Fortaleza

Dia do Aniversário de Fortaleza – 12 de Abril

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Fortaleza

Fortalezafoi fundada em 12 de abril de 1726. Acapital do Cearáhoje é conhecida por seu litoral com praias que atraem turistas do mundo inteiro. Da Praia do Futuro até Barra do Ceará, a cidade respira turismo. Saiba mais sobre esta cidade com os textos que o IBGE Teen preparou para você!

UM MAR DE HISTÓRIA

Bem antes de 1726, Fortalezajá existia. O povoado data de 1604 quando o português Pero Coelho de Souza lá aportou. Ergueu o Fortim de São Tiago às margens do rio Ceará e chamou o povoado em volta de Nova Lisboa.

Oito anos depois, novos portugueses, comandados por Martins Soares Moreno, estabeleceram na cidade um posto de defesa na tentativa de expulsar os franceses. E trocaram o nome do forte para São Sebastião.

Sem os franceses, não tardaram a aparecer novos invasores. Os holandeses dominaram a região até 1644. Construíram o Forte Schooneborck, rebatizado de Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção pelos portugueses que lá voltaram para retomar as terras.

Foi com este nome que o povoado foi elevado à condição de cidade em 1726. A nova denominação foi sendo reduzida ao longo dos anos até ficar somente Fortaleza.

CULINÁRIA

Através da culinária se pode conhecer muito da cultura de um lugar. EmFortaleza, como em todo Ceará, encontramos um pouco dos hábitos alimentares dos portugueses, índios e africanos. Graças a essa mistura, veja como é diversificada a culinária cearense.

Na mesa não pode faltar…

Macaxeira, batata-doce, coco e milho, com os quais se faz bolos, cuscuz, mungunzá, canjica, pamonha e pé-de-moleque. Um dos pratos típicos da região é o baião-de-dois, feito com feijão, arroz, manteiga e queijo de coalho.

Carne seca

Com ela se faz a paçoca (carne misturada com farinha de mandioca) que acompanha o baião-de-dois.

Outros pratos típicos

A panelada, a buchada e o sarrabulho (ou sarapatel).

Pratos com sabor de mar…

Lagosta, inúmeras variedades de peixes, camarão, caranguejo e pratos como a peixada, o camarão ensopado a alho e óleo, o caranguejo cozido, as patinhas a milanesa e o casquinho de caranguejo.

Da cana-de-açúcar…

É extraído o caldo para tomar puro ou fazer rapadura e cachaça.

Para não descuidar da saúde, tem fruta para todos os gostos…

Caju, mamão, coco, manga, goiaba, maracujá, cajá, entre outras.

A cajuína…

É extraída do caju para se tornar uma bebida fermentada de gosto doce e suave.

Fonte:Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Fortaleza

História de Fortaleza – CE

A história de Fortaleza começou há muitos anos atrás, quando a cidade surgiu ao redor do Forte de Nossa Senhora da Assunção, construído pelos portugueses. Ao redor do forte, surgiu um povoado, que deu origem à quinta maior cidade brasileira. O visitante que chega a Fortaleza, hoje uma metrópole admirada por turistas do mundo inteiro, dificilmente imagina que ela parecia ter poucas chances de evoluir.

Enquanto Capitania, O Ceará não recebia atenção alguma. A conquista da Capitania começou em 1603, com a bandeira de Pero Coelho de Souza que fundou o Forte de São Tiago na Barra do Ceará. Sua ocupação oficial foi iniciada por Martim Soares Moreno, o capitão português que serviu de inspiração para um dos personagens centrais do romance “Iracema” de José de Alencar, recuperando e ampliando o Fortim de São Tiago, e rebatizando o novo forte de Forte de São Sebastião.

O Forte foi ocupado por uma expedição holandesa, que dominou o Ceará de 1640 a 1644. Derrotada pelos índios, voltou seis anos depois à Região, comandada por Matias Beck, que ergue o Forte Shoonemborch às margens do Riacho Pajeú. A explusão definitiva dos holandeses ocorreu em 1954 pelo comandante português Álvaro de Azevedo Barreto, que muda o nome do Forte para Nossa Senhora da Assunção.

A criação do município de Fortaleza se deu a 13 de abril de 1726, quando a povoação do Forte foi levada à condição de vila.

Somente em 1823 o Imperador Dom Pedro I elevou a vila à categoria de cidade.

No século XX Fortaleza passa por grandes mudanças urbanas, entre melhorias e o êxodo rural, e cresce muito chegando ao final da década de 1910 sendo a sétima cidade em população do Brasil. Entre as décadas de 1950 e 1960 a cidade passa por um crescimento econômico que supera 100% e começa a ocupação de bairros mais distantes do centro. Ao final dos anos 70 começa a despontar como um futuro pólo industrial do Nordeste com a implantação do Distrito Industrial de Fortaleza. Durante a abertura política após o Regime Militar o povo elegeu a primeira mulher prefeita do Ceará, Maria Luiza e a primeira prefeitura comandada por um partido de esquerda. No final do século a administração da prefeitura e a cidade passam por diversas mudanças estruturais com a abertura de várias avenidas, hospitais, espaços culturais e despontando como um dos principais destinos turísticos do Nordeste e do Brasil.

Cidade de Fortaleza – CE

Fortaleza, belos cenários que merecem ser admirados !!!

Quem escolhe a capital cearense como destino certamente vai encontrar as mais belas praias paradisíacas, muito sol o ano inteiro e as noites mais animadas do nordeste. Além de encontrar ótimas opções de hospedagem de todos os gostos e bolsos sem abrir mão do conforto, estilo e charme que você merece, confira tudo isso e venha para Fortaleza…

…Terra quente e de poucas chuvas, Fortaleza tem uma natureza exuberante no que se refere às suas praias de verdes mares, à grandiosidade de suas dunas, à força dos ventos e à sua luminosidade intensa. Com uma temperatura média de 27 graus, apresenta um verão permanente e seu povo hospitaleiro é conhecido por uma contagiante alegria de viver.

Fortaleza

Fortaleza é a porta de entrada do Nordeste, pois está localizada estrategicamente logo abaixo da linha do Equador. Metrópole moderna, do mar verde-azulado, das belas praias, do vento suave e do povo alegre e hospitaleiro. Lugar para se ver, ouvir, sentir, guardar na lembrança e nunca mais esquecer !

É a rota mais curta do Brasil para Europa, Estados Unidos, África, a apenas 6 horas e meia de vôo, além de estar na metade do caminho para se chegar a outros Estados do Brasil.

Por tudo isso e muito mais, Fortaleza se destaca como portão Internacional aéreo e marítimo da América do Sul para turismo, negócios e eventos.

Aqui na capital do estado do Ceará, tudo é pensado e voltado para o turismo, onde a tranqüilidade e agito convivem em total harmonia.

Com uma excelente infra-estrutura de hotéis, praias e belezas naturais da costa do Sol Nascente e Sol Poente, Fortaleza é hoje uma das cidades que mais recebem turistas no Brasil

Distância do Aeroporto Internacional Pinto Martins até

Centro da cidade 10km, aproximadamente 20 minutos
Centro de Convenções 16km, aproximadamente 25 minutos
Praia do Futuro 18km, aproximadamente 35 minutos
Praia de Iracema 12km, aproximadamente 25 minutos
Praia do Meireles 15km, aproximadamente 30 minutos
Praia do Mucuripe 16km, aproximadamente 30 minutos
Praia do Cumbuco 37km, aproximadamente 1 hora

De Fortaleza até

Aquiraz 26km33
Acesso pela CE-040

Aracati 149km
Acesso pela BR-116, CE-040, BR-304

Beberibe 74km
Acesso pela BR-116 e CE-040

Canoa Quebrada 156Km
Acesso pela BR-116,BR-304 ou CE-040 pegar BR-304 em Aracati

Caucaia 8km
Acesso pela BR-222

Cumbuco 30Km
Acesso pela BR-222

Jericoacoara 281Km
Acesso pela BR-222 e CE-161

Lagoinha 97 km
Acesso pela BR-222

Morro Branco 80Km
Acesso pela CE-040

Paraipaba 175km
Acesso pela CE-085, CE-483, BR-222 e CE-423

Pontos Turísticos de Fortaleza – CE

PRAIAS

Fortaleza
Praia do Futuro

Um pouco mais afastada da área urbana, tem águas mais limpas; os fortes ventos provocam ondas mais altas e fortes. Além das praias, outra atração são as barracas de praia com uma estrutura comparável a hotéis: piscinas, play ground, palcos para shows de música e humorismo. É possível aproveitar todo o dia e toda a noite nas grandes barracas.

Fortaleza
Praia de Meireles

É o trecho de praia ao redor da Feirinha de Artesanato e do Clube Náutico de Fortaleza. A área concentra grande número de hotéis, restaurantes, lojas e outros serviços turísticos; muitas vans de turismo, que oferecem tours na cidade e redondezas, têm o Meireles como ponto de saída e chegada. Também no Meireles, com suas largas calçadas, encontram-se diversas barracas à beira-mar. As barracas têm em geral acesso ao calçadão e à areia da praia, sendo convenientes tanto para descansos rápidos durante uma caminhada como para um almoço à beira-mar

Essa área é bastante movimentada todo o dia e grande parte da noite. As pessoas vem nesta praia p/ caminhar, almoçar e jantar, comprar artesanato e lembranças na feirinha (após o entardecer), ou apenas passear e apreciar o ambiente de beleza e tranquilidade.

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Praia de Mucuripe

É a continuação da Praia do Meireles, na direção leste; não há um claro marco divisório entre essas praias. O calçadão de Mucuripe é um pouco mais estreito que o do Meireles, mas é largo o suficiente para atrair diversas pessoas, que vêm para passear, caminhar ou assistir às peladas nas quadras de areia. No final da praia, no trecho próximo ao Porto de Mucuripe, pode-se ver diariamente uma profusão de jangadas e outros barcos rústicos.

Existem diversas jangadas turísticas espalhadas por Fortaleza, para que os turistas tirem fotografias; em Mucuripe, as jangadas são de fato utilizadas como meio de vida pra diversas famílias de pescadores. No final da avenida beira-mar, encontra-se o mercadinho de peixes e frutos do mar; pode-se não apenas admirar a fartura de peixes, lagostas, lulas e crustáceos, mas também comprar pequenas porções e levá-las para que sejam preparadas em pequenas barracas, no próprio mercado. É do Mucuripe também que partem os passeios de barco; as embarcações podem levar algumas dezenas de pessoas, e aparentemente são vistoriadas para garantir a segurança dos passageiros. Informe-se nos quiosques localizados nas calçadas da praia.

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Praia de Iracema

Limitada por quebra-mares, a Praia de Iracema é reta, suas ondas são fortes, possui recifes e areia grossa e escura. Berço da cultura e história cearense , a praia é freqüentada por turistas, artistas e intelectuais. Aqui o turista conhecerá a Ponte dos Ingleses, o Centro Cultural Estoril e a Estátua de Iracema. No calçadão o visitante poderá optar entre bares, restaurantes e casas noturnas.

PASSEIOS

Fortaleza
Teatro José de Alencar

Quando se pensou em construí-lo, o Ceará passava por uma fase próspera em sua economia devido ao cultivo do algodão. Também foi nessa época que criou-se o Instituto do Ceará (objetivava estudar História, Geografia e Antropologia ) e fundou-se a Academia Cearense de Letras (foi a primeira do país). Como se vê, o Ceará afogava-se na intelectualidade e foi assim que a idéia de se construir um teatro veio a tona. Já existiam alguns teatros em Fortaleza, mas todos de pequeno porte, portanto nenhum oficial.

Daí, o governante da época, o Sr. Antônio Pinto Nogueira, mandou que fosse construída uma verdadeira casa de espetáculos. No coração da cidade está localizado o prédio mais bonito de Fortaleza: o Theatro José de Alencar, verdadeira jóia arquitetônica. No final do século passado este espaço era ocupado por apenas duas instituições: o Batalhão de Segurança (Polícia Militar) e a Escola Normal Pedro II. Em 1908, parte do prédio do Batalhão de Segurança foi cedido pelo Governo Estadual para a construção do Teatro José de Alencar.

Fortaleza
Catedral de Fortaleza

Foi construída entre 1930 e 1963. Sua construção durou quase 40 anos, sendo inaugurada em 1978. A partir daí, Fortaleza passou a ter a décima catedral do mundo e a segunda do Brasil, em tamanho. Esta igreja foi projetada pelo arquiteto francês George Maunier. Em estilo eclético, com predominância de elementos góticos e românicos. Devemos ressaltar na decoração da Catedral a pia batismal de origem portuguesa, datada de 1637, o altar de mármore e os sinos de bronze, datados de 1680, que badalam em suas torres de 75 m de altura.

Em 1975 foi criada a Capela do Ressuscitado, na cripta onde foram enterrados os restos mortais de algumas personalidades católicas. A Cripta da Catedral é consagrada aos Santos Adolescentes, falecidos antes dos quatorze anos. Já em outubro de 1996, foi colocada no teto da igreja uma cruz de concreto de 245 kg suspensos sobre o altar principal, sustentados por fios de aço. A Igreja da Sé possui uma área de 3.000 m2 com 90 m de comprimento e 45 m nos transeptos. Ela tem capacidade para abrigar 5.000 pessoas. É considerada uma obra de incrível beleza arquitetônica.

Fortaleza
Praça do Ferreira

Primeira referência do centro de Fortaleza, ponto de partida do que hoje é a maior concentração comercial do centro da cidade. Na década de 70 perdeu seu principal marco, a famosa “Coluna da Hora”, recentemente resgatada por reforma que devolveu aos fortalezenses as características arquitetônicas originais do “Coração da Cidade”.

Cine São Luís

Foi inaugurado em 1958. Com linhas neoclássicas e inspiração art-déco, o cinema tem capacidade para 1.500 pessoas, possui hall e escadaria revestidos em mármore de Carrara, com lustre de cristal da Tchecolosváquia. O São Luís continua a participar ativamente da vida cultural da cidade, inclusive sediando eventos como o festival de cinema Cine Ceará.

Fortaleza
Farol do Mucuripe

Foi construído em 1840 e fica próximo ao Cais do Porto, que tem o mesmo nome. Foi desativado e conservado, servindo de sede ao Museu do Jangadeiro ou Museu de Fortaleza. No espaço do Museu, às quartas feiras das 14:00 às 18:00 horas e sábados das 08:00 às 12:00 horas, é realizado um passeio com guia até a Estação Eólica de Fortaleza, onde são apresentados vídeos, com a história e evolução dessa estação – a energia eólica gerada pelos quatro cata-ventos é suficiente para abastecer cerca de 3 mil casas.

Fortaleza
Fortaleza Nossa Senhora de Assunção

Construído pelos holandeses em 1649 e reconstruído em 1817, o antigo Forte Schönnenborch com suas muralhas, abriga hoje a 10ª Região Militar. É o local de origem da cidade, com a construção do Forte de São Sebastião, que foi erguido pelos portugueses no início do século XVII. Depois de servir de abrigo para muitas lutas contra índios e piratas, o Forte foi tomado pelos holandeses, que o mantiveram sob seu domínio por alguns anos.

Quando os portugueses finalmente recuperaram o controle sobre a construção, o Forte passou a ser chamado de Fortaleza Nossa Senhora da Assunção. Ao redor da construção foi nascendo uma Vila, conhecida como São José do Ribamar. O monumento que hoje é controlado pelo Exército pode ser visitado por turistas e visitantes em geral.

Fortaleza
Mercado Central

Inaugurado em 1998, o novo Mercado Central de Fortaleza é um prédio moderno que reúne 559 boxes, o artesanato típico é o grande atrativo.

 

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Ponte Metálica ou Ponte dos Ingleses

Também conhecida como Ponte dos Ingleses, onde se é possível contemplar o mais lindo pôr de sol e com um pouco de sorte, observar os golfinhos brincando.

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Centro Dragão do Mar

30 mil metros quadrados de aréa para vivenciar a arte e a cultura, com atrações como o Memorial da Cultura Cearense, o Museu de Arte Contemporânea, o Teatro Dragão do Mar, as salas de cinema do Espaço Unibanco Dragão do Mar, o anfiteatro Sérgio Mota, um Auditório e o Planetário.

O acesso é democratizado, permitindo que a população de baixa renda possa ter acesso aos bens simbólicos ofertados.

Fortaleza
Rede Ferroviária Federal (João Felipe)

Construída em 1880, a estação era ponte de chegada e partida dos trens que faziam o transporte de mercadorias e passageiros do interior para a capital. Atualmente, a estação ainda tem linhas regulares pela zona Metropolitana de Fortaleza. A estação possui uma fachada em estilo neo-clássico, em homenagem ao engenheiro João Felipe.

Parque do Cocó

O Parque do Cocó está situado às margens do Rio Cocó e é A maior zona ecológica urbana da América Latina, com 400 hectares de superfície.

Ele pode ser dividido em dois parques:

Parque Adahil Barreto (Antigo Cocó):Numa área de 44 ha, conta com play-groud, restaurantes, pista para cooper, trenzinho para crianças, pombal e extensa área verde.

Parque do Cocó (Novo Cocó):Áreas verdes, bosques, quadras esportivas, pista para cooper, anfiteatro, lanchonetes, inclusive um imenso mangue, com sua flora e fauna características.

Beach Park

É considerado o maior Parque Aquático da America Latina, com diversas atrações para toda família.

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Estoril

Fica no bairro preferido pela boemia. Em suas redondezas encontra-se uma grande variedade de restaurantes e bares instalados em casas e edificações antigas. Alia-se a tudo isso o charme e bucolismo das ruas estreitas que o cercam, relembrando o passado e, principalmente, atraindo os turistas com sua programação sócio-cultural.

Além das belas praias e da melhor noite do Nordeste, a cidade oferece muita cultura com teatros e cinemas, bem como diversos shoppings espalhados por Fortaleza.

Se desejar muita adrenalina, é no Beach Park que você vai encontrar, com muitas atrações dentro d’água e para todas as idades.

O Ceará é demais com seus 574 km de litoral para todos os gostos…

Fonte:www.issoebrasil.com

Fortaleza

História da antiga Fortaleza

A antiga Fortaleza e sua evolução

O visitante que chega a Fortaleza dificilmente imagina que, em seus primórdios, ela parecia ter poucas chances de evoluir. Sem nem mesmo percebemos, suas ruas foram crescendo, dando espaço a um lugar cheio de histórias para contar.

Enquanto Capitania, o Ceará não recebia atenção alguma. Sua ocupação de fato foi iniciada por Martim Soares Moreno, o capitão português que serviu de inspiração para um dos personagens centrais do romance “Iracema”, de José de Alencar. O local escolhido para a fundação da cidade foi onde, em 1603, Simão Nunes, a mando de Pero Coelho, construiu o Forte de São Tiago, na Barra do Ceará, local onde está edificado o Clube Antônio Bezerra…

Existi, ainda, uma polêmica de muitos anos de que Matias Beck foi o verdadeiro fundador de Fortaleza. Foi ele quem a fundou no local onde hoje está erguido o prédio da 10ª Região Militar.

No século XVII, duas expedições holandesas estiveram no Ceará, sendo que a Segunda fundou o forte Shoonenborch, marco inicial de Fortaleza. No século seguinte, o povoado foi elevado à condição de vila.

Fortaleza
Planta do Forte Shoonenborch

Quando, no século XVIII, seu porto começo a exportar algodão para a Inglaterra, Fortaleza passou a Ter expressão econômica e, daí em diante, seu desenvolvimento entrou em rítmo acelerado.

A despeito do flagelo das secas, o século XX transcorre Fortaleza permeado de grandes conquistas sócio-econômicas. Afinal, não há desafio que resista à força de seu povo.

Seus Primeiros Ocupantes

Uma das capitanias hereditárias criadas na época da colonização portuguesa, a Capitania do Ceará praticamente foi relegada por seu donatário, Antônio Cardoso de Barros. Apenas índios habitavam o sítio onde viria a surgir Fortaleza.

Somente em 1603, o açoriano Pero Coelho de Souza, acompanhado de Martim Soares Moreno, veio ao Ceará numa fracassada bandeira, onde ali Martim fez amizade com os índios locais, apredendo os dialetos e familiarizando-se com costumes nativos. Pero construiu o forte de São Tiago, na barra do rio Ceará, ao lado do qual surgiu o povoado de Nova Lisboa.

Martim Soares Moreno encontra-se como tenente do forte dos Reis Magos, no Rio Grande, em 1609, fazendo incursões pelo litoral cearense, combatendo traficantes. Em fins de 1611, acompanhado de um padre e de seis soldados, o capitão português Martim Soares Moreno regressou ao Ceará para efetivar a posse da capitania, fundando na Barra do Ceará, com ajuda dos índios de Jacaúna, um pequeno forte – o de São Sebastião – no mesmo local, mais precisamente junto à ermida de Nossa Senhora do Arnparo.

Fortaleza
Forte de São Sebastião

A Capitania do Ceará esteve subordinada ao Estado do Maranhão e Grão-Pará, e depois a Pernambuco, além de ter sido alvo da cobiça colonialista européia.

Em 1637 chegou ao Ceará a primeira expedição holandesa, que ocupou o semi-abandonado forte de São Sebastião, onde permaneceu por sete anos explorando sal e âmbar gris, até que seus integrantes foram dizimados pelos índios. 0utra expedição holandesa, comandada por Matias Beck, desembarcou em 1649 no Mucuripe e construir então o forte Schoonenborch, na embocadura do rio Pajeú, para defender-se dos nativos aliados dos portugueses, ali permanecendo também por sete anos.

Assim que os invasores foram expulsos, o forte foi apropriado pelos portugueses e redenominado de Forte de Nossa senhora da Assunção.

Entre 1660 e 1698 houve o surgimento de um acanhado povoado, no qual foi erigida uma capela dedicada a Nossa Senhora da Assunção, além de uma praça de armas.

Uma Vila Inexpressiva

A Carta Régia que autorizou a criação da Vila do Ceará ou de são José do Ribamar em 1699 originou muitas contendas em torno de uma questão fundamental: onde instalar o Pelourinho, coluna de pedra ou madeira simbolizando a autonomia municipal.

Os desentendimentos entre as autoridades levaram à decisão de elevar Aquiraz à condição de vila e sede da Capitania em 1713. Assim, somente graças aos ataques indígenas desferidos em Aquiraz é que Fortaleza, em 13 de abril de 1726, finalmente foi denominada de Vila de Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção.

A “Planta da Villa”, elaborada por Antônio da Silva Paulet em 1818, mostra prédios dispersos nas margens do Pajeú e na “Prainha” (hoje avenida Pessoa Anta) e caminhos que chegavam do interior. Couberam a Silva Paulet a proposta de um novo arruamento para a vila, o projeto e a construção da nova Fortaleza da Assunção.

Fortaleza
Planta da Villa

A condição de vila com uma população relativamente expressiva não foi suficiente para garantir a sustentação econômica de Fortaleza, isolada do interior, onde se desenvolvia a chamada civilização do couro e do gado. Dependente de Aracati comercialmente, Fortaleza continuou sem expressão político-econômica até o início do século XIX, época da emancipação do Brasil de Portugal e quando passam a ser criadas as províncias do Império brasileiro, incluindo a do Ceará.

Curiosidade histórica: José Martiniano de Alencar, pai do romancista homônimo, foi um dos expoentes do movimento pela independência do Ceará, tendo proclamado a República do Crato em 1817. Preso pela Coroa Portuguesa, caminhou acorrentado à mãe e aos irmãos as cem léguas que separavam Crato de Fortaleza.

Uma gente destemida

Em 17 de março de 1823, Fortaleza é elevada pelo Imperador D. Pedro I à condição de cidade, mais precisamente sob a denominação de Cidade da Fortaleza de Nova Bragança. Esse topônimo pouco durou e logo a cidade reassumiu seu nome anterior, ou seja, Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção.

Nas décadas seguintes, continuou convivendo com problemas como a inexistência de um cais, dificuldades de desembarque, o areal incômodo, condições sanitárias precárias e surtos epidêmicos. Sua população, no entanto, já era descrita por viajantes estrangeiros como notoriamente alegre e simpática.

Outro traço que viria a ser reconhecido nacionalmente é a bravura do povo cearense. Dois episódios salientaram tal característica: a Confederação do Equador (1824) e o movimento abolicionista , nas décadas de 1870 e 1880.

O primeiro movimento, iniciado em Pernambuco e de tendência separatista, enfrentou as tropas imperiais de D. Pedro I e teve grandes heróis cearenses que pereceram durante ou em decorrência da luta. Quanto à campanha abolicionista, o Ceará foi a primeira província brasileira a libertar seus escravos, em 25 de março de 1884, quatro anos antes de a abolição ser oficialmente decretada em todo o país, em 13 de maio de 1888. Francisco José do Nascimento, também conhecido como Chico da Matilde e mais ainda como Dragão do Mar, liderou a participação dos jangadeiros no movimento abolicionista.

Capital de fato

Foi a demanda externa pelo algodão produzido no Ceará o fator gerador de um surto de desenvolvimento no Estado que, a essa altura, já contava com uma população numerosa e se debatia com o problema das secas. O porto de Fortaleza exportava o produto para a Inglaterra, e daí em diante a cidade passou a exercer de fato seu papel de capital e sede do poder. Essa condição se intensifica com a implantação das ferrovias, que estabeleceram o fluxo de escoamento da produção agrícola e pastoril do interior até o porto de escoamento na capital. Além disso, a centralização político-administrativa ocorrida principalmente a partir do Segundo Reinado (1840-1889) contribuiu para que Fortaleza assumisse uma posição de maior importância em relação ao interior cearense.

Tais fatores econômicos foram responsáveis pelo surgimento de uma elite formada notadamente por comerciantes, muitos deles atuando no ramo de importação e exportação, e por profissionais liberais vindos de outras regiões brasileiras e do exterior. Com sua formação de influência européia guiada por ideais de modernidade, esse contingente teve atuação decisiva no ordenamento urbano, construindo novos equipamentos e serviços.

Em 1875, o intendente Antonio Rodrigues Ferreira encomendou ao engenheiro pemambucano Adolfo Herbster a elaboração da Planta Topográfica da Cidade de Fortaleza e Subúrbios, considerada o marco inicial da modernização urbana da capital cearense. Inspirado nas realizações da prefeitura de Paris, então gerida pelo Barão de Haussmann, Herbster dotou a cidade de três bulevares, nas atuais avenidas Imperador, Duque de Caxias e D. Manoel, e estabeleceu o alinhamento de ruas segundo um traçado em xadrez, de forma a disciplinar a expansão da cidade e a facilitar o fluxo de pessoas e produtos.

A partir de 1880, a cidade ganhou novos serviços e equipamentos urbanos, como o transporte coletivo por meio de bondes com tração animal (conhecidos como bondes de burros), o serviço telefônico, caixas postais, o cabo submarino para a Europa, a construção do primeiro pavimento do Passeio Público e a instalação da primeira fábrica de tecidos e fiação. Em paralelo, surgiram os primeiros jornais e instituições educacionais e culturais.

Um modelo de metropolis

Na virada do século, Fortaleza já detinha a sétima maior população urbana do país, passando a tomar medidas de higienização social e de saneamento ambiental, além de executar um plano de aformoseamento urbano abrangendo a implantação de jardins, cafés, coretos e monumentos, e a construção de edifícios segundo padrões europeus.

Os primeiros automóveis circularam na cidade em 1910, seguidos da implementação de bondes elétricos e, posteriormente, registra-se o aparecimento de ônibus e caminhões. A Praça do Ferreira era ponto de estacionamento de bondes e de carros de aluguel, concentrando intenso movimento.
Entre as décadas de 20 e 30, bairros como Jacarecanga, Praia de Iracema e Aldeota passam a ser habitados pelas elites que começam a valorizar a proximidade com o mar.

Com um crescimento acelerado, Fortaleza, por volta de 1910, exportava pelo porto do Mucuripe matérias-primas de origem vegetal e animal, cera de carnaúba, óleo de oiticica, mamona, babaçu e algodão, peles de animais silvestres e domésticos. Na via oposta, eram importados itens industrializados, máquinas, automóveis, tecidos de lã e linho, ferro, aço, medicamentos, carvão, chumbo e cimento. Também data desse período a construção dos primeiros prédios com mais de quatro andares.

Entre 1950 e 1960, a taxa de crescimento foi de quase 100%, revertendo no aparecimento de núcleos absolutamente desprovidos de infra-estrutura básica e espalhados pela periferia. Em vista dessas necessidades emergentes, foram criadas novas divisões administrativas na Prefeitura e numerosas comissões específicas.

Migrações internas contínuas entre os anos 60 e 70 geraram o surgimento de favelas e a ocupação de terrenos por pessoas sem-teto. Os conflitos decorrentes fizeram com que o Governo Federal chegasse a intervir no problema e desde então as políticas sociais se constituem em uma das prioridades das sucessivas administrações municipais e estaduais.

A grande seca que se estendeu de 1979 a 1984 foi outro fator agravante dos problemas urbanos. Datam desse período os primeiros movimentos organizados de bairros e uma intensificação das ações públicas para reduzir esse quadro.

Nos ano 90, Fortaleza se apresenta como uma das capitais brasileiras mais bem equacionadas e tornou-se destino altamente requisitado por turistas do Brasil e do exterior. Sua área urbana de 336 quilômetros quadrados abrange 148 bairros e nove regiões administrativas. A industrialização vem se processando em larga escala, o comércio registra intensa movimentação e todas as atividades envolvendo a prestação de serviços conhecem tempos prósperos.

Iluminada pelo sol que garante uma temperatura média anual de 27 graus, refrescada pelo sopro do vento Aracati, adornada por praias de águas verdes e tépidas, Fortaleza comprova diariamente que ali, entre suas ruas, vale a pena viver.

Fortaleza

Fonte:www.estacaodoturismo.hpg.ig.com.br

 

Fortaleza

Capital do Ceará, é uma das cidades mais belas e agitadas do nordeste brasileiro.

Além de sol o ano inteiro, Fortaleza abriga 25 km de belas praias, uma agenda cultural diversificada, uma noite agitada, culinária saborosa e um rico artesanato.

Fortaleza oferece tudo isso em meio à uma arquitetura que mescla história, modernidade e natureza.

A cidade é o ponto de partida para quem busca as belezas naturais do litoral cearense, como as dunas e falésias, e os famosos passeios de jangada.

Turismo em Fortaleza

Fortaleza
Praia de Iracema

No centro da orla, a praia é formada por uma interessante formação rochosa e abriga uma arquitetura típica do início do século XX. Um destaque é a Ponte Metálica, famosa por seu pôr de sol.

Fortaleza
Praia do Futuro

A mais badalada de Fortaleza, tem cerca de 07 km de extensão com águas claras, dunas e um corredor de barracas que fazem a festa de moradores e visitantes, com frutos do mar e bebidas típicas.

Fortaleza
Beach Park

Localizado na Praia do Futuro, ao lado do principal resort de Fortaleza, é considerado o maior parque aquático da América Latina, com diversas atrações para toda a família.

Fortaleza
Praia de Iguape

Um dos principais portos jangadeiros do Ceará, reúne diariamente no Centro de Rendeiras os bordados mais famosos do Estado.

Fortaleza
Canoa Quebrada

Conhecida no mundo todo, é uma das praias mais belas do Ceará, localizada à 156 km de Fortaleza. A praia é cercada por falésias que atuam como um mirante natural, e um mar de águas calmas e transparentes.

Fortaleza
Praia do Cumbuco

A 37 km de Fortaleza, a praia é repleta de dunas intercaladas por lagoas formando uma paisagem encantadora. Cumbuco possui uma excelente estrutura turística e oferece diversos passeios, desde os passeios de jangada e de buggy, até o ski-bunda.

Fortaleza
Lagoinha

Antigo refúgio de piratas, hoje é uma colônia de pescadores, localizada em um mirante, de onde se aprecia uma exuberante paisagem de coqueiros, com areia branca na praia e avermelhada nas dunas.

Fortaleza
Jericoacoara

A 300 km de Fortaleza, uma das praias mais paradisíacas do litoral brasileiro, jericoacoara abriga dunas móveis, mangues, coqueirais e uma mar de águas mornas e tranqüilas. É o ponto de partida para conhecer a Praia de Mangue Seco e a Pedra Furada, um dos cartões postais da região.

Fortaleza
Praia das Fontes

 

 

Cercada por falésias, onde podem ser encontradas diversas fontes de água doce.

Fortaleza
Praia de Caponga

A praia traduz a harmonia da convivência entre nativos e turistas. É um dos maiores portos de jangada do litoral cearense e, embora seja muito procurada nos finais de semana, ainda guarda alguns trechos desertos.

Fortaleza
Morro Branco

Conhecida por seus trabalhos artesanais em recipientes de vidros, o local abriga um verdadeiro labirinto formado por dunas e falésias, de onde são extraídas diversas tonalidades de areia colorida.

Fortaleza
Mundaú

É o encontro das águas do Rio Mundaú com o oceâno. O local apresenta um harmonioso cenário formado por dunas e águas cristalinas.

Fonte: www.viabrturismo.com.br

Fortaleza

História de Fortaleza

Fortaleza
Quadro do Holandês Franz Post

Fortaleza
Foto da Maquete de Fortaleza feita por Sérgio Marques, Edite Colares, Cartaxo de Arruda Jr. e Wanderley Palmiro, a partir de desenho feito pelo Capitão-Mor Manoel Francês em 1726, que se encontra no Museu do Ceará.

O Ceará no Processo Civilizatório

DE 02 DE FEVEREIRO DE 1500 A 13 DE ABRIL DE 1726

Não é verdade que o Brasil foi descoberto a 22 de abril de 1500, no Monte Pascoal, região do Trancoso na Bahia: o fato concreto é que o Navegador espanhol do Navio Nina, Vicente Pinzon, da Frota de Cristóvão Colombo, esteve aqui no Mucuripe muito antes de Cabral partir de Portugal, comandando uma flotilha composta por 4 caravelas. A descoberta não entrou nos registros oficiais em conseqüência das determinações do célebre Tratado de Tordesilhas que demarcava estas Terras como pertencentes a Coroa Portuguesa. E a Espanha não tinha interesses de entregar de bandeja um prato cheio desses como a descoberta de terra abaixo da linha do equador. Para eles era pecado mesmo, e capital!

O descobridor Vicente Pinzon chegou a batizar a Terra Nova com o nome de Santa Maria de la Consolación, a 2 de Fevereiro de 1500, correspondendo aqui ao dia de Nossa Senhora das Candeias; era praxe batizar as terras descobertas com o nome do santo do dia. Pouco depois, uma outra expedição espanhola, comandada por Diogo Lepe deixou nas Terras cearenses, no mesmo local onde esteve o comandante da Nau Nina, marco de sua passagem, de presente, uma grande cruz de madeira.

Portanto dois meses antes do Português Pedro Alvares Cabral descortinar o Monte Pascoal, a Ponta Grossa do Mucuripe, atual Castelo Encantado, já estava nos mapas náuticos da coroa espanhola.

Em 1534 houve a divisão do Brasil em Capitanias Hereditárias, coube o Ceará ao Português Antônio Cardoso de Barros, que ao contrário dos espanhóis, nunca pôs os pés neste chão sagrado. Em 1539 foi designado Luís Melo da Silva para a tarefa não cumprida por Cardoso de Barros, este veio, ou melhor tentou; naufragou nos mares do Maranhão.

No decorrer de todo o século XVI o Ceará esteve entregue as baratas, ou melhor, aos corsários piratas e toda sorte de aventureiros clandestinos que faziam comércio com os índios, o que sobrou de lembrança destes velhos tempos são estes loirinhos que andam por todo o litoral cearense e ninguém sabe de onde vem.

Curiosamente quando o Ceará entra oficialmente na História do Brasil encontrava-se Portugal sob o domínio espanhol que riscou do mapa a linha do famoso meridiano de Tordesilhas que de fato nunca ninguém seguiu a risca. Isto se deu no ano da graça de 1603 e o desbravador não era português ou espanhol e sim o açoriano Pero Coelho de Sousa, desbravador audaz que obteve do 8º Governador Geral do Brasil, Diogo de Botelho, o Título para obter privilégios indispensáveis para a ousada Bandeira : Capitão-Mor.

Em julho seguiram 65 soldados e 200 índios pela beira Mar, da Paraíba ao Ceará. Só descansaram na embocadura do rio Pirangi, que foi batizado de Siará, onde ficaram todo o resto do ano. Até que em excursão na região de Ibiapaba depararam-se com piratas franceses, era 18 de janeiro de 1604 e o planalto da Ibiapada foi palco da primeira batalha registrada nos anais da nossa história, onde 17 companheiros tombaram mortos; mas a vitória foi nossa, aprisionamos 10 mosqueteiros franceses e fizemos a paz com os mourubixabas: Irapuã, Diabo Grande e Ibaúna . Pero Coelho ganhou fama prestígio e o nome de Punaré.

De volta ao acampamento na Barra do Siará. O Capitão-Mor resolve erguer um pequeno Forte que recebeu o nome de São Tiago. E um Arraial iniciou-se na imediações com a denominação de Nova Lisboa.

Em 1605 – 1606, Pero Coelho de Sousa registra a primeira seca da história do Nordeste Brasileiro, o terrível flagelo é inclemente e fulmina seus dois filhos pequenos de sede (logo ele que trouxe água de côco para o Ceará), em seguida o filho mais velho de inanição, o que deixa o açoriano prostrado. É aí que entra a figura da Mulher na história do Ceará, sua esposa Tomásia toma a frente da trágica retirada e guia com energia titânica e determinação os sobreviventes. Dos 65 homens brancos e 200 índios que saíram regressaram pouco mais de meia dúzia deles, semi nus e semi mortos chegam ao Forte dos Reis Magos. O velho temido Punaré, dos índios tabajaras, morre três meses depois em Lisboa, caluniado, sem dinheiro sequer para a mortalha. Não acreditaram na história da seca.

Em 1607 veio a Companhia de Jesus, os padres Francisco Pinto e Luís Filgueira, já que Pero Coelho não trouxe nenhum sacerdote na sua aniquilada bandeira, mas eles seguiram o mesmo intinerário, à beira mar. Os acompanhavam 60 índios rezando o terço, cantando a ladainha e recitando o ofício de Nossa Senhora. Em pouco tempo aqueles homens que não tinham mulheres nem aceitavam as deles, fizeram amizades com os índios tabajaras, chamavam o padre Pinto de Pai Pina ou Amanaiara “o que faz chover”. Fez amizades com grandes caciques como Diabo Grande, Algodão, Cobra Azul, Milho Verde…

Os padres fundaram aldeias e missões como: Parangaba, Caucaia, Paupina, Pavuna, e Santo Antônio de Pitaguari… Até que a 11 de Janeiro de 1608, pela manhã, numa pequena capela de madeira e palha de catolé no alto da Serra da Ibiapaba, o ataque dos índios Tocarijus resultou em incêndio e morte de muitos, entre eles o Padre Francisco Pinto no momento que celebrava o santo ofício.

Padre Luís Filgueiras escapou protegido pelo filho do Tuxaua Diabo Grande, rumou de volta a Barra do Ceará e construiu um povoado com o nome de S. Lourenço, a 10 de Agosto, mais uma vez no dia do santo. Ergueu uma formosa cruz de cedro lavrada. Seguiu em um barco com Jerônimo de Albuquerque, Governador do Rio Grande do Norte a 20 de agosto de 1608. Estes Padres formaram um forte pacto entre os índios e a suas memórias foram reverenciadas por anos a fio.

O Ceará ficou abandonado por mais 4 anos, eram tragédias demais. Até que a 20 de janeiro de 1612, dia de São Sebastião, chega o Jovem Martins Soares Moreno, um dos poucos sobreviventes da frustrada Bandeira de Pero Coelho (1603-1606). Com ele a conquista definitiva do Ceará. A principio só 1 padre e seis soldados. Logo construiu um Fortim de madeira no mesmo local dos escombros da fortificação do S. Tiago da sonhada Nova Lisboa do Capitão Açoriano. Só mudou o nome claro: S. Sebastião. Martins Soares Moreno conhecia a língua e interagiu rapidamente com o nativo. Porém com um ano aqui, já teve que partir para expulsar os franceses do Maranhão. Foi para a Terra Timbira com Jerônimo de Albuquerque e só retornou em 1621, passados quase dez anos, para encontrar a aldeota em situação de no mínimo penúria; mas a fez reflorescer com vigor em justamente uma década de labuta e desta vez quem pede socorro é outro Albuquerque, o Matias de Pernanbuco, e não eram franceses, eram holandeses – Guararapes – nunca mais voltou ao Ceará. Regressou a Portugal depois de 45 anos servindo ao Brasil.

Capistrano de Abreu escreveu: “ele sintetiza e simboliza toda a história do Ceará” e Álvaro Martins, referindo-se ao eterno enamorado da Virgem dos Lábios de Mel, fez o Poema:

Martins Soares Moreno,
De cavalheiresco ardor,
Por amor à índia formosa,
Virgem de morena cor
Fundou a Pátria ditosa
Da liberdade e do amor.

Tinha que ter uma mulher, era Iracema que se você ler de traz para frente e trocar a colocação de uma letra, encontra a palavra América. Escrito por José de Alencar, o romance símbolo do nativismo e da Brasilidade do nosso povo, assim se refere à musa do guerreiro Branco: “Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque seu hálito perfumado … O pé grácil e nu mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra…” (era só o pé nu Alencar?)… “Iracema saiu do banho; o aljôfar da água ainda roreja, como a doce mangaba que corou em manhã de chuva…” É bom parar por aqui Alencar, doce mangaba que corou em manhã de chuva. Virge Maria

Depois de tomar posse de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte. A 26 de outubro de 1637, a expedição holandesa comandada por Jorge Gartsman e o Coronel Hendrick Huss chega ao Forte de S. Sebastião e o toma em assalto ligeiro, 126 homens bem armados contra 33, com pouca munição e armas deficientes, foi “canja”. Comandava o Forte, o Português Bartolomeu de Brito Freire, que seguiu preso para Recife com vários feridos.

Em 1641, os holandeses foram substituídos por Gedion Morris, que trouxe o pintor Franz Post, este fez os primeiros retratos de Fortaleza. Sete anos depois, em 1644, uma insurreição dos índios contra os holandeses aniquilou todos, até o comandante, e destruiu completamente o Forte. Os homens de Maurício de Nassau não encontraram o sal e o âmbar que procuravam…, mas voltaram, desta vez com 300 homens, lotando barcos e iates, e a 3 de abril de 1649, comandados por Matias Beck, chegaram na enseada do Mucuripe e foram se estabelecer à margem do Riacho Marajaitiba, mais tarde Telha e finalmente Pajeú. O riacho estava ao sopé de uma bela colina sombreada de coqueiros plantados pelo Capitão-Mor Pero Coelho.

A 10 de Abril, o engenheiro Ricardo Caar iniciou a construção do Forte que levava o nome do então Governador de Pernambuco, de nome impronunciável até hoje: Schoonenborch. Para onde vieram todos os escombros da Vila Velha da Barra do Ceará.

Matias Beck foi o real fundador do povoado que mais tarde passaria a se chamar Fortaleza, ficou aqui até o ano de 1654 e durante todo este tempo procuravam a prata preciosa de Itarema que até hoje ninguém viu…

Matias Beck fez a entrega da praça de guerra ao Capitão Álvaro de Azevedo Barreto, herói dos Guararapes. Ele simplesmente mudou o nome do Forte para Nossa Senhora da Assunção e construiu uma pequena ermida entregando-a ao padre Pedro Morais. Os índios, que teimavam continuar na Barra do Ceará, aos poucos vieram para a foz do Pajeú, os de outros arrebaldes o seguiram.

Com a expulsão dos Holandeses, a Capitania do Ceará que estava sob o julgo do Governo do Maranhão, de 1556 a 1621, passou ao domínio pernambucano, e assim permaneceu até 1799.Até que se tornou independente, ou melhor, dependente diretamente de Portugal. A vila de Fortaleza foi instalada a 13 de abril de 1726, com a pompa e solenidade presidida pelo capitão-mor Manuel Francês, por resolução do Conselho Ultramarino de 11 de março de 1723, que criava a Vila de Fortaleza do Ceará Grande.

Autor do Texto: Luiz Edgard Cartaxo de Arruda Júnior

Fortaleza

Praias de Fortaleza

Fortaleza
Mapa Praias de Fortaleza – Ceará

Praia do Futuro

É a praia mais indicada com excelente infra estrutura, inúmeras Barracas oferecem conforto e segurança , onde poderá se deliciar com o banho e apetitosos frutos do mar, principalmente o carangueijo. As Barracas que apresentam melhor estrutura são: Atlântida,Biruta, Chico do Caranguejo,CocoBeach,Croco Beach, Itapariká, Rebú, Subindo ao Céu,Tropicália e Vila Galé.

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Praia do Futuro

Fortaleza
Praia do Futuro

Fortaleza
Praia do Futuro

Continuação da praia de Iracema,é uma área urbana de imponentes edifícios, com movimentado calçadão utilizado para cooper e ciclismo onde todas as noites em frente ao Hotel Oasis Atlântico Fortaleza realizá-se a Feira de Artesanatos. Próximo a Volta da Jurema há quadras esportivas, volei de praia, pista de skate e patinação.

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Praia do Meireles – (Avenida Beira Mar)

Fortaleza
Praia do Meireles – (Avenida Beira Mar)

Praia do Mucuripe(Avenida Beira Mar)

Local de visual muito agradável com privilegiada vista da enseada do Mucuripe, mar calmo repleto de jangadas e inúmeros restaurantes onde poderá saborear a tradicional Peixada Cearense dentre outras especialidades. A estátua de Iracema, personagem do romance do escritor José de Alencar, precursor do romantismo brasileiro, é um símbolo desta faixa da Av.Beira Mar

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Praia do Mucuripe (Avenida Beira Mar)

Fortaleza
Praia do Mucuripe (Avenida Beira Mar)

 

História da Cidade

Depois de fracassadas tentativas de colonização por Pero Coelho, em 1603, e pelos padres Francisco Pinto e Luís Figueira, em 1607, não se tem notícia de novas expedições ao Ceará, até que as necessidades da reconquista do Maranhão exigissem a vinda de Martins Soares Moreno.

Moço, no dizer de historiadores, corajoso, forte e possuidor de todas as virtudes dos paladinos portugueses do século XVII, erigiu, a 20 de janeiro de 1612, na barra do rio Ceará um fortim a que chamou São Sebastião. Em 1613, o fortim recebeu a visita de Jerônimo de Albuquerque, que, destinando-se ao Maranhão, passou por ali a fim de convidar Soares Moreno a participar da expedição.

Ausentando-se para o Maranhão. Moreno só voltou ao Ceará em 1621, encontrou o forte em ruínas mas reconstruiu-o tratando de apaziguar os indígenas; distribuiu sementes, mudas de cana-de-açúcar e gado, procurando lançar as bases da prosperidade da Capitania. Permaneceu na terra ate 1631, quando teve de ir para Pernambuco lutar contra os holandeses. Sucederam-no no comando Domingos da Veiga Cabral e Bartolomeu de Brito Freire. O fortim, reduzido a estado precaríssimo, foi tomado pela expedição de George Gartsman e Henderick Huss, a 26 de outubro de 1637, ficando sua guarda sob a responsabilidade do tenente Van Hans, posteriormente substituído por Gedion Morris.

Em 1644, foi o forte assaltado e destruído por índios revoltados. Os flamengos voltaram em 1649, com 298 homens em duas embarcações grandes e dois barcos menores, desembarcando a 3 de abril e levantando novo fortim, distante do primeiro, a margem do riacho Pajeú na elevação de terreno chamado Marajaig.

Este forte, construído segundo planta do engenheiro Ricardo Carr, recebeu o nome de Forte Schoonenborch, em homenagem ao governador de Pernambuco. Antipatizados e hostilizados pelos índios, os holandeses transferiram todos os alojamentos e instalações e subsistência para dentro do forte.

Tal situação perdurou até que, vencidos em Pernambuco, foram obrigados a entregar a praça de guerra a Álvaro de Azevedo Barreto, que a restaurou convenientemente e lhe mudou o nome para Forte de Nossa Senhora da Assunção. Com o eficaz apoio e cooperação dos índios pacificados, deu início a construção de uma ermida, em 1654, restabelecendo, destarte, a colonização portuguesa.

Feito de madeira e estacas de carnaúba, por diversas vezes teve de sofrer reformas, ate desmoronar. No local do forte arruinado, foram lançados os alicerces
da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção em 12 de outubro de 1812. Em 1847 a fortaleza sofreu remodelações e dez anos depois foi classificada como de 2.ª classe. Em 1910, foi desarmada, permanecendo como simples monumento histórico.

Fortaleza – a “loura desposada do sol” do poema de Paula Ney, participou de movimentos cívicos da história do Brasil, antes e depois da Independência. Referência especial deve ser feita à atitude de bravos jangadeiros, chefiados por Francisco José do Nascimento, o “Dragão do Mar”, os quais impediram o trânsito de escravos no porto da capital, tornando o Ceará o Estado pioneiro da abolição da escravatura no Brasil, a partir de 1884.

Fortaleza não é só bravura e civismo, é também ação e progresso. Atestam-no
vaivém da vida diária, suas chaminés fumegantes, seu incremento demográfico,
dificilmente acompanhado por algumas raras cidades. A metrópole cearense presta, sim sua colaboração ao progresso de todo o País.

FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA

A Ordem Regia de 13 de fevereiro de 1699 cria a primeira vila no Ceará, origem do atual Município de Aquiraz, instalado em 1700, na sua primitiva sede – o núcleo de Fortaleza.

Em 1701 transfere-se a sede para a Barra do Ceará, que mais tarde recebe a denominação de Vila Velha, volta novamente para Fortaleza em 1706. Ainda no mesmo ano, a sede trasladou-se para a Barra do Ceará, retornando a Fortaleza em 1708. Em 1710 a vila toma o nome de São José de Ribamar do Aquiraz.

Por Resolução Régia de 9 de março de 1725, é criado o Município de Fortaleza, com sede no núcleo do mesmo nome, então elevado a categoria de vila. A instalação data de 13 de abril do ano seguinte.

A categoria de cidade é conferida a Fortaleza pela Resolução de 2 de janeiro, Decreto de 24 de fevereiro e Carta de 17 de março de 1823. Por este último ato, recebe também a denominação de Fortaleza da Nova Bragança.

Em 1911, segundo Divisão Administrativa, a capital do Ceará compunha-se dos distritos de Fortaleza e Patrocínio. No Decreto estadual 1.156, de 4 de dezembro de 1933, aparece com os distritos da sede, Alto da Balança, Barro Vermelho (mais tarde Antônio Bezerra), Messejana, Mondubim e Parangaba. Na divisão de 1936 está acrescido de Rodolfo Teófilo.

Por força do decreto-lei estadual n.º 448, de 20 de dezembro de 1938, o
Município perde parte de seu território para o de Maranguape e passa a compor-se dos distritos de Fortaleza (sede), Antônio Bezerra Messejana, Mondubim e Parangaba.

Dados Gerais

Distâncias

Brasília – 2.200 km
Natal – 523 km
Teresina – 670 km
João Pessoa – 675 km
Recife – 788 km
São Luís – 999 km
Salvador – 1.317 km
Rio de Janeiro – 2.808 km
São Paulo – 3.109 km

Limites

Norte : Oceano Atlântico
Sul : Pacatuba e Itaitinga
Leste: Oceano Atlântico e Aquiraz
Oeste: Caucaia e Maracanaú

Clima / Temperatura

Clima: tropical atlântico
Temperatura média anual: 26ºC
Índice Pluviométrico (anual): 1600 mm

Vegetação

Vegetação: Mata Atlântica

Hino

Letra:Gustavo Barroso
Arranjo:Antônio Gondim

A pequena semente nasceu.
Em redor, para a glória do Norte,
A cidade sorrindo cresceu.

No esplendor da manhã cristalina,
Tens as benções dos céus que são teus
E das ondas que o sol ilumina
As jangadas te dizem adeus.

(Refrão)

Fortaleza! Fortaleza!
Irmã do Sol e do mar,
Fortaleza! Fortaleza!
Sempre havemos de te amar

O emplumado e virente coqueiro
Da alva luz do luar colhe a flor
A Iracema lembrando o guerreiro,
De sua alma de virgem senhor.

Canta o mar nas areias ardentes
Dos teus bravos eternas canções:
Jangadeiros, caboclos valentes,
Dos escravos partindo os grilhões.

(Refrão)

Ao calor do teu sol ofuscante,
Os meninos se tornam viris,
A velhice se mostra pujante,
As mulheres formosas, gentis.

Nesta terra de luz e de vida
De estiagem por vezes hostil,
Pela Mãe de Jesus protegida,
Fortaleza és a Flor do Brasil.

(Refrão)

Onde quer que teus filhos estejam,
Na pobreza ou riqueza sem par,
Com amor e saudade desejam
Ao teu seio o mais breve voltar.

Porque o verde do mar que retrata
O teu clima de eterno verão
E o luar nas areias de prata
Não se apagam no seu coração.

(Refrão)

 

Bandeira

 

Fortaleza
Bandeira de Fortaleza

Atrações Turísticas

Parque Ecológico do Cocó

Fortaleza
Parque Ecológico do Cocó

O Parque do Cocó está situado às margens do Rio Cocó e é o maior parque urbano da América do Sul, com 400 hectares de superfície.

Sua dimensão só pode ser totalmente comprovada do céu ou em vários dias de visitação. Ele pode ser dividido em dois parques:

Parque Adahil Barreto (ANTIGO COCÓ):Numa área de 44 ha, conta com play-ground, restaurantes, pista para cooper, trenzinho para crianças, pombal e extensa área verde. Está localizado na Rua Virgílio Borba no bairro de Dionísio Torres.

Parque do Cocó (NOVO COCÓ):Áreas verdes, bosques, quadras esportivas, pista para cooper, anfiteatro, lanchonetes, inclusive um imenso mangue, com sua flora e fauna características.

Praia da Abreulândia

Fortaleza
Praia da Abreulândia

Onde localiza-se os Polos de Lazer da COELCE e TELECEARÁ. Bom para banho. A proximidade do rio permite passeios náuticos. Fica a 22 km de Fortaleza. Barracas à beira-mar, passeios sobre dunas.

Praia da Barra do Ceará

Fortaleza
Praia da Barra do Ceará

Nela iniciou a história de Fortaleza. A sua beleza se destaca na desembocadura do Rio Ceará. A travessia para o outro lado da Barra é feita por canoas e barcaças. Barracas ao longo da foz do rio.

Praia de Iracema

Fortaleza
Praia de Iracema

A Praia de Iracema é a preferida de poetas e intelectuais. Tombado pelo Patrimônio Histórico, o bairro ainda mantém os mesmos padrões arquitetônicos do início do século. Entre os prédios antigos, o mais famoso deles é o Estoril, onde atualmente funciona um restaurante, uma galeria de exposições e uma biblioteca.

Na praia, ninguém deixa de ver a Ponte dos Ingleses, construída em 1923, e a Ponte Metálica, utilizadas como atracadouro até a década de 1960, quando foi construído o Porto do Mucuripe. Toda reformada, a Ponte dos Ingleses é um ótimo ponto de observação do pôr-do-sol.

 

 

Fortaleza
Praia de Sabiaguaba

Faixa de praia tranqüila, excelente para os adeptos da pescaria. Possui manguezal e várias barracas que servem ostras e caranguejos. Localiza-se a 20 km do centro.

Praia do Futuro

Fortaleza
Praia do Futuro

A Praia do Futuro, em seus 5km de extensão, possui trechos com belezas e características bem definidas. Repleta de hotéis, bares e barracas que oferecem o melhor e mais sofisticado serviço, a praia do Futuro abriga milhares de banhistas nos fins de semana. Mas não é só isso, o forró, a seresta e o caranguejo fizeram do local o mais novo corredor turístico de Fortaleza. As noites de quinta-feira são freqüentadas por milhares de visitantes que, ao som de um bom forró, saboreiam as delícias do mar. Entre shows com bandas locais e humoristas, a Praia do Futuro tem estrutura para receber com ótima qualidade e é apropriada para o banho.

Deixe os problemas do dia-a-dia em casa ou no hotel. Sinta a brisa do mar, ponha os pés da areia branca, escolha uma barraca de praia e peça uma bebida. Nada de se preocupar em levar cadeira, guarda-sol ou esteira. Aprecie o vasto mar à frente e as pessoas bonitas que caminham pela areia. Relaxe. Este lugar é a Praia do Futuro, que fica a cerca de 15 minutos da Avenida Beira-mar e oferece, além de belezas naturais, infra-estrutura para visitante nenhum botar defeito.

O local é ideal para quem quer mordomias. Quer comer peixe, camarão ou lagosta tomando uma cerveja gelada ou água-de-coco? Basta chamar o garçom. Que tal deixar as crianças brincando na areia, nas piscinas naturais que se formam na maré baixa ou então em playgrounds enquanto você os observa batendo um papo sob um guarda-sol? Bronzeamento rápido, música ao vivo, show de humor, apresentações artísticas, comercialização de artesanato. A praia mais freqüentada pelos fortalezenses tem tudo isso e mais um pouco.

Surfistas são encontrados em vários pontos da praia. Aliadas ao vento, as ondas propiciam ambiente ideal para os amantes do kitesurf. Quem gosta de futebol e frescobol, uma espécie de tênis na areia, encontra na extensa faixa de areia o local adequado para a prática desses esportes. Caminhadas também não são dispensadas para quem leva uma vida saudável.

Praia do Meireles

Fortaleza
Praia do Meireles

Arborizada, com largos calçadões, feira artesanal, anfiteatro, quadras para esportes, variedades de clubes e hotéis, cinema.

 

Fonte: www.www.ceara.com.br

Fortaleza

Passeio e Turismo

As praias de Fortaleza são das mais agradáveis no Brasil.

Até o início dos anos 80, a orla de Fortaleza ainda não era voltada para o turismo; havia alguns prédios residenciais e comerciais, entremeados por vários terrenos vazios. Com o crescimento do turismo, a orla cresceu e modernizou-se, oferecendo atualmente uma grande gama de atrativos para os visitantes, como modernos hotéis, agradáveis restaurantes e lojas diversas (nesse sentido, Fortaleza é diferente de Recife, em que a orla de Boa Viagem, já ocupada há décadas, foi tomada principalmente por grandes edifícios residenciais, deixando pouco espaço para o turismo).

Além disso, a orla é longa e variada (diferentemente de Natal, em que Ponta Negra, a praia principal, tem apenas algumas centenas de metros).

Banhistas preferem a Praia do Futuro, que tem águas límpidas e ondas fortes; as praias do Meireles e Mucuripe são ótimas para caminhadas, pois têm calçadas largas, ladeadas por barracas à beira-mar, lojas e serviços diversos; à noite, o local preferido é Iracema e sua famosa boemia.

Além das praias urbanas, o Ceará oferece praias mais afastadas, como Canoa Quebrada e Jericoacoara. Em Fortaleza, há uma estruturada rede de operadoras de turismo levando visitantes a esses e outros locais encantadores.

Feirinha Beira-Mar. Um dos pontos mais tradicionais de Fortaleza.

Fortaleza é um excelente local para comprar artesanato; em diversos locais do Nordeste, a produção de artesanato ainda são meio de vida, e as técnicas são repassadas de pai para filho. Artistas talentosos produzem diversos tipos de artesanato (madeira, cerâmica, tecidos), de alta qualidade, e vendem por preços relativamente baixos, quando comparados aos preços do Sul do Brasil.

Há diversos locais para compra de artesanato, mas os dois mais conhecidos, por agregarem maior número de lojas (ou barracas) e oferecerem mais produtos, são o Mercado Central de Artesanato e a Feirinha da Beira-Mar.

Fortaleza é um excelente local para comprar artesanato; em diversos locais do Nordeste, a produção de artesanato ainda são meio de vida, e as técnicas são repassadas de pai para filho. Artistas talentosos produzem diversos tipos de artesanato (madeira, cerâmica, tecidos), de alta qualidade, e vendem por preços relativamente baixos, quando comparados aos preços do Sul do Brasil.

Há diversos locais para compra de artesanato, mas os dois mais conhecidos, por agregarem maior número de lojas (ou barracas) e oferecerem mais produtos, são o Mercado Central de Artesanato e a Feirinha da Beira-Mar.

Fortaleza
A Feirinha funciona a partir do entardecer até de madrugada. São centenas de pequenas barraquinhas, dispostas em diversos corredores.

Fortaleza
Embora pequenas e simples, as barracas oferecem diversos produtos. As barracas acima oferecem artesanato, comidas e bebidas típicas (caju e cachaça são muito comuns, muito bons e baratos) e redes.

Fortaleza

Fortaleza

O artista acima, chamado Juarez, talha peças de madeira à vista dos clientes.
 

Beach Park. O maior parque aquático do Brasil.

O Beach Park localiza-se nas dunas de Aquiraz, 20 quilômetros ao leste de Fortaleza. Construído há mais de 20 anos, o parque não pára de crescer e inovar.

Atualmente, tem cerca de 35 mil metros quadrados (o que o torna o maior parque aquático do Brasil), mais de cem atrações e é dividido em áreas temáticas com brinquedos para crianças e, principalmente, para adultos apaixonados por adrenalina.

O Beach Park é um complexo que inclui o Acqua Park (o parque aquático, atração de maior visibilidade do complexo), duas cadeias de resorts (uma delas integrada ao Acqua Park), área de restaurantes e um Centro de Convenções.

Para aproveitar tudo o que essa terra molhada tem a oferecer é preciso enfrentar o medo; os brinquedos mais radicais são capazes de assustar os mais destemidos. Uma dica é começar pelos mais baixos e menos velozes para ganhar confiança e dar um passo à frente em busca de mais aventura.

Enigma da Esfinge

Fortaleza

Logo na chegada, o visitante entra numa área chamada de Enigma da Esfinge. Nela, há seis toboáguas. As três najas são montadas em forma de caracol. A amarela, a mais baixa, é indicada para crianças a partir de 1,30 m de altura. Já a naja verde e a naja azul têm 71 metros de comprimento e estão a 11 metros do chão. Na verde, parte da estrutura é fechada, enquanto na azul você vê o céu o tempo todo e ainda encara a descida numa velocidade superior.

Quem quer emoção de verdade deve subir mais alguns lances de escada até o sarcófago e as esfinges. Aqui a altura passa dos 20 metros. As esfinges são um misto de trechos retos e ondulados. Já o sarcófago é um toboágua totalmente coberto e escuro. Sem curvas, ele pode fazer o corpo do visitante chegar a uma velocidade de 80 km/h.

Outro brinquedo que também se vale da escuridão para deixar a queda mais emocionante é a moréria negra. Ela fica na Atlântida, a outra área temática com escorregos bastante velozes, graças a tapetes de borracha e bóias usadas para diminuir o atrito entro o corpo e a fibra. Neste local está o atlântis, o brinquedo mais coletivo do parque. São necessárias três pessoas para equilibrar a bóia e enfrentar uma descida ondulada que termina de forma abrupta, jogando todos em uma piscina a uma velocidade de mais 40 por hora.

Piscinas e Rios

Cansou? Então vá para a correnteza encantada, uma piscina circular que imita um rio, onde é possível deitar numa bóia e se deixar levar. O Beach Park oferece, ainda, uma imensa piscina coberta, num ambiente que lembra uma caverna, e duas saunas (seca e vapor).

Fortaleza

Para as crianças, há a ilha do tesouro, a arca de Noé e o aqua show, onde ficam o maremoto (a maior piscina de ondas da América Latina) e o balde gigante, que despeja 1.800 litros d’água de uma só vez em quem está por perto.

Kalafrio

Olhando do chão você não dá nada por esse brinquedo. Parece bobinho, feito para criança. Só percebe que não é bem assim quando percebe que na fila só há adultos.

O kalafrio usa o mesmo conceito de uma pista para skate. O formato é de half pipe, só que molhado. A descida é feita em bóia e pode ser individual ou em dupla. Assim como no insano, ao se desprender na base, a bóia vira em um ângulo de aproximadamente 90 graus. A inclinação e a velocidade fazem o visitante subir até o lado oposto da pista e descer novamente, ficando nesse movimento sucessivo até a bóia perder força e parar.

Quem quiser tornar a brincadeira ainda mais quente deve descer de costas para o brinquedo. A impressão que se tem nesta posição é como se você estivesse saindo de um avião para saltar de pára-quedas.

Insano

De longe, a torre onde está instalado o insano já assusta pelo seu tamanho. São 41 metros de altura, o equivalente a um edifício de 14 andares. Se você não desiste da subida por medo, pode pensar duas vezes antes de encarar os cansativos lances de escada, que parecem não ter fim. Mas se sua opção for enfrentar o maior toboágua do mundo, então respire fundo e suba de uma vez, porque depois de chegar lá em cima ninguém quer mais correr o risco de desistir e ter que encarar toda a escadaria de volta.

O insano está registrado no Guines Book, o livro dos recordes, como o toboágua mais alto do mundo. É onde, invariavelmente, está a maior fila e o maior tempo de espera de todo o parque (que pode chegar a 1 hora em dias de muito movimento). Por isso mesmo, ele fecha mais cedo o que os outros (às 16h) para garantir que todos que aguardam possam escorregar. Portanto, não demore muito a tomar a sua decisão.

Fortaleza

Ao chegar ao topo da torre, você vai ouvir histórias de pessoas que estão ali descendo pela terceira, quarta ou milésima vez e vai achar estranho como alguém pode encarar aquela loucura repetidamente. Até que chega a sua hora. A principal instrução passada pelos monitores é para que o visitante não se mexa ao soltar a barra de segurança. Um alerta desnecessário, diga-se de passagem:O medo já deixa você paralisado involuntariamente.

A saída do insano é enganosa

Lenta e suave. Mas isso não dura mais do que dois segundos. Logo em seguida, há uma virada brusca para baixo num ângulo de cerca de 45 graus. O corpo descola momentaneamente do brinquedo, o que dá a sensação de queda livre. E aí vem a descida a uma velocidade que pode chegar aos 105 km/h. Seis segundos depois, você está dentro da piscina, louco para enfrentar novamente a escada e fazer tudo de novo. Uma dica: não desça de olhos fechados. Além de não ter a noção de para onde vai (o que aumenta o medo), você perde o visual que vale a pena apreciar.

Mercado de Artesanato.

Fortaleza e outras cidades do Nordeste são conhecidas pelo talento de seus artesãos.

Esses artistas produzem peças em tecido, madeira, vidro, cocos, areia (as famosas garrafinhas) e muito mais. Os preços são surpreendentemente baixos: algumas peças que tomam dias para serem feitas são vendidas por menos de R$ 100. O crescimento do turismo tem elevado os preços, mas eles ainda são consideravelmente mais baixos do que nos Estados do Sul/Sudeste e no exterior.

Existem lojas de artesanato por toda a cidade (incluindo o aeroporto, onde tudo custa o dobro ou triplo do preço normal). Os dois melhores locais para se pesquisar preços de artesanato e fazer compras são a Feirinha da Beira-Mar (funciona a partir do entardecer) e o Mercado Central de Artesanato.

O mercado situa-se entre a Praia de Iracema e a zona central de Fortaleza. É possível caminhar do Centro Dragão do Mar até o Mercado, daí até a Catedral, e daí até o Centro de Fortaleza.

O Mercado Central ocupa um prédio de quatro pisos, ligados por escadas e passarelas. O local foi projetado especificamente para ser um mercado e reformado recentemente; em cada um dos pisos, funcionam diversas lojas, sem divisão por produtos.

Convém pesquisar todas as lojas antes de comprar. Os preços são em geral similares, mas sempre é possível pechinchar e obter um desconto (especialmente se comprar mais de um produto ou unidade).

No primeiro piso, há alguns restaurantes self-service populares.

Fortaleza

Fortaleza

Fortaleza

 

Centro Cultural Dragão do Mar. Um dos maiores do Brasil.

Para quem se encontra nas Praias, o acesso mais fácil é pela Monsenhor Tabosa, tanto de carro como de ônibus; o trecho que vai até o final da Monsenhor Tabosa é a Praia de Iracema, e a partir da Barão de Studart é a Praia do Meireles.

A Avenida Dom Manuel liga o Dragão do Mar ao centro de Fortaleza; o trecho pode ser feito a pé, passando-se no caminho pela Catedral, pela Fortaleza e pelo Mercado de Artesanato.

Dragão do Mar é o nome pelo qual ficou conhecido o jangadeiro Francisco José do Nascimento, que em vida era também conhecido como Chico da Matilde.

Fortaleza

Em 1881, Dragão do Mar, que havia sido nomeado para a importante função de Prático do Porto de Fortaleza, liderou um movimento de jangadeiros que se recusavam a fazer transportes de escravos. O movimento abolicionista foi forte no Ceará, a primeira provínica a abolir legalmente a escravidão.

Inaugurado em 7 de agosto de 1998, o Centro Cultural possui 30 mil metros quadrados de área para vivenciar a Arte e a Cultura Cearenses. Possui atrações como o Memorial da Cultura Cearense, o Museu de Arte, o Cine-Teatro, o anfiteatro, a Oficina de Arte e o Planetário.

O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura é uma infra-estrutura completa para o exercício do lazer e da arte, objetivando democratizar o acesso à cultura, gerar novos empregos e movimentar o mercado turístico cearense.

Visitantes de todas as localidades e classes sociais, das mais variadas faixas etárias e de renda visitam o Dragão do Mar. A premissa básica é a de que a programação artístico-cultural desenvolvida seja sempre plural, diversificada, inovadora e de alta qualidade, sofisticada até. Porém, o acesso é democratizado, permitindo que a população de baixa renda possa ter acesso aos bens simbólicos ofertados.

São 30 mil metros quadrados de área para vivenciar a arte e a cultura, com atrações como o Memorial da Cultura Cearense, o Museu de Arte Contemporânea do Ceará, o Teatro Dragão do Mar (ver programação), as salas de cinema do Cineclube e do Espaço Unibanco Dragão do Mar (confira programação dos cinemas), o anfiteatro Sérgio Mota, um Auditório e o Planetário.

Aos domingos a visitação ao Memorial e Museu é gratuita. A maioria dos eventos musicais é aberta ao público ou cobrada preços simbólicos, bem abaixo daqueles praticados pelo mercado.

Iracema

Iracema é o título e personagem principal de um romance escrito pelo fortalezence José de Alencar.

O romance mistura História e ficção; narra a saga de Iracema e Martim Soares Moreno. Moreno foi um dos primeiros portugueses a chegar à região de Fortaleza; ele resolveu ficar vivendo entre os índios, e tornou-se marido de Iracema.

A imagem da índia Iracema ficou tão fortemente vinculada a Fortaleza, que uma praia foi batizada com seu nome, e diversas estátutas foram esculpidas e postadas por toda a cidade.

Essas estátuas, mostrando Iracema, Martim sentado com o filho no colo, e um cachorro, todos em uma jangada, foram esculpidas por Corbiniano Lins. As esculturas têm um viés modernista, que resultam em algumas desproporções, como as longas pernas e os grandes seios de Iracema.

Por vários anos, a obra foi o principal marco turístico de Fortaleza.

Recentemente, uma nova estátua de Iracema foi inaugurada na Praia de Iracema.

A estátua antiga de Iracema localiza-se à beira-mar da Praia do Mucuripe.

Essa praia, até hoje, é a que tem maior concentração de jangadas. De acordo com o romance, Iracema passaria longas jornada contemplando o mar e as jangadas, aguardando o retorno de Martim Afonso.

Fortaleza
Iracema, Martim e o filho contemplando o mar de Iracema.

Fortaleza
Detalhes das esculturas. O edifício mostrado na foto é o Iracema Flat

O Forte foi construído pelo capitão holandês Matias Beck em 1649, e foi batizado Fort Schoonenborch. Os holandeses invadiram Olinda e Recife em 1630, e expandiram seus domínios até Fortaleza – passando por áreas onde hoje se encontram João Pessoa e Natal – como forma de consolidar seu domínio no Nordeste do Brasil.
Em 1654, após a expulsão dos holandeses de Pernambudo e do Brasil, os portugueses retomaram a área e rebatizaram o lugar para Fortaleza da Nossa Senhora de Assunção.

O Forte foi reconstruído diversas vezes desde então, mas a localização original foi mantida. Desde 1942, o local é sede do Quartel-General da 10a. Região Militar do Exército Brasileiro.

Embora seja uma atração pouca divulgada pelos agentes turísticos, as visitas às áreas externas, e a um pequeno museu militar nas dependências do forte, são permitidas.

Deve-se conversar com o soldado de plantão na entrada do quartel, que encaminhará os visitantes a um oficial; o oficial explicará brevemente os locais que podem ser vistos, bem como a respectiva História, e autorizará a visita (visitantes não são acompanhados).

O espaço aberto à visitação é limitado, pois a maior parte da Fortaleza é hoje ocupada por instalações do Exército.

Há um pequeno museu dentro da Fortaleza, dedicado ao General Antonio de Sampaio, um Cearense que morreu heroicamente na Guerra do Paraguai; o General foi enterrado na Fortaleza, e alguns dos seus pertences pessoais (incluindo uniformes, espadas e pistolsa) estão em exposição.

Na área externa, a partir da murada, pode-se ver parte do mar, da mesma forma que no século 17; as fortalezas eram construídas em áreas que permitiam maior visibilidade, para se avistar o inimigo com facilidade; alguns canhões antigos estão expostos.

Fortaleza

A estátua que se vê no pátio é em homenagem a Martins Soares Moreno, outro dos heróis do Ceará.

Fortaleza

O forte situa-se a poucos metros de distância da Catedral de Fortaleza e do Mercado Central de Artesanato.

Catedral Metropolitana

A construção da Catedral Metropolitana de Fortaleza iniciou-se em 1939, e levou quase 40 anos para ser concluída (a inauguração oficial foi em 22 de Dezembro de 1978).

O autor do projeto foi o arquiteto francês George Mounier.

A igreja, construída em estilo gótico-romano, abriga 5.000 pessoas, e é a terceira maior no Brasil.

A igreja é situada a poucos metros do Mercado Central de Artesanato de Fortaleza e da Fortaleza Nossa Senhora da Assunção.

O exterior da Catedral está um pouco mal cuidado; as manchas escuras são acúmulos de umidade.

Fortaleza
Catedral Metropolitana de Fortaleza

Nota-se a mistura de estilos

As torres e as entradas arredondadas seguem o estilo gótico (similar à Catedral da Sé em São Paulo); a abóbada principal, entretanto, é angulada, seguindo o estilo romano.

Fonte: www.viagemdeferias.com

Fortaleza

A Capital cearense tem atrações para todos os gostos. A começar pela bonita orla central formada pelas praias de Iracema, Meireles e Mucuripe, unidas pela Avenida Beira Mar, ponto de encontro de turistas e moradores na hora do pôr-do-sol. A 11 quilômetros do Centro, a praia do Futuro é perfeita para um mergulho com muita mordomia – as diversas barracas oferecem não só as típicas patinhas de caranguejo e o pargo assado no sal grosso, mas também duchas de água doce, cadeiras, guarda-sóis e muita animação. Nos arredores da cidade estão guardadas as dunas e as falésias coloridas que são a cara do Ceará. A bordo de bugues, são apreciadas nas praias de Morro Branco e das Fontes, na Costa Leste ou do Sol Nascente. Por lá está ainda Porto das Dunas, o cenário do Beach Park. O Litoral Oeste (Sol Poente) tem como destaque as lagoas de Cumbuco, que atraem adeptos do jet ski, windsurf e kitesurf.

” Barracas da praia do Futuro são repletas de mordomias, como massagens à beira-mar.”
 

Metrópole de vida noturna agitada, Fortaleza tem balada a semana toda – a segunda-feira, aliás, é considerada a mais animada do planeta. Para ficar por dentro, dê uma circulada pelos bares da Rua dos Tabajaras, próxima ao Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Aproveite para conferir a programação dos teatros, cinemas e museus do espaço cultural ou, simplesmente, apreciar a moderna arquitetura da construção. Não deixe de vislumbrar também a fachada art nouveau do Theatro José de Alencar, seja durante um espetáculo ou através de uma visita

Na hora de provar as delícias típicas da região, basta definir o cardápio e consultar o mapa . Caso a opção seja uma saborosa lagosta o endereço é a praia de Meireles, onde aportam as jangadas repletas de frutos do mar. A comida do sertão, com direito a baião-de-dois e carne-de-sol, é encontrada no bairro da Varjota, enquanto o sotaque francês demarcou território nas ruas da Aldeota. As tapiocas também ganharam um cantinho só para elas – fica no bairro de Messejana e reúne mais de 20 barracas-restaurantes. Já o artesanato está espalhado por toda a cidade. São diversas feiras e mercados onde os bonitos trabalhos em renda de labirinto, a mais tradicional do estado, dividem espaço com as redes de dormir, as garrafinhas com desenhos de areia colorida, os objetos em argila e madeira…

Pontos Turisticos

Para curtir tudo o que Fortaleza e arredores têm a oferecer é preciso muito pique! Além da intensa programação noturna todos os dias da semana, tem ainda as praias afastadas que exigem disposição para viagens mais longas. Assim sendo, nada como preparar um roteiro para não deixar nada de fora: das encantadoras dunas e falésias das costas Leste e Oeste ao pôr-do-sol em Iracema, onde está também o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, mais badalado espaço cultural da cidade.

Não perca o burburinho das barracas da praia do Futuro, os brinquedos radicais do Beach Park e a arquitetura deslumbrante do Theatro José de Alencar.

Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

A revitalização do bairro de Iracema se deve à inauguração, em 1998, do Dragão do Mar, um espaço cultural de arquitetura moderna e que reúne teatros, cinema, espaço para shows, galerias de arte… A programação intensa trouxe o movimento, que incentivou a restauração dos casarões neoclássicos ao redor, transformados em bares, restaurantes e casas noturnas.

Fortaleza

No Dragão estão ainda dois museus: o Memorial da Cultura Cearense, com obras de arte popular; e o Museu de Arte Contemporânea do Ceará, com exposições temporárias de artistas locais, nacionais e estrangeiros.

Praia do Futuro

Preferida dos banhistas, a praia do Futuro ocupa oito dos 25 quilômetros da orla da capital. Limpa e bonita, abriga ao longo de seu calçadão diversas barracas que oferecem duchas de água doce, cadeiras de praia e delícias da gastronomia regional. As mais conhecidas são as do Chico do Caranguejo, freqüentada por apreciadores do crustáceo; Vira Verão, que reúne a turma jovem e os esportistas; Itapariká, com estrutura para crianças; Cabumba, point GLS; e Crocobeach, com o bufê mais concorrido da região. Completam o cenário as areias fofas e claras, as ondas fortes e as dunas.

Fortaleza

Nas noites de quinta-feira, em especial, é palco para shows de forró e humor, além de festas comandadas por DJ´s. Merecem destaque as festas da barraca Marulho, com tochas, boa música e mesas no gramado. Fica a 11 quilômetros do Centro.

Curtir Cumbuco

Os tranqüilos passeios de jangada e de jegue são os atrativos de Cumbuco, uma vila repleta de dunas e coqueiros. Já os radicais bugueiros levam às lagoas da redondeza – Parnamirim, onde a criançada escorrega pelas dunas em pranchas de madeira; do Banana, ponto de encontro da turma do windsurfe e do jet ski; e Cristalinas, pouco freqüentada e protegida pela vegetação. Fica a 30 quilômetros de Fortaleza.

Vida Noturna em Fortaleza

A vida noturna de Fortaleza é tão famosa quanto suas praias e cada dia da semana tem uma programação específica. E o agito começa logo na segunda-feira, com o Forró do Pirata, um imenso bar animado pela apresentação de bandas regionais. Antes de se esbaldar no arrasta-pé, dê uma circulada pelo corredor de bares ao redor, ponto de encontro de jovens, intelectuais, boêmios e turistas.

As barracas da praia do Futuro não ficam para trás. Às terças e quintas, os shows de música e humor são apresentados na Subindo ao Céu e na Tropicália. Também por ali, a barraca Biruta promove festas animadas ao som de DJ´s.

Para quem exagerar na farra ou quiser se prevenir de uma possível ressaca no dia seguinte, vale seguir a receita dos cearenses: tomar um tradicional caldinho de peixe no final da noite na Avenida Beira-Mar.
 

Fortaleza
Bares ocupam coloridos sobrados no Centro Antigo

Fim de tarde em Iracema

Quando começa a entardecer, o bairro de Iracema ganha vida. O calçadão e a Ponte dos Ingleses vão, aos poucos, ficando cheios de espectadores que chegam para apreciar o pôr-do-sol.

Fortaleza
Fim de tarde em Iracema

Theatro José de Alencar

Apreciar a fachada art nouveau do teatro, que combina vitrais coloridos e estrutura metálica importada da Escócia, já vale a visita. O tour monitorado apresenta o interior do espaço – que manteve características da belle époque nos desenhos que enfeitam as frisas, os camarotes e as escadarias – além do jardim projetado por Burle Marx.

Fortaleza
A belíssima construção funciona até hoje para a apresentação de espetáculos.

Beach Park

O parque aquático fica na beira da praia de Porto das Dunas, com atrações para a família inteira – de refrescantes chafarizes a tobogãs com altura de um prédio de 14 andares. São 17 brinquedos entre piscinas de ondas, toboáguas e corredeiras, além de saunas, espalhados por uma área de 35 mil metros quadrados.

Fortaleza
Parque aquático é considerado um dos melhores do país

Quem estiver na praia pode desfrutar dos serviços de bar, restaurante e espreguiçadeiras do complexo, pagando apenas o que consumir. O parque fecha alguns dias na baixa temporada.

Centro de Artesanato do Ceará (Ceart)

O espaço tem artesãos de diversas partes do Ceará e muitos produzem suas peças aos olhos dos visitantes.

Fortaleza
Coloridas peças encantam consumidores

Feira Noturna

Fortaleza
Meireles abriga concorrida feirinha de artesanato

O mercado ao ar livre oferece mais de cem barracas e funciona todos os dias.

Mercado Central

O mercado tem quatro andares por onde se espalham quase 600 barracas. As ofertas são variadas: de castanha-de-caju a toalhas de renda.

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Não se pode deixar de ir …

Esticar em Canoa Quebrada

Fortaleza

O percurso de ida e volta entre Fortaleza e Canoa Quebrada é cansativo, somando 330 quilômetros. Por isso, muita gente acaba pernoitando no antigo reduto hippie também por outros motivos: curtir a agitada vida noturna e passear com calma pelas mais de dez paradisíacas praias da região, entre elas, Ponta Grossa, com falésias avermelhadas, dunas, recifes e vila de pescadores. Fica a 165 quilômetros de Fortaleza.

Seguir para Jericoacoara

Considerada uma das dez praias mais bonitas do mundo, Jeri é especial por uma série de motivos: o charme rústico mesclado com o alto-astral da vila; o pôr-do-sol visto da imensa duna que muda de cor ao longo do dia; a Lagoa Azul com águas cristalinas e areia branquinha; e a Pedra Furada que convida a uma caminhada ou cavalgada.

Fortaleza
Sombra e muita água fresca nas lagoas de Jeri

Fique pelo menos três dias para curtir cada pedacinho do paraíso. Fica a 280 quilômetros de Fortaleza.

 

Centro de Turismo

Instalado na antiga Cadeia Pública, o mercado reúne mais de cem lojinhas de artesanato, além de dois museus: o de Minerais e o de Arte e Cultura Populares.

Morro Branco e Praia das Fontes

Fortaleza
Acesso a Morro Branco (Beberibe)

O passeio que descortina algumas das mais bonitas falésias brancas e coloridas do Ceará pode ser feito em apenas um dia, de bugue. Mas é bom ficar atento à tabela das marés e ter certeza de que ela estará baixa – assim, é possível circular pela areia, desbravar os labirintos de formações rochosas e se refrescar em banhos de água doce na Praia das Fontes. Fica em Beberibe, a 85 quilômetros de Fortaleza.

Fonte:www.feriasbrasil.com.br

Fortaleza

 

Pontos Turísticos

Conhecida como a Terra do Sol, a capital do Ceará é uma das mais belas e agitadas cidades do Nordeste brasileiro. Moderna metrópole, com águas verde-azuladas, Fortaleza é também uma cidade de muita cultura, com a bonita arquitetura que mescla história, modernidade e natureza.

 

Fortaleza
Praia de Iracema

Preferida pelos poetas e pelos intelectuais, a linda praia de Iracema é conhecida como reduto da boemia em Fortaleza. Com a sua bela arquitetura – do início do século XX -, o local possui lindíssimas obras preservadas pelo Estado e Município – tendo sido tombadas pelo Patrimônio Histórico. Possui uma bonita formação rochosa em sua orla, sendo considerada uma praia com ondas fortes, recifes e a areia grossa e escura. Seu nome é uma homenagem à obra “Iracema, a Virgem dos Lábios de Mel”, a qual foi imortalizada no romance mais famoso, do também renomado escritor de Fortaleza, José de Alencar. A imagem de Iracema está tão associada à Fortaleza que existem hoje cinco estátuas da índia ao longo da cidade. Um dos seus destaques é a bucólica Ponte Metálica, de onde é possível apreciar o mais belo pôr-do-sol da região, além do imponente Centro Dragão do Mar, que está dentre os maiores centros culturais no país.

Praia do Futuro

Fortaleza

Uma das mais famosas e movimentadas praias da região, a praia do Futuro é a preferida por residentes e turistas de Fortaleza. Com suas areias brancas e águas claras – formando pequenas piscinas naturais -, a praia do Futuro oferece o ambiente perfeito para um bom mergulho. Possui uma larga faixa de areia, com belíssimas dunas de areia clara e bem fofa. A praia do Futuro é uma praia mais afastada da área urbana e possui águas mais limpas, além dos ventos fortes, que permitem a prática de esportes como o windsurf.

Sua infra-estrutura está dentre as melhores da região, oferecendo inúmeras e enormes barracas com mesas que servem uma saborosa culinária típica; as barracas possuem estrutura comparável à de hotéis, com piscinas e palcos para shows de música. A praia possui extensão aproximada de 6 quilômetros.

Parque Ecológico do Cocó

timo passeio para quem aprecia o verde e as caminhadas, o Parque Ecológico do Cocó é um dos maiores parques em área urbana da América do Sul. Situado à margem do rio Cocó, o parque é a principal área verde da cidade, formado por belos bosques e um extenso mangue, com fauna e flora característicos. Possui infra-estrutura de lazer que compreende pistas de cooper e caminhadas, ciclovias, quadras esportivas, anfiteatro, além dos seus ótimos restaurantes e das lanchonetes.

Fortaleza

O Parque Ecológico do Cocó é considerado uma grande área de conservação ambiental; um belíssimo parque estadual – da vida natural -, localizado na cidade de Fortaleza. A área também abriga trilhas ecológicas, que permitem realizar agradáveis caminhadas em contato com a natureza, além de promover a educação ambiental através de um Núcleo de Conscientização.

Centro Dragão do Mar

Considerado um dos mais completos espaços de cultura e lazer da cidade, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura é um dos mais contemporâneos e eruditos edifícios de Fortaleza. Construído e equipado dentro de rigorosos padrões mundiais de qualidade, o belo centro cultural realiza eventos artísticos de nível internacional, além de inúmeras manifestações culturais.

Fortaleza

Possui uma bonita arquitetura, caracterizada por suas linhas arrojadas, que entram em contraste com imponentes casarões do início do século XX, ao seu entorno. Seu nome é uma homenagem ao líder dos jangadeiros José Francisco do Nascimento, o qual ficou conhecido como Dragão do Mar após liderar o importante movimento abolicionista no Ceará. O centro cultural também abriga biblioteca, auditório, anfiteatro, salas de cinema, bem como o moderno Museu de Arte Contemporânea, o Teatro Dragão do Mar e o Memorial da Cultura Cearense.

Ponte Metálica

Conhecida como a área mais carismática da bela cidade, a Ponte Metálica mantém uma longa história de fascínio sobre a população regional e os turistas de Fortaleza. Principal ponto de desembarque e de embarque de passageiros – e de cargas da capital cearense – até o ano de 1940, a nostálgica ponte desempenhou o papel de porto marítimo até a construção do Porto de Mucuripe.

Fortaleza

Por sua estrutura metálica recebeu o apelido de Ponte Metálica, passando a ser ponto de encontro de jovens, artistas e boêmios que ali se instalavam para apreciar o mais lindo pôr-do-sol da região – onde com um pouco de sorte ainda é possível observar os golfinhos brincando no mar.

Esse lúdico e democrático espaço de convivência foi se consolidando com os anos até transformar-se em tradição. Na ponte há diversos painéis com fotografias, onde estão registrados seus maiores momentos históricos, além de uma pequena torre de observação, bar e restaurante.

Culinária de Fortaleza

A culinária de Fortaleza é tipicamente nordestina, sofrendo as fortes influências da região marítima na qual está situada. Como acontece em qualquer lugar, a culinária da cidade conta muito sobre a história do seu povo, por isso, a saborosa comida cearense tem como principais produtos os frutos do mar e crustáceos, oriundos da região costeira.

Fortaleza
Onde Comer em Fortaleza

Além da sua tradicional peixada, Fortaleza oferece os deliciosos pratos típicos como a caranguejada – caranguejo cozido com molhos -, o camarão ao alho e óleo, moqueca de arraia, ostra e lagosta, além dos tradicionais baião-de-dois – arroz com feijão, manteiga da terra e queijo coalho -, buchada do sertão, carne de sol com batata doce e a macaxeira – mandioca ou aipim. Como sobremesa, a deliciosa tapioca, pé-de-moleque, rapadura, biscoito de nata e o beiju de côco.

Com uma cozinha tão diversificada, Fortaleza não poderia deixar de ter os restaurantes mais variados. Por toda a cidade há restaurantes de várias nacionalidades, que oferecem desde pratos nordestinos, até os locais com espaços para a requintada cozinha internacional, com ênfase à culinária árabe, francesa, chinesa, italiana, espanhola, entre outras.

Há ainda pólos gastronômicos em Fortaleza, cuja principal atração é uma das comidas mais típicas do Nordeste, a tapioca – doce ou salgada -; e também suas famosas barracas, que vendem lanches, pizzas e os petiscos locais. Para aqueles que apreciam diferentes culturas, alguns restaurantes da região apresentam os conhecidos shows de humor, que já revelaram artistas de expressão nacional.

Fonte: www.pacotefacil.com.br

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