Maceió

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Localizada em um ambiente totalmente litorâneo, Maceió destaca-se pela sua beleza exuberante. Encravada entre os coqueiros, mangues e um belíssimo mar, proporciona a todos que a visitam lindas recordações. Hoje, com aproximadamente 750 mil habitantes, é um dos mais belos pólos turísticos do Brasil, triplicando sua população na temporada de férias.

Possuindo uma infraestrutura turística das melhores, a cidade oferece ao visitante além de bons hotéis, bares numa orla marítima onde se pode andar com toda tranqüilidade. e as mais belas praias, uma cultura diversificada em artesanato, culinária e costumes. Pontos históricos, e nomes famosos que de uma forma ou outra, também fizeram parte de nossa história.

Por estes e outros motivos que você irá conhecer visitando nossa cidade, que Maceió é hoje um dos destinos turísticos mais procurados da região nordeste.

Maceió

DADOS GERAIS

Localização: ao Norte, municípios de Flexeiras, Messias, São Luís do Quitunde e Paripueira; ao sul, Marechal Deodoro, ao leste Oceano Atlântico e a oeste, Coqueiro Seco, Santa Luzia do Norte, Satuba e Rio Largo. 
Area: 512,8 km² População: 750.000 aprox. (1995). 
Clima: Tropical quente e úmido.
Temperatura Média: 27 graus. 
Umidade Relativa do AR: 79,2%.

NÚCLEOS POPULACIONAIS

Distritos: o da sede, Maceió; o de Fernão Velho; e o de Floriano Peixoto.

Bairros: Guaxuma, Jacarecica, Jatiúca, Tabuleiro do Martins, Bebedouro, Pescaria, Riacho Doce, Barro Duro, Bom Parto, Centro, Farol, Gruta de Lourdes, Jacintinho, Levada, Pajuçara, Pinheiro, Pitanguinha, Poço, Pontal da Barra, Ponta Grossa, Ponta Verde, Prado, Trapiche da Barra, Vergel do Lago, Serraria, Feitosa, Tabuleiro Novo, Cambona, Cruz das Almas, Ponta da Terra, Canaã, Riacho Doce, Garça Torta, Mangabeiras, Jaraguá, Chã da Jaqueira, Pontal da Barra, Chã de Bebedouro, Ouro Preto, Santo Amaro, Mutange, Bela Vista, Rio Novo, Novo Mundo, Clima Bom, Tabuleiro do Pinto, Benedito Bentes, Ipioca.

Fazendas, sítios e lugarejos: São Bento, Riacho Grande, Santo Antônio dos Montes, Ponta Grande, Engenho, Prata, Barra do Pratagi, Saudinha, Juçara, Forte Estiva e São Conçalo.

Além das belas praias, Maceió possui outros atrativos: As Lagoas. Ao todo são oito, que cercam a cidade oferecendo peixes e crustáceos para aumentar a fonte de renda dos moradores, e um belo por do sol para os turistas. Com os nomes de Peixinhos, Mundaú, Diogo, Azul, Queima-Roupa, Ouro e Caçamba, as lagoas de Maceió têm cerca de 14 Km cada, sendo a principal delas a lagoa de Mundaú.

CONJUNTO ARQUITETÔNICO

Palácio Floriano Peixoto

A construção do Palácio iniciou-se em 1893, no governo de Gabino Bezouro. O projeto arquitetônico foi feito pelo engenheiro Carlos Jorge Calheiros de Lima. A inauguração do prédio só aconteceu em 16 de setembro de 1902, porque a obra foi parada duas vezes. Depois de sua inauguração, sofreu várias reformas, em sucessivos governos. O Palácio Floriano Peixoto é conhecido também como Palácio dos Martírios

Associação Comercial

De estilo neoclássico com fachada greco-romana, a Associação Comercial chama atenção pela sua bela arquitetura. É, com certeza, o mais bonito e luxuoso prédio do bairro de Jaraguá. A pedra fundamental foi lançada em 27 de maio de 1923, porém a sua inauguração só aconteceu cinco anos mais tarde, em 16 de junho de 1928.

Sobrado do Barão de Jaraguá

A origem do nome vem do século passado, quando o sobrado serviu de residência para o Barão de Jaraguá. Em 1859, serviu de Paço Imperial pela ocasião da solene visita de D. Pedro II e de D. Teresa Cristina a Maceió. Com três pisos, o sobrado possui semelhanças com as construções portuguesas do mesmo gênero.

Ao passar dos anos, o imóvel entrou em decadência, sendo utilizado como casa de cômodos. Para evitar a degradação, o prédio passou por uma restauração, com objetivo de abrigar um museu, o que não aconteceu, tornando-se posteriormente a sede da Biblioteca Pública e do Arquivo Público Estadual, onde funcionam até hoje.

Teatro Deodoro

A pedra fundamental foi lançada em 11 de julho de 1905. Na planta está composto a existência de dois blocos. No primeiro bloco, encontra-se a parte administrativa. Ao atravessar o pátio tem-se a casa de espetáculos, que chama a atenção por possuir um lustre de cristal, e o teto feito de placas metálicas em alto relevo, pintadas. A fachada do teatro também chama atenção por apresentar frontões triangulares decorados de acordo com a época, além das estátuas de musas, cujo conjunto representa uma alegorias artística.

Conjunto Arquitetônico de Jaraguá

Ainda no século XIX, o bairro de Jaraguá, por ficar localizado próximo ao cais de Maceió, tornou-se um dos principais centros comerciais da cidade. Tornando-se luxuoso, por possuir em suas ruas belos sobrados, que atualmente foram descaracterizados pelos moradores, ostentando um tom de modernidade nas fachadas.

No conjunto arquitetônico de Jaraguá destacam-se, hoje, os prédios onde funcionam a Delegacia da Receita Federal, a sede da Associação Comercial, o Museu da Imagem e do Som de Alagoas, localizados na Praça Lavenere Machado, (antiga Dois Leões), construída no século XIX.

Assembléia Legislativa

Sede da Assembléia Legislativa Estadual, o palacete teve a sua primeira pedra fundamental lançada em 14 de março de 1850, em comemoração ao aniversário da Imperatriz do Brasil, D. Tereza Cristina. Depois da sua inauguração, o prédio só foi restaurado em 1974.

Centro de Ciências Biológicas da UFAL

O prédio, localizado na Praça Afrânio Jorge, foi construído em 1891, pelo Governo Federal, para abrigar a sede do Quartel do 33° Batalhão de Caçadores.

Atualmente, ao invés de soldados, o prédio está abrigando universitários, estudantes do curso de Ciências Biológicas.

Cemitério Público Nossa Senhora da Piedade

A primeira pedra foi lançada em 27 de outubro de 1850, porém só em 1856, o então presidente da província, Antônio Coelho de Sá e Albuquerque, assentou a primeira pedra da capela, que fica bem no centro do cemitério. Um detalhe que chama atenção são os jarros de louça portuguesa localizados em cima dos muros.

PARQUES DE MACEIÓ

Ecopark Aquático Via Expressa – Serraria – Maceió

Passaredo Acquapark Rua Bela Vista, 150 – Tabuleiro dos Martins – Maceió

HISTÓRIA

Na época do descobrimento, a área onde hoje encontra-se Maceió, era um terreno alagadiço, onde além dos rios Mundaú e Paraíba, o mar também contribuiu para formação das lagoas Mundaú e Manguaba, depositando sedimentos que formaram uma barreira fechando a saída dos rios. Os índio que aí habitavam denominaram o local de MAÇAI-O-OK, que significa “o que tapa o alagadiço”. Com a vinda dos colonizadores a localidade passou a chamar-se de Maceió.

No início da colonização, século XVII, os navios portugueses atracavam numa enseada natural – Jaraguá – onde escoavam os carregamentos de madeira das Florestas Litorâneas. Este Porto também serviu, mais tarde, para o embarque do açúcar produzido pelos engenhos localizados nas proximidades.

No século passado, da região eram exportados: fumo, coco, couro e especiarias, além do algodão, principal produto de exportação, que despertou interesse dos europeus, em especial ingleses, que vieram para o povoado. A região cresceu com base no comércio em torno do porto, tornando-se vila em 05 de dezembro de 1815, e capital da Província de Alagoas em 09 de dezembro de 1839. Muito desta história, está guardada nos inúmeros museus e igrejas, existentes na cidade.

PENEDO

Uma das cidades históricas de Maceió, é banhada pela foz do Rio São Francisco, e possui um imenso valor histórico e cultural de Alagoas, repleta de Casarões Penedo não deixa nada a dever para cidades como Olinda e outra mais.

Tratada por muitos como a Ouro Preto do Nordeste, numa referência histórica à cidade mineira, por seu casario e suas igrejas, Penedo é, sem comparações , em Alagoas, o mais rico acervo arquitetônico da fase colonial brasileira.

Costeada pelo rio São Francisco, que exerce uma grande influência sobre a vida de Penedo, por lá passam todos os dias vários pescadores e comerciantes das feiras ribeirinhas; passam artesão que se deslocam de Carrapicho, em Sergipe, e traz empara o mercado penendense suas peças de cerâmica, que encantam os turistas

Lá em cima, visto da praias os casarões permanecem majestosos anunciando um passado de riquezas, e fartura. A Catedral de Nossa Senhora do Rosário, cuja construção foi iniciada no século XVIII, é bem um exemplo desse passado de requinte, exibindo um elegante frontão em curva, com seu interior por três naves, destacando-se, na capela do Santíssimo Sacramento pintura do penendense Aurélio Phídias.

Beleza incomparável , entretanto, ostenta a Igreja de Nossa Senhora das Corrente, um templo tão exuberante que o francês Germain Bazim, diretor do museu do Louvre, CONSIDERA COMO O MAIS BELO DO BRASIL. A fachada típica barroca, com frontão em curvas, no estilo da escola pernambucana, com três janelas e uma única porta, ladeado por duas torres. Nesse templo está a imagem de São Miguel Arcanjo, a mais expressiva escultura do penendense Cesário Procópio Martires.

Merece ser visto também o Convento São Francisco, uma obra iniciada em 1660, cuja igreja tem fachada tipicamente barroca e a nave com púlpito decorado em pátina dourada, concha de jacarandá e dois altares laterais em estilo rococó.

BARRA DE SÃO MIGUEL

Cidade cituada a 33Km ao sul de Maceió com uma grande infra-estrutura, com vários hotéis e pousadas, seu mar um dos mais bonitos do estado de Alagoas atrai turístas de todo o país. É também daqui que partem as escunas que levam os turistas para a praia do Gunga. Uma cidade tranquila com várias casas de praia onde muitos maceoenses passam seus feriados e fins de semana.

MARECHAL DEODORO

Cidade histórica, foi a primeira capital do estado de Alagoas, quando no ano 1817 conseguiu sua emancipação política do estado de Pernambuco, foi também onde nasceu o primeiro presidente do Brasil. Lá você encontra a casa Do Marechal Deodoro da Fonseca que foi transformado em museu. Vale a pena tirar um dia quando você vinher a Maceió.

UNIÃO DOS PALMARES

Outra cidade histórica do estado de Alagoas, situada no coração de Alagoas foi a cidade que se originou do mais famoso Quilombo do Brasil, o QUILOMBO DOS PALMARES, que resistiu durante séculos contra a escravidão do negro, a cidade está situada na Serra da Barriga mesmo local onde surgiu o quilombo dos Palmares. É de grande valor para não somente Alagoas como também para o Brasil.

PARIPUERA

Cidade festiva com várias praias, é onde acontece o carnaval mais animado do interior de Alagoas, é bom tirar um dia para passar por aqui e ficar em um dos vários bares a beira mar, comendo uma casquinha de siri, ou uma peixada com pirão de peixe, ou então comendo lagosta que tem de monte por aqui.

Praias Famosas

PRAIA DO GUNGA

A praia do Gunga fica localizada 33Km ao sul de Maceió, na cidade de Barra de São Miguel. Na ponta do Gunga tem coqueiros que se perdem na perspectiva do cenário, a praia é formada pela saliência do bico de areia e sempre foi preferida pelos marajás alagoanos que chegavam até lá nos seus jet skis, hoje as escunas levam turistas logo pela manhã para no final da tarde ir pega-los de volta, outra opção é entrar pela fazenda que dá acesso a praia, mas para isso é preciso apresentar a carteirinha de acesso senão o seguran ça te barra na porta.

Areias brancas e claríssimas, tocadas por um mar de verde exuberante fazem do Gunga uma praia cinco estrelas. Gunga já foi escolhida como uma das 10 praias mais bonitas do Brasil pela revista 4 Rodas e pelo guia Abril de Praias, e não é por menos, realmente vale a pena gasta seu dinheiro para vir para cá.

O pequeno porto de atracação da Barra de São Miguel partem as embarcações – barcos, jangadas, saveiros, escunas – que levam as praias do Gunga, que é certamente a maior extensão de areiais do litoral alagoano, perdendo apenas para o pontal do Peba , onde o Rio São Francisco se encontra com p atlântico.

O movimento de turistas é intenso durante os finais de semanas, chega a faltar espaço para o número de pessoas que vem para cá. Nos períodos de alta estação, é quase impossível ver uma escuna sem estar lotado de turistas.

A praia possui uma boa organização, são 10 barracas, que abrem diariamente e que servem bebidas, refrigerantes e tira-gostos variados.

MARAGOGI

Situado no litoral norte de Alagoas, Maragogi ficou famosa por causa das filmagens da novela A Indo- mada da rede Globo, mas ela tem seus encantos, o principal resort da praia é o Salinas do Maragogi, um hotel 5 estrelas que oferece vários passeios, já que só o hotel fica entediante.

Os passeios são: A fazenda Marrecas – $16,00 reais; Maceió, Recifee Olinda – $40,00 reais; por $35 você vai a Porto de Galinhas; e por $20,00 reais você faz o melhor passeios que é ir até as piscinas naturais no meio do oceano.

FRANCÊS

A praia do Frânces, fica a 15 Km ao sul de Maceió, e é muito famosa por apresentar uma imensa série de atividades para você que quer passar um dia lá No Frânces é possível passear de banana-boat, ultraleve, mini motos, entre outros, aqui uma bebida muito famosa é a batida de abacaxi, não saia sem tomar uma.

Fonte: www.geocities.com

Maceió

ORIGEM

A previsão de melhoramentos no ancoradouro da cidade de Maceió data de 1875.

Em 1896 a empresa The National Brazilian Harbour Company Ltd. obteve a concessão do porto nos permissivos da Lei Imperial nº 1.746, de 13 de outubro de 1869, mas não realizou as obras determinadas, sendo o contrato rescindido pelo governo federal em 1905. Novos estudos foram elaborados a partir de 1910; contudo, o desenvolvimento das instalações sofreu impedimentos de ordem financeira.

Pelo Decreto nº 23.459, de 16 de novembro de 1933, a União autorizou o governo do estado de Alagoas a construir e a explorar comercialmente o porto.

A execução do atual projeto teve início em 1935, a cargo da Companhia Geral de Obras e Construção S.A. (Geobra), ocorrendo a inauguração do cais em 20 de outubro de 1940.

Porém as operações começaram oficialmente em 23 de janeiro de 1942, quando houve o primeiro embarque de açúcar. Em 9 de agosto de 1963 foi editado o Decreto nº 52.345, transferindo a vinculação da Administração do Porto de Maceió para a União, ligada ao Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis – DNPVN.

Com o fim do DNPVN e a criação da Empresa de Portos do Brasil S/A. autorizada pela Lei 6.222, de 10/07/75, a administração do porto passou a estar ligada à Portobras e com a extinção dessa empresa em 1990, passou a ser exercida pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte – Codern, mediante o Convênio de Descentralização de Serviços Portuários nº 004/90 do SNT/DNTA, celebrado em 19/11/90, por força do Decreto nº 99.475, de 24/08/90.

ADMINISTRAÇÃO

É administrado pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), por meio da Administração do Porto de Maceió (APMc).

LOCALIZAÇÃO

Situa-se na área leste da cidade de Maceió (AL), entre as praias de Pajuçara e Jaraguá.

ÁREA DE INFLUÊNCIA

Abrange o estado de Alagoas.

ÁREA DO PORTO ORGANIZADO

Conforme a Portaria-MT nº 1.002, de 16/12/93 (D.O.U. de 16/12/93, retificada no D.O.U. de 22/12/93), a área de porto organizado de Maceió, no estado de Alagoas, é constituída:

a) pelas instalações portuárias terrestres existentes na cidade de Maceió (AL), entre as praias de Pajuçara e de Jaraguá, com limites nos pontos de interseção dos paralelos Sul de 9°41’05 e 9°40’18 com meridianos de 30°43’00 e 35°45’00 W de Greenwich, abrangendo todos os cais, docas, pontes e píeres de atracação e acostagem, armazéns, edificações em geral e vias internas de circulação rodoviária e ferroviária e ainda os terrenos ao longo dessas áreas e em suas adjacências pertencentes à União, incorporados ou não ao patrimônio do porto de Maceió ou sob sua guarda e responsabilidade;

b) pela infra-estrutura de proteção e acessos aquaviários, compreendendo as áreas de fundeio, bacias de evolução, canal de acesso e áreas adjacentes a esse até as margens das instalações terrestres do porto organizado, conforme definido no item a acima, existentes ou que venham a ser construídas e mantidas pela Administração do Porto ou por outro órgão do poder público.

Acessos

RODOVIÁRIO

Pelas BR-104 e BR-316 que dão acesso à BR-101, e pela AL-101, na faixa litorânea.

FERROVIÁRIO

Pela Companhia Ferroviária do Nordeste, malha nordeste, antiga Superintendência Regional Recife (SR 1), da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA).

MARÍTIMO

Não existe barra de entrada. O canal de acesso possui 520m de comprimento, 80m de largura e profundidade de 10m.

INSTALAÇÕES

O cais comercial conta com três berços, totalizando 400m de extensão, com profundidade variando de 7m a 10m, dividido em dois trechos: um denominado Cais Geral, com dois berços, e outro, Cais de Fechamento, com um berço.

O porto dispõe de quatro armazéns na retaguarda para carga geral e granéis e de um no Cais Geral para granel sólido, totalizando 12.400m2.

O terminal açucareiro é dotado de um berço com 250m de comprimento, onde são movimentados melaço e açúcar a granel. No prolongamento desse cais, foi concluído um píer para granéis líquidos, com 300m de comprimento, onde já estão operando navios na face interna.

Existem, ainda, 26 tanques para álcool, petróleo e derivados, sendo 17 da Petrobras e 9 de outras empresas. O terminal da Salgema, de uso privativo, localizado fora do porto, distante 4km, opera em um cais de 228m de comprimento com um berço de atracação de profundidade de 9m.

EQUIPAMENTOS

No cais comercial

3 guindastes de pórtico de 3,2t; 2 guindastes de pórtico de 5/6 e 3t, 1 guindaste de pórtico de 10t; tipo canguru; 1 guindaste de pátio sobre pneus de 5t; 1 empilhadeira de 7t; 1 descarregador de cereais de 100t./h com correia transportadora ligada ao armazém 5; 5 grabs, sendo 2 de 4m3 e 3 de 2m3, 1 pá carregadeira; 2 sugadores portáteis com capacidade de 50t/h; 1 rebocador, Corumbá, de 1.680H.P, arrendado a Sul-norte.

No terminal açucareiro

O terminal açucareiro possui área de 65.000m2 e dois armazéns cobertos, totalizando 27.600m2, com capacidade de armazenagem de 200.000t.

Os equipamentos dos armazéns são os seguintes: 92 aparelhos de retomada de estoque de açúcar, que se deslocam sobre trilhos ao longo das células dos armazéns em movimento de translação, com capacidade de 500t/h cada um; 2 balanças de pesagem contínua; 1 carregador de açúcar a granel em navios com capacidade de embarque de 1.000t/h; 2 aparelhos de carregamento de navios, em sacos; 2 balanças rodoviárias com capacidade para 100t.

No píer petroleiro

O píer petroleiro possui dutos de 14 polegadas para petróleo, dutos de 8 polegadas para gasolina, dutos de 10 polegadas para álcool, e dutos de 10 polegadas para óleo diesel.

FACILIDADES

O porto possui 1 balança rodoviária com 60t de capacidade, reservatório de água com capacidade de 200m3 e 14 hidrantes. Instalações elétricas de alta tensão de 13.800V trifásicos com 60Hz, 2 subestações transformadoras constando de transformadores, abaixadores de 1.000Kva cada um, tensão de 13,8KV/380V/220V por 60Hz.

O horário de serviço na faixa do cais é estabelecido por escala de serviço, sendo 8 horas de trabalho diurno, das 8h às 18h, com intervalo das 12h às 14h, e, durante o período noturno, das 20h às 6h, com intervalo de 0h às 2h. O trabalho extraordinário pode-se estender até às 20h no trabalho diurno e, no noturno, até às 8h.

Fonte: www.antaq.gov.br

Maceió

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Maceió, por Resolução Régia de 09-06-1819 e poralvará de 05-07-1821, subordinado a antiga vila de Alagoas.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Alagoas, pelo alvará de 05-12-1815,desmembrado de Vila de Alagoas. Instalado em 29-12-1816.

Pelo Alvará de 05-07-1821 e por lei provincial nº 461, de 27-06-1865, é criado o distritode Jaraguá e anexado a vila de Maceió.

Elevado à condição de cidade, sede e capital com a denominação de Maceió, pela lei ouresolução provincial nº 11, de 09-12-1839.

Pela lei estadual nº 386, de 24-05-1904, é criado o distrito de Bebedouro e anexado aomunicípio de Maceió.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 3 distritos: Maceió, Bebedouro e Jaraguá.

Pela lei estadual nº 1101, de 07-06-1927, o município de Maceió adquiriu do município de Santa Luzia o distrito de Fernão Velho.

Em divisão administrativa referente ao de 1933, o município é constituído de 5 distritos: Maceió, Bebedouro, Fernão Velho, Jaraguá e Meirim.

Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 3 31-XII-1937, o município aparececonstituído de 8 distritos: Maceió, Bebedouro, Farol, Fernão Velho, Jaraguá, Meirim, Pajussara ePoço.

Pelo decreto-lei estadual nº 2361, de 31-03-1938, os distritos de Bebedouro, Farol, FernãoVelho, Jaraguá, Meirim, Pajussara e Poço, perderam á categoria de distrito, sendo anexados aodistrito sede de Maceió, como simples zona administrativa.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído dodistrito sede.

Pela lei estadual nº 1473, de 17-09-1949, são criados os distritos de Fernão Velho e Floriano Peixoto, criados com terras do sub distrito de Meirim.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Maceió, Fernão Velho e Floriano Peixoto.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VI-1995.

Em 08-01-1998, são extintos distritos de Fernão Velho e Floriano Peixoto, sendo seusterritórios anexados ao distrito sede do município de Maceió.

Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: biblioteca.ibge.gov.br

Maceió

Maceió, capital do Estado de Alagoas está situada na região nordeste do Brasil, entre os Estados de Pernambuco a norte e Sergipe ao sul, às margens do Oceano Atlântico. É conhecida principalmente por suas praias que estendem-se por 40 quilômetros, seu clima agradável e suas piscinas naturais, cravados em um lugar de extrema beleza, rodeado de coqueiros, extensas lagunas e o mar.

Atualmente é uma das cidades mais turística e atrativa do nordeste brasileiro, lugar onde os visitantes encontram nas suas praias, suas lagunas, seu rico patrimônio histórico e sua excelente gastronomia, um lugar ideal para passar férias inesquecíveis. Suas praias urbanas são as mais bonitas de todas as capitais brasileiras.

História

A origem de Maceió se remonta a época do descobrimento, nesta época toda a área onde está localizado a população era habitada por índios Tupis que a conheciam como Maçaiok ou Maçayó, que significa ‘O que tapa o alagadiço’, ao estar rodeada de rios, belas e extensas lagunas e do Oceano Atlântico.

Com a chegada dos colonizadores portugueses no século XVII, a localidade passou a chamar-se Maceió. Neste século foi construída uma pequena capela dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres, no lugar onde hoje em dia está localizada a Catedral Metropolitana, praça de D. Pedro II, origem da atual população, onde se fundaram as primeiras fábricas

O século XIX foi um momento de grande progresso para a população devido a exportação de açúcar, algodão, espécies, madeira, farinha e couro, entre outras coisas. O porto de Jaraguá, devido a sua boa situação e estar localizado perto das fábricas, foi um dos lugares que impulsionaram este crescimento.

No ano de 1815 foi declarada Vila e anos mais tarde em 1839 lhe foi concedido o título de Capital do Estado de Alagoas, substituindo a Marechal Deodoro.

A partir do século XX o turismo passou a ser a principal fonte de renda de todo o município, que encontra em suas belas praias de águas cristalinas e repletas de coqueiros, suas lagunas, sua rica gastronomia, seus numerosos monumentos e edifícios culturais, a amabilidade de sua gente e sua boa infra-estrutura, o lugar ideal para passar férias.

No ano de 202 Maceió foi eleita por um jurado internacional como a Capital Americana da Cultura, primeira cidade brasileira que recebeu este título e atualmente é uma das mais visitadas do Brasil.

Passeio Turístico

Carnaval Em todas as partes do Brasil o Carnaval é uma das mais importantes festas que acontece na cidade. Em Maceió o baile e a diversão estão sempre garantidos. Está festa é realizada no mês de Fevereiro e no transcurso da festa são contínuos os desfiles de carros alegórico por todas as ruas da cidade.

Dias antes do começo da festa já começam os preparativos, sendo um dos mais importantes a eleição do Rei Momo e da Rainha do Carnaval, realizado todos os anos na Praça Multieventos do Bairro de Pajuçara.

Além disso, no mês de Dezembro coincidindo com o aniversário de Maceió acontece o Maceió Fest, um carnaval fora de época realizado nas imediações da conhecida Praia de Pajuçara.

Centro

O Centro é o bairro onde encontramos os edifícios e monumentos mais importantes da cidade de Maceió. Entre a grande quantidade de Palácios e Igrejas que encontramos, merecem especial atenção, a Catedral Metropolitana, a Assembléia Legislativa, a Igreja do Senhor do Bom Jesus dos Martiríos, o Palácio Floriano Peixoto, a Igreja de Nossa Senhora dos Rosários Pretos e o Teatro Deodoro. Também ao seu redor destacam o Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas e o Museu de Antropologia e Folclore Théo Brandão.

Catedral Metropolitana

Catedral Metropolitana de Maceió, conhecida como Catedral de Nossa Senhora dos Prazeres, padroeira da cidade, está localizada na Praça D. Pedro II. É uma das Igrejas mais importantes do Estado de Alagoas, sua construção foi iniciada no ano de 1859 pelo imperador D. Pedro II e sua esposa Tereza Cristina.

É uma Igreja em estilo eclético com planta retangular, que destaca pelas altas torres campanário situadas em cada um dos lados da sua fachada principal. No seu interior, ricamente decorado, destacamos seu altar mor, feito em cedro e com dois altares laterais dedicados a São Sebastião e a São Miguel, além da bela Capela do Santíssimo Sacramento.

Assembléia Legislativa

A Assembléia Legislativa de Maceió está situada à Praça D. Pedro II, ao lado da Catedral Metropolitana, alojada em um palácio de meados do século XIX. No seu interior está guardada uma interessante coleção de quadros de pintores famosos.

Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas

O Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas está situado na Rua do Sol, instalado em um edifício de finais do século XIX, antiga residência de Américo Passos Guimarães, adquirida a princípios do século XX pelo governo do Estado. No seu interior está guardado um importante acervo de pinturas, documentos históricos, objetos e peças pertencentes aos cultos afro-brasileiros do começo do século XX, coleção mais completa de todo Brasil.

Igreja do Nosso Senhor Bom Jesus dos Martírios

A Igreja do Nosso Senhor Bom Jesus dos Martírios, situada na Praça Floriano Peixoto, foi em suas origens uma pequena capela que no ano de 1864 foi reformada e ampliada até ser convertida na atual Igreja. É uma Igreja de linhas ecléticas que combina na sua arquitetura os estilos barroco e neoclássico, onde destaca sua bela fachada principal, recoberta de azulejos portugueses de cor azul, que apresenta duas belas torres campanário de planta quadrada em cada um dos seus lados.

Palácio Floriano Peixoto

O Palácio Floriano Peixoto, conhecido popularmente como palácio dos Martírios, está localizado na Praça Floriano Peixoto. Foi construído a finais do século XIX pelo engenheiro Carlos Jorge Calheiros de Lima e inaugurado no ano 1902. Atualmente é sede do Governo do Estado.

Igreja de Nossa Senhora dos Rosários Pretos

A Igreja de Nossa Senhora dos Rosários Pretos foi construída no ano de 1836 na Rua do Sol. No início foi uma capela construída pelos negros no ano de 1820. Destaca por sua única torre campanário que sobressai a um dos lados de sua fachada principal, em frente da qual encontramos uma torre de menos altura, de estrutura quadrada decorada com pináculos em suas esquinas.

Teatro Deodoro

O Teatro Deodoro está localizado na Praça Marechal Deodoro da Fonseca. Foi construído nos primeiros anos do século XX e é o centro cultural mais importante da população, lugar onde desenvolve-se no decorrer do ano numerosos atos culturais, destacando as apresentações teatrais. Sua bela arquitetura combina os estilos neoclássicos e barroco, que o convertem em um dos teatros mais belos do Brasil. Atualmente é sede da Fundação Teatro Deodoro.

Museu de Antropología e Folclore Théo Brandão

O Museu de Antropologia e Folclore Théo Brandão está localizado na Avenida da Paz às margens da Praia da Avenida, Praça Sinimbu. Guarda no seu interior uma importante coleção de arte popular doada pelo seu padroeiro, Théo Brandão, está composta de objetos e peças de diferentes países, na maior parte de Espanha, Portugal e México. Foi inaugurado no ano de 1977.

Correto de Maceió

O Correto de Maceió localizado na Avenida da Paz, às margens do Oceano Atlântico. É um pequeno monumento Monóptero de planta circular, que no lugar de muros sustenta-se com várias colunas. Foi o prefeito Jayme da Altavila quem ordenou a sua construção no ano de 1927.

Bairro Histórico do Jaraguá

O Bairro Histórico de Jaraguá é um dos bairros mais antigos de Maceió, lugar onde está a sede do comércio da cidade, o Porto de Jaraguá. Destacam seus numerosos monumentos entre os quais merecem especial destaque a Associação Comercial e o belo palácio onde encontra-se instalado o Museu da Imagem e do Som de Alagoas. Situado à beira do Oceano Atlântico, atualmente é a grande referência da noite maceioense, lugar onde encontramos os bares e restaurantes mais visitados da cidade.

Associação Comercial

A Associação Comercial de Maceió localizada na Rua Sá de Albuquerque, no interior do palácio do Comércio, edifício em estilo neoclássico com fachada greco-romana considerado o edifício mais belo do bairro de Jaraguá. Sua construção foi iniciada no ano de 1923 e foi inaugurado em 1928.

Museu da Imagem e do Som de Alagoas – MISA

O Museu da Imagem e do Som de Alagoas, MISA, está localizado na Praça Dois Leões, Bairro de Jaraguá, no interior de um belo edifício construído no ano de 1869 e foi utilizado como Conselho Provincial, recebedoria Fiscal e Inspetoria Fiscal, antes de converter-se no atual Museu. Guarda no seu interior grande parte da história da cidade, registrada em fotografias, fitas e vídeos, entre outras mídias, relacionada com os principais acontecimentos políticos e sociais do Estado de Alagoas.

Museu de Arte Brasileira – Fundação Pierre Chalita

O Museu de Arte Brasileira, Fundação Pierre Chalita, está localizado na Praça Manuel Duarte, Bairro de Jaraguá. Guarda no seu interior uma interessante coleção de esculturas e pinturas de artistas brasileiros, na maioria do Estado de Alagoas, além do mobiliário, cerâmica, pinturas e objetos de prata

Igreja de Nossa Senhora Mãe do Povo

A Igreja de Nossa Senhora Mãe do Povo foi construída entre o final do século XIX e princípio do século XX, primeira Igreja a ser construída no Bairro de Jaraguá

Piscinas Naturais de Pajuçara

As piscinas naturais de Pajuçara estão localizadas aproximadamente a 2 Km da costa e são uma das atrações turísticas mais visitadas da cidade de Maceió.

Formam-se com as marés baixas e são dignas de serem visitadas pela sua extraordinária beleza. Existem pequenas embarcações que fazem o transporte até elas em apenas 15 minutos, uma boa parte delas têm o seu ponto de partida na praia de Pajuçara. Suas águas tranquilas e cristalinas, cheias de peixes coloridos, são ideais para os amantes do mergulho.

Farol

Farol é o bairro de Maceió situado na parte mais alta da cidade. Nas suas imediações encontra-se o Museu de História Natural, além dos numerosos mirantes entre os quais destacamos o Mirante de São Gonçalo.

Museu da História Natural

O Museu da História Natural está instalado em um edifício da Rua Aristeu de Andrade, Bairro do Farol. No seu interior realizam-se atividades relacionadas com o estudo dos seres naturais, zoológicos, botânicos e minerais, destacando as coleções de insetos e conchas.

Mirante São Gonçalo

O Mirante de São Gonçalo está situado na Praça Rosalvo Ribeiro, Bairro do Farol. Desde suas imediações podemos desfrutar de maravilhosas vistas panorâmicas de toda a cidade e do Oceano Atlântico.

Museu do Esporte

O Museu do Esporte de Maceió está instalado no Estádio Rei Pelé, situado na Avenida Sigueira Campos do bairro de Trapiche da Barra. No seu interior encontramos expostas numerosas coleções de fotografias, revistas, jornais, camisetas, vídeos, medalhas, troféus, entre outros, a maior parte relacionados com o esporte Rei do Brasil, o Futebol. É um Museu indispensável para conhecer a história do futebol no Brasil, e no resto do mundo.

Igreja de Nossa Senhora da Guia

A Igreja de Nossa Senhora da Guia situa-se na Rua Benjamim Constant, bairro do Trapiche da Barra.

Lagoas Manguaba e Mundaú

As Lagoas Manguaba e Mundaú são as maiores de Maceió, com uma área aproximada de 34 e 23 km2 respectivamente. No seu belo entorno, um dos seus principais atrativos são os passeios em barco pelas ilhas e ilhotas. Suas águas são ideais para a prática de todo o tipo de esportes náuticos e nelas habitam numerosas espécies de peixes, crustáceos e moluscos.

Ecopark Aquático

O Parque Aquático de Maceió, é um dos maiores parques aquáticos do Estado de Alagoas, está localizado na Via Expressa, Bairro da Serraria, no interior de uma reserva ambiental. Conta com muitas atrações turísticas entre as quais destacamos a maior piscina com ondas do nordeste brasileiro, além de restaurantes, viveiros de aves exóticas, zonas de pesca e caminhos ecológicos onde se pode realizar passeios a cavalo. É um lugar ideal para passar férias com a família.

Passaredo Acquapark

Outro parque aquático é o Passaredo Acquapark está localizado na rua Bela Vista do Bairro de Tabuleiro dos Martins.

PRAIAS

O litoral de Maceió está repleto de areais, principais atrações turísticas do município, rodeados de coqueiros, pântanos, lagunas e rios. Estende-se por aproximadamente 40 quilômetros, desde a praia de Ipioca até a praia do Pontal da Barra, caracterizam-se por suas águas de cor verde intenso ideais para prática de todos os esportes náuticos. Uma das praias mais freqüentadas é a Pajuçara com suas piscinas naturais localizadas entre os recifes é uma das atrações mais visitadas pelos turistas.

Praia de Ipioca

Praia mais ao norte do município de Maceió, situada a 18 quilômetros do centro da capital. Caracteriza-se por sua areia branca, grande quantidade de coqueiros e águas tranquilas ideais para o banho. Merece destaque nas suas proximidades a casa onde Marechal Floriano Peixoto passou sua infância.

Pratagi/Mirante da Sereia

Bela praia com coqueiros e piscinas naturais. Conhecida como Mirante da Sereia pela bela escultura de uma sereia situada sobre os recifes de corais.

Praia de Raicho Doce

Praia com mar calmo, areias brancas e piscinas naturais. Bem frequentada e famosa pelos doces caseiros e os produtos do mar que são servidos nos bares e restaurantes da zona.

Praia de Garça Rota

Praia deserta e pouco visitada, caracteriza-se pelas suas águas de cor azul esverdeada, sua areia fina e dourada e a grande quantidade de coqueiros.

Praia de Guaxuma

Bela praia localizada a 8 quilômetros a norte de Jatiúca. Encontra-se repleta de coqueiros e caracteriza-se pelos recifes de corais existentes em toda a zona.

Praia de Jacarecica

Bela praia rodeada de coqueiros e com fortes ondas, ideais para os amantes do surf e da pesca

Praia de Cruz das Almas / Lagoa da Anta

Situada a 6 quilômetros de Maceió e com boa infra-estrutura hoteleira. Graças a suas fortes ondas é uma das praias preferidas pelos surfistas

Praia Jatiúca

Localizada a 4 quilômetros do centro de Maceió, é freqüentada pelos surfistas devido as suas fortes ondas, também destacamos o seu ambiente noturno.

Praia Ponta Verde

Considerada a melhor praia urbana de Maceió, com águas tranquilas e cristalinas ideais para o mergulho e o windsurf. Nos seus arredores encontramos diversos hotéis, bares e restaurantes, é famosa pela sua agitação noturna.

Praia dos Sete Coqueiros

Situada na ponta norte da enseada de Pajuçara, é um dos pontos de partida para as piscinas naturais de Pajuçara. Nos seus arredores realizam-se todos os dias a Feira do Artesão Alagoano

Praia de Pajuçara

Está localizada à 2Km do centro de Maceió e caracteriza-se pelas suas águas tranquilas ideais para o banho. É uma das praias mais freqüentadas pelos turistas, principal ponto de partida para as Piscinas Naturais de Pajuçara, situada entre os recifes de coral a 2Km da costa.

Praia da Avenida da Paz

Praia urbana situada nas proximidades do porto, centro da cidade.

Praia do Sobral

Bela praia localizada nos arredores do Bairro que leva o mesmo nome. Caracteriza-se pelas fortes ondas e é frequentada pelos amantes do surf.

Praia do Pontal da Barra

Está localizada justo no ponto de encontro entre a Lagoa de Mundaú e o Oceano Atlântico. Possui ótimas ondas para a prática do surf.

Fonte: www.a-brasil.com

Maceió

Maceió tem como característica uma cultura marcante, representada principalmente pelo seu rico folclore.

Dentre as manifestações folclóricas há os diversos folguedos, tais como: Caboclinho, Carvalhada, Chegança, Coco Alagoano, Festa de Reis, Guerreiro, Pastoril, Reisado, Quilombo, Zabumba, e, também, o artesanato representado pelo filé e pela cerâmica que encanta a todos por sua criatividade, originalidade e beleza.

Maceió também possuí inúmeros espaços destinados a comercialização e divulgação do seu potencial cultural, a exemplo do Cheiro da Terra, na Praia da Jatiúca, onde pode-se encontrar de tudo, desde os mais variados artesanatos locais, em madeira, palha, cerâmica, rendas, etc. bem como se divertir com shows de artístas locais, além de ser comum encontrar os artesãos e artesãs fazendo o seu trabalho nas praias locais.

FESTIVIDADES

Cívicas

07/09 – Independência do Brasil

16/09 – Emancipação Política de Alagoas

05/12 – Emancipação política de Maceió

Religiosas

06/01 – Festa de Reis

20/01 – São Sebastião

19/03 – São José

13, 24, 29/06 – Santo Antônio, São João e São Pedro

27/08 – Nossa Senhora dos Prazeres e Bom Jesus dos Navegantes

12/10 – Nossa Senhora Aparecida

08/12 – Nossa Senhora da Conceição e Iemanjá

13/12 – Santa Luzia

25/12 – Natal.

Sociais

Inúmeras e variadas promovidas pela sociedade através dos diversos clubes sociais, pela Prefeitura Municipal e por empresários artísticos, que trazem à capital o que de melhor existe na música popular brasileira, bem como, apresentam os melhores artistas regionais.

Chegança, pastoril, guerreiro, fandango…

A lista de manifestações populares que encontram espaço e terreno fértil em Maceió é imensa. Por isso mesmo, conferir de perto o brilho e a força dessas tradições é uma obrigação para quem quer que passe por aqui. Entretanto em contato com o imaginário popular – em sua forma mais autêntica -, o visitante vai descobrir nuances diferenciadas da cultura alagoana, numa conjunção de elementos capaz de deixar perplexo até o mais “viajado” dos turistas.

Maceió ainda conta com um verdadeiro bairro que representa bastante a nossa cultura. O bairro de Jaraguá é um dos bairros mais tradicionais da cultura alagoana.

Antigamente, ele era ponto de encontro de intelectuais e personalidades da terrinha, chegando a centralizar por algum tempo as atividades econômicas da capital.

Com o desenvolvimento de Maceió, o bairro deixou de ser considerado o pólo “empresarial” do município.

Em meados da década de 90, o movimento de revitalização dos bairros que começou a surgir nas principais capitais brasileiras. E não foi diferente com Maceió.

Vieram então ações que visavam resgatar, além da atividade histórica do local, a atividade artístico-cultural que era uma das principais características de outrora.

Hoje, muitas pessoas podem desfrutar de inúmeros bares, restaurantes e casas noturnas que lá se estabeleceram com o advento da revitalização. Preenchendo uma grande lacuna existente no setor de diversão e lazer da capital alagoana, o Jaraguá vem resgatando opções culturais e de entretenimento à população local e aos turistas.

Fonte: www.maisalagoas.uol.com.br

Maceió

Paraíso das Águas

Maceió, capital de Alagoas, é famosa por possuir as praias urbanas mais bonitas dentre as capitais do Brasil.

Hoje, Maceió é um dos mais importantes pólos turísticos do País.

A cada dia, turistas do Brasil e do Mundo chegam à cidade à procura de diversão, muito sol e de suas famosas praias. Localizada entre os coqueirais, as lagoas e um lindo mar de águas cristalinas, Maceió destaca-se por sua beleza exuberante.

A cidade é uma eterna festa para os turistas, boa para quem gosta do dia, boa para quem curte a noite.

Os primeiros aproveitam um cardápio farto de praias paradisíacas como Pajuçara e suas piscinas naturais, Ponta Verde e Jatiúca; e as lagoas Mundaú e Manguaba.

À noite, Maceió brilha ao ritmo dos bares com música ao vivo localizados à beira-mar e no bairro histórico de Jaraguá.

Com sol o ano inteiro e uma temperatura média de 28 graus, Maceió dispõe de uma excelente infra-estrutura de hotéis, pousadas e restaurantes, o conforto é de metrópole, as praias são de paraíso. Por isso, Maceió é considerada um dos points do litoral brasileiro, onde o visitante pode desfrutar da pura natureza, bem como da praticidade de uma cidade moderna.

Maceió

PRINCIPAIS PONTOS TURÍSTICOS

Praia de Pajuçara

A maior atração é o passeio de jangada até a piscina natural que se forma durante a maré baixa entre bancos de areia e arrecifes, a 2 km da costa. Mais de 200 jangadas se concentram diante do hotel Pajuçara Othon e levam os turistas até o local, que chega a medir 200 metros de comprimento e 25 metros de largura. Nos fins-de-semana, Pajuçara ganha bares flutuantes nas jangadas que servem bebidas e tira-gosto.

Praia de Ponta Verde

Praia de mar calmo e águas cristalinas, muitos coqueiros e arrecifes de coral que formam piscinas bem próximo à areia. Ponto de encontro dos jovens da cidade.

Praia Jatiúca

Mar verde de ondas fortes. É a preferida dos surfistas.

Praia de Pratagi

Também é chamada de Mirante da Sereia porque tem uma estátua de sereia em suas areias. Coqueiros e piscinas naturais.

Pontal da Barra

No final da restinga de Maceió, no extremo sul da cidade, no encontro das águas da lagoa Mundaú e do Atlântico. Praia selvagem, mar forte, correntezas e belíssimo pôr-do-sol.

Mirante de São Gonçalo

Praça Rosalvo Ribeiro, s/n. Fica no bairro do Farol, na parte mais alta da cidade, e tem a vista mais bonita dos bairros, do porto e da praia de Sobral.

TURISMO CULTURAL

Catedral de N. S. dos Prazeres – Praça. D. Pedro II. Com planta do arquiteto francês Auguste Montigny (o mesmo que projetou a Candelária, no Rio de Janeiro), foi inaugurada em 1859 na presença de d. Pedro II e sua esposa, Tereza Cristina. O altar-mor é de cedro. A capela do Santíssimo Sacramento tem detalhes renascentistas. A igreja virou catedral metropolitana em 1900 por decisão do papa Leão 13.

Igreja Bom Jesus dos Martírios

Praça Floriano Peixoto, s/n. É de 1881. Sua fachada é recoberta de azulejos portugueses com desenhos azuis. No interior, destaque para oito lustres de cristal que iluminam a igreja. Fica diante do palácio do governo.

Igreja N. S. do Livramento

Rua Senador Mendonça, s/n. Arquitetura neoclássica do início do século passado. No teto da nave, uma grande pintura da Imaculada Conceição.

Teatro Deodoro

Principal teatro da cidade, inaugurado em 1910 com arquitetura em estilo neo-clássico. Localiza-se na Praça Deodoro, Centro.

Associação Comercial de Maceió

Rua Sá e Albuquerque – Jaraguá – Restaurado recentemente, o prédio da Associação Comercial foi fundado em 1928. Suas características arquitetônicas são de um autêntico neoclássico. Destaque para as belíssimas colunas greco-romanas.

Museu Théo Brandão

Belíssimo palacete na praia da Avenida, com grande acervo folclórico da cultura popular alagoana.

Museu de Arte Sacra Pierre Chalita

Praça Mal. Floriano Peixoto, 44. Acervo de imagens e quadros de arte sacra e profana dos séculos 17, 18, 19 e 20, de artistas brasileiros e internacionais, entre as quais o “Nascimento de Vênus”, de Guido Reni , “Ressurreição de Cristo”, de Rafael Sanzio, uma “Madonna” atribuída ao ateliê de Leonardo da Vinci, além de pinturas creditadas a Tiziano e Caravaggio.

Fonte: www.turismoalagoas.hpg.ig.com.br

Maceió

História

O povoado que deu origem a Maceió surgiu num engenho de açúcar. Antes de sua fundação, em 1609, morava em Pajuçara Manoel Antônio Duro que havia recebido uma sesmaria de Diogo Soares, alcaide-mor de Santa Maria Madalena. O povoado que deu origem a Maceió surgiu num engenho de açúcar.

Antes de sua fundação, em 1609, morava em Pajuçara Manoel Antônio Duro que havia recebido uma sesmaria de Diogo Soares, alcaide-mor de Santa Maria Madalena. As terras foram transferidas depois para outros donos e em 1673 o rei de Portugal determinou ao Visconde de Barbacena a construção de um forte no porto de Jaraguá para evitar o comércio ilegal do pau-brasil.

O nome Maceió tem denominação tupi “Maçayó” ou “Maçaio-k” que significa “o que tapa o alagadiço”. O povoado tinha uma capelinha em homenagem a Nossa Senhora dos Prazeres construída onde hoje está a igreja matriz, na Praça Dom Pedro II. O desenvolvimento do povoado foi impulsionado pelo porto de Jaraguá sendo desmembrado da Vila das Alagoas em 05 de dezembro de 1815, quando D. João VI assinou o alvará régio.

Com a emancipação política de Alagoas, em 1817, o governador da nova Capitania, Sebastião de Mélo e Póvoas iniciou o processo de transferência da capital para Maceió, um processo tumultuado que encontrou resistência de homens públicos e da câmara Municipal.

Uma expedição militar de Pernambuco e da Bahia chegaram a Maceió para garantir a ordem e no dia 16 de dezembro de 1839 foi instalada a sede do governo em Maceió. A partir daí Maceió consolidou seu desenvolvimento administrativo e político. Teve início uma nova fase no comércio e começou a industrialização.

As principais atrações da cidade são suas praias, destacando a piscina natural da Pajuçara, a lagoa de Mundaú, os mirantes e os núcleos artesanais, onde se destaca o bairro do Pontal da Barra. Além das festas tradicionais, a cidade comemora a festa de sua padroeira, Nossa Senhora dos Prazeres (27 de agosto), o aniversário de Maceió (5 a 9 de dezembro) e o Maceió Fest (carnaval fora de época que acontece no mês de dezembro).

Localização

Maceió
Localização de Maceió

Situada no nordeste do Brasil, ao leste do estado de Alagoas. A 2.013Km de Brasília.

Situação geográfica: microregião de Maceió. Limites com Rio Largo, Satuba, Sta. Luzia do Norte, Coqueiro Seco, Mal. Deodoro, Paripueira, Messias e Flexeiras. 5 m. acima do nível do mar.

Acessos: AL-101, BR-104, BR-115.

Natal (RN) 572Km
Palmas (TO) 1.372Km
Porto Alegre (RS) 3.572Km
Porto Velho (RO) 4.590Km
Recife (PE) 285Km
Recife(via litoral) 273Km
Rio Branco (AC) 5.124Km
Rio de Janeiro (RJ) 2.131Km
Salvador (BA) 632Km
São Luiz (MA) 1.672Km
São Paulo (SP) 2.453Km
Teresina (PI) 1.236Km
Vitória (ES) 1.684Km

Turismo

Com mar de águas mornas e límpidas, Maceió possui um dos litorais mais paradisíacos do Nordeste Brasileiro. O verde dos coqueirais em constraste com a areia, forma um cenário de rara beleza.

São diversas prais que se destacam, principalmente pela cor do mar que varia entre o azul e o verde. Tudo sob o calor do sol, companheiro inseparável, praticamente durante o ano inteiro.

Em Maceió é possível desfrutar de toda beleza com a tranquilidade que a cidade oferece.

Possuindo uma infra-estrutura turística invejável: hotéis, de uma a cinco estrelas, pousadas e albergues, grande parte na orla marítima, afora restaurantes e bares , estrategicamente instalados na Pajuçara, Ponta Verde, Jatiúca e Stella Maris

Considerada um dos maiores pólos turísticos brasileiros, recebendo mais de 1 milhão de turistas por ano, que chegam de vários países principalmente da América do Sul e da Europa.

As praias são os principais atrativos naturais, e com uma vantagem: são totalmente urbanizadas, próximas do centro comercial, e dotadas de infra-estrutura, em se tratando de restaurantes e bares, que servem comidas deliciosas à base de frutos do mar, a cidade conta também com boates , casa de shows, cinemas , teatros, etc.

FOTOS ANTIGAS

Maceió
AV. DA PAZ – DÉCADA DE 20/30

Maceió
CASARÃO DA PONTA VERDE – DÉCADA DE 40

Maceió
PRAÇA WANDERLEY DE MENDONÇA – SÉCULO XVIII

Maceió
FAROL – NÃO EXISTE MAIS

Maceió
PRAIA DE SETE COQUEIROS – DÉCADA DE 60

O Que Conhecer

PRAIA DE PRATAGY – (Mirante da Sereia) 
PRAIA DO FRANCÊS 
PRAIA DE IPOCA 
PRAIA DE RIACHO DOCE 
PRAIAS JATIÚCA / PONTA VERDE / PAJUÇARA 
LAGOA MUNDAÚ 
PISCINA NATURAL 
MUSEU DE ARTE SACRA
MEMORIAL PONTES DE MIRANDA
MUSEU DO ESPORTE MUSEU THÉO BRANDÃO 
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO 
GALERIA KARANDASH 
CASA DA ARTE 
BAIRRO HISTÓRICO DO JARAGUÁ
PONTAL DA BARRA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE MACEIÓ 
TEATRO DEODORO

Fonte: www.smf.maceio.al.gov.br

Maceió

Maceió é formada por uma combinação única de áreas de mangue e paisagens tipicamente nordestinas com coqueiros margeando a orla, Maceió tem um dos cenários naturais mais ricos de todo o nordeste, com destaque para as praias.Uma das principais é Pajuçara, de onde partem diariamente jangadas para as piscinas naturais que se formam a cerca de dois quilômetros da costa, na maré baixa. As águas são tão transparentes que os turistas têm oportunidade de observar os peixinhos que se aglomeram no fundo da barreira de corais.

A cidade conta com duas lagoas – Mundaú e Manguaba, que embelezam ainda mais suas paisagens. É das lagoas, aliás, que vem o sururu, marisco típico da região, e um dos ingredientes principais dos cardápios dos restaurantes locais. Um dos passeios que vale bastante a pena é o Passeio das Nove Ilhas , que passa pelos canais formados pelas ilhotas da lagoa Mundaú. O roteiro pode incluir ainda a Prainha, localizada do outro lado da lagoa. Quase deserto, o lugar de águas transparentes é ideal para passar uma tarde sossegada, longe da agitação.

Água não é a única coisa que Maceió tem de sobra. A cidade é famosa pela quantidade de coqueiros – são mais de 800 mil, ou seja, existem mais coqueiros do que pessoas por aqui. Como não poderia ser diferente, a água de coco é extremamente barata e ótima para refrescar em qualquer um dos mais de 300 dias de sol garantidos por ano. As árvores e a grande quantidade de jangadas nas praias contribuem para enriquecer a paisagem da orla, que possui um calçadão de aproximadamente 5 quilômetros, repleto de restaurantes, bares e quiosques, sem contar a variedade de hotéis para todos os bolsos.

Além de frutos do mar e outros moluscos como o sururu, que é um marisco catado nas lagoas, outro quitute apreciado em Maceió é a tapioca. A tradicional é feita com coco, mas lá é possível encontrar tapiocas de diversos recheios, entre os mais concorridos está o presunto e queijo. Quem gosta de doce pode optar por banana, goiabada e outros.

Uma das principais atrações de Maceió é a praia de Pajuçara, onde há uma piscina natural à 2 quilômetros da costa. Os turistas chegam até o local velejando em pequenas jangadas, bastante rústicas e sem a ajuda de motores. As praias são boas, com mar geralmente tranqüilo e com a água sempre verde, cristalina e quentinha, pois há recifes de corais na região que impedem a entrada de correntes geladas. Assim, a temperatura da água pode atingir até 23ºC na área próxima à margem.

Há alguns monumentos nos bairros centrais. As construções históricas ficam na parte alta de Maceió, onde também estão os mirantes e praças extremamente charmosas. Em Jaraguá, onde fica o porto responsável por ter impulsionado o desenvolvimento da cidade, existem vários armazéns antigos que hoje estão restaurados e agora abrigam bares e boates.

Quem vai de carro não precisa estranhar ao ver imensas plantações de capim ao redor da cidade. Na verdade, não é capim, é cana-de-açúcar. Alagoas é o segundo maior produtor de cana do País, atrás somente de São Paulo.

O que você não pode deixar de fazer em Maceió:

Assistir ao encontro das águas da Lagoa Mundaú com o mar, num passeio de escuna que revela o encanto das Nove Ilhas, ao sabor dos nossos sucos e frutas tropicais

Conhecer a Praia de Guaxuma e dar um mergulho no Rio do Arroz, em Ipioca

Experimentar e se deliciar com as iguarias de Riacho Doce, como o bolo de macaxeira ou de mandioca, o beiju, o pé-de-moleque e tantas outras;

Visitar a Casa da Arte, em Garça Torta, e se encantar com a magia do lugar

Dançar forró nos quiosques à beira-mar e se apaixonar à luz da lua de Maceió

Visitar a casa onde nasceu o Marechal Floriano Peixoto, em Ipioca

Fazer um romântico passeio de jangada à piscina natural de Pajuçara, a 2Km da costa

Extasiar-se com o verde azul-turquesa do mar de Pajuçara, descobrindo várias espécies da fauna e da flora existentes na piscina

Lambiscar os pescados servidos pelos bares flutuantes da piscina natural

Circular pelo Centro Histórico da cidade e apreciar suas igrejas e prédios históricos

Apreciar a arte sacra e contemporânea no Museu Pierre Chalita e na Galeria Karandash, no Centro

Contemplar a beleza, cartão-postal de Maceió, do alto dos Mirantes de São Gonçalo e Ambrósio Lyra

Caminhar, ao pôr-do-sol, na orla de Pajuçara e Ponta Verde, saboreando a tapioca de coco, queijo coalho, banana e canela e, obrigatoriamente, dando uma paradinha na Feirinha de Artesanato da Pajuçara

Paquerar ao gosto de uma cervejinha gelada nos badalados bares do Stella Maris

Aproveitar o pôr-do-sol da Lagoa Mundaú, nas ruas do Pontal, para comprar uma peça de filé, o autêntico artesanato do bairro

Desembarcar no Pontal da Barra e experimentar o afrodisíaco sururu ao molho de coco;

Passear pelo Bairro Histórico de Jaraguá

Visitar o Artesanato dos Guerreiros (antigo Cheiro da Terra) em Jaraguá, aonde o turista encontra artesanado, camisetas com temas de Maceió, toma água de coco gelada. Tudo isso ao lado do memorial da Republica.

Passeio nas 9 ilhas

Cada uma dessas ilhas tem uma história peculiar ligada ao seu nome.

Ilha das Andorinhas: Leva esse nome por pertencer ao roteiro migratório das andorinhas, no verão é possível encontrar vários ninhos desta ave;

Ilha do Irineu (Pescador): Tem esse nome em homenagem ao Senhor Irineu, velho pescador da região, conhecido em todo o Brasil por ser um dos poucos trígamos do país;

Ilha do Fogo: Leva o nome devido a um alambique de pinga que havia no local, que foi à falência motivado pelo grande consumo do produto pelos próprios funcionários;

Ilha de Santa Marta: Seu nome é uma homenagem à Santa Marta;

Ilha do Almirante: Guarda esse nome devido a uma homenagem ao seu antigo dono, um Almirante da Marinha que ali viveu até falecer;

Ilha de Um Coqueiro Só: Durante uma enchente em 1989, a ilha foi totalmente devastada pelas águas da lagoa, restando apenas um coqueiro que acabou dando nome ao local;

Ilha das Cabras: Tem esse nome porque seu antigo morador possuía um rebanho de cabras, do qual foi obrigado a se desfazer devido ao impacto prejudicial ao meio ambiente;

Ilha Bora Bora: Ganhou o nome pela pronúncia do povo em resposta ao convite de um passeio até a ilha, reduzindo a palavra ‘embora’ para ‘bora’. Um projeto de hotelaria para o local foi bloqueado pelo IMA;

Ilha de Santa Rita

É a maior ilha lacustre do país (com mais de 12 km² de superfície) e área de preservação ambiental, é formada pelos povoados de Santa Rita, Siriba, Jacaré e Barra Nova, seu nome também é em homenagem a uma Santa.

Durante todo o trajeto percorrido pela escuna nas águas das lagoas, podemos ver diversas paisagens até chegar na prainha, onde há uma parada para banho, gula e diversão. O local tem uma estrutura simples, um pequeno barzinho flutuante que serve vários tira-gostos, caiaques e banana boat. O passeio dura cerca de quatro horas, incluindo a parada. Recomendamos a escuna que parte 13h20 do Pontal, retornando por volta das 16h20, pois você vai poder contemplar um belíssimo pôr-do-sol, fechando o dia com chave de ouro.

Fonte: www.bairrosdemaceio.net

Maceió

Maceió, em Alagoas, é destaque por suas belas praias, com mar de tonalidades verde e azul, além de chamar a atenção pela animação da vida noturna com bares, restaurantes, casas de forró e quiosques.

Maceió guarda também muita história, é possível encontrar muitas dicas sobre os pontos turísticos de Maceió.

Quanto à história, as dicas são: 

Igreja Nossa Senhora Mãe do Povo, foi a primeira a ser construída em Jaraguá em1888

Museu da Imagem e do Som, edificação construída em 1869, guarda um expressivo acervo sobre a história de Maceió

Associação Comercial é um suntuoso prédio de estilo neoclássico inaugurado em 1928

Memorial à República, construído em 2005, é uma homenagem aos dois primeiros presidentes do Brasil, os marechais alagoanos Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. Caldini comenta que o centro da cidade também merece uma visita.

Como destaques há:  

Museu Theo Brandão de Antropologia e Folclore, com coleções sobre a cultura e a arte popular alagoana

Catedral Metropolitana de Maceió, estilo neoclássico, foi inaugurada em 1859, com a presença do Imperador Dom Pedro II

Biblioteca Pública Estadual palacete erguido em 1840, abriga um importante acervo arquitetônico histórico de Alagoas

Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, construída em 1853, apresenta um estilo eclético com detalhes barroco e neoclássico

Igreja Bom Jesus dos Martírios tem um estilo eclético e possui ligeiros traços orientais. Foi Inaugurada em 1881

Museu Histórico Palácio Marechal Floriano Peixoto, inaugurado em 1902, prédio de estilo neoclássico, foi sede do Governo do Estado até 2005, conhecido como Palácio dos Martírios

Museu de Arte Sacra Pierre Chalita, construído no início do século 20, guarda um dos maiores acervos de imagens e pinturas de arte-sacra do Brasil dos séculos 17 a 20. 

Mercado do Artesanato, considerado uma vitrine da arte popular. 

Fonte: www.jornalipanema.com.br

Maceió

As praias são as mais bonitas do Brasil. Toda a orla marítima é enfeitada por coqueiros que dão um toque mágico à paisagem deslumbrante. Algumas das praias ainda são primitivas e deixam os visitantes em êxtase e sem vontade de deixá-las; elas são banhadas por um mar ora verde, ora azul, incomparáveis para o deleite da vista humana.

A cidade de Maceió localiza-se entre a Lagoa Mundaú e o Oceano Atlântico. A história dessa cidade remonta o século XVIII, com o surgimento de um pequeno engenho de açúcar. Seu desenvolvimento começou com a chegada de navios, que ancoravam no porto do histórico bairro de Jaraguá, importante porta de entrada para a economia local.

A capital de Alagoas tem localização privilegiada. Banhada por 15 praias, Maceió destaca-se no cenário nacional e internacional principalmente pela beleza exuberante de suas praias, mas sempre mornas e cristalinas. As areias, brancas e finas, os arrecifes que formam as piscinas naturais e a imensidão de coqueirais completam o cenário paradisíaco.

Cidade de Maceió

Maceió está localizada entre a Lagoa Mundaú e o Oceano Atlântico. A história dessa cidade remonta o século XVIII, com o surgimento de um pequeno engenho de açúcar. Seu desenvolvimento começou com a chegada de navios, que ancoravam no porto do histórico bairro de Jaraguá, importante porta de entrada para a economia local.

Com sua arquitetura predominantemente colonial e neoclássica, hoje o velho bairro boêmio está sendo totalmente revitalizado pela Prefeitura de Maceió, para enriquecer o turismo cultural, resgatando a memória e protegendo o patrimônio histórico da cidade. A denominação desse nome, foi derivado da palavra indígena “Macei-o-k” ou “Maçaiyo”, que em tupi significa ” o que tapa o alagadiço”.

Localização

Localizado no nordeste brasileiro, o estado de Alagoas, com uma área de 27.731 Km2, e uma população de mais de 2,6 milhões de habitantes, é um dos mais privilegiados da região, tratando-se de belezas naturais.

São mais de 400 Km de aguas doces e salgadas, com 230 Km de litoral pontilhados de belas praias enfeitadas por uma imensidão de coqueirais e quase 200 Km do majestoso rio São Francisco. O clima é eminentemente tropical (temperatura média de 28º), e o sol reina soberano o ano inteiro.

Lazer

Maceió é uma cidade que está sempre alegre e onde nunca se fica sem o que fazer, você se diverte, come bem e descansa quando assim preferir. Seria impossível relacionar todas as opções de lazer disponíveis em Maceió, onde a natureza e o bom tempo são consideradas os maiores atrativos turísticos da cidade, mas destacaremos as mais procuradas por nossos visitantes.

Podemos destacar algumas relacionadas com nossa fantástica natureza:

Inúmeras praias para a pratica do surf.
Lugares para modalidades de pesca no mar ou nos rios e lagoas.
Mergulho, tanto de snorker ou autônomo.
Vela e motor.
Passeios fantásticos a cavalo.
Caminhadas com visuais incríveis.
Simplesmente apreciar a paisagem numa rede ou na sombra de um coqueiro.

Também a cidade dispõe de vários centros comercias, com cinemas e todo tipo de comércio, para compras. A noite é muito movimentada em Maceio, com o bairro do Jaraguá cheio de bares, restaurantes e casa de espetaculos, quase sempre com musica ao vivo, onde se reune toda ajuventude da cidade. A orla tambem está super bem servida de bares e restaurantes com musica, e a belisima vista deste litoral.

Gastronomia

O prazer de estar em Alagoas não se resume apenas a um delicioso banho de mar, mas também a um mergulho nas cores e sabores das maravilhas da culinária alagoana na qual se destaca por sua saborosa e diversificada gastronomia:

Frutos do Mar

Os frutos do mar encabeçam o cardápio alagoano, também são 230 Km de litoral, várias lagoas e rios, produzindo o que há de melhor e saudável em frutos das águas. Sua culinária de peixes, crustáceos, mariscos e moluscos, as carapebas, cavalas fritas, lagostas, camarões cozidos à água e sal, fritada de siri, sururu, maçunim e as tradicionais peixadas com pirão e regadas ao molho de pimenta, merecem ser degustadas.

Comidas Típicas

As iguarias de origem indígena e africana, como tapioca, cuscuz de milho, massa puba, arroz doce, batata doce, inhame e macaxeira com carne de sol, beiju, grude de goma, pé de moleque, munguzá, canjica e pamonha costumam ser servidas nos cafés da manhã e da noite.

Frutas Tropicais

Sem esquecer as deliciosas frutas nordestinas: jaca, manga, mangaba, abacaxi, banana e pitanga, sapoti, pinha, graviola, caju, cajá, acerola e etc… A maioria são transformadas em sucos, sorvetes e doces. Uma tentação dos deuses! Nas praias, é comum saborear um bom caldo-de-cana, água de coco, coquetel de abacaxi(feito na fruta), caldinhos, batidas de frutas tropicais, de sabores inigualáveis.

Fonte: www.guiamaceio.com

Maceió

Considerada uma das mais badaladas cidades turísticas do Brasil, Maceió foi fundada em 5 de dezembro de 1815 e faz parte da rota de turistas brasileiros e estrangeiros quando visitam o Nordeste. Saiba mais sobre a cidade nos textos que o IBGE teen preparou especialmente para homenageá-la no dia em que faz aniversário.

Origens

O primeiro governador de Alagoas, Francisco de Melo e Póvoas, iniciou a construção da nova capital em torno do Engenho Massayó. A área era um terreno alagadiço apelidado pelos índios do local de “Maçai-o-ok”, cujo significado é “que tapa o alagadiço”. Passou a se chamar Maceió com a vinda dos colonizadores, no século XVII.

Antes de se tornar vila, os navios portugueses atracavam na enseada natural de Maceió chamada Jaraguá para escoar os carregamentos de madeira. O lugar funcionava, então, como um porto, servindo mais tarde para embarcar cana-de-açúcar produzida nos engenhos próximos.

O principal produto na região era o algodão – um chamariz para os ingleses que logo desembarcaram no porto de Jaraguá em busca da especiaria.

Em 5 de dezembro de 1815, o povoado foi desmembrado do porto através da assinatura do alvará régio por D. João VI, ganhando status de vila. E em 16 de dezembro de 1839, a sede do governo foi instalada na cidade, tornando-a capital de Alagoas.

Para Ver e Aprender

O cartão postal mais conhecido de Maceió é a praia de Pajuçara, que abriga o monumento “Sete coqueiros”, símbolo da cidade, e uma piscina natural localizada a 2 Km da costa.

Com 200 metros de comprimento e 25 metros de largura, a piscina é formada por arrecifes quando a maré baixa, sendo preservada por uma comissão formada por entidades ligadas ao meio-ambiente.

Além de Pajuçara, outras praias também atraem os turistas. No litoral norte, partindo de Pajuçara, ficam Ponta Verde, Jatiúca, Cruz das Almas, Mirante da Sereia e Paripueira, onde está instalado o Parque Municipal Marinho de Preservação do Peixe Boi. E no litoral Sul, bastante visitado, estão as praias do Francês, Barra de São Miguel e do Gunga.

Outras atrações da cidade são as lagoas Mundaú, que banha a cidade, e Manguaba. Por ambas, é permitido navegar em barcos de passeio.

O artesanato da região é igualmente apreciado, principalmente no bairro do Pontal da Barra. Habitado por pescadores, o Pontal tem barraquinhas que vendem toalhas de mesa rendadas, bordados, saias de renda e peças em ponto-de-cruz confeccionadas por rendeiras e bordadeiras da região.

Próximo ao Centro Comercial, o Mercado do Artesanato, com 160 lojas, também comercializa peças artesanais e outros produtos da região.

As comemorações do aniversário da cidade agitam Maceió todos anos, sendo festejado de 5 a 9 de dezembro. Tem também a festa da padroeira, Nossa Senhora dos Prazeres, homenageada em 27 de agosto e o Maceió Fest, carnaval fora de época que acontece em dezembro.

Fonte: www.ibge.br

Maceió

A beleza natural e o povo acolhedor são elementos responsáveis para traduzir a áurea mágica de Maceió, e o encantamento que as pessoas têm ao se deparar pela primeira vez com a Cidade. Um paraíso de beleza tropical, assim é Maceió, capital nordestina cercada de história, iluminada pelo sol e banhada pelo mar.

Bem próximo a Maceió encontra-se Riacho Doce um lugar pitoresco e encantador que une natureza e hospitalidade. Nascida a mais de cem anos de uma vila de pescadores sempre foi passagem para quem saía da capital rumo ao litoral norte. Encantado pelo lugar o escritor José Lins do Rego escreveu Riacho Doce, um dos maiores romances da literatura brasileira.

Gastronomia

Gastronomia composta de aromas e sabores exóticos, leva a fusão pratos regionais, em maior parte a base de frutos do mar com o toque da culinária contemporânea.

Fonte: villasdopratagy.com.br

Maceió

Maceió
Coqueiros inclinados da praia de Pajuçara são um dos cartões-postais de Maceió

Bom, bonito e mais barato do que as outras famosas capitais do Nordeste. Assim é Maceiódestino generoso, que franqueia suas principais atrações sem abalos sísmicos nos gastos da viagem e ainda incentiva os visitantes a conhecer boa parte de Alagoas. Ninguém visita Maceió sem sair da cidade por um ou mais dias.

A beleza da capital se revela no marzão verde fazendo a moldura de quilômetros de calçadão, nas praias de Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca, as mais freqüentadas. Nos meses de verão, com céu sem nuvens e pouco vento, a água fica tão transparente que parece ser iluminada por baixo. Completam o cartão-postal aqueles coqueiros de troncos inclinados em ângulos improváveis, de tão agudos. Esculturas gigantes que o vento foi entortando, e a natureza concordou em deixar assim, para as fotos.

Em Maceió, sorvetes custam centavos, caipirinhas têm preço de cerveja e as tapiocas dos quiosques, fartas, valem por um almoço rápido. Por alguns trocados, caldinhos de sururu e camarão aquecem o corpo antes do forró ou de longas caminhadas pela orla. Na hora de escolher as lembranças da viagem, os preços nas feiras de artesanato convidam a levar peças com a renda filé para mais pessoas da família.

Os chamados “superdescontos” nos passeios ao sul e ao norte de Maceió -praia do Francês, foz do rio São Francisco e galés de Maragogi, por exemplo- criaram a cultura do movimento constante entre os turistas. As agências locais chegam a oferecer três pacotes, de um dia cada, pelo custo de dois. Às vezes, a facilidade para partir de van e mergulhar numa praia a 80 km do hotel vira maratona. Existem até passeios de um dia para Recife e Olinda, a 260 km de distância, o que é um desperdício, considerando o tamanho e a importância histórica das duas cidades pernambucanas.

Quem resiste bravamente aos apelos e decide permanecer na capital tem boas opções para preencher manhãs, tardes e noites. A fim de conhecer as piscinas naturais da praia de Pajuçara, é bom checar o horário da maré baixa já no café da manhã.

Ela surge com precisão cirúrgica nos jornais locais: será às 9h37min, ou às 12h09min, o que significa a hora ideal para estar chegando por lá, a 2 km da orla, no embalo da jangada.

Marés baixas de 0,1 m até 0,3 m são as mais convidativas. Os guias falam em ‘maré zero dois’ como se a medida fosse de compreensão universal… ‘zero dois’ ou 0,2 m no ponto mais baixo pode significar água pelos joelhos, a chance de sentar na areia em alto-mar, a exposição completa dos delicados bancos de corais, que abrigam os peixes e ainda filtram a água das impurezas. Piscina, em Alagoas, quer dizer água rasa, transparente, para nadar e mergulhar sem medo das ondas e da correnteza.

Seguindo o roteiro aquático, a gigantesca lagoa Mundaú merece uma tarde inteira, para percorrer as suas ilhas e manguezais de barco e ainda curtir o pôr-do-sol na companhia das rendeiras, artesãos e pescadores do Pontal da Barra.

Capitais como Recife e Salvador são mais bem servidas de museus modernos e igrejas barrocas do que a capital de Alagoas. Mas em anos recentes a novidade dos museus e monumentos à beira-mar, em pleno calçadão, conseguiu aproximar a história do Brasil dos banhistas de Maceió.

A partir do final da tarde, quando o horizonte até então azul ou verde ganha tons alaranjados, os calçadões da orla de Maceió revelam as suas vantagens em relação a praias urbanas de vários pontos do país. Eles são largos, com trechos de grama, pracinhas, ciclovias, pista para corrida, e abrigam barracas e restaurantes de gastronomia diversificada, não apenas as bebidas e lanches dos quiosques. É possível programar um jantar completo, com iluminação romântica e música ao vivo, na companhia permanente do mar.

Os moradores aconselham evitar o mês de agosto para viagens de lazer a Maceió. Venta demais, o que prejudica passeios de barco e de jangada. De maio a agosto, chuvas e ressacas podem turvar a água, que se revela mais cristalina no auge do verão, de dezembro a fevereiro.

Em Maceió vivem cerca de 890 mil habitantes, ou quase um terço da população do Estado. Alagoas tem um dos menores PIB per capita do país, o que se reflete nas altas taxas de mortalidade infantil e de analfabetismo. Os preços em conta não são uma gentileza da indústria do turismo, mas também um espelho do que a população pode pagar quando vai à praia.

Aproveite os serviços das vans e ônibus dos receptivos: eles oferecem deslocamentos seguros e rápidos, numa região com raras rodoviárias. Quem viaja com duas ou mais pessoas pode negociar passeios mais privativos com os taxistas, com horários flexíveis rumo a São Miguel dos Milagres, Japaratinga ou Maragogi, esta já perto de Pernambuco. Nas rodovias da Costa Dourada, o mar compete com os quilômetros de canaviais para ver qual dos dois é mais verde.

Fonte: viagem.uol.com.br

Maceió

O litoral de Maceió está divido em 14 praias, listadas abaixo no sentido sul-norte:

Pontal da Barra

Praia selvagem com ondas boas para o surge, próxima à Lagoa Mundaú. É um núcleo tradicional de rendeiras e pouco frequentada pelos turistas. Propícia para a prática de pesca.

Sobral

Praia reta e urbana, com águas bravas, ondas fortes, e faixa de areia larga e batida. Muito procurada para o surfe, inclusive ocorrendo campeonatos locais e nacionais.

Avenida

Praia urbana, situada ao lado do porto, é a mais central de Maceió. Possui águas calmas. Imprópria para o banho por receber as “águas” poluídas do riacho Salgadinho.

Pajuçara

Praia bastante badalada, situada a 2 km do Centro. Durante a maré baixa, entre bancos de areia e arrecifes se formam piscinas naturais a uma distância de 2 km da costa. Mais de 200 jangadas encontram-se a disposição dos turistas para este passeio e nos finais de semana se tranformam em bares flutuantes. É palco de apresentações de bandas de forró e diariamente conta com uma feira de artesanato. Apresenta intensa vida noturna com vários restaurantes, casas de drinques e boates em sua orla.

Sete Coqueiros

Praia situada na ponta norte da Enseada de Pajuçara, também é ponto de saída de jangadas que levam turistas até as piscinas naturais. Na calçada acontece diariamente a Feira do Artesão Alagoano.

Ponta Verde

Praia urbana, abriga os melhores restaurantes de Maceió. O mar é calmo e a praia repleta de coqueiros. Propícia para o mergulho e o windsurf. Na maré baixa formam-se piscinas naturais com águas mornas. O calçadão apresenta ciclovia e pista de cooper. É o point dos adolescentes.

Jatiúca

Continuação da Praia de Ponta Verde, na direção norte e separada da Praia de Cruz das Almas pela Lagoa das Antas. Propícia para a pesca e windsurf. É urbana, tem águas calmas e apresenta recifes perto da orla, belos coqueiros e inúmeras barracas com música ao vivo durante a noite.

Cruz das Almas

Praia localizada ao norte de Maceió, é a preferida dos surfistas. Suas águas são revoltas e apresenta pedras e arrecifes, tornando-a perigosa.

Jacarecica

Praia do tombo com mar violento e faixa estreita de areia, é uma das mais tradicionais de Maceió. Propícia para a pesca de anzol. Abriga uma vila de pescadores.

Guaxuma

Praia de enseada, rodeada de coqueiros, possui ondas fortes de um lado e calmas de outro e areias finas e claras.

Garça Torta

Praia com faixa larga e inclinada de areia avermelhada e fina, denso coqueiral e recifes que dão às suas águas a tonalidade verde-esmeralda. É uma aldeia de pescadores.

Riacho Doce

Praia com mar calmo, areia clara e fofo, piscinas naturais (perigosa pelos corais) e muito frequentada principalmente devido aos doces caseiros e frutos do mar servidos nos bares da orla.

Pratagy

Praia com ondas fracas, mata, rochas, coqueiros e piscinas naturais. Abriga a estátua de uma sereia nos arrecifes de coral encontrados no local. Nela se localiza o Mirante da Sereia.

Ipioca

Prais com ondas fortes e faixa larga de areia avermelhada. Na parte norte há bancos de areia e as águas são mais calmas. Abriga a casa onde Marechal Floriano Peixoto passou sua infância.

City Tour por Maceió

Um tour pela cidade de Maceió é imprescindível para conhecer melhor a sua gente e entender a sua hospitalidade.

Conheceremos os principais pontos turísticos da cidade, apresentando sua história, cultura, economia e curiosidades, e, ainda, a feirinha da Pajuçara e do Pontal da Barra, bucólico bairro de pescadores e filezeiras, onde os produtos artesanais são expostos em frente às casas, transformando-as em uma bela exposição ao ar livre.

Parada para compras na feirinha de artesanato e no mirante de São Gonçalo, onde temos uma vista aérea das praias de Maceió.

Fonte: www.maceioturismo.com.br

Maceió

ORIGEM

O povoado que deu origem a Maceió surgiu em um engenho de cana de açúcar, por volta de 1.609 – data de sua fundação. Maceióvem da língua tupi, das denominações “MAÇAYÓ” ou ” MAÇAIO-K “e quer dizer “aquele que tapa o alagadiço”, talvez pela abundância de águas por todos os lados e a constante subida e descida das marés.

Diz a história que o povoado de Maceió tinha uma capelinha em homenagem à Nossa Senhora dos Prazeres, bem onde hoje está a Igreja Matriz, na Praça Dom Pedro II. A emancipação política de Maceió aconteceu no ano de 1817.

Foram os índios que assistiram a esse espetáculo da natureza. Passaram a chamar o local de Macaio-ok, que significa “O que tapa o alagadiço”.

Mais tarde os portugueses modificaram o nome indígena, e assim surgiu o atual nome da cidade: Maceió.

Do alagadiço de ontem à cidade de hoje muitas águas rolaram. O povoamento europeu da região data do século XVII, quando os navios chegaram pela enseada de Jaraguá, ancoradouro natural onde eram levados os carregamentos de madeira das florestas litorâneas. Depois, escoou por Jaraguá a produção de açúcar.

Nesta época o açúcar era fabricado em engenhos próximos, como o localizado em Garça Torta, do qual não existem mais vestígios.

Maceió ainda guarda muito da Vila do século passado: casarões antigos, ruas estreitas e tortuosas, o convívio amistoso de seus moradores que, em alguns bairros, ainda põem as cadeiras nas calçadas para um bate-papo à noite.

Atração

Maceió

Meio Ambiente

É uma cidade privilegiada pela natureza, onde os elementos físicos compõem seu espaço geográfico generosamente para a sua formação. Situada na faixa costeira do Nordeste oriental, inserida pelos domínios da Mata Atlântica, tem área terrestre de aproximadamente 500 Km2, dos quais, 112 Km2 compõem sua área urbana.

Praias

PRAIA DE CRUZ DAS ALMAS

Local onde já foi um cemitério indígena, é carregado de misticismo, fortalecido pela força de suas ondas, que de dia é o paraíso dos surfistas e nas noites de lua cheia é o cenário ideal dos namorados, que celebram, sem saber, a lenda do casal de índios, que por serem de tribos rivais, foram sacrificados; e há quem afirme que quando a lua se torna mais bela, eles vêm banhar-se nas águas do mar. Tirando o lado folclórico, a praia é urbana, com barracas restaurantes e hotéis.

PRAIA DE JATIÚCA

Este nome vem do indígena Y-ATI-UCÁ e significa “Carrapato”, o inseto, mas há também a versão de que tenha sua origem ao carrapato fruto da carrapateira (mamona), planta que era comum na região. A praia fica a aproximadamente 4,5 km ao norte do centro da cidade. Seu mar é agitado, em quase toda sua extensão, por isso mesmo, campeonatos de surfe são realizados com freqüência. Como está na região central, é totalmente provida de restaurantes, barracas de praia com chuveiros, pista de cooper e de ciclismo, equipamentos de ginástica, shopping center, hotéis, pousadas, enfim, toda uma estrutura necessária ao bem-estar do turista.

PRAIA DE PONTA VERDE

A ponta de terra que emerge mar adentro, coberta pelo verde dos coqueirais. Foi este o fenômeno que deu nome a uma das mais freqüentadas praias de Maceió e que abrigou no passado o mais famoso símbolo da cidade, o “Gogó da Ema”. Era, na verdade, um coqueiro que cresceu muito e seu tronco parecia o pescoço de uma Ema. Ele ficava próximo ao atual Alagoas Iate Clube (Clube Alagoinha ). Os arrecifes foram piscinas naturais, e é comum, na maré baixa, avistar banhistas nestas piscinas, principalmente próximo ao farol. Ponta Verde é uma praia super badalada, um lugar para passeio, paquera. Tem barracas com música ao vivo, bares, restaurantes, lanchonetes, hotéis, etc.

PRAIA DE PAJUÇARA

Abriga o encanto de quem foi a princesinha do litoral alagoano e musa inspiradora de cantores e poetas que cantaram em seus versos. A aproximadamente 2 km do centro da cidade, a mais conhecida praia de Maceió, tem nome com origem na língua tupi, que significa “Terra de espinhos” ou “região de espinhos”. Pajuçara é pura tranqüilidade em suas águas, graças a seus arrecifes, que a tornam segura para o banho, principalmente, das crianças. É também na Pajuçara (perto da ferinha do artesanato) que saem as jangadas para a piscina natural, formada de arrecifes de corais, onde o turista encontrará bares flutuantes para deliciar-se com as especiarias da cidade.

AVENIDA DA PAZ

O cenário do mais belo por do sol de Maceió, recebeu este nome em homenagem ao término da primeira guerra mundial.

PRAIA DO SOBRAL

A praia que batizou também o bairro. É marco de uma época, quando os filhos ilustres da terra eram homenageados com títulos de nobreza, foi a apogeu dos barões, viscondes e comendadores. A área próxima, formada de sítios e coqueirais, pertencia ao Sr. Manoel Sobral Pinto, o Comendador Sobral, que deu nome ao lugar.

PRAIA TRAPICHE DA BARRA

É outra praia onde o azul de suas fortes ondas faz contraste com o colorido das pranchas dos surfistas. Trapiche era um armazém – da época do forte comércio – e hoje dá nome à um bairro populoso da cidade.

PONTAL DA BARRA

A praia que no passado foi adornada pelo mistério e beleza das dunas móveis e coqueirais nativos e ainda hoje cúmplice de um dos mais belos fenômenos da natureza, o encontro da Lagoa Mundaú com o mar, e se observado, o por do sol pode levar os mais sensíveis a um estado de êxtase e contemplação.

Passeios

LAGOAS MUNDAÚ, MANGUABA E SEUS CANAIS

Passeio de barco conhecendo os principais canais e ilhas, as belas paisagens e o encontro da lagoa com o mar. O passeio dura em média 5 horas.

Acesso: procure um agente de viagem ou mesmo um barqueiro, perto do local.

PISCINA NATURAL DA PAJUÇARA

É um dos cartões postais de Maceió. É impossível deixar de conhecê-la (Detalhes acima, no item praias).

Culinária Alagoana

Maceió

Em Maceió, em matéria de culinária, não deixamos a desejar para nenhuma outra grande cidade do país, com uma grande vantagem, temos um tempero especial e especiarias melhores ainda. Pode ser a pata de uça (caranguejo característico da região), quem sabe um camarão ao molho de coco, ou, talvez, porque não uma lagosta na manteiga de garrafa? As opções são inúmeras, em todas as praias que o turista resolver se deliciar. Pode ser apenas como aperitivo, pode ser para almoço, para o jantar. É uma cidade que vive com intensidade, praticamente 24 horas, seja nas cozinhas dos hotéis, nos restaurantes de cozinha regional, nacional ou internacional, seja nos bares, ou nas barracas de praia. A culinária alagoana tem o dom de prender o visitante pela boca. Assim é Maceió, basta apenas ter a oportunidade de conhecer. O paraíso das águas – como a cidade é chamada – pode, tranqüilamente, levar o nome de paraíso da culinária.

Fonte: www.fersucro.com.br

Maceió

Nenhum dos 40 quilômetros de praias de Maceió consegue desapontar o visitante. São águas transparentes, com nuances que vão do verde clarinho ao azul turquesa, piscinas naturais, areias douradas e imensas manchas verdes, formadas ora por coqueirais, ora por fazendas de cana-de-açúcar.

Os litorais Norte e Sul, repletos de cenários encantadores como Tabuba e Gunga, garantem aos turistas dias de férias variadas, a pequena distância dos principais hotéis.

O grande barato da capital alagoana é que as praias urbanas são tão bonitas quanto as mais afastadas. Pena que os efeitos da poluição já se fazem sentir a olhos vistos. Uma das mais famosas, a praia de Jatiúca está infestada de valas negras. Há mais de dez anos, a Prefeitura de Maceió promete construir um emissário, mas até hoje muito pouco foi feito. Mesmo assim, vale a pena passear pela orla, onde se encontra uma boa infra-estrutura com barracas e cadeiras para alugar, ciclovia, um imenso calçadão. De Pajuçara, por exemplo, partem as jangadas que levam ao aquário natural mais visitado da cidade.

Jangadas partem da praia de Pajuçara rumo aos aquários em alto-mar

Longe da orla ficam as atrações culturais, espalhadas pelo Centro de Maceió. São igrejas em estilos arquitetônicos variados – do barroco ao gótico – e espaços que guardam a rica arte popular do Nordeste. Também no bairro histórico do Jaraguá, antiga zona boêmia que vem recuperando o ilustre título, estão construções do século 19, além de antigos casarões e armazéns que foram restaurados e hoje abrigam bares e boates. Quem prefere curtir a noite em ritmo de forró pé-de-serra, o endereço é a orla de Ponta Verde.

Maceió
Mesa farta: Delícias para todos os gostos e paladares

O pólo gastronômico da capital nasceu em Jatiúca, a primeira praia a ganhar destaque nos guias de turismo da região. Hoje, por toda a orla, se encontram restaurantes e quiosques com uma grande variedade de opções. Da culinária regional – regada a frutos do mar, das lagoas e dos rios – aos pratos com sotaque francês, passando pelos japoneses e até peruanos, há restaurantes para todos os gostos. Não deixe de experimentar pelo menos um quitute que leve sururu, um saboroso molusco de propriedades afrodisíacas. Guarde ainda um espacinho para a tradicional tapioca, com mais de 30 sabores de recheio.

Também típicos são os trabalhos das famosas rendeiras de Alagoas. Passada de mãe para filha, a arte confere cores e bordados a peças diversas encontradas no bairro do Pontal da Barra.

Nos arredores de Maceió, rusticidade é a palavra-chave, em especial na Rota Ecológica, ao Norte. As praias espetacularmente desertas e acessíveis pela estrada emoldurada por coqueirais, como Carro Quebrado e Tatuamunha, ficam em simples vilarejos. Em compensação, abrigam charmosas pousadas.

Já quase em Pernambuco, o destaque é Maragogi, com suas imensas piscinas naturais conhecidas como Galés. No sentido oposto, o destino é Penedo, uma bucólica cidade histórica às margens do Rio São Francisco. Dali é fácil partir para a foz do Velho Chico e apreciar o encontro de suas águas com o mar, rodeado por imensas dunas douradas.

O que ver e fazer em Maceió

História, cultura e muito lazer fazem de Maceió uma cidade repleta de programas dia e noite. Nas praias, as formações de recifes formam piscinas naturais de águas cristalinas tomadas por peixinhos, como as de Pajuçara e de Paripueira. E tem ainda a lagoa de Mundaú que, desbravada a bordo de saveiros, descortina as atividades das populações ribeirinhas e toda a riqueza da flora e da fauna da região.

Já os bairros históricos, como o Jaraguá, abrigam importantes espaços culturais e vida noturna agitada. Nos arredores da capital, os cenários selvagens e desertos da Rota Ecológica incentivam a esticar o tour pelo litoral Norte, incluindo a animada Maragogi. Ao Sul, imperdível é apreciar o encontro do Rio São Francisco com o mar, seguido por uma visita à pitoresca cidade de Penedo.

Piscinas Naturais de Pajuçara

Maceió

O passeio às piscinas de Pajuçara é feito através de rústicas jangadas, que levam dez minutos para atravessar os dois quilômetros entre a praia e os recifes.

Formados apenas na maré baixa, os aquários naturais impressionam pelas águas claras repletas de peixes coloridos e pela estrutura das jangadas-restaurantes, que oferecem lagostas, camarões, peixes e caipirinhas de frutas típicas.

Praia do Gunga

O extenso pontal de areia branca coberto por uma seqüência de coqueiros faz da praia do Gunga um dos cartões-postais de Maceió, embora pertença ao município vizinho de Barra de São Miguel, a 39 quilômetros da capital. Além da paisagem perfeita, oferece piscinas naturais, estrutura de lazer aluguel de equipamentos náuticos – bares e restaurantes.

Tour histórico pelo Centro

Para apreciar os variados estilos arquitetônicos que marcaram os monumentos de Maceió e também conhecer um pouco mais da cultura local, vale visitar a região central da cidade. Por lá estão a Catedral Metropolitana e a Igreja de Bom Jesus dos Martírios, com estilos ecléticos; além dos museus Pierre Chalita, de arte sacra, e Théo Brandão, com obras populares.

Piscinas Naturais de Paripueira

As piscinas de Paripueira, a 2,5 quilômetros da costa, são menos concorridas que as de Pajuçara, garantindo águas ainda mais claras e maior quantidade de peixes. O passeio é feito em lanchas, dura cerca de duas horas e inclui snorkel. A praia fica a 33 quilômetros do Centro de Maceió.

Passeio pela Lagoa Mundaú

Maceió

Com 600 quilômetros quadrados de superfície, a Lagoa Mundaú representa um dos maiores ecossistemas do Estado, além de importantes aspectos históricos, culturais, sociais e econômicos. Feito a bordo de saveiros, o passeio dura cerca de quatro horas. No cenário, nove ilhas onde vivem pescadores e rendeiras, vegetação de restinga e manguezais, peixes e crustáceos diversos, além de praias isoladas. As embarcações partem do bairro do Pontal da Barra, onde vivem as mais famosas rendeiras de Maceió.

As Praias

As praias de Maceió sejam urbanas, do litoral Norte ou do litoral Sul – têm as mesmas características: águas mornas, coqueirais e piscinas naturais. As diferenças ficam por conta dos diversos tons de verde e de azul e pelas ondas fortes ou inexistentes.

Na orla central, as atrações incluem barracas animadas, ciclovia, pista de cooper e, no caso de Pajuçara, um passeio de jangada até à barreira de recifes, repleta de peixes coloridos e sanfoneiros! Ao Norte, o surf e a pesca são praticados em Jacarecica e Garça Torta, enquanto Guaxuma é o point da garotada. Já o Sul guarda dois dos principais cartões-postais alagoanos – as praias do Francês, lotada no verão e nos finais de semana; e do Gunga, com estrutura de lazer que inclui mergulho livre nas piscinas naturais.

Pajuçara

Uma das mais famosas praias de Maceió, Pajuçara é bastante movimentada e procurada por famílias com crianças e mergulhadores em função de suas águas protegidas. É de lá que partem as rústicas jangadas que levam às piscinas naturais, a dois quilômetros da costa. Entre as atrações, além dos peixes, sanfoneiros e cantadores que promovem um animado forró em meio aos corais. A praia oferece ainda diversas barracas, chuveiros, ciclovia e pista de cooper.

Ponta Verde

Considerada uma das melhores praias urbanas da cidade, Ponta Verde tem águas claras e muito calmas, boas para esportes como mergulho e o windsurf.

Coqueirais, barracas e calçadão atraem também aqueles que querem apenas curtir o alto-astral da badalada orla.

Maceió

Jatiúca

A principal característica de Jatiúca é o verde intenso de suas águas. Com boas ondas, reúne surfistas e é sede de campeonatos do esporte ao longo do ano.

Barracas, ciclovia e pista de corrida compõem a infra-estrutura.

Maceió

Cruz das Almas

As ondas fortes de Cruz das Almas fazem da praia ponto de encontro dos surfistas, que devem ficar atentos aos perigosos recifes submersos.

Praia do Gunga

O extenso pontal de areia branca coberto por uma seqüência de coqueiros faz da praia do Gunga um dos cartões-postais de Maceió, embora pertença ao município vizinho de Barra de São Miguel, a 39 quilômetros da capital. Além da paisagem perfeita, oferece piscinas naturais, estrutura de lazer aluguel de equipamentos náuticos – bares e restaurantes.

Barra de São Miguel

Praia central da cidade de Barra de São Miguel, vizinha a Maceió, São Miguel é bastante freqüentada pelos locais. Com ondas fortes na maré alta consideradas as melhores do Estado – e piscinas naturais na baixa, incentiva à prática da pesca, do mergulho e do surf. Fica a 33 quilômetros do Centro da cidade.

Maceió

Praia do Francês

O movimento é constante na praia do Francês, com águas que vão do verde claro ao azul intenso. No canto esquerdo é tomada por bares e restaurantes, além de trechos protegidos por barreiras de recifes que atraem praticantes de jet-ski e de vela. No lado direito as ondas são fortes e boas para o surfe. Fica a 21 quilômetros do Centro da cidade.

Paripueira

Bastante freqüentada nos finais de semana, Paripueira tem bancos de areia que formam piscinas naturais, acessíveis por lanchas na maré baixa. Fica a 33 quilômetros do Centro da cidade.

Sonho Verde

Área de preservação do peixe-boi, Sonho Verde tem coqueiros inclinados que fazem boas sombras nas áreas finas e douradas. Aos sábados e domingos fica lotada de banhistas que chegam em busca de suas águas claras e mansas protegidas por recifes. Fica a 37 quilômetros do Centro da cidade.

Esportes e Ecoturismo em Maceió

Os esportes náuticos são praticados em quase toda a orla de Maceió. Os surfistas fazem a festa nas praias de Cruz das Almas, do Francês, Jacarecica, Ponta Verde e, em especial, Barra de São Miguel, considerada uma das melhores do estado para o esporte e sede do Campeonato Nordestino de Surfe.

Já os mergulhadores marcam presença nas piscinas naturais de Ipioca, Pajuçara, Paripueira, Barra de São Miguel e do Gunga. A pesca reúne adeptos nas praias do litoral Norte, como Garça Torta e Jacarecica; enquanto os bons ventos levam os velejadores para Jatiúca e do Francês.

Atrativos Culturais em Maceió

É comum dizer que respira-se cultura no Centro de Maceió. Não é para menos, levando-se em conta que lá estão os principais monumentos e igrejas da cidade, erguidos no século XIX. Com fachadas e memórias preservadas, as construções contam um pouco da história e das influências culturais da capital.

O clima intelectual se faz presente também no antigo bairro da boemia, o Jaraguá, na zona portuária e que por muitos anos foi o ponto de encontro de ilustres personalidades alagoanas. Hoje, recupera seu charmoso título numa combinação harmoniosa entre o antigo e o moderno. Os velhos armazéns e os casarões coloniais ganharam cores e ambientações caprichadas, abrigando bares, boates, restaurantes e espaços culturais. Tombado pelo Patrimônio Histórico de Alagoas, o Conjunto Arquitetônico do Jaraguá tem como cartão-postal o prédio da Associação Comercial de Alagoas, com linhas neoclássicas.

Museu Théo Brandão

Maceió

Considerado a maior referência da Cultura Popular Alagoana, o Museu Théo Brandão foi aberto ao público em 2002. O nome é em homenagem ao professor e folclorista Theotônio Brandão Vilela, cuja coleção de arte popular foi doada ao espaço. Nela estão fotografias, folhetos de cordel e livros.

O museu expõe ainda objetos da cultura brasileira e de vários países, destacando-se México, Espanha, Portugal e alguns africanos. A maior coleção, porém, é de peças nordestinas, sobretudo alagoanas, entre as quais se destacam as moringas antropomorfas do artista Júlio Rufino e a cerâmica figurativa dos artistas Vitalino e Nô Caboclo.

A instituição possui também um arquivo audiovisual e documental com discos, filmes super-8, fitas de vídeo, slides e fitas cassete de antigas manifestações da cultura popular. Às quintas-feiras, às 19h, o museu realiza o Engenho de Folguedos, um encontro de grupos folclóricos do estado.

Catedral Metropolitana de Maceió

Maceió

Embora reúna estilos arquitetônicos diversos em função das várias intervenções desde a fundação, em 1859, a Catedral de Maceió não perdeu a harmonia. Abençoada por Nossa Senhora dos Prazeres, traz características neoclássicas como o frontão irregular e modernas, presente no altar em alvenaria substituindo o original com retábulo de madeira. O charme fica por conta da nave, com colunas, cancelas de madeira, candelabros de prata e dois púlpitos com dossel decorados com filetes de ouro.

Igreja Bom Jesus dos Martírios

Originalmente uma capela, Bom Jesus dos Martírios passou por diversas reformas até se tornar igreja, em 1881. As obras ao longo do tempo conferiram à construção um estilo eclético, misto de barroco, neoclássico e neogótico, mesclando azulejos portugueses, estampilhados e torres com coroamentos retorcidos.

O interior traz ornamentos rococó, além de rodapés em azulejo colorido no melhor estilo art nouveau.

Museu de Arte Brasileira

Ocupando dois armazéns do Conjunto Arquitetônico do Jaraguá, o Museu de Arte Brasileira tem em seu um acervo uma das maiores coleções de pintura nordestina do Brasil, reunindo obras de artistas alagoanos, sergipanos, paraibanos, pernambucanos e cearenses. O espaço abriga ainda oficinas de pintura, exposições e eventos culturais.

Museu Pierre Chalita

Fundado em 1980, o Museu Pierre Chalita abriga cerca de três mil peças entre pinturas, desenhos, pratarias, estatuário, mobiliário e quadros dos séculos XVII, XVIII e XIX. No sótão estão quadros de pintores brasileiros modernos, como Tarcila do Amaral; no térreo, objetos barrocos; e no primeiro andar, obras de Chalita.

Igreja de Nossa Senhora do Livramento

Maceió

Com arquitetura neoclássica, a Igreja de Nossa Senhora do Livramento guarda em seu interior uma bela pintura de Imaculada Conceição. Do lado de fora, as atrações são as doceiras, com tabuleiros repletos de pés-de-moleque, broas de milho e bolos de macaxeira.

Onde Comer em Maceió

O bairro de Jatiúca reúne boa parte dos muitos restaurantes de Maceió. Nas mesas, um verdadeiro banquete à base de frutos do mar, dos rios e das lagoas da região, sempre regados a leite de coco fresquinho – ou ainda a ingredientes de origem indígena, africana, francesa, italiana e até peruana. Oito mãos da mesma família assinam o cardápio do Irmãs Rocha, especializado na cozinha regional. Das opções de entrada às sobremesas, é impossível não devorar com os olhos as delícias do menu, como o combinado de petiscos (do mar, do mangue e do sertão) e a sustança de mariscos (fritos no alho e óleo e servidos com farofa de cuscuz). Já o Canto da Boca, um dos mais tradicionais da cidade, é famoso pelas moquecas, em especial a de polvo com camarão.

Para um jantar sofisticado ou no meio do burburinho, siga para o bairro de Ponta Verde. Lá estão o Le Corbu, um francês contemporâneo, e o Takê, japonês que se tornou point da juventude de Maceió.

Duas delícias típicas não podem ficar de fora do tour gastronômico por Maceió: tapioca e sururu. Degustadas no finalzinho da orla de Jatiúca e preparadas na hora em barracas montadas na calçada, as tapiocas são imensas e oferecem mais de 30 sabores. Já o sururu, um molusco abundante nas lagoas da região, é servido nas casas de pescados em forma de caldinho ou cozido com temperos.

Vida Noturna em Maceió

Point de todas as tribos, o bairro histórico do Jaraguá é um burburinho só quando a noite cai. Os antigos casarões da Rua Sá e Albuquerque, que há poucos anos abrigavam cortiços, foram restaurados e transformados em bares, restaurantes e boates que tocam de forró a música eletrônica. Dependendo do movimento, os bares estão autorizados a colocar mesas e cadeiras na calçada, incrementando a informalidade. Também em Ponta Verde é grande a variedade de casas noturnas, mas quem faz questão de voltar para casa com o forró na ponta do pé, o endereço é o Lampião, um bar na orla que funciona de segunda a segunda, com show ao vivo e professores de plantão.

Fonte: www.feriasbrasil.com.br

Maceió

O povoado que deu origem a Maceió surgiu em um engenho de cana de açúcar, por volta de 1.609 – data de sua fundação. Maceió vem da língua tupi, das denominações ” MAÇAYÓ ” ou ” MAÇAIO-K ” e quer dizer “aquele que tapa o alagadiço”, talvez pela abundância de águas por todos os lados e a constante subida e descida das marés.

Diz a história que o povoado de Maceió tinha uma capelinha em homenagem à Nossa Senhora dos Prazeres, bem onde hoje está a Igreja Matriz, na Praça Dom Pedro II. A emancipação política de Maceió aconteceu no ano de 1817.

Foram os índios que assistiram a esse espetáculo da natureza. Passaram a chamar o local de Macaio-ok, que significa “O que tapa o alagadiço”.

Mais tarde os portugueses modificaram o nome indígena, e assim surgiu o atual nome da cidade: Maceió.

Do alagadiço de ontem à cidade de hoje muitas águas rolaram. O povoamento europeu da região data do século XVII, quando os navios chegaram pela enseada de Jaraguá, ancoradouro natural onde eram levados os carregamentos de madeira das florestas litorâneas. Depois, escoou por Jaraguá a produção de açúcar.

Nesta época o açúcar era fabricado em engenhos próximos, como o localizado em Garça Torta, do qual não existem mais vestígios.

Maceió ainda guarda muito da Vila do século passado: casarões antigos, ruas estreitas e tortuosas, o convívio amistoso de seus moradores que, em alguns bairros, ainda põem as cadeiras nas calçadas para um bate-papo à noite.

Meio Ambiente

É uma cidade privilegiada pela natureza, onde os elementos físicos compõem seu espaço geográfico generosamente para a sua formação. Situada na faixa costeira do Nordeste oriental, inserida pelos domínios da Mata Atlântica, tem área terrestre de aproximadamente 500 Km2, dos quais, 112 Km2 compõem sua área urbana.

PARQUE MUNICIPAL

Fica na parte leste da cidade, entre os bairros de Bebedouro e Tabuleiro do Martins, e possui uma área de cerca de 80 hectares.

A vegetação remanescente da Mata Atlântica, caracteriza-se pela exuberância e riqueza de suas espécies, como por exemplo: o visgueiro, a sucupira, a cupuíba e sambacuí. As várias nascentes na área compõem sistema hidrográfico bem distribuído e perene. As bicas que afloram das encostas possibilitam o banho e constituem recantos adequados à contemplação. Pode ser visitado pelo público todos os dias.

APA DO CATOLÉ E FERNÃO VELHO

Fica entre as cidades de Satuba, Santa Luzia do Norte e Maceió e foi criada em 1992. Tem área de 5.415 hectares. Vegetação, também de Mata Atlântica, é rica em espécies como murici, sucupira e visgueiro. Suas nascentes e riachos ajudam a formar o açude do Catolé – água límpida e potável – que abastece parte da Capital e de cidades próximas.

LAGOA MUNDAÚ

Fica ao sul de Maceió, margeando ainda os municípios de Santa Luzia do Norte e Coqueiro Seco. Tem área de 23 km2 e interliga-se com o mar através de uma extensa rede de canais que cortam a planície formando dezenas de pequenas ilhas. O vasto manguezal e a grande variedade de peixes, crustáceos e moluscos constituem características marcantes desse ambiente de rara beleza. Como sugestão para o visitante que quiser estender o passeio a outros ambientes lagunares são indicadas a Lagoa Manguaba, Roteiro, Jequiá, todas localizadas ao sul de Maceió.

Cultura

MUSEU DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE ALAGOAS

Possui riquíssimo acervo: telas de pintores famosos, documentos históricos, objetos e peças pertencentes aos cultos afro-brasileiros (é o mais completo museu afro-brasileiro do país) do começo do século, utensílios indígenas, armas que pertenceram ao capitão Virgolino, o Lampião, móveis em variados e estilos etc.

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM DE ALAGOAS

Em seu acervo encontra-se parte da memória do maceioense, registrada em fotografias, fitas cassete e fitas de vídeo.

MUSEU DO ESPORTE

O acervo é formado de fotografias do futebol alagoano, brasileiro e mundial, revistas, jornais, posters, discos, camisas, taças, medalhas e demais objetos que contam a história do futebol em Alagoas, no Brasil e no mundo. Funciona no Estádio Rei Pelé.

MEMORIAL PONTES DE MIRANDA

É constituído de fotos e demais objetos que contam a história da vida e obra de Pontes de Miranda e da Justiça do Trabalho em Alagoas.

MEMORIAL THEOTÔNIO VILELLA

Localizado na praia de Pajuçara, seu acervo se constitui exclusivamente de documentos e objetos que revelam a vida e a participação política do menestrel das Alagoas. (Em construção)

MUSEU THÉO BRANDÃO

O acervo é composto de objetos de vários países, como Portugal, Espanha e México. Ainda fazem parte do acervo a cerâmica figuritiva do Ceará e São Paulo, os bonecos de barro do Mestre Vitalino, ex-votos de Alagoas e moringas de Carrapicho – PE.

MUSEU PIERRE CHALITA

Composto de imagens dos séculos XVII, XVIII e XIX, em sua maioria nordestinas. Cerâmica, prataria, mobiliário, desenhos e pinturas brasileiras e estrangeiras.

MUSEU DE ARTE BRASILEIRA (Fundação Pierre Chalita)

Reúne um acervo formado principalmente por pinturas de artistas nacionais, em sua maioria alagoanos, algumas esculturas e peças que preservam a memória das antigas projeções cinematográficas. Destaca-se ainda a importância histórico-cultural do próprio prédio onde funciona o Museu, como parte do Conjunto Arquitetônico do Jaraguá, bairro tombado pelo Patrimônio Histórico de Alagoas.

MUSEU DA HISTÓRIA NATURAL

Dedica suas atividades ao estudo e exposição de seres naturais, zoológicos, botânicos e minerais, destacando-se suas coleções de entomologia (insetos) e malacologia (conchas).

Prédio, Sobrados e Casarões

PALÁCIO FLORIANO PEIXOTO

Chamado popularmente de Palácio dos Martírios, fica localizado na Praça Floriano Peixoto, e é utilizado como sede do Governo do Estado. Teve sua construção iniciada em 1893 e concluída em 1902. Craveiro Costa, historiador alagoano, o definia como “o mais belo edifício do Estado, pensa suntuosidade de seu estilo e proporções”.

NOME DO PRÉDIO

Localizado na Praça Floriano Peixoto, era a antiga intendência municipal. O prédio foi restaurado, sendo mantidas suas características originais dentro do projeto de revitalização do centro histórico de Maceió. Hoje, funciona a sede da administração municipal.

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA ESTADUAL

Localizada na Praça D. Pedro II, Centro, a sede da Assembléia Legislativa Estadual foi construída no século XIX. Seu interior possui um rico acervo formado por quadros de grandes pintores.

SOBRADO DO BARÃO DE JARAGUÁ

Localizado na Praça D. Pedro II, no Sobrado do Barão de Jaraguá funcionam a Biblioteca e o Arquivo Público Estadual. Importante acervo sob o aspecto arquitetônico, assemelha-se às construções portuguesas do mesmo gênero.

TEATRO DEODORO

Localizado na Praça Marechal Deodoro da Fonseca, em suas dependências funciona a Fundação Teatro Deodoro e ainda o Teatro de Arena Sérgio Cardoso. Foi construído no começo deste século. Reúne os maiores espetáculos teatrais apresentados no país.

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE MACEIÓ

Localizada na Rua Sá e Albuquerque, no bairro de Jaraguá. Inaugurado em 1928, é utilizado como sede da agremiação classista. Possui características arquitetônicas neoclássicas presentes em sua fachada greco-romana.

CONJUNTO ARQUITETÔNICO DE JARAGUÁ

Localizado ao longo da Rua Sá e Albuquerque, o bairro de Jaraguá já foi sede do comércio de Maceió. Os sobrados e armazéns estão ocupados por escritórios comerciais e depósitos de açúcar. Ali também se instalaram a Associação Comercial, a Receita Federal e o Porto de Maceió, que comporta o terminal açucareiro de Alagoas.

Monumentos Históricos e Artísticos

CATEDRAL METROPOLITANA

Oficializada como Catedral pelo Papa Leão XIII, a Metropolitana teve sua construção iniciada em 1840 e concluída 19 anos depois, tendo sido inaugurada pelo Imperador D. Pedro II, em 1859. Composição arquitetônica diversificada – em função de várias reformas – a Matriz de Nossa Senhora dos Prazeres não perdeu a imponência e a beleza estrutural que a caracterizam como testemunha do povoamento e crescimento da cidade de Maceió.

IGREJA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DOS PRETOS

Localizada na Rua do Sol, centro de Maceió, a antiga capela de Nossa Senhora do Rosário, construída pelos negros em 1820, tornar-se-ia Igreja em 1830. Guarda ainda hoje alguns aspectos do barroco e características arquitetônicas do século XIX. Sua torre sineira lembra algumas igrejas de Salvador – BA.

IGREJA DO BOM JESUS DOS MARTÍRIOS

Fica em frente à Praça Floriano Peixoto, e teve sua construção iniciada em 1885.

Ela é caracterizada por diversas formas arquitetônicas: o aspecto oriental nas torres sineiras, azulejos portugueses estampados nas paredes externas e portas e janelas semelhantes às construções da época.

IGREJA SÃO GONÇALO DO AMARANTE

Historicamente é uma das mais importantes Igrejas de Maceió, apesar de não possuir nenhuma suntuosidade, ela foi resultante da modificação feita em um armazém ou paiol, de guarda pólvora. Instituída como templo em 1888.

IGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIA

Localizada na Rua Benjamim Constant, no bairro do Trapiche da Barra. A construção dessa igreja teve uma relação estreita com o povoamento da região, assim como com o comércio, que era feito através dos canais e lagoas que se situam no referido bairro.

Mirantes

MIRANTE DE CHÃ DE BEDOURO

Avenida Osvaldo Cruz, estrada de Santa Amélia, Bairro da Chã de Bebedouro – observa-se grande parte da Lagoa Mundaú.

MIRANTE DE SANTA TEREZINHA

Rua Capitão Samuel Lins, em frente à Igreja de Santa Terezinha, no bairro do Farol – avista-se parcialmente a Lagoa Mundaú, à direita. Ao centro, o Palácio dos Martírios, os fundos da Igreja do Bom Jesus dos Martírios e parte da lateral da mesma. Ao fundo, observa-se o Estádio Rei Pelé (também conhecido como Trapichão) e, à esquerda, toda a costa, começando na Praia da Avenida até o Pontal da Barra.

MIRANTE AMBRÓSIO LIRA

Rua Ambrósio Lira, bairro do Farol, entre as Ladeiras do Brito e dos Martírios – observa-se à esquerda o mar da Avenida da Paz e todo os resto da costa que vai até o Pontal da barra. Defronte ao centro da cidade, destacando-se a Praça dos Martírios e o Palácio do Governo e os fundos da Igreja do Bom Jesus dos Martírios.

MIRANTE DO CORTIÇO

Rua Bento Júnior – bairro do Farol, por trás do Colégio Santíssimo Sacramento. Avista-se, à esquerda, o mar da Avenida da Paz, do Sobral e Pontal da Barra. Defronte, o centro da cidade.

MIRANTE KÁTIA ASSUNÇÃO

Rua Coronel Paranhos, Jacintinho. Avista-se quase todo o litoral da cidade, início da Praia de Cruz das Almas, Jatiúca, Ponta Verde, Pajuçara até a Praia da Avenida, onde está localizado o Porto.

MIRANTE DE SÃO GONÇALO

Praça Rosalvo Ribeiro, próximo a Igreja de São Gonçalo, bairro do Farol. Avista-se o centro da cidade, o Porto de Maceió e, à esquerda, o mar da Pajuçara e Ponta Verde. À direita, toda a extensão da costa que vai até o Pontal da Barra.

MIRANTE DA PRAIA DA SEREIA

Al -101 Norte – Mirante da Sereia – Praia de Pratagy – avista-se o mar de Pratagy, com sua piscina natural, rodeada de arrecifes, onde está localizada a estátua da sereia e ainda parte do litoral norte de Maceió.

Praias

PRAIA DE CRUZ DAS ALMAS

Local onde já foi um cemitério indígena, é carregado de misticismo, fortalecido pela força de suas ondas, que de dia é o paraíso dos surfistas e nas noites de lua cheia é o cenário ideal dos namorados, que celebram, sem saber, a lenda do casal de índios, que por serem de tribos rivais, foram sacrificados; e há quem afirme que quando a lua se torna mais bela, eles vêm banhar-se nas águas do mar. Tirando o lado folclórico, a praia é urbana, com barracas restaurantes e hotéis.

PRAIA DE JATIÚCA

Este nome vem do indígena Y-ATI-UCÁ e significa “Carrapato”, o inseto, mas há também a versão de que tenha sua origem ao carrapato fruto da carrapateira (mamona), planta que era comum na região. A praia fica a aproximadamente 4,5 km ao norte do centro da cidade. Seu mar é agitado, em quase toda sua extensão, por isso mesmo, campeonatos de surfe são realizados com freqüência. Como está na região central, é totalmente provida de restaurantes, barracas de praia com chuveiros, pista de cooper e de ciclismo, equipamentos de ginastica, shopping center, hotéis, pousadas, enfim, toda uma estrutura necessária ao bem-estar do turista.

PRAIA DE PONTA VERDE

A ponta de terra que emerge mar adentro, coberta pelo verde dos coqueirais. Foi este o fenômeno que deu nome a uma das mais freqüentadas praias de Maceió e que abrigou no passado o mais famoso símbolo da cidade, o “Gogó da Ema”. Era, na verdade, um coqueiro que cresceu muito e seu tronco parecia o pescoço de uma Ema. Ele ficava próximo ao atual Alagoas Iate Clube (Clube Alagoinha ). Os arrecifes foram piscinas naturais, e é comum, na maré baixa, avistar banhistas nestas piscinas, principalmente próximo ao farol. Ponta Verde é uma praia super badalada, um lugar para passeio, paquera. Tem barracas com música ao vivo, bares, restaurantes, lanchonetes, hotéis, etc.

PRAIA DE PAJUÇARA

Abriga o encanto de quem foi a princesinha do litoral alagoano e musa inspiradora de cantores e poetas que cantaram em seus versos. A aproximadamente 2 km do centro da cidade, a mais conhecida praia de Maceió, tem nome com origem na língua tupi, que significa “Terra de espinhos” ou “região de espinhos”. Pajuçara é pura tranqüilidade em suas águas, graças a seus arrecifes, que a tornam segura para o banho, principalmente, das crianças. É também na Pajuçara (perto da ferinha do artesanato) que saem as jangadas para a piscina natural, formada de arrecifes de corais, onde o turista encontrará bares flutuantes para deliciar-se com as especiarias da cidade.

AVENIDA DA PAZ

O cenário do mais belo por do sol de Maceió, recebeu este nome em homenagem ao término da primeira guerra mundial.

PRAIA DO SOBRAL

A praia que batizou também o bairro. É marco de uma época, quando os filhos ilustres da terra eram homenageados com títulos de nobreza, foi a apogeu dos barões, viscondes e comendadores. A área próxima, formada de sítios e coqueirais, pertencia ao Sr. Manoel Sobral Pinto, o Comendador Sobral, que deu nome ao lugar.

PRAIA TRAPICHE DA BARRA

É outra praia onde o azul de suas fortes ondas faz contraste com o colorido das pranchas dos surfistas. Trapiche era um armazém – da época do forte comércio – e hoje dá nome à um bairro populoso da cidade.

PONTAL DA BARRA

A praia que no passado foi adornada pelo mistério e beleza das dunas móveis e coqueirais nativos e ainda hoje cúmplice de um dos mais belos fenômenos da natureza, o encontro da Lagoa Mundaú com o mar, e se observado, o por do sol pode levar os mais sensíveis a um estado de êxtase e contemplação.

Passeios

LAGOAS MUNDAÚ, MANGUABA E SEUS CANAIS

Passeio de barco conhecendo os principais canais e ilhas, as belas paisagens e o encontro da lagoa com o mar. O passeio dura em média 5 horas.

Acesso: procure um agente de viagem ou mesmo um barqueiro, perto do local.

PISCINA NATURAL DA PAJUÇARA

É um dos cartões postais de Maceió. É impossível deixar de conhecê-la (Detalhes acima, no item praias).

Artesanato

O artesão é aquele que elabora utensílios utilizando as mãos. Tem a idade do próprio homem. Com o passar do tempo, e a chega da indústria, a figura do artesão passa a ocupar outro espaço no contexto social. No nordeste, ele não possui o mesmo status que os outros profissionais e o artesanato passa a ser, na sua elaboração e na venda, um componente secundário na vida daquele que hoje é o agricultor, um pescador ou uma simples dona de casa, que, para amealhar no orçamento doméstico, exercita-se nas palhas de coqueiro ou palmeira, nos cinzeiros, jarros de cerâmica, couros curtidos, linhas de costura. Em Maceió, os bordados, as linhas, alfinetes e pequenas armações de madeira, muita paciência e o vai-e-vem das agulhas encontram campo fértil e prazenteiro no Pontal da Barra, onde as fazendeiras de rendas e de redes dão vida a todos estes elementos, criam e recriam a magia do artesanato.

LABIRINTO

Tipo de bordado de origem portuguesa. A técnica consiste em desfiar a fazenda para depois realizar com agulha e linha, desenhos de flores e frutas, etc.

FILÉ

Trabalho elaborado a partir de uma rede tecida em algodão, presa por pregos a uma peça de madeira (quadrado e retângulo), onde são traçados pontos com agulha de mão, cujo resultado são peças para o vestuário (blusas, vestidos, saias) e cama e mesa (colchas, toalhas, etc.). Os motivos geralmente são características florais ou geométricas.

RENDA DE BILRO

Barrado tecido com linha-de-algodão presa por alfinetes a uma almofada redonda e dura traçados pela troca de posição dos bilros (pedaço de madeira onde a linha fica amarrada) que servem de adorno para peças de algodão (vestidos, blusas, saias, colchas, fronhas, toalhas, etc.)

FEIRINHA DE ARTESANATO DA PAJUÇARA

Fica na praia de Pajuçara e tem cerca de 200 barracas

MERCADO DE ARTESANATO DE MACEIÓ

Tem aproximadamente 300 lojas e fica no bairro da Levada, na região central da cidade.

NÚCLEO ARTESANAL DO PONTAL DA BARRA

280 lojas distribuídas em todo o bairro. Encontram-se os mais variados trabalhos em filé, rendendê, renascença, labirinto e bordados em geral. Funciona todos os dias, das 8h00 até as 18h20.

CULINÁRIA ALAGOANA

Em Maceió, em matéria de culinária, não deixamos a desejar para nenhuma outra grande cidade do país, com um grande vantagem, temos um tempero especial e especiarias melhores ainda. Pode ser a pata de uça (caranguejo característico da região), quem sabe um camarão ao molho de coco, ou, talvez, porque não uma lagosta na manteiga de garrafa? As opções são inúmeras, em todas as praias que o turista resolver se deliciar. Pode ser apenas como aperitivo, pode ser para almoço, para o jantar. É uma cidade que vive com intensidade, praticamente 24 horas, seja nas cozinhas dos hotéis, nos restaurantes de cozinha regional, nacional ou internacional, seja nos bares, ou nas barracas de praia. A culinária alagoana tem o dom de prender o visitante pela boca. Assim é Maceió, basta apenas ter a oportunidade de conhecer. O paraíso das águas – como a cidade é chamada – pode, tranqüilamente, levar o nome de paraíso da culinária.

TAPIOCA

É um charme da culinária nordestina, mas em Maceió as tapioqueiras costumam dar sabor todo especial, somente encontrado aqui, notadamente nas praias de Pajuçara e Jatiúca. A iguaria tem origem na culinária indígena e é feita à base de goma de mandioca, coco ralado, sal e queijo, depois é assada em chapa de ferro, com dezenas de outras combinações e sabores. Não se visita a capital alagoana sem experimentar a tapioca.

Maceió
Bandeira de Maceió

Maceió
Brasão de Maceió

A da criação do Brasão de Armas do Município de Maceió, foi de autoria do professor Théo Brandão, através do concurso público da Câmara de Vereadores de Maceió, em 25/09/57 e aprovado em 04/01/1958, representada da seguinte maneira: forma do escudo, retângulo de 8 x 7, com ângulos arredondados de ¼ de círculo, é a forma usada na Península Ibérica, e adotada pelas municipalidades portuguesas. Indica, assim, nossa origem racial, cultural e política, e faz a devida ligação do nosso passado com a história lusitana.

A faixa central, de prata, representa a restinga onde se encontra situada Maceió. De prata, para retratar sua constituição arenosa e a alvura puríssima de suas praias, bem como para simbolizar a alegria característica de sua paisagem, que lhe valeu o nome, hoje clássico, de Cidade-Sorriso.

A faixa diminuída, ou divisa, ondada, representa o riacho Maceió, Salgadinho ou Reginaldo, que recebeu o nome do lagoeiro ou pântano – Massayó,e depois o transmitiu ao primitivo engenho, mais tarde à vila e à cidade; de vermelho, pois que nasce sob o nome de Rêgo, ou Riacho, da Pitanga (vermelho, em tupi-guarani), e corre, na maioria do seu curso, principalmente no inverno, com águas barrentas, carregadas de argila vermelha das próprias ravinas que atravessa antes de chegar à restinga.

O chefe, o primeiro quartel, carregado com uma jangada velejante de prata, representa o mar, que banha, de um lado, a restinga, e do qual a jangada é a embarcação típica e indispensável; de verde, para recordar os verdes mares bravios, simbolicamente, para indicar a abundância de peixes. O contra- chefe, campanha ou terceiro quartel, recorda por sua vez, a lagoa, que limita, no outro lado, a restinga; de azul, para indicar que não se trata de água salgada, e , simbolicamente para expressar sua formosura e serenidade; com uma canoa velejante, de prata, que é semelhante à sua embarcação característica.

A coroa mural é símbolo dos municípios brasileiros, e vem sendo usada em todos os brasões municipais, a exemplo do que acontece em Portugal. É figurada com cinco torres para indicar que se trata de cidade, e deouro porque a cidade é Capital de Estado. O escudete, com o barrete frígio, símbolo da República, pretende recordar que, município, nasceu o Marechal Floriano Peixoto, Consolidador da República.

Os apoios: folhas de coqueiro, de sua cor, indicam que Maceió está situada dentro de um vasto coqueiral, mostrando, além disso, que a palmácea é a sua maior riqueza agrícola, E não é só agrícola, mas também, ornamental, emoldurando com sua beleza, as praias do mar e da lagoa, as ruas, os quintais e as praças de Maceió. A palavra Maceió, no listel, indicando o nome do município, acompanha a tradição heráldica, que nos veio através de Portugal, e que já se encontrava nos brasões nassovianos de Alagoas e de Porto Calvo.

Hino de Maceió

Letra: Carlos Moliterno

Música: Ediberto Trigueiros

És, Maceió, altiva e majestosa / Feliz nascente entre a lagoa e o mar / Ao lado da capela milagrosa / De um velho engenho pobre e secular.

Pelo trabalho e pelo esforço ingente / Como a bravura de teus filhos nobres / E debaixo de um sol glorioso e quente / Veio a riqueza dessas terras pobres.

A tua glória promana / Desses teus filhos audazes / Cujo alto valor se imana / Aos dos heróis mais capazes.

Maceió, terra adorada! / Ó terra bela e altaneira! / Tua história é proclamada / Pela nação brasileira.

Tu tens paisagens, Maceió, famosas / Teu sol é quente e teu luar é claro / São tuas praias belas e formosas / De um tom de prata, deslumbrante e raro. / E desse alvorecer das madrugadas, / De Ponta Verde às curvas do Pontal, / Os coqueiros e as velas das jangadas / Dão-lhe um vigor de tela natural.

A tua glória promana / Desses teus filhos audazes / Cujo alto valor se imana / Aos dos heróis mais capazes.

Maceió, terra adorada! / Ó terra bela e altaneira! / Tua história é proclamada / P7ela nação brasileira.

Hino de Alagoas

Letra: Luiz Mesquita

Música: Benedito Silva

Alagoas, estrela radiosa, / Que refulge ao sorrir das manhãs, / Da República és filha donosa, / Magna Estrela entre estrelas irmãs.

A alma pulcra de nossos avós. / Como benção de amor e de paz, / Hoje paira, a fulgir sobre nós, / E maiores, mais fortes nos faz.

Tu, liberdade formosa, / Gloriosa hosana entoas: / Salve, ó terra vitoriosa! / Glória a terra de Alagoas!

Esta terra quem há que idolatre-a / Mais que os filhos que lhe são? / Nós beijamos o solo da Pátria / Como outrora o romano varão. / Nesta terra de sonhos ardentes, / Só, palpitam, como alma de sóis, / Corações, corações de valentes, / Almas grandes de grandes heróis!

Tu, Liberdade formosa, / Triunfal hosana entoas: / Salve, ó terra gloriosa! / Berço de heróis! Alagoas!Ide, / algemas que o pulso prendias / Desta Pátria, outros pulsos prender

Nestes céus, nas azuis serranias, / Nós, só livres, podemos viver. / E se a luta voltar, hão-de os bravos / Ter a imagem da Pátria por fé. / Que Alagoas não procria escravos: / Vence ou morre!…Mas sempre de pé

Tu, Liberdade formosa, / Ridentes hinos entoas: / Salve, ó terra grandiosa / De luz, de paz, Alagoas! / Salve, ó terra que, entrando no templo. / Calmo e ovante, da indústria te vás; / Dando as tuas irmãs este exemplo / De trabalho e progresso na paz!

Sus! Os hinos de glórias já troam!… / A teus pés os rosais vêm florir!… / Os clarins e fanfarras ressoam, / Te levando em triunfo ao porvir!

Tu, liberdade formosa, / Ao trabalho hosanas entoas! / Salve, ó terra futurosa! / Glória a terra de Alagoas!

Regiões Administrativas

Região administrativa 1

CRUZ DAS ALMAS

Uma rua às margens da rodovia que dá acesso ao litoral Norte de Alagoas. A partir dali, as casas foram surgindo, construiu-se a igreja e, da década de 50 em diante, o pequeno povoado transformou-se em um novo bairro de Maceió.

Em Cruz das Almas foi construído o primeiro hotel cinco estrelas da cidade: o Matsubara. O bairro, localizado entre o morro e o mar, possui bares e restaurantes que vêm se multiplicando, assim como os hotéis, pousadas e edifícios residenciais.

Há pouco mais de 30 anos, a praia de Cruz das almas era desconhecida pela maioria dos alagoanos. Hoje, é uma das preferenciais para praticantes de surf. As ruas que dão acesso à orla marítima, partindo da AL-101 Sul, estão pavimentadas e nelas existem várias casas comerciais. No centro, uma escola proporciona o acesso à educação para seus moradores e há, ainda, um posto de saúde. A Praça Ganga Zumba, com um monumento ao Quilombo dos Palmares, foi construída à beira-mar no conjunto da Cohab, que também oferece outros espaços de lazer à comunidade.

GARÇA TORTA

Com uma larga faixa de areia avermelhada e fina, onde os arrecifes acalmam as águas de tom azul esverdeado, esta praia abriga uma pacata aldeia de pescadores. A sua orla foi escolhida por muitos maceioenses para a instalação das suas casas de veraneio.

Garça Torta é ideal para caminhadas na areia, banhos de mar, pesca ou para a simples apreciação das várias espécies da flora e da fauna que habitam os recifes de corais, a aproximadamente 9km do centro de Maceió. Na década de 80, tornou-se o paraíso dos artistas e intelectuais que queriam sentir o misticismo, a poesia do lugar e a simpatia dos nativos. Hoje, há boas pousadas e restaurantes, excelentes para dias de descanso.

IPIOCA

Conhecido em todo o Brasil como a terra onde nasceu o Marechal Floriano Peixoto, segundo presidente da República, o bairro-distrito de Ipioca é um lugar paradisíaco, onde o verde predomina por todos os lados. Uma igreja secular, uma bela praia, casas de pescadores e gente simples nas calçadas compõem o visual tranqüilo e atraente. Sua história, rica em detalhes, se inicia no século XVIII, época em que fornecia cal para várias partes do Estado.

Como a retirada da cal provocava erosões, o governo proibiu a exploração da substância. O bairro passou, então, a depender do coco e da pesca e foi crescendo à beira-mar, com a construção de casas de veraneio. A parte alta do distrito continua intacta, com suas casas antigas, a Igreja de Nossa Senhora do Ó e a praça com o busto de Floriano Peixoto. Os mais velhos lembram que durante a Invasão Holandesa, Ipioca era um centro de observação, por estar situada num ponto estratégico, com vista panorâmica para o mar.

Segundo uma lenda que circula no local, a construção da Igreja deve-se a uma promessa feita pelos portugueses – devotos de Nossa Senhora do Ó, que se perderam no mar e foram salvos. Ao chegarem em terra firme, construíram a Igreja no alto do local, onde surgiu o povoado de Ipioca.

Seu dia-a-dia é semelhante ao de uma cidade do interior. Todos vivem numa comunidade tranqüila, inclusive personagens antigos como a parteira Joana dos Santos, que continua atuando; o vendedor de frutas Jones Gomes; o tirador de cocos, Paulo Francisco e Edésio Pereira, dono do cartório local.

JACARECICA

Localizado na região administrativa 1, zona norte da cidade de Maceió, o bairro possui aproximadamente 18 logradouros, entre ruas, avenidas e conjuntos residenciais. A área urbana fica a margem da rodovia AL 101 Norte e da praia de mesmo nome. Sua extensão geográfica estende-se até o limite do bairro Benedito Bentes, predominando a área rural, com fazendas, sítios, chácaras e até balneários.

O comércio do bairro é limitado, mas não falta o básico: panificação, mercadinhos, farmácias e armarinhos. O transporte coletivo é bem servido de linhas de ônibus que seguem nos sentidos do Centro da cidade e do litoral norte.

A praia de Jacarecica tem águas limpas e é excelente para a prática de surf. Bares ao longo da Avenida Litorânea garantem o lazer dos moradores e turistas.

Para a segurança de todos, o bairro conta com um PM Box que funciona 24 horas por dia.

JATIÚCA

Tudo começou com um sítio de coqueiros à beira-mar que, até alguns anos atrás, ainda era conservado pelos herdeiros do historiador e folclorista Théo Brandão.

Hoje o bairro é um dos metros quadrados mais valorizados de Maceió. Cada espaço é disputado pelas construtoras para edificar modernos prédios de apartamentos e hotéis. A avenida que percorre toda a sua orla é a Álvaro Otacílio, que começa na curva do Iate Clube Alagoinhas e vai até o Hotel Jatiúca.

O bairro cresceu além da orla, com a construção dos conjuntos Castelo Branco, Pratagy e Santa Cecília. Foi expandindo com a abertura de novas ruas, até a construção do Loteamento Stella Maris. Ao final da década de 80, Jatiúca já era um local nobre. Construiu-se o Shopping Center Iguatemi – o maior da cidade – na divisa com o bairro de Mangabeiras. Daí em diante, foram surgindo mais estabelecimentos comerciais.

Tanto que quem mora lá, assim como em qualquer grande bairro de Maceió, não precisa se deslocar para o Centro da cidade. Mercadinhos, farmácias, padarias, açougues e o próprio Shopping Center Iguatemi atendem às necessidades dos moradores.

Quanto ao lazer, a Jatiúca passou a ser o ponto de encontro de jovens, adultos e turistas, por alojar muitos bares, restaurantes, boates e casas de shows. Existem ainda mini-shoppings. Sem falar da própria orla, tomada por bares e restaurantes; e do novo espaço Vera Arruda, onde as crianças e adolescentes da redondeza encontram espaço para brincar livremente, andar de bicicleta e patinar.

JARAGUÁ

O bairro de Jaraguá representa a própria história de Maceió. Foi no pequeno trecho que fica entre o mar, o bairro do Poço e o Centro da cidade, que surgiram os primeiros surtos de desenvolvimento da então vila. Ela cresceu e superou a capital da Capitania, a então vila das Alagoas, atual Marechal Deodoro. Daí iniciou-se a luta da transferência da capital para Maceió, que era sede das principais repartições públicas e onde já residia o governador do Estado.

O desenvolvimento do bairro deveu-se a instalação do porto, que transformou o local num imenso comércio. Mas Jaraguá surgiu antes mesmo da povoação de Maceió, que foi originada de um engenho de açúcar de propriedade do coronel Apolinário Fernandes Padilha, no local onde hoje é a Praça Dom Pedro II. A aldeia de pescadores, margeando o mar, já chamava a atenção de quem passava pelo caminho.

Com a chegada do primeiro governador da Alagoas, Sebastião Francisco de Melo e Povoas, desembarcando no porto de Jaraguá, a fama do local aumentou, projetando-o como um lugar de futuro promissor. Naquela época, meados de 1818, já existiam algumas casas e a igreja de Nossa Senhora Mãe do Povo, construída pelo português Antonio Martins. Depois foram chegando novos investidores, que se instalaram no novo bairro.

Graças à proximidade do ancoradouro, Jaraguá se tornou um centro comercial de grande importância. Até a primeira metade do século XX, o comércio era atacadista e varejista e Jaraguá disputava com o Centro a preferência dos consumidores. Detinha grandes lojas de tecidos, chapéus, sapatarias, farmácias e outros estabelecimentos. Começou a ser ocupado por bonitos sobrados, a partir da segunda metade do século XIX. O imponente prédio da Associação Comercial de Maceió, inaugurado em 1923, tem estilo greco-romano. Com suas luminárias e com as escadarias em mármore é um dos prédios que proporcionam um belíssimo visual, aliado aos diversos monumentos existentes ali.

Com sua arquitetura eclética/ neoclássica, Jaraguá é um bairro que respira história. Caminhar por suas ruas nos remete a um passado saudoso. Por toda a sua importância histórica, Jaraguá passou por um amplo processo de revitalização, recuperando seu parque arquitetônico e resgatando símbolos do empreendedorismo do Estado. São belos sobrados e fachadas que foram reconstituídas. Sobressaem-se os prédios da Delegacia da Receita Federal, a sede da Associação Comercial e o Museu da Imagem e do Som de Alagoas.

O Museu Pierre Chalita possui um acervo composto de imagens dos séculos XVII, XVII e XIX, em sua maioria nordestinas. Cerâmica, prataria, mobiliário, desenhos e pinturas brasileiras e estrangeiras. Prataria, mobiliário, desenhos e pinturas brasileiras e estrangeiras estão expostos no antigo armazém, para a visitação pública.

MANGABEIRAS

Espremido entre o morro do Jacintinho e o mar, o bairro de Mangabeiras originou-se de um imenso sítio onde se plantava fruteiras, principalmente a mangaba – bastante consumida pelos alagoanos. A antiga estrada das Mangabeiras virou avenida e a proliferação de ruas e becos transformou o local num dos mais importantes bairros de Maceió, com grandes edifícios, casas, um comércio ascendente, pousadas e hotéis.

No início do século XX, construiu-se uma estrada em demanda ao litoral Norte. As antigas casas dos sítios foram transformadas em casas comercias e edifícios de apartamentos. Restaram os prédios antigos do Orfanato São Domingos e da Cruz Vermelha, que preservam sua arquitetura original.

É pela antiga estrada das Mangabeiras que se tem acesso a um dos mais importantes santuários da cidade: o da Virgem dos Pobres, encravado numa elevação do morro, no sítio Betânia. Lá, a fé católica é preservada, levando centenas de fiéis ao morro para rezar, pagar promessas e admirar a imagem da Virgem Maria, trazida da Bélgica no início da década de 80.

Sua principal via de trânsito – a Avenida Gustavo Paiva, homenageia com seu nome o homem que transformou a industria têxtil alagoana, dando exemplos de administração moderna e eficiente. Gustavo Paiva também fundou o município interiorano de Rio Largo. Revendedoras de veículos, peças, material de construção e outras atividades comerciais tomam conta de toda a extensão da Avenida, que começa na “Bomba da Marieta” – conhecido posto de combustíveis – e atinge a Cruz das Almas, passando por toda a extensão do bairro.

PAJUÇARA

Segundo o dicionário Aurélio Buarque de Holanda, Pajuçara significa “muito grande”, de grande corpo e estatura. Alguns historiadores afirmam que a origem do nome é indígena e seria escrito “Pajussara”. Mas o nome do bairro e da praia é conhecido no país inteiro com “ç”, seguindo o próprio dicionário do alagoano Aurélio.

Cantado em verso e prosa pelo Brasil afora, o bairro transformou-se numa referência para o turista nacional e estrangeiro. O belíssimo visual da praia, que combina o azul e o verde do mar lotado de jangadas com os coqueirais, atrai os visitantes que querem conhecer suas famosas piscinas naturais, formada por arrecifes a dois quilômetros da costa. A Pajuçara surgiu no século passado, com um balneário para as famílias ricas que residiam em Bebedouro, Farol e no Centro. Era considerado distante e a maior parte de sua população era formada por pescadores. Havia também algumas casas de veraneio.

Na época que Maceió era uma cidade provinciana, seus moradores andavam de bonde, meio de transporte que atendia a ricos e pobres, já que era raro se ter carros de passeio. Foi na Pajuçara que residiram por muitos anos os ex-governadores Arnon de Mello e seu filho Fernando Collor de Mello, além de Guilherme Palmeira, Afrânio Lajes e outros políticos, ricos empresários e intelectuais. Por lá passou a infância o ator Paulo Gracindo, que fez carreira brilhante no teatro e na televisão. Sua casa ficava no local onde ergue-se o Hotel Enseada. O antigo Cine Rex, a praça da Liberdade, a Escola de Samba Jangadeiros Alagoanos, o Clube de Regatas Brasil com seus bailes e o carnaval no Iate Clube Pajuçara são lembranças que quem viveu ali não consegue esquecer.

Hoje o local é tomado por conhecidos restaurantes, bares, boates, supermercados, entre outros empreendimentos. Ruas como a Jangadeiros Alagoanos são ocupadas por casas comerciais, enquanto na orla marítima predominam os hotéis, pousadas e edifícios de apartamentos, além das feiras de artesanato. A balança à beira-mar comercializa toda a espécie de pescado. As galerias e mini-shoppings abrigam as mais sofisticadas boutiques da cidade.

POÇO

Sua história remete-se ao século XVIII. A área era um imenso sítio de propriedade do português Antônio Fernandes Teixeira. Aos poucos foram surgindo as primeiras ruas, cortadas pela antiga estrada do Poço, beirando o litoral e o Riacho Salgadinho. Hoje, o movimentado bairro é sede de indústrias, lojas de diversos ramos comerciais, escolas, postos de saúde, hospitais, centros profissionalizantes, além de conservar muitas residências, algumas delas apresentando ainda sua arquitetura original do início do século XIX. Com a proliferação de casa comerciais, restam poucos dos antigos casarões.

Reduto de gente festeira, seus moradores costumavam se reunir no Natal, Ano novo, carnaval e período junino para comemorar essas datas. O progresso não conseguiu acabar com toda a tradição do bairro. Os ambulantes que comercializam peixes, sururu e pães ainda vendem seus produtos de porta em porta.

O samba e o forró fazem parte da vida do bairro, que é sede da mais antiga escola de samba de Maceió: a Unidos do Poço. Sedia, também, a Escola de Samba de Nação Imperial. Os clubes, nas décadas de 50 e 60, eram espaços de diversão. O Atlético funcionava na Rua Comendador Calaça; o Jaraguá Tênis Club, na divisa do Poço com Jaraguá, funciona até hoje. O antigo Cine Plaza passou a exibir apenas filmes pornográficos e terminou fechando as portas.

PONTA DA TERRA

Um dos mais antigos da capital, o bairro remota ao início do século XX. Antes ele englobava a Ponta Verde e a Pajuçara. Hoje, resume-se a algumas ruas, com residências e casas comerciais que abrigam cerca de 20 mil habitantes. Além daqueles dois bairros, fazem parte de seu entorno os bairros da Jatiúca e Poço.

Conta o historiador Craveiro Costa, em seu livro “Maceió”, que na década de 1920, com a opção dos ricos pela Pajuçara, onde construíram casas de veraneio, os pescadores foram se transferindo para a Ponta da Terra, construindo casas modestas, geralmente cobertas com palhas de coqueiros.

O bairro foi encolhendo aos poucos, com muitas das suas ruas sendo tomadas pela Pajuçara e Ponta Verde. Um dos seus fundadores foi o alagoano Álvaro Otacílio, que dá nome à principal avenida das orlas marítimas da Ponta Verde e Jatiúca. Proprietário de sítios de coqueiros naquela área, aos poucos Álvaro loteou os locais para a construção de casas e edifícios de apartamentos.

O passeio de bonde até o bairro era um dos divertimentos de jovens e adultos nas décadas de 40 e 50. O bonde saía do Trapiche da Barra, passando pelo Prado, Centro, Jaraguá, Pajuçara e terminava na Praça Lyons – início do bairro da Ponta da Terra. Eles foram desativados no final da década de 50, com a ascensão dos micro-ônibus, conhecidos como “sopas”. Esse meio de transporte teve vida curta, sendo substituído pelos ônibus maiores, que continuam servindo à população.

O Cine Lux, fundado pela família Miranda na década de 60, é lembrado com saudosismo pelos maceioenses. Era o mais espaçoso cinema da capital, freqüentado por gente que vinha de vários bairros para assistir aos mais recentes filmes da época. No carnaval, a escola de samba Jangadeiros Alagoanos agita a comunidade, ao lado da tradição dos grupos de Bumba-meu-boi. Nem a pavimentação das ruas acabou com as fogueiras durante as festas juninas, que são montadas nos dias de Santo Antônio, São João e São Pedro.

PONTA VERDE

A antiga Praia das Acanhadas – assim denominada porque era freqüentada pelas tímidas jovens da sociedade que queriam se banhar sem serem vistas, herdou o seu nome atual do Sítio Ponta Verde, que abrigava um coqueiro de aparência inusitada, parecido com o pescoço de uma ema: o “Gogó da Ema”. Embora não exista mais, ele foi por muito tempo um símbolo turístico de Alagoas e é famoso até hoje. No local onde ficava o Gogó da Ema, foi construída uma praça com seu nome.

Localizado entre as praias de Jatiúca e Pajuçara, o bairro nobre, que abriga grandes lojas, restaurantes e hotéis, além de luxuosos edifícios e bares em sua orla, possui um dos metros quadrados mais caros da cidade. Na praia de mar manso, rodeada por coqueiros, também se formam piscinas naturais de água morna que atraem os turistas.

Aos domingos, parte da sua principal avenida se transforma em uma imensa área de lazer: o trânsito é interrompido nas imediações do Alagoas Iate Clube e a pista é tomada por crianças que se divertem com patins, charretes e carrinhos. Naquele Clube, erguido na enseada da praia de Ponta Verde, a sociedade alagoana se reuniu por muitos anos em torneios dançantes, bailes, competições esportivas ou almoços em família aos fins de semana.

RIACHO DOCE

No cenário paradisíaco, um riacho de água doce se mistura com o mar. À beira, cabanas de pescadores, uma igreja secular e uma casa de farinha fincados no solo rico em petróleo. Foi lá que, na década de 1930, o escritor paraibano José Lins do Rêgo, encantado com toda beleza, escreveu Riacho Doce, um dos maiores best sellers do país, que levou a rede Globo de televisão a produzir um seriado, ainda hoje na memória de milhares de brasileiros.

Hoje, a igrejinha de Nossa Senhora da Conceição continua preservada. A casa grande de Edson de Carvalho, o descobridor do petróleo, ainda está lá, intacta, embelezando a paisagem. A casa da farinha das boleiras é outra atração à parte. Ali são preparados beijus, tapiocas, cocadas, brasileiras e diversos tipos de bolos, que são comercializados no próprio lugar e no grande centro de Maceió.

A rua principal, margeando a rodovia AL-101 Norte, tem casas de comércio e residências antigas. A praia, ponto turístico, se constituía um dos points da juventude maceioense nos anos 60 e 70. Por ser um local de veraneio não tão distante do centro urbano de Maceió, muitas famílias moram no bairro e trabalham na cidade. Nos fins de semana, o movimento é intenso nos bares e nas barracas improvisadas das boleiras e dos vendedores de frutas, peixes e crustáceos.

Região administrativa 2

LEVADA

Por ter sediado o antigo aeroporto, o bairro já foi um dos pontos turísticos de Maceió. Hoje, a Levada é o maior centro de consumo de cereais e hortifrutigranjeiros da capital, pois concentra o Mercado da Produção, a feira livre, o Ceasa, centenas de camelôs e ainda o Mercado do Artesanato. Suas ruas estreitas, que antes eram habitadas por famílias tradicionais, são ocupadas por casas de comércio de ramos variados. O pequeno aeroporto foi desativado há mais de 50 anos, dando lugar a residências e lojas. A beleza da Lagoa Mundaú ainda surpreende, além de servir de sustento para milhares de alagoanos que vivem da pesca e comercialização de peixes e moluscos.

No início do século XX, a Levada era considerada uma área de grande cotação no mercado imobiliário da capital, por estar perto do comércio central. Uma das mais antigas da cidade, a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Graças é símbolo da religiosidade do bairro. São quase 100 anos de história que já foi relatada por vários escritores alagoanos. Com o crescimento de outras religiões, surgiu na Levada a primeira Igreja Batista da cidade. A linha férrea continua cortando parte do bairro. Contam os mais velhos que, até os anos 50, o Cine Ideal era um dos pontos de grande concentração de jovens, para namoros e paqueras.

As ruas do bairro da Levada recebem nomes de velhos coronéis, altos comerciantes, políticos e gente simples, como a dona de casa Celeste Bezerra, que foi atropelada e morta, na década de 40.

Um dos homenageados é o conhecido político de Maceió da época de Vargas: o advogado Rodolfo Lins, assassinado em 1935 por questões políticas, tendo sido o seu cadáver jogado na rua do Comércio, bairro do Centro. Hoje, seu nome está imortalizado no Parque Rodolfo Lins, também conhecido como Praça do Pirulito.

PONTAL DA BARRA

O bairro existe desde os tempos mais remotos de Maceió como capital da Província. Habitado por pescadores que retiram da lagoa e do mar o sustento de suas famílias, o local possui uma beleza inconfundível. Sua economia gira em torno do típico artesanato produzido e comercializado ali e dos restaurantes que servem pratos feitos à base de peixes, crustáceos e moluscos. Ambos atraem não só os turistas, mas também pessoas de toda a cidade.

Antes de o progresso chegar, a orla marítima era tomada por dunas. A grande atração pra quem visita o Pontal é o passeio de barco pelas ilhas e canais das lagoas Mundaú e Manguaba. A única rua do bairro, estreita e ocupada por artesãos, pescadores, bares e restaurantes, está sempre muito movimentada. São Sebastião, padroeiro do bairro, é homenageado no mês de janeiro, quando a população se reúne em oração e festa.

Vários tipos de rendas e bordados são confeccionados pelas artesãs, numa tradição que sobrevive através das gerações. Dessas artes, a mais conhecida é o filé, que é feito nas calçadas das casas, proporcionando um colorido que atrai cada vez mais os turistas interessados na aquisição do típico artesanato alagoano.

A localização do bairro – entre a praia do Sobral e o Centro da cidade – propiciou o crescimento do comércio, no local que há cerca de 40 anos era predominantemente residencial. As casas antigas foram transformadas em lojas de peças para automóveis, material de construção, bebidas e supermercados.

Um dos bairros mais tradicionais de Maceió, o Prado se originou de uma pista de cavalos que seguia do Centro até as margens da Lagoa Mundaú, no Trapiche da Barra.

Seu próprio nome lembra a origem: hipódromo ou pista de corridas. No século XIX, havia poucas casas de taipa e um cemitério construído para enterrar as vítimas da Varíola. No local, onde hoje fica a praça Custódio de Melo, também havia uma capela, que foi destruída com o passar dos anos.

Quem hoje passa pela praça Afrânio Jorge, conhecida como Praça da Faculdade, e se depara com três grandes edifícios com doze andares, não imagina que daquele local partiam gritos intermináveis todos os dias. Era o Asilo dos Doidos, que abrigava doentes mentais de vários pontos do Estado. Na década de 60, o asilo foi transferido para o Farol (Hospital Portugal Ramalho). Ao lado do “Asilo dos doidos”, até a década de 40, funcionava o Quartel do Exército.

O bairro abriga o Parque da Pecuária, onde são realizadas exposições de animais e outros eventos. Dois cemitérios e o único necrotério público de Maceió se localizam no Prado. No cemitério de São José, na divisa com o Trapiche, fica o túmulo do “menino Petrúcio”, considerado um santo pelos católicos. No Dia de finados, seu túmulo é o mais visitado e florido do cemitério. Segundo os devotos, a criança pobre, que morreu de tuberculose aos 11 anos de idade, é responsável por diversos milagres.

TRAPICHE DA BARRA

Antigo “caminho da vila”, o Trapiche de Barra é um bairro antigo, nascido de um porto na lagoa Mundaú, que transportava mercadorias e passageiros entre a antiga capital (atual Marechal Deodoro) e a Vila, que depois se transformou em capital da província. De antigo, resta a igrejinha de Nossa Senhora da Guia, bem próxima ao tal porto, que ainda funcionava até a década de 70, quando não existia a rodovia em demanda ao litoral Sul.

Sua principal avenida, a Siqueira Campos, começa no bairro do Prado e termina na Praça Pingo D’água, sendo uma das mais extensas da cidade. È praticamente tomada por casas comerciais, restando poucas residências. Trapiche, segundo o dicionarista Aurélio Buarque de Holanda, é um armazém de mercadorias importadas ou a exportar. E foi exatamente daí que surgiu o nome do bairro, por conta das mercadorias que chegavam da antiga capital para serem exportadas pelo porto de Jaraguá.

Até o final dos anos 50, o bairro era servido pelos bondes que percorriam vários pontos de Maceió. Na década de 60, iniciou-se o progresso local com a construção do Estádio Rei Pelé – ou “Trapichão”, inaugurado pelo governador Lamenha Filho. Daí surgiram o Hospital José Carneiro, o Hospital Constância de Góes Monteiro, a Escola de Ciências Médicas do Estado, a Unidade de Emergência Armando Lages e o Ginásio Presidente Fernando Collor de Melo – o famoso Ginásio do Sesi, com seu Pavilhão Multi-Eventos. As ruas foram pavimentadas e arborizadas. De antigo reduto de pescadores, o Trapiche virou um reduto da classe média da capital, a partir dos anos 70.

Um dos mais confortáveis e seguros do Nordeste, o Trapichão abriga o Museu dos Esportes Edvaldo Alves Santa Rosa.

Na entrada do bairro, contornando a lagoa Mundaú, encontra-se um grande símbolo da fé católica: a imagem da Virgem dos Pobres, seguida do famoso “Papódromo”, onde o Papa João Paulo II abençoou os alagoanos, em sua visita à Maceió. Ainda existem algumas casas antigas, que lembram como era o bairro no início do século.

VERGEL DO LAGO

O nome Vergel, segundo o dicionário Aurélio Buarque de Holanda, significa pomar ou jardim.

Foi assim que surgiu o bairro: de um pomar às margens da lagoa Mundaú, onde eram cultivadas várias frutas típicas da região. No início, era habitado por grandes proprietários e pescadores. Hoje tem ruas pavimentadas, um comércio em ascensão e uma avenida urbanizada, margeando a lagoa, conhecida como “Dique Estrada”.

Um dos fundadores foi o rico latifundiário Félix Bandeira, dono de quase toda a extensão do local, seguindo até a Ponta Grossa. Ele dá nome à rua que liga os dois bairros. A principal Avenida é a Monte Castelo, que parte da praça Santa Tereza, na Ponta Grossa, e segue até as margens da Mundaú. Nas décadas de 50 e 60, os moradores se reuniam na Sociedade dos amigos do Vergel (Savel), um autêntico clube de bairro, onde promoviam animados bailes.

A população do Vergel do Lago triplicou nos últimos anos com a construção dos conjuntos residenciais Virgem dos Pobres e Joaquim Leão. São centenas de casas em alvenaria, ocupadas por famílias que viviam nas favelas à margem da lagoa. Entre os dois conjuntos foi construído um canal de escoamento de água, acabando com os problemas decorrentes das enchentes, que desabrigavam os moradores.

Parte da população tira da lagoa o seu sustento, com a comercialização de peixes e moluscos. A praça do padre Cícero, com sua imagem ao centro, é um ponto de atração religiosa. De lá partem caminhões lotados de “romeiros” rumo ao Juazeiro do Norte, no Ceará.

Região administrativa 3

FAROL

Seu nome originou-se da implantação de um farol no Planalto do Jacutinga. O clima ameno do planalto o transformou no bairro preferido da burguesia alagoana.

Os coronéis e barões que moravam em Bebedouro até o início do atual século foram optando pela parte alta da cidade, por causa da proximidade com o Centro da cidade.

A Avenida Fernandes Lima, sua principal via, era tomada por mansões onde residiam usineiros, grandes industriais, comerciantes, magistrados e políticos.

Hoje, grande parte é coberta por estabelecimentos comerciais. A maioria das casas antigas foi derrubada ou descaracterizada, dando lugar a lojas dos mais variados ramos.

Quem mora no Farol dispõe de grandes colégios, faculdades, consultórios, clínicas, hospitais, escritórios, emissoras de rádio e TV, supermercados, agências bancárias e dos Correios, restaurantes, além de dois pequenos Shopping Centers. Tudo isso o tornou um bairro com vida própria; seus moradores não precisam se deslocar para o Centro a fim de obter os serviços desejados.

O bairro abriga, ainda, o maior complexo educacional do país: o antigo CEAGB, com vários colégios de primeiro e segundo graus, mantidos pelo Estado. Quem observa o bairro da parte baixa da cidade, contempla seus imponentes edifícios de apartamentos, onde se concentra boa parte do PIB (Produto Interno Bruto) alagoano.

GRUTA DE LOURDES

Na década de 60, só havia mata e uma pequena gruta. A tradicional família Breda construiu sua mansão e começou a lotear o imenso terreno, vendendo os lotes por preços modestos.

Numa homenagem à sua esposa e também à Nossa Senhora de Lourdes, o patriarca daquela família batizou o novo bairro: Gruta de Lourdes. As famílias de classe média começaram a se interessar pelo local – de clima agradável e muito verde – e foram construindo suas casas, já obedecendo à arquitetura moderna, com jardins, garagem e quintal.

A mansão dos Breda, onde a família viveu por muitos anos, sempre foi uma das mais bonitas e luxuosas de Maceió. Inspirada no filme “E o Vento Levou”, possui pilastras gigantescas, vitrais e muito espaço para o conforto de seus moradores, além de um imenso jardim e uma piscina. Com os filhos crescendo e casando, a mansão ficou grande demais. Resolveu-se alugá-la. Foi aí que o professor Aurélio Lisboa aproveitou a oportunidade e fundou o colégio Saint Germain, adotando um estilo francês de educação. O colégio funcionou por muitos anos nesse prédio, sem nunca modificar sua arquitetura.

Assim, o bairro foi crescendo. A Capela de Lourdes, que antes era localizada onde hoje existe o supermercado Hiper Center Bompreço, foi reconstruída num local próximo, no loteamento Jardim do Horto. Espaçosa, é uma das preferidas por noivos da classe média para a realização de cerimônias de casamento.

Com a instalação do Hiper Center – que oferece também uma galeria com lojas diversas, de boutiques a lojas de eletrônica – a Gruta modernizou-se.

Construiu-se uma estrada com ligação para o bairro da Serraria e várias ruas foram pavimentadas. O crescimento impulsionou o surgimento de mais escolas privadas. Hoje, sua localização é uma das mais valorizadas de Maceió.

PINHEIRO

Um dos apêndices do grande bairro do Farol, o Pinheiro fica localizado na 3ª Região Administrativa de Maceió. Seu limite oficial foi homologado pela lei municipal 4.952 em 06 de janeiro de 2000, tendo como ponto inicial a rua Miguel Palmeira e como final as adjacências da Estação de tratamento d’água do Cardoso e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA.

Predominantemente residencial, o bairro tem extensos conjuntos de apartamentos e o seu comércio gira em torno dos serviços básicos necessários aos moradores, como mercados, farmácias, lojas de roupas e alguns bares. Nele encontra-se a Igreja Batista do Pinheiro, que surgiu na década de 30.

Em 1936, a Igreja Batista do Farol (IBF) já tinha um número considerável de fiéis oriundos do bairro do Pinheiro. Os membros que moravam por ali tinham certa dificuldade em se locomover até a IBF. Auxiliados por um casal de missionários – Jonh Mein e Elisabeth Mein – foi constituída uma pequena congregação na casa de uma irmã chamada Isabel. Em 1941, comprou-se uma pequena casa na Rua Miguel Palmeira e construiu-se um templo. Somente 33 anos depois de nascida a congregação pensou-se em organizar uma igreja. No dia 21 de março de 1970 foi oficializada em sessão extraordinária, a transformação da Congregação Batista do Farol em Igreja Batista do Pinheiro – hoje freqüentada por fiéis de diversos bairros.

PITANGUINHA

Bairro tranqüilo, de povo hospitaleiro, festeiro e organizado. Limpo, arborizado, tem as noites de lua cheia embaladas pelas românticas canções de uma seresta que atravessa a madrugada. Assim é a Pitanguinha, que abriga gente de todas as classes sociais, num ambiente cordial e harmonioso. A tranqüilidade do planalto, com verde por todos os lados, pitangueiras, coqueirais e o riacho em sua parte baixa proporcionava um aspecto de sítio que durou por muitos anos, até o progresso chegar.

Tudo começou com uma fazenda em meio ao burburinho da cidade grande – é a Fazenda Santo Antônio, do tenente Antonio Gonçalves de Mello, pernambucano que chegou a Maceió ainda menino. Segundo o tenente, a propriedade foi adquirida do senhor Cavalcante Moura. Gonçalves plantou dois mil coqueiros e começou a expandir as atividades rurais. A conhecida ladeira da Moenda, hoje toda pavimentada, foi construída por ele com a ajuda de outros moradores.

Quando tudo era mato, ele plantou fruteiras, fez a estrada e ligou o bairro do Feitosa à Pitanguinha e ao Farol.

Em meio às muitas pitangueiras da redondeza, havia um pequeno pé que dava bons frutos. Os forasteiros que chegavam ao local, em alusão àquela planta, logo o batizaram como Pitanguinha. Em 1951, surgiu uma pequena capela que hoje é a bela e majestosa matriz de Nossa Senhora das Graças. O templo sagrado do bairro é ponto de encontro de católicos daquelas imediações.

O “Pitanguinha Vai à Lua”, bloco organizado pela vizinhança, marcou os velhos carnavais de Maceió, porém já não desfila mais no carnaval. Pensando em animar as noites com estilo romântico, um grupo de moradores criou, há mais de dez anos, a Seresta da Pitanguinha. Uma vez por mês, em noite de lua cheia, os violonistas e tocadores de cavaquinho percorrem as ruas acompanhados de improvisados cantores – de jovens a idosos – que garantem a passagem dessa recente tradição às novas gerações. Até hoje os seresteiros e poetas são marcas registradas desse bairro que cresceu, modernizou-se, mas nunca deixou o romantismo de lado.

O projeto de reciclagem de lixo “Pitanguinha Minha Vida”, uma iniciativa dos moradores que teve início há mais de uma década, vem atingindo seus objetivos e já conta com o apoio de vários segmentos da sociedade alagoana. O lixo recolhido das ruas do bairro é reciclado e reaproveitado pelos próprios moradores que se engajam no trabalho. Dona Alda Quintela Cavalcante, criadora do projeto, conta que tudo começou em 1991, através de um projeto do IMA (Instituto do Meio Ambiente) e da empresa GTZ, da Alemanha. No início, o material reciclado era vendido. Um tempo depois, percebeu-se que se podia separar tudo e fazer um trabalho de reaproveitamento. Atualmente, tudo é transformado em novos produtos no Centro de Criatividade do projeto.

Região administrativa 4

CHÃ DA JAQUEIRA

O bairro, que já foi conhecido como Presidente Juscelino Kubitschek, foi descoberto por Djalma Fragoso de Alencar e Manoel Inácio de Almeida, que resolveram lotear o lugar. Logo depois, Wilson Praxedes de Oliveira, natural do interior de Pernambuco, adquiriu um lote e foi morar com a esposa Eliene Lins de Oliveira e seus quatro filhos. Desde então, o bairro passou a crescer. Hoje, com mais de 40 mil habitantes, Chã da Jaqueira é considerado um bairro independente.

Nele, pode-se encontrar escolas de 1º e 2º graus, delegacias, um Mini Pronto-Socorro, a feira livre que funciona aos domingos, várias lojas de material de construção e também as de confecções, farmácias, açougues e padarias. No mês de junho, as principais ruas do bairro são tomadas pelos moradores, que fazem procissão em homenagem ao padroeiro local – São João Batista.

A lei municipal 4.952, de 06 de janeiro de 2000, limita e define o ponto inicial do bairro: encontro da Avenida Tereza Lucena Quintela com a Alameda Alm. Manoel Mendes (QD. C-20 do loteamento Jardim Petrópolis). O bairro tem uma área de 1.290 Km2, um perímetro de 5.439 metros e está localizado na região administrativa 4 de Maceió.

FERNÃO VELHO

Os moradores de Fernão Velho usufruem, desde o século passado, do serviço de trem de passageiros. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) continua assegurando o transporte dos moradores. Muitos deles viram a estação ser ponto de lazer para os jovens do distrito, que paqueravam os passageiros ou recebiam encomendas. Com uma longa plataforma, ela também servia para os ambulantes. Antes, o movimento era mais intenso, já que por ali passavam os trens em demanda a Paquevira, Porto Real do Colégio e Recife.

Foi lá que se iniciou a história da indústria têxtil em Alagoas, quando José Antonio de Mendonça, o barão de Jaraguá, inaugurou em 1858, a primeira fábrica de tecidos da então província. Um desafio que deu certo, a fábrica funcionou por quase 140 anos, passando pela fase do barão, de um comendador, de outros industriais, até chegar à família do pernambucano Othon Bezerra de Melo, que após enveredar pelo ramo hoteleiro, desinteressou-se pelo têxtil e fechou aquela unidade industrial.

Hoje, Fernão Velho detém uma população de mais de 10 mil habitantes – número bem superior a dezenas de cidades alagoanas. O distrito sempre foi festeiro, tendo sido muito visitado por gente da capital, de Rio Largo, Satuba, Utinga e outras localidades servidas pela linha férrea. O Natal, o Ano Novo, o Carnaval, a festa do padroeiro, o São João e os bailes do Recreio Operário atraiam os visitantes que chegavam de trem para se juntar à alegria contagiante de seus moradores. O Festival da Mão de Vaca é um dos eventos mais recentes que também já entraram para o seu calendário festivo.

Os bares e restaurantes servem pratos da culinária típica da região da lagoa Mundaú, ao som de boa música ao vivo. Grande parte da Mata Atlântica que ainda existe em Alagoas continua sendo preservada em Fernão Velho. O açude, rodeado de mata, é uma atração à parte para todos os que se dirigem ao bairro pela rodovia. A margem da lagoa Mundaú proporciona um dos mais deslumbrantes visuais do Estado.

RIO NOVO

Nas terras de Ernandes Passos, um dos primeiros proprietários do local, passava um riacho batizado de “Carrapatinho”, por existir ao longo de sua margem muitas carrapateiras, conhecida também como mamonas. O povoado, que no início era chamado de “Carrapato”, teve seu nome pejorativo modificado para Rio Novo, pelo prefeito Sandoval Caju, em 1964. Localizado na 4ª Região Administrativa de Maceió, distante apenas 12 quilômetros do Centro da Cidade, o bairro tem aproximadamente um século de existência.

Rio Novo limita-se ao com os bairros de Santos Dumont, Clima Bom, Fernão Velho, com o município de Satuba e com a Lagoa Mundaú. O bairro possui um porto de Saúde, uma Delegacia do 8º Batalhão da Polícia Militar de Alagoas, escolas públicas e um cemitério denominado Divina Pastora. O riacho Carrapatinho tem nascente no Catolé e desemboca no Rio Mundaú. Uma atividade tradicional do local é a comercialização de areia lavada, retirada do rio Mundaú, para o mercado da construção civil.

SANTA AMÉLIA

Contam os mais idosos que Amélia era a filha do dono de uma vacaria no final da Chã da Jaqueira. Em meados de 1850, quando tinha aproximadamente 13 anos de idade, a garota saiu de casa para visitar parentes em Fernão Velho. Para isso, ela tinha que atravessar uma mata. Dizem que um dos trabalhadores de seu pai a seguiu, estuprou e em seguida a matou.

Começaram as buscas pela moça: os policiais acreditavam encontrar o corpo pelo odor do cadáver em decomposição. Porém, o que havia na mata era um cheiro de flor muito intenso, que chegava a tontear as pessoas.

Quando chegaram a uma pequena clareira no meio da mata encontraram o cadáver de Amélia, que não estava decomposto, nem exalava mau cheiro. As folhas das árvores ao redor a cobriam de modo que seu corpo não ficou exposto. Seus pais construíram uma pequena igreja no local em que ela foi morta, dedicada à santa de mesmo nome.

SÃO SEBASTIÃO

Ouricuri era um bairro pobre, encravado entre o Prado e a praia do Sobral. Um sinônimo de violência, drogas e prostituição. Até a década de 70, a população se afastava do local e os moradores do Prado ou Ponta Grossa evitavam passar por suas ruas estreitas. Com o tempo, a situação mudou. As ruas foram pavimentadas e escolas, quadra esportiva, lavanderia pública, centro comunitário e posto de saúde foram construídos.

O bairro modernizou-se, ganhou casas comerciais, mais moradores e um novo nome: São Sebastião. O tradicional bloco Sai da Frente, comandado pelo folião Manuelzinho, contagiava os carnavais maceioenses ao som de uma orquestra de frevo. O Mercado da Produção ainda é o principal ponto de abastecimento dos moradores, já que o comércio no bairro é restrito a venda de alimentos, bares e padarias. A cada janeiro, comemora-se a festa do padroeiro com novenas e a procissão pelas ruas do bairro.

Região administrativa 5

FEITOSA

Inicialmente formado por uma mata fechada, o bairro começou a ser povoado em 1894, quando um casal construiu sua casa de taipa e começou a trabalhar retirando madeira para fazer e vender carvão. Assim nasceu o Feitosa, bairro localizado entre o Farol e o Jacintinho. Aos poucos, ele vem ganhando novos estabelecimentos comerciais. Desde as carvoarias de dona Maria Feitosa aos modernos mercadinhos, farmácias, açougues, padarias e lojas de materiais de construção, o bairro vem se tornando independente, oferecendo a seus moradores tudo o que eles necessitam consumir.

O progresso se acelerou com a inauguração, em 1982, do Terminal Rodoviário João Paulo II – o maior do Estado. Centenas de ônibus circulam diariamente pela Rodoviária, levando e trazendo passageiros de diversos municípios alagoanos, além do transporte interestadual. Uma das atrações do bairro é o Shopping Miramar, inaugurado em 1998 para atender as necessidades comerciais da população da região. São 115 lojas, além de agências bancárias, consultórios e escritórios que juntos geram cerca de 400 empregos diretos.

O morador José Aureliano Paulino chegou ao Feitosa em 1983, apostando no futuro do bairro. Instalou uma panificação, que terminou se constituindo num ponto de referência para a vizinhança. Paulino lembra que, na época em que se instalou no bairro, seus amigos achavam que ele não estava fazendo um bom negócio. Hoje, ele diz não se arrepender.

JACINTINHO

Até a década de 1940, o local não passava de um imenso sítio com predominância de Mata Atlântica e tinha, em alguns trechos, pequenas casas de moradores.

Hoje, é o bairro mais populoso de Maceió. Seu nome é uma alusão ao primeiro proprietário, o descendente de portugueses Jacinto Athayde, que construiu sua mansão no “pé da ladeira” que dá acesso ao bairro. Sua casa, que tem arquitetura do final do século passado, ainda conserva a fachada original.

Atraídos pelas possibilidades de emprego na capital, foram aparecendo – na década de 50 – os primeiros moradores do novo bairro, que ficava conhecido por Jacintinho. A fé católica gerou a construção da primeira igreja, enquanto abriam-se novas ruas, até que, no final dos anos 60, se construiu o conjunto habitacional da Cohab. As pequenas mercearias, que atendiam a demanda da vizinhança, deram início ao grande comércio encontrado atualmente.

Aos domingos e feriados, quando o comércio central da cidade fecha suas portas, o do bairro está aberto, com lojas de todos os ramos de negócios, para atender a qualquer tipo de clientela. Existem supermercados, lojas de tecidos, confecções, calçados, bijuterias, açougues, farmácias, agência bancária e uma feira livre que abrange várias ruas.

A população do Jacintinho, superior a 200 mil habitantes – incluindo todas as grotas e antigos sítios, é maior do que a população urbana de cidades do interior do Estado. Por estar localizado na parte alta de Maceió, é sede de uma emissora de rádio, outra de TV e de empresas de rádio-táxi.

Seu crescimento também gerou subdivisões: Jacintinho, Jacintão, Grota do Cigano, Aldeia do Índio, Piabas, Grota do seu Arthur e Alto do Boi.

O farol de Maceió, que antigamente era situado no planalto da Jacutinga, atual bairro do Farol, localiza-se hoje no Jacintinho e ocupa uma área de 17.424 metros quadrados, rodeada de verde. Sua luz, que orienta os navegantes, apresenta visibilidade num raio de 85 quilômetros, que vai de Jacarecica até a Barra de São Miguel. Seus 136 degraus, em escada estilo caracol, é outra atração. Quem se aventura a subir até o topo tem o privilégio de uma bela visão de toda a cidade e da orla marítima.

A Capitania dos Portos é responsável pela sua manutenção, assim como pela administração dos demais faróis existentes em Alagoas: Ponta Verde, Porto de Pedras, Pontal de Coruripe e Barra de São Miguel.

Região administrativa 6

Região administrativa 7

CLIMA BOM

Ocupando o 5º lugar em população na cidade de Maceió, o bairro tem quase 48 mil habitantes – de acordo com o Censo de 2004 do IBGE – e é constituído pelos conjuntos residenciais Rosane Collor, Cabo Luís Pedro II, Osman Loureiro e Taxista.

Estabelecimentos comerciais de diversos gêneros, como confecções, restaurantes, padarias, supermercados, açougues, escolas particulares, depósitos de material de construção, farmácias e salões de beleza são responsáveis pela economia do bairro. O bairro também possui um micro-pólo industrial que contempla a produção de peças e equipamentos para usinas açucareiras, fabricação de produtos de limpeza e pimenta.

TABULEIRO DO MARTINS

O sítio do casal João Martins Oliveira e Stella Cavalcante de Oliveira deu início ao que hoje é um imenso bairro, cheio de subdivisões. O casal abriu ruas e o pequeno sítio foi se transformando no local que, por justiça, passou a se chamar Tabuleiro do Martins. Naquela época, não existia água canalizada nem energia elétrica. O transporte era feito num velho ônibus, conhecido como “sopa”, que descia a ladeira até Fernão Velho, onde se embarcava no trem para poder chegar à capital.

“Seu Martins” participava de tudo: fornecia lenha para a fábrica de tecidos de Fernão Velho, garantia água para a população e, assim, tornou-se chefe político, econômico e até espiritual da comunidade. Por causa da sua popularidade, o casal sempre era convidado para batizar as crianças do sítio.

Novas ruas foram surgindo, assim como a feira livre, que hoje é uma das maiores do Estado. O local ampliou-se e recebeu o distrito industrial, conjuntos residenciais, dezenas de casas comerciais e o Campus Universitário, transformando-se num dos mais populosos bairros de Maceió. Lá, a Petrobrás descobriu grandes jazidas de petróleo.

Hoje, o bairro é dividido em dois: Tabuleiro Velho – onde tudo começou com o sítio – e o Tabuleiro Novo, com os conjuntos habitacionais e as indústrias. Na gestão do prefeito Sandoval Caju foi construída uma praça, batizada de João Martins, em homenagem ao fundador do bairro. O comerciante José Gonzaga de Almeida, pensando no futuro promissor do bairro, fundou o primeiro posto de gasolina da redondeza – a conhecida “Bomba do Gonzaga” passou a ser um ponto de referência do bairro, que atualmente tem vida própria, seja nos serviços ou no lazer.

Fonte: maceio.id5.com.br

Maceió

História

Os índios Tupis, maravilhados com os fenômenos da natureza que aqui ocorriam, passaram a chamar de MAÇAYÓ ou MAÇAI-O-K , que significa O QUE TAPA O ALAGADIÇO . E assim surgiu o nome de MACEIÓ . A cidade teve sua origem em um antigo engenho de açúcar, por volta do Século XVIII. Seu desenvolvimento começou com a chegada de navios que levavam madeira da enseada de Jaraguá. Com o surgimento dos engenhos, Maceió passou a exportar açúcar, depois fumo, coco, couro e algumas especiarias.

A prosperidade fez com que em 05 de dezembro de 1815, o povoado se tornasse vila. Graças ao seu crescimento, em 09 de dezembro de 1839, Maceió já era a capital da Província das Alagoas.

Associação Comercial de Maceió – AL

Maceió
Associação Comercial de Maceió – AL

Fundada em 22 de julho de 1866, pelo comerciante José Joaquim de Oliveira o Palácio do Comercio, como ficou conhecida, é um dos grandes marcos da história cultural da cidade de Maceió. Sua história é um capítulo á parte. Durante muitos anos, o edifício sobreviveu heroicamente, entre a glória e o abandono, produzindo uma história muito particular sobre sua origem, construção e acervo. Sua sede esteve instalada no Centro da Capital da Província até os idos de 1869, quando foi transferida para o bairro de Jaraguá. O atual prédio, inaugurado em 16 de junho de 1928, encanta por sua imponência e magnitude. Um pórtico monumental de arquitetura neoclássica, cuja suntuosidade se faz através do apoio de quatro colunas greco-romanas, que deixam à mostra as três portas principais, arqueadas, ricamente decoradas, tanto na madeira quanto nos complementos em ferro, permitindo o acesso ao hall de entrada. A partir daí contempla-se a magnitude do grande salão, onde cada espaço, cada porta e janela se harmonizam num ritmo próprio e formal do estilo. As duas escadarias laterais, com corrimão de balaústres contínuos levam o visitante ao terceiro pavimento onde ficam o auditório e o salão nobre, com sua mobília da mesma época.

O edifício tem três m2 de área construída, dividido em três pavimentos, onde o térreo serve apenas de plataforma para realçar toda a estrutura.

Maceió Após a sua restauração em 1999, o Palácio do Comércio, cujo acervo retrata a história da vida econômica da cidade, passa a desenvolver uma série de atividade culturais, sendo destinados uma área de 1002,80 m2, para este fim.

Além de um auditório com capacidade para 240 lugares, onde regularmente são realizados eventos de várias ordens, o edifício dispõe, ainda de:

– Biblioteca com 4 mil volumes; – Sala de Treinamento e vídeo auditório para 50 lugares; – Escritório Museu com exposição permanente de móveis antigos, objetos, livros, fotografias, contando a história da entidade, que serve de base para a formação de acervo para a criação do Museu do Comércio de Alagoas; – Salas de exposição de longa duração onde acontecem exposições permanentes; – Salas de exposição de curta duração – Espaço das Artes destinado a exposições de artes plásticas e fotografia; – Livraria e Café do Palácio que em convênio com a Universidade Federal de Alagoas, mantém uma livraria com livros de sua editora e de outras editoras universitárias do país.

Berço da história política, econômica e cultural de Alagoas, nos seus 138 anos, a Associação Comercial de Maceió, edificada para ser um local propício à troca de idéias pelos homens de negócios, continua sendo uma das principais fontes de pesquisa sobre o desenvolvimento do Estado. Muitos são os motivos que fazem desta instituição um manancial da história e da cultura de Maceió.

Está localizado na Rua Sá e Albuquerque, com horário para visitação de segunda a quinta-feira das 08h00 às 12h00 e das 14h00 às 18h00, e sexta-feira das 08h00 às 12h00 e das 13h00 às 17h00.

Praias

Desfrute das mais belas praias do Brasil !

Considerada umas das mais badaladas cidades turísticas do país, Maceió apresenta-se para como um recanto abençoado por Deus aquecido por um sol que reina praticamente o ano inteiro, a capital do estado de Alagoas, está na preferência de turistas brasileiros e estrangeiros.

Apresentando um grau de tranqüilidade e segurança, das quais poucas capitais podem contar atualmente, Maceió tem uma atividade urbana equilibrada.

O potencial turístico da orla marítima da cidade se confirma não apenas por suas belas praias de águas mornas e cristalinas, mas também por sua invejável infra-estrutura turística que dispõe de hotéis, de uma a cinco estrelas, pousadas e albergues, além dos bares e restaurante da mais variadas cozinhas.

Praia de Pajuçara

É a praia mais famosa da cidade de Maceió, muito aprazível e segura para o banho. Sua orla é repleta de bares, boates, hotéis e restaurantes, além de incontáveis barracas de praia, ótima para mergulho submarino e todos os esportes náuticos. Seu diferencial em relação às outras praias da cidade é sua piscina natural, localizada a 2 km da costa. A piscina natural da Pajuçara, um dos mais belos pontos turísticos de Maceió, senão de todo o nordeste brasileiro, é formada por um anel de recifes de corais. O acesso é feito de jangada de pescadores, preferencialmente, nos horários de maré baixa.

Praia de Ponta Verde

Maceió
Praia de Ponta Verde

É a seqüência da Pajuçara, caracterizando-se pela existência, ao longo da avenida que a acompanha, de excelentes hotéis, bons restaurantes e modernos prédios. Nela existiu, há vários anos, o famoso Gogó da Ema , excelente infra-estrutura, praia de águas calmas, excelente para banho de mar.

Praia da Avenida

Mais conhecida como Avenida da Paz, esta localiza, praticamente, no centro da cidade. Aí se concentram restaurantes típicos, casas noturnas, barracas, hotéis e clubes sociais e esportivos. Embora a qualidade da água seja, geralmente, imprópria para o banho, pode ser observado um dos mais bonitos pôr-do-sol da cidade. Atualmente foi revitalizada e ganhou um calçadão maior e mais bonito, ideal para as pessoas passearem no fim de tarde e apreciarem a beleza de seu mar azul.

Praia Cruz das Almas

Praticamente, no final do perímetro urbano de Maceió, distante, aproximadamente, 6 km do centro da cidade. Praia calma, de águas mornas, é muito movimentada nos finais de semana. Muito procurada por surfistas, possui, ainda, bonitos coqueirais.

Praia da Sereia

Localiza-se aproximadamente 12,5 km ao Norte do Centro de Maceió. Começou a despontar como ponto turístico na década de 60, ao ser erigido sobre os recifes de corais, uma sereia de linhas modernas, simbolizando Iemanjá. É própria para o banho, e oferece uma visão deslumbrante de boa parte da faixa litorânea de Maceió. Seu nome significa, em Tupi, rio que deságua sobre as pedras.

Praia de Jacarecica

Maceió
Praia de Jacarecica

Também chamada de Rio de Jacarés é uma das mais tradicionais praias de Maceió, distante 8 km ao norte. Destaca-se pela beleza selvagem de seu cenário e por inúmeras casas de pescadores cobertos de palha. É local escolhido para os que se dedicam á pesca.

As Lagoas de Maceió

O Estado de Alagoas é conhecido especialmente por suas belezas naturais e sua fama de Paraíso das Águas, deve-se ao fato de ter em quase toda sua extensão dezenas de lagoas dos mais variados tamanhos e de rara beleza. Lagoas paradisíacas, adornadas por ampla vegetação tropical de coqueiros e manguezais.

As duas maiores representantes são as Lagoas Mundaú, formada pelo rio Mundaú e Manguaba, oriunda do rio Paraíba. A interligação destas duas lagoas numa região repleta de ilhas e canais forma o COMPLEXO ESTUARINO-LAGUNAR MUNDAÚ/MANGUABA.

Localizado ao sul de Maceió e na porção central do litoral alagoano, este Complexo Esturaino- Lagunar possui uma superfície de cerca de 600 km2 e representa um dos mais importantes ecossistemas presentes no território alagoano, perpassando por aspectos históricos, culturais, sociais, econômicos e ambientais.

Lagoa Manguaba

Além de sua beleza, o Complexo impressiona pela diversidade de sua fauna e flora. Em sua vegetação, predominantemente de restingas e manguezais, é possível encontrar espécies como alecrim-da-praia, capim-da-praia, salsa-da-praia ou ainda, mangue vermelho, mangue branco, mangue preto e guaxuma.

Os peixes estão representados pelas espécies: arraia pintada, bagre, pescada, tainha, carapeba, curimã. Entre os moluscos pode-se encontrar o sururu, muito utilizado na culinária alagoana, a unha de velho, taioba, maçunim.

Os crustáceos: siri-azul, siri-grajaú, camarão branco, caranguejo-uça, guaiamum e camarão de água-doce.

È através dos canais que interligam estas duas lagoas, que se dá o escoamento das águas provenientes das mesmas em direção ao mar. Sinuosos eles permitem a navegação entre ilhas e cidades ribeirinhas, cujas populações são formadas basicamente por pescadores, rendeiras, jangadeiros e extrativistas vegetais.

Lagoa Mundaú

Maceió
Lagoa Mundaú

Cenário ímpar que proporciona inspiração infinita, a Lagoa Mundaú surge como uma das mais poéticas paisagens de Maceió. Por seus encantos, tornou-se num dos principais destinos turísticos da cidade. O visitante depara-se com um ambiente de indescritível beleza ao tempo que desfruta de uma rica gastronomia a base de frutos da lagoa, ou ainda deslumbra-se com a singularidade do artesanato encontrado nos lugarejos que a margeiam.

Maceió Perfeita para passeios – que em sua imensidão, parecem não ter fim a Lagoa Mundaú é um convite incessante ao delírio visual, pois tem o pôr do sol mais belo que o imaginário humano pode vislumbrar.

O Passeio das 09 Ilhas, realizado diariamente por barqueiros do charmoso bairro do Pontal da Barra, leva o visitante a um indescritível contato com uma região rica em atrativos naturais, culturais e estruturais: a beleza da imponente Mundaú, o patrimônio histórico, artístico e cultural dos vilarejos, engenhos de açúcar, ilhas lacustres, gastronomia, folclore, artesanato, isto sem falar das inúmeras lendas, fruto da criatividade dos seus pescadores locais.

Gastronomia

A culinária alagoana é bastante saborosa e diversificada, encabeçada pelos frutos do mar e da lagoa. Os peixes, crustáceos, moluscos e mariscos fazem de Maceió o lugar ideal para quem gosta de saborear o que há de melhor na cozinha regional. Carapeba e cavala frita, lagosta, camarão, fritada de siri, massunim ao coco, sururu (molusco rico em fosfato e abundante em nossas lagoas), servido ao coco, ao vinagrete ou na casca (sururu de capote), e as tradicionais peixadas ao molho de camarão, encanta os olhos e o paladar dos nativos e visitantes, e são facilmente encontrados nos diversos restaurantes espalhados pela cidade e principalmente nos localizados à beira mar. Maceió

Além dos frutos do mar e da lagoa, é possível encontrar restaurantes com cardápios variados, pratos de origem indígina e africana, a feijoada, tapioca, comidas à base de milho e de mandioca, e atendendo aos paladares mais rigorosos Maceió dispõe de restaurantes de bandeiras internacionais: Chinês, Japonês, Português, Mexicano, Peruano, Francês e Italiano. Maceió possui uma grande variedade de frutas, jaca, caju, manga, pinha, banana, pitanga, sapoti, graviola, mangaba, abacaxi, cajá e acerola, algumas são comercializadas nas feiras livres e nas estradas de acesso a cidade, e outras são transformadas em suco. Um produto que merece destaque são as cocada de coco e de frutas da época, vendidas nas estradas do litoral norte e sul . Nas praias é comum encontrar vendedores de água de coco, caldo de cana, batida de frutas tropicais e caldinhos variados. Nos bares da orla marítima, ninguém resiste aos tira-gostos, casquinha de siri, agulhinha frita, patinha de uca, siri de coral, carangueijo entre outros. É por esses e outro motivos que Maceió consegue deixar seus moradores e visitantes com água na boca.

Cultura

Transmitida de geração a geração, oralmente ou na prática, algumas manifestações folclóricas de Maceió são de inigualável riqueza visual, com grande beleza plástica, coreografia e cadência. Pode-se, até, afirmar que, em Maceió, respira-se folclore o ano inteiro.

Dentre os folguedos populares de Maceió, os mais significativos são: Reisado, Guerreiro, Quilombo, Pastoril, Presépio, Caboclinho, Chegança, Fandango, Taieira, Baianas, além dos torneios chamados Cavalhada e Vaquejada.

Grandes Nomes do Folclore Alagoano: Silvio Romero, Júlio de Albuquerque, Pedro Teixeira, Silveira Camerino, Abelardo Duarte, Theo Brandão, Felix Lima Junior, Jose Maria Tenório Rocha, Joana Gajuru, Virgínia Moraes, Mestre Izaldino, Mestra Hilda, Mestre Venâncio, Mestre Verdelino, Mestre Benon

Alguns Folguedos:

Guerreiro

… ô minha gente dinheiro só de papé, carinho só de muié e capita só Maceió. Característico de Alagoas, o guerreiro nasceu da mistura do Reisado, Auto dos Caboclinhos, Chegança e Pastoril, guardando com o primeiro uma grande semelhança, quebrada apenas pelo maior número de figurantes e episódios, além de trajes mais ricos e cantigas mais belas.

È uma seqüência de cantigas dançadas por um conjunto de bailarinos paramentados de vestimentas multicoloridas, imitando antigos trajes da nobreza colonial. È justamente a vestimenta que mais chama a atenção neste folguedo. Nestes paramentos, as seda, o brocado e os metais e pedras preciosas são substituídos, pelo gosto e possibilidade econômica do povo, por fitas, espelhos, enfeites de árvore de natal, contas coloridas, diademas e coroas de imitação.

A coreografia é basicamente variada, apresentando entremeios, como no Reisado, destacando-se, entre estes, o da Estrela de Ouro, da Lira, da Sereia, do Índio Peri e do Sapo.

Seus personagens são: o rei e a rainha, mestre e contra-mestre, embaixadores, general, lira, Índio Peri e seus dois vassalos, mateus, palhaço, catirina, caboclinho, estrela de ouro, estrela brilhante, estrela republicana, borboleta, sereia, banda da lua e figuras personagens que só cantam e dançam, apenas para dar mais beleza ao folguedo.

Guerreiro

É de tradição ibérica, assimilados e adaptado pelo nosso povo desde os primórdios da colonização. Trata das lutas marítimas entre mouros e cristãos, a exemplo das mouriscadas da Península Ibérica.

Quase todo cantado e bailado, é representado numa barca arrumada especialmente para tal fim, com os participantes caracterizados conforme seus postos e patentes: Almirante, Capitão-de-Mar-e-Guerra, Mestre Piloto, Mestre-patrão, Padre-Capelão, Doutor-Cirurgião, oficiais inferiores, marujos e, na ultima parte do auto, o embaixador, os guerreiros e o Rei Mouro.

Os motivos da cantoria passam a ser, quando da chegada dos cantadores no barco, as características da embarcação e as peripécias da viagem, cujo ponto alto, é a disputa entre o Patrão e o Mestre Piloto. Na ultima parte do auto, ocorre o encontro entre os cristãos e os mouros, e, após a troca de embaixadas, os dois grupos entram em luta, que culmina com a vitória dos cristãos e a conversão dos mouros.

Baianas

Oriundo do Sul de Pernambuco, este folguedo penetrou em nossa cultura, inicialmente, como clube de carnaval, fixando-se posteriormente, como função natalina. È uma modificação rural do Maracatu, em que elementos do Pastoril e dos Cocos se misturam a danças e canções de nítida influência religiosa negra, sem a participação da corte e da boneca, como caso daquele.

As dançadoras, vestidas em estilizações ou adaptações do clássico traje de baiana (vestidos compridos de florões, blusas de cor, torços de seda e balangandans de imitação), dançam e fazem evoluções ao som de bombos, ganzás e outros instrumentos de percussão.

Este folguedo não possui um enredo determinado, sendo constituído de uma variedade de cantigas de ritmo vivo, por isso mesmo denominadas pancada-motor.

O grupo canta uma seqüência de marchas: de entrada (ou abrição da sede), peças variadas e, por ultimo, a despedida; com nítida influência da emboladas, com temas sentimentais, líricos e amorosos.

Bumba-Meu-Boi

Maceió
Bumba-Meu-Boi

Manifestação que celebra o boi, representado em quase todo o Brasil, com pequenas variações de nome e estilo. O boi, uma armação de madeira recoberta de tecido vistoso, é conduzido por dois vaqueiros, entre danças e trejeitos no meio da multidão. Durante o auto, é comum a apresentação de pequenas coreografias relativas a outros animais. Repente, o boi é atingido por um forte golpe certeiro de um dos vaqueiros e morre. As cantorias passam, então, a deplorar a morte do animal, seguindo-se sua partilha e o banquete. Depois seja pela ciência ou feitiçaria, o mesmo ressuscita para regozijo geral.

Apesar de serem figuras do ciclo natalino, os bois se transformam no Carnaval e dão um colorido especial à folia carnavalesca. Em Maceió, o Concurso de Bois, realizado pela Secretaria Municipal de Turismo, durante os quatro dias da festa de momo, já se tornou um tradição na cidade. O evento movimenta várias comunidades da cidade, onde crianças e adolescentes dedicam-se incansavelmente na preparação para o concurso.

Artesanato

Maceió possui um artesanato rico e variado, encantando aqueles que visitam a cidade. Tem como característica marcante a diversidade de cores e formas. São trabalhos em rendas e bordados, em palha, madeira, cerâmica, ou ainda com a fibra do coqueiro, que chamam a atenção pela beleza e riqueza de detalhes. Criações cujas técnicas são passadas de mãe para filha através das gerações. Verdadeiras obras de arte que tomam a forma de toalhas, parâmetros para mesa, blusas, vestidos, bolsas, etc..

Nos diversos pontos de comercialização de artesanato, é possível encontrar peças de filé, labirinto, rendendê, rendas de bilro. Os traçados em palha de ouricuri, de extraordinária beleza e perfeição dão formas a bolsas, sacolas, porta-copos e outros. Ou ainda, esculturas em madeira, réplicas quase perfeitas de animais da fauna brasileira ou representando santos.

Vir a Maceió e render-se à arte local significa encantar-se não apenas com as belezas naturais da cidade, mais principalmente, interagir com nordestinidade deste povo.

A Arte do Filé!

O Filé, é uma renda tipicamente alagoana, mais precisamente do bairro do Pontal da Barra, onde as rendeiras tecem com habilidade transmitida de geração a geração, há mais de 200 anos. Este artesanato é caracterizado pela confecção de uma rede similar á de pesca, presa nas extremidades a um tear de madeira, sendo trabalhado em agulha e linha de algodão, transformando-se em um bordado com vários pontos geométricos e multicoloridos. No bucólico bairro do Pontal da Barra, a ágil agulha das rendeiras vai em movimentos rápidos e cadenciados, compondo a malha de rede de pescar, enquanto a prosa corre a solta á beira da Lagoa Mundáu.

Principais núcleos de artesanato

Feira de Artesanato da Pajuçara

Com uma grande estrutura montada a beira mar, possui cerca de 200 lojas que ofertam artigos do artesanato local e regional, além de jóias, roupas, artigos decorativos e souvenirs. Está localizada na Praia de Pajuçara, na Av. Doutor Antonio Gouveia. Funciona diariamente das 09h00 às 23h00

Núcleo de Artesanato do Pontal da Barra

Localizado às margens da Lagoa Mundaú, o Pontal da Barra é um bairro de pescadores, cuja economia tem como base a confecção e venda de artesanato, especialmente o Filé. Possui cerca de 280 lojas espalhadas pelas ruas do bairro, que funcionam diariamente das 08h00 às 18h00.

Mercado do Artesanato

Pode ser chamado de Shopping do artesanato de Maceió, localizado no bairro da Levada, próximo ao centro da cidade. Conta com aproximadamente 250 lojas onde são encontrados os mais variados tipos de artesanato do Estado. Pela variedade de peças, pode ser considerado como uma vitrine do artesanato do Estado. Trabalhos em couro, cerâmica, madeira, rendas, barro, e tantos outros. Funciona de segunda à sábado das 07h00 às 18h00 e aos domingos das 07h00 às 12h00.

Fonte: www.maceiotur.com.br

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