Santarém

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Santarém é a principal cidade do Oeste do Pará. Conhecida como “Pérola do Tapajós”, o município está localizado numa área com mais de 24 mil metros quadrados, distante 850 quilômetros de Belém e é uma das mais fortes potências turísticas do Estado do Pará.

Santarém

Logo em frente a cidade é possível ver o primeiro de vários espetáculos da natureza na região: o encontro dos rios que não se misturam.

De um lado o Amazonas, com suas águas barrentas e de outro, o Tapajós com as águas azul-esverdeadas.

Por causa das águas claras do Tapajós, o município tem 1.992 quilômetros de praias exóticas primitivas que mais parecem mar. É o caso de Alter-do-Chão, conhecida como “Caribe Amazônico”. Lá é o palco da maior manifestação folclórica da região, o Çairé, que atrai turistas do mundo todo.

Nos meses que vão de março até agosto, algumas praias chegam a desaparecer, por causa da cheia dos rios, mas no resto do ano, ressurgem com areias brancas e finíssimas, algumas de fácil acesso, outras completamente isoladas.

Entre as mais conhecidas estão: Alter-do-Chão, Ponta do Cururu, Ponta de Pedras, Jutuba, Caraparanaí, Pajuçara, Arariá, Maria José, Salvação e Maracanã.

Fonte: ecoviagem.uol.com.br

Santarém

No coração da bacia amazônica, Santarém mistura sangue indígena e português, como as águas dos rios Tapajós e Amazonas. Foi assim que a velha aldeia tapajó Ocara-Açu e os portugueses foram criando uma cultura própria, visível sobretudo no folclore de Sairé, quando a representação da tolerância, da aproximação de ambos, ganha contornos de festa.

As raízes portuguesas sobrevivem nas ruas de sobradinhos coloniais, com as fachadas cobertas de azulejos. Os índios da cidade preservam suas tradições mesmo vivendo em palafitas. E têm no artesanato um dos traços de manifestação autêntica e nos muiraquitãs -sapinhos de pedra verde que são amuletos- seu símbolo maior.

Vitórias-régias, tucunarés e botos avisam que a selva está perto. No espetacular encontro dos rios, que a cidade vê de camarote, as águas cristalinas de um correm paralelas ao curso barrento do outro. E, a cada légua, Santarém fica mais verde na floresta e vermelha na pele.

Tapajós x Amazonas

A briga das águas acontece bem na frente da cidade de Santarém, onde os rios se encontram. O verde das águas do Tapajós se nega a misturar-se com o amarelo-barrento do Amazonas.

E a disputa continua por vários quilômetros. Tudo por causa da diferença de temperatura, densidade e sedimentação das águas.

O espetáculo acontece tão próximo às margens que é possível assistí-lo da cidade mesmo. Mas um passeio de barco para conferir o famoso encontro é indispensável.

No Porto de Santarém, ficam atracados centenas de barcos à espera dos turistas. Depois de 10 minutos de viagem se chega à ilha do Meio, construída há 15 anos pela correnteza dos dois rios.

Hoje a ilha já tem vegetação e até moradores. O roteiro dos barcos inclui o igarapé Açu, onde garças, mergulhões, rouxinóis e outras aves alçam vôo a toda hora. Nas margens, muitas palafitas. E até uma igreja com barracão de festas fincada na água.

Durante as duas horas de passeio de barco, aproveite para saborear frutinhas silvestres da região, como a mari-mari (uma vagem verde comprida, com sementes de polpa agridoce) e o jenipapo, e para se deslumbrar com as enormes vitórias-régias que chegam a ter até dois metros de diâmetro.

Atrações turísticas

Catedral N. S. da Conceição

Começou a ser construída em 1791 e foi modificada ao longo dos anos. Possui o famoso crucifixo de ferro doado em 1846 pelo cientista alemão Von Martius, um dos maiores estudiosos da flora brasileira. Com 1,62 metro, o crucifixo foi a forma encontrada por Von Martius para agradecer o fato de ter escapado de um naufr gio no rio Amazonas, perto de Santarém. Fica na avenida Siqueira Campos, s/n.

Igreja S. Raimundo Nonato

Simples, erguida entre 1926 e 1940, traz resquícios do estilo colonial em seus traços. Na praça há um modesto mas bonito monumento em homenagem aos índios e escravos santarenos. Fica na praça S. Raimundo, s/n.

Solar do Barão de Santarém

Para visitá-lo por dentro é preciso pedir a chave na loja de artesanato. Construído no início do século 19, com três andares, portas e janelas arredondadas, é um dos edifícios coloniais mais antigos da cidade. Veja a loja de artesanato Muiraquitã, ao lado, construída na mesma época, com um relógio de sol no alto. Fica na avenida Senador Lameira Bittencourt, 145.

Porto de Santarém

Deste porto saem barcos para Manaus e navios para o mundo todo. Sempre há muita madeira empilhada para ser embarcada para a Europa. Ao fundo, vê-se a Ponta Negra, última nesga de terra que separa os rios Tapajós e Amazonas. Fica no início da BR-163.

Rio Tapajós

Um “tour” pela avenida Tapajós, que margeia a orla do rio Tapajós, é também uma viagem ao passado. De um lado, os sobradinhos geminados construídos no século 19, com fachada de azulejos portugueses, platibandas e cores vivas. Aqui e acolá, uma construção moderna. Do outro lado, na margem do rio, há uma animada feira-livre com peixes e produtos regionais.

Centro Cultural João Fona

É de 1867, quando passou a ser sede da Câmara Municipal. Com as sucessivas reformas foi perdendo suas características originais para se adaptar a presídio, fórum, prefeitura e outros órgãos que sediou até virar espaço cultural, com acervo de cerâmicas tapajós arqueológicas -peças até com 10 mil anos de idade. Há uma urna funerária indígena ainda com restos mortais. Fica na praça de Santarém, s/n. Abre de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h.

Mercado Ano 2000

Aqui se encontram todos os peixes -tucunaré, pirapitinga, aracu, tambaqui, pirarucu, surubim e centenas de outros- e frutas regionais como acerola, taperebá, inajá e dezenas de espécies de banana. Fica na avenida Tapajós, s/n. Abre diariamente.

Mirante do Tapajós

Topo de uma colina no centro da cidade, com fantástica vista do encontro das águas dos rios Tapajós e Amazonas. Dele também se vê a ilha do Meio, formada por sedimentos trazidos pelos dois rios. Fica na avenida Joaquim Braga.

Ilha de Marajó

Santarém

De frente para Belém, a ilha de Marajó está rodeada pelos rios Amazonas e Tocantins e pelo oceano Atlântico. É a maior ilha fluviomarinha do mundo.

O principal porto da ilha de Marajó é a cidade de Soure, considerada a capital da ilha. Com quase 50 mil km 2, suas belezas naturais se dividem entre a planície coberta de savana, do lado leste, e as densas florestas, do oeste.

Também cativa por sua cultura, com destaque para as danças do carimbó e lundu e a cerâmica marajoara. Exemplares antigos desta arte podem ser vistos no Museu Emílio Goeldi, em Belém, ou no Museu de Marajó, em Cachoeira de Arari, um pequeno povoado erguido em palafitas, a 74 km de Soure.

Ainda hoje, seu traçado inspira a produção artesanal de vilas como Ponta de Pedra, onde a maioria dos oleiros descende de negros e índios.

Fonte: www1.folha.uol.com.br

Santarém

 

Santarém

Carinhosamente conhecida como Pérola do Tapajós, Santarém é uma agradável cidade paraense, localizada na região central da Amazônia, na confluência dos Rios Amazonas e Tapajós. Em frente à cidade, ocorre o espetáculo do encontro das águas destes grandes rios, que fluem por quilômetros, lado a lado, sem misturar suas águas de cores e densidades diferentes.

Em pleno coração da Amazônia, entre Belém e Manaus – onde o Rio Amazonas é tão largo que nas épocas de cheia não se avista a margem oposta –, Santarém é um santuário natural que atrai visitantes de todas as partes do mundo. A região faz jus à famosa biodiversidade característica da Amazônia. Já foram catalogadas mais de duas mil espécies de peixes, quase mil de pássaros, centenas de espécies de mamíferos e cerca de 10% de todas as espécies de plantas existentes na Terra, entre elas espécies-símbolo da região, como a vitória-régia, as bromélias e as enormes árvores típicas deste bioma.

Na região há florestas protegidas, cachoeiras, igarapés, rica fauna e flora, além dos lagos e praias formadas ao longo do Rio Tapajós, que fazem a alegria dos ecoturistas que buscam um contato profundo com a natureza.

A praia mais bela e famosa é Alter do Chão, destacada na mídia nacional e internacional como uma das mais belas do mundo, por suas areias brancas, água clara, morna e de um azul transparente. Este paraíso é palco da festa do Sairé, a maior manifestação cultural do oeste do Pará.

Santarém também é o principal acesso para unidades de conservação, com destaque para a Floresta Nacional do Tapajós (Flona Tapajós), localizada no município de Belterra, uma maravilhosa reserva natural onde é possível caminhar, passear de canoa e visitar as famílias extrativistas que vivem na região.

Os visitantes chegam a Santarém pelos mais diversos motivos e das mais variadas formas

Há navios de cruzeiro internacionais que ancoram na região e depois seguem viagem sem muito contato com a comunidade local.

Há também os mochileiros, em geral jovens estrangeiros, que se aventuram e viajam nas gaiolas – barcos de transporte de passageiros típicos do Rio Amazonas – de Belém a Manaus, com parada em Santarém.

Mais recentemente, com a construção do aeroporto e a chegada de voos comerciais regulares, várias agências de turismo nacionais e internacionais passaram a oferecer pacotes de Ecoturismo, o que está contribuindo para desenvolver a oferta local de passeios e atividades

Santarém

O turismo em Santarém

Depois de passar por inúmeros ciclos econômicos, há 15 anos o turismo começou a se consolidar em Santarém como uma alternativa sustentável de desenvolvimento para a região. A princípio, o único segmento explorado era o turismo regional de Sol e Praia em Alter do Chão. Com o advento do Ecoturismo, Santarém foi descoberta como um excelente destino para atividades na natureza e ecoturistas de várias partes do Brasil e do mundo começaram a frequentar a região.

Há opções de hospedagem para todos os gostos e bolsos. O turismo de negócios – movimentado principalmente por representantes comerciais, compradores, técnicos de mineradoras e pessoas ligadas ao porto – tem motivado a construção de novos hotéis que já estão estruturados para realização de reuniões e eventos.

A disponibilidade destas estruturas e a qualificação dos serviços começam a atrair uma demanda diferenciada que contribui para garantir altas taxas de ocupação, equilibrar a sazonalidade e melhorar a qualidade da oferta turística em Santarém.

Em Alter do Chão, a 35 km de Santarém, há outras opções de hotéis e pousadas. A maioria é bem simples, mas algumas se destacam por oferecer boa infraestrutura e belas áreas verdes, às margens do lago que banha a cidade.

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A produção artesanal é um dos grandes destaques do turismo em Santarém. Peças em cerâmica, madeira, palha, tecido e as belíssimas biojoias, com fortes influências indígenas e ribeirinhas, são comercializadas em ótimas lojas. Há algumas tão ricas e diversificadas que oferecem peças de mais de 60 etnias indígenas.

A gastronomia local é também muito rica e possui diversos pratos típicos. O pato no tucupi, o principal deles, utiliza jambu em seu preparo, um vegetal que tem o poder de adormecer a língua de quem prova a iguaria. Mas também os pratos à base de peixes da região amazônica, como tucunaré, tambaqui e pirarucu, são muito apreciados tanto por moradores quanto por visitantes. Agências locais organizam os passeios de barco para Alter do Chão e Ponta de Pedras, outra belíssima praia da região.

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O Ecoturismo em Santaré

Há uma demanda regional de turistas de cidades próximas, como Belém e Manaus, em busca de sol e praia, principalmente durante o carnaval, nas férias escolares de dezembro e janeiro e, no Sairé, que ocorre atualmente em setembro. A festa atrai milhares de turistas que, durante três dias, cantam, dançam e participam de rituais religiosos e profanos, resultantes da miscigenação cultural entre índios e portugueses

Um atrativo muito procurado pelos ecoturistas é a Floresta Nacional do Tapajós. Atividades como caminhadas, passeios de barco a motor e a remo, visitas às comunidades ribeirinhas extrativistas ou mesmo banhos de rios são as grandes atrações para os visitantes.

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O acompanhamento dos guias locais capacitados, que fazem uma excelente interpretação do ambiente, garante a segurança e o melhor aproveitamento dos passeios. Na Flona não há hotéis ou pousadas, mas uma experiência interessante é se hospedar nas casas das comunidades de seringueiros e interagir com o seu modo de vida integrado à floresta.

A cidade ainda guarda uma boa parte do patrimônio histórico arquitetônico da época da colonização portuguesa, com casarões, igrejas e museus, o que torna a visita também interessante sob o ponto de vista cultural.

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O segmento de Ecoturismo

Quando os termos Ecoturismo e Turismo Ecológico surgiram no Brasil, no final dos anos 80, seguindo a tendência mundial de valorização do meio ambiente 1 , muitas pessoas e empresas se apropriaram indevidamente dos termos e passaram a utilizá-los como uma etiqueta para vender qualquer atividade turística que tivesse alguma relação com a natureza, sem se preocupar com nenhum princípio de sustentabilidade ou responsabilidade ambiental. Enquanto isso acontecia no mercado, alguns profissionais da área de turismo e meio ambiente, acadêmicos e consultores começaram a discutir o tema. O segmento parecia ser uma alternativa ao turismo convencional, que já começava a dar sinais de alerta por seus impactos sociais e ambientais. Em 1994, a Embratur 2 e o Ministério do Meio Ambiente publicaram as Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo, chegando a um conceito que continua sendo referência no Brasil e que foi adotado pelo Ministério do Turismo em suas publicações oficiais sobre segmentação. Neste segmento, a publicação de referência é Ecoturismo – Orientações Básicas 3 , que define:

Ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista por meio da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações

Inspirados neste conceito e nas fortes influências ambientalistas da década de 90, formaram-se muitos profissionais e acadêmicos, que passaram a ter uma nova visão da atividade turística e a aplicar os valores do Ecoturismo a outros segmentos e setores, ampliando a consciência para o ideal de Turismo Sustentável. Apesar da sobreposição de alguns elementos entre os conceitos de Turismo Sustentável e Ecoturismo, este último se diferencia pelo enfoque na natureza como fator de atratividade.

Durante muitos anos Ecoturismo significava uma coisa para os turistas, outra para os agentes e operadores de turismo, outra para os guias e comunidades e ainda outra para os acadêmicos e consultores. Finalmente, o conceito amadureceu e hoje é possível resumir as atividades inerentes a este segmento: observação e contemplação da natureza. Entretanto, essas atividades podem ocorrer de diversas formas.

A observação é um exame minucioso de aspectos e características da fauna, flora, formações rochosas e outros, que exigem técnicas de interpretação ambiental, guias e condutores especializados, equipamentos e vestuário adequados. Já a contemplação se baseia na apreciação de flora, fauna, de paisagens e de espetáculos naturais extraordinários, em atividades relacionadas, como caminhadas, mergulho, com ou sem a utilização de equipamentos especiais, safáris fotográficos e trilhas interpretativas.

Há ainda inúmeras outras atividades que, embora possam caracterizar outros tipos de turismo, também são ofertadas em produtos e roteiros desse segmento: atividades de aventura, de pesca, náuticas, esportivas, culturais e várias outras, desde que cumpram as premissas, comportamentos e atitudes estabelecidas para o Ecoturismo.

O Ecoturismo caracteriza-se pelo contato com ambientes naturais, pela realização de atividades que possam proporcionar a vivência e o conhecimento da natureza e pela proteção das áreas onde ocorre. Ou seja, sua base é o tripé interpretação, conservação e sustentabilidade. Assim, o Ecoturismo pode ser entendido como as atividades turísticas motivadas pela relação sustentável com a natureza, comprometidas com a conservação e a educação ambiental.

Santarém

O modelo de gestão descentralizada 1 concebido pelo Plano Nacional de Turismo e implementado pelo MTur prevê a integração de diversas instâncias da gestão pública e da iniciativa privada por meio da criação e organização dos arranjos institucionais. O projeto Destinos Referência em Segmentos Turísticos desenvolvido pelo MTur em parceria com o Instituto Casa Brasil de Cultura, tem como objetivo criar uma estratégia de governança local, a partir do fortalecimento e aperfeiçoamento de segmentos de mercado, procurando envolver de forma participativa toda a cadeia produtiva e instituições relacionadas com o segmento escolhido, através de prioridades e estratégias definidas e com foco na competitividade.

O projeto tem como premissa a participação efetiva dos representantes locais, fortalecendo as entidades públicas e privadas, o trade e as organizações não governamentais, levando à formação de um Grupo Gestor que assume o papel de líder do processo, buscando assim garantir a continuidade das ações na área do turismo, resultados mercadológicos e a sustentabilidade do destino.

Assim, foram escolhidos dez destinos com características diferentes, em regiões diferentes, para que suas experiências contribuam para criar uma base metodológica que possa servir de modelo para outros destinos no Brasil, validando e consolidando a estratégia de desenvolvimento de políticas públicas, e de ampliação e diversificação da oferta turística nacional.

Destino referência em Ecoturismo

Com um potencial indiscutível para o Ecoturismo e com grandes desafios em questões como governança local e qualificação do produto, Santarém foi escolhida para ser um laboratório de experiências que pudessem se tornar referência para outros destinos em diferentes graus de desenvolvimento do segmento de Ecoturismo.

Ao iniciar o projeto Destinos Referência em Ecoturismo em Santarém, foram realizadas visitas técnicas ao destino com a finalidade de estabelecer contato com as lideranças locais, apresentar o projeto e levantar informações relevantes para a execução do programa. Foram visitados os diversos equipamentos e atrativos do destino e realizadas reuniões com as principais lideranças e instituições locais, públicas e privadas, relacionadas direta ou indiretamente ao turismo.

Já nos primeiros contatos, foi possível verificar que havia vários desafios institucionais que demonstravam a falta de união, representatividade e confiança do setor, simbolizados, entre outros fatores, na ausência efetiva do Conselho Municipal de Turismo de Santarém.

A partir deste panorama, percebeu-se que a construção da governança local seria ação fundamental para o desenvolvimento do programa no destino. A segunda ação no destino foi a realização de um evento para apresentação do projeto e formação do Grupo Gestor. Também foi realizado um processo participativo a fim de gerar informações para embasar a construção do Diagnóstico de Ecoturismo

Entre esta ação e o Seminário de Validação do Diagnóstico realizado pela Abeta, foi contratado um consultor local para moderar reuniões setoriais, fortalecer a governança e ativar os processos de mobilização e articulação. Neste intermédio a equipe técnica da Abeta realizou reuniões setoriais e entrevistas com importantes representantes da cadeia produtiva, além de pesquisas em trabalhos anteriores, com os objetivos de levantar as informações do destino para a construção do diagnóstico, mas também para manter ativo o processo de articulação e mobilização. Finalizada a primeira versão do diagnóstico, este foi apresentado ao Grupo Gestor para validação dos dados levantados.

O Diagnóstico de Ecoturismo no Destino Santarém tratou, entre muitos aspectos, de definições importantes para o segmento, listou entidades importantes em Santarém, no Pará e no Brasil, caracterizou aspectos importantes para o desenvolvimento do turismo no destino e, mais detalhadamente, avaliou atrativos, unidades de conservação e prestadores de serviço em Ecoturismo. Na formação do Grupo Gestor do projeto em Santarém foram escolhidas entidades consideradas indispensáveis para o desenvolvimento do segmento no destino, como o Sebrae, as Secretarias Municipais e Estaduais de Turismo e o Tapajós Convention and Visitors Bureau.

Na inexistência de entidades setoriais institucionalizadas, que pudessem indicar seu representante legal, utilizou-se como critério a identificação, entre os agentes do mercado, de empresários que se mostraram interessados em desenvolver um ambiente de governança local. Outras entidades e grupos representativos foram escolhidos segundo a relevância e capacidade de cooperação.

Observou-se que a comunidade de Alter do Chão já estava mais bem organizada, em vista do grande afluxo de visitantes durante a alta temporada, de setembro a fevereiro, e o Sairé, a maior festa cultural da região. Por isso ações como saneamento, coleta e destinação dos resíduos sólidos, organização em associações dos catraieiros (barqueiros) e barraqueiros de praia foram discutidas em ambientes de governança, buscando desenvolver parcerias para o desenvolvimento da atividade.

Dando sequência ao projeto, a Abeta desenvolveu o planejamento estratégico, com as ações validadas pelo Grupo Gestor do projeto indicando as responsabilidades de cada setor, entidade ou grupo, com definições de responsáveis por execução, coordenação, liderança de processos interinstitucionais e parcerias; apoio técnico, gerencial, assessoria; investimentos, apoio financeiro, doações e financiamento.

Santarém

Durante o desenvolvimento do projeto, foram realizadas várias ações de qualificação demandadas pelo destino, como a Oficina de Elaboração de Projetos, Oficina de Mercado Turístico, apresentação do case Costa Rica e oficina de Legislação para o Ecoturismo. Estas ações contribuíram para o nivelamento de informações e para a qualificação dos vários atores da cadeia produtiva local. A Ação Símbolo do projeto Destinos Referência em Ecoturismo em Santarém – com a intenção de realizar algo em curto prazo, que materializasse o processo de construção da governança e do planejamento do turismo – foi a elaboração do Mapa do Ecoturismo de Santarém e Belterra, onde são apresentados os atrativos turísticos naturais, serviços e informações úteis ao ecoturista

Esta ação teve a participação e contribuição de todos os envolvidos no processo, simbolizando o que se espera alcançar com o processo de planejamento participativo e desenvolvimento do destino. O mapa se materializou como uma importante ferramenta para a organização da oferta e disseminação de informação para visitantes, sendo um canal de distribuição para produtos e serviços.

Resultados alcançados

Uma vez que o fortalecimento da governança é um dos objetivos centrais do projeto Destinos Referência em Segmentos Turísticos, foi possível observar ao longo do processo o amadurecimento das lideranças locais, sobretudo quanto ao entendimento da importância do arranjo institucional e do estabelecimento da cadeia produtiva com critérios e atribuição de responsabilidades. Foi amplamente discutida no processo a necessidade de ampliar o número de entidades setoriais no destino.

Destaque importante em termos da governança é a organização das comunidades da Flona do Tapajós. Ainda que embrionário, o processo de articulação entre as comunidades já resulta em atividades conjuntas, como a comercialização cooperada de artesanato e o rodízio nas atividades de guiagem de trilhas.

Com a governança local organizada, Santarém participa do Conselho Regional do Tapajós, no qual está representada boa parte das entidades que formam o Grupo Gestor do projeto. Portanto, a qualificação dos debates no âmbito do Grupo Gestor tem também qualificado a governança regionalmente. Desta forma, Santarém conseguiu demonstrar que, apesar dos inúmeros desafios, é possível criar uma governança local representativa e atuante, que trabalhe para planejar o desenvolvimento do destino de maneira participativa, organizada e continuada. Entre as boas práticas de Ecoturismo que se destacam em Santarém, e que podem ser replicadas em outros destinos, é importante citar o forte envolvimento da comunidade local, com suas tradições, folclore e gastronomia muito bem integradas ao ambiente natural.

Resultados do projeto

Amadurecimento das lideranças locais, sobretudo quanto ao entendimento da importância do arranjo institucional e do estabelecimento da cadeia produtiva com critérios e atribuição de responsabilidades..

Organização das comunidades da Flona do Tapajós

Realização de Oficina Jurídica sobre Legislação voltada ao Ecoturismo

Apresentação de case de sucesso – Costa Ric

Oficina sobre Ecoturismo

Criação de uma governança local representativa e atuante, que trabalha para planejar o desenvolvimento do destino de maneira participativa, organizada e continuada, refletindo-se nas instâncias de governança regionais.

Realização de seminário de multiplicação, oficina de projeto e visita técnica com a participação do grupo gestor do projeto, empresários e comunidade do destino, além de representantes de outros destinos com vocação para o desenvolvimento do Ecoturismo

Fonte: www.turismo.gov.br

Santarém

Santarém

HISTÓRIA DA CIDADE

Santarém está situada no Rio Tapajós, na confluência com o maior rio em volume de água do mundo, o Rio Amazonas. É originária da grande nação Indígena dos Tapajós. A opção de lindas praias de águas esverdeadas, fazendas de búfalos, rios e lagos compõem o cenário de Santarém.

A pesca do Tucunaré é muito procurada no município.

Por ser um peixe difícil de ser pescado, torna esse esporte mais emocionante e divertido. Pescadores do Brasil e do mundo inteiro participam do Torneio Internacional de Pesca ao Tucunaré. Santarém fica a 1.474,5 Km de Belém em linha reta e 516 milhas.

Significado do Nome

Seu nome presta uma homenagem à Cidade Lusitana de Santarém.

Aniversário da Cidade

14 de Maio

CARACTERÍSTICAS

Porto fluvial, à margem direita do Rio Tapajós, cnfluência com o Rio Amazonas, conhecido como a Pérola do Tapajós, Santarém oferece ao turist belas praias, com destaque para Alter-do-Chão, fazendas, rios, lagos e o verde da Floresta. Mistura de características indígenas e lusas, a cultura de Santarém, ou mocoronga, fez do Município o mais importante centro sócio-cultural, econôminco e turístico do Oeste do Pará.

Destaca-se pela mais expressiva e antiga arte da Amazônia: a Cerâmica Tapajônica, também conhecida como Cerâmica de Santarém e pela pesca de tucunaré- peixe característica da região e de difícil captura. Promove a Festa do Çairé, a maior expressão folclórica do Médio Amazonas. Sua arquitetura colonial possui fechadas cobertas de azulejos e a dos índios se caracteriza pelas palafitas. No Município acontece o encontro das águas dos dois maiores rios da região: Amazonas e Tapajós. Possui infra estrutura completa. Seu fuso horário conta com 1h a menos que o horário de Brasília. Sua padroeira é Nossa Senhora da Conceição.

Clima

Equatorial, quente e úmido com chuvas de Dezembro a Maio.

TURISMO

A opção de lindas praias de águas esverdeadas, fazendas de búfalos, rios e lagos compõem o cenário de Santarém. A pesca do Tucunaré é muito procurada no município. Por ser um peixe difícil de ser pescado, torna esse esporte mais emocionante e divertido.

Principais Pontos Turísticos

Encontro das Águas

Em frente da cidade você pode testemunhar um dos maiores espetáculos do mundo: o encontro das águas verde-esmeraldas do Tapajós com as águas ocre-argila do Amazonas, as quais correm juntas por muitos quilômetros sem se misturarem. Esse fenômeno está absolutamente acima de qualquer descrição ou comparação.

Alter-do-Chão

A vila de Alter-do-Chão fica a 30 km de Santarém. Representa o mais famoso balneário do município. É a mais procurada da região e parada obrigatória na rota de cruzeiros estrangeiros. Banhada pelo Tapajós, sua praia é temporária, dependendo da cheia do rio. Uma das curiosidades do lugar é o lago verde, cujas águas mudam de cor durante o dia, de azul para verde.

Belterra e Fordlândia

De outro lado, à margem do baixo rio Tapajós, onde situam-se as áreas indicadas para manejo ecoturístico, além da riqueza cênica das praias e do encontro das águas desse rio com o Amazonas, no município de Santarém, sobressaem-se os núcleos urbanos deBelterra e Fordlândia, implantados pela Companhia Ford do Brasil nos anos de 1928 e 1934. Com estilo urbano rural americano, esses núcleos serviram de base logística para a exploração racional de borracha, destinada a atender a demanda da indústria de pneumático da América do Norte.

Fonte: www.ferias.tur.br

Santarém

Antiga aldeia dos índios Tapajós, Santarém é hoje a segunda maior cidade no estado do Pará. Apesar do desenvolvimento, não perdeu os costumes e as tradições graças à localização privilegiada – na confluência entre os rios Tapajós e Amazonas.

“Lago Maicá é procurado para a observação de aves e animais”

Toda a biodiversidade da Amazônia pode ser encontrada nos arredores a cidade. São áreas de floresta tropical, igapós e cerrado, além do encontro das águas azuis do rio Tapajós com as águas barrentas do Amazonas. Os rios correm lado a lado por vários quilômetros sem se misturar e podem ser vistos do mirante de Santarém. Eles também formam belas praias e ilhotas de areias clarinhas, como a Praia Grande e Alter do Chão, cartão-postal da região.

Santarém

Os passeios de barco são as maneiras mais interessantes de apreciar as paisagens, sempre coloridas pelas garças, tucanos, araras, papagaios… Um dos tours mais concorridos é o que leva ao lago Maicá, um berçário natural de peixes amazônicos, frequentado também por uma infinidade de pássaros e répteis. O local é procurado para a observação de aves e animais, especialmente no início da manhã ou no final da tarde.

Santarém
Mercado Municipal: Lendas, sabores e aromas tomam conta das prateleiras

Criativo e variado, o artesanato de Santarém segue as tradições da cultura tapajônica. Os belos trabalhos em cerâmica são encontrados nas lojinhas de artesanato, onde dividem a atenção com roupas e acessórios de fibras naturais. Para saborear as frutas típicas, visite o Mercado Municipal.

Fonte: www.feriasbrasil.com.br

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