habitantes, distribuídos em 415 municípios, com densidade populacional de 21,6 habitantes por km2. A composição demográfica do Estado indica que 59 % da população encontra-se na área urbana, enquanto 40,9 % vive no meio rural.

As mulheres representam 50,6 % do total de habitantes e os homens, 49,4 %. A população na faixa etária de 0 a 14 anos corresponde a 39,7 % do total; entre 15 e 59 anos representa 53,4 %; e acima 60 anos representa 6,9 % do total de habitantes do Estado.

A cidade de Salvador, capital do Estado, é a mais importante e também a mais populosa da Bahia, com 2.262.731 habitantes. Feira de Santana, com população de 443.497 habitantes, vem em segundo lugar, seguida de Vitória da Conquista (242.647 habitantes), Ilhéus (253.500 habitantes), Itabuna (198.514 habitantes), Juazeiro (139.845 habitantes), Camaçari (127.882 habitantes), Barreiras (103.581 habitantes) e Simões Filho (81.092 habitantes).

O índice de alfabetização do Estado da Bahia é de 64,7 %. Existem 25.631 escolas de ensino fundamental no Estado, freqüentadas por 2.238.193 estudantes; 759 escolas de nível médio, com 212.746 alunos matriculados; e 23 instituições de ensino superior, com 49.738 estudantes.

O chefe do Poder Executivo do Estado é o Governador, eleito por voto direto para um mandato de quatro anos. O atual Governador, Paulo Ganem Souto, pertence ao Partido da Frente Liberal (PFL) e foi eleito em 15 de novembro de 1994.

O Estado está representado no Congresso Nacional em Brasília, capital do País, por três Senadores e 39 Deputados Federais. A Assembléia Legislativa do Estado compõe-se de 63 Deputados Estaduais, para um total de 7.031.624 eleitores.

Economia

A composição da economia do Estado da Bahia tem como base os setores agrícola, industrial e de turismo. Na agricultura destaca-se a produção de mandioca, feijão, milho, cacau, sisal, soja, algodão, dendê e tomate, além de frutas tropicais como o côco, a banana, a laranja e a manga, e frutas de clima temperado, como uvas e melões, no perímetro irrigado do rio São Francisco.

Na criação animal destaca-se o rebanho bovino e as criações de ovinos e caprinos. Reservas de ouro, cobre, magnesita, materiais de construção, rochas ornamentais e a cromita também são exploradas no Estado da Bahia.

No setor industrial têm especial importância as indústrias químicas, petroquímicas e a agroindústria, funcionando em três complexos diferentes – o Polo Petroquímico de Camaçari – COPEC, o Complexo Industrial de Aratu – CIA e o Centro Industrial de Subaé – SIC.

O COPEC ocupa área de 233,53 km2 na Região Metropolitana da cidade de Salvador e é formado por 72 empresas que ocupam quatro áreas de produção, além de duas áreas especializadas, para o fornecimento de serviços às usinas. Os principais produtos de suas indústrias incluem derivados da química fina, petroquímicos, termoplásticos, metalurgia, fertilizantes, celulose, cervejaria e serviços industriais.

O CIA encontra-se situado a 18 km de Salvador e possui 150 km de rodovias internas, que o conectam aos portos de Aratu e Salvador, por onde escoam seus produtos industriais. Suas empresas totalizam 170 e operam em atividades da indústria química, metal-mecânica, madeireira, processadora de alimentos, metalúrgica, farmacêutica, têxtil, de borracha, de artefatos de plástico e outros.

O SIC, localizado no município de Feira de Santana, a 198 km da cidade de Salvador, especializou-se em metalurgia, mecânica, indústria de derivados de borracha, processamento de alimentos e transportes.

Além desse pólos industriais, existem ainda outros centros de produção especializados em mineração, metalurgia, processamento de alimentos, processamento de cacau, mármore e granito, plásticos, confecções e tecelagem. O turismo gera 88 mil empregos diretos e um total de 490 mil colocações em todo o Estado.

Formação Histórica

O Estado da Bahia foi o local onde, primeiramente, aportaram os portugueses no Brasil, em 1500. Seu povoamento teve início no ano de 1534, sob forte influência dos jesuítas.

A cidade de Salvador foi fundada em 1549 como a primeira capital do Brasil, pelo Governador-Geral Tomé de Souza. O tráfico de escravos africanos teve, na Bahia, um de seus principais pólos receptores no Brasil.

No século XVIII, a região foi atacada por holandeses, expulsos depois pelos portugueses, com o reforço de milhares de brasileiros, filhos de europeus com indígenas, que habitavam a terra. Como primeiro foco de colonização portuguesa no Brasil, a Bahia manteve, por cerca de um século, o título de mais importante porto marítimo do hemisfério sul, movimentando intenso comércio com a Europa, Ásia e África, enquanto a criação de gado, o plantio da cana e o fabrico de açúcar impulsionavam a colonização do interior.

Em 1798, ocorreu na região a Conjuração Baiana, também conhecida como Revolta dos Alfaiates que, inspirada nas idéias da Revolução Francesa e da Inconfidência Mineira, propunha a independência, a igualdade racial, o fim da escravidão e o livre comércio entre os povos.

Teve a participação de escravos, negros libertos e pequenos artesãos da Bahia, que divulgaram, na ocasião, um manifesto conclamando o povo para um levante em defesa da República Baiense.

O movimento foi delatado e reprimido. Alguns integrantes da facção mais popular foram condenados à morte e outros ao exílio.

Outro acontecimento marcante na história da Bahia foi a Guerra de Canudos, em 1897. A população humilde do sertão baiano passara a ver em Antonio Vicente Mendes Maciel, o Conselheiro, um líder espiritual messiânico que teve seu movimento violentamente sufocado por tropas federais, comandadas pelo major Moreira César.

A vila por ele fundada, Belo Monte, com 25 mil habitantes, foi inteiramentedestruídaesuapopulaçãomassacrada.O episódio gerouo famoso livro “Os Sertões”, do escritor brasileiro Euclides da Cunha; “A Guerra do Fim do Mundo”, do escritor peruano MarioVargas Llosa; e, recentemente, o filme épico “Canudos”, do cineasta Sérgio Resende.

Salvador

A capital do Estado da Bahia é parte fundamental da história do País. Foi o primeiro foco de colonização européia na América do Sul e a primeira capital do Brasil. Sua área abrange 313 km2 às margens da baía de Todos os Santos, com população de 2.174.072 habitantes, acrescida de 444.364 pessoas, se considerada a totalidade da região metropolitana do município.

Sua composição demográfica indica a existência de 52,9 % de mulheres e 47,1 % de homens em sua população, composta, em sua maioria, de descendentes de portugueses, africanos e índios nativos. A cidade possui traços culturais marcantes, ligados à religiosidade de raízes africanas e ao misticismo, que se traduzem em diferentes tipos de rituais e festas populares.

A cidade foi construída em dois níveis distintos – “cidade alta” e “cidade baixa” – ligados tanto por elevadores destinados a pedestres, quanto por vias de acesso a meios de transporte rodoviários. O clima favorável durante o ano inteiro e a ampla infra-estrutura voltada para o turismo fazem com que a cidade de Salvador esteja recebendo, permanentemente, visitantes estrangeiros e de outros Estados do País.

No entanto, é durante os festejos de Carnaval que a procura por lazer na cidade aumenta consideravelmente, tornando-a conhecida pela grande festa que dura quatro dias. Além do Carnaval, outras festas também importantes mobilizam a população da cidade e turistas que chegam de todas as partes do mundo.

São os festivais ligados ao sincretismo religioso oriundo da fusão do catolicismo e da religião africana denominada “candomblé”. Entre as festas mais populares encontram-se a de Nossa Senhora da Conceição, no dia 8 de dezembro, a procissão marítima em homenagem ao Senhor dos Navegantes, no dia 1º de janeiro, a festa do Senhor do Bonfim, na segunda quinta-feira de janeiro, e a festa de Yemanjá, em homenagem à deusa das águas, no dia 2 de fevereiro.

Poucos locais no mundo possuem o forte misticismo existente na cidade de Salvador, também conhecida como Terra de Todos os Santos ou Terra dos Orixás. Existem centenas de terreiros espalhados pela cidade, numa relação complementar ao catolicismo dominante.

As igrejas da Bahia são tão numerosas que um ditado diz somarem 365: uma para cada dia do ano.

Existem 23.000 vagas para turistas em hotéis de várias categorias na cidade, localizados à beira-mar ou em seus sítios históricos. A indústria do turismo emprega 20.000 pessoas em Salvador, embora sua economia também esteja baseada nas atividades de comércio, serviços, nos pólos industriais existentes e na produção de frutas.

Famosas pela beleza natural e pela agradável temperatura de suas águas, as praias do litoral baiano são muito procuradas por turistas do mundo inteiro. Na cidade de Salvador as praias se estendem por uma extensão de 50 km, que incluem Porto da Barra e Itapuã entre as mais conhecidas, além da praia do Forte, localizada na direção norte.

Pelourinho

Tombado pela UNESCO como patrimônio da humanidade em 1985, constitui-se um conjunto de edifícios históricos e monumentos localizados numa área denominada “Centro Histórico”, onde se encontram também galerias de arte, restaurantes, comércio de artesanato, a Associação Carnavalesca Afro Olodum e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, construída por escravos no século XVIII.

Cultura

Síntese da influência européia, indígena e africana, a cultura baiana desenvolveu características próprias, traduzidas especialmente nos livros de Jorge Amado, seu mais ilustre escritor, e de João Ubaldo Ribeiro. Nas artes figurativas destacam-se nomes como o de Caribé, Mário Cravo, Calazans Neto, Carlos Bastos e Hansen Bahia.

A capoeira é importante exemplo dos diferentes tipos de folclore baiano. É um tipo de dança/luta cuja coreografia envolvente torna-se muito atrativa ao espectador. Foi introduzida na região pelos escravos, que realizavam uma forma de jogos de dança com utilização de técnicas de luta acrobática. O instrumento chamado berimbau, uma das marcas registradas da Bahia, é o responsável pela manutenção do ritmona performance da capoeira.

Entre as danças mais populares do Estado encontram-se também o maculelê e o samba-de-roda. A primeira originou-se com os trabalhadores das plantações de cana-de-açúcar na região de Santo Amaro e o samba-de-roda, dança em que solistas executam os passos no centro de uma roda, teve origem na região de Cachoeira, ambas a menos de duas horas de viagem de Salvador, por via terrestre.

Culinária

O Estado da Bahia é também conhecido pelas especiarias de sua culinária, marcadamente influenciada pelos costumes africanos, que lhe conferiram sabor exótico inconfundível. Entre os pratos mais apreciados da culinária baiana encontram-se o caruru, o vatapá, o efó e a moqueca, todos preparados com dendê, óleo extraído de uma palmeira originária da África.

As baianas, mulheres vestidas em trajes típicos, que vendem comidas em tabuleiros pelas ruas de Salvador, são atração especial na cidade. Entre os quitutes mais populares estão o acarajé, o abará e a cocada. As frutas tropicais também constituem atração especial da culinária baiana. Destacam-se o caju, a mangaba, o maracujá, a manga e o umbu entre as mais conhecidas, além da laranja e do abacaxi, que também são encontradas em grande quantidade.

Os sucos de frutas são muito utilizados também para fazer a chamada batida, tradicional bebida brasileira, que mistura aos sucos, cachaça (aguardente de cana-de-açúcar) e mel ou açúcar.

Artesanato

Uma das formas mais representativas da arte no Estado, o artesanato confeccionado na Bahia inclui especialmente artigos em couro, madeira, barro, metal e fibras. Os mais importantes centros artesanais encontram-se nas cidades de Feira de Santana (couro); Maragogipinho, Rio Real e Cachoeira (barro); Caldas do Jorro, Caldas de Cipó e Itaparica (palha); Rio de Contas e Muritiba (metal); Ilha da Maré (bordados e tecelagem); Jequié, Valença e Feira de Santana (madeira); Santo Antonio de Jesus, Rio de Contas e Monte Santo (ouro e prata).

Indígenas

Vivem no Estado da Bahia 10.947 indígenas, distribuídos em 17 grupos (ou terras indígenas) que ocupam área de 122.014 hectares de extensão. Todas as áreas são territórios indígenas, sendo que algumas já estão legalizadas pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI), órgão do Governo Federal, responsável pela questão indígena no País.

Ilhéus

Fundada em 1534 com o nome de Vila Velha de São Jorge dos Ilhéus, a cidade desenvolveu-se em função do porto localizado 462 km ao sul de Salvador, que deve seu crescimento à produção de cacau, iniciada pelos jesuítas no século XVIII.

No século XIX, o cacau tornou-se o segundo produto em importância nas exportações brasileiras, trazendo grande prosperidade para a região de Ilhéus. Cenário do romance “Gabriela Cravo e Canela”, do escritor Jorge Amado, a cidade possui atrações turísticas e praias freqüentemente visitadas por turistas de todas as partes do País.

Entre os principais sítios históricos locais encontram-se a igreja de São Jorge, construída entre 1535 e 1556, o Museu de Arte Religiosa, com peças datadas dos séculos XVI, XVII e XVIII e a capela de Santana, datada de 1537, hoje tombada como parte do patrimônio histórico nacional.

Porto Seguro – Localizada 730 km ao sul da cidade de Salvador, foi o primeiro local onde aportaram os navegantes portugueses comandados por Pedro Álvares Cabral, quando da descoberta do Brasil em 1500. Possui alguns dos mais antigos monumentos históricos do País, além de paisagens naturais de rara beleza ao longo de sua costa.

Entre suas principais atrações encontram-se a igreja da Misericórdia, a mais antiga do Brasil, construída entre 1526 e 1530; a igreja de Nossa Senhora da Penha, datada de 1535; e a Casa do Ouvidor José Xavier de Machado, construída em 1535, para abrigar o juiz local (ouvidor).

Nas redondezas de Porto Seguro encontram-se sítios históricos e turísticos de grande importância nacional, como a antiga cidade de Santa Cruz Cabrália, onde existem ruínas de várias construções jesuítas e prédios do período colonial. Entre as praias mais importantes da região, destacam-se a praia da Ponta do Mutá e a praia da Coroa Vermelha, onde se encontra uma cruz de pau-brasil marcando o local onde foi celebrada a primeira missa em território brasileiro.

O povoado de Arraial d’Ajuda, situado 4 km ao sul de Porto Seguro, foi contruído entre 1549 e 1551 e é muito procurado pelas lindas praias de sua orla, especialmente Pitinga (paraíso de nudistas), Taípe e Trancoso.

Monte Pascoal

O Parque Nacional do Monte Pascoal, com área de 22.500 hectares, foi criado em 1961. Está localizado no município de Porto Seguro, 156 km ao sul da cidade. Suas matas contêm grande quantidade de vegetação típica da floresta atlântica, incluindo jequitibás, maçarandubas, jatobás, perobas e pau-brasil, a madeira que deu origem ao nome do País.

Além da floresta tropical, a paisagem do parque apresenta restingas, mangues, pântanos e lagoas, habitados por diversas espécies de animais, algumas já em processo de extinção.Uma das principais atrações do parque é o Monte Pascoal, de 536 metros de altura, que foi o primeiro ponto avistado por Pedro Álvares Cabral quando de sua chegada à costa brasileira.

Fonte: dc.itamaraty.gov.br

Salvador

A história da cidade de Salvador inicia-se 48 anos antes de sua fundação oficial com a descoberta da Baía de Todos os Santos, em 1501. A Baía reunia qualidades portuárias e de localização, o que a tornou referência para os navegadores, passando a ser um dos pontos mais conhecidos e visitados do Novo Mundo.

Isso fomentou a idéia de construção da cidade. O rei D. João III, então, nomeou o militar e político Thomé de Sousa para ser o Governador-geral do Brasil e fundar, às margens da Baía, a primeira metrópole portuguesa na América.

Em 29 de março de 1549, a armada portuguesa aportava na Vila Velha (hoje Porto da Barra), comandada pelo português Diogo Alvares, o Caramuru. Era fundada oficialmente a cidade de Cidade do São Salvador da Baía de Todos os Santos, que desempenhou um papel estratégico na defesa e expansão do domínio lusitano entre os séculos XVI e XVIII, sendo a capital do Brasil de 1549 a 1763.

O trecho que vai da atual Praça Castro Alves até a Praça Municipal, o plano mais alto do sítio, foi escolhido para a construção da cidade fortaleza. Thomé de Souza chegou com uma tripulação de cerca de mil homens – entre voluntários, marinheiros soldados e sacerdotes, que ajudaram na fundação e povoação de Salvador.

Em 1550, os primeiros escravos africanos vieram da Nigéria, Angola, Senegal, Congo, Benin, Etiópia e Moçambique. Com o trabalho deles, a cidade prosperou, principalmente devido a atividade portuária, cultura da cana de açúcar e comercialização o algodão o fumo e gado do Recôncavo.

A riqueza da Capital atraiu a atenção de estrangeiros, que promoveram expedições para conquistá-la. Durante 11 meses, de maio de 1624 ao mês de abril de 1625, Salvador ficou sob ocupação holandesa. Em 1638, mais uma tentativa de invasão da Holanda, desta vez com o Conde Maurício de Nassau que não obteve êxito.

A cidade foi escolhida como refúgio pela família real portuguesa ao fugir das investidas de Napoleão na Europa, em 1808. Nessa ocasião, o príncipe regente D. João abriu os portos às nações amigas e fundou a escola médico-cirúrgica, primeira faculdade de medicina do País.

Em 1823, mesmo um ano depois da proclamação da Independência do Brasil, a Bahia continuou ocupada pelas tropas portuguesas do Brigadeiro Madeira de Mello. No dia 2 de julho do mesmo ano, Salvador foi palco de um dos mais importantes acontecimentos históricos para o estado e que consolidou a total independência do Brasil. A data passou a ser referência cívica dos baianos, comemorada anualmente com intensa participação popular.

Dos planos iniciais de D. João III, expressos na ordem de aqui ser construída “A fortaleza e povoação grande e forte”, o compromisso foi cumprido por Thomé de Souza e continuado pelos que os sucedem. São filhos de Catarina e Caramuru, que se misturaram com os negros da mãe África e legaram à Salvador a força de suas raças criando um povo “gigante pela própria natureza”.

Festas Populares

Festa de Nossa Senhora da Conceição da Praia

Data: 8 de dezembro.

Manifestação de origem católica realizada desde 1549, quando o primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, iniciou a sua devoção na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia – cuja fachada em pedra de lioz veio de Portugal.

Os festejos começam no final de novembro, com a novena que acontece todas as noites na matriz, Cidade Baixa. A celebração envolve uma missa campal e procissão e, paralelamente, ocorre a tradicional festa de largo, nas imediações do Mercado Modelo, com barracas de comidas típicas e bebidas, unindo a profana alegria do baiano à sagrada devoção do misticismo.

Carnaval de Salvador

É a maior profusão de alegria dos baianos. A festa, que envolve na sua organização a participação direta de 25 mil pessoas, tem dimensões gigantescas e acontece com uma média de 2 milhões de pessoas em 25 quilômetros de ruas, avenidas e praças.

O Carnaval é realizado em três circuitos oficiais (Dodô, Osmar e Batatinha), com a presença de mais de 200 entidades, divididas entre blocos de trio, afros, índios, infantis e alternativos, afoxés, e trios independentes. A festa acontece também no Pelourinho – com a apresentação de diversas bandas e grupos – e em bairros da cidade, onde são montados palcos para apresentações musicais.

Salvador recebe, em média, 800 mil visitantes vindos de municípios localizados a menos de 150 quilômetros de distância e de diversos Estados brasileiros e países do mundo. O evento começa na noite de quarta-feira (circuito Dodô, antigo Barra-Ondina) e só termina no final da manhã de quarta-feira de Cinzas, com o encontro de trios elétricos na Praça Castro Alves e os famosos arrastões iniciados por Carlinhos Brown na Barra.

Os maiores blocos carnavalescos de Salvador são: Camaleão, Cheiro de Amor, Crocodilo, Eva, Olodum, Inter, Araketu, Ilê Aiyê, Timbalada, Filhos de Ghandy, Nana Banana, Cocobambu e Acadêmicas.

Festa da Lapinha ou de Reis

Data: 6 de janeiro

Tradição de origem católica, simboliza a visita dos Reis Magos ao Menino Jesus. à meia-noite do dia 5 de janeiro, os ternos, ranchos e pastores de reis, percorrem as ruas do Centro Histórico, com suas roupas de tecidos vistosos ornamentadas com miçangas, e seguem os Reis Magos até um presépio construído pelos fiéis na Igreja da Lapinha, no largo de mesmo nome, onde uma multidão se diverte com músicas, comidas e bebidas típicas, vendidas em barracas populares.

Boa Viagem e Procissão do Bom Jesus dos Navegantes

Tradição que remonta a meados do século XVIII, a festa é uma das mais bonitas manifestações populares de Salvador e acontece na virada do ano, quando o povo dá continuidade às comemorações do Ano Novo na praia da Boa Viagem.

A diversão é garantida a partir da meia-noite por músicas e danças nas barracas que servem comidas e bebidas típicas, até a chegada da Procissão do Bom Jesus dos Navegantes na praia de mesmo nome.

A procissão marítima que segue a Galeota Gratidão do Povo com a imagem do Bom Jesus dos Navegantes sai na manhã do dia 1º de janeiro do cais do Comando do 2º Distrito Naval, em frente à Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, segue até o Farol da Barra e retorna para terminar na praia da Boa Viagem, em frente à Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem. Normalmente, o cortejo é acompanhado por centenas de embarcações dos mais diversos tipos.

Festa de Yemanjá – Uma manifestação de fé unindo dois mundos

A festa de Yemanjá é uma oferenda prestada a mãe dos orixás no culto da Umbanda. A sua comemoração atrai pessoas de toda a parte e mensageiros do mundo espiritual que incorporam em seres humanos como forma de prestigiar a homenageada. A festa é realizada na cidade de Salvador- Bahia na praia do Rio vermelho e é símbolo da cultura deste povo.

Yemanjá na Umbanda(culto afro-brasileiro proveniente do candomblé) é reconhecida como a mãe dos orixás, ao lado de Oxalá o pai dos orixás. Reconhecida como a Rainha das águas é muito vaidosa e gosta de receber presentes (espelho, pente, bracelete, coroa, perfume e flores).

Mulher do rabo de peixe, sereia metade mulher metade peixe é muito respeitada pelos pescadores que a têm como sua protetora, ao lado de Nossa Senhora de Santana a santa católica padroeira dos pescadores.

As homenagens à mãe das águas ocorrem em duas datas: 31 de dezembro (último dia do ano) e no dia 02 de fevereiro. No dia 31 de dezembro (reveillon) Yemanjá junto com seus filhos orixás recebem presentes de seus devotos que lhes agradecem as conquistas do ano que findou e fazem novos pedidos para o ano vindouro.

No dia 02 de fevereiro, data oficial de Yemanjá, os presentes e os pedidos são direcionados somente a ela. Os presentes são colocados em cestos de palha junto com pedidos escritos em forma de bilhete para que sejam entregues no mar.

Em Salvador, a festa foi criada por volta de 1920 por uma iniciativa da colônia de pescadores Z-1 do Rio Vermelho. Diz a lenda que devido a um ano de fraca pescaria resolveu recorrer à tradição da Umbanda pedindo ajuda aos santos africanos trazidos à Bahia pelos escravos negros.

Na época, com o auxílio da mãe de santo Júlia do Bogun, organizaram a lista do material necessário para a sua execução e aprenderam como realizar o preceito. No primeiro momento, a festa foi batizada como “Presentes da Mãe d’água” e a partir do ano de 1960 passou a ser conhecida como “Festa de Yemanjá”.

A Casa do Peso (1919) – onde se pesa o pescado e se guarda as ferramentas de trabalho dos pescadores – serve até hoje de local para recebimento dos presentes dos devotos. Estes se organizam em filas para entregar os seus presentes que são arrumados em cestos de palha, transportados para os barcos de pesca para que, em determinado horário, sejam levados para o mar em oferenda a a Yemanjá.

Tudo começou na praia do rio vermelho, passando a ocupar o largo de Santana e, atualmente, todo o bairro do Rio Vermelho – tomado por moradores, comerciantes e visitantes – ocupa-se da festa que passou a constar do calendário oficial de comemorações de Salvador atraindo visitantes de toda parte do mundo.

Na areia da praia os espíritos africanos manifestam-se em plena multidão mostrando respeito e subordinação a sua mãe. São mensageiros espirituais trazendo paz e transmitindo força e coragem aos devotos na sua caminhada de vida.

Os orixás incorporam em filhos de santo presentes a festa e que servem de ponte entre o mundo terreno e o espiritual. Uma vez materializados os santos participam da festividade dançando, cantando e transmitindo energia através do toque das mãos e abraços calorosos.

Os terreiros de Santo (local onde se pratica a umbanda durante o ano) prestigiam o evento comparecendo com sua comunidade formada de Pais de Santo(Babalorixás), Mães de Santo(Ialorixás), dentre outros, assim como freqüentadores dos terreiros. Seus integrantes comparecem vestidos com toda a indumentária necessária ao culto dos santos. Cada santo é conhecido por determinada cor, assim como pelos objetos sagrados que carregam.

A festa tem início na alvorada, mas é por volta das 10:00hs que o público apresenta-se em maior quantidade, onde todos dançam, cantam e colocam seus presentes na água do mar ao som dos atabaques e cantos afro.

A Bahia é plural na diversidade de religiões e singular na tolerância da coexistência das mesmas respeitando a opção dos indivíduos que as praticam. é muito comum na Bahia ser católico e adepto da umbanda ao mesmo tempo, independente de sua cor ou classe social. As próprias festas católicas realizadas na Bahia têm sua versão profana.

O negro escravo, à época do Brasil colonial, não podia cultuar seus orixás e tiveram de associá-los aos santos católicos – encontrando nesta prática uma forma de abrandar a severidade da igreja católica e garantir a prática de sua opção religiosa, única válvula de escape para aliviar o sofrimento e exploração a que estavam submetidos pela escravidão.

Uma época em que não tinham opção religiosa mais eficiente para a realidade da sua situação de submissão e ainda quando a proposta da Igreja católica estava voltada a atender aos interesses dos ricos e poderosos.

Isto caracterizou o sincretismo religioso tão presente na Bahia, em suas festas católicas e profanas ao mesmo tempo. Sendo assim Yemanjá foi sincretizada com Nossa Senhora da Conceição; Oxalá é o senhor do Bonfim; Omolú representa São Lázaro, Ogum é Santo Antonio; Oxóssi representa São Jorge; Oxumaré vem como São Bartolomeu; Xangô é o São Jerônimo; Iansã a Santa Bárbara;Oxum é Nossa Senhora das Candeias; Nanã é a Senhora Santana; Logun Edé vem como São Miguel Arcanjo; Ibeji é São Cosme e Damião.

As homenagens não se resumem a entrega de presentes. Diversos grupos culturais comparecem e se misturam à festa tornando-a um grande espetáculo cultural ao ar livre. São capoeiristas que comemoram através da prática da capoeira e da expressão sonora de seus berimbaus. A participação de grupos carnavalescos tradicionais a exemplo dos Afoxés filhos de Gandhi é notória.

A cada ano novos grupos artísticos e culturais comparecem formando um verdadeiro cordão artístico no meio do povo que os acompanham dançando e mostrando que a festa de Yemanjá, além de ser tradicional no respeito aos seus preceitos, é também democrática encontrando-se aberta às diversas manifestações deste criativo povo baiano. A Bahia é por natureza rica em produção artística, musicalidade e alegria.

A festa de Yemanjá é, portanto, uma manifestação de fé e esperança que reúne milhares de pessoas, negros e brancos, ricos e pobres, locais e estrangeiros em um mesmo local onde todos, curvando-se em reverência a mãe dos orixás, buscam o mesmo propósito: crescimento e proteção espiritual.

E é na concentração de tanta fé que os santos sentem-se à vontade e pronunciam-se em plena multidão ligando o mundo material ao mundo espiritual onde todos são assistidos e atendidos pela vontade de Yemanjá, a Rainha das águas e mãe de todos os Orixás.

Gastronomia

Um das principais características da cultura baiana é a Gastronomia, que possui forte influência colonial, especialmente da Cultura Afro. Muitos alimentos como as moquecas, o Acarajé e o Abará são preparados à base de azeite de dendê, muito característico da culinária baiana.

Mas Salvador e o Litoral Norte também possuem diversos bares e restaurantes que se destacam pela qualidade no que se refere à culinária nacional e internacional.

Localização: Salvador fica a 1550 km de Brasília, a 1730 km do Rio de Janeiro, e a 1960 km de São Paulo.

Acesso

Por Terra: Cortando a Bahia de Sul a Norte, as BRs 101 e 116 interligam Salvador a todo país. Basta, na altura de Feira de Santana, pegar a BR-324. A capital baiana é servida por linhas de transporte rodoviário originadas a partir de quase todos os estados brasileiros.

Por Ar: Todas as companhias aéreas brasileiras dispõem de vôos diários para Salvador, a partir de qualquer capital, ou mesmo a partir de outros países, existem diversos vôos semanais de 18 cidades, de 13 países e três continentes.

Por Água: Dezenas de cruzeiros marítimos fazem

Fonte: www.salvadorconvention.com.br

Salvador

Capital da Bahia, Salvador é uma das cidades mais visitadas do país. São milhares de turistas a cada ano, interessados em aproveitar o calor nordestino, a descontração baiana e a rica cultura soteropolitana.

Marcada por construções do período colonial, a cidade apresenta igrejas, fortes, palácios e cerca de 350 casarões do Pelourinho, além de belíssimas praias. Com ruas estreitas e ladeiras íngremes, Salvador é dividida em Cidade Baixa e Alta. Elas são ligadas na região central pelo Elevador Lacerda.

Cidade

Fundada em 29 de março de 1549, Salvador foi a primeira capital do Brasil, posição que manteve durante 214 anos (1549-1763).

A Cidade de Salvador fica debruçada sobre o mar transparente e calmo da Baia de Todos os Santos. Suas águas, mornas e receptivas ficam quase que totalmente protegidas por várias e belas ilhas, como a de Itaparica, Ilha de Maré e Ilha dos Frades.

Cidade antiga e primeira capital do Brasil, Salvador consegue contrastar harmonicamente os casarios coloniais do Pelourinho, (Patrimônio da Humanidade) com largas avenidas e edifícios de arquitetura arrojada como a Casa do Comércio.

Cercada de belezas naturais por todos os lados, Salvador é famosa por seu povo alegre e hospitaleiro, que faz da criatividade seu jeito de viver.

A Baía de Todos os Santos já era conhecida pelos navegadores portugueses desde 1500. Sua localização estratégica na costa brasileira propiciava as ligações Portugal – Brasil – África – Ásia e a eqüidistância entre as regiões Norte e Sul do Brasil, aliada às condições requeridas para o abrigo seguro e a correta manobra das embarcações.

Tudo isso determinou a sua escolha como local ideal para a construção da capital do BRASIL.

O conjunto arquitetônico colonial de Salvador é de importância irrefutável, possuindo inclusive o Título de “Patrimônio Histórico e Artístico da Humanidade” conferido pela O.N.U.

História

Fundada em 1549 para ser a capital do Brasil (permanecendo assim até 1763, quando a sede do Vice-Reino foi transferida para o Rio de Janeiro), a Cidade do Salvador serviu de palco dos acontecimentos mais marcantes dos primeiros três séculos de nossa história colonial.

Principal porto Atlântico das naus da “volta do mar”, da rota das especiarias com destino ao Oriente, prosperou inicialmente com a exportação do açúcar produzido nos engenhos do Recôncavo Baiano (área geográfica do entorno da Baía de Todos os Santos) e depois do comércio entre a Colônia e Portugal.

Tudo começou em 1501, quando a primeira expedição de reconhecimento da terra descoberta por Pedro Álvares Cabral deparou-se com uma grande e bela baía – batizada de Baía de Todos os Santos pelo navegador Américo Vespúcio, por ter sido descoberta no dia 1º de novembro. O grande golfo tornou-se, então, uma referência aos navegadores, passando a ser um dos portos mais movimentados no continente americano.

Alguns registros históricos da época relatam fatos relevantes para a história da Cidade, como a saga do náufrago português Diogo Álvares que, em 1509, foi acolhido pela tribo Tupinambá que vivia no litoral das terras que futuramente pertenceriam a Salvador.

Chamado de Caramuru, Diogo Álvares casou-se com a filha do cacique Taparica, a índia Paraguaçu, batizada em 1528 na França com o nome de Catarina Alvares. Caramuru desempenhou importante papel na construção da cidade mandada fazer pelo Rei de Portugal D. João III, que nomeou o capitão Thomé de Souza para ser o governador-geral do Brasil.

A armada, capitaneada pela nau Conceição, trazia mais de mil pessoas em seis embarcações: as naus Conceição, Salvador e Ajuda, duas caravelas e um bergantim. Depois de 56 dias de viagem a esquadra foi recebida com festa por Caramuru e os Tupinambás. Thomé de Souza ficou no cargo até julho de 1553 e, um mês depois, voltou à Lisboa, sendo substituído pelo governador-geral D. Duarte da Costa. Com a chegada dos escravos africanos no final do século XVI a cidade prosperou por influência econômica das atividades portuárias e da produção de açúcar no Recôncavo.

Em 1583, Salvador tinha duas praças, três ruas e cerca de 1600 habitantes. A riqueza da Capital atraiu a atenção de estrangeiros, que promoveram expedições para conquistá-la. Saques e bombardeios de corsários ao porto de Salvador eram frequentes no final do século XVI e o início do século XVII.

Com a união das coroas portuguesa e espanhola em 1580, os interesses do comércio marítimo estrangeiro foram contrariados e, ao se expirar o tratado de paz entre a Espanha e os Países Baixos, a Companhia das Índias Ocidentais (formada por capitais de comerciantes judeus e europeus) atacou Salvador em maio de 1624, onde permaneceu até abril de 1625, quando seus soldados foram expulsos pela armada de 40 navios mandada pela Espanha.

Em 1638, mais uma tentativa de invasão (desta vez comandada por Maurício de Nassau), não obteve êxito. Salvador permeneceu na condição de Capital da América Portuguesa até 1763, quando a sede do Vice-Reino foi transferida para a cidade do Rio de Janeiro.

Porém, como capital da Província da Bahia, a cidade manteve sua importância política e econômica e, em 1808, recebeu a família real portuguesa (em fuga das tropas de Napoleão). Na ocasião, o príncipe regente D. João VI abriu os portos às nações amigas e fundou a Escola Médico-Cirúrgica da Bahia, no Terreiro de Jesus (Pelourinho), que viria a ser a primeira faculdade de medicina do Brasil.

A consciência libertária da população de Salvador deu origem a vários movimentos de contestação, com destaque para a Conjuração dos Alfaiates, em que um grupo de revoltosos inconformados com o domínio português, tentou fundar a República Bahiense. Em 1823, mesmo depois da proclamação da Independência do Brasil, a Bahia continuou ocupada pelas tropas portuguesas do brigadeiro Madeira de Mello.

Mesmo depois da proclamação, as milícias patrióticas entraram na Cidade pela Estrada das Boiadas, atual Rua Lima e Silva, no bairro da Liberdade. A data passou a ser referência cívica dos baianos, comemorada anualmente com intensa participação popular.

Desde sua fundação, Salvador foi palco dos mais importantes eventos políticos, sociais e culturais, não só da capitania da Bahia, mas de toda a colônia.

Salvador foi a primeira cidade da Bahia e do Brasil, fundada para ser a sede do Governo-Geral nas novas terras portuguesas. Já havia na época da fundação algumas vilas como a do Pereira, São Vicente, Ilhéus e Porto Seguro.

No entanto, ao chegar à Bahia, Tomé de Souza escolheu cuidadosamente o local onde deveria ser erguida uma cidade-forte na Bahia de Todos os Santos. Alguns autores afirmam que Tomé de Souza subiu a colina e escolheu um local de difícil acesso de onde poderia avistar de longe a chegada de navios estranhos.

Trouxe consigo algum material e mão-de-obra para a construção da cidade que tinha a estrutura de um forte, na área hoje localizada entre a Praça Castro Alves e o Pelourinho. Foram erguidos muros em volta das primeiras construções, entre elas a Casa dos Governadores e a Casa da Vereança.

Duas portas de entrada davam acesso à cidade: ao Sul, a porta de Santa Luzia, próxima à antiga secretaria da Agricultura, e ao Norte, a porta de Santa Catarina, nas imediações do Terreiro de Jesus.

Segundo Mattoso (1992) a cidade já foi conhecida pelo nome São Salvador da Bahia de Todos os Santos, sendo o nome simplificado para Salvador nas recentes administrações. Mas seus habitantes ainda costumam chamá-la de Bahia.

Existem controvérsias quanto a data de fundação da cidade, tendo sido escolhido por pura conveniência, o dia 29 de março de 1549, data da chegada de Tomé de Souza à colônia. Outras datas foram sugeridas por historiadores como, por exemplo, o dia 13 de junho de 1549, dia da Procissão do Corpo de Deus; 1°de maio de 1549, quando foram expedidos mandatos de pagamento da construção da cidade; 30 de maio de 1549, dia da Ascensão do Senhor; 6 de agosto de 1549, dia da Transfiguração de Cristo.

Segundo Tavares (1987) a primeira e principal praça da cidade do Salvador é a atual praça Municipal e a atual Rua Chile foi uma das primeiras fundadas na cidade, segundo Carreira (1999) recebeu este nome em 1902. No fim do século XVIII estimava-se uma população de 60.000 habitantes para Salvador e 21.000 para toda a Capitania da Bahia.

A cidade cresceu rápida e desordenadamente em torno da cidade primitiva, enchendo-se de ruas estreitas e sujas como as de Portugal, segundo depoimento de visitantes estrangeiros, principalmente franceses. Cresceu inicialmente ao Sul em direção ao São Bento e ao Norte para o Carmo.

Na dupla condição de cidade-fortaleza, e centro administrativo-entreposto comercial, a cidade do salvador passou a crescer em dois planos: na cidade baixa, bairro da Praia, formando comprida rua a Ribeira das Naus e as casas comerciais; na cidade alta, bairros de São Bento (incluindo Sé), Palma, Desterro, Saúde e Santo Antonio Além do Carmo.

No século XIX, segundo Tavares (1987), os relatos de alguns estrangeiros estipulavam a existência de 36 igrejas e vários conventos. Segundo Mattoso (1992) no fim do século XIX, a cidade já contava 144.959 habitantes.

Segundo o SEI (1998) em 1996 a população de Salvador já contava 2.211.539 habitantes, tendo a Região Metropolitana de Salvador 2.709.084 habitantes, 21,6% da população total. É hoje a 6ª região metropolitana mais populosa do país e a 3ª capital mais habitada, gerando 60% da renda de todo o estado da Bahia. Salvador ocupa hoje uma área de 299 km2.

Praias

Com mais de 40 quilômetros de extensão, o litoral de Salvador tem uma concorrida seqüência de praias que vão da Praia da Ribeira, passa pela Praia do Porto até a Praia do Flamengo. A movimentação nesse trecho é intensa dia e noite, com praias iluminadas, bares e restaurantes que abrem nas madrugadas.

Nosso passeio pode começar pela Ribeira, Boa Viagem e Praia do Porto com suas águas tranqüilas e profundas, sendo muito procurada pelos visitantes da cidade. Você também pode escolher entre a Praia do Farol e a Praia de Ondina que formam com seus recifes piscinas na maré baixa. A Praia de Amaralina e a Praia de Armação têm ondas fortes, sendo muito procuradas pelos surfistas.

Já as praias da Pituba, Corsário, Jaguaribe, Piatã e Placafor são muito procuradas pela maciez das areias e qualidade das águas. Cantada pelos poetas, seresteiros e namorados, a Praia de Itapuã oferece cenários bucólicos e um ambiente relaxante.

As praias de Stela Mares e do Flamengo são mais afastadas e também encantadoras.

Próximos à orla marítima, temos dois parques com lagoas naturais de grande beleza: o Parque do Abaeté e o Parque de Pituaçú, que oferecem agradáveis opções de lazer durante o dia e a noite. A vida noturna nessa área é intensa, com destaque para o clima poético e romântico da Lagoa do Abaeté e do Coqueiral de Piatã. Na orla dos bairros do Rio Vermelho e da Barra, um bom número de teatros, bares e restaurantes garantem a animação com música e espetáculos.

Pelourinho

É um dos principais símbolos de Salvador. Durante a época da escravidão, era o lugar onde os escravos eram castigados. A praça é cercada por várias casas antigas no mais puro estilo colonial, entre elas o casarão da Fundação Jorge Amado e igrejas como a Igreja do Rosários dos Homens Pretos e Catedral Basílica, dois grandes exemplos da arquitetura da época da colônia.

O Pelourinho é um capítulo à parte na visita a Salvador, antes ponto de prostituição, venda de drogas e violência, o local atualmente reúne restaurantes com o melhor sabor da culinária baiana, artesanato, arquitetura barroca, religião, centros culturais e o legítimo batuque do Olodum.

Na condição de primeira capital da América Portuguesa, Salvador cultivou a mão-de-obra escrava e teve os seus pelourinhos várias colunas fixadas em áreas públicas para expor e castigar criminosos.

Instalados originalmente em pontos como o Terreiro de Jesus e as atuais praças Tomé de Souza e Castro Alves como símbolo de autoridade e justiça, acabou emprestando o nome ao conjunto histórico e arquitetônico do Pelourinho – parte integrante do Centro Histórico da cidade .

A construção de igrejas, solares e sobrados no local intensificou-se no século XVII, período em que os grandes proprietários rurais manifestavam seu poderio aristocrático na arquitetura das residências. As edificações das ordens religiosas e terceiras e os sobrados suntuosos que passaram a rodear o Terreiro de Jesus no século XVIII refletiam a estratificação social da cidade.

No século XIX, o comércio tomou gradativamente as antigas residências do Taboão e alastrou-se pelo Centro Histórico. Diversos profissionais liberais passaram a trabalhar e a residir na área e os aristocratas deslocaram-se então para outros pontos da cidade, contribuindo para a instalação de inúmeros prostíbulos em casas de cômodos que deterioraram-se com o tempo.

O Pelourinho também é fonte de inspiração e palco para artistas brasileiros e estrangeiros – como Caetano Veloso e Paul Simon e até mesmo Michael Jackson já gravou cenas de um clipe lá. O centro histórico de Salvador também reúne alguns do melhores restaurantes e dos bares mais movimentados da cidade.

A efervescência cultural toma conta do novo e multicolorido Pelourinho, principalmente através do projeto Pelourinho Dia & Noite, que se realiza em diversas praças e ruas do bairro. O programa leva ao público, diariamente e com entrada franca, bailes e espetáculos de música e teatro para todos os gostos.

O batuque pode, às vezes, ser substituído pelo reggae, o ritmo que tem dominado a preferência de nove a cada dez baianos, mas vale procurar. As terças-feiras são reservadas a shows e à benção (missa) que atrai vários religiosos e em seguida une-se ao profano como o ensaio do Olodum dentre outros shows , atraindo assim milhares de pessoas nas ruas e praças do Pelourinho.

Mas é no Pelourinho que Salvador reúne sua maior riqueza, revelada nos detalhes arquitetônicos, nas igrejas e nas casinhas coloridas, que se dedicam e vivem de turismo. Localizado no centro histórico de Salvador e tombado pelo patrimônio da humanidade da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), o Pelourinho é considerado atualmente um grande shopping a céu aberto por oferecer atrações artísticas, musicais e opções de bares, restaurantes, lojas de roupas, artesanatos e jóias, museus, teatros e igrejas, entre outros.

A praça XV de Novembro, mais conhecida como Terreiro de Jesus por causa da Igreja dos Jesuítas (atual Catedral Basílica), mantém características urbanas dos séculos passados. Sobrados ricamente adornados e três igrejas testemunham a época áurea em que Salvador foi capital da colônia. No centro da praça, um chafariz de origem francesa (1855), todo em ferro fundido, representa a deusa Ceres, da agricultura.

Depois de anos de abandono e deterioração, o Centro Histórico de Salvador – tombado como Patrimônio da Humanidade e pela Unesco – ressurgiu com toda sua beleza arquitetônica. Cerca de 800 casarões coloniais foram recuperados, servindo como ponto de partida para a revitalização econômica, social e cultural da área.

Sua recuperação ainda não foi concluída por estar sendo feita em etapas. Os prédios dos séculos 17 e 18 foram divididos em grupos. A maior parte dos imóveis restaurados fica no Pelourinho, Terreiro de Jesus, praça da Sé e ladeira do Carmo.

Salvador nasceu no Pelourinho

Logo que chegou aqui, Tomé de Souza tratou de cumprir as ordens do rei, fundando a cidade cujo nome homenageia Jesus Cristo – o Salvador, no melhor ponto para a construção da “cidade fortaleza”, o hoje chamado Pelourinho, local ideal de suas pretensões.

As razões que levaram a escolha do Pelourinho são bastante claras. É a parte mais alta da cidade, em frente ao porto, perto do comércio e naturalmente fortificada pela grande depressão existente que forma uma muralha, de quase noventa metros de altura, por quinze quilômetros de extensão, o que facilitaria a defesa de qualquer ameaça vinda do mar.

Em poucos anos, Tomé de Souza construiu uma série de casarões e sobrados, na parte superior dessa muralha, todas inspiradas, evidentemente, na arquitetura barroca portuguesa e erguidos com mão de obra escrava negra e indígena. Para dar maior proteção à cidade, o Governador Geral limitou o acesso a apenas quatro portões, estes totalmente destruídos durante as tentativas sem sucesso, de dominação da cidade no séc. XVII.

Fonte: www.visiteabahia.com.br

Salvador

Segundo destino turístico mais procurado do país por estrangeiros, perdendo apenas para o Rio de Janeiro, e um dos mais visitados pelos próprios brasileiros, o que faz Salvador ser um sucesso em termos turísticos?

Belas praias? Sim, mas outras cidades do país também têm. Conjunto arquitetônico colonial e marcas da história do país? Sim, mas cidades como Parati, Ouro Preto e Olinda, entre outras, também têm. Uma cultura local, com música, culinária, religião etc., altamente desenvolvida? Sim, mas São Paulo e Rio de Janeiro são exemplos de cidades com alto grau de vida cultural.

A resposta, claro, é o conjunto desses elementos. Nenhuma outra cidade do Brasil reúne, em partes iguais, uma grande beleza natural, marcos da história do país e elementos culturais próprios como Salvador. É isso que a diferencia de todas as demais cidades turísticas do Brasil.

O turista que escolher Salvador pode ir à praia pela manhã, fazer um passeio ao centro histórico à tarde, jantar em um dos bons restaurantes da cidade e ir dançar nos ensaios dos blocos de carnaval ou ao som dos muitos sucessos locais.

Há diversão para todos os gostos e, principalmente, para todos os bolsos, já que muitas das atrações, como as praias e outros passeios, não precisam ser pagas.

Então, como dizem os cidadãos de Salvador, os soteropolitanos: “sorria: você está na Bahia”.

Fonte: www1.folha.uol.com.br

Salvador

Quem busca maior liberdade para conhecer Salvador, desbravando suas trilhas com maior independência, conta com as agências que oferecem bons veículos e hospedagens com contratos especiais para os turistas. Dos carros de grande, médio e pequeno porte, passando pelas lanchas que convidam ao passeio pela Baía de Todos os Santos, ou mesmo de helicópteros, bastante solicitados por executivos, e na hora do descanso todo conforto e segurança, nossa empresa possue uma infra-estrutura de serviços capaz de atender às necessidades de variados públicos e como empresa moderna, queremos oferecer-lhe também On-line todas as informações a respeito da nossa oferta de produtos. Um novo sistema de administração do conteúdo nos permitirá mantê-lo aqui particularmente atualizado sobre os acontecimentos.

Para quem gosta de caminhar e quer conhecer melhor o local que visita deve começar um dos passeios em Salvador pela Praça Municipal. De lá, tome o Elevador Lacerda em direção à Cidade Baixa e vá direto para o Mercado Modelo, onde existe o que há de melhor em termos de artesanato típico. Do Mercado, vá caminhando pela avenida Contorno até a Bahia Marina e aprecie a paisagem da Baia de Todos os Santos

Quem gosta de velejar deve começar um dos passeios em Salvador pelo Centro Naútico . De lá, tome uma lancha e aprecie a Baía de Todos os Santos, o que há de melhor em termos de paisagem.

O pôr-do-sol no Farol da Barra é outro programa imperdível. Passeie a pé pela praia do Farol e termine o programa apreciando a beleza da Ilha de Itaparica no entardecer.

O Carnaval é realizado em três circuitos oficiais (Dodô, Osmar e Batatinha), com a presença de mais de 200 entidades, divididas entre blocos de trio, afros, índios, infantis e alternativos, afoxés, e trios independentes. A festa acontece também no Pelourinho – com a apresentação de diversas bandas e grupos – e em bairros da cidade, onde são montados palcos para apresentações musicais. Salvador recebe, em média, 800 mil visitantes vindos de municípios localizados a menos de 150 quilômetros de distância e de diversos Estados brasileiros e países do mundo. O evento começa na noite de quarta-feira (circuito Dodô, antigo Barra-Ondina) e só termina no final da manhã de quarta-feira de Cinzas, com o encontro de trios elétricos na Praça Castro Alves e os famosos arrastões iniciados por Carlinhos Brown na Barra.

As terças-feiras na cidade de Salvador têm algo a mais. O já movimentado Pelourinho transforma-se num verdadeiro caldeirão cultural e musical e é palco da chamada “Terça da Benção”. Neste dia, a partir das 18 horas, acontece a missa na Igreja de São Francisco e a missa da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos – esta última, uma prova viva do sincretismo religioso presente na Bahia, com mistura do catolicismo e do candomblé.

Quando chega a noite, o Pelourinho explode em música: o Olodum faz ensaio semanal numa quadra própria e o projeto Pelourinho Dia & Noite traz inúmeras apresentações nas praças e largos.

Fonte: www.turbahia.com.br

Salvador

história da Bahia se confunde com a própria história do país. Em Porto Seguro, no Extremo Sul da Bahia, no ano de 1500, o Brasil foi descoberto com a chegada dos portugueses e a celebração da primeira missa, em Coroa Vermelha, por frei Henrique Soares de Coimbra. Nesses cinco séculos de muitas histórias, a Bahia foi palco de invasões, como a Holandesa, das guerras pela Independência, e de conflitos e revoltas, como a Sabinada e a dos Malês.

No século XVI, a Bahia foi movida pela economia do pau-brasil e da cana-de-açúcar, seguida pelo ciclo do ouro e do diamante. A fase áurea da cana-de-açúcar, inclusive, proporcionou o surgimento da nobreza colonial, provocando um aumento populacional e também financeiro, principalmente na capital, o que pode ser comprovado pelas construções das principais igrejas da cidade, como a de São Francisco, a igreja de ouro, a venerável Ordem Terceira de São Francisco, com fachada em barroco espanhol, e a Catedral Basílica, onde está o túmulo de Mem de Sá, o terceiro governador-geral do Brasil, e a cela onde morreu o padre Antônio Vieira.

Bahia de Todas – as – Cores

Salvador é a cidade mais negra fora do continente africano. Segundo o IBGE, 80% da população é composta por descendentes de africanos, oriundos de várias tribos e reinos, que aqui chegaram escravizados.

Misturados aos elementos da cultura indígena e européia, a herança trazida pelas diversas etnias africanas transformou a Bahia num lugar particularmente mágico. Aliado às belezas naturais, esse caldeirão cultural é, sem dúvida, a principal atração turística do estado.Por estarem concentrados em áreas geográficas amplas e distintas.

Bahia Panorâmica

Por suas características singulares, Salvador, a capital da Bahia, tornou-se um dos principais destinos turísticos internacionais. Famosa pela sua história, pelo legado deixado por povos de outros continentes, pela miscigenação étnica e cultural, pelo sincretismo religioso e pelo povo hospitaleiro, a capital baiana é cenário e objeto de estudo de profissionais de diversas áreas, há muitos anos. As ruas do Centro Histórico de Salvador transportam o turista para os primórdios da história do Brasil. Profundos conhecedores da cultura local, os guias turísticos da região explicam como se desenvolveu a colonização da primeira cidade do País.

Até 1763, Salvador foi a capital da Coroa Portuguesa nas Américas, destacando-se, também, como o principal porto do Hemisfério Sul até o século XVIII. A cidade é considerada a capital cultural do País, berço de grandes nomes nas diversas manifestações artísticas, com destaque nacional e internacional. A atividade cultural e o turismo são importantes geradores de emprego e renda, impulsionando as artes e a preservação dos patrimônios artístico e cultural.

Como se não bastasse, Salvador ainda conta com muitas belezas naturais: são 50 km de praias, além de diversos parques ecológicos. Salvador é uma cidade ensolarada, de clima quente e úmido, tipicamente tropical, com temperatura média de 25 ºC.

Atrativos

Centro Histórico

Tombado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade, o Centro Histórico de Salvador possui milhares de casarões dos séculos XVI, XVII, e XVIII.

Divide-se em três áreas principais: a Praça Municipal ao Largo de São Francisco, o Pelourinho e o Largo do Carmo, finalizando com o Largo de Santo Antônio Além do Carmo.

São igrejas e casarões seculares, circundados por uma farta atividade cultural desenvolvida no local. Além disso, em suas ladeiras e ruas pavimentadas com pedras cabeça-de-negro estão registrados importantes trechos da história brasileira. Entre os seus atrativos, merecem destaque as praças Municipal e da Sé, o Elevador Lacerda, a Câmara Municipal, o Paço Municipal, o Palácio Rio Branco, a Santa Casa e Igreja da Misericórdia, o Palácio Arquiepiscopado, a Catedral Basílica, o Terreiro de Jesus, o Largo do Cruzeiro de São Francisco, o Pelourinho com suas igrejas, lojas e praças, e, por fim, o Largo do Carmo, onde estão o Forte de Santo Antônio e o grande conjunto religioso formado pela Igreja e Convento de Nossa Senhora do Carmo e pela Igreja da Ordem Terceira do Carmo.

Manifestações Populares

Passadas através de gerações, as manifestações populares são um forte traço cultural da cidade de Salvador. O folclore da cidade reúne elementos artísticos feitos do povo para o povo, sempre ressaltando o caráter de tradicionalidade destas representações, como capoeira, afoxé, Folia de Reis, Maculelê e Samba de Roda (Assista a vídeos sobre essas manifestações na área Multimídia ou clique aqui…)

Praias

A orla marítima de Salvador é uma das maiores do Brasil. São 50 km de praias distribuídas entre a Cidade Alta e a Cidade Baixa, desde Inema, no subúrbio ferroviário, até a Praia do Flamengo, no extremo oposto da cidade. Enquanto as praias da Cidade Baixa são banhadas pelas águas da Baía de Todos-os-Santos, a mais extensa do País, com 1.052 km de espelho d’água, as praias da Cidade Alta, do Farol da Barra até Flamengo, são banhadas pelo Oceano Atlântico. A exceção é o Porto da Barra, única praia da Cidade Alta que fica na Baía de Todos-os-Santos.

Igrejas

Igreja da Ajuda

Fundada pelos jesuítas que vieram com Tomé de Sousa no séc. XVI. Demolida e reconstruída no lado oposto da rua, no século XX, é uma das mais antigas de Salvador. Atualmente apresenta tratamento de fachada neo-romântico.

Igreja da Ascensão do Senhor

Construída em 1975, foge aos padrões convencionais das igrejas de Salvador. Nela tudo praticamente leva o número 12, uma homenagem aos 12 apóstolos de Cristo; a cobertura é formada por 12 “pétalas” de concreto e 12 bancos estão posicionados em fila. No subterrâneo existe ainda uma mini-igreja, onde estão localizadas as instalações do batistério e a sacristia.

Igreja da Ordem Terceira de São Domingos

Iniciada em 1731 e concluída seis anos depois, possui fachada em estilo rococó e talha atual neoclássica. A planta é típica das igrejas do início do século XVIII, com corredores laterais e tribunas superpostas. O teto da nave em concepção ilusionista e os painéis do Salão Nobre são atribuídos a José Joaquim da Rocha, sendo os azulejos da Capela-Mor retratos de São Domingos.

Capela de Nossa Senhora da Penha

Situada no Estuário do Iguape, a capela-mor e a nave são integralmente revestidas de azulejos tipo “massaroca”. Datada de meados do século XVII.

Casa dos Padres (Itacaré)

Construída sobre porão alto, pelos jesuítas, no início do século XVIII. O telhado é em quatro águas, com terminação beira-saveiro. Está em semirruína, com telhado já desabado.

Catedral Basílica

Foi construída no século XVII, com materiais como ouro, mármore, madeira de jacarandá e marfim de tartaruga. É uma Igreja que mistura os estilos barroco e rococó.

Igreja do Nosso Senhor do Bonfim

Construída sobre uma colina, em meados do século XVIII. Destaca-se a imagem do Senhor do Bonfim, um crucifixo de ébano com adornos de prata, grande devoção do povo baiano.

Igreja e Convento de São Francisco

Uma das maiores expressões do barroco no Brasil, com retábulos recobertos de folhas de ouro. Destaque para a imagem de São Pedro de Alcântara, atribuída a Manoel Inácio da Costa. As obras da igreja foram iniciadas na primeira metade do século XVIII. A nave central, cortada por outra menor, forma a cruz do Senhor. As pinturas têm formas de estrelas, hexágonos e octógonos e exaltam Nossa Senhora. Na sacristia, estão reunidos 18 painéis a óleo sobre a vida de São Francisco.

Fortes

Forte de Santo Antônio da Barra

Pertencente à Marinha do Brasil, está localizado na entrada Norte da Baía de Todos-os-Santos. Essa fortificação foi iniciada pelo primeiro donatário da Capitania da Bahia, Francisco Pereira Coutinho, em 1536, tendo originalmente forma de torre com dez lados.

Forte do Monte Serrat

É considerado, pela sua forma harmoniosa, a mais bela construção militar do período colonial brasileiro. Foi construído a partir de 1583, numa posição estratégica no alto da ponta mais avançada da península, com vistas sobre o porto da cidade. Concluído em 1742, sem modificações em sua planta original, permanece até os dias de hoje com uma casa de comando flanqueada às muralhas de bastiões redondos, contando com uma bateria de nove canhões.

Museus

Museu Carlos Costa Pinto

Revela a intimidade das ricas famílias dos séculos XVIII e XIX. A coleção particular de Costa Pinto deu origem a 23 salas de exposição de arte decorativa e pintura. O acervo conta com coleções de prataria, ourivesaria, porcelana chinesa e europeia, cristais, mobiliário, pinturas, trabalhos em marfim, opalina, bronze e laca chinesa. As joias de ouro e a coleção de 27 balangandãs de prata são as peças mais preciosas de todo o acervo.

Museu de Arte Sacra

Inaugurado em 10 de agosto de 1959, situa-se no Convento de Santa Tereza, um dos mais notáveis conjuntos arquitetônicos do período seiscentista. Obra das Carmelitas Descalças, seu acervo é composto por coleções de esculturas em madeira, pedra-sabão, barro e marfim e ourivesaria, dentre as quais se destaca uma custódia em prata dourada, adornada com mais de 400 pedras preciosas e semipreciosas.

Museu de Arte da Bahia

Mais antigo museu do Estado, fundado em 1918, funciona hoje no Solar Cerqueira Lima. Destacam-se no acervo esculturas em madeira, barro e marfim, pinturas em azulejos e pratarias dos séculos XVII, XVIII e XIX, assim como peças do mobiliário baiano do mesmo período.

Museu Abelardo Rodrigues

Uma das maiores coleções particulares de arte sacra do Brasil: 808 peças entre imagens, pinturas, oratórios, altares, crucifixos dos séculos XVII ao XIX. Fica no andar nobre do Solar Ferrão, valioso prédio da arquitetura civil do período colonial.

Como Chegar

Por via aérea, a partir de qualquer capital, todas as companhias aéreas brasileiras dispõem de voos diários para Salvador. De outros países, há 25 voos semanais regulares e 18 charters. Por via rodoviária, cortando o Estado da Bahia de sul a norte, as BR-101 e 116 interligam Salvador a todo o restante do País. Basta, na altura de Feira de Santana, pegar a BR-324. A capital baiana é servida por linhas de transporte rodoviário originadas a partir de quase todos os Estados brasileiros. Por via marítima, dezenas de cruzeiros fazem paradas em Salvador, especialmente durante o verão.

Circuitos de Salvador

Como a cidade mais negra fora da África, nada mais natural que Salvador concentre os principais atrativos desse segmento, seja nas festas, na dança, na religião, na música, na gastronomia, ou mesmo no modo de vida simples das suas comunidades. Os circuitos contemplam toda a diversidade étnica dos povos ioruba, bantu e jêje.

Circuito Centro Antigo – Pelourinho – Cidade Baixa

Nessa área da cidade, encontram-se atrativos religiosos, como igrejas e terreiros; patrimônio arquitetônico, como o próprio conjunto do Pelourinho; centros de cultura popular, a exemplo do Mercado Modelo e da Feira de São Joaquim, nos quais se encontram artesanato; espaços gastronômicos, com opções diversas da culinária afro-baiana; outros bens do patrimônio histórico e cultural, como shows, e a sede do bloco afro Olodum e sua escola; manifestações culturais, como a capoeira, além dos locais onde os líderes das rebeliões africanas foram mortos e expostos à execração pública.

Circuito Curuzu-Liberdade

O bairro da Liberdade é o mais negro de Salvador e possui um contingente populacional de mais de 600 mil pessoas. É aqui, mais precisamente na localidade denominada de Curuzu, que fica a sede do bloco Ilê Aiyê e do seu Centro Cultural. Nesse universo, estão simbolicamente representados o modo de vida das comunidades afrodescendentes e a cultura de matriz africana em toda sua extensão, desde festas, música, danças, estética negra, religiosidade e culinária, além do trabalho social desenvolvido pelo Ilê Aiyê.

Circuito Subúrbio Ferroviário

Trata-se de um circuito que abrange uma área que até mesmo muitos soteropolitanos desconhecem. Além da enorme beleza natural, esse circuito concentra a maioria dos terreiros de candomblé da cidade. Com cultura bem peculiar, aqui o modo de vida das comunidades africanas é naturalmente reproduzido. A culinária diferente da típica cozinha afro-baiana destaca-se nos pratos à base de frutos-do-mar e também nos considerados regionais, feitos a partir das vísceras dos animais, como o sarapatel (miúdos de porco), a rabada (rabo de boi), a buchada (miúdos de carneiro).

Dique do Tororó

O Dique do Tororó é um dos mais famosos e belos cartões postais de Salvador.

O Dique do Tororó é um dos mais famosos e belos cartões postais de Salvador. Construído pelos holandeses, no século XVIII, com um espelho d’água de cerca de 110 mil metros quadrados, o local sofreu sucessivas reformas com o passar do tempo. Em 1998, durante uma dessas reformas, o ponto turístico ganhou novos equipamentos de esporte e lazer, anfiteatro, centros comunitários e restaurantes, além de doze esculturas de orixás assinadas pelo artista plástico Tati Moreno.

Forte de São Marcelo

Salvador

Localizado no meio da Baía de Todos-os-Santos, popularmente conhecido como Forte do Mar, o Forte de São Marcelo está aberto à visitação diariamente. Os visitantes podem apreciar exposições como Memórias do Mar, Memórias do Forte e Memórias da Cidade, além de conhecer um dos mais belos cartões-postais da cidade de Salvador. Antes denominado Forte de Nossa Senhora do Pópulo e conhecido como Forte do Mar, o Forte de São Marcelo nasceu como um baluarte de forma triangular, construído em madeira, no início do século XVII, sobre um arrecife, na entrada do porto de Salvador.

Depois da invasão holandesa de 1624 foi reconstruído em alvenaria de pedra e ganhou sua forma circular, assim como a missão de proteger o centro da cidade colonial dos ataques marítimos estrangeiros. O Forte tornou-se uma imponente construção militar e foi responsável pela guarda do porto, além de ter integrado a rede de fortificações que defendeu a maior cidade das Américas das invasões holandesas, corsários e piratas. No final do século XVIII serviu para prisão de estudantes relapsos e indisciplinados e importantes personagens históricos, como o líder da Revolta dos Alfaiates, Cipriano Barata, e o general farroupilha Bento Gonçalves.

Um dos pontos turísticos mais bonitos de Salvador, transformou suas salas em um museu sobre a sua história, expondo as rotas de navegação portuguesa, a vida dos soldados no forte e a história da cidade, além de um simulador de canhão e de nau, em uma sala que funcionava como cela; exibe também nomes de presos famosos, como o revolucionário gaúcho Bento Gonçalves (1788-1847). Em uma delas, a mais interessante, há fotos de Salvador dos séculos XVI, XVII, XVII e XIX.

Terminado o percurso histórico, vem o ponto alto do passeio: primeiro, os visitantes sobem ao cume do torreão central, a primeira parte do forte, para de lá avistar toda a baía, da ponta do Humaitá à Barra.

Como chegar

O forte fica em frente ao cais e ao Mercado Modelo e está aberto à visitação pública. O acesso é feito de barco a partir do Centro Náutico. Funciona de terça a domingo, das 9h às 18h.

Parques

Zoobotânico Getúlio Vargas (Jardim Zoológico)

Em uma área de 700 mil metros quadrados de extensão foi criado, em 1956, o Jardim Zoológico Getúlio Vargas. Com uma variedade de espécies animais, o Jardim Zoológico é uma ótima opção de lazer para as crianças que visitam o local. O Zoológico também oferece boa estrutura que inclui mirante, cantina, módulo policial, sanitários e telefones públicos.

Parque Metropolitano de Pituaçu

O Parque de Pituaçu é a maior área verde de uso público de Salvador. Quem visita o parque, com certeza, não se arrepende. O Parque traz uma belíssima e exuberante lagoa, que se assemelha a um trevo, com um espelho d’água de 200mil m². Para os passeios na lagoa foi instalado um pier com pedalinhos, o que dá um colorido diferente ao cenário. O visitante pode aproveitar de uma ciclovia de 18km que garante exercícios saudáveis e se deliciar nos variados restaurantes do local. Para completar a infraestrutura, existe um esquema especial de segurança formado pela Companhia de Polícia de Proteção Ambiental.

Parque Joventino Silva (Parque da Cidade)

Uma grande e belíssima área de preservação ambiental e lazer com 72 hectares, o Parque Juventino Silva mescla, perfeitamente, Mata Atlântica e belíssimas dunas de areia branca. O Parque da Cidade oferece ao visitante uma praça de recepção de 20 mil metros quadrados, onde se encontram lanchonetes e local para aluguel de equipamentos de lazer. O parque ainda dispõe de um anfiteatro com capacidade para 600 pessoas e parques infantis, além de segurança durante todo o horário de funcionamento.

Parque Costa Azul

Os 55 mil m², que antes eram ocupados com as ruínas do Clube Costa Azul, foram transformados em uma área voltada para o esporte, a cultura e o lazer, revitalizando um grande pedaço da orla de Salvador. O visitante pode usufruir de quadras esportivas, equipamentos para exercícios físicos, playgrounds com bicicletários, ciclovias, pista de cooper, calçadões, anfiteatro ao ar livre, com capacidade para 600 pessoas, e quatro restaurantes com opções de comidas internacionais, típicas, massas ou carnes. Vale a pena conhecer.

Praias

Salvador
Praias de
 Salvador

Boa parte dos 50 quilômetros de praias de Salvador é emoldurada por coqueiros.

A cidade conta com mais de 50 quilômetros de praias, e boa parte é emoldurada por coqueiros. O Porto da Barra, com águas calmas e límpidas, é um dos pontos mais frequentados pelos soteropolitanos. Logo ao lado tem o Farol da Barra, que é um dos cartões-postais da cidade, onde arrecifes formam lindas piscinas. Sem esquecer de Itapuã, é claro, que foi imortalizada na música de Dorival Caymmi e Vinicius de Morais. Salvador também tem parques, como Pituaçu, que é uma reserva ecológica com diversas atrações. O Parque Costa Azul tem área de esporte e lazer.

Veja as rotas das praias de Salvador, de ponta a ponta:

Ribeira, praia estreita, boa para canoagem
Penha, praia estreita, boa para vela
Boa Viagem, praia estreita, com areias grossas e ondas fracas
Porto da Barra, praia com areias grossas e ondas fracas
Farol da Barra, praia extensa, com areias grossas, ondas fracas, recifes formando piscinas naturais
Ondina, praia com areias grossas, ondas fortes, recifes formando piscinas
Amaralina, praia extensa, com areias grossas, ondas fortes
Jardim dos Namorados, praia com areias grossas e ondas fortes
Jardim da Alá, praia com gramado, areias grossas, ondas fortes, boa para piqueniques
Armação, praia extensa, com areias grossas, ondas fortes
Boca do Rio, praia com areias finas, ondas fracas
Corsário, praia com areias finas, ondas fracas, recifes formam piscinas naturais
Jaguaribe, praia extensa, com areias finas, ondas fracas
Piatã, praia extensa, com areias finas, ondas fracas, recifes formando piscinas naturais
Itapuã, praia estreita, com areias finas, ondas fracas
Farol de Itapuã, praia com areias grossas, ondas fortes, recifes formando piscinas naturais
Stella Maris, praia extensa, com areias grossas, ondas fortes
Flamengo, praia extensa, com areias finas, ondas fortes.

Pesca esportiva em Salvador e Recôncavo

Agraciada por um mar bastante rico e grandes rios em seu território, a Bahia apresenta muitas opções para a pesca esportiva. Na Baía de Todos-os-Santos e no Recôncavo, os destaques ficam por conta do trecho oceânico que se estende de Salvador à costa de Itaparica e pela represa de Pedra do Cavalo.

Nos mares da Baía de Todos-os-Santos são realizadas, todo ano, duas etapas do Campeonato Baiano de Pesca Esportiva, sempre movimentadas com a captura de espécies cobiçadas, como o marlim azul, marlim branco e o sailfish. Este trecho de mar é reconhecido pela Federação Baiana como um dos trechos do estado com maior ocorrência do marlim azul, peixe considerado um troféu entre os pescadores, por proporcionar as “brigas de linha” mais emocionantes.

No Recôncavo, a hidrelétrica de Pedra do Cavalo, localizada nas imediações da cidade histórica de Cachoeira, é a grande pedida. Acima das comportas, onde se formou um grande lago artificial, há grande fartura e variedade de espécies, dentre as quais estão o pintado, o tucunaré e a traíra, peixes considerados de ótima qualidade.

Fonte: www.bahia.com.br

Salvador

Salvador é uma das mais belas e visitadas cidades do Brasil.

Reúne inúmeras atrações para todos os gostos: praias e belezas naturais, locais históricos, que remetem ao inicío da colonização brasileira, muita música, gastronomia típica, religiosidade, capoeira, além de possuir o maior carnaval do mundo.

Impossível pensar em Salvador e não lembrar imediatamente de locais como Elevador Lacerda, Farol da Barra, Mercado Modelo, Pelourinho e Igreja do Senhor do Bonfim.

Não é a toa que Salvador é conhecida como a capital da alegria, pois é muito hospitaleira com todos que a visitam, acolhendo os visitantes do mundo inteiro com muitos sorrisos e oferencendo os melhores e mais surpreendentes roteiros.

A mistura de raças, credos e cores formou uma cultura singular em Salvador, que está presente em todas as partes da cidade, durante o ano todo, podendo ser apreciada em sua mais diversas manifestações, como a capoeira, o candonblé, a percussão, as danças e o carnaval.

Salvador está entre as cidades mais ensolaradas do mundo, sendo o clima ideal para os seus 50 quilômetros de praias, distribuídas entre a cidade alta e a cidade baixa, banhadas pelas águnas do oceano Atlêntico e da Baia de Todos os Santos.

ATRAÇÕES

CENTRO HISTÓRICO

Reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade, preserva até os dias de hoje construções do perído colonial. São sobrados, solares, palacetes, igrejas e conventos construídos nos estilos ibérico e barroco, que foram restaurados, mas mantendo suas características arquitetônicas originais.

O Centro Histórico de Salvador compreende a área que vai da Praça Municipal – onde está o Elevador Lacerda – até o Largo de São Francisco, englobando também o Terreiro de Jesus, Pelourunho, Praça Castro Alves e Mercado Modelo.

PELOURINHO

O primeiro e mais famoso bairro de Salvador é mundilamente conhecido por suas ladeiras. casarões coloridos, igrejas e museus. Na época do Brasil colonia, o Pelourinho era habitado por famílias ricas e destinado ao comércio e administração da cidade. Hoje, é um verdadeiro centro cultural a céu aberto.

A restauração dos casarões e sobrados realizada a partir de 1990 fez com que eles ganhassem cores vivas e estrutura confiável, transformando-se em bares, hotéis, lojas e restaurantes. Também a limpeza e segurança das ruas e becos ganhou atenção especial, fortalecendo e valorizando o turismo.

ELEVADOR LACERDA

Um dos pontos turísticos mais visitados de Salvador, inicalmente tinha a função ligar as cidades Alta e Baixa. Sua construção começou em 1869, por meio da iniciativa de Antônio de Lacerda, e passou a funcionar em 1873.

O Elevador Lacerda se situa na rocha da montanha que separa os 72 metros entre Cidade Alta e Cidade Baixa, às margens da Baía de Todos os Santos, proporcionando uma das mais maravilhosas vistas de Salvador.

FAROL DA BARRA

Desde o decobrimento do Brasil, a Barra teve importância estratégica para defesa da colônia pelos portugueses. Em 1536, no local onde hoje está o Farol, foi erguido o Forte de Santo Antônio da Barra, que defendeu a cidadede inúmeras invasões estrangeiras.

Porém, com a ocorrência de um naufrágio próximo ao Forte no século XVII, se iniciou a construção de um Farol para orientação aos navegantes, que mantém essa função até hoje. Ao longo do tempo, foi se tornando um marco para Salvador, podendo ser visitado internamente de terças a domingo, das 8h20 às 19h.

MERCADO MODELO

É hoje o maior centro de artesanato da América Latina, onde se pode encontrar peças típicas da cultura baiana, como as famosas fitinhas do Senhor do Bonfim, patuás, figas, berimbaus e outros instrumentos musicais, bordados e rendas, além de todo tipo de pimenta e temperos.

A história do Mercado Modelo é marcada por momentos de dificuldade e superação. Construído em 1912, se localizava entre a Casa da Alfândega (atual mercado) e a Escola de Aprendizes de Marinheirostrazidos. No ano de 1969, o local foi destruído por um incêndio, promovendo sua mudança para a Praça Cayru, em 1971. O novo prédio foi atingido por outro incêndio em 1984, causando sérios danos. Porém, foi realizada uma reforma que reforçou a prevenção de incêncios e manteve a mesma estrutura.

IGREJA DO SENHOR DO BONFIM

A devoção ao Senhor do Bonfim chegou à Salvador por Teodózio Rodrigues de Faria, capitão de mar e guerra da Marinha portuguesa. Ao enfrentar uma terrível tempestade no oceano, ele fez uma promessa ao Senhor do Bonfim, de que traria uma imagem do santo e a sua fé ao Brasil, caso chegasse vivo em Portugal.

A imagem chegou à capital baiana em 1745, na semana de páscoa, tendo sido colocada na igreja de Nossa Senhora da Penha da França, no bairro de Itapagipe.

Porém, a ideia de uma igreja para o Senhor do Bonfim começa a ganhar cada vez mais força, a medida em que crescem também os milagres, romarias e doações feitas a ele

Em 1754 a Igreja foi concluída, localizada na Colina Sagrada no morro de Monte Serrat, um dos pontos mais altos de Salvador. A celebração ao Senhor do Bonfim acontece na primeira quinta-feira após o dia de Reis, percorrendo o trajeto da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia até o Bonfim..

As “fitinhas” do Senhor do Bonfim surgiram em 1792, aproximadamente. Como possuiam o tamanho da medida do braço da imagem do Senhor do Bonfim, .eram chamadas de “medidas”. Feitas de tecidos nobres, traziam frases e imagens do santo e representavam um “pedaço” do santo aos devotos visitantes.

FORTE SÃO MARCELO

Em 1965, depois da invasão holandesa, teve início a construção de um forte para proteger o antigo Porto de Salvador e parte da Cidade Alta. Esta construção circular feita em um banco de areia foi concluída somente no ano de 1728.

O forte de São Marcelo também funcionou como prisão, tendo como prisioneiro mais famoso Bento Gonçalves, revolucionário gaúcho.

O local foi reaberto para visitação em 2008, após mais de 40 anos fechado. Hoje sedia o Centro Cultural Forte São Marcelo, que reune um imenso acervo histórico sobre a cidade de Salvador..

LAGOA DO ABAETÉ

Localizada no imortalizado bairro de Itapuã, a lagoa é resultado do represamento de rios e águas da chuva, cercada por dunas e vegetação nativa, formada por espécies raras da flora baiana. Em 1993, a área de preservação do Abaeté se torna um Parque Ambiental e hoje possui bares, restaurantes, lojas de artesanato e barracas de comida típica.

No parque fica também a Casa da Música da Bahia, guardando vídeos e fotos sobre a música do estado e contando com a presença da “fobica”, o carro que deu origem ao trio elétrico.

PRAIAS

PORTO DA BARRA

É uma das mais conhecidas da cidade. Pequena e cercada por fortes e diversas igrejas, possui águas claras e calmas, ótimas para o banho. Proporciona uma visão para a Baía de Todos os Santos, sendo o local ideal para assistir o pôr-do-sol, acompanhado por uma água de côco.

FAROL DA BARRA

Oferece diversas opções naturais de diversão. Os arrecifes próximos ao Faol são ótimos para o mergulho e ao lado do Cristo Redentor é o local ideal para a prática do surf. Já as piscinas naturais que se formam na maré baixa por toda a extensão da praia são convidativas ao banho. O calçadão possui uma excelente estrutura ao turista, contando com inúmeros hotéis, bares e restaurantes.

ONDINA

Uma das mais frequentadas de Salvador, seus recifes que formam piscinas naturais, deixando o mar bem calmo, ideal para o nado ou mergulho. Possui muitas opções de hotéis e barracas de praia e o calçadão conta com quadras esportivas, sendo também um bom local para caminhadas.

RIO VERMELHO

Funciona como atracadouro para os pescadores locais. Formada por pedras é dividida em outras pequenas praias. No dia 2 de fevereiro é de onde partem os barcos cheios de oferendas em homenagem à Iemanjá.

Possui uma agitada vida noturna, sendo um ótimo local para degustar os acarajés nos diversos quiosques das baianas.

AMARALINA

Praia de ondas fortes, possui um extenso calçadão para caminhadas e corridas, além de diversas barracas para degustação do acarajé. A pesca esportiva é liberada nas suas águas.

PITUBA

Localizada em um dos bairros mais populosos de Salvador. é bem movimentada e bastante frequentada pelos moradores do local. Com ondas fortes, é otima para caminhadas e possui um ótimo local para banho próximo de onde os pescadores guardam seus barcos.

JARDIM DE ALAH

Praia de mar agitado, areias amareladas e um extenso coqueiral, é muito movimentada pois sua orla oferece inúmeras atividades, barracas e quiosques, aulas de dança, além de receber várias festas no verão.

ARMAÇÃO

Com fortes correntezas e muitas ondas, é bastante procurada pelos surfistas, porém fica praticamente deserta na maior parte do ano, em função de não ser muito propícia para o banho. Em seu entorno há muitos hotéis, restaurantes, centro de convenções e um shopping.

PRAIA DOS ARTISTAS

Recebeu este nome por ter sido muito frequentada por artistas como Caetano Veloso e Gal Costa, nos anos 70. Possui ondas fortes, mas conta diversas barracas, sendo bem movimentada.

CORSÁRIO

É ideal para o surf, por suas ondas fortes, ou para a prática de esportes como futebol e frescobol. Nesta praia se localiza o Parque Metropolitano de Pituaçu, uma área de proteção ambiental que além de possuir uma linda paisagem, conta com ciclovia e pista para corridas e caminhadas.

JAGUARIBE

É uma das praias mais movimentadas de Salvador durante o ano todo. Conta com grande estrutura de barracas por toda a extenção da orla que servem comida típica. Suas águas são ótimas para a prática do surf e windsurf, mas também há muitos praticantes de volei e futebol de areia.

PIATÃ

Possui uma bela paisagem, formada por águas calmas, coqueiral, areia amarelada e dunas. Conta com uma boa estrutura de barracas. Muito frequentada por moradores e turistas, ficando lotada nos finais de semana, é boa para banho e prática de esportes náuticos.

ITAPUÃ

A mais famosa praia de Salvador, realmente é dona de uma paisagem belíssima. Tem águas verdes, pedras, coqueiros, piscinas naturais e areias claras, além do farol. Possui também pescadores e jangadas, sendo procurada para a prática de windsurf.

Conta também com diversas barracas que servem petiscos da comida típica baiana e batidas de frutas da região.

STELLA MARIS

É uma das praias mais movimentadas e badaladas. Tem ondas fortes e recifes, sendo muito visitada pelos praticantes do surf e bodyboard, mas também possui techos protegidos por pedras que, na maré baixa, formam piscinas naturais. Suas dunas atraem os adeptos do sandboard

Conta com uma grande estrutura de barracas que à noite promovem festas, reunindo moradores de Salvador e da região Metropolitana.

COMO CHEGAR

VIA AÉREA

Diariamente, o Aeroporto Internacional Deputado Luis Eduardo Magalhãe recebe vôos de todas as capitais brasileiras. Também há vôos diretos de Lisboa, Madri, Frankfurt e Miami e através de conexão com todas as capitais européias e todas grandes cidades das três Américas.

Há ônibus comum, ônibus executivo, taxis e diversas empresas de turismo que oferecem transfers do aeroporto até o centro de Salvador.

VIA TERRESTRE

Para quem vem pelo sul, as opções são a BR-101 e a BR-116 e após a BR-324, que entra na cidade. Outro trajeto possível é vir por Nazaré e ilha de Itaparica e cruzar a Baía de Todos os Santos até Salvador de ferry.

Vindo do norte do país, além da BR-101 a melhor opção é a Linha Verde, que possui um movimento bem menor de caminhões.

Para quem vem de Brasília e do restante do Centro-Oeste, o principal acesso é a BR-242, que atravessa a Chapada Diamantina.

Fonte: www.salvadorbahia.org

Salvador

Terra dos orixás, do carnaval de rua e de Jorge Amado.

Fundada em 1549 em uma península na entrada da Baía de Todos os Santos.

Local especialmente escolhido por Tomé de Souza para abrigar a primeira capital do Brasil.

Ocupou essa condição até 1763, quando a Capital foi transferida para o Rio de Janeiro.

Em 1808, tornou-se a primeira sede da Coroa Portuguesa, fora de Lisboa.

Até o início do século 19, era uma das mais importantes cidades das Américas e a segunda maior do Império Português, depois de Lisboa. Hoje, é a terceira maior cidade do País.

Cidade do Salvador

A região que abriga a Cidade do Salvador da Bahia era habitada pelos tupinambás, no século 15.

Em 1534, a capitania da Bahia de Todos os Santos foi doada a Pereira Coutinho, que se estabeleceu em um povoado que incluía a Ponta do Padrão, atual Barra.

Em 1548, após a morte de Pereira Coutinho, Dom João III, rei de Portugal, incumbiu Thomé de Souza da tarefa de colonizar efetivamente o Brasil, fundando sua primeira capital.

Thomé de Souza desembarcou no Porto da Barra, em 29 de março de 1549. Construiu a cidadela de acordo com o projeto de Luís Dias e inaugurou a Cidade do Salvador, em 1º de novembro do mesmo ano. Era dia de Todos os Santos.

Nas décadas seguintes, Salvador tornou-se uma das principais cidades do Novo Mundo, recebeu várias ordens católicas que fundaram suas igrejas e a primeira catedral do Brasil. Em 1624, foi invadida pelos holandeses e reconquistada no ano seguinte.

Em 1763, a capital do Estado do Brasil foi transferida para o Rio de Janeiro. Salvador continuou a ser a maior cidade da América Portuguesa até o início do século 19, quando o Príncipe Regente Dom João estabeleceu na cidade a sede da Corte Portuguesa, por 35 dias, em 1808, inaugurando o Brasil Reino. Anos depois, o Recôncavo Baiano seria o principal palco da Guerra da Independência do Brasil.

Até boa parte do século 19, Salvador continuou sua pujante evolução cultural e econômica. Nesse século, a Bahia era um celeiro de intelectuais e foi pioneira no Brasil em várias áreas importantes. Inaugurou a primeira grande casa de espetáculo do País, o Theatro São João, a primeira Faculdade para profissionais liberais, a Faculdade de Medicina da Bahia, a primeira grande Biblioteca Pública, entre outras importantes instituições. A cidade ainda abrigava um dos maiores portos das Américas e um poderoso comércio.

O século 19 assistiu às muitas contribuições dos empreendedores baianos. Os engenheiros baianos foram de grande importância à construção do Brasil, a começar por Theodoro Sampaio e os irmãos Rebouças, que se destacaram na construção de estradas, ferrovias, portos e obras de saneamento em todo o Brasil.

Os irmãos Lacerda construíram o maior elevador público do mundo na época.

No final do século 19, Salvador iniciou sua decadência, sendo substituída por São Paulo como a segunda maior cidade do Brasil, depois da capital, o Rio de Janeiro.

Em 1912, Salvador testemunhou seus dias mais humilhantes. A cidade foi covardemente bombardeada a mando do Presidente da República, o gaúcho Hermes da Fonseca. O número de vítimas é incerto. Séculos de história guardados na Biblioteca Pública foram incendiados.

De 1912 até os anos ’30, Salvador sofreu uma reconstrução destrutiva, com a demolição de inestimáveis patrimônios históricos para abertura de grandes avenidas e a passagem de bondes. Até por volta de 1940, a cidade ainda lembrava sua antiga beleza.

Os anos seguintes foram ruins para a Bahia. A reconstrução iniciada nas primeiras décadas do século 20, esmaeceu-se. Nos anos ’60, a cidade secular estava degradada, irreconhecível. Os tempos de seu apogeu eram lembrados apenas em uns poucos livros de história.

A reestruturação, uma revolução urbanística, começou nos anos ’70. A velha capital baiana vem se reestruturando, com novo fôlego, estendendo-se para longe do Centro Histórico, que foi restaurado. Hoje, volta a ser a terceira maior do Brasil e seu momentum continua. A cidade é um canteiro de obras.

Contribui o fato de que duas das maiores construtoras do País são baianas: a Odebrecht e a OAS.

A Cidade, construída em dois andares, é historicamente uma das mais importantes da América. A evolução de seu perfil, visto da Baía de Todos os Santos, ao longo de mais de quatro séculos, é fascinante. Além disso, as contribuições de seu povo para a cultura brasileira são imensas.

Salvador
Farol de Itapuã

Palácio Rio Branco

Palácio Rio Branco, em Salvador. Construído inicialmente em taipa, para sede do Governo, em 1549, ano da fundação da cidade, primeira capital do Brasil. Serviu também de residência provisória a Dom João VI, Dom Pedro I e Dom Pedro II

O atual prédio, inaugurado em 1919, foi construído após a destruição do antigo no Bombardeio de Salvador. Foi sede do Governo do Estado da Bahia até 1979. Desde 1986, é o Centro de Memória da Bahia, Fundação Pedro Calmon.

Salvador
Palácio Rio Branco

Salvador
Mestre e alunos praticam capoeira no Cruzeiro de São Francisco, Centro Histórico da cidade

Salvador
Pelourinho, Centro Histórico de Salvador

Salvador
Interior da Basílica de São Sebastião no Mosteiro de São Bento, Centro de Salvador. 
Sua origem remonta a uma pequena capela do século 16, erguida pelos jesuítas. 
Em 1982, a antiga igreja do Mosteiro foi elevada a condição de Basílica Menor de São Sebastião pelo Papa João Paulo II.

Fonte: www.cidade-salvador.com

Salvador

FOTOS

Salvador
Farol é cartão-postal da tranquila praia – Itapuã – Salvador

Salvador
Piatã – Salvador

Salvador
Final de tarde na Praia de Patamares – Salvador

Salvador
Tarde de Sol na Praia Patamares – Salvador

Salvador
Praia do Rio Vermelho – Salvador

Salvador
Praia de Ondina – Salvador

Salvador
Museu do Farol da Barra – Salvador

Salvador
Elevador descortina vista panorâmica da baía de Todos os Santos – Salvador

Salvador
Ilha dos Frades – Salvador

Salvador
Museu da Cidade – Salvador

Salvador
Cartão-postal da capital baiana forma mosaico de cores e formas – Salvador

Salvador
Pelourinho – Salvador

Salvador
Fundação Jorge Amado fica em um dos pontos mais movimentados do Pelô – Salvador

Salvador
Detalhe da torre da igreja de Nossa Senhora dos Pretos, no Pelourinho – Salvador

Salvador
Construção religiosa chama a atenção na paisagem repleta de sobrados – Igreja e Convento de São Francisco – Salvador

Salvador
Praia do Parque das Esculturas – Salvador

Salvador
Lavagem da pequena escadaria reúne uma multidão nos dias de festa

Salvador
Santuário da Igreja do Bonfim – Salvador

Salvador
Central, é a praia mais movimentada da capital nos finais de semana – Salvador

Salvador
Baianos e turistas marcam presença na praia Jotafreitas

Salvador
Praia Farol da Barra – Salvador

Salvador
Praia do Corsário – Salvador

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