Brasil

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O Brasil é o país maior é e mais populoso da América Latina.

Com uma área de 8514876 km 2 e uma população de 192 376 496 habitantes em 2011, é o quinto país do mundo em área territorial eo número de pessoas.

Em 2011, o Brasil é o sexto maior economia (antes do Reino Unido ), com um PIB de 2.517.000 milhões $ . Ele cobre metade do território da América do Sul , fazendo fronteira com todos os países do sub-continente, com exceção do Chile e do Equador.

Colônia coroa próspero Português durante vários séculos, o país é o único legado de Portugal em solo americano, que se manifesta por sua língua oficial, Português.

Maior país lusófono mundo, o Brasil é membro da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. Argumento português em vez de primeira língua da América do Sul com o espanhol eo hemisfério sul com Indonésia (200 milhões de falantes de cada língua), a maioria da população da Indonésia também está localizada em no hemisfério sul.

O Brasil tem características em comum com a maioria dos outros países da América do Sul é um país de maioria católica, a densidade populacional média é muito baixa ea população é altamente urbanizada (84%).

República Federal e liberal, o Brasil apresenta fortes contrastes geográfica e sociológica.

Embora grande parte do território é coberto pela Floresta Amazônica praticamente vazia de seres humanos, a costa sudeste é o lar das megacidades de São Paulo e do Rio de Janeiro e uma das maiores do “urbano” em torno da cidade de Belo Horizonte. O Brasil é uma das grandes potências emergentes ao lado de China, da Índia e da Rússia.

Brasil

Cronologia

22/04/1500 – Expedição chefiada por Pedro Álvares Cabral, com dez naus, três caravelas e 1.500 homens a bordo, chegou no litoral da Bahia, avistou um monte que chamou de Monte Pascoal. No dia seguinte, a expedição aportou na Baia Cabrália, onde celebrou a primeira missa no território descoberto, que foi chamado de “Terra de Vera Cruz”. O território era, então, habitado por 8 milhões de indígenas.

Um relato sobre a terra encontrada é enviado ao Rei de Portugal, a Carta de Pero Vaz de Caminha.

1500-1530 – Não houve por parte de Portugal, intenção de ocupar o território, mas uma ocupação móvel, onde os portugueses percorreram a costa brasileira para defender a posse da terra e, eventualmente, fundaram modestas feitorias, entrepostos de troca do pau brasil – madeira para tinturaria bastante citada nos mercados europeus. Os indígenas forneceram a mão de obra para derrubar, descascar, atorar, transportar os troncos, que eram armazenados nas três feitorias fundadas, aguardando as naus que os levaria à Holanda.

1532 – Portugal e Espanha dividiram entre si os territórios conquistados pelo Tratado de Tordesilhas (1494), mas os franceses não aceitaram a validade jurídica do mesmo e ocuparam vários pontos do litoral brasileiro. Em resposta, a Coroa Portuguesa fez sua primeira tentativa para colonizar o Brasil; utilizando sua longa experiência na África e em Portugal, na Reconquista, implantou as Capitanias Hereditárias, dividindo o território em quinze faixas horizontais de terra, com cerca de 350 km de largura, que se iniciavam no litoral e terminavam no interior, na linha imaginária do Tratado.

1549 – Fracassado o projeto das Capitanias Hereditárias, a Coroa Portuguesa faz a segunda tentativa para controlar o território, com a criação do I Governo Geral, nomeando Tomé de Souza para primeiro governador geral.

1549-1553 – Os conflitos entre portugueses e indígenas foram uma constante desde o início da colonização. Tomé de Souza se aliou aos tupís e declarou guerra às outras etnias, escravizando os vencidos. Os jesuítas que desembarcaram com Tomé de Souza foram os únicos protetores dos índios; impediram a escravidão, mas a aplicação de uma moral rígida e militar, desrespeitou as tradições e a cultura indígena.

1553-1558 – Duarte da Costa, segundo governador geral, consolida o projeto de colonização, introduzindo a produção do açúcar.

1558-1572 – Mem de Sá, terceiro governador-geral, inicia a expulsão dos franceses, que tinham ocupado o Maranhão e o Rio de Janeiro.

1572 – As dificuldades para administrar o território, devido à distância entre o nordeste e o sul da Colônia, descentralizou os centros de controle, que passaram a ser realizados em duas cidades: Salvador e Rio de Janeiro.

1580-1640 – A anexação da Coroa portuguesa à espanhola, trouxe grandes prejuízos para o Brasil; a Holanda, antiga aliada dos portugueses, se transformou em inimiga, atacando e ocupando grandes faixas do litoral brasileiro, onde construíram fortes e fundaram cidades como a Cidade Maurícia (Recife).

1612-1616 – A expulsão dos franceses na costa norte permitiu que a região iniciasse um desenvolvimento econômico autônomo; o controle de seu litoral foi garantido com (re)fundação da cidade de São Luiz do Maranhão (1612) e a fundação de Belém do Pará (1616).

1620 – Os holandeses fundam a Cia. das Índias Ocidentais, com objetivos militares e comerciais, que promoveu ataques e ocupações nas colônias portuguesas e, principalmente, no Brasil.

1645-1654 – Os portugueses iniciam uma guerra contra os holandeses, que termina na expulsão destes últimos. Retomaram Recife nas Batalhas dos Guararapes e reduziram a presença dos holandeses a alguns fortes no litoral do nordeste.

1690 – Início da corrida e da ocupação da região das Minas Gerais em busca do ouro.

1707 – Guerra dos Emboabas, conflito dos paulistas e dos índios, liderados por Borba Gato, contra uma coligação de portugueses e de baianos (os emboabas), que saíram vitoriosos na posse do ouro das Minas Gerais.

1709-1710 – A Coroa reforçou o controle na zona de mineração com a separação das capitanias de São Paulo e Minas Gerais e a construção, no ano seguinte, da primeira estrada que uniu essa zona com o Rio de Janeiro.

1711 – Guerra dos Mascates, conflito que envolveu portugueses e índios (os mazombos), contra os comerciantes, chamados de mascates.

1718-1722 – Os paulistas, expulsos das Minas Gerais após a derrota na Guerram dos Emboabas, se adentraram pelo sertão de Goiás e Mato Grosso onde encontraram o ouro.

1744 e 1748 – Foram criadas as capitanias de Goiás e Mato Grosso.

1750 – Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Madri para solucionar os conflitos nas “fronteiras de guerra” com o Mundo Hispânico; pelo tratado, a Coroa portuguesa entregou à espanhola as terras da margem ocidental do Rio da Prata e recebeu da Espanha a região Amazônica, Mato Grosso, Goiás e Rio Grande do Sul.

1750-1777 – O Marques de Pombal, obedecendo às diretrizes do iluminismo ilustrado, promoveu uma reestruturação administrativa na Colônia, visando a centralização do poder. Suas estratégias foram:

a) finalizar a incorporação das capitanias à Coroa;
b)
promover uma ambiciosa política de urbanização e de controle das fronteiras que atingisse todo o território e;
c)
transferir a capital de Salvador para o Rio de Janeiro (1762), e dotar a cidade de melhorias urbanas e novas edificações públicas similares às de Buenos Aires e das cidades européias;
d)
elevar a Colônia à condição de Vice-Reino;
e)
estimular a diversificação da agricultura e o desenvolvimento da incipiente indústria colonial.

1785 – D. Maria, rainha de Portugal, afastou Pombal e emitiu um alvará proibindo qualquer tipo de indústria no Brasil, golpeando a siderurgia desenvolvida em São Paulo e as modestas tecelagens de Minas Gerais e do Pará.

1792 – Ocorre a Inconfidência Mineira, primeiro movimento pela independência do Brasil, influenciado nos ideários da Revolução Americana (1776) e da Revolução Francesa (1789). A resposta da Coroa foi à devassa, repressão que condenou à morte e ao degredo os principais líderes do movimento, como Tiradentes que foi enforcado e esquartejado.

1800 – Quando se encerrou o século XVIII, a população total brasileira atingia cerca de três milhões de habitantes. Salvador, a cidade mais populosa do Brasil, tinha 50 mil moradores, além dos 15 mil que habitavam em seus subúrbios; a capital, o Rio de Janeiro, tinha atingido 40 mil habitantes; Ouro Preto, que alcançara 30 mil em meados do século, com a decadência do ouro possuía apenas 20 mil habitantes, seguida de Cuiabá, Belém e São Luiz com 10 mil moradores.

1808 – A transferência da Corte portuguesa, para fugir das ameaças das Guerras Napoleônicas, trouxe vantagens para a nova Colônia-Reino: a) abriu os portos brasileiros para todas as nações; b) reformou e remodelou a cidade do Rio de Janeiro; c) estimulou a economia regional, diversificando a agricultura no sul e intensificando a produção do charque no Rio Grande do Sul; d) desenvolveu a cultura do algodão, cotada para a indústria têxtil inglesa.

1810 – O Tratado de Methuen consolida a dependência de Portugal ao imperialismo inglês, através de uma série de privilégios para a Inglaterra, provocando protestos de portugueses e brasileiros:

a) os produtos ingleses foram taxados na Alfândega (15%) com valores inferiores aos portugueses (24%);
b)
os moradores ingleses poderiam ser julgados no Brasil de acordo com as leis inglesas e por juízes da Inglaterra.

1816 – Anexação do Uruguai ao Reino Unido do Brasil, com o nome de Província Cisplatina, respondendo aos sonhos expansão da monarquia absolutista portuguesa e o medo dos revolucionários criollos que promoviam as Guerras de Independência das colônias espanholas.

1817 – Primeira experiência republicana no Brasil, com a insurreição de Pernambuco pela independência e formação de uma República. Os proprietários de terra, enfraquecidos com a crise do açúcar, aderiram e se uniram aos revolucionários (artesãos e trabalhadores urbanos), que formaram um governo com uma constituição provisória. O movimento foi esmagado e seus líderes enforcados e esquartejados.

1821 – A Revolução do Porto uniu as classes dominantes, os militares e os revolucionários portugueses, exigindo o fim da monarquia absolutista e a formação de uma Assembléia Constituinte, obrigando D. João VI, a voltar para Portugal e deixando no Brasil seu filho D. Pedro, como Príncipe Regente.

9 de janeiro de 1822 – O Dia do Fico, representa a decisão do Príncipe Regente de permanecer no Brasil, desobedecendo as novas leis vindas de Portugal, que extinguia a regência e exigia a volta de D. Pedro.

7 de setembro de 1822 – A independência do Brasil marcou o fim da tumultuado conflito entre as tentativas de Portugal para (re) colonizar o Brasil e deixou para depois a resolução dos imensos problemas da nova nação: a crise econômica, a guerra com Portugal, à necessidade de reconhecimento pelas nações estrangeiras e a elaboração da nova Constituição.

11 de agosto de 1826 – Após trezentos anos de inexistência de Universidades, e com uma população alfabetizada de apenas 3%, o Imperador criou, por Lei, duas escolas de Direito nos moldes da Universidade de Coimbra: a de Olinda, para atender à população do norte, transferida em 1854 para o Recife, e a de São Paulo, para atender a demanda do sul.

1824 – A opção de D. Pedro pelos conservadores provocou, em Recife, a “Confederação do Equador” que se espalhou por todo o nordeste.

1825 – A Inglaterra assinou um tratado com o Império brasileiro, no qual reconheceu a independência do Brasil, em troca da garantia de continuidade de seus privilégios no Brasil. Portugal também foi favorecido nesse tratado, pois o Brasil se comprometeu a pagar o empréstimo feito pelo governo português a Londres, para combater os nacionalistas brasileiros e indenizar o rei de Portugal pelas propriedades tomadas pela guerra.

1826 – Entrou em funcionamento o Parlamento previsto pela Constituição de 1824.

7 / 4 / 1831 – D. Pedro, após o confronto com os deputados liberais, abdicou em favor de seu filho, de 5 anos de idade, e voltou para a Europa.

1831 – Inicia-se a Regência, com o poder nas mãos dos liberais, que tentaram, com sucesso, o saneamento econômico do Brasil.

1834 – Ato Adicional, onde os liberais tentaram implantar uma reforma política que diminuísse o centralismo e aumentasse a autonomia do poder local, através de eleições em todas as cidades do país, onde saíram vitoriosos os candidatos liberais.

1835 – O monopólio do poder pelo partido vencedor nas eleições marginalizou da oposição, desencadeando revoltas em várias províncias, das quais as mais conhecidas foram a Revolta dos Cabanos, no Pará, e a Guerra dos Farrapos, no Rio Grande do Sul.

1831-1850 – Acirramento da luta contra o tráfico de escravos, resultado do confronto entre o Brasil, econômica e culturalmente assentado na escravidão, e as nações européias, que concretizaram suas revoluções burguesas e industrial e ansiavam por transformar os escravos em seus futuros consumidores.

1837 – A renúncia de Feijó marcou o término do breve período liberal e descentralizante e dos planos liberais de contenção ao tráfico de escravos e eliminação da sociedade escravista.

1840-41 – Para conter a onda conservadora, os liberais lançaram a campanha vitoriosa da maioridade de D. Pedro II que, coroado, formou um Ministério liberal, substituído no ano seguinte por um conservador, inaugurando o costume de troca de Ministérios que vigorou até o fim do Império.

1842 – Revolução dos liberais que, com os conservadores se organizaram como partidos políticos.

1844 – Venceu o tratado que concedia privilégios aos ingleses, na vigência de um Ministério liberal, que aproveitou a oportunidade para aumentar a taxar os produtos ingleses, permitindo sanear as finanças e implantar algumas experiências industriais.

1845 – A Inglaterra aprovou o Bill Aberdeen, lei que permitia aos navios ingleses atacarem, em águas internacionais, navios brasileiros envolvidos com o tráfico de escravos. Com a intensificação da repressão ao tráfico, os ingleses passaram a atacar os navios nos portos brasileiros. A extinção do tráfico internacional, resultado de um acordo secreto entre os dois governos, não impediu que continuasse, por muitas décadas, o tráfico interno, onde os cafeicultores adquiriram os escravos do nordeste.

1850 – A promulgação da Lei de Terras aumentou o poder dos proprietários de terra e donos de escravos; ao proibir a posse da terra aos que nela já habitavam, expulsou os índios e posseiros que lá viviam desde os tempos coloniais.

1890 – Crescimento acelerado da população brasileira que, graças à imigração estrangeira, atingiu 14,3 milhões de habitantes.

13 de maio de 1888 – A assinatura da Lei Áurea, pela Princesa Isabel, foi o término de um processo para atender os interesses capitalistas da Inglaterra, que pleiteavam a abolição da escravidão no Brasil.

15/11/1889 – Proclamação da República, com o afastamento do Imperador e sem derramamento de sangue.

Década de 1890 – Incentivo à política de imigração estrangeira, para substituir a mão de obra escrava; 184 mil imigrantes chegaram ao Brasil, se dirigindo principalmente ao estado de São Paulo.

1891 – A Constituição deste ano criou um conflito permanente, por concentrar o poder no Presidente e, ao mesmo tempo, permitir uma grande autonomia dos Estados.

1897 – O massacre do movimento de Canudos pelas tropas federais evidenciou o descolamento entre a República e o povo brasileiro. Esse movimento inspirou duas obras primas da literatura latino-americana: “Os Sertões” de Euclides da Cunha e “A Guerra do Fim do Mundo” de Mario Vargas Llosa.

1897 – Afonso Pena, Presidente da província de Minas Gerais, inaugura a cidade de Belo Horizonte, com projeto Aarão Reis, nos moldes do urbanismo republicano.

1889-1930 – Período conhecido como “República Velha”, caracterizado pela chamada política do café com leite, pela alternância no poder de representantes de Minas ou São Paulo. Priorizou o modelo agrário exportador e uma política contra a industrialização.

1904 – A Revolta da Vacina, movimento popular contra a vacinação compulsória, teve como antecedentes a remodelação da cidade do Rio de Janeiro, onde o Prefeito Pereira Passos expulsou os pobres que viviam no centro colonial, substituído pela moderna Avenida Central, inspirada no modelo aplicado em Paris pelo Barão de Hausmann.

1917-1922 – Crise e esgotamento da “República Velha”, governada por uma elite agrária, quando a indústria sinalizava o novo dinamismo da economia e da sociedade. Neste período foram deflagradas as primeiras greves operárias, de ideário anarquista, duramente reprimidas pelo governo federal, que tratava a questão social como “Caso de Polícia”.

1922 – Consolidação do Tenentismo, movimento que refletia a insatisfação dos militares e o desejo de participação das camadas médias.

1922 – Realizada Semana de Arte Moderna, em fevereiro, onde escritores e artistas brasileiros propõem a destruição da cultura europeizante e passadista.

1930 – A Revolução de 30 instaurou no Brasil um novo modelo de desenvolvimento industrial e urbano. A adoção desse modelo foi estimulada pelos efeitos, no Brasil, do crash de 1929, que derrubou os preços do café e de outros produtos brasileiros para exportação.

1930-1945 – Era Vargas “período do governo autoritário e centralizado do Presidente Getúlio Vargas, caracterizado pelo populismo, nacionalismo, trabalhismo e forte incentivo à industrialização.

11 / 11 / 1937 – O “Estado Novo”, institucionalizou, de fato, o regime ditatorial, vigente desde 1930. A Constituição de 1937, inspirada no fascismo italiano, a “polaca”, foi elaborada para ser uma Carta “livre das peias da democracia liberal” nas palavras do responsável por sua elaboração, o Ministro da Justiça Francisco Campos.

1942 – O torpedeamento de cinco navios mercantes brasileiros e as fortes pressões populares, obrigaram o governo brasileiro a se aliar aos Estados Unidos; foram organizadas as Forças Expedicionárias Brasileiras (FEB), que enviaram soldados para combater ao lado dos aliados.

1945 – Com a onda democratizante do pós-guerra, Vargas organizou os partidos, por decreto e sob forte controle; os dois maiores partidos, o Partido Social Democrata (PSD) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), articularam uma aliança nacional que durou quinze anos.

1945 – Nas primeiras eleições após a guerra foi eleito presidente Eurico Gaspar Dutra pelo PDS.

1946 – Após a instalação de uma Assembléia Nacional Constituinte, que elaborou uma nova Constituição que restabeleceu os direitos individuais, aboliu a pena de morte, devolveu a autonomia de estados e municípios com independência dos três poderes – Legislativo, Judiciário e Executivo. Estabeleceu as eleições diretas para Presidente, com mandato de cinco anos.

1947 – Sob fortes pressões da Guerra Fria o Brasil decretou a ilegalidade do Partido Comunista Brasileiro (PCB), cassou parlamentares desse partido, fechou a Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), interveio em centenas de sindicatos e rompeu relações diplomáticas com a União Soviética.

1950 – Getúlio Vargas, eleito Presidente pelo PTB, deu continuidade a uma política nacionalista, populista e pró- industrialização:

a) enviou ao Congresso o projeto para a criação da Petrobrás e
b)
flexibilizou as relações sindicais permitindo a Greve dos 300 Mil; c) criou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE) e limitou em 10% a remessa de lucros para o exterior. .

1938-1950 – Urbanização das grandes capitais do sudeste brasileiro, decorrente da industrialização e das migrações rurais urbanas.

1954 – A política de Vargas provocou a reação da oposição conservadora, liderada pela União Democrática Nacional (UDN). Com as palavras “Saio da vida para entrar na história” o Presidente Vargas se suicidou e tomou posse o Vice João Café Filho.

1955 – Juscelino Kubitschek (JK), vitorioso nas eleições para presidente, pelo PSD, criou o Plano de Metas e consolidou o Modelo Desenvolvimentista.

1956 – JK envia ao Congresso Nacional o projeto para construção da nova capital brasileira, Brasília.

01/04/1964 – Os militares tomaram o poder e, através de um ato institucional, iniciaram uma perseguição a todos que fossem considerados como ameaça ao regime.

1967 – Elaborada a sexta Constituição no Brasil, que institucionaliza o regime militar. O general Artur da Costa e Silva elimina a Frente Ampla, movimento político liderado pelos ex-presidentes João Goulart e JK e pelo ex-governador da Guanabara, Carlos Lacerda.

1968 – A morte do estudante Edson Luís, em protesto estudantil, mobilizou estudantes e populares que, com o apoio da Igreja Católica, realizaram a Passeata dos Cem Mil. Ao mesmo tempo ocorrem as greves de Contagem e Osasco e surgem focos de luta armada. O regime endureceu, fechando o Congresso Nacional e decretando o Ato Institucional no 5, que institucionaliza a repressão.

1969-1974 – Governo do general Garrastazu Médici, considerado o período mais brutal da ditadura militar brasileira, também conhecido como anos de chumbo.

A área econômica é caracterizada por projetos faraônicos, como a construção da Transamazônica, estrada inacabada, até os dias de hoje, que invadiu terras indígenas e produziu degradação do meio ambiente.

1975 – A sociedade civil começa a se movimentar; os intelectuais e acadêmicos fizeram duras críticas ao regime no SBPC (Congresso Brasileiro para o Progresso das Ciências); os movimentos populares pediram melhores condições de vida nas cidades.

1974-1979 – O general Ernesto Geisel assume a Presidência e encarrega o General Golberi dio Couto e Silva para desenhar um processo de abertura lenta, gradual e segura.

Década de 1980 – Considerada a década perdida no âmbito econômico, foi a década achada no sentido político:

a) nas eleições para governadores, em 1982, os candidatos da oposição, do MDB, saíram vitoriosos nas principais metrópoles brasileiras;
b)
a sociedade brasileira se movimentou, ocupando todas as capitais brasileiras, exigindo eleições diretas para Presidente, no movimento conhecido como “Diretas Já”.

1985 – Se encerrou a primeira fase da Transição Democrática brasileira, com a saída dos militares do governo, depois de 21 anos, e a eleição (indireta) de Tancredo Neves, que morre antes de tomar posse, assumindo o Vice Presidente José Sarney.

1985- 1989 – A Nova Republica marcou, no plano político, a consolidação da abertura democrática, no processo de transição mais longo da América Latina.

No plano social significou a diminuição da repressão, ao permitir a expressão de demandas há tanto tempo reprimidas. No plano econômico o período é caracterizado por uma inflação galopante e pelo “Plano Cruzado, a primeira tentativa (fracassada) de estabilizar a moeda”.

1987-1988 – Abertura da Assembléia Nacional Constituinte e promulgação da Constituição de 1988.

1990 – Primeiras eleições diretas para Presidente, onde se enfrentam no segundo turno, Fernando Collor de Mello e Luíz Inácio da Silva (o Lula), do Partido dos Trabalhadores (PT).

1990-1992 – O candidato vitorioso, Fernando Collor iniciou seu governo com o confisco das contas correntes e da poupança de toda a sociedade brasileira e apresenta um ambicioso programa de estabilização da economia, o “Plano Collor”.

Com o fracasso do Plano volta a inflação galopante e se agrava a recessão, presente desde a década anterior.

1992 – Acusado, por seu próprio irmão, de envolvimento em esquema de corrupção, o Presidente foi investigado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Ao mesmo tempo os “caras pintadas” saem às ruas exigindo o impeachment de Collor, que é afastado pelo Congresso, assumindo o Vice Itamar Franco.

1994 – O novo presidente Itamar Franco, nomeou o senador Fernando Henrique Cardoso para Ministro da Fazenda; foi criado o Plano Real para estabilização da moeda. Nas eleições desse ano se enfrentam, no segundo turno, Luíz Inácio da Silva do PT e Fernando Henrique Cardoso (FHC), do PSDB, que sai vitorioso.

1995- 1998 – Para concretizar a estabilidade econômica a sustar a crise fiscal do Estado, causada pela dívida externa e interna, foram desencadeadas as reformas constitucionais. Ao mesmo tempo, foi derrubado o monopólio em vários setores, como o petróleo, a telecomunicação, gás canalizado e a navegação de cabotagem.

1998 – Fernando Henrique Cardoso é reeleito para mais um mandato de 4 anos.

Na área econômica o governo encaminhou a reforma da Previdência e continuou o processo de privatização.

2.000 – O Brasil comemora os 500 anos do descobrimento.

Fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br

Brasil

BRASIL, ENTRADA PARA O PARAÍSO

O Brasil não é somente um país, é uma imensidão, um mosaico de culturas criado delicadamente por numerosas etnias. Uma realidade próxima das dimensões de um universo.

Nas terminações empregadas para definir o Brasil, vão desde expressões de um “país com exuberante natureza”, “o país mais autêntico”, “o país que tem padecido ao longo da história a febre do ouro, da borracha e do café”, ou bem como, “o país da Amazonia”. Expressões, todas elas certas, porém nenhuma capaz de defini-lo corretamente.

Alvar Nunes Cabeça de Vaca, quem descobriu as impressionantes Barrancas do Cobre, ao norte do México, descobriria mais tarde, as Cataratas do Iguaçu.

Desembarcou involuntariamente na América, na Península de Miami, depois de sofrer um naufrágio. Desde então dedicaria sua vida a encontrar o reino e os tesouros de Sibila. Movido por estranho desejo, recorreria incansavelmente grande parte do Novo Mundo, até chegar ao Brasil.

Quem sabe se no Brasil encontra-se alguma entrada para o paraíso, ao tão ansiado tesouro de Cabeça de Vaca, ao Reino de Sibila. Talvez aceda a ella, no equilibrado encontro com a natureza, no rítmo de suas danças, nos rituais do candomblé, nos cantos em yoruba, em seus exóticos sabores, no frenesi do carnaval, ou talvez em suas magníficas costas e praias, onde a luz e o colorido dominam o ambiente. É por isso que estamos certos de que alguma porta de entrada ao paraíso encontra-se no Brasil.

Em nossas viagens por estas terras temos descoberto verdadeiras maravilhas e temos constatado, além de que o Brasil guarda zelosamente, com o Amazonas, a continuidade da existência. Se desaparecer o Amazonas, importante pulmão do planeta, desaparecerá com toda segurança a própria vida. Para que não aconteça, é tarefa de todos.

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

Brasil ocupa aproximadamente a metade da América Meridional, sendo o país mais extenso do Cone Sul e o quinto do mundo depois da Russia, China, Canadá e Estados Unidos. Tem froteiras ao Norte com Colombia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa; ao nordeste com o Oceano Atlântico; ao sul com o Uruguai, Argentina e Paraguai e a oeste com Paraguai, bolívia e Peru. É dizer, que tem fronteiras com todos os paises que conformam o Cone Sul, a excesão do Chile e do Equador. A longetude total de suas linhas fronteriças é de 16.400 quilômetros e sua superfície total é de 8.511.965 quilômetros quadrados. Para ter uma idéia este vasto território, tem que dizer que entre o ponto mais setentrional e o mais meridional tem uma distância aproximada de 4.300 quilômetros e outros tantos, entre os extremos Leste e Oeste.

O Brasil é essencialmente um planalto de escassa altitude, carente de cordilheiras como as que podem ser vistas nos outros paises sul americanos. A costa atlântica carece de grandes acidentes, seguindo uma linha mais bem ondulada, onde sucedem-se várias ilhas de pequeno tamanho. Destaca-se a Ilha do Bananal, no rio Araguaia (afluente do Tocantins), sendo a maior ilha fluvial do mundo. Distante da costa encontra-se o grupo das Ilhas Fernando de Noronha.

O Planalto (Planalto Brasileiro) ocupa toda a porção central, representando cerca de 45% do território nacional. Limita-se a oeste com as cordilheiras andinas e ao norte com as terras altas das Guianas, onde encontra-se uma longa e densa serra com picos que alcançam os 2.000 metros de altura dos que o Roraima com 2.800 é o mais elevado. A borda meridional do planalto, acidentado por uma sucessão de terras altas –Planalto do Mato Grosso- tem fronteiras muito incertas, devido as águas pluviais que correm algumas vezes até a Bacia do Amazonas e outras bacias ao sul (o sistema fluvial do rio da Prata). Os limites orientais do planalto central, frente ao Oceano Atlântico, são conhecidos como Sistema Marítimo Oriental ou Atlântico, formado por uma série de serras que sucedem –se por vários quilômetros.

As terra de planaltos, de solo arenoso, compreendidas entre as diversas alienações montanhosas, denominadas chapadas. Por outro lado, a falta de linhas divisórias bem marcadas pelass águas, devido a quase absoluta horizontalidade do solo em extensas regiões, é a causa de que ficam cobertas pelas águas durante grande parte do ano. A esta região conhece-se por O Pantanal.

O Nordeste do país caracteriza-se por alojar as chamadas “caatingas”, regiões semi desérticas, que padecem importantes períodos de seca, enquanto que a Leste encontra-se terras férteis, ricas em minerais.

No Brasil encontra-se a maior parte da chamada Amazonia, a vasta região (7 milhões de quilômetros quadrados), que caracteriza-se por suas abundantes precipitações, elevadas temperaturas e altos valores de umidade, que proporciam uma rica e variada flora e fauna. A Amazonia extende-se a Colombia, Peru, Venezuela e Bolivia.

O sistema fluvial do Brasil é um dos mais extensos da terra. As principais bacias são, além do Amazonas, a o Rio da Prata e a Bacia do Sul, constituida por vários rios. O rio Amazonas é o mais caudalosos e o segundo maior rio do mundo. Tem sua origem nos rios Maranhão e Ucayali no Peru, e que ao entrr no Brasil recebem o nome de Solimões, para mudar depois, para o rio Amazonas no momento de confluir com o Rio Negro. Com seus numerosos afluentes (Napo, Putumayo, Japurá, Rio Branco, Juara, Purus, Madeira, Tapajos, Xingu, etc.), conforma uma importante rede de navegação. Sua longetude é de 6.000 quilômetro (estima-se cerca de 1.100 rios tributários) e suas águas avançam lentamente, já que seu desnível é tão somente 20 milímetros por quilômetro. Sua largura ocila entre os 6 e os 225 quilômetros, enquantoque sua profundidade pode alcançar os 80 metros em alguns trechos.

O Brasil está dividido politicamente em Distrito Federal (Brasília) e 26 Estados (Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraiba, Paraná, São Paulo, Pernambuco, Piauí, Roraima, Rondonia, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins).

FLORA E FAUNA

A riqueza e diversidade da fauna e flora do Brasil, ostenta um dos primeiros lugares no mundo, quanto ao número de espécies de primatas, anfíbios e plantas, o terceiro em aves e, o quarto em espécies de mariposas e répteis. Neste breve apartado, tentaremos realizar uma rápida olhada a extraordinária diversidade de plants e animais que possui o Brasil.

O Pantanal, a região localizada no centro do país entre os estados do MatoGrosso e Mato Grosso do Sul, destaca-se por sua especial riqueza. Rodeado de terras altas, ao leste por montanhas da Serra do Maracujá, ao sul pela Serra da Bodoquena, ao oeste pelo Chaco do Paraguai e Bolívia, e ao norte pela Serra dos Parecis e do Roncador, o Pantanal recebe as correntes provocadas pela chuvas que sucedem-se entre as regiões altas, onde em tempo de chuva, entre os meses de outubro e março, os rios inundam grande parte da zona, formando as “cordilheiras”, parcelas de terras secas, onde animais permanecem juntos. Nesta temporada, até que a água escorra, a princípios de fevereiro, as inscursões são muito difíceis. Sem dúvida, esta situação proporciona uma enorme riqueza de alimentos para os animais, que pastam em uma terra fértil. Na temporada de “secas”, o verde que florece na savana (a vegetação do pantanal inclui savana e bosques), é a nota predominante. A abundância e diversidade de alimentos consiste um impressionante universo de aves, que baseiam-se sua alimentação em insetos, caracóis e peixes. Entre as mais de 600 espécies, destacam-se os falcões, cardinais, garças e garcinhas, pássaros carpinteiros, araras, ibisis, cegonhas, tucanos e o “tuiuiu” a cegonha de cor negra, símbolo do Pantanal. A pesar das aves serem os animais selvagens mais comum da área é também, um importante santuário de mamíferos e répteis como anaconda, iguanos, jacarés, ocelotes, macacos, tamanduás, antas ou capivara, o maior roedor do mundo. O gado vive estranha e harmoniosamente entre os diferentes animais selvagens.

O Amazonas é o bosque equatorial maior do mundo ocupando aproximadamente 45% da extensão total do Brasil. O ecossistema classifica-se em quatro camadas, sendo o maior em atividade o estrato mais alto, entre 20 e 40 metros de altitude, onde as plantas competem pelos raios de sol e habitam a maioria da aves e macacos. A densidade da selva e de todo estrato mais alto, impede o acesso aos raios solares dos estratos mais baixos, possibilitando assim, um importante ecossistema. A camada mais baixa está composto por plantas que requerem muito pouca luz, assim como, uma infinidade de formigas, cupins e inumeráveis insetos.

A é selva uniforme e as espécies variam d um lugar para outro. Estimam-se aproximadamente, 15.000 espécies entre mlhões de aves, centenas de mamíferos e de peixes e numerosas plantas sem classificação. Sobressaem os jacarés, anta, porco do mato, capivaras, macacos aranha, tatus, crocodilos, golfinhos de rio, tartarugas, serpentes, mosquitos, piranhas e enguias elétricas. O desflorestamento no Amazonas não significa outra coisa que a perda de todo um importante ecossistema de vida selvagem.

A região conhecida como Mata Atlântica redus-se a plantações de cana de açúcar e de café. Separada do Amazonas por terrenos mais secos esta zona aloja espécies endêmicas como o macaco aranha, mais de 115 espécies de aves, das quais 94 são únicas, enquanto que a vegetação distingue-se por suas madeiras como a “madeira do Brasil”.

A região da Mata Araucária é a região montanhosa do sudeste, esteve povoada tempos atráz por altas árvores de araucárias. Desgraçadamente a exploração irracional tem transformado de forma irreversível a paisagem.

Nos anos setenta o Brasil foi vítima do chamado Plano de Integração Nacional (idealizado por militares), criando centenas de caminhos que provocaram um importante desmatamento. Nos anos 80 os governos recorreram a exploração dos recursos florestais, para pagar a dívida externa, incrementando o desflorestamento. Nos anos 90 o Brasil passou a ter uma importância, ao tomar consciência de que os danos causados no Pantanal e no Amazonas são muito sérias, sobre tudo, porque encontra-se em sua áreas cerca de 10% das espécies de plantas e animais de todo o mundo, e porque a região produz 20% do oxigenio e 20% da água fresca total da terra. Nestes momentos o país conta com 350 Parques Nacionais e Estações Ecológicas, que representam aproximadamente 300.000 quilômetros qudrados.

História

Antes da chegada dos portugueses o atual Brasil estava habitdo por cerca de três milhões de indígenas, que conformavam diversos grupos tribais. Não constituiam um conjunto coeso ou definido, muito menos centralizado, como sucedia em outras regiões da América Latina, mudando-se periodicamente em busca de terras mais ricas, razão pela qual, não deixaram importantes relíquias arqueológicas. Os índios brasileiros viviam em pequenos grupos dispersos por toda a selva e suas principais atividades eram a caça, a pesca e colheita de frutos. A musica, a dança, as poucas pertencentes, devido ao seu nomadismo, e a cosmo visão da existência do ponto de vista do desfrute, assim como, uma estrutura social em equilíbrio com o ecossistema, são os marcos que caracterizaram os antigos índios.

A Colônia e a Independência

O Brasil foi descoberto por Pedro Alvares Cabral, quem havia partido de Lisboa com treze barcos e 1.200 homens em busca da rota comercial das Índias, desembarcando em 22 de abril do ano de 1500, na atual Porto Seguro. Recebido pelos índios Tupi guarani, Alvares chamou aquela terra de “Terra de Vera Cruz”. Permaneceu tão somente nove dias, partindo com seu homens e alguns troncos de pau- brasil (madeira do Brasil), madeira que produzia uma tinta d coloração vermelha. Este seria o único produto exportável, durante o século XVI, já que as seguintes expedições portuguesas ficaram fraudadas pelo encontro com aquelas terras.

Brasil foi um vice reinado português até o ano de 1822, quando proclamou a sua independência. O primeiro assentamento de europeus teve lugar no atual Porto de Santos em São Paulo, no ano de 1531, por ordem do Rei João III de Portugal, que posteriomente dividiria a costa em 12 capitanias. O primeiro governador do Brasil foi Tomé de Souza, no ano de 1549, centralizando a autoridade, fazendo perdurar as capitanias.

Durante o período colonial o Brasil esteve dominado pela influência de vários ciclos econômicos, de acordo com os produtos de exportação. O primeiro deles baseou-se na comercialização do “pau – brasil “, uma madeira, muito utilizada para a produção de tintas e pinturas. No século XVII o país converteu-se no principal produtor de açúcar, sendo este período da grande importação de escravos presecentes da África, para trabalhar nas plantações. Sendo depois a cana de açúcar substituida pela exploração do ouro e dos diamantes. A abolição da escravatura no Brasil teve lugar nos finais do século XIX, depois de numerosas insurreicões, entre ellas destaca-se a da Cabanagem, no estado do Pará.

No ano de 1807 Napoleão invade Portugal, onde o Reio João VI traslada sua corte ao Rio de Janeiro, no Brasil, onde continuaria reinando. Abrem-se os portos ao comércio internacional e a colônia vai consolidando-se aos poucos. Sem dúvida, a caida de Napoleão obriga o rei João VI a regressar a Portugal, para acalmar as convulsões revolucionárias, nomeando seu filho Pedro I, como Imperador do Brasil. Este, logo lograria a independência, dotando ao recém nascido país uma constituição. Sem dúvida, diversos tratos em favor dos portugueses, obrigaram-lhe a abdicar em favor do seu filho `Pedro II, no ano de 1831. Este último reinaria até o ano de 1889, quando foi deposto pelos republicanos. Durante este tempo Pedro II alimentou um sistema parlamentarista, entrou em guerra com o Paraguai, interferiu em assuntos argentinos e uruguaios, favoreceu a imigração maciva, aboliu a escravatura e forjou uma nação que desfez para sempre a monarquia. Em 1889 os republicanos, aproveitando o desconcerto do pís provocado pela epidemia de febre amarela, prepararam a conspiração contra Pedro II, que encontrava-se em Petrópolis a salvo da doença, dando um certeiro golpe militar e derrotando o imperador.

Depois da Independência

Durante a segunda metade do século XIX, a exportação do café era a principal atividade econômica, atividade que veria-se ressentida pelo “boom”da borracha, que provocou prosperidade e desenvolvimento as regiões do norte. O marechal Deodoro da Fonseca, proclamou a República, desenhava uma nova constituição.

Sem dúvida, a agitação revolucionária faria que os governos fossem depostos segundo fossem nomeados.

Entre os anos 1906 e 1908 o presidente Moreira sentou nas bases do desenvolvimento, uma construção e linhas de ferro, com desenhos de portos e com a grande exposição de 1908. Sua morte trancou seus futuros projetos e até o ano de 1930, os governos seguiram sucedendo-se, sem dúvida, nenhum presidente logará manter-se por mais de quatro anos no poder. Neste ano quando Getúlio Vargas, chefe dos liberais brasileiros, aproveitando a crise mundial toma o poder, depois de um golpe de estado, modificando a contituição em sentido autoritário. Durante a II Guerra Mundial, o Brasil aliou-se as potencias democráticas. Ao finalizar a guerra, as autoridades militares obrigaram Getúlio, renunciar, porém em 1951, voltaria a ser presidente. Foi no ano de 1954, quando foi deposto pela oposição, suicidando-se neste mesmo ano.

As Ditaduras Militares

A Vargas sucedeu, Café Filho de 1954 a 1955. Em 1955 Kubitschek foi eleito presidente e durante seu mandato contruiu Brasília, a nova capital. Sem dúvida, os militares elimiram-o no ano de 1960. Seguiram –no Jânio Quadros (1960-64). Em 1964 o poder foi assumido pelo marechal Catelo Branco, que modificaria profundamente a constituição, instaurando um regime ditatorial. Sucederam-no o Marechal Silva e o General Garrastazu.

A História Recente: A Democracia

Depois do período de ditaduras, o Brasil encaminharia-se a uma prudente democracia com os generais Geisal e Figueredo, no cargo até 1979.

Em 1985 celebrariam umas eleições presidenciais nas que saira vitorioso Tancredo Neves, que um mês depois morreria, deixando o país nas mãos de seu vice presidente José Sarney, que manteve-se no poder até o ano de 1990. Celebrdas as primeiras eleições presidenciais, pelo voto popular, depois de quase 30 anos, 82 milhões de votantes elegeram a Fernando Color de Mello, que terminaria sendo cassado por corrupção.

Hoje em dia, traz muitos problemas salvos, o Brasil apresenta-se ao mundo como um país aberto, concebido por e pelo turista. A vitalidade que desprende este povo, que sofreu infinidades de injustiças, é a que permite fazer uma aposta para o futuro. O Brasil deverá encarar a modernidade e as novas metas tecnológicas, com base políticas e sociais, que eleminem para sempre a injustiça que sofre a grande maioria.

Arte e Cultura do Brasil

Arquitetura

São numerosas as edificações da arquitetura brasileira que tem sido proclamadas pela UNESCO, como Patrimonio da Humanidade. Provavelmente, a cidade de Olinda, no estado de Pernambuco, seja o melhor exemplo da arquitetura portuguesa da época colonial.

Por outro lado, em Minas Gerais, Ouro Preto, encontra-se a peça mestra do arquiteto Antonio Francisco Lisboa, conhecido como “Aleijadinho”, na Igreja do Bom Jesus, sendo o melhor espoente da época dourada do barroco brasileiro. Os restos das misssões jesuitas do século XVII, no Rio Grande do Sul, nas fronteiras entre Brasil, Argentina e Paraguai, são um notável exemplo de trabalho em madeira, enquanto que o centro urbano de Brasília tem sido considerado pela UNESCO como uma das melhores mostras da arquitetura moderna brasileira.

Quanto a arquitetura na região do Amazonas, a riqueza que proporcionou a exploração da borracha, provocou a construção de edifícios de influências européias.

Manaus é chamada de “Paris dos Trópicos”, sobressaem o Teatro Amazonas, o Complexo Flutuante da Doca, o Palácio da Justiça, de influência francesa ou a Secretaria de Segurança, na Praça da Saudade, todos eles exemplos daquele afortunado período.

Pintura e Escultura

Os primeiros pintores da época colonial foram os missionários jesuitas e beneditinos, pintaram igrejas, claustros e objetos sagrados, sob a influência do estilo barroco europeu. A arte barroca brasileira tem seu cume no século XVIII, quando a abundancia do ouro trouxe numerosos artistas que mostraram seu talento criando belos trabalhos.

Nos séculos XIX e XX os artistas brasileiros seguiram s tendências internacionais do neo clássismo, romantismo, impressionismo (Funchal Garcia, Vicente Leite), academismo e modernismo (Emiliano di Cavalcanti ou Claúdio Portinari). Quanto a pintores de estilo nativo, destacam-se as obras de Vitor Meirelles e Rodolfo Amoedo.

Da escultura contemporânea distingue-se os trbalhos de Maria Martins, Bruno Giorgi e Vitor Brecheret, que alcançaram renome mundial.

Quanto as diferentes peças e intrumentos da arte indígena, têm em suas origens, finalidades religiosas e utilitárias. Sem dúvida, depois dos primeiros contatos com os estrangeiros, os indígenas foram transformando suas crenças, de acordo a demanda dos comerciantes, que percebia-se em seu artesanato um certo valor para venda nas principais cidades. Desgraçadamente, hoje em dia, a maioria dos indígenas produzem seu artesanato para vender aos turistas. Destacam-se os trabalhos realizados com plumas de diferentes aves, a cerâmica, como as dos índios Marajós ou Carajás ou a cestaria dos Kaxinawá.

Música

O Brasil é sinônimo de rítmo. Onde queira ir encontrará, gente escutando música, cantando ou dançando. Talvez a origem encontra-se nas profundas raizes africanas, onde a música é um ato coletivo, uma celebração e uma festa.

Os rítmos brasileiros apresentam uma grande diversidade, graças a influência exercida pelos três continentes. Influências que misturam-se e que fazem provocar novos rítmos. Destaca-se o Samba, uma mistura do rítmo do bolero com o rítmo africano (especialmente os procedentes do tam-tam de Angola). É o rítmo mais popular do Brasil, que fez su aparição, pela primeira vez no Carnaval do Rio de Janeiro, no ano de 1917. Nos anos 30 foram os anos dourados deste rítmo, que teve em Carmem Miranda, sua melhor representante.

Outro dos rítmos mundialmente conhecidos é a Bossa Nova, que tem sua origem nos anos 50. Mais que um estilo musical trata-se de um movimento com caráter de intelectualidade e com um novo plateamento na forma de cantar e de tocar os instrumentos. Seu fundador foi João Gilberto, seguido de Jobim, o compositor da famosa “Garota de Ipanema.”

O Tropicalismo, surgido no final dos anos 60, provocou uma espécie de anistia para todas tradições musicais do passado. Neste rítmo mistura-se todos os rítmos.

A Música Popular Brasileira, paralela a todas estas propostas musicais, é difícil de classificá-la dada a variedade de influências recebidas. Seus máximos espoentes são Chico Buarque, que mistura os tradicionais rítmos do samba com rítmos modernos, Paulinho da Viola ou Milton Nascimento. Quanto a Música Regional é muito diversificada e variada. Destaca-se no nordeste, o forró, uma mistura de rítmos mexicanos e rítmos locais, que incorporam o acordeom europeu, a harmônica e a zabumba (de origem africana); o “trio elétrico” ou “frevo baiano”, o carimbó, a música do Amazonas, o Afoxé, rítmo negro de origem religiosa e muito próximo ao Candomblé ou a Lambada, entre os rítmos mais recentes.

Gastronomia

O Brasil é um paraíso para os amantes da boa cozinha e apesar dos ingredientes básicos serem o arroz, o feijão e a farofa (farinha de mandioca). A gastronomia do país não esta reduzida somente a isto, já que incursiona por todo um mundo de possibilidades. Convidamos que descubra este surpreendente universo de sabores.

Os desjejuns no Brasil são conhecidos por “café da manhã”. Consiste em uma boa chícara de café, frutas, pãezinhos e em algumas ocasiões fatias de presuntos e queijos, acompanhado de yourgute.

A comida é o prato principal do dia e a lista para eleger é infinita. Encontrando-se na região sul não deixe de provar os churrascos de carne, acompanhadas de polenta, os pescados de alto mar, preparado no forno em brasas, mocotó. que dizer, patas de vaca ou bem o barreado, uma carne cozida em fogo lento durante horas em uma panela de barro. No Rio de Janeiro as especialidades são igualmente infinitas. Se desejar os pescados pergunte pelas carapebas, peixes fritos de uma forma especial, que são uma delícia. Nesta região encontrará o prato nacional, a feijoada. Sua origem data da época da colônia e consiste em um caldo a base de feijão preto condimentado com alho, folhas de louro e cebola, agregando orelhas e língua de porco, carne seca, linguiças variadas, costelas, toucinho e traseiro e peito de ovelha.

Tudo é acompanhado de couve, farofa, massa de farinha de mandioca com manteiga e toucinho, laramja em pedaços e um pouco de molho de pimenta malagueta. Sem dúvidas, um prato para paladares exigentes e para fortes estomagos. Apesar da quantidade de ingredientes estamos certos de que ficará fascinado pelo sabor.

No Espirito Santo aconselhamos que solicite as muquecas capixabas, guisados de camarão ou de carangueijo, acompanhado de pirão e farinha de mandioca servida em água. Ainda tendo apetite, na região do nordeste prove os acarajés, prato de feijão ou os abarás, a base de especiarias e óleo de babaçu. Se neste momento já não pode mais, faltam o vatapá, típico prato de mariscos preparado com um espesso molho de pasta de mandioca, coco e azeite de dende. É o mais famoso dos pratos afro brasileiros e a maioria dos restaurantes preparam-o. Se entre todas esta recomendções não encontre uma de seu agrado, pode eleger entre os guisados de pescado, camarão, ostras ou das frigideiras, uma espécie de pastel de sabor suave a base de carangueijo. Tripas à sergipana, xinxim de galinha, guisado com sal, cebola e alho ralado, sarapatel, guisado de fígado de porco, sangue e rins ou a salada de palmitos em São Paulo, são outras das possibilidades.

Na região Amazônica o pescado é a base da alimentção. Com mais de duas mil espécies de peixes, a gastronomia da região oferece uma rica variedade de pratos de influências portuguesas, africanas e francesas. Não esqueça de provar os peixes pirarucu e tucunaré e o dourado. Muitos deles são temperados com o tucupi, um molho extraido da mandioca de sabor forte e ácido. O tacacá, uma espécie de caldo espesso de mandioca, pudim de peixe maranhense, acompanhado de arroz cuxá e molho de feito com folhas de gengibre, é uma delícia. A galinha com molho verde, o tutú, comida preparada a base de feijões cozidos e farinha de mandioca, feijão e couve e o frango com vagem são outras das especialidades da região.

Para acabar a comida, uma saborosa sobremesa. Os doces feitos a base de ovos, como a ambrosia, os papos de anjo ou de frutas, em forma de geléias cristalizadas são uma boa alternativa. As cocadas, os sorvetes e os refrescos preparados com frutas, como a cajamanga, cajá mirim, copuaçu, graviola, piguaio, aguaje, castanha ou pitangas, para os mais gulosos. O doce de mamão, de limão, de laranja, batata doce, ou o queijo de Minas, são um bom antecedente para beber um quente café mineiro.

Bebidas

É muito recomendável que beba água engarrafada e evite água da torneira. As alternativas são várias e estams convencidos de que ficará apaixonado pelos sucos de frutas. Servem geralmente com açúcar, água e gelo, podendo ser preparados com leite, conhecido como Vitamina. Existe quase todas as frutas abacate, banana, laranja, mamão, manga, zanoria, pitanga, maracujá, goiaba, etc. Em alguns locais costuma-se beber caldo de cana, que não é outra coisa que o suco extraido da cana de açúcar.

Quanto aos refrigerantes e bebidas engarrafadas encontrará quase em todos lugares. O mais comum é o Guaraná, preparado com a fruta amazônica do mesmo nome. As cervejas como da Antártica, seguida da Brahma, Skol, Kaiser e Malt 90, apresentam-se em garrafas de 600 ml. O café (cafezinho), serve-se muito forte, muito quente e sem leite e com açúcar, quanto aos chás não são muitos frequentes, a exceção na região do Rio Grande do Sul, onde os gauchos bebem mate, igual aos argentinos e uruguaios.

A cachaça, a pinga ou aguardente são licores nacionais. Existem mais de 100 marcas diferentes que variam de sabor e qualidade. A caipirinha, bebida por excelência, preparada com cachaça, limão, açúcar, gelo e um toque especial que somente os brasileiros sabem dar.

Compras

Dada a grande riqueza e variedades de artigos que podem ser encontrados no Brasil, realizar compras constitui em uma aventura. As lembranças típicas, como chaveiros, camisetas ou bijouterias abundam por todos os locais e, muito especialmente nos centros turísticos.

A maioria dos produtos artesanais produzidos no Brasil podem ser encontrados no Rio de Janeiro e em São Paulo, considerndo os centros de compras por excelência. Os preços são mais elevados, exceção da famosa Feira de Ipanema, um mercadinho de artesanatos muito típico, que celebra todos os domingos na Praça General Osório. Neste bazar, inaugurado no ano de 1975 e que agora é “menos hippie”, poderá adquirir artigos de pele, pedras semi preciosas, pinturas gravadas ou artigos de couro. Em um dos seus postos mais populares vendem-se instrumentos de percusão. Não pode abandonar o Brasil sem ao menos uma fita K7, com as músicas regionais, popular e nacional. As melhores lojas de discos encontrará em São Paulo.

Os artigos brasileiros em pele, a preços muito competitivos, gozam de boa reputação. Sapatos, cintos, bolsas, malas, encontrará em Ipanema e Copacabana. As pinturas, os livros, vídeos do carnaval, tubo de guaraná (segundo alguns um afrodisíaco), litografias, cangas, biquines, amuletos, incensos, figuras de estilo afro-brasileiro, são algumas coisas que poderá comprar no Brasil. Quanto aos aparelhos elétricos os preços são similares aos da Europa, pelo qual desaconselhamos sua aquisição.

Nas lojas oficiais chamadas FUNAI, presentes nas principais cidades, pode-se adquirir a maioria de produtos eleborados pelos indígenas. Os preços são mais elevados, porém a qualidade é satisfatória. Fora das grandes cidades o melhor é aproximar-se das feiras de artesanatos e das lojas das cooperativas, que oferecem uma variada mercadoria a bons preços. Outra possibilidade, para compra de litografias e impressões de arte regional, são as boas lojas que encontram-se quase em todos os museus.

Salvador e Cachoeira, no Estado da Bahia, são notáveis por seus trabalhos em madeira. Nesta região a influência portuguesa deixa-se sentir pelos ricos e variados produtos, como são os brancos encaixes artesanais elaborados em fio de sisal, cigarros, trabalhos em metal, ourivessaria em ouro e prata e a cerâmica cozida, em miniatura. As figuras de Carranca, máscaras típicas utilizadas pela antigas embarcações que navegavam sobre o Rio São Francisco, são muito populares, assim como, os trabalhos de couro, antiguidades, pinturas e as fitas para os pulsos do “Senhor do Bonfim”, para dar boa sorte. Na Bahia, os amuletos e as peças de magia e superstição abundam em todos cantos.

Os artesanatos do Ceará destacam.-se pelos preciosos encaixes de labirinto, uma técnica de fios que consiste em colocar os tecidos em um grande tear, em que as artesãs, pacientemente, dão uma puchada atrás da outra, criando delicadas mantas, blusas ou toalhas. Sobressaem além, as rendas, as redes bordadas à mão, figuras multicoloridas de cerâmica de pessoas, realizando atividades cotidianas, os chapéus, bolsas, mochilas, esteiras ou sapatilhas eleboradas com carnaúba, uma árvore parecida com a palmeira. Cachaça e rapadura, bebidas nacionais, eleboradas artesanalmente em alambiques tradicionais, pode-se encontrar em alguns mercados, como os que tem a cidade de Fortaleza.

No interior, em Pernambuco e particularmente em Caruaru, destaca-se a ampla e vasta gama de cerâmicas, assim como, os trabalhos realizados em pele.

O Estado de Minas Gerais é o melhor lugar, para adquirir pedras preciosas. Nos mercados ao ar livre, sobretudo o que realiza-se na Praça Liberdade, encontrará numerosos locais que oferecem antiguidades, grande variedades de pedras preciosas, arte e diversos artesanatos. Sem dúvida, aconselhamos realizar as compras de gemas e pedras preciosas nas grandes cidades e em estabelecimentos reconhecidos, que oferecem todas as garantias. Encontrando-se nesta região, não deixe de dar um passeio pelo mercado das flores e das comidas, um espetáculo de cores, cheiros e sons.

Na região do Amazonas a variedade e a riqueza da cultura indígena são componentes do artesanato da região. Destacam-se a cestaria e os têxtéis trançados geométricamente, os trabalhos feitos com plumas, as redes, as armas de caça e guerra como as dos Tucanos, Baniwa e Dessana ou os colares dos índios Sateré-Mawe. A população ribeirinha confecciona objetos com a massa do guaraná (fruta típica da região).

Em Porto Alegre pode-se adquirir bons artigos de pele, roupas, jóias, trabalhos em madeira e prata, vidros, couro, tecidos, macramê e têxtéis. Os objetos típicos da Argentina e Paraguai procedentes de Iguaçú, permitarão contemplar um autêntico e rico mostruário de artesanatos sul americanos. Figuras de fósseis, talhas e quadros gravados em madeira convidam a adentrar-se na arte nativa, natural e fascinante.

Em Brasília, a capital do país, pode-se adquirir os trabalhos realizados pelos índios Xavantes, artigos de palha e vime, tapeçarias e diversas talhas.

Rio de Janeiro é o centro por excelência, para realizar qualquer classe de compras. A cidade brinda ao turista uma extensa gama de artigos característicos de cda região. Quem desejar adquirir pedras preciosas e semi preciosas como ametistas, topázios, jades, olho de gato, granadas, ou água marinhas, tem uma parada obrigatória nas prestigiosas joalherias H. Stern. A Casa do Folclóre oferece a melhor coleção de artesanato do Rio, enquanto que a Feira São Sebastião (o Feriarte II) é famoso pela sua grande seleção de antiguidades, moedas e selos. Na Praça Marechal Ancoray encontrará porcelanas, prata, tapetes persas, livros raros e inclusive discos velhos. As lojas mais prestigiosas estão presentes no Centro Comercial Rio Sul (Rua Lauro Müller-116- Copacabana). Este luxuoso espaço conta com a maior oferta da cidade incluindo uma completa seleção de boutiques e lojas de roupas de primeira classe. Dispõe de 400 lojas, além de cinemas, restaurantes e um estacionamento para 1.000 carros.

População e Costumes

Brasil conta com uma população próxima dos 148 milhões de habitantes, ocupando o sexto lugar na lista dos paises mais povoados do mundo. Tem também, uma das taxas de crescimento demográfico mais elavada e que nos últimos 45 anos tem sido incrementada consideravelmente. Nos finais do século XIX, eram somente 14 milhões de brasileiros, em 1930 eram 30 milhões e em 1960, 71 milhões. Apesar deste forte crescimento, o Brasil é um dos paises com menos densidade populacional, somente 15 habitantes por quilômetro quadrado. Sem dúvidas, a população concentra-se, na costa do Atlântico e nas principais cidades.

Assim, três de cada quatro brasileiros vivem nas áreas urbanas, isto é, a terça parte vive nas nove áreas urbanas mais importantes do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília e Belém. Na região metropolitana de São Paulo tem mais de 17 milhões de habitantes, enquanto que no Rio de Janeiro encontra-se cerca de 10milhões. Em Salvador a população é de dois milhões aproximadamente. Cabe destacar que a população brasileira é marioritariamente jovem, já que cerca da metade tem menos de 20 anos de idade.

O marco mais destinto da população brasileira é a mestiçagem, uma da mais ricas do mundo. A pesar de ter sido uma colônia portuguesa, a presença de escravos negros procedentes da África (a maioria de origem Yoruba e Quimbundu), de numerosas tribos nativas e de diferentes raças de imigrantes, como os holandeses, franceses, alemães, italianos, polacos e japoneses, foram misturando-se entre si, provocando um impressionante mosaico de raças, cores e costumes.

A maioria dos brasileiros tem alguma mistura de sangue europeu, africana, ameríndia e asiática, fazendo do Brasil o país com maior mistura de raças da América do Sul.

Quanto aos indígenas existem diferentes grupos com mais de 175 línguas e dialetos diferentes, onde os costumes e as crenças variam consideravelmente de um grupo a outro. Com a destruição do Amazonas, o desaparecimento das comunidades indígenas tem aumentado e, entre as causas principais encontra-se o terrível processo de aculturização que são submetidos. Hoje em dia, a população está calculada em menos de 200 mil indígenas, concentrados principalmente no Amazonas. Ainda que possa parecer inverossímel, estima-se que em torno de umas 40 tribos não tenham contato algum com o ocidente.

Quanto a religião, oficialmente o Brasil é um país católico, sentença difícil de manter, já que as crenças populares, nascidas de um forte e sólido sincretismo, estão presentes por todos os lugares. Estas crenças têm suas origens no animismo indígena, no catolicismo e nos cultos africanos trazidos pelos negros, durante o período da escravidão.

Entre estas crenças tem que destacar-se os cultos de origem afro-brasileiro: o Candomblé e a Umbanda.

O Candomblé é o culto de origem africana mais ortodoxo e recebe diferentes nomes no Brasil, assim como, no Rio é conhecido por Macumba, no Amazonas e no Pará como Babassue, enquanto que em Alagoas como Xango. Os rituais são praticados nas chamdas “casa de santo” ou “terreiro”, presidida por um “pai” ou “mãe de santo”, quem inicia os novatos e dirige o ritual em Yoruba. No candomblé não existem doutrinas bem definidas, pelo contrário, dão algumas pautas gerais que estão presentes em todas cerimonias. O candomblé tem sua base na crença de que cada pessoa tem um “orixá “(deus), desde o dia de seu nascimento, e que este cuidará de seu protegido durante toda a vida. O orixá de cada pessoa é identificado pelo pai, depois de lançar várias vezes as pequenas conchas (búzios). A posição das conchas é utilizada para interpretar a sorte, o futuro e as relações do passado com os deuses de cada pessoa. Igual a mitologia grega, cada orixá tem sua personalidade e sua particular história, podem ser masculinos ou femininos ou dos dois sexos (em determinados períodos). Para manter os deuses fortes e saudáveis é necessário oferecer comidas, cigarros ou perfumes, entre outras coisas, conforme as preferências dos orixás.

A Umbanda chamada também de magia branca, é uma mistura entre o candomblé e as crenças espirituais. Sua origem encontra-se em diversas influências, porém a mais importante pocede das crenças nativas e da religião africana Bantu. As cerimonias são conduzidas em português e nelas incorporam figuras de todas as crenças. A diferença do candomblé para a umbanda é que a umbanda é menos organizada e cada pai modifica a religião de acordo com seus critérios pessoais.

Por outro lado, alguns rituais e crenças indígenas popularizaram-se recentemente.

Este é o caso da chamada União do Vegetal em São Paulo e do Santo Daime em Rondonia e Acre, que tem como centro de seus rituais a ayahuasca, uma bebida alucinógina (obtida das raizes das plantas: cipó jacube e a folha chacrona), utilizada pelos indígenas desde dos tempos antigos. Para muitos, a ayahuasca oferece moral e fortalece o espírito. O culto do Santo Daime foi fundado no ano de 1930 em Rio Branco por Raimundo Irineu Serra, conta com mais de 10.000 fiéis e com mais de 10 igrejas e comunidades no Brasil. A mais importante encontra-se no Céu do Mapiá no Amazonas e na Colônia Cinco Mil em Rio Branco.

Salvando as distâncias, dado o grande mosaico de culturas e de raças, pode-se dizer que os brasileiros são gente com bom sentido de humor, alegres, cordiais, gentis e hospitaleiros. A sensualidade, a sensibilidade e a intuição são outros marcos que distingue-os. Convidamos deixar levar-se pelos sentidos, para viver a experiência do encontro com os brasileiros. Descubrirá em seus costumes e condutas supersticiosas, traços de magia e um gosto pelos amuletos, como invocação a felicidade, a saude ou a fertilidade. O Brasil é um ponto de encontro dos povos jovens, de lendas e mitos anscestrais. O Brasil é em definitivo um país, quase um continente de grande riqueza folclórica, de profundas tradições e de gente que apesar de tudo, sempre sorri.

ENTRETENIMENTO

No Brasil não terá tempo para o aborrecimento, nem se quer para o descanso. As possibilidades para o desfrute são quase infinitas. E como bem dizem em alguns folhetos promocionais, Brasil é mais que Futebol, Carnaval ou Amazonas, Brasil é sinônimo de diversão, e as propostas são tão variadas e diversas que podem ser intermináveis.

Sol, Praia e Atividades Náuticas

Impressionantes e belas praias com temperaturas médias de 28 graus centígrados como Copacabana, Arpoador, Pepino e Barra no Rio de Janeiro, Porto da Barra em Salvador da Bahia, Prainha no Rio Grande do Norte, Tambaba na Paraíba, Prejuicas em Lençóis, Morro de São Paulo na Bahia, Jericoacora no Ceará, Parati no Estado do Rio, Joaquina em Florianópolis ou a Ilha do Mel no Paraná são alguns dos nomes mais relevantes. Os amantes das praias, além de tomar sol e descansar, podem praticar a maioria dos esportes náuticos. O surfing popular ao longo da costa, especialmente no sul, tem sua melhores áreas nas praias de Santa Catarina, próximo a Florianópolis, Saquarema no Rio ou Búzios e Itacoatiara em Niterói. Para quem gosta de windsurf, nada melhor que o Rio, São Paulo, Porto Seguro, Salvador e Belém, entre outros locais. Como é de se esperar, em um país com uma extensa costa litorânea, pode-se praticar outros esportes como a vela e o submarinismo, especialmente em Angra dos Reis no Rio, Porto Seguro na Bahia, Brasma em Recife ou Maceió em Alagoas, a dois quilômetros da costa e a 15 minutos da Baia de Pajuçara, uma piscina natural caprichosamente formada por bancos de coral.

Se gostar da pesca, aconselhamos viajar ao interior do país. Entre os lugares mais recomendáveis encontra-se o rio Araguaia no Tocantins e os abundantes rios da região do Pantanal, como o Taquari, Coxim. Aquidauana, Cuiabá e Paraguai.

Ar Livre

Para os amantes dos espaços abertos e da natureza, o Brasil oferece excelentes lugares para a prática do caminhadas, excursões, trekking e alpinismos, especialmente nos Parques Nacionais, entre os meses de abril e outubro. Existem numerosos lugares para escaladas, seja para principiantes ou experientes. Para citar um exemplo, no Rio, capital das escaladas, existem mais de 350 lugares, que são encontrados a menos de 40 minutos da cidade. Se está interessado, pode entrar em contato com as assossiações de excurssionistas, que dispõe de escritórios nas principais cidades do país.

Continuando com as atividades ecoturísticas, o Brasil é um privilegiado lugar para a observação da fauna e flora, locais como O Pantanal, Amazonas, Cataratas do Iguaçu ou Parques Nacionais como o de Aparados da Serra, para desfrutar do Canhão Itaimbezinho, Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, Parque Nacional de Caparro, Parque Nacional da Chapada da Diamantina, Parque Nacional de Lençóis Maranhenses, ou o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, são alguns dos locais indicados para as atividades alternativas.

Cidades

Se a sua, são as cidades e a arquitetura, o Brasil oferece locais de grande beleza e riqueza histórica, como é o caso das cidades de Salvador (especialmente o bairro do Pelourinho), Olinda, Alcântara, São Luis, Cachoeira, Goiás Velho, Ouro Preto, ssim como, outros povoados em Minas Gerais. Quanto a Museus, em quase todas as cidades encontrará algum. Para quem gostar dos Festivais, nada melhor que presenciar os da Boa Morte em Cachoeira, Bumba Meu Boi em São Luis, o Carnaval de Olinda, Círio de Nazaré em Belém, Cavalhadas em Pirinópolis, a Semana Santa de Goiás Velho ou o Ano Novo na Praia de Copacabana.

Música e Dança

Por outro lado, o Brasil é sinônimo de Música e Dança como as noites de Domingo no Pelourinho, rítmos de forró em Ilha do Mel no Paraná, ou Samba nos Carnavais. Em Salvador da Bahia além, de poder assistir a uma cerimonia de candomblé, aconselhamos que desfrute as danças chamadas capoeira, uma dança combate, herança dos escravos, que utilizavam-na como jogo, a base de movimentos acrobáticos. A dança é acompanhada de um Berimbau, arco de madeira com uma corda metálica e que serve como instrumento de percusão. Entre outras danças populares tem que destacar o Maculele, a dança dos trabalhadores de carnavais e o Samba de Roda, cuja coreografia conforma-se com a disposição em círculos dos participantes e um solista no centro.

Experiências Místicas e Esportistas

Se busca algo diferente, lembre-se que no Brasil pode assistir e viver novas experiências religiosas, como o Candomblé na Bahia, Colônia Cinco Mil em Rio Branco ou Vale do Amanhecer em Brasília; espetáculos esportivos, para aqueles que conformam-se como meros espectadores, no Rio há o legendário, imponente e popular Estádio do Maracanã, o maior campo de futebol do mundo. Todos os domingos enche-se de entusiasmadas multidões, que entrengam-se de corpo e alma a seus times. A pouca distância do estádio encontra-se as pistas de atletismo e o Maracãnazinho, um auditório dedicado a espetáculos musicais e circenses, entre outros. O beiseboll e o softboll (um tipo de beiseboll, jogado em um campo menor e sobre um terreno mais plano), praticado em toda comunidade americana do Rio. As corridas de cavalos têm lugar segundas e quintas-feiras pela noite, e sábados e domingos pela tarde. Entre os espetáculos marítimos cabe destacar as regatas anuais, que celebram em fevereiro (do Rio de Janeiro a Buenos Aires, na Argentina e em novembro (do Rio à Santos), respectivamente. O Iate Clube do Rio de Janeiro proporcionará toda a informação que necessite.

Outras Possibilidades

Se esta lista de entretenimentos não encontra-se o que anda buscando, não preocupe-se, já que no Brasil poderá desfrutar de outras possibilidades, como o teatro (em Players, no Rio, que representam produções em inglês de autores como Shakespeare, enquanto que a Escola Americana apresenta frequentemente versões de dramas e musicais da Broadway. O Teatro Municipal tem lugar óperas, bales e concertos ); também poderá desfrutar da música de Câmara no Planetariun e na Sala Cecília Meirelles; dos preciosos trajetos de trem como o de Cuiabá a Paranaguá no Paraná ou o trem de vapor de São João del Rei a Tiradentes, em Minas Gerais, dos bugges nas areias, em Natal, excursões em catamarã em São Luis à Alcântara, praias de nudismo em Tambaba, em João Pessoa; centros de águas termais no Parque das Águas, em Caxambu ou a pesca de piranhas no Pantanal, por citar outras atividades.

E quando o dia termina e a noite avança inexoravelmente, o Brasil transforma-se em uma perpétua festa. Não há que esquecer-se, que a vida noturna do Brasil gozada de merecida fama. O rítmo e o sabor do samba, presente ao longo de todo dia, cobre espaços reais, a partir da meia noite, prolongando-se até altas horas da madrugada. O samba cria um ambiente que exala barulho, diversão e rítmo.

Discotecas, Bares, Centros Noturnos e Diversão no Rio de Janeiro

Apesar da rica variedade de locais e estabelecimentos que oferece o Rio, o Carnaval é o ponto culminante da noite. O Desfile e outros eventos similares têm lugar na Avenida do Samba (Sambódromo), desenhada por Oscar Niemeyer construida em 1983. Este novo símbolo do Rio Étambém sede do Museu do Carnaval e Centro Educacional.

Entre os lugares mais recomendáveis do Rio para dançar e passar as noites, encontra-se O Vira Do Ipiranga – Rua Ipiranga – 54- Botafogo. Um local com excelentes músicos locais e bastante barato; Beco da Pimenta- Rua Real Grande – 176- Botafogo. Um fascinante local para o samba, o pagode e a música tradicional carioca, e também muito barato, e Salada-Salada, um pequeño restaurante na esquina da Rua Garcia D’Ávila e Barão da Torre, onde dança o samba nas sextas-feiras e aos sábados até altas horas da madrugad.

Além dos típicos locais com música e espetáculos de folclore brasileiro, também encontrará modernas discotecas, restaurantes, bares e clubes. Regine (junto ao Hotel Meridien), é um clube muito privado, um dos últimos locais da moda; Hipopótamos (Ipanema), é um clube privado com música americana; Mikonos (Leblon) oferece música e baile das 22 ás 4 horas; Help é a maior discoteca do Rio, com um grande ambiente e Oba-Oba é um cabaré, que oferece um espetáculo de samba todas as noites a partir das 23 horas. O Scala (Av. Afrânio Melo Franco), é outro dos clubes noturnos mais conhecidos da noite brasileira.

Frequentado por turistas e cariocas, oferece um exclusivo show; Rio Jazz (Gustavo Sampaio s/nº- Leme), é uma parada obrigatória para os amantes da vida noturna da cidade, oferece uma programação interessante, porém convém reservar com antecipação; e Mariuzinn (Rua Raul Pompéia- 103) uma discoteca de música eclética, aberta a partir das 23:30 horas de quartas-feiras aos sábados. Plataforma 1 exibe seus espetáculos às 23 horas, suas portas ainda permanecem abertas a partir das 21 horas. As Gafieiras, célebre desde 1920 pelo salto de suas bailarinas e sua música popular, oferece oss tradicionais bailes de salão.

A música dos grands cantores e os tacones das bailarinas brasileiras ressoam no Music-Halls do Rio, alguns de grande capacidade como o Canecão, com espaço para mais de 2.000 pessoas, e outros mais reduzidos como o Teatro Clar Nunes.

Sucos tropicais, coquetéis explosivos, batidas naturais e um sem fim de bebidas aromáticas absorvem o calor do sol e refrescam a noite. A Casa da Cachaça (bar do Hotel Sheraton) serve excelentes coquetéis e batidas, junto a praia de Ipanema, levanta-se o Terraço Brasil 1800(Ipanema), decorado com o mais puro estilo do país. Na mesma linha cabe apontar Chikoys Bar. O vinho e as porções correm por conta da Adega Pérola (Copacabana), que abre diariamente, exceção aos domingos.

FESTIVIDADES

Durante todo o ano o Brasil é uma terra em constante festa. Estamos certos de que sua viagem coinscidira com alguma festividade ou celebração e, o convidamos a desfrutar o máximo da oportunidade de descobrir outro dos marcos mais significativos, que caracterizam este povo.

O ano começa com grande júbilo o dia 1 de Janeiro, Dia do Ano Novo, quando todo mundo sai às ruas no rítmo do samba, salsas ou tropicalismos. O dia 6, celebra-se a Epifania. Destaca-se além, o primeiro dia do ano, a Festa de Iemanjá, no Rio e a Procissão do Bom Jesus dos Navegantes, em Salvador da Bahia.

Do dia 1 ao 20 a Folia de Reis, em Parati e no Rio de Janeiro, de 3 à 6 a Festa dos Reis, em Carpina e Pernambuco, de 6 a 15 a Festa de Santo Amaro em Santo Amaro e de 24 à 2 de Fevereiro, Nosso Senhor de Nazaré, em Nazaré, Bahia.

O mês de Fevereiro ou Março, quatro dias antes da quarta-feira de cinza, tem lugar o famoso Carnaval. O mais espetacular é o Carnaval do Rio de Janeiro.

As Escolas de Samba inundam as ruas da cidade e são 4 dias, que é permitido “quase tudo”. O rítmo da “batucada” na cidade funde-se em uma estranha mistura de cantos e danças, que têm seu momento culminante com a presença das “Escolas de Samba” que desfilam pela Avenida dos Desfiles, conhecida popularmente como “Sambódromo”. Trocando para o Carnaval da Bahia, caracterizado pela presença dos “Trios Elétricos”, que com suas iluminadas ormamentações, verdadeiros cenários móveis, transformam a cidade em uma apoteose de cor. Os “Blocos”, grupos carnavalescos, dançam pelas principais avenidas vestidos com chamativas túnicas, enquanto que as Casas de Candomblé executam suas danças de rítmos “Afro-Baiano”.

Outras festas turísticas no mês de Fevereiro são a Grande Vaquejada do Nordeste em Natal, Rio Grande do Norte, e o dia 2 a Festa de Iemanjá em Salvador da Bahia e, o primeiro sábado do mês, a Procura de Itamaracá, no Estado de Pernambuco.

Em Março a festa e a música estão presentes na Procissão do Encontro em Salvador da Bahia e depois da Semana de Páscoa, as Feiras dos Caxixis em Nazaré, Bahia. Já no mês de Abril a meados, distingue-se o Drama da Paixão de Cristo em Brejo da Mãe de Deus, em Pernambuco. O dia 15, as Cavalhadas em Pirinópolis, Goiás e o dia 21 o Dia de Tiradentes.

O mês de Maio abre o Dia do Trabalho e, em princípios de Junho, em Parati e no Rio de Janeiro festeja-se a Festa do Divino Espírito Santo. As Festas Juninas e o Bumba Meu Boi, que é celebrado ao longo do mês, em muitas regiões do país, principalmente em São Luís, Belém e nos Estados de Pernambuco e do Rio, destacam-se por sua majestosidade. Sobressai além, o Festival Folclórico do Amazonas em Manaus, enquanto que do dia 22 à 24, celebra-se São João, em Cachoeira, Bahia.

Em Julho distingue-se a Festa do Divino em Diamantina, Minas Gerais e a Regata de Jangadas Dragão do Mar, em Fortaleza, Ceará. Em meados de Agosto, a Festa de Nossa Senhora da Boa Morte, em Cachoeira, Bahia e o dia 15, a Festa e Iemanjá, em Fortaleza.

Setembro destaca-se por ser o mês pátrio, quando no dia 7 comemora-se o Dia da Independência, sem esquecer-se, do Festival de Cirandas em Itamaracá, em Pernambuco e a Cavalhada em Caeté, em Minas Gerais. O 12 de Outubro, o Dia de Nossa Senhora da Aparecida e o da Nossa Senhora do Rosário, em Cachoeira, festas que merecem especial atenção. As principais festividades do mês de Novembro é o dia 2, quando celebram Todos os Santos e o 15 Dia da Proclamação da República.

O último mês do ano acolhe o dia 4 até 6, a Festa de Santa Bárbara, o dia 8 a Festa de Nossa Senhora da Conceição em Salvador da Bahia e a Festa de Iemanjá, em Belém. O dia 25 é o Dia do Natal e o 31 o último dia do ano, que é celebrado com grandes doses de esperança, a espera de melhores tempos.

Festas Nacionais

As festas nacionais (feriados) são:

1 de Janeiro (Ano Novo),
Carnaval (Fevereiro ou Março),
Páscoa (Março ou Abril),
21 de Abril (Tiradentes),
1 de Maio (Dia do Trabalho),
Corpus Cristis (Junho),
7 de Setembro (Dia da Independência),
12 de Outubro (Nossa Senhora da Aparecida),
2 de Novembro (Dia de Finados),
15 de Novembro (Proclamação da República),
25 de Dezembro (Natal).

Transportes

Avião

As principais cidades e capitais assim como, numerosas cidades do Brasil, estão conectadas por via aérea. As companhias com maior presença são a VARIG, VASP e TRANSBRASIL, que cobrem a maior parte do território nacional. Existem além, diversas linhas aéreas medianas e pequenas, além de empresas de aéreo-táxis (que operam as regiões do Amazonas e o Pantanal). É necessário assinalar que a maioria dos vôos realizam escalas e em muitos casos é necessário trocar de avião. Não é imprescindível comprar passagem de ida e volta, já que o preço é fixo por trajeto realizado. As principais linhas aéreas, especialmente a VARIG, oferece interessantes “Air Pass”, com os quais pode realizar diversos trajetos a preços, que em ocasiões podem ser vantajosos. O Air- Pass podem constar de 5 cupons com validade máxima de 21 dias. Aconselhamos que pense antes de usar este meio de transporte, faça reserva com antecipação, já que na temporada alta é difícil conseguir vagas. Por outro lado, é imprescindível confirmar e reconfirmar os vôos para evitar surpresas.

O Aeroporto Internacionl Dois de Julho encontra-se a 30 km de Salvador da Bahia, enquanto que o Rio de Janeiro conta com o Aeroporto Internacional Galeão, na Ilha do Governador, 15 km ao norte do centro da cidade.

São Paulo tem três aeroportos: Aeroporto de Congonhas (para vôos nacionais), a 14 quilômetros ao sul da cidade; Aeroporto Internacional de São Paulo – Guarulhos, 30 quilômetros a leste da cidade e o Aeroporto Viracopos, a 97 km da capital do estado.

Barco

Na região do Amazonas os percursos em barcos ou em pequenas lanchas são muito frequentes e em alguns casos, o único meio de transporte, especialmente na temporada de chuvas, quando os caminhos envolvem-se intransitáveis. Existem nos principais rios da Bacia Amazônica, numerosos portos, onde partem todas as classes de embarcações.

Trem

Existem muito poucos trens de passageiros no Brasil. Os mais de 30.000 km de vias férreas são utilizadas principlmente para mercadorias. Sem dúvida, existem trajetos muito interessantes, como são o de Curitiba – Paranaguá, São Paulo- Santos, São João del Rei- Tiradentes, Joinville-Ilha de São Francisco do Sul ou o trajeto São Paulo- Corumbá, na fronteira com a Bolívia.

Ônibus

Este é sem dúvidas o meio de transporte mais econômico, mais utilizado e popular em todo Brasil (com exceção da região da Bacia Amazônica).

Existem duas classes de serviços: o “comum” e que, como seu nome indica é a mais frequente, e a “executiva”, onde os assentos e espaços são mais cômodos, Os ônibus são novos, limpos, confortáveis, com vídeo e serviço sanitário. A maioria realizam paradas ao longo do trajeto, para comer e descançar.

Recomendamos que viaje no serviço executivo, já que o preço é muito econômico. Existem numeross e frequentes saidas, que conectam as principais cidades, porém os locais mais distantes, as frequencias são mais escassas. As passagens podem ser adquiridas nas centrais e terminais de ônibus (rodoviária), muitas delas equipadas com restaurantes, telefones, salas de espera e lojas, ou bem, em algumas das agências de viagem.

O terminal de Ônibus no Rio de Janeiro (Novo Rio Rodoviária), encontra-se na Avenida Francisco Bicalho em São Cristovão, a 20 minutos até o norte do centro da cidade, enquanto que a estação de Ônibus em Salvador da Bahia, encontra-se a uns 5 km do centro da cidade. Existem linhas urbanas que vão na mesma e que anunciam-se com o nome de Rodoviária.

O serviço de ônibus urbanos no Brasil é bastante bom. Circulam com frequência, cobrindo as principais rotas. Na maioria das cidades sobe-se pela port traseira, onde encontra-se um cobrador e desce pela porta dianteira.

O Rio de Janeiro conta com mais de seis mil ônibus, que correm suas ruas. Há mais de 270 linhas e desgraçadamente, não existe mapas onde indiquem os trajetos. Os climatizdos fazem as áreas ds praias como o centro, e que detem-se em todas as paradas de ônibus. Existem duas linhas de metro que funcionam das 6 às 23 horas, de segunda-feira aos sábados.

Automóveis

Este meio de transporte não é o mais indicado, pelo mais estado da maioria das estradas e pela forma anárquica de conduzir dos brasileiros. As principais empresas de aluguel de veículos internacionais têm escritórios nas cidades mais importantes do Brasil. É necessário possuir uma permissão internacional, acompanhado da permissão nacional, para dirigir no país.

Taxi

Nas principais cidades do Brasil os taxis dispõe de taxímetro. Porém, frequentemente, a tarifa está sujeita a recentes preços, mostrados em uma folha onde figuram as “tabelas”, para atualizar os preços. É recomendável averiguar, se trata do original e não de cópias, assim como, de verificar se está ativado o taximetro, na hora de abordar o taxi. Nas saidas das estações de ônibus e aeroportos, só há uma central de taxis, onde pode-se adquirir as passagens par os trajetos.

Geralmente, a tarifa 1 (regular) aplica-se das 6 às 22 horas, e a tarifa 2, fora deste horário. Os taxis que não contam com taxímetro, é necessário acertar o preço antes do trajeto. Não há costume de deixar gorjetas.

Fonte: www.rumbo.com.br

Brasil

Cobrindo quase metade do continente sul-americano, o Brasil é o maior país da América Latina e o quinto maior do mundo.

Se extendendo por 4.772km de norte a sul e 4.331km de leste a oeste, faz fronteira com todos os países da América do Sul, exceto Chile e Equador.

Dono de grandes diversidades geográficas, econômicas e sociais, possui uma grande unidade nacional, sedimentada pela língua portuguesa falada em todas as regiões.

O povoamento do território, feito no sentido litoral para o interior, produziu sérias distorções, agravadas pelo processo de industrialização iniciado na década de 1930. Metrópoles superpopulosas no Sudeste contrastam com a baixa densidade populacional da Amazônia.

Mesmo tendo o maior PIB da América Latina, o país passa por duros períodos de recessão. O Plano Real, decretado em julho de 1994, ameniza o problema reduzindo a inflação e criando uma moeda mais estável. Mesmo assim, o modelo econômico não tem conseguido atenuar as fortes distorções regionais, alargando as camadas sociais mais pobres e tornando endêmico o desemprego. A falta de condições dignas para as camadas pobres, tais como moradia, saneamento básico, saúde pública e, principalmente, de um sistema de ensino eficiente, é o maior entrave para o desenvolvimento e a manutenção da paz social.

Caracterizada pela agricultura e mineração, além de um parque industrial e de serviços forte, a economia brasileira vem ampliando sua participação nos mercados mundiais. Apesar do estabelecimento de políticas fiscais duras, controle de inflação e liberação do câmbio para flutuação, contudo, a economia nacional vem crescendo a passos consideravelmente modestos se comparados à outras nações em desenvolvimento, como Argentina, Índia, Rússia e China.

Geografia

Localização: leste da América do Sul, na orla do Oceano Atlântico
Área: total – 8.514.876,6 km², terra – 8.459.391 km², água – 55.455 km²
Fronteiras: Bolívia – 3.423 km, Peru – 2.995 km, Venezuela – 2.200 km, Colômbia – 1.644 km, Paraguai – 1.365 km, Argentina – 1.261 km, Guiana – 1.606 km, Uruguai – 1.068 km, Guiana Francesa – 730 km, Suriname – 593 km
Litoral: 7.491 km
Clima: principalmente tropical, mas equatorial na Amazônia e subtropical no sul.
Elevação: Ponto mais baixo – 0m orla do Oc. Atlântico Ponto mais alto – 3.014m Pico da Neblina
Recursos naturais: bauxita, ouro, minério de ferro, manganês, níquel, fosfatos, platina, urânio, petróleo, madeira
Uso da terra: arável: 6,93%; cultivo permanente: 0,89%; outros: 92,18% (2005)
Pessoas (2006 est.)
População: 193.946.886 habitantes
Principais cidades: São Paulo – 10.277.500; Rio de Janeiro – 6.094.200; Salvador – 2.672.500; Belo Horizonte – 2.375.300; Fortaleza – 2.374.900; Brasília – 2.231.100; Curitiba – 1.757.900; Manaus – 1.634.100; Recife – 1.501.000; Belém – 1.396.800hab. (2005 est.)
Principais metrópoles: São Paulo – 19.037.487; Rio de Janeiro – 11.570.524; Belo Horizonte – 5.391.284; Porto Alegre – 3.978.263; Recife – 3.599.181; Brasília – 3.454.961; Salvador – 3.350.523; Fortaleza – 3.349.826; Curitiba – 3.141.366; Campinas – 2.633.938 (2005 est.)
Índice de Desenvolvimento Humano: 0,792 – 69º no ranking mundial – 4º na América do Sul
Faixa etária: 0-14 anos: 25,8% 15-64 anos: 68,1% mais de 65 anos: 6,1%
Divisão por sexo (homem/mulher): no nascimento: 1,05 h/m até 15 anos: 1,04 h/m 15-64 anos: 0,98 h/m mais de 65 anos: 0,7 h/m total: 0,98 h/m
Taxa de crescimento populacional: 1,04% ao ano
Taxa de natalidade: 16,56‰
Taxa de mortalidade: 6,17‰
Mortalidade Infantil: 28,6‰
Fertilidade: 1,91 crianças por mulher
Expectativa de vida: total – 71,97 anos homem – 68,02 anos mulher – 76,12 anos
Grupos étnicos: branco 53,7%, mulato 38,5%, negro 6,2% (2000)
Religião: Católica Romana 73,6%, Protestante 15,4%, Espíritas 1,3% (2000)
Idioma: Português (oficial) 86,4% da população com mais de 15 anos alfabetizada. (2003 est.)

Governo

Nome oficial: República Federativa do Brasil
Organização política: República
Capital: Brasília
Divisões administrativas: 26 estados e 1 distrito federal* – Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal*, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins
Independência: 07/09/1822 (de Portugal)
Feriado Nacional: 07/09 Dia da Independência
Constituição vigente: 05/10/1988
Chefe de Estado: Presidente Luís Inácio LULA da Silva (desde 01/01/2003, reeleito em 2006)

Dados Gerais

Nome Oficial: República Federativa do Brasil
Capital do Brasil:
Brasília
Idiomas Oficiais:
Português
Moeda:
Real
Nacionalidade:
Brasileira
Principais Cidades:
Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro
Área:
8.514.876,599 km² (5º maior)
População: 196.655.014 habitantes (2011.)
Municípios: 5 561 (2000)
População Urbana: 69,87% (2000)
Crescimento demográfico: 2,86% ao ano (1991-2000)
Mortalidade infantil: 34,1‰ (2002)
PIB: R$ 89,8 bilhões
Participação nacional:
5,3% (2004)

Fonte: www.geocities.com

Brasil

O Brasil faz fronteira com quase todos os outros países da América do Sul – apenas Chile e Equador são intocado – e ocupa quase metade do continente.

É o quinto maior país do mundo, atrás da Rússia, Canadá, China e EUA, com uma área de oito milhões e meio de quilômetros quadrados.

Apesar de sua vasta extensão de território, a população do Brasil está concentrada nas grandes cidades de sua costa. Os alastra urbanas do Rio de Janeiro e São Paulo dominam a costa sul. Mais ao norte, cidades como Salvador e João Pessoa mantêm a atmosfera colonial dos primeiros colonos portugueses. A grande interior, muitos dos quais são cobertos pela floresta tropical da bacia amazônica, permanece pouco povoada.

Quase metade do território do Brasil é coberta pela bacia do rio Amazonas e seus afluentes, uma região que é uma das maiores ecologias floresta tropical do mundo. Infelizmente, uma parte significativa dessa área tem sofrido os efeitos da modernização nos últimos anos. Da boca do Amazonas no Pacífico para Manaus, movimentada cidade principal da região, o rio está muito viajado, e os animais selvagens é escassa. Longe das cidades e do campo principal da Amazônia, no entanto, pequenos afluentes levar habitat intocada passado e aldeias tradicionais.

Sul da região amazônica, o interior do país é dominada pelo Escudo Brasileiro, uma rocha plana expansivo que está lentamente a ser vítima de elementos. O Mato Grosso, uma planície gramínea suave no centro do Brasil, aos poucos dá lugar ao Planalto, um platô de baixo crescimento que se estende em todas as regiões central e ocidental. No extremo oeste, ao longo da fronteira com o Paraguai ea Bolívia, é o Pantanal, um dos pântanos mais extensas do mundo.

Inverno no Brasil vai de junho a agosto, com temperaturas entre 13 e 18C, mas ele só fica muito frio sul do Rio. O verão é de dezembro a fevereiro, período freqüentemente trazendo umidade sufocante ao extremo sul. Pancadas de chuva breves são comuns, dado o clima tropical do Brasil, mas o interior seco tem apenas alguns meses de chuvas por ano. Claro, a Bacia Amazônica é a área mais chuvoso, com umidade, temperatura média de 27 úmidos C.

Fonte: www.geographia.com

Brasil

Capital: Brasília

População (estimativa): 192 milhões

Língua: Português

Moeda: Real

Fuso horário: O Brasil tem três fusos horários. A hora oficial é a da capital Brasília, correspondente a GMT – 3.

O Brasil é um país imenso, sensual, extraordinário, diversificado.

Propício a viagens sem pressas, no Brasil pode conhecer as raízes africanas da Bahia, a paisagem incomparável de lagoas e dunas nos Lençóis Maranhenses, os encantos naturais do Pantanal e da mata atlântica, o santuário ecológico de Fernando de Noronha, os povos indígenas da Amazônia – esse grande pulmão do planeta, maior floresta tropical do mundo que ocupa mais de metade do território do Brasil -, as gentes simples do sertão, as praias de areia fina do nordeste, festas de rua como carnaval do Rio de Janeiro, Salvador ou Olinda, as cidades históricas de Minas Gerais, as influências europeias estampadas nos rostos dos habitantes de Santa Catarina e o glamour de Florianópolis, os vaqueiros do Rio Grande do Sul ou as deslumbrante cataratas de Iguaçu.

E depois há a música, a gastronomia, a loucura pelo samba e pelo futebol, o saber viver do povo brasileiro, o tempo que passa devagar. O Brasil, “país irmão”, é um mundo por descobrir, em viagens tranquilas de havaianas no pé.

Geografia e divisão administrativa

Apesar de um possuir um vastíssimo território que representa quase metade da América do Sul, o Brasil é um país pouco montanhoso, com os planaltos e as planícies a ocuparem a maior parte da sua área geográfica.

O ponto mais alto do Brasil é o Pico da Neblina, no estado do Amazonas, com 2.994 metros de altitude. Cortado pela linha do Equador, o Brasil é fértil em ecossistemas diversos, como a Floresta Amazônica no norte, a Mata Atlântica desde o nordeste até ao sul, a Caatinga no nordeste, o Cerrado no centro e o Complexo do Pantanal no sudoeste.

Administrativamente, o Brasil está dividido em 26 Estados e um Distrito Federal. São eles o Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, a norte; Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, no nordeste; Brasília (Distrito Federal), Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no centro-oeste; Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, no sudeste; e Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a sul. O Brasil faz fronteira com a Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

Fonte: www.almadeviajante.com

Brasil

BRASIL (América do Sul)

Geografia

O quinto maior país do mundo, o Brasil abre no Oceano Atlântico, a leste. No norte, a sede da planície amazônica, cruzando de leste a oeste pelo rio Amazonas.

É uma vasta área florestal delimitada pelas montanhas do extremo norte que a Guiana tem o cume mais alto do território, o Pico da Neblina (3.014 metros). O resto do país consiste no vasto planalto central do Brasil, com seus vales e algumas serras.

Países fronteiriços:

Norte: Guiana (França), Suriname, Guiana, Venezuela e Colômbia
Oeste: Peru, Bolívia, Paraguai e Argentina
Sul: Uruguai

Independência: 7 Setembro 1822 (de Portugal)

Governo: República Federal

Capital: Brasília

Idiomas: Oficial e habitual: Português

Área: 8511965 km ²

População: 196.655.014 habitantes (2011.)

Moeda nacional: Real (BRL)

Dia Nacional: 07 setembro (Proclamação da Independência de 1822)

Clima: As estações do ano são invertidas no hemisfério norte. O assento é de dezembro a março e inverno, de junho a setembro.

O clima é tropical: quente e úmido no verão, além de muitos agradável no inverno (12 ° C à noite e 25 ° C durante o dia, em média).

Saúde: Nenhuma vacina exigida. Atualizando as vacinas gerais recomendados (poliomielite, tétano, difteria …). E nos termos e duração da estadia, febre tifóide, hepatite B e raiva.

Descubra

No famoso carnaval do Rio de Janeiro é claro que não deve ser desperdiçada.

A estátua do Cristo Redentor, a famosa praias de Ipanema e Copacabana, o bonde … o charme da cidade.

Para fãs de história, a cidade D’Ouro Preto, uma cidade antiga de comércio de ouro é visitado como um museu a céu aberto.

Fonte: www.continent-americain.com

Brasil

Carnaval e samba, futebol e praias, ou o inferno verde amazônico, aqui estão as primeiras imagens que vêm à mente quando você pensa em Brasil. Este grande país como um continente com muitas facetas, é um mundo em si mesmo.

Em geral, durante a sua primeira viagem, que descobriu o Brasil através do Rio de Janeiro e sua conhecida por ser uma das mais belas baías do mundo. A poucas centenas de quilómetros de distância encontra-se o Rio rival, e ainda assim tão diferente da cidade de São Paulo, a maior metrópole da América do Sul.

O fabuloso Iguazu Falls, as vastas áreas úmidas do Pantanal, as cidades coloniais de Minas Gerais e seus vestígios dos dias da corrida do ouro e do diamante, as praias intermináveis e da cultura Africano Nordeste brasileiro, para não falar selva amazônica, os pulmões da Terra.

Mas este país fantástico, não seria exatamente o que ela é, sem a alegria de viver, o relaxamento e os brasileiros comunicativos despreocupados.

O setor agrícola emprega mais parte da população e do país é o segundo maior exportador de commodities agrícolas. Industrial, mineração e processamento são bem desenvolvidas e contribuir plenamente para a economia. O Brasil também tem grandes recursos minerais e depósitos de petróleo localizados dentro do país.

Os principais parceiros comerciais do Brasil são os Estados Unidos, o Japão, a Alemanha e os países do MERCOSUL.

Principais produtos: Esportes, minério de ferro, soja, suco de laranja, calçados, café, peças para veículos automóveis …

Principais importações: petróleo, bens de capital, produtos químicos, produtos alimentícios, carvão …

INDICADORES ECONÔMICOS

PIB (2006): 1050000000000 dólar
PIB per capita (2006): 5.088 dolares
Taxa de crescimento (2006): 3,7%
A taxa de desemprego (2006): 10,4%
Taxa de inflação (2006): 3,0%

Ações de grandes setores no PIB:

Agricultura: 5%
Industrial: 31%
Setor de serviços: 64%

Os principais clientes: Estados Unidos, Argentina, China, Holanda

Principais fornecedores: Estados Unidos, Argentina, Alemanha, China, Japão

GEOGRAFIA

Brasil ocupa quase metade da América do Sul. O país é limitado a norte, sul e leste, com quase todos os países da América do Sul (exceto o Chile e Equador ).

Brasil faz fronteira com o Oceano Atlântico, a oeste. É um país relativamente plana e áreas montanhosas não ultrapassam 3000 metros. Cerca de 60% da área é um patamar, sendo o restante liso.

A bacia do Rio de la Plata, na confluência dos rios Paraná e Uruguai (ambos com sua fonte no Brasil) para o sul do país é praticamente área cuja topografia é mais variada. Esta é uma área maior e não é coberto pela Floresta Amazônica. Ao norte do rio Amazonas, é o planalto da Guiana, uma área de floresta tropical e deserto rochoso. As terras altas do interior entre o rio Amazonas e as bacias hidrográficas do Sul formam um vasto planalto chamado El Mato Grosso. De Mato Grosso a serra sobe até ao paralelo ao sudoeste da costa do Oceano Atlântico.

Os cinco principais regiões do Brasil

O Brasil está dividido em 27 unidades administrativas, são 23 estados, três territórios (Amapá, Roraima e do arquipélago de Fernando de Noronha), e do Distrito Federal de Brasília. Estas unidades são agrupados em cinco regiões, cada uma com diferentes características geográficas e humano.

A região NORTE corresponde à Amazônia com Belém e Manaus: (Acre – Amapá – Amazonas – Pará – Rondônia – Roraima – Tocantins)
A região NORDESTE inclui todos os pequenos estados costeiros do Norte, com as cidades de Salvador, Recife, Natal, Fortaleza e São Luis. (Alagoas – Bahia – Ceará – Maranhão – Paraíba – Pernambuco – Piauí – Rio Grande do Norte – Sergipe)
A região SUDESTE formam o triângulo industrial formado por São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. (Goiás – Mato Grosso – Mato Grosso do Sul – Distrito Federal)
O CENTRO-OESTE região corresponde ao planalto central do Brasil, com o Mato Grosso ea capital federal Brasília (Espírito Santo – Minas Gerais – Rio de Janeiro – São Paulo)

A região SUL atende os estados do sul, com as cidades de Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis.(Paraná – Rio Grande do Sul – Santa Catarina).

TURISMO

A viagem ao Brasil é capaz de satisfazer os desejos dos turistas mais exigentes. Aqueles que procuram águas quentes, praias de areia branca e vegetação tropical será animado pelo litoral brasileiro é o mais longo, se não a mais bonita do mundo. Há pequenas enseadas isoladas, uma grande baía com águas calmas e forrado com dunas de vários quilómetros de comprimento praias. É impossível recomendar um sobre o outro, cada um fazendo a sua escolha.

No Norte e Nordeste , cidades, localizadas principalmente no mar, são pontilhadas com monumentos que datam da era colonial. Salvador e Recife , o ex-capitais coloniais, são históricos e lugares turísticos. Além disso, El Salvador é a sede de uma cultura separada, mistura única da África negra e Portugal.

O Norte não tem por si a prerrogativa de belas praias. Na verdade, a costa corre ao longo da fita para o sul para chegar às cidades mais famosas da América Latina, Rio de Janeiro . mas o Rio tem mais de praias para oferecer. É uma mistura de paisagens de tirar o fôlego (montanhas e mar), samba, carnaval e doçura da vida.

Os novos resorts em moda, Búzios e Angras dos Reis , cada um localizado a poucas horas de carro do Rio de Janeiro, atrai milhares de turistas com suas praias e ilhas tropicais. Para encontrar um frescor e uma paz européia, basta ir para as montanhas fora de Rio de Janeiro.

Em São Paul o, o Brasil é mais grave. São Paulo, o centro do maior parque industrial no Terceiro Mundo é a cidade que mais cresce em toda a América Latina. O Brewing de nacionalidades, a multiplicidade de etnias, em Nova York estão nos trópicos.

Ainda mais para o sul, a influência mais européia é sentida. É especialmente visível nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul , onde os imigrantes italianos, alemães e poloneses deixaram a sua marca. Mais uma vez, as praias eo mar são de importância crucial. O litoral do Estado de Santa Catarina é um dos mais belos de todos os do sul.

A viagem ao Brasil seria incompleta se as regiões do interior são esquecidos. É mais notáveis maravilhas naturais do mundo. Um terço do país é ocupado pela floresta amazônica , lar de lendas, aventuras e os poderosos da Amazônia. Sul da região amazônica se estende do Pantanal , uma área de zonas húmidas, rios e córregos drenados, enorme reserva natural com milhares de peixes, aves e animais.

No extremo sul, finalmente, a Cataratas do Iguaçu são considerados por muitos como a maior atração natural do Brasil.

Patrimônios brasileiros da UNESCO:

Cidade Histórica de Ouro Preto – 1980
Centro histórico da cidade de Olinda – 1982
Missões Jesuíticas dos Guarani: ruínas de São Miguel das Missões – 1983-1984
Centro Histórico de Salvador de Bahia – 1985
Santuário do Bom Jesus de Congonhas – 1985
Iguazu National Park – 1986
Brasília – 1987
Parque Nacional Serra da Capivara – 1991
Centro Histórico de São Luís – 1997
Centro Histórico da Cidade de Diamantina – 1999
Costa do Descobrimento – Reservas Florestais do Atlântico – 1999
Mata Atlântica – Reservas do Sudeste – 1999
Central Amazon Conservation Complex – 2000-2003
Área de Conservação do Pantanal – 2000
Centro Histórico da Cidade de Goiás – 2001
Brazilian Atlantic Islands: Reservas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas – 2001
Áreas Protegidas do Cerrado: Parques Nacionais Chapada dos Veadeiros e das Emas – 2001

Fonte: www.abc-latina.com

Brasil

Capital: Brasília

População: 196.655.014 habitantes (2011.)

Superfície: 8.511.965 km²

Geografia e Ambiente do Brasil

Localização e coordenadas geográficas:: Situada na zona sul do Continente Sul Americano, este país está situado entre os paralelos + de 5º 16´20´´ (sendo o ponto de intersecção de longitude – 60º12´43´´) de latitude norte e – 33º45´03´´ (sendo o ponto de intersecção de longitude – 53º23´48´´) de latitude sul e entre os meridianos – 34 º47´30´´ (sendo o ponte de intersecção de latitude de – 07º09´28´´) de longitude leste e – 73º59´32´´ de longitude oeste (sendo o ponto de intersecção de latitude – 07º33´13´´).

Superfície: 8.511.965 km.

Fronteiras: o Brasil tem uma linha contínua de fronteira de 23.102 km, das quais 7.367 km são marítimas e 15.735 km são terrestres, fazendo fronteira com dez países do Continente Americano, quase todos os da América do Sul, menos o Equador e o Chile. O Brasil, por ordem decrescente de comprimento fronteiriço, faz fronteira com a República da Bolívia em 3126 km, a República do Peru em 2.995 km, a República da Venezuela em 1.819 km, a República da Colômbia em 1644 km, a República do Paraguai em 1339 km, a República Cooperativa da Guiana em 1.298 km, a República Argentina em 1.263 km, a República de Uruguai em 1.003 km, o Departamento da Guiana Francesa em 655 km e a República do Suriname em 593 km.

Rede Hidrográfica: O Brasil é dotado de uma vasta e densa rede hidrográfica, a mais extensa do Globo com 55.457 km, sendo que muitos de seus rios destacam-se pela extensão, largura e profundidade. Devido à natureza do relevo, predominam os rios de planalto, que apresentam no seu leito rupturas de declive e vales encaixados, entre outras características, o que lhes conferem um alto potencial para a geração de energia eléctrica. Dado o seu perfil irregular, esses rios são pouco navegáveis por barcos de grande dimensão. De entre os grandes rios nacionais, apenas o Amazonas e o Paraguai são predominantemente de planície e largamente utilizados para a navegação. Entre os outros rios, o São Francisco e o Paraná são os principais rios de planalto. De uma maneira geral, os rios têm origem em regiões não muito elevadas, excepto o rio Amazonas e alguns de seus afluentes que nascem na cordilheira andina. Os rios temporários só existem no Sertão nordestino, onde existe um clima semi-árido. No restante do país, os rios são contínuos e têm como destino final o oceano (são exotérmicos).

Elevações: O Brasil tem poucas elevações se compararmos com os seus vizinhos, porque é um país onde a Cordilheira do Andes não passa. Mesmo assim, tem alguns picos acima dos 2.700 metros, como o Pico da Neblina com 3.014,1 m e 31 de Março com 2.992,4 m, na Serra Imeri, o Pico da Bandeira com 2.889,8 m, na Serra do Caparaó e o Pico das Agulhas Negras com 2.787 m, na Serra de Itatiaia. Dividindo pelas regiões oficiais atuais, temos na região Centro-Oeste um planalto de topografias suaves, com o ponto mais elevado a ser o Pico do Roncador com 1.341 m, na Serra do Sobradinho. Na região Nordeste temos uma planície litoral, com um planalto a norte e uma depressão no centro, sendo o seu ponto mais elevado o que está situado na Serra Santa Cruz com 844 m. Na região Norte há uma depressão na maior parte do território, e uma planície estreita a norte. Destaca-se também o Monte Roraima, que é uma grande meseta contornada por escarpas abruptas, sendo o ponto mais elevado da região Norte, o Pico da Neblina, na Serra do Iméri. Na região Sudeste cerca de 40% do território tem uma planície litoral, tendo serras no seu interior . O seu ponto mais elevado é o Pico da Bandeira na Serra do Caparaó. Na região Sul existe um litoral baixo e planaltos a leste, com uma depressão no centro, com o ponto mais elevado a ser o Pico Paraná com 1.922 m, na serra do Mar.

Catástrofes naturais: Ocorrem secas prolongadas em algumas zonas da região nordeste e cheias no sul do Brasil.

Problemas ambientais: A destruição de partes da Amazônia para uso agrícola, já é mais controlada, assistindo-se a uma progressiva consciencialização, não só devido à proteção legal que se tornou bastante dura a partir de Setembro de 1999, com pesadas multas e penas de cadeia para quem prevaricar, mas também graças às organizações ambientalistas e organizações dos índios que compram ou delimitam reservas que se tornam santuários. Não obstante a estes progressos, os madeireiros e seringueiros industriais (produtores de borracha) são um grande lobby, que muitas vezes desrespeitam as reservas índias e as leis, não cumprindo nem uma nem outra regra. Por esse motivo todos os dias se extinguem espécies na Amazônia, encontrando-se também muitas delas em vias de extinção. Na zona do pantanal, a produção intensiva de gado bovino, os químicos para uso agrícola, particular e industrial, as grandes fábricas e usinas, também não ajudam ao equilíbrio ecológico dessa grande área. O Brasil tem uma grande rede de centrais hidroeléctricas, que embora tendo uma energia renovável, não deixa de ter grandes custos e impactos ambientais como ocorreram em algumas partes das bacias atrás referenciadas, destruindo ecossistemas e inundando terras índias e de floresta consideráveis. As hidrovias para transporte de materiais e produtos embora seja um fator de desenvolvimento, não deixa de provocar grandes impactos ambientais quando construídas e não aproveitadas e regularizadas. Por exemplo a construção da hidrovia Araguaia-Tocantins tem sido contestada por O.N.G.´s (organizações não-governamentais), devido aos impactos ambientais que poderão ser causados. Esta cortaria dez áreas de conservação ambiental e trinta e cinco áreas indígenas, afetando cerca de dez mil índios. O garimpo ilegal feito em determinadas zonas de fronteira do Brasil, utilizando mercúrio e outros químicos pesados para separar os metais e pedras preciosas da terra ou lodo, provoca graves prejuízos ambientais, sendo infelizmente pouco controlado pelas autoridades.

A poluição citadina ao pé das grandes cidades também é alarmante, como na cidade de São Paulo, a maior cidade da América do Sul, que tem à sua volta cinco grandes cidades, com mais de meio milhão de habitantes, tendo uma concentração de poluição do ar preocupante, bem como esgotos particulares e industrias, muitos deles não tratados, que provocam graves crises ambientais. Na zona do Rio de Janeiro a descarga de esgotos industriais e a ruptura de oleodutos provoca grandes problemas ambientais. Junto às grandes cidades brasileiras também costumam haver deslizamentos, que provocam bastantes mortos e estragos, devido à falta de proteção das encostas e da erosão, provocada pela construção desordenada de construção de barracas, a que os brasileiros chamam “favelas”.

Acordos Internacionais Ambientais: Protocolo Ambiental da Antárctica; Proteção das Baleias da Antárctica; Tratado para a proteção dos recursos marítimos vivos da Antárctica; Tratado da Antárctica; Tratado da Biodiversidade; Tratado para a proteção das Mudanças Climáticas; Tratado para suster a desertificação; Tratado que protege as espécies em vias de extinção; Tratado do Mar; Tratado contra a Poluição Marítima; Tratado de Proibição dos Testes Nucleares; Lei da Proteção do Ozono Tratado da Poluição dos Navios; Tratados de 1983 e 1994 para proteção da Madeira Tropical, Tratado de proteção das Baleias; Tratado de proteção às zonas húmidas. Ainda não assinado, mas fazendo parte está o Protocolo de Kyoto para as Mudanças Climáticas.

Cultura e Sociedade do Brasil

Língua oficial: Portuguesa.

Línguas e idiomas: A língua oficial portuguesa é falada por toda a população, exceptuando uma pequena minoria de índios monolingues (cerca de 100.000 pessoas com tendência a diminuir). Com origem europeia os bilingues alemães e italianos, por ordem decrescente, são significativos, com comunidades acima do meio milhão de falantes. Há também bilingues de origem asiática, sendo o Japonês com cerca de 350.000 falantes e o Coreano com cerca de 30.000 falantes, as minorias significativas. De entre as 184 restantes línguas nativas existentes, as mais faladas por ordem decrescente são o Kaingang, o Terêna do Mato Grosso do Sul, o Ticuna do Oeste do Amazonas, o Guajajára do Estado do Maranhão, o Yanomámi do Amazonas e Roraima, o Sateré-Mawé do Pará e Amazonas, o Xavánte do Mato Grosso, o Baniwa (que incluí os subgrupos dos Baniwa, Hohodené e Seuci), o Guarani-Mbyá, o Chiripá do Leste e Sul do Brasil e o Kayapó.

A língua cigana do Caló (também conhecida pelo Caló Brasileiro tem alguma expressão). O Plautdietsch falado pelos cerca de quinze mil Uteristas (Filosofia religiosa de vida e de culto protestante ligada à Bíblia e de origem do sul da Alemanha) também constitui uma minoria linguística significativa. Particularmente o Brasil tem o Crioulo do Amapá, que é uma espécie de patuá-francês (Ocitano ou língua de Oc do sul da França, sendo a antiga língua falada pelas elites europeias, e que foi substituída pelo latim, e também depois pelo francês, por se encontrar ligada também à filosofia religiosa Cátara), que é falado por cerca de duas dezenas de milhar de pessoas na zona à volta de Macapá, a capital do Amapá.

Taxa de literacia: 83.3% da população com idade de 10 anos ou superior sabe ler e escrever.

População: 196.655.014 habitantes (2011.)

Densidade populacional: 21 habitantes por Km² (estimativa de 2001).

Cidades mais populosas:

São Paulo (Capital do Estado com o mesmo nome e a maior cidade da América do Sul) com 10.434.252 habitantes;
Rio de Janeiro (Capital do Estado com o mesmo nome) com 5.857.094 de habitantes;
São Salvador (Capital do Estado da Bahia) com 2.443.107 habitantes;
Belo Horizonte (Capital do Estado de Minas Gerais) com 2.238.526 de habitantes;
Fortaleza (Capital do Estado do Ceará) com 2.141.402 habitantes;
Brasília (Capital da Republica Federativa do Brasil e Departamento Federal) com 2.051.146 de habitantes, são as cidades que por ordem decrescente têm mais de 2.000.000 de habitantes. Curitiba (Capital do Estado do Paraná) com 1.587.315 de habitantes;
Recife (Capital do Estado do Pernambuco) com 1.422.905 habitantes;
Manáus (Capital do maior Estado da Republica Federativa do Brasil o Amazonas) com 1.405.835 de habitantes;
Porto Alegre (Capital do Estado do Rio Grande do Sul e anfitriã do Fórum Social Mundial) com 1.360.590 de habitantes;
Belém (Capital do Estado do Pará) com 1.280.614 de habitantes;
Goiânia (Capital do Estado de Goiás) com 1.093.007 de habitantes;
Guarulhos (A segunda cidade mais populosa do Estado de São Paulo) com 1.072.717 de habitantes, são as cidades que por ordem decrescente têm mais de 1.000.000 de habitantes. Campinas (a terceira cidade mais populosa do Estado de São Paulo) com 969.396 de habitantes;
São Gonçalo (a segunda cidade mais populosa do Estado do Rio de Janeiro) com 891.119 de habitantes;
São Luís (Capital do Estado do Maranhão) com 870.028 de habitantes;
Maceió (Capital do Estado de Alagoas) com 797.759 de habitantes, Teresina (Capital do Estado do Piauí) com 715.360 de habitantes;
Natal (populosa do Capital do Estado do Estado do Rio Grande do Norte) com 712.317 habitantes;
São Bernardo do Campo (a quarta cidade mais Estado de São Paulomais populosa do Estado de São Paulo) com 649.331 de ) com 701.177 de habitantes;
Santo André (a quinta cidade habitantes e João Pessoa de por ordem decrescente as cidades com mais 500.000 (Capital do Estado de Paraíba) com 597. 934 habitantes, são habitantes (dados de 2000).

Estrutura etária e Rácio de comparação sexual: Abaixo dos 14 anos cerca de 28 % da população, havendo 1,05 homens por cada mulher; dos 15 aos 64 anos cerca de 66,4 % da população, havendo 0.97 homem por cada mulher; acima dos 65 anos cerca de 5,6 % da população, havendo 0.68 homens por cada mulher. No total da população há 0.97 homens por cada mulher (estimativas de 2002).

Crescimento natural anual: 0.87% (dados de 2002).
Taxa de natalidade:
18.08 nascimentos por 1.000 habitantes (dados de 2002).
Taxa de mortalidade:
9.32 mortes por 1.000 habitantes (dados de 2002).
Taxa de mortalidade Infantil:
35.87 mortes por 1.000 nados-vivos (dados de 2002).
Taxa de expectativa de vida:
59.4 anos para os homens e 67.91 para as mulheres (dados de 2002).

Religião: Entre 30% a 40% da população professa a religião católica romana de forma praticante, declarando-se católicos 74% da população (embora havendo muitos que praticam sincretismos religiosos ligados ao catolicismo), 26% são evangélicos e protestantes e 4% professa outras religiões, como o Budismo, o Maometismo, o Judaísmo, o Xintoísmo e ritos índios animistas.

Política e Governo

Independência: Desde o dia 7 de Setembro de 1822, libertando-se da colonização de Portugal.

Nome oficial: República Federativa do Brasil.

Capital: Brasília.

Constituição: De 5 de Outubro de 1988, tendo-lhe sido feitas trinta e cinco emendas constitucionais em 31 de Março de 1992, 1 de Março e 7 de Junho de 1994, 17 de Março e 14 de Setembro de 1993, 15 de Agosto e 9 de Novembro de 1995, 4 de Março e 30 de Abril de 1996, 16 e 21 de Agosto e 12 de Setembro de 1996, 4 de Junho e 22 de Novembro de 1997, 5 de Fevereiro e 4 de Junho de 1998, 15 de Dezembro de 1998, 18 de Março e 2 de Setembro de 1999, 9 de Dezembro de 1999, 14 de Fevereiro e 21 de Março de 2000, 25 de Maio e 13 de Setembro e 14 de Dezembro de 2000, 11 de Setembro e 11 e 13 de Dezembro de 2001, sendo a última aprovada em 20 de Dezembro de 2001 (Constituição Brasileira).

Caracterização generalista do sistema legal: Baseado na lei civil europeia e no sistema comum de direito europeu continental, o código civil e a organização processual civil é muito similar à Portuguesa, influenciando-se os dois sistemas mutuamente.

Divisões administrativas: 1 Distrito Federal o de Brasília e 26 Estados: Acre; Alagoas; Amapá; Amazonas; Bahia; Ceará; Espirito Santo; Goiás; Maranhão; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; Minas Gerais; Pará; Paraíba; Paraná; Pernambuco; Piauí; Rio de Janeiro; Rio Grande do Norte; Rio Grande do Sul; Rondônia; Roraima; Santa Catarina; São Paulo; Sergipe; Tocantins. Tem 5.561 municípios e 299 Terras Indígenas demarcadas e 207 não demarcadas.

O Governo Federal utiliza para diversos fins cinco macro regiões a saber: Norte; Nordeste; Centro-Oeste; Sudeste e Sul.

Feriados nacionais: 7 de Setembro – Dia da Independência.

Tipo de governo: República Federal Presidencial.

Sufrágio: Entre os 16 e os 18 anos é dado por pedido expresso e é voluntário; entre os 18 e os 70 é universal e obrigatório; para os superiores a 70 anos é universal e voluntário.

Poder Executivo: Composto no governo central por um Presidente, que é ao mesmo tempo chefe de estado e de governo, e um Vice-Presidente que escolhem o restante gabinete. São eleitos universalmente em primeira volta com maioria absoluta dos votos, ou em segunda volta entre os dois candidatos mais votados, pela maioria dos votos válidos. O período do mandato é de cinco anos, sem reeleição.

Poder Legislativo: Congresso Nacional bicameral. O Senado Federal é composto por 81 Senadores, sendo estes eleitos de forma maioritária proporcional de 3 senadores por cada um dos 26 Estados Federados e pelo Distrito Federal. O mandato dos senadores é de 8 anos, sendo a câmara renovada alternadamente de quatro em quatro anos, por um ou dois terços dos senadores.

Atualmente, e depois dos resultados das eleições de 6 de Outubro de 2002 (que renovaram 2/3 da câmara), compõem o Senado Federal: 19 senadores para o Partido do Movimento Democrático Brasileiro, 19 senadores para o Partido da Frente Liberal, 14 senadores para o Partido dos Trabalhadores, 11 senadores para o Partido da Social Democracia Brasileira, 5 senadores para o Partido Democrático Trabalhista, 4 senadores para o Partido Socialista Brasileiro, 3 senadores para o Partido Trabalhista Brasileiro e o Partido Liberal, 2 do Partido Popular Socialista e 1 senador para o Partido Social Democrático e o Partido Progressista Brasileiro. A Câmara dos Deputados que é composta por 513 deputados, eleitos de forma maioritária proporcional por cada um dos territórios para um mandato de 4 anos. Atualmente, e depois dos resultados das votações das eleições de 6 de Outubro de 2002, compõem a Câmara dos Deputados, 91 deputados para o Partido dos Trabalhadores, 84 deputados para o Partido da Frente Liberal, 73 deputados para o Partido do Movimento Democrático Brasileiro, 72 deputados para o Partido da Social Democracia Brasileira, 49 deputados para o Partido Progressista Brasileiro, 26 deputados para o Partido Trabalhista Brasileiro e para o Partido Liberal, 24 deputados para o Partido Socialista Brasileiro, 21 deputados para o Partido Democrático Trabalhista, 15 deputados para o Partido Popular Socialista, 12 deputados para o Partido Comunista do Brasil, 6 deputados para o Partido da Reedificação da Ordem Nacional, 5 deputados para o Partido Verde, 3 deputados para o Partido Social Trabalhista e Partido Social Democrata e 1 deputado para o Partido Social Cristão, o Partido da Mobilização Nacional, o Partido Social Democrata Cristão e o Partido Social Liberal.

Poder Judicial: Supremo Tribunal Federal com 11 Ministros, nomeados pelo Presidente da República após aprovação do Senado Federal.

Há quatro Tribunais Superiores que são: o Superior Tribunal de Justiça com 33 Ministros, o Superior Tribunal Militar com 15 Ministros (sendo 10 civis e 5 militares), o Tribunal Superior Eleitoral que é composto por 7 ministros 3 do Supremo Tribunal Federal 2 do Superior Tribunal de Justiça e 2 advogados e o Tribunal Superior de Trabalho com 17 ministros, sendo todos os ministros nomeados pelo Presidente da Republica após aprovação pelo Senado Federal.

A nível Regional existem 5 Tribunais Regionais Federais e 24 Tribunais Regionais de Trabalho (em São Paulo existem dois, um na Capital, outro em Campinas.

Não foram criados T.R.T.´s nos Estados de Tocantins, Acre, Roraima e Amapá) e Tribunais Regionais Eleitorais em todos os Estados.

A nível local (abrange geralmente um ou alguns municípios), havendo 2.564 juízes especiais cíveis e criminais de 1º Grau, e 2.377 comarcas de 1ª Instância e 1.109 varas do Trabalho no País (a Vara compõe-se de um Juiz do Trabalho titular e um Juiz do Trabalho Substituto).

O Tribunal de Contas da União (tem as suas competências previstas nos artigos 33º, 2º, 71º a 74º e 161º, parágrafo único, da Constituição Federal, além disso, em razão do exercício das competências constitucionais, outras incumbências lhe foram atribuídas por lei) e tem Secretarias Regionais de Controlo Externo em cada um dos Estados Regionais e várias Secretarias de Controlo Externo e de Fiscalização no Departamento Federal.

Há Tribunais de Contas Federais dependentes dos Estados na Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, havendo também um Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás.

Economia

Recursos Naturais: Alumínio; Chumbo; Cobre; Estanho; Magnésio; Níquel; Silício Metálico; Urânio; Zinco; Petróleo; Gás Natural; Ouro; Platina; Prata; Diamantes; Opalas; Topázios; Esmeraldas; Rubis; todos os tipos de pedras semi-preciosas.

Uso da Terra: 13% da terra é arada, dessa cerca de 12% tem colheitas permanentes; 27% tem pastos permanentes; 18% são explorações florestais; 6% são temporárias em descanso, 30% temporárias; 6% são terras produtivas não utilizadas (1996).

Produtos agrícolas: Bovinos; Equídeos; Muares; Caprinos; Gado Suínos; Ovinos; Aves; Algodão herbáceo; Abacaxi; Abóbora; Algodão em caroço; Alho; Amendoim; Araruta; Arroz; Aveia; Batata-doce; Batata-inglesa; Banana; Cacau; Café (em côco); Cana-de-açúcar; Capim limão; Cará; Cebola; Centeio; Cevada; Colza; Ervilha; Fava; Feijão; Feijão verde; Fumo em folha; Gergelim; Girassol; Guando; Hortelã-pimenta; Inhame; Juta (fibra e haste); Laranja; Lentilha; Linho (fibra, haste e semente); Malva (fibra e haste); Mamona; Mandioca; Melancia; Melão; Milho (grão e em espiga verde); Morango; Mudas; Rami (caule e fibra); Soja; Sorgo (em grão e vassoura); Tomate; Tremoço; Trigo; Trigo preto (mourisco e sarraceno); Uvas; Forrageiras (de entre elas a Alfafa, o Capim Azevem, a Cana, o Milho, a Palma e o Sorgo); Sementes (algodão, arroz, feijão, milho, soja, trigo, de plantas forrageiras e batata-inglesa); Vinho (1996).

Terra Irrigada: 28.000 Km² (estimativas para 1993).

P.N.B. per capita: 6.387 R$ (2000).

Taxa de crescimento médio anual do P.N.B.: 1,9% (per capita e entre o período de 1990 a 1997).

Produto Interno Bruto: 1.086.700.000.000 R$ (2000).

Crescimento médio anual do P.I.B.: 3,4% (entre o período de 1990 a 1997).

Estrutura da Produção: Agricultura – 8,1%; Indústria – 35,2%; Serviços – 56,7% (1997).

Estrutura da Procura: Consumo Público – 18,1%; Consumo Privado – 63,2%; Investimento Bruto – 21,3%; Poupança Bruta – 18,6%; Exportações – 7,6% (1997).

Balança Comercial:

Total das Exportações: 61.981.800.000 de USD (1997);
Crescimento anual das exportações: 8,9% (entre o período de 1990 a 1997);
Principais produtos exportados: produtos agrícolas e alimentares (feijões, café, cacau e citrinos), petróleo, gás natural, estanho, ouro, prata, zinco, chumbo, pedras preciosas, pedras semi-preciosas, aço, produtos químicos, máquinas e material de transporte (1997);
Total das Importações: 83.556.100.000 de USD (1997);
Crescimento anual das importações: 18,3% (entre o período de 1990 a 1997);
Principais produtos importados: produtos alimentares, combustíveis, minerais e metais, produtos químicos, máquinas e material de transporte, outros produtos manufaturados (1997);
Saldo: – 21.514.300.000 de USD (1997);
Principais parceiros Iberófonos:
Nas exportações (por ordem de importância) – Argentina, E.U.A., Chile, Uruguai, Paraguai e Espanha;
Nas importações (por ordem de importância) – E.U.A., Argentina, Uruguai, Portugal, Chile, Peru e Espanha (1999);
Grau de abertura econômica: 17,7% (1997).
População ativa e emprego:

População ativa estimada: 71.676.219 habitantes (1999);
Taxa de atividade da população ativa estimada: 90% (1990);
Distribuição do Emprego: Agricultura – 24,2%; Industria – 19,3%; Serviços – 56,5% (1999);
Taxa de Desemprego: 6,1% (2001).

Energia

Produção total de energia comercial: 112,3 milhões de toneladas de equivalente de petróleo (E.P.) (1996);
Produção total de eletricidade: 337.440 biliões de kWh (1999);
Consumo total de energia: 163,4 milhões de toneladas de E.P. (1996);
Consumo total de eletricidade: 353.654 biliões de kWh (1999);
Consumo per capita de energia: 478,8 quilos de E.P. (1996);
Importação líquida de energia: – 44,2 % do consumo total de energia (1996);
Percentagem da produção interna de eletricidade com utilização de energias renováveis: Hidroeléctrica – 90,66% e outras energias renováveis (biomassa) – 2,99% (1999).
Receitas publicas em relação ao P.N.B.: 23,5% (1996).
Despesas publicas em relação ao P.N.B.:
39% (1996).
Despesa publica em saúde:
1,9% do P.I.B. (1997).
Despesa publica em educação:
5,2% (1999).
Última taxa média anual da inflação disponível:
7,67% (2001).
Moeda:
Real

Transportes, Comunicações e Multimédia

Extensão dos caminhos-de-ferro: 30.539 Km (estimativas de 1999).
Extensão e tipo de estradas:
Total da extensão – 1.980.000 Km; Pavimentadas – 184.140 Km; Não pavimentadas – 1.795.860 Km (1996).
Cursos de água navegáveis:
50.000 Km (2000).
Extensão e tipo de gasodutos e oleodutos:
11.988 Km dos quais são 4.762 Km para outros produtos petrolíferos, e 4.246 Km para petróleo e 2.980 Km para Gás Natural (2000).
Portos, cais e marinas:
Tem bastantes, mas os principais são: Belém, Fortaleza, Ilhéus, Imbituba, Manaus, Paranagua, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Rio Grande, Salvador, Santos, Vitoria (2000).

Praia de Copacabana no Rio de Janeiro

Marinha Mercante: 171 barcos igual ou acima de 1.000 G.R.T. (56 petroleiros, 33 de Volumes, 26 de carga, 12 de transporte de contentores; 12 porta cabos; 11 de transporte de gás liquefeito; 9 de transporte combinado de minério e óleo; 5 de transporte de químicos; 5 de transporte de passageiros e carga; 1 de passageiros de carreira curta; 1 de transporte multi-funcional); Total de tonelagem de 3.788.999 GRT/6.067.314 DWT (estimativa de 2000).

Número e tipo de aeroportos, aeródromos e pistas de aviação locais: 570 aeroportos com pistas pavimentadas, sendo que 5 tem pistas pavimentadas com comprimento acima dos 3.047 m, 21 pistas pavimentadas com comprimento entre os 2.438 m e os 3.047 m, 141 pistas pavimentadas com comprimento entre os 1.524 m e os 2437 m, 370 de pistas pavimentadas com comprimento entre os 914 m e os 1523 m e 33 de pistas pavimentadas abaixo dos 914 m; 2.694 aeroportos com pistas não pavimentadas, sendo que nenhum tem pistas não pavimentadas com comprimento acima dos 3.047 e entre os 2.438 m e os 3.047 m, 68 pistas não pavimentadas com comprimento entre os 1.524 m e os 2437 m, 1.279 de pistas não pavimentadas com comprimento entre os 914 m e os 1523 m e 1.347 de pistas não pavimentadas abaixo dos 914 m (estimativa de 2000).

Número de linhas telefônicas em uso: 17.039.000 (1997).

Número de telefones móveis: 29.951.469 (Maio de 2000).

Indicativo internacional de telefone e fax: 0055.

Número e tipo de jornais: 465 Jornais diários com a Região Sudeste é a que possui o maior número de títulos com 230 e 55,4% do total, depois vêm a Sul, com 87 e 21% do total, a seguir a Nordeste com 51 e 12,3% do total, a Centro-Oeste com 26 e 6,3% do total, e por fim a Norte com 21 e 5% do total, sendo o estado com mais publicações diárias o de São Paulo com 134, seguido por Minas Gerais com 52, Rio de Janeiro com 39, Paraná com 37 e Rio Grande do Sul com 36, com pelo menos 102 Jornais na Internet e 1.600 revistas publicadas de 299 editoras diferentes (Junho de 2000).

Tiragem média dos jornais: 42 exemplares por 1000 habitantes (Junho de 2000).

Número e tipo de estações de rádio: 1822 estações de rádio transmitindo 1.365 em AM, 296 em FM e 161 em onda curta, dos quais 91 estão colocadas em estações AM (1997).

Número de aparelhos de rádio: 71.000.000 (1997).

Número de estações de televisão: 269 estações emissoras e 2.591 retransmissoras (Maio de 2000 – Anatel – Órgão de regularização e fiscalização do setor das Telecomunicações).

Número de televisores: 39.000.000 (2000).

Número de fornecedores de acesso à internet: 50 (2000).

Número de utilizadores de internet: 8.650.000 (2000).

Domínio internacional da internet: .br

Número e tipo de satélites em órbita: 3 de transmissão de dados.

Defesa Nacional

Despesa pública militar: 1,7% do P.N.B. (1996).
Gastos militares em percentagem do P.N.B.:
1,9% (1999).
Gastos efetivos militares: Em Dólares:
15.900 Biliões de USD (2000).
Idade mínima de incorporação: 18 anos.
Sistema Militar:
Obrigatório.
Divisão das Forças Armadas em ramos:
Exército; Marinha (incluí Fuzileiros Navais e Força Aérea); Força Aérea.
Número de homens incorporados nas Forças Armadas:
287.600 Homens (2000).
Divisão das Forças Militarizadas em ramos:
Polícia Federal.
Homens disponíveis para ingressarem nas forças armadas:
48.859.610 entre os 15 e os 49 anos (estimativa de 2002).
Homens disponíveis para o serviço militar:
32.743.504 entre os 15 e os 49 anos (estimativa de 2002).
Homens que chegam anualmente à idade da incorporação:
1.762.740 (estimativa de 2002).

Fonte: www.geolingua.org

Brasil

País de extremos, o Brasil é uma terra de contrastes: Da Amazônia para o colossal Cataratas do Iguaçu, Região do Sertão seca continente Pantanal, a natureza em toda parte se desenrola e leva o seu curso.

A viagem para o Brasil agitar suas crenças. Do Brasil é um grande país e descobrir um povo encantador ficar animado sobre a descoberta de Salvador de Bahia, Recife, Ouro Preto, Olinda e na loucura do Rio de Janeiro , o carnaval e as belas praias de Copacabana e Ipanema.

O Brasil (oficialmente República Federativa do Brasil) é uma república federativa formada pela união de 26 estados federados, pelo Distrito Federal e municípios, situada na América do Sul. Tem a quinta maior população e também quinta maior área do mundo com 8.514.876,599 km², o país também é a maior economia da América Latina.

Ocupando quase a metade (47%) da área da América do Sul. O País possui entre 15 e 20% da biodiversidade mundial , sendo exemplo desta riqueza a Floresta Amazônica, com 3,6 milhões de quilômetros quadrados. Faz fronteira a norte com a Venezuela, a Guiana, o Suriname e com o departamento ultramarino da Guiana Francesa; a sul com o Uruguai; a sudoeste com a Argentina e o Paraguai; a oeste com a Bolívia e o Peru e, por fim a noroeste com a Colômbia.

Os únicos países sul-americanos que não têm uma fronteira comum com o Brasil são o Chile e o Equador. O país é banhado pelo Oceano Atlântico ao longo de toda sua costa, ao norte, nordeste, sudeste e sul.

Além do território continental, o Brasil também possui alguns grandes grupos de ilhas no Oceano Atlântico como exemplo: Penedos de São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha (região administrativa especial do estado de Pernambuco) e Trindade e Martim Vaz no Espírito Santo. Há também um complexo de pequenas ilhas e corais chamado Atol das Rocas. O Brasil é dividido administrativa e politicamente em 27 unidades federativas, sendo 26 estados e o Distrito Federal. Nelas estão divididos os 5.564 municípios do país.

Apesar de ser o quinto país mais populoso do mundo, o Brasil apresenta uma das mais baixas densidades populacionais. A maior parte da população se concentra ao longo do litoral, apresentando enormes vazios demográficos em seu interior.

Colonizado por Portugal, o Brasil é o único país de língua portuguesa da América. A religião com mais seguidores é o catolicismo, sendo o país com maior número de católicos do mundo. A sociedade brasileira é uma das mais multirraciais do mundo, sendo formada por descendentes de europeus, indígenas, africanos e asiáticos.

Origem do nome

As origens do nome do Brasil com “s” ou Brazil com “z” , transforma noutra incógnita o verdadeiro significado do nome. Essa dúvida que deu lugar a várias hipóteses e emendas, entre elas, o filólogo brasileiro Adelino José da Silva Azevedo, no seu livro publicado em 1967, postulou que se trata de uma palavra de procedência celta, embora suas origens mais remotas possam ser rastreadas até os fenícios.

Na época colonial, entre os cronistas portugueses como João de Barros, Frei Vicente do Salvador ou Pero de Magalhães Gandavo, existe concordância quanto à origem do nome Brasil. Nos registros dos seus documentos só existe uma única versão e esta é de que o nome Brasil deriva do pau da tinta, conhecido como pau-brasil. Na época dos descobrimentos, era comum aos exploradores guardar cuidadosamente o segredo de tudo quanto achavam ou conquistavam, a fim de explorá-lo vantajosamente, mas não tardou em se espalhar na Europa que haviam descoberto uma certa “ilha Brasil” no meio do atlântico, de onde extraiam o pau-brasil.

O gentílico “brasileiro” surgiu no século XVI e se referia inicialmente apenas aos que comercializavam pau-brasil. Passou depois a ser usado informal e costumeiramente para identificar os nascidos na colônia e diferenciá-los dos vindos de Portugal; entretanto foi só em 1824, na primeira constituição brasileira, que o gentílico “brasileiro” passou legalmente a designar as pessoas naturais do Brasil.

Antes de ficar com a designação atual “Brasil” as novas terras descobertas foram designadas de: Monte Pascoal (quando os portugueses avistaram terras pela primeira vez), Terra dos Papagaios (primeiros contatos, designação mais popular), Ilha de Vera Cruz, Terras de Santa Cruz, Nova Lusitânia, Cabrália etc.

Em 1967, com a primeira Constituição da ditadura militar, o Brasil passou a chamar-se República Federativa do Brasil, nome que a Constituição de 1988 conserva até hoje. Antes, na época do império, era Império do Brasil e depois com a proclamação da República: Estados Unidos do Brasil.

Política

De acordo com a Constituição de 1988, o Brasil é uma República Federativa Presidencialista. Tem sua inspiração, quanto à forma de Estado, no modelo norte-americano. No entanto, o sistema legal brasileiro segue a tradição romano-germânica. Também o federalismo no Brasil não é igual ao federalismo estadunidense. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente, que acumula as funções de chefe de Estado e chefe de Governo, eleito quadrienalmente.

Concomitantemente às eleições presidenciais, vota-se para o Congresso Nacional, sede do Poder Legislativo, dividido em duas casas parlamentares: a Câmara dos Deputados, que têm mandato de quatro anos, e o Senado Federal, cujos membros possuem mandatos de oito anos e elegem-se em um terço e dois terços alternadamente a cada quatro anos.

Embora o peso de cada voto individual seja o mesmo no sufrágio para o poder Executivo, o mesmo não ocorre com o poder Legislativo. Por um lado, há três Senadores representando cada Unidade da Federação (atualmente 27).

Por outro, a se considerar o modelo federativo clássico, a representação do povo pelos deputados deveria ser consoante à população de cada UF; seu número é, entretanto, limitado a no mínimo 8 e no máximo 70. De qualquer forma, adota-se o sistema majoritário para a eleição dos senadores e o proporcional para os deputados.

Finalmente, há o Poder Judiciário, cuja instância máxima é o Supremo Tribunal Federal, responsável por interpretar a Constituição Federal e composto de onze Ministros indicados pelo Presidente sob referendo do Senado, dentre indivíduos de renomado saber jurídico.

A composição dos ministros do Supremo Tribunal Federal não é completamente renovada a cada mandato presidencial: o presidente somente indica um novo ministro quando um deles se aposenta ou vem a falecer. Há ainda o STJ- Superior Tribunal de Justiça, TST- Tribunal Superior do Trabalho, TSE- Tribunal Superior Eleitoral e o STM- Supremo Tribunal Militar. Todos julgam em última instância as matérias de suas competências.

Regiões do Brasil, unidades federativas do Brasil e municípios do Brasil

As 27 unidades da federação são agrupadas, para fins estatísticos e, em alguns casos, de orientação da atuação federal, em cinco grandes regiões: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul. Cada estado, bem como o Distrito Federal, tem seus próprios órgãos executivos (na figura do governador), legislativos (Assembléia Legislativa unicameral) e judiciários (tribunais estaduais).

Apenas aos estados cabe subdividir-se em municípios, que variam em número, entre quinze (Roraima) e 853 (Minas Gerais). As menores unidades autônomas da Federação dispõem apenas do poder Executivo, exercido pelo prefeito, e Legislativo, sediado na câmara municipal. Esta última é uma entidade com uma história secular na Península Ibérica e áreas por ela colonizadas.

Regiões

As regiões do Brasil são cinco grupos de unidades (estados ou distritos) da federação, reunidos de acordo com a proximidade territorial e características geográficas, como paisagens e tipo de solos, semelhantes. A finalidade da divisão do país em regiões é estatística e econômica. Não há, portanto, qualquer tipo de autonomia política das regiões.

Essa divisão tem caráter legal e foi proposta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1969. O IBGE levou em consideração apenas aspectos naturais na divisão do país, como clima, relevo, vegetação e hidrografia; por essa razão, as regiões também são conhecidas como “regiões naturais do Brasil”. Há uma pequena exceção com relação à região Sudeste, que foi criada levando-se parcialmente em conta aspectos humanos (desenvolvimento industrial e urbano).

Geografia do Brasil e Relevo brasileiro

A geografia é diversificada, com paisagens semi-áridas, montanhosas, de planície tropical, subtropical, com climas variando do seco sertão nordestino ao chuvoso clima tropical equatorial, ao frio da Região Sul, com clima temperado e geadas freqüentes. No Brasil se localizam superlativos da geografia mundial, como o Pantanal Mato-Grossense, uma das maiores áreas alagadas do mundo, considerada pela UNESCO como reserva da biosfera; a Ilha do Bananal, no Rio Araguaia, a maior ilha fluvial do mundo; a ilha do Marajó, maior ilha fluviomarinha do mundo; Anavilhanas, maior arquipélago fluvial do mundo, localizado no Rio Amazonas, maior em volume de água e mais extenso de todo o globo terrestre. Como comparação, o volume de água do Rio Amazonas corresponde ao triplo do segundo rio, o Rio Congo, na África. O país possui, também, a maior reserva de água doce do planeta, servindo como exemplo a Bacia Amazônica e o Aqüífero Guarani.

Clima

Em conseqüência de fatores variados, a diversidade climática do território brasileiro é muito grande. Dentre eles, destaca-se a fisionomia geográfica, a extensão territorial, o relevo e a dinâmica das massas de ar. Este último fator é de suma importância porque atua diretamente tanto na temperatura quanto na pluviosidade, provocando as diferenciações climáticas regionais. As massas de ar que interferem mais diretamente são a equatorial (continental e atlântica), a tropical (continental e atlântica) e a polar atlântica.

O Brasil apresenta o clima super-úmido com características diversas, tais como o super-úmido quente (equatorial), em trechos da região Norte; super-úmido mesotérmico (subtropical), na Região Sul do Brasil e sul de São Paulo, e super-úmido quente (tropical), numa estreita faixa litorânea de São Paulo ao Rio de Janeiro, Vitória, sul da Bahia até Salvador, sul de Sergipe e norte de Alagoas.

O clima úmido, também com várias características: clima úmido quente (equatorial), no Acre, Rondônia, Roraima, norte de Mato Grosso, leste do Amazonas, Pará, Amapá e pequeno trecho a oeste do Maranhão; clima úmido subquente (tropical), em São Paulo e sul do Mato Grosso do Sul, e o clima úmido quente (tropical), no Mato Grosso do Sul, sul de Goiás, sudoeste e uma estreita faixa do oeste de Minas Gerais, e uma faixa de Sergipe e do litoral de Alagoas à Paraíba.

O clima semi-úmido quente (tropical), corresponde à área sul do Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, sul do Maranhão, sudoeste do Piauí, Minas Gerais, uma faixa bem estreita a leste da Bahia, a oeste do Rio Grande do Norte e um trecho da Bahia meridional.

O clima semi-árido, com diversificação quanto à umidade, correspondendo a uma ampla área do clima tropical quente. Assim, tem-se o clima semi-árido brando, no nordeste do Maranhão, Piauí e parte sul da Bahia; o semi-árido mediano, no Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e interior da Bahia; o semi-árido forte, ao norte da Bahia e interior da Paraíba, e o semi-árido muito forte, em pequenas porções do interior da Paraíba, de Pernambuco e norte da Bahia.

Apesar de variado, o clima no Brasil é relativamente estável, sem a ocorrência de grandes catástrofes meteorológicas, entretanto, devido ao aquecimento global, um raro ciclone ocorreu em 2004 entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, ficando conhecido como Furacão Catarina.

Hidrografia

O Brasil abriga a maior rede hidrográfica do mundo. Seus rios pertencem a diversas bacias hidrográficas.

As maiores são:

Bacia Amazônica
Bacia do São Francisco
Bacia do Paraná
Bacia do rio Paraguai
Bacia do rio Uruguai

Os rios Paraná, Paraguai e Uruguai vão formar o Rio da Prata (Río de la Plata, em espanhol) por isso se diz que eles formam a a Bacia Platina.

A Bacia Amazônica é a maior do Brasil. Nela existem cerca de 1.100 rios. O principal é o rio Amazonas, que nasce nos Andes peruanos. Ao entrar no Brasil ele se chama rio Solimões até receber o rio Negro, quando passa a chamar-se Amazonas. O Canal do Norte, no lado ocidental do arquipélago do Marajó, é considerado como sua foz. Apesar de próxima ao encontro das águas do rio Negro com o Solimões, a cidade de Manaus fica às margens do Negro, o que faz com que a cidade de Macapá seja considerada a única capital brasileira banhada pelo rio Amazonas. Macapá é cortada pela linha do Equador, com um monumento de onde se pode observar o fenômeno do Equinócio.

Geomorfologia do Brasil

O Brasil possui terrenos geológicos muito antigos e bastante diversificados, dada sua extensa área territorial. Não existem, entretanto, cadeias orogênicas modernas, datadas do Mesozóico, como os Andes, os Alpes e o Himalaia. Eis a razão pela qual a modéstia de altitudes é uma das características principais da geomorfologia brasileira. Raros são os pontos em que o relevo ultrapassa dois mil metros de altitude, sendo que as maiores altitudes isoladas encontram-se na fronteira norte do país, enquanto as maiores médias regionais estão na Região Sudeste, notadamente nas fronteiras de Minas Gerais e Rio de Janeiro.

As rochas mais antigas integram áreas de escudo cristalino, representadas pelos crátons: Amazônico, Guianas, São Francisco, Luís Alves/Rio de La Plata, acompanhado por extensas faixas móveis proterozóicas.

Da existência destes crátons advém outra característica geológica muito importante do território: sua estabilidade geológica.

São incomuns no Brasil os grandes abalos sísmicos ou terremotos. Também não existe atividade vulcânica expressiva. As partes mais acidentadas do relevo são resultantes de dobramentos ou arqueamentos antigos da crosta, datados do proterozóico (faixas móveis).

As áreas de coberturas sedimentares estão representadas por três grandes bacias sedimentares: Bacia Amazônica, Bacia do Paraná e Bacia do Parnaíba, todas apresentando rochas de idade paleozóica.

Meio Ambiente e Patrimônio Histórico

O Brasil é o país de maior biodiversidade do planeta. Foi o primeiro signatário da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), e é considerado megabiodiverso – o país é responsável por aproximadamente 14% da biota mundial – pela Conservation International (CI).

A biodiversidade pode ser qualificada pela diversidade em ecossistemas, em espécies biológicas, em endemismos e em patrimônio genético.

Devido a sua dimensão continental e à grande variação geomorfológica e climática, o Brasil abriga seis biomas, 49 ecorregiões, já classificadas, e incalculáveis ecossistemas.

Os biomas são: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal, Pampas e Caatinga.

A biota terrestre possui a flora mais rica do mundo, com até 56.000 espécies de plantas superiores já descritas; mais de 3.000 espécies de peixes de água doce; 517 espécies de anfíbios; 1.677 espécies de aves; e 530 espécies de mamíferos; pode ter até 10 milhões de insetos.

Por esse motivo, é grande a pressão internacional para que o Brasil preserve seu meio-ambiente, tarefa na qual o país em muito tem falhado. Exemplos são a destruião de seus biomas, como a Amazônia, a Mata Atântica e o Cerrado. Aquele que é considerado o maior desastre ecológico da história do Brasil, no entanto, deu-se no ano de 1998, quando do enchimento do reservatório da Usina hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera), no Mato Grosso do Sul, pela Companhia Energética de São Paulo. A usina, considerada a terceira mais ineficiente do mundo, possui o maior lago artificial do Brasil, o que custou a destruição de um dos mais ricos ecossistemas do Brasil e do mundo, o desalojamento de milhares de famílias e a morte por afogamento de dezenas de espécies animais em extinção, uma vez que a CESP não realizou seu salvamento. Também desapareceram várias espécies vegetais em extinção e a maior e melhor reserva de argila da América do Sul.

O Patrimônio histórico do Brasil é um dos mais antigos existentes na América, concentrado sobretudo no estado de Minas Gerais (Ouro Preto, Diamantina, São João del-Rei, Sabará, Congonhas, etc) e em centros históricos de Recife, São Luis, Salvador, Olinda, Santos, entre outras cidades.

Brasília é a única cidade moderna do mundo reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade, em função de sua arquitetura modernista, expressão da cultura brasileira valorizada internacionalmente.

A Floresta Amazônica

Também há diversidade em sítios arqueológicos, como o encontrado no sul do estado do Piauí: Serra da Capivara. Os problemas enfrentados pela maioria dos sítios arqueológicos brasileiros não afetam os mais de 600 sítios que estão no Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí. Localizado em uma área de 130 mil hectares o Parque Nacional da Serra da Capivara é um exemplo de conservação do patrimônio histórico e artístico nacional. Em 1991, foi consagrado patrimônio mundial pela Unesco.

A Serra da Capivara é uma das áreas mais protegidas do Brasil, pois está sob a guarda do Iphan, Ministério do Meio Ambiente (MMA), Fundahm e do Ibama local, que tem poder de polícia. Nesta mesma área se localiza o Museu do Homem Americano, onde se encontra o mais velho fóssil humano encontrado na América e o segundo mais velho do mundo.

Economia

O Brasil é a oitava maior economia mundial de acordo com o Produto Interno Bruto calculado com base no método da paridade do poder de compra segundo o Fundo Monetário Internacional, sendo a maior da América Latina, no entanto com um PIB per capita inferior a alguns países dessa região (Argentina, Chile e Uruguai), e possuindo um IDH de 0,800, ocupando a 70ª posição mundial.

O primeiro produto que moveu a economia do Brasil foi o açúcar, na capitania hereditária de Pernambuco, durante o período de colônia, seguindo pelo ouro na região de Minas Gerais. Já independente, um novo ciclo econômico surgiu, agora com o café. Esse momento foi fundamental para o desenvolvimento do estado de São Paulo, que acabou por tornar-se o mais rico do país.

Apesar de ter, ao longo da década de 90, um salto qualitativo na produção de bens agrícolas, alcançando a liderança mundial em diversos produtos, com reformas comandadas pelo governo federal, a pauta de exportação brasileira foi diversificada, com uma enorme inclusão de bens de alto valor agregado como jóias, aviões, automóveis e peças de vestuário.

Atualmente o país está entre os 20 maiores exportadores do mundo, com US$ 142 bilhões (em Abril 2007) vendidos entre produtos e serviços a outros países.

Mas com um crescimento de dois dígitos ao ano desde o governo Fernando Henrique, em poucos anos a expectativa é que o Brasil esteja entre as principais plataformas de exportação do mundo.

Em 2004 o Brasil começou a crescer, acompanhando a economia mundial. O governo diz que isto deve-se a uma política adoptada pelo presidente Lula, no entanto, grande parte da imprensa reclama das altas taxas de juros adoptadas pelo governo. No final de 2004 o PIB cresceu 5,7%, a indústria cresceu na faixa de 8% e as exportações superaram todas as expectativas. Porém em 2005 a economia desacelerou, com um crescimento de 3,2%, sendo que em 2006 houve pequena melhoria, com um crescimento de 3,7%, muito abaixo da média mundial para países emergentes, de 6,5%. Em 2007, superando as espectativas dos especialistas, a economia se mostrou aquecida e voltou a crescer como em 2004, com crescimento previsto de 5,4%, após 4,5% inicialmente, tendo a indústria o maior crescimento. A taxa de investimento no Brasil situa-se em torno dos 17% do PIB, muito inferior ao índice de seus pares emergentes. Em 2006 o PIB atingiu R$ 2,322 trilhões (US$ 1,067 trilhão).

O Brasil é visto pelo mundo como um país com muito potencial assim como a Rússia, Índia e China, as economias BRICs. A política externa adotada pelo Brasil prioriza a aliança entre países sub-desenvolvidos para negociar com os países ricos. O Brasil, assim como a Argentina e a Venezuela vêm mantendo o projeto da ALCA em discussão, apesar das pressões dos Estados Unidos. Existem também iniciativas de integração na América do Sul, cooperação na economia e nas áreas sociais.

Alguns especialistas em economia, como o analista Peter Gutmann, afirmam que em 2050 o Brasil poderá vir a atingir o padrão de vida verificado em 2005 nos países da Zona Euro. As últimas projeções (IBGE 2004) indicam que Brasília, a capital federal, tem o maior PIB per capita do Brasil (US$ 19.071,29).

Economia diversificada

O país responde por três quintos da produção industrial da economia sul-americana e participa de diversos blocos econômicos como: o Mercosul, o G-22 e o Grupo de Cairns. Seu desenvolvimento científico e tecnológico, aliado a um parque industrial diversificado e dinâmico, atrai empreendimentos externos. Os investimentos diretos foram em média da ordem de US$ 20 bilhões/ano, contra US$ 2 bilhões/ano da década passada.

O Brasil comercializa regularmente com mais de uma centena de países, sendo que 74% dos bens exportados são manufaturas ou semimanufaturas.

Os maiores parceiros são: União Européia (com 26% do saldo); EUA (24%); Mercosul e América Latina (21%); e Ásia (12%). Um setor dos mais dinâmicos nessa troca é o de agronegócio que mantém há duas décadas o Brasil entre os países com maior produtividade no campo.

Dono de sofisticação tecnológica, o país desenvolve submarinos a aeronaves e também está presente na pesquisa aeroespacial, possui Centro de Lançamento de Veículos Leves e foi o único país do Hemisfério Sul a integrar a equipa de construção da Estação Espacial Internacional (ISS). Pioneiro na pesquisa de petróleo em águas profundas, de onde extrai 73% de suas reservas, foi a primeira economia capitalista a reunir as dez maiores empresas montadoras de automóvel no seu território.

Turismo

O Brasil atraiu, em 2005, cerca de cinco milhões de turistas estrangeiros. Da Argentina vieram 991 mil, dos Estados Unidos 792 mil e de Portugal 373 mil turistas, ocupando respectivamente os primeiro, segundo e terceiro lugares no ranking dos principais emissores de turistas para o Brasil. Os visitantes deixaram US$ 4 bilhões no país, tornando o turismo uma importante atividade econômica para o Brasil, gerando 678 mil novos empregos diretos.

O Rio de Janeiro é o maior centro turístico do país.Eventos em datas e locais específicos, como o Reveillon e o Carnaval do Rio de Janeiro, Salvador e Recife, o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 e a Parada do Orgulho Gay de São Paulo são os maiores chamarizes para turistas nacionais e estrangeiros.

Os estados mais visitados pelos turistas costumam ser o Rio de Janeiro (34,7%), Santa Catarina (25,1%), Paraná (20,3%), São Paulo (16%), e Bahia (15,5%).

As cidades mais visitadas foram Rio de Janeiro (31,5%), Foz do Iguaçu (17%), São Paulo (13,6%), Florianópolis (12,1%) e Salvador (11,5%). Espera-se que com políticas regionais de estímulo ao turismo esse fluxo seja diversificado, com o incremento do turismo ecológico, focado em regiões como a Amazônia e o Pantanal; o turismo histórico, com destaque para a Estrada Real de Minas Gerais; e o turismo cívico, em Brasília.

Educação

O sistema de ensino brasileiro foi o pior colocado em um estudo promovido pelo Banco Mundial a respeito das condições dos principais países emergentes para se inserirem na chamada “sociedade do conhecimento”, estágio mais avançado do capitalismo.

Em 26 de outubro de 2006, a Unesco publicou o relatório anual “Educação pata Todos” colocou o país na 72º posição, em um ranking de 125 países. Com a velocidade de desenvolvimento atual, o país só atingiria o estágio presente de qualidade dos países mais avançados em 2036.

O grau de educacional da população brasileira é ínfimo perto dos outros países latino americanos, bem como de outras economias emergentes. Enquanto que a escolaridade média do brasileiro é de 4,9 anos, a dos Argentinos é de 8,8 anos. O ensino médio completo no país atinge apenas 22% da população, contra 55% na Argentina e 82% na Coréia do Sul.

De acordo com o Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (PISA), o Brasil está sempre em último lugar em leitura, matemática e ciências.

Estudos da Fundação Getúlio Vargas afirmam que 35% das desigualdades sociais brasileiras podem ser explicadas pela desigualdade no ensino. Há hoje no Brasil mais de 97% crianças de sete a 17 anos matriculadas no ensino fundamental.

Sistema de ensino

O sistema de ensino no Brasil é formado pela educação básica; educação infantil, nove anos de ensino fundamental (sete a quinze anos), três anos de ensino médio (dezesseis a dezeoito anos) e ensino profissionalizante; e pelo ensino superior, de acordo com a Lei 9394/96.

O país apresenta um grande avanço em relação ao ensino fundamental, caminhando para a universalização. Em 2006, cerca de 97,2% das crianças entre sete e catorze anos freqüentavam a escola.

Entretanto, ainda há um grande déficit de qualidade neste ensino: segundo os dados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), em 2003, 22% dos alunos da quarta série do ensino fundamental não desenvolveram competências elementares de leitura (ou seja, ainda estão em uma situação de semianalfabetismo)

O ensino médio (quinze a dezessete anos) é faixa que se preparam os alunos para ingressarem no ensino superior. Entretanto, o ensino médio funciona como um divisor de águas social, promovendo as desigualdades em termos regionais e étnicos, as quais, mais tarde, refletem-se na desigualdade de renda entre os brasileiros.

A taxa de freqüência líquida (indicador que identifica o percentual da população em determinada faixa etária matriculada no nível de ensino adequado a essa faixa etária) cai, assim, para 81,7% no ensino médio. Em um mundo altamente competitivo, parte da população é penalizada com a baixa escolaridade, condenada aos postos menos valorizados e mal remunerados. Ao mesmo tempo, esta mão de obra é desvalorizada pelas empresas, que preferem buscar trabalhadores mais qualificados em outros países, gerando desemprego e informalidade. Por outro lado, a taxa de freqüência bruta (total de matrículas de determinado nível de ensino com a população na faixa etária adequada a esse nível de ensino), é mais animadora, de 91,2%.

A situação é agravada pela desigualdade do acesso ao ensino médio entre negros e brancos, e entre as regiões do país. Enquanto que no Sudeste a taxa de freqüência no ensino médio é de 85%, está é de apenas 79,3% no Nordeste. Da mesma forma, a taxa de freqüência é de 80% entre os brancos, e apenas de 28,2% entre pardos e negros.

O ensino superior apresenta uma taxa de freqüência de apenas 9,8%. É nesta instância que se forma a camada mais importante para a independência de um país, responsável pela administração geral da nação e pelo desenvolvimento de pesquisas nas mais diversas áreas, as quais promovem o desenvolvimento da sociedade e das empresas, e dão as condições de competitividade externa. As desigualdades regionais e étnicas também são claramente visíveis neste nível. Enquanto que a taxa de freqüência é 13,7% na região Sul, no Nordeste esta é de apenas 5,1%. Da mesma forma, 15,5% dos brancos entre 18 e 24 anos freqüentam o ensino superior, contra apenas 3,8% dos negros e pardos.

Cultura

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Devido às suas dimensões continentais, o Brasil é um país com uma rica diversidade de culturas, que sintetizam as diversas etnias que formam o povo brasileiro.

Por essa razão, não existe uma cultura brasileira homogênea, mas um mosaico de diferentes vertentes culturais que formam, juntas, a cultura do Brasil. É notório que, após mais de três séculos de colonização portuguesa, a cultura do Brasil é o resultado da apropriação e reelaboração das heranças européia, indígena e africana. São diferentes etnias, porém a grande maioria fala a mesma língua (o português), com poucas variações regionais. A maioria dos brasileiros são cristãos, com largo predomínio de católicos. Essa homogeneidade lingüística e religiosa é um fato raro para um país imenso como o Brasil, tendo-se porém de levar em consideração que existem centenas de línguas indígenas, o que aumenta a riqueza linguística do país, além da presença de outras religiões como o espiritismo e o judaísmo, bem como religiões de origem afro-brasileira, como o Candomblé e a Umbanda.

Embora seja um país de colonização portuguesa, outros grupos étnicos deixaram influências profundas na cultura nacional, destacando-se os povos indígenas, os africanos, os italianos e os alemães. As influências indígenas e africanas deixaram marcas em todos os campos, desde o âmbito da língua ao da música, da culinária, no folclore e nas festas populares do Brasil.

É evidente que algumas regiões receberam maior contribuição desses povos: enquanto os estados do Norte têm forte influência das culturas indígenas, certas regiões do Nordeste têm uma cultura bastante africanizada e o Sul tem no elemento europeu suas maiores influências.

No que se refere às festas populares, o carnaval, conhecido em todo o mundo, é um evento de suma importância na cultura brasileira, não apenas enquanto diversão, mas como elemento constituinte da identidade nacional. Na contemporaneidade vêem-se reflexos dessa festividade em grandes eventos de rua, como as Paradas do Orgulho de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros, que visam denunciar o preconceito contra os homossexuais e defender a liberdade de expressão sexual através de música e animação. O maior de todos é a Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, realizado na Avenida Paulista. Ele acontece desde 1996 e passou a ser a maior marcha deste tipo no mundo, e o maior evento de mobilização por cidadania na história do Brasil, com mais de 2,5 milhões de participantes.

Quanto mais ao sul do Brasil nos dirigimos, mais europeizada a cultura se torna. No Sul do país as influências de imigrantes italianos e alemães são evidentes, seja na culinária, na música, nos hábitos e na aparência física das pessoas. Outras etnias, como os árabes, espanhóis, poloneses e japoneses contribuíram também para a cultura do Brasil, porém, de forma mais limitada.

Atualmente, o país está passando por um processo de integração cultural no Mercosul, e, de forma a acelerar esse processo, está criando a Universidade do Mercosul, uma instituição multicampi que terá unidades em todos os países do bloco, inclusive os associados.

Literatura

Prosa

Machado de Assis, um dos maiores escritores do Brasil.O primeiro documento que pode ser chamado de Literatura Brasileira é a carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei Manuel I de Portugal, em que o Brasil é descrito, em 1500. Nos próximos dois séculos, a literatura brasileira ficou resumida à descrições de viajantes e à textos religiosos. O neoclassicismo se expandiu no século XVIII na região das Minas Gerais.

Aproximadamente em 1836, o Romantismo afetou a Literatura Brasileira e nesse período, pela primeira vez, a literatura nacional tomou formas próprias, adquirindo características diferentes da literatura européia. O Romantismo brasileiro (possuindo uma temática indianista), teve como seu maior nome José de Alencar e exaltava as belezas naturais do Brasil e os indígenas brasileiros.

Após o Romantismo, o Realismo expandiu-se no país, principalmente pelas obras de Machado de Assis (fundador da Academia Brasileira de Letras). Entre 1895 e 1922, não houve estilos literários uniformes no Brasil, seguindo uma inércia mundial. A Semana da Arte de 1922 abriu novos caminhos para a literatura do país. Surgiram nomes como Oswald de Andrade e Jorge Amado.

Atualmente o escritor Paulo Coelho, membro da Academia Brasileira de Letras é o escritor brasileiro mais conhecido, alcançando a liderança de vendas no país e recordes pelo mundo. Apesar de seu sucesso comercial, críticos diversos consideram que produz uma literatura meramente comercial e de fácil digestão, e chegam a apontar diversos erros de português em suas obras, principalmente em seus primeiros livros. Outros autores contemporâneos são bem mais considerados pela crítica e possuem também sucesso comercial, como Ignácio de Loyolla Brandão, Rubem Fonseca e outros.

Poesia

A poesia brasileira, como toda a literatura nacional, também está dividade em vários movimentos literários.

O primeiro movimento é o Barroco, cujo principal poeta é Gregório de Matos, que chegaram aos dias atuais pela tradição oral, já que nunca publicou em vida. O marco inicial do barroco é o poema Prosopopéia, de Bento Teixeira, com estilo inspirado em Camões. Também dessa época é o primeiro livro impresso por um autor nascido no Brasil, Música do Parnaso, de Manuel Botelho de Oliveira.

A seguir, considera-se que inicia-se o arcadismo, que em Portugal tem em Bocage seu principal representante. No Brasil, poetas como Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, criador de Marília de Dirceu e Alvarenga Peixoto.

Após o arcadismo vem a fase romântica, com pelo menos três gerações, contando com poemas que evocam o patriotismo, como Canção do Exílio de Gonçalves Dias, da primeira geração. Na segunda geração, poetas como Álvares de Azevedo apresentam uma certa obssessão pela morte. Na terceira geração aparece Castro Alves, um dos mais conceituados poetas brasileiros de todos os tempos, autor de Navio Negreiro. Era a época dos escritores abolicionistas.

Segue-se uma época de formalismo extremo, o parnasianismo, cuja estrela máxima é certamente Olavo Bilac. Esse movimento viria a diminuir em muito a influência do simbolismo, de Cruz e Sousa e Gilka Machado, uma das raras presenças femininas na literatura brasileiras antes até o século XX.

O parnasianismo viria a ser fortemente combatido pelos modernistas, causando grande polêmica que resultaria em um racha na cultura nacional. Os modernistas pregavam a destruição da estética anterior e praticamente assumem a liderança do movimento cultural brasileiro com a Semana de Arte Moderna em 22. São poetas como Oswald de Andrade, Mário de Andrade, líderes do movimento, e Manuel Bandeira, que se juntaria mais tarde. É o modernismo que domina a cultura brasileira do século XX, passando por mais duas gerações com poetas como Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Cecília Meirelles, Murilo Mendes e Jorge de Lima na segunda geração e Péricles Eugênio da Silva Ramos, Domingos Carvalho da Silva e Lêdo Ivo na terceira.

O modernismo acabou levando ao concretismo, com poetas como Ferreira Gullar e Haroldo de Campos.

A poesia contemporânea apresenta nomes como Patativa do Assaré, Ana Cristina César, Adélia Prado entre outros.

Música

A música brasileira foi influenciada por ritmos portugueses, africanos e indígenas. Sobre a música dos ameríndios antes da colonização portuguesa pouco se sabe, pois os primeiros registros datam de 1568. A música do Brasil seria moldada pela herança trazida por colonos europeus e escravos africanos.

Música erudita

A música erudita brasileira, durante seu primeiro período, foi quase totalmente baseada na música européia. O primeiro grande compositor brasileiro com obra documentada, registrada e comumente executada foi José Maurício Nunes Garcia, com grande repertório de música sacra e forte influência do classicismo vienense de Haydn e Mozart.

Os compositores do romantismo brasileiro eram influenciados pela escola italiana, e por isso se dedicaram principalmente à ópera. Elias Álvares Lobo escreveu a primeira ópera genuinamente brasileira, sob o título de “A Noite de São João”. Porém, foi Carlos Gomes o maior expoente do romantismo brasileiro, adquirindo fama internacional com óperas em italiano e escritas em geral ao gosto do público europeu, muitas vezes incluindo temáticas brasileiras, como acontece nas óperas “Il Guarany” e “Lo Schiavo”.

O modernismo foi, provavelmente, o período mais fecundo da música erudita brasileira.

Subdividiram-se em duas escolas: os nacionalistas, representados principalmente por Heitor Villa-Lobos e Camargo Guarnieri, e os vanguardistas, que seguiram a Segunda Escola de Viena, cujos maiores representantes foram Cláudio Santoro e Guerra Peixe. Posteriormente, passou a prevalecer o neotonalismo, cujos principais expoentes foram Osvaldo Lacerda, Ronaldo Miranda, Amaral Vieira e Edino Krieger, embora as tendências de vanguarda continuem se verificando fortemente nas obras de compositores como Edson Zampronha e Jorge Antunes.

Música popular

Provavelmente uma das músicas mais diversas em ritmos e influências, a música popular brasileira vive um movimento constante de mistura de ritmos já aceitos com aqueles que vem importados do exterior, tanto pela classe alta ou baixa, que se misturam e muitas vezes permitem a criação de estilos genuinamente nacionais. Assim, o samba se criou a partir de ritmos africanos, o rock foi importado e nacionalizado de várias formas, o jazz influenciou a bossa-nova, o pop e, atualmente, a periferia traz o funk e o rap para música nacional.

Provavelmente o mais conhecido estilo musical brasileiro é o samba. Ele surgiu na Bahia, a partir da música trazida pelos escravos africanos. Tronou-se popular no Rio de Janeiro, onde ganhou novos contornos, instrumentos e histórico próprio, de forma tal que, como um gênero musical, apontam seu surgimento no ínicio do século XX na cidade do Rio de Janeiro. O samba só se tornou popular com Chiquinha Gonzaga, que o consagrou no carnaval. A partir de então surgiram cantores como Carmem Miranda, Ary Barroso, Orlando Silva, que se tornaram populares entre os ouvintes da rádio brasileira.

A música regional também é muito presente em todo o território brasileiro. No Nordeste há ritmos como o frevo e o forró, com músicos consagrados nacionalmente como Luís Gonzaga e Dominguinhos. No Norte surgiu a lambada, que fez muito sucesso na década de 1980. No Rio Grande do Sul é tradicional a música gaúcha. Em alguns lugares, como os estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, e interior de São Paulo, há o predomínio da música sertaneja (estilo musical autoproclamado herdeiro da “música” “caipira” e da moda de viola que se caracteriza pela melodia simples e melancólica).

Em 1922, a Semana de Arte Moderna revolucionou a música brasileira. Com Heitor Villa-Lobos, criou-se uma mescla de música folclórica brasileira com novas tendências. Na década de 1950 surgiu a bossa-nova, considerada por muitos uma forma brasileira do jazz norte-americano. A Bossa Nova foi criada baseada no jazz, porém com forte influência da música afro-brasileira, sendo seu maior nome Antônio Carlos Jobim.

O Tropicalismo se desenvolveu no fim dos anos 60, durante a Ditadura Militar, tendo sido um instrumento de protesto usado pelos artistas brasileiros contra os militares. Nesse período surgiram nomes como Gilberto Gil, Chico Buarque e Caetano Veloso.

Sob o nome de Música Popular Brasileira (MPB), surgiu um momento novo na música nacional, em que diferentes estilos musicais passaram a ser cantados, como o rock, axé e música pop em geral. A MPB se uma espécie de “boa música nacional”, o que causa ressentimento em alguns meios, que se consideram desprezados pela crítica.

Se da década de 1960 até a década de 1990 a Bossa Nova, MPB e o rock brasileiro tornaram a música brasileira mais elitista no final do século XX e início do século XXI aconteceram um forte aumento da influência da música baiana, da música nordestina, em seus vários estilos, e da música “da periferia”, como o funk e rap.

Fonte: www.conhecimentosgerais.com.br

Brasil

O Brasil é um país da América do Sul.

A capital é Brasília.

A principal religião é o Cristianismo (Catolicismo).

A língua nacional é o Português.

Depois de mais de três séculos sob domínio Português, o Brasil ganhou sua independência de forma pacífica em 1822, mantendo um sistema monárquico de governo até a abolição da escravatura em 1888 e a subseqüente proclamação de uma república pelos militares em 1889. Os exportadores do café Brasileiro politicamente dominaram o país até que o líder populista Getulio Vargas subiu ao poder em 1930. De longe o maior e mais populoso país da América do Sul, o Brasil submeteu-se a mais do que meio-século de governos populistas e militares até 1985, quando o regime militar, após 21-anos, pacificamente cedeu o poder aos governantes civis. Desde então passaram a dominar os partidos de centro-esquerda, e o Brasil vive atualmente uma república sindicalista, uma FALSA DEMOCRACIA, pois há mais de 25-anos não existem partidos de centro-direita de oposição. O Brasil continua a perseguir o crescimento industrial e agrícola e o desenvolvimento do seu interior. Explorando vastos recursos naturais e uma grande força de trabalho, ele é hoje o principal poder economico da América do Sul e um líder regional. A distribuição altamente desigual da renda e a criminalidade permanecem problemas urgentes.

O Brasil é o maior e mais populoso país da América do Sul. Nos últimos anos, o Brasil foi pego em uma corrente de mudança que parece estar se movendo mais rápido do que o próprio tempo. De ser uma nação totalmente agrícola, o Brasil está se deslocando para a indústria e o desenvolvimento industrial. Algumas de suas grandes cidades, Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Belo Horizonte, e outras, parecem estar envolvidas em uma corrida com Brasília, a capital do Brasil, pela supremacia no campo da arquitetura moderna.

Mas, mesmo com as linhas ousadas e ângulos da arquitetura contemporânea se disseminando das cidades em algumas das áreas rurais, há também um movimento crescente no sentido de preservar os traços essenciais do patrimônio do Brasil. Costumes e tradições folclóricas antigas estão sendo reativados. Devido às suas origens Portuguêsas, o fundo cultural do Brasil é bastante diferente do de muitas nações da América Latina, aquelas que trazem a marca da Espanha como seu país natal.

Estradas modernas e companhias aéreas permitiram aos Brasileiros se tornarem diretamente familiarizados com seu enorme país em um grau que anos atrás teria sido impossível para qualquer um, exceto os extremamente afortunados. Carros, ônibus e caminhões se movem em um fluxo constante ao longo das estradas pavimentadas. O tráfego é pesado noite e dia. Em um país como o Brasil, que é quase inteiramente tropical, muitas pessoas preferem dirigir durante as horas mais frescas da noite. Desde 1927, quando a primeira companhia aérea do Brasil foi fundada, a rede aérea doméstica tem crescido como uma das maiores do mundo.

Não é mais a distância que impede o Brasileiro de visitar algumas das grandes maravilhas do país – as selvas vaporosas em torno da bacia do poderoso Rio Amazonas, as impressionantes cataratas do Iguaçú e Paulo Afonso, as pontes pitorescas do Recife, a bela Baía da Guanabara, os arranha-céus da agitada São Paulo, e o parque urbano de Belo Horizonte. Os Brasileiros podem agora aprender em primeira mão do progresso deste imenso país e os muitos povos diferentes que o habitam.

Tão Diversificado Quanto é Vasto

Para muitos observadores, o Brasil não é um, mas muitos países, um caldeirão de muitas raças e culturas. Suas cidades em expansão, sua exuberante vegetação tropical, e sua floresta Amazônica poderiam ser um mundo retirado da vasta região espinhosa e árida do interior do Brasil. A distribuição da população do Brasil é muito desigual. Entre as cidades superlotadas costeiras e as poucas cidades do interior se estendem grandes extensões de buracos vazios e áreas pouco povoadas.

As cidades varrem a frente das marés do progresso moderno, enquanto grande parte dos distritos rurais permanecem inalterados. Para muitos, eletricidade, ruas pavimentadas, e os jornais são desconhecidos. A trilha à pé, de canoa, mula, cavalo, e carro de bois são os únicos meios de transporte.

As pessoas também são tão variadas quanto a paisagem. Elas vão desde os moradores da cidade urbana do Rio de Janeiro para os povos indígenas da Amazônia. No sul do Brasil estão comunidades de Alemães, Poloneses e Italianos, que trouxeram para o Novo Mundo seus estilos de arquitetura nativa.

No ano de 1500, não havia ninguém que pudesse ser chamado de Brasileiro. Não existem estatísticas precisas sobre o número de pessoas que na época viviam na área enorme que se tornaria o Brasil. Havia, talvez, algumas centenas de milhares de Brasileiros nativos. Então vieram os colonos brancos – alguns milhares de Portuguêses, principalmente homens. Eles foram seguidos por pequenos grupos de Franceses, Holandeses e Inglêses, e, finalmente, por milhares de escravos negros da África.

A partir da combinação destes vários povos vieram os Brasileiros. Sua coloração, o cabelo, características faciais, a estrutura do corpo e hábitos refletem sua ascendência variada. Durante o século 19, a população foi aumentada pela imigração de mais Portuguêses e outros Europeus – Italianos, Poloneses, Alemães e Espanhóis, bem como Libaneses. No século 20, muitos Europeus continuaram a chegar, além de centenas de milhares de Japoneses.

Existem contrastes nas condições econômicas e sociais entre as várias populações regionais, embora os extremos anteriores de grande riqueza e muita pobreza foram e são moderados pelo surgimento de uma nova classe média de trabalhadores de colarinho branco. Nos distritos rurais, lado a lado com uma plantação de açúcar moderna pode ser encontrada uma pequena fazenda com o equipamento mais primitivo agrícola.

Não muito longe da altamente industrializada São Paulo ou da maravilhosa Rio de Janeiro, com seus edifícios de apartamentos modernos e habitações, está uma fileira de casas com telhados de palha feitos de vime cobertos de lama. As estruturas são sem janelas de vidro, o piso formado pela terra nua. Pontilhando algumas das colinas com vista para a beleza e o luxo das grandes cidades estão as chamadas favelas. Estas áreas foram criadas pela falta de habitação e a migração maciça de trabalhadores sem treinamento para as cidades em busca de emprego e uma vida melhor.

Um País Unificado

Apesar do mosaico variado de vida humana e as condições sociais contidas na enorme extensão do Brasil, o país se destaca em sua unidade cultural e psicológica. No momento em que império Americano da Espanha dividiu-se em repúblicas separadas, o Brasil não se separou. Diferenças regionais não impediram as províncias coloniais de Portugal de se unirem e sobreviverem como uma nação falando uma língua – o Português. O Português é a língua dos negócios de todos os dias para quase todos os Brasileiros. Talvez cerca de 15 milhões de pessoas fora do Brasil falem o Português, mas a população enorme e sempre crescente do Brasil torna o Português uma língua mundial.

A religião, também, atua como uma força unificadora. A grande maioria do povo Brasileiro são de Católicos Romanos. O Catolicismo Romano do Brasil é diferente na forma do da Europa e de outras partes do mundo. Em algumas áreas do país, a religião tem assimilado os ritos e as atitudes dos Africanos e dos povos nativos, conhecidos como Ameríndios, que os abraçaram há séculos atrás.

Entre os outros grupos religiosos – Protestantes, Católicos Ortodoxos Gregos, Judeus, Budistas e Muçulmanos, os Protestantes são os mais numerosos. Em 1889, após a declaração da república, a igreja e o estado foram separados, e a liberdade de religião foi garantida, de modo que todo Brasileiro é livre para seguir a fé de sua escolha.

Como em muitos países latino-americanos, a família fornece a pedra angular da vida entre os Brasileiros. A família Brasileira é grande e, geralmente, muito unida.

Assuntos de lazer e sociais tendem a girar em torno da família ou parentes próximos. Nas cidades, um apartamento inteiro pode ser ocupado por um casal de idosos e seus descendentes. Nos distritos rurais, um bairro inteiro pode ser feito de parentes.

O nascimento é um forte fator na determinação da posição social de uma pessoa. Para a maioria dos Brasileiros, o status social é herdado, embora isso esteja gradualmente dando lugar a uma nova democracia social. Hoje é relativamente fácil para um Brasileiro que se torna educado e que melhorou sua posição econômica a subir na escala social.

Há outras mudanças também. No passado, as mulheres Brasileiras casavam cedo. A noiva e o noivo de hoje são susceptíveis de se casarem pelos 21-anos. O antigo isolamento e a estrita supervisão das mulheres Brasileiras foram substituídos por mais liberdade e oportunidade que lhes permitem uma participação ativa no mundo dos negócios e profissional.

Como regra geral, os Brasileiros não estão inclinados para tornar a cor da pele uma diferença essencial entre os pessoas. Em vez disso, a população é mais ou menos dividida por distinções sociais com base no status da família, riqueza, posição econômica, e educação.

Os Primórdios da Cultura Brasileira

Foi em Pernambuco e na Bahia, na região do Brasil chamada de Nordeste, que uma sociedade estável Brasileira e o modo de vida nasceram. Ali, grandes fazendas, ou plantações de açúcar, foram fundadas. O sucesso deste tipo de indústria agrícola e rural e todo o sistema da família têm influenciado a vida da nação Brasileira até o presente. O Brasil, como muitos países da América Latina, ainda sofre com o padrão dos latifúndios (sistema de posse da terra) herdado dos primeiros colonizadores. Este era um sistema em que um número relativamente pequeno de pessoas controlavam vastas propriedades e gozavam de grande prestígio social e poder político.

No início dos 1990s, o governo distribuiu cerca de algumas terras improdutivas para camponeses privados. Mas os planos para a reforma agrária se reuniram com a resistência dos proprietários de terras. Uma enorme quantidade de terra ainda é propriedade de um pequeno número de proprietários de terras. Por volta de 2007, o Brasil tinha uma das distribuições mais desiguais da renda no mundo. Os 10 por cento mais ricos da sua população recebiam 43 por cento da renda do país, enquanto que os 10 por cento mais pobres ganhavam apenas 1,1 por cento.

No início do século 16, João III, rei de Portugal, dividiu o Brasil em um sistema de concessões de terra, ou capitanias. Cada capitania foi entregue a um senhor feudal que era totalmente responsável pelo desenvolvimento de suas terras. Pernambuco, no Nordeste Brasileiro, foi dado a um nobre Português chamado Duarte Coelho Pereira.

Ao contrário de muitos outros Portuguêses que vieram ao Brasil como puros aventureiros, sem suas famílias, Coelho foi atraído pela oportunidade de desenvolver uma colônia agrícola. Ele trouxe com ele sua esposa e um número de famílias que ele conhecia bem. A maioria eram pessoas de riqueza, pois, sem uma fortuna pessoal, não se poderia esperar tornar-se um plantador de cana e um proprietário de engenhos de açúcar. Isso deu a Pernambuco uma história um pouco diferente da de outros assentamentos Portuguêses no Brasil, pois a unidade de colonização não era o estado ou a Coroa ou alguma empresa industrial, mas a família.

Os Portuguêses Vêm Para o Novo Mundo

Não foi fácil para as pessoas provenientes da Europa se adaptarem a um ambiente tropical onde tiveram de enfrentar doenças desconhecidas, condições do solo desconhecido, comidas estranhas, e transporte difícil.

A civilização trazida pelos primeiros colonos era principalmente, mas não exclusivamente, uma Européia. Ela tinha sido formada e moldada por vários povos e eventos na história de Portugal, estendendo-se séculos para trás. Um dos primeiros povos conhecidos em Portugal foram os Lusitanos, que foram conquistados pelos Romanos pelo tempo de Cristo. Os Romanos trouxeram sua língua para a terra conquistada.

Durante o século 5, grupos de povos Germânicos aglomeraram-se pela Europa meridional e ocidental. Muitos Portuguêses com olhos azuis e cabelos loiros traçaram sua herança dessas pessoas. No início do século 8, os Mouros do norte da África vieram a Portugal. A coloração morena e a estatura relativamente baixa encontrada entre alguns Portuguêses pode ser atribuída a eles.

No final do século 15, a Inquisição na Espanha levou muitos Judeus a Portugal, e desde o século 15 em diante, os escravos negros da África foram adicionados à população. O contato com os Mouros, os Judeus, e os escravos negros tiveram uma profunda influência sobre a vida e as atitudes dos Portuguêses e serviram para prepará-los para lidar com os povos de outras culturas e credos.

A religião era importante para os Portuguêses. Assim que os Portuguêses começaram a colonizar o Brasil, eles construíram capelas e igrejas, além de usinas de açúcar e suas mansões. Eles contribuíram para a construção de mosteiros e conventos. Seu desejo de converter à sua fé não era menos urgente do que o seu desejo de riquezas.

Dos Mouros, entre os quais preconceitos de raça, cor e classe eram quase completamente ausentes, os Portuguêses aprenderam o processo de assimilação de raça. Uma criança nascida em uma terra estrangeira de um pai Muçulmano e mãe escrava só tinha que adotar a fé do pai, rituais e costumes para alcançar status social igual ao do pai. Haviam poucas mulheres entre os primeiros colonizadores no Brasil. Conseqüentemente, haviam muitas uniões dos homens Portuguêses com os Ameríndios e, mais tarde, com as mulheres negras. As crianças dessas uniões gozavam de um status mais elevado do que aquelas nascidas de pais nativos Brasileiros. Eles eram consideradas como não mestiços (nativos Brasileiros e brancos) ou mulatos, mas Portuguêses e Cristãos.

Um Novo Modo de Vida Emerge

Uma cultura distinta Brasileira, predominantemente Européia, mas com valores retirados do Ameríndio e Africano, começou a tomar forma na nova terra. A Igreja Católica Romana Portuguesa tinha sido modificada pela influência Muçulmana em Portugal. Ela seria posteriormente moldada pelas práticas religiosas dos escravos da África e dos povos indígenas.

A igreja tornou-se muito menos rígida do que era em Portugal. Festas religiosas e celebrações assumiram um caráter totalmente diferente daquelas observadas em Portugal. A linguagem Portuguêsa, também passou por mudanças, assimilando inúmeras palavras de Ameríndios e Africanos. O folclore Brasileiro é um amálgama de muitas culturas. Ele é cheio de lendas e mitos de origem Ameríndia e Africana sobre os animais como a onça pintada, o jacaré, o jaboti, a raposa, o macaco e o papagaio. As lendas falam de seres míticos meio Europeus, meio Ameríndios ou Africanos – que vivem nas grandes florestas do Brasil ou habitam os grandes rios.

As grandes casas de fazenda, que foram construídas no final do século 16, diz-se serem o início da arquitetura moderna Brasileira. Elas foram feitas de tijolo e pedra de Portugal, um país de longe de edificações de pedra. Os belos quartos de pé-direito alto, abrindo um em outro, proveram um fundo adequado para os senhores e senhoras que viviam neles. Os azulejos Portuguêses de inspiração azul e branco eram amplamente utilizados nas igrejas, bem como nas casas dos ricos.

Mulheres Portuguêsas no Novo Mundo

Um papel importante na formação da estrutura social desta nova civilização foi jogado pelas mulheres Portuguêsas, amantes das plantações do Novo Mundo.

Dentro de alguns anos, elas tinham adaptado as suas técnicas Européias de cozinhar, cuidar das crianças, e administração do lar ao novo ambiente. A mandioca (as raízes da mandioca, uma planta nativa tropical do Brasil) e o milho suplantaram os produtos Europeus em sua cozinha. Os Brasileiros natos tinham há muito tempo descoberto que, quando cozida e seca, a mandioca poderia ser usada de muitas maneiras – em sopas e ensopados, com carne, como farinha e no pão e pudim.

As mulheres aprenderam a usar as plantas locais para fins medicinais, e sucos de frutas para limpar os dentes. Elas experimentaram e melhoraram conservas de frutas, que eram exportadas para outras colônias. Dos Ameríndios vieram o cachimbo para o fumo do tabaco, e a rede tecida com fios feitos de folhas de palmeira. Estas redes fortes cor de palha com desenhos negros não eram usadas para dormir, mas eram penduradas nas varandas à sombra para relaxar ou descansar. Os colchões de dormir eram feitos de algodão. Na Casa Grande em uma propriedade, o número de colchões que eram armazenados como dezenas de colchões brancos como a neve, perfumados com ervas de cheiro doce eram uma indicação da riqueza do proprietário.

O tabaco do Nordeste Brasileiro tornou-se famoso em Portugal e em todo o Brasil. Embora o uso do tabaco fôsse durante anos condenado pelas altas autoridades eclesiásticas Portuguêsas como indigno de bom, os Cristãos respeitáveis e as senhoras da aristocracia do Brasil colonial, no entanto fumavam charutos especiais.

É interessante notar que o Nordeste Brasileiro foi a primeira área nas Américas a nomear uma mulher como governadora de um estado ou província. Ela serviu durante a primeira metade do século 16.

O Nordeste Prospera

Apesar das dificuldades de esculpir uma nova vida fora de um deserto, os primeiros colonizadores do Nordeste Brasileiro desfrutavam de uma série de vantagens. A partir dos Ameríndios, eles aprenderam sobre o transporte e os usos medicinais das plantas tropicais e animais. A natureza tinha sido generosa em fornecer o tipo de solo e umidade em que floresceu a cana. Além disso, a área estava livre dos efeitos de vulcões, terremotos, tempestades de neve, e outras catástrofes naturais.

Mas a geografia e os recursos naturais da área e os colonos ambiciosos não poderiam por si só fazer do Nordeste o maior centro mundial de produção de açúcar.

Outro elemento era necessário: o trabalho humano. Os Índios resistiam a trabalhar nos campos. Eles consideravam a agricultura uma ocupação apenas para mulheres, preferindo as mais “viris” atividades de guerra, caça e pesca. Para suprir a necessidade dos trabalhadores das plantações, os escravos foram trazidos da África já em 1535.

O Brasil se tornou um grande produtor de açúcar precisamente no momento em que a Europa começou a usar o açúcar como um alimento diário. Até o final do século 16, a indústria do açúcar fez do Nordeste Brasileiro uma das mais ricas comunidades no Novo Mundo.

Foi uma era de vida agradável para o bem-estar dos fazendeiros. As senhoras de vestidos com bonitas sedas da época, formados de acordo com os mais recentes estilos de Portugal e Espanha; os homens usavam calças de cetim de damasco. Serviço de mesa de ouro era usado pelos ricos. Os senhores de engenho se tornaram famosos por seus banquetes elaborados, para os quais importavam alimentos e vinhos finos de toda a Europa.

Os Holandeses no Brasil

Não é surpreendente que a prosperidade do Nordeste colonial Português atraísse a atenção e o ciúmes de outros Europeus – os Inglêses, Francêses, Holandêses. Os Holandeses foram os mais bem sucedidos em seus esforços de conquista e ocupação do Nordeste de 1630 até 1654. Na verdade, a sua presença deixou uma marca permanente na América Portuguêsa.

Durante a ocupação Holandesa, Recife (anteriormente conhecida como Pernambuco), a capital do Nordeste, tornou-se uma cidade cosmopolita, em contraste com outras cidades do Brasil. Ela até assumiu as características de uma cidade Holandesa, com pontes, canais, e altos e estreitos prédios de dois ou três andares coroados com telhados de declive acentuado. Os Holandeses introduziram o Protestantismo numa terra Católica e as igrejas Protestantes e escolas floresceram.

Foi também no Recife durante a ocupação Holandesa que a população Judaica teve a oportunidade de expressar-se como um grupo religioso.

Os Holandeses tiveram sorte na escolha do Conde João Maurício de Nassau-Siegen como seu administrador Brasileiro. Um executivo capaz e estadista, ele iniciou a primeira assembléia política de natureza democrática a ser realizada na América tropical. Recife se tornou a primeira cidade das Américas a ter um programa de urbanização, o trabalho do arquiteto Holandês Pieter Post. Alguns historiadores afirmam que a cidade teve o primeiro jardim botânico no continente.

Nassau trouxe para o Nordeste cientistas, estudiosos e artistas, cujas habilidades e conhecimentos enriqueceram a área. O Brasil Holandês prosperou a partir do seu pau-brasil, o seu tabaco, e, sobretudo, o seu açúcar.

Não é de admirar que, sob este estímulo, o Nordeste Brasileiro desenvolveu um espírito próprio que continua a ser uma força dinâmica no desenvolvimento intelectual, político e técnico da nação. Muitos dos líderes culturais do Brasil são do Nordeste, e Recife continua sendo um dos centros intelectuais do país.

No entanto, o Nordeste tem sido tragicamente afetado pela importância diminuída do açúcar na economia nacional. Pobreza, o analfabetismo, e má nutrição são galopantes entre uma grande parte dos milhões de pessoas que vivem no Nordeste.

Os males econômicos e sociais da região estão agora a receber atenção, mas ainda há muito a ser feito. Uma agência chamada SUDENE (Superintendência para o Desenvolvimento da Região Nordeste), lançada em 1959, trouxe alguma melhoria e esperança para o futuro. Como resultado, novos projetos industriais já foram postos em movimento, e milhares de novos postos de trabalho têm entrado em vigor desde que a SUDENE foi inaugurada. A transformação desde aquela época tem sido ainda mais dramática. Campos negligenciados foram adquiridos e transformados em modernas fazendas comerciais que produzem milho, algodão e soja.

Terra

O Brasil se estende do norte do equador para o sul do Trópico de Capricórnio, e do Oceano Atlântico a oeste até os contrafortes da Cordilheira dos Andes.

Ocupando quase metade da área total da América do Sul, é o quinto maior país do mundo, superado em tamanho apenas pela Rússia, Canadá, China, e os Estados Unidos. Suas fronteiras tocam todas as nações da América do Sul, exceto Chile e Equador, e sua longa costa Atlântica é amarrada com belas praias.

Embora o Brasil seja um país de montanhas e picos escarpados, ele não tem muitas montanhas altas. Apenas cerca de 4 por cento de sua área total é superior a 3000 pés (915 metros). Um de seus poucos altos picos, o Pico da Neblina (9.889 pés; 3.014 m), é encontrado no noroeste, perto da fronteira da Venezuela.

Como todos os grandes países, o Brasil tem muitas paisagens, cada uma muito diferente das outras.

Ele pode ser dividido em três grandes áreas geográficas: a Bacia Amazônica, no norte; a extensão metade deserto, metade floresta do Nordeste, e os planaltos e platôs das áreas central e sul. Quase metade do Brasil está contido dentro do quente Vale Amazonico, uma expansão gigantesca e espetacular de floresta e água conhecida como selva, ou floresta tropical. Este ecossistema único e frágil, vital para o abastecimento de oxigênio do mundo e cheio de flora e fauna insubstituível, é uma das regiões mais densamente povoadas do mundo.

O incentivo do governo Brasileiro de assentamento na Amazônia nas décadas de 1980 e 1990, foi criticado por aqueles que temiam que a atividade não regulamentada humana inevitavelmente destruiria a maior floresta tropical do mundo.

A região Nordeste é principalmente um platô cercado por uma estreita planície costeira. Ela contém florestas e áreas férteis, mas o sertão é uma região proibitiva, propensa à seca.

A maioria das indústrias, comércio e agricultura do Brasil estão concentrados no planalto central e nas terras altas do sul do país. Há as grandes cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, a capital de Brasília, as florestas de pinheiros do Paraná, e as planícies ondulantes do Rio Grande do Sul, terra do gaúcho. Nesta região, a onda quebrada de cadeias de montanhas baixas, que vão de norte a sul, atua como uma barreira entre as grandes cidades do litoral e do interior.

O clima do Brasil varia de tropical na região Amazônica a temperado nas províncias do sul. Os meses de verão são os de Novembro a Março; os meses de inverno são os de Maio a Setembro. Muitos dos Europeus e Norte-americanos do século 19 consideravam um clima tropical a ser um sério obstáculo ao desenvolvimento de uma forma avançada de civilização. Eles sentiam que a localização do Brasil no quente e úmido trópico estaria no caminho de seu progresso.

No entanto, a história apresenta um outro ponto de vista. O desenvolvimento do Brasil não começou no ar de montanha abrangente de Minas Gerais ou nos planaltos de São Paulo, mas em Pernambuco e na Bahia, as áreas mais tropicais da América Portuguêsa, onde o clima e o solo combinaram para produzir um ambiente perfeito para o açúcar. Mais uma vez, apesar do clima tropical, durante o período quando a borracha estava no auge de seu sucesso econômico no Brasil, a área tórrida onde a borracha da Amazônia era produzida rivalizava com São Paulo em atividade.

Os imigrantes Europeus se aglomeravam para a região Amazônica. Sua principal cidade, Manaus, tornou-se uma cidade moderna, pulsando de excitação no meio do calor sufocante. Seus cidadãos construiram uma das casas de ópera mais magníficas do continente Americano. Mas quando a borracha da Malásia e das Índias Orientais Holandesas substituiu a borracha Brasileira nos mercados mundiais, a prosperidade da região Amazônica diminuiu, enquanto São Paulo, cujo café permaneceu supremo no mercado internacional, floresceu.

Tal como acontece com quase tudo sobre o Brasil, o sistema de drenagem é em escala gigante. Parte dos dois maiores sistemas fluviais da América do Sul se encontram dentro das fronteiras do Brasil – a Amazônia e a Bacia do Río da Prata. A Amazônia e suas centenas de afluentes drenam o planalto encharcado de chuva e grande parte do planalto central, que flui para o Oceano Atlântico perto da parte mais setentrional do Brasil. O São Francisco, um rio totalmente Brasileiro, foi chamado o rio da unidade nacional, devido à sua importância na navegação e como fonte de energia. Ele nasce no planalto oeste de Belo Horizonte, faz uma curva para o norte e leste, e entra no meio do Atlântico entre Recife e Salvador. Ele é navegável desde sua foz até a área da Usina de Paulo Afonso, e depois novamente a partir de Juazeiro para Pirapora. Ele desempenha um papel significativo como uma rota para a abertura do interior.

O sul é drenado por todos os três fluxos principais da Bacia do Rio da Prata (os rios Paraná, Paraguai, e Uruguai), bem como por seus muitos afluentes. A importância dos pequenos rios para o desenvolvimento do Brasil só recentemente foi reconhecida. Desde cedo nos tempos coloniais, os fluxos curtos foram extremamente úteis para as pessoas envolvidas na criação de uma nova vida em uma terra selvagem. As correntes forneciam energia para as usinas de açúcar e transporte para o açúcar e outros produtos agrícolas do interior para os portos do Atlântico.

A vegetação do Brasil é extraordinariamente variada, desde o esplendor tropical luxuriante de árvores gigantes, samambaias e ervas para o mais seco do cerrado, incapaz até de alimentar o gado. Mais da metade do Brasil é coberto por florestas, cujas árvores produzem borracha, cacau, madeiras finas, nozes, bálsamo, e outros produtos. As palmeiras rendem óleos e ceras, cocos e palmitos. A selva é a casa de uma rica variedade de vida selvagem, incluindo borboletas magnificamente coloridas, aranhas gigantes, besouros enormes, jibóias, e muitas cobras venenosas. O sistema do Rio Amazonas contém milhares de espécies de peixes.

Entre a miríade de aves cujos sons e cores enchem o ar estão papagaios, tucanos, pica-paus e beija-flores. Onças, pumas, e antas correm através da floresta.

Outros habitantes incluem macacos, tatus, tamanduás e preguiças. Roedores, incluindo a enorme capivara, são numerosos. As flores da floresta competem com as aves em variedade e brilho da cor. Densas esteiras de verde, formadas por muitas espécies de plantas, cobrem o chão da floresta, e milhões de orquídeas se enroscam em torno dos troncos das árvores.

O Brasil, sob pressão para preservar suas florestas úmidas, organizou uma grande conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente em 1992. Por esse tempo, os esforços do governo para colonizar a Amazônia tinham falhado. Isso aconteceu principalmente porque a maioria das terras não foi capaz de sustentar a agricultura. Alguns controles sobre a exploração madeireira e a mineração ambientalmente prejudiciais foram instituídos. E terra foi reservada para os habitantes indígenas da região. Entre 1996 e 2005 cerca de 7.530 mi2 (19.500 km2) da floresta Amazônica Brasileira ainda estavam sendo devastadas cada ano. Em 2008-09, no entanto, a depuração tinha atingido seu nível mais baixo em duas décadas, e novas reduções foram planejadas.

As Artes

Literatura

O Brasil tem agora uma literatura que é considerada por alguns estudiosos internacionais como não sendo a segunda à qualquer outra na América Latina. A literatura Brasileira contemporânea reflete o crescente nacionalismo do povo e sua preocupação com os problemas sociais.

Joaquim Maria Machado de Assis, um autor autodidata de origem humilde, é considerado o pai da literatura Brasileira contemporânea. Seus romances estão classificados entre os melhores da literatura mundial e foram traduzidos em várias línguas. Muitos deles, inclusive Quincas Borba e Dom Casmurro, retratam a vida no Rio de Janeiro no início do século 19.

Raúl Pompéia, que foi influenciado pelo naturalismo Francês, é famoso por seu O Ateneu, que dedica suas melhores páginas para as experiências escolares de um menino no Rio de Janeiro. Graciliano Ramos, José Lins do Rêgo, Jorge Amado, Érico Veríssimo, Mário de Andrade e Rachel de Queiroz são escritores talentosos do romance regional. Suas obras lidam com a vida dos trabalhadores da cana, criadores de cacau, gaúchos, os negros, e de pequenas cidades burocratas e proprietários de terras. Menção também deve ser feita ao distinto sociólogo-historiador Gilberto Freyre, o autor deste artigo, cujo livro Casa Grande e Senzala, é considerado uma das melhores obras de análise social publicada na América Latina.

Um poeta Brasileiro Romantico do século 19, Casimiro de Abreu, escreveu Meus Oito Anos, um poema que quase todo Brasileiro conhece de cor. Eminente entre os poetas Brasileiros é Manuel Bandeira, cujo assombrosamente belo poema de sua infância em Recife é famoso. Outros renomados poetas do século 20 incluem Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto, Vinicius de Moraes, Jorge de Lima e Cecília Meireles.

Música

Um nome importante da música Americana no século 19 é Antônio Carlos Gomes, que teve a distinção de ser o primeiro compositor do Novo Mundo cuja obra foi aceita pela Europa. Sua ópera mais conhecida, Il Guarany, foi apresentada no La Scala, em Milão, Itália, em 1870. Um dos mais renomados compositores do Brasil moderno foi Heitor Villa-Lobos, que fez pleno uso da diversidade e riqueza das tradições folclóricas Brasileiras e nativas da música popular. Uma série de multa poetas Brasileiros, incluindo Manuel Bandeira, escreveram letras para a música popular.

Entre os músicos Brasileiros que alcançaram sucesso internacional estão a soprano Bidu Sayão, o compositor Camargo Guarnieri e a pianista Guiomar Novaes.

Muitos estilos da música Brasileira, como o samba, a marchinha, e a bossa nova são populares nos Estados Unidos e, de fato, em todo o mundo, como são músicos como Antonio Carlos Jobim, Flora Purim, João Gilberto e Milton Nascimento.

Escultura e Pintura

Um dos maiores escultores do século 18 foi Antônio Francisco Lisboa, conhecido como o Aleijadinho, o filho de um artesão Português e um escravo negro. Ele perdeu o uso das mãos de uma doença que pode ter sido a lepra, mas ele continuou a criar grandes obras de arte originais e com as ferramentas amarradas a seu pulso. Ele era um arquiteto muito bom também.

O Brasil é o lar de dezenas e dezenas de excelentes pintores que ganharam reconhecimento por seu talento tanto em casa como no exterior. Entre os artistas contemporâneos são distinguidos Manabu Mabe, Lasar Segall, e Emiliano Di Cavalcanti. Nos anos 1920, Tarsila do Amaral tornou-se conhecida como uma líder no movimento da arte-moderna Brasileira. Sua obra apresentava uma espécie de cubismo simples usando temas e cores Brasileiras.

Muito honrado também foi Cândido Portinari, filho de imigrantes Italianos. Embora ele fosse treinado na Europa, sua obra foi fortemente Brasileira. Tratava-se de temas com base na história nacional e representava os trabalhadores e os homens em ação como heróis. Alguns dos seus melhores afrescos e telas são encontrados na Biblioteca do Congresso em Washington, DC, e no Edifício das Nações Unidas, em Nova York.

Arquitetura

A arquitetura colonial do Brasil é notável pela belas igrejas do período barroco, suas ricamente esculpidas superfícies interiores ornamentadas com folhas de ouro. Mas é no campo da arquitetura moderna que o Brasil detém a liderança. A conclusão do Palácio da Cultura no Rio de Janeiro em 1939 lançou o movimento moderno no Brasil e revelou o extraordinário talento de Oscar Niemeyer. Também incluídos entre os arquitetos talentosos cuja criatividade e imaginação já ganharam reconhecimento internacional e comissões de todo o mundo estão Lúcio Costa, que projetou o plano mestre para a capital de Brasília, e Afonso Eduardo Reidy. Roberto Burle Marx, o arquiteto paisajista excepcional do Brasil, foi condecorado com a Medalha de Belas Artes pelo Instituto Americano de Arquitetos (AIA).

Artesanato

A moda do povo Brasileiro usa muitos materiais naturais que os rodeiam numa grande variedade de objetos bonitos e úteis. Além da arte de cerâmica, o povo do norte e nordeste herdaram de seus ancestrais nativos Brasileiros a arte de trabalhar em palha. Eles fazem cestos, peneiras grossas e finas e tapetes, móveis de vime, e redes.

Dos Portuguêses, os Brasileiros, especialmente no Ceará e em Alagoas, aprenderam a arte de tecer rendas. Belém e áreas da Bahia são notáveis por suas bonecas folclóricas e objetos de madeira talhada. Nas regiões de mineração de ouro de Minas Gerais, Goiás e Bahia, a arte da ourivesaria foi desenvolvida desde o início. As madeiras belamente em veios da floresta tropical são habilmente esculpidas em estatuetas, bandejas e outros artigos úteis e decorativos. No Nordeste seções da pecuária, e técnicas de tear rendas são altamente desenvolvidas. O Rio Grande do Sul é conhecido por suas artísticas facas do gaúcho.

Cozinha Brasileira

A culinária Brasileira reflete os gostos Africano e Ameríndios, combinados com muitos pratos de origem Portuguêsa. Cada região do Brasil tem suas próprias especialidades. São Paulo é conhecida por sua comida Ítalo-Brasileira, e Santa Catarina por seus pratos Brasil-Alemanha. Em Belém, um dos pratos mais populares é o pato no tucupi, pato com molho de mandioca picante. A bebida chamada açaí, feita do fruto esmagado da palmeira, é uma especialidade da região Amazônica.

A Bahia é famosa pelas suas laranjas e pratos Afro-Brasileiros. O vatapá, o mais tradicional prato Afro-Brasileiro, é feito de óleo de dendê, camarão e leite de coco. Churrasco, grelhados em carvão, e carne são uma especialidade das fazendas de gado do Rio Grande do Sul. Lá também é encontrado o chimarrão, uma essência de chá forte de mate. É servido em uma cuia, uma cabaça oca polida e sêca e, às vezes enfeitada com prata. O prato nacional, norte ou sul, litoral ou interior, é a feijoada, uma mistura de feijão preto cozido com uma variedade de carnes, enchidos, especiarias, e tomates.

Uma parte importante da vida cotidiana no Brasil é o cafezinho, xícaras pequenas de doce café quente ao vapor. Os Brasileiros param várias vezes ao dia para saborear seu cafezinho em cafés ao ar livre, em casa, e até mesmo em fábricas e escritórios, onde bandejas de copos pequenos são levadas aos trabalhadores para a pausa de seu cafezinho.

Gilberto Freyre

Fonte: Internet Nations

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