Camboja

História

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A área que é hoje em dia o Camboja passou a ser regra Khmer cerca de 600, quando a região era o centro de um vasto império que se estendia sobre a maior parte do Sudeste Asiático.

De acordo com os Khmers, que eram hindus, um complexo templo suntuoso foi construído em Angkor.

Camboja

O budismo foi introduzido no século 12 durante o governo de Jayavaram VII.

No entanto, o reino, então conhecido como Kambuja, entrou em declínio depois do reinado de Jayavaram e foi quase aniquilada por invasores tailandeses e vietnamitas.

O poder de Kambuja de forma constante diminuiu até 1863, quando a França colonizou a região, juntando-se o Camboja, Laos e Vietnã em um protetorado único conhecido como Indochina francesa.

Os francêses rapidamente usurparam tudo com exceção dos poderes do monarca, Norodom.

Quando ele morreu, em 1904, os francêses passaram por cima de seus filhos e entregou o trono a seu irmão, Sisowath.

Sisowath e seu filho governaram até 1941, quando Norodom Sihanouk foi elevado ao poder.

A coroação Sihanouk, juntamente com a ocupação japonesa durante a guerra, trabalharam para reforçar um sentimento entre os cambojanos de que a região deveria ser livre do controle externo.

Após a Segunda Guerra Mundial, os cambojanos solicitaram a independência, mas a França estava relutante em parte com sua colônia.

Camboja foi concedido a independência dentro da União Francesa, em 1949. Mas a Guerra da Indochina francesa proporcionou uma oportunidade para Sihanouk para obter controle militar total do país. Ele abdicou em 1955 em favor de seus pais, a cabeça restante do governo, e quando seu pai morreu em 1960, Sihanouk chefe de estado sem regressar ao trono.

Em 1963, ele procurou uma garantia de neutralidade do Camboja a partir de todas as partes na guerra do Vietnã.

No entanto, as tropas norte-vietnamitas e vietcongs tinham começado a usar o leste do Camboja como um porto seguro para lançar ataques em Vietnã do Sul, tornando-se cada vez mais difícil ficar de fora da guerra.

Um movimento de guerrilha indígena comunista conhecido como o Khmer Vermelho também começou a colocar pressão sobre o governo, em Phnom Penh.

Em 18 de março de 1970, enquanto Sihanouk estava no exterior, os anti-vietnamitas desencadearam tumultos e Sihanouk foi derrubado pelo general Lon Nol.

O acordo de paz no Vietname de 1973 previa a retirada das forças estrangeiras do Camboja, mas a luta continuou entre Hanói apoiadas pelos rebeldes insurgentes e tropas norte-fornecidos governo.

Geografia

Situado na península da Indochina, o Camboja faz fronteira com Tailândia e Laos, ao norte, e do Vietnã, a leste e sul.

O Golfo da Tailândia está fora da costa ocidental.

O tamanho do Missouri, o país consiste essencialmente em uma grande planície aluvial cercada por montanhas, com o rio Mekong para o leste.

A planície está centrada ao redor do lago Tonle Sap que é uma bacia de armazenamento natural do Mekong.

Governo

Democracia liberal multipartidária sob uma monarquia constitucional.

Fonte: colegiosaofrancisco.com.br

Camboja

CAMBOJA, ANTIGA KAMPUCHEA

O nome de Kampuchea, atualmente Camboja, vem do nome do principado dos Kambujas, o qual extendeu-se até o Delta do Mekong nos séculos VI e VII.

Este lugar tem-se mostrado na última década como um exótico país tropical do sudeste asiático que começa a abrir-se ao turismo.

A sua maior atração constituem as lendárias Ruínas de Angkor, centro político e religioso do Império Jemer, lembrado como o período mais brilhante da história do Camboja. Enquanto a Europa construia as suas primeiras igrejas, a sociedade Jemer levantava no sudeste asiático esta impressionante mostra da criatividade humana.

O espetáculo arquitetônico e artístico, que oferece a mística “cidade perdida”, é comovedor. Algumas imagens ainda evocam a vida dos seus antepassados, a qual mistura-se com as cores da sua paiságem de lagos, rios, selvas e fauna tropical com a sua natureza úmida e verde que adorna, também, algum monge envolto na sua túnica de cor açafrão.

ALFÂNDEGA E DOCUMENTAÇÃO

Passaporte em regra, com uma validez mínima de 1 mês, é preciso visto que se obtém nas representações diplomáticas com certa dificuldade pelo que é aconselhável formar parte de um grupo turístico.

IDIOMA

O idioma oficial é o jemer. Também fala-se francês.

ELETRICIDADE

A corrente elétrica é de 230 volts a 60 Hz., unicamente na capital, no resto do país é de 110 volts a 50 Hz.

MOEDA E CÂMBIO

A moeda oficial é o Riel (KHR). Um KHR equivale a 100 sen. Notas de 5, 50, 100, 200, 500 e 1.000 rieis. Os cartões de crédito não são muito comuns. A entrada de divisas é ilimitada, embora leva-se um controle destas. Não pode-se sair do país com mais dinheiro do que com o qual entrou.

EMERGÊNCIA – SAÚDE – POLICIAMENTO

Não precisa de nenhuma vacina nem certificado médico para entrar no país. É recomendável a profilaxia anti malária, não beber água da torneira nem comer alimentos sem cozinhar. É aconselhável levar uma farmácia, bem preparada com analgésico, antiestamínicos, antidiarréicos, antibióticos, antisépticos, repelentes para insetos, loções calmantes contra ferradas ou alergias, tesouras, pinças, termômetro e seringas hipodêrmicas. É recomendável viajar com um seguro médico e de assistência. Para emergências médicas ou policiais aconselha-se pedir ajuda nas recepções dos hotéis ou no consulado ou embaixada mais próximos.

FOTOGRAFIA

Nem tudo pode-se fotografar no Camboja. Estão restringidos os lugares militares e aeroportos. Respeito ao material fotográfico é melhor ir provido dele, pois não é fácil de encontrar.

GORJETAS

Não costumam aceitar as gorjetas, embora o presente de pequenos objetos, como canetas, tabaco, etc. são aceitos e pode utilizá-los como agradecimento de algum serviço.

TAXAS E IMPOSTOS

Existe uma taxa de aeroporto, tanto para vôos nacionais como internacionais.

CLIMA

O clima no Camboja é geralmente quente e úmido durante todo o ano. A temperatura se mantém por volta dos 30o C durante o dia, e à noite cai para uma média de 20o C. Como na maioria dos países tropicais, as chuvas são fortes e rápidas, e o sol aparece em seguida. De junho à outubro, as monções do sudoeste causam fortes chuvas, que transbordam o Rio Mekong, fertilizando extensas regiões de planície.

As estações climáticas são três: a estação mais fresca acontece entre novembro e fevereiro, a mais quente acontece entre março e junho e a estação mais úmida é de junho à outubro. Qualquer época do ano é boa para visitar o Camboja, sendo que cada uma possui suas vantagens específicas.

ARTE E CULTURA

No relativo à arquitetura, a mostra arquitetônica mais bela e monumental do país data do período do Império Angkor, entre os séculos IX e XIV. Destacam sobre tudo, as estruturas de Angkor Wat, a “capital que é um templo” e Angkor Thom a “grande capital” (Wat quer dizer templo).

Em escultura as obras mais admiradas dos Jemeres repousam no Museu Nacional de Phnom Penh.

Em música destacam os cantos jemeres, que não têm variado muito desde o século XII, em que se entonavam para seduzir aos poderes invisíveis. No canto combinam-se poema e música de maneira que, por vezes a entonação da palavra pode chegar mais longe do que o sentido da mesma. Grande parte da música reserva-se à improvisação. Existe uma grande influência chinesa na música do Camboja, mas por sua vez encontram-se no país instrumentos, escalas e formas musicais pertencentes à antiga tradição hindu.

A dança clássica Cambojana, especialmente elegante, costuma ir acompanhada por uma orquestra ou narração de um coral, derivada das antigas danças de Angkor (o mesmo acontece com os bailes tai).

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

Camboja é um país tropical, pois encontra-se situado entre os paralelos 10 e 15 de latitude norte. Limita-se ao norte com Laos, ao leste com Tailândia e ao oeste com Vietnã. O país está situado em plena zona monçônica, ocupando uma extensão de 181.035 quilometros quadrados.

As três quartas partes do território correspondem a uma bacia sedimentária de baixas planícies, cujo centro encontra-se o Grande Lago (Tonlé Sap). No norte e no leste, dominam os Montes Dam Rek, planícies de areniscas e basaltos, enquanto que ao sudoeste extendem-se a Cordilheira do Elefante, a Cordilheira dos Cardamomos e o Pico Aoral com 1.813 metros de altitude, o ponto mais alto do país.

O Mekong é o rio mais importante do Camboja, que atravessa, pelo leste, o território de norte ao sul. No norte discorre o rio Siem Reap.

FLORA E FAUNA

A maior parte do território é selva úmida, pelo que a fauna dominante é tropical. Camboja possui o solo mais fértil do sudeste asiático, o que faz dele um país fundamentalmente agrícola. A vegetação que cobre as planícies reduz-se a savanas e bosques claros.

HISTÓRIA

Antiga Camboja

Camboja foi em outro tempo parte do Império Jemer, civilização que remonta-se ao século VI. Conheceu uma época esplendorosa, durante a Dinastia de Angkor, sobre tudo nos séculos XI e XII, a julgar pelas ruínas encontradas neste emblemático. Desde o século XV até o século XIX o império manteve constantes lutas com os tais e os vietnamitas.

Não estão conservados textos do império, devido à precariedade dos materiais sobre os quais escreviam: folhas de palmeira ou peles, que o tempo tem deteriorado. Os poucos dados escritos que sobrevivem são inscrições em pedra que falam da água, um elemento muito especial para aquela cultura.

O Camboja Moderna

A partir de 1863-64, Camboja converteu-se em um protetorado francês que durou 90 anos. Durante a Segunda Guerra Mundial foi ocupado pelo Japão. Atingiu a autonomia francesa em 1949, embora a total independência não foi atingida até 1953, e esta não foi ratificada até a Conferência de Genebra, com a retirada das tropas coloniais em 1954.

Norodom Sihanuk tomou conta do poder como primeiro ministro e mais tarde passou a chefe de Estado até 1970, ano em que foi destituido, após um golpe de Estado, que colocou o poder nas maõs de militares anti comunistas.

Cinco anos mais tarde os Jemeres Vermelhos derrubaram o regime e o poder passou ao Governo Real da União Nacional de Kampuchea (G.R.U.N.K), cujo chefe era o príncipe Sihanuk. Desenvolveu-se uma política de mudanças radicais na produção agrícola, que provocou a evacuação de grande parte da população para os campos, ficando o território isolado internacionalmente.

Em 1976 o G.R.U.N.K foi dissolvido e Pol Pot (pró-chinês) tomou a chefia do Estado.

Em 1978 Vietnã invade Camboja derrubando Jemer Vermelho que se retirou para a selva, mantendo uma guerra de guerrilhas apoiada pela China e Tailândia, e indiretamente pelos Estados Unidos da América, contra o governo de Phnom Penh.

Em 1981 a O.N.U. reconheceu os delegados de Pol Pot como os únicos representantes legítimos do país. Em 1993 Norodom Sihanuk foi proclamado rei e primeiro ministro, mas as tensões com o Jemer Vermelho mantiveram em risco a estabilidade do país. Atualmente a forma de governo é uma república popular uni partidária, sendo o chefe de estado Norodom Sihanouk e o chefe de governo Norodom Ranaroddh.

GASTRONOMIA

A base da cozinha Cambojana é o arroz, que junto com o peixe cobre as necessidades básicas da população. Os pratos se preparam misturando especiarias doces e salgados para criar sabores maravilhosos. O mais típico é o Prahoc, elaborado a base de uma pasta de cor rosado fermentada e salgada, com um sabor muito picante e que pode conservar-se todo o ano.

O Tuk-trey é um ingrediente indispensável, trata-se de um molho, feito com óleo de peixe fermentado e temperado com muitas especiarias. Outros pratos típicos são o Machhra Troeungou sopa de carne e o Tea Tim, que é um guisado de pato.

Bebidas

A soda com limão, uma bebida muito popular, é conhecida como Soda Kroch chhmar. Deve evitar-se consumir água da torneira e beber somente água engarrafada.

COMPRAS

O artesanato Cambojano dispõe de uma variada mostra de objetos talhados em mármore perfeitamente lavrado; trabalhos de prata e ouro, avaliados pela fama que têm os Cambojanos, de excelentes ouríveres, desde o século VII; antigüidades (para os orientais objetos que têm mais de 20 anos); lacas e marfim embora há países que proibem a sua comercialização, entre eles Espanha. Máscaras e sedas de todos os tons e desenhos poderão ser encontrados também no Camboja.

POPULAÇÃO E COSTUMES

A população de Camboja passa dos seis milhões de habitantes e a maior parte está formada pelo grupo étnico dos jemeres de origem muito antiga e descendentes da velha civilização do país, procedente da Índia, que pertence ao grupo étnico-lingüístico mon-jemer (mon-Khemer).

Esta civilização adaptou-se às primeiras culturas que povoaram a região, os mon e os cham. A relação dos jemeres com a água era muito especial. Templos e albergues formavam só uma unidade. O tamanho dos primeiros, dependia da extensão das segundas, que por sua vez delimitavam a superfície das terras cultiváveis.

Os jemeres praticaram durante séculos o culto ao Devarajaou deus-reis, que exigia obediência absoluta a troca de prosperidade. Uma das lendas mais curiosas desta comunidade é a do chamado “batido do mar de leite”, segundo a qual o deus Vishnú converte-se em tartaruga e oferece a sua caparaça como base sobre a qual apoia-se uma montanha.

Deuses e demônios enrroscam uma corda ao redor daquela e começam a esticar os seus extremos até bater no mar de leite que rodeia-a, assim sobe a maresia que trará a felicidade e a riqueza.

Com a chegada do budismo esta fé foi perdendo-se igualmente ao império. Uma invasão arrasou o reino durante o século XIV e durante um século depois foi desaparecendo. Hoje é visitada pelos turistas e os arqueólogos que vão após as pegadas do que foi.

Entre os grupos minoritários do Camboja destaca-se a comunidade chinesa, que tem conservado a sua cultura e costumes. Os jemeres islâmicos ou comunidade musulmana Cham, extendem-se ao longo de pequenas vilas ao redor do Mekong, perto da capital. Existem também diversos grupos etno-lingüísticos pertencentes a tribos de montanha assentados nas cordilheiras, como os saoch, os pear, os brao e os kuy.

A forma de vida mais comum é a rural. Os camponenses vivem em casas, que eles mesmos constroem sem janelas e a três metros do solo. Cada centro rural trabalha a terra em comum. A direção do grupo é desempenhada pelo homem mais velho, e os benefícios do campo partilham-se com base na velhice e no rendimento de cada um. A sociedade jemer é monogâmica. A mulher tem um papel relevante dentro da família.

Entre as costumes que devemos respeitar no Camboja é evitar tocar a cabeça das crianças. A cabeça pode estar em contato com a terra, porém consideram-se impuros os pés que tocam na terra. Há que descalçar-se ao entrarmos nos lugares sagrados.

ENTRETENIMENTO

A costa sul é o paraíso dos amantes do submarinismo. Está dotada de paisagens únicas de arrecifes, e habitada por milhões de peixes multicoloridos.

Vida noturna

Na capital encontram-se locais noturnos apropriados para tomar um copo como o Cyclo Bar no Hotel Sofitel, Karaoke Club com bom serviço e música, no Hotel Flutuante, no restaurante Chez Lipp ao ar livre, Le Bar e o Café No Problem, detrás do Museu Nacional, que dispõe de restaurante e bar com coquitéis exóticos.

FESTIVIDADES

O Festival da Água, nos finais de outubro ou princípios de novembro. 7 de janeiro (Dia da Libertação) e as festas budistas que variam, dependendo do calendário lunar.

TRANSPORTES

Avião

Desde o Vietnã pode-se aceder ao país, através de diversas companhias. Respeito a vôos nacionais, várias cidades do país estão ligadas entre si.

Barco

O Rio Mekongk é navegável e há numerosos transbordadores que comunicam o delta do rio com a capital Phnom Penh.

Trens

Apesar de ser considerado o trem, um meio de transporte mais conflitivo do que o ônibus, devido às sabotagens, há uma extensa linha férrea de mais de 600 quilometros ao longo do país.

Ônibus

Camboja dispõe de numerosas linhas de ônibus que percorrem o país embora estes costumam ir muito cheios. O serviço é lento.

Carro

Existem estradas construidas pelos franceses na época da colônia, algumas em boas condições ainda e outras algo deterioradas.

Fonte: www.rumbo.com.br

Camboja

Nome oficial: Reino do Camboja (Royaume du Cambodge / Roat Kampuchea)
Capital: Phnom Penh
População: Aproximadamente 10,9 milhões de habitantes.
Área: 181 035 km²
Idioma oficial: Khmer
Religião: Budismo
Sistema de governo: Monarquia Parlamentarista

Voltagem

220V. O fornecimento de energia é um pouco irregular, por isso é aconselhável incluir uma lanterna em sua lista de bagagem.

Vistos

Cidadãos brasileiros necessitam de visto mas não há representação consular. O visto é adquirido no desembarque, e é necessário possuir uma foto 5×7. Estas informações estão sujeitas à mudanças sem aviso prévio, portanto aconselhamos que o viajante se informe sobre a documentação necessária vigente no momento.

A embaixada do Camboja mais próxima fica em Washington, nos EUA.

Chegada

Se a sua viagem não inclui o transfer do aeroporto ao hotel, assegure-se de possuir em seu voucher o nome e endereço corretos do nosso hotel / ponto de encontro. É relativamente fácil chegar ao hotel sem a ajuda de nossos guias.

Para chegar até seu hotel em Phnom Penh, tomar um táxi do aeroporto é sem dúvida a melhor opção. Os táxis públicos de Phnom Penh são seguros, tranquilos e convenientes. O preço de uma corrida de táxi do aeroporto até o hotel não deverá ultrapassar os US$7.

Economia

Camboja é um país extremamente pobre, e sua economia subdesenvolvida ainda sofre os efeitos dos intermináveis anos de guerra. A renda per capita não passa dos US$300, e o setor agropecuário ainda é responsável por 51% do PIB. Na agricultura, o país tem o arroz como produto principal, seguido do milho e da cana de açúcar. O setor industrial, ainda muito pouco desenvolvido, resume-se à indústria alimentícia, de vestuário e algumas outras, nenhuma de grande expressividade internacional.

Dinheiro

A unidade monetária oficial do Camboja é o Riel. Extra-oficialmente, porém, os dólares norte-americanos são geralmente aceitos por todo o país, e são a melhor opção para seus gastos durante a viagem. Certifique-se de que suas cédulas não estejam rasgadas ou danificadas, pois estas não serão aceitas.

Nós recomendamos que você traga seus dólares em notas de pequena denominação para facilitar os procedimentos de uso e de troca. Adquirir alguns Riel’s será útil para cobrir pequenos gastos como táxis, garrafas d’água e lanches. Ao comprar alguma coisa com dólares, você certamente receberá Riel de troco.

Travellers cheques são difíceis de serem trocados, e os cartões de crédito têm seu uso restrito aos grandes hotéis. A cotação aproximada do Riel (outubro de 1999) é de US$1 equivalente à 3 890 Riel’s. Esta cotação está sujeita à grandes flutuações, portanto é aconselhável consultar seu jornal financeiro para informações atualizadas.

Geografia

O território cambojano, localizado no Sudeste Asiático, é coberto por florestas tropicais e cortado por três grandes cadeias de montanhas. Faz fronteira com o Laos, Tailândia e Vietnã. Sua área de floresta é enorme, de aproximadamente 98 mil km2, e sua capital, Phnom Penh, possui 920 000 habitantes.

Transporte Local

Existem algumas restrições com relação à segurança em alguns trechos rodoviários do país, portanto pode ser mais aconselhável tomar um vôo interno para cobrir estas distâncias. Um exemplo disso é a viagem entre Phnom Penh e Siem Reap.

Dentro dos limites urbanos, no entanto, o uso do transporte local é bastante conveniente, especialmente as moto-táxis em Angkor. Quando necessário, estaremos usando mini-ônibus particulares para garantir conforto e segurança.

Viajando

Viajar pelo Camboja é diferente de viajar por qualquer outra nação asiática. O Camboja não possui uma economia forte, de desenvolvimento recente. Também não possui a obstinação do Vietnã. O Camboja é um país que está emergindo de um longo período de escuridão, e que agora começa a se recuperar, a procurar sua posição no mundo.

As pessoas ainda não sabem se este é apenas um breve período de paz entre guerras, ou se já é possível fazer planos para o futuro e iniciar a reconstrução de suas vidas. O Camboja perdeu muito de suas tradições e de sua cultura, mas felizmente, o país possui um passado glorioso, que ainda permite a existência de esperança, e que também lhes confere força e um pouco mais de auto-confiança.

Camboja é um país extremamente pobre. Pelos últimos 25 anos o país esteve envolvido em guerra civis. Grande parte dos recursos governamentais foram usados para fins militares. Facilidades básicas praticamente não existem.

A iluminação pública na capital é mínima, e os cortes de eletricidade são regulares. A maioria das ruas não é asfaltada, o sistema de recolhimento de lixo também inexiste. A crise de abastecimento atinge níveis críticos, faltam alimentos e o número de pedintes tem aumentado muito.

Antes de embarcar para Phnom Penh você deve se preparar para testemunhar tais condições de vida, pois não há como viajar ao Camboja sem ter de lidar com situações difíceis. Phnom Penh é lotada, quente, poluída, cheia de carros e motos e muito, muito pobre.

Sua viagem para o Camboja requer preparo, mas estes problemas não devem fazê-lo desistir de conhecer o país. O Camboja possui uma história riquíssima e uma população extremamente amistosa. É um país especial, que deve ser visitado por viajantes conscientes de suas riquezas e de suas deficiências. Viajantes especiais.

Pela nossa experiência, podemos certamente afirmar: vale a pena.

Religião

O Budismo Teravada é a religião principal no Camboja. É considerada mais como uma filosofia de vida do que como uma religião propriamente dita. Segundo ela, nós devemos levar uma vida modesta, encarando os bens materiais como obstáculos que nos impedem de alcançar a verdadeira felicidade.

Os budistas crêem em reencarnação, que é quando suas ações nesta vida determinam as dificuldades da próxima. Portanto, ao levar uma vida simples e altruísta, cada um pode reencarnar num nível evolutivo superior. Se esta atitude moderada e desprendida se mantém por muitas e muitas vidas, então a pessoa poderá alcançar a felicidade eterna – o Nirvana.

Cedo pela manhã você poderá observar as pessoas dando alms (alimentos e presentes) para os monges. Esta é uma das muitas maneiras que as pessoas têm de adquirir “créditos” para evoluírem em sua próxima vida. Todo garoto passa pelo menos alguns meses vivendo em um monastério, alguns chegam a passar anos.

Os monges normalmente são pessoas muito amigáveis e acessíveis. Os mais jovens costumam ter aulas de inglês, e ficarão ansiosos com a oportunidade de praticá-lo com você! Atente para o fato de que as mulheres não podem tocar, e nem sequer entregar algo diretamente a um monge. O jeito certo de uma mulher entregar qualquer coisa a um monge é pedir para que um homem a entregue ou coloque num pequeno bolso da vestimenta do monge.

Quando for visitar um templo, você deverá se vestir de modo discreto e retirar seus sapatos antes de entrar. Não fique em pé de modo que seus dedos apontem na direção do Buda e nem sente-se com suas pernas esticadas. Os pés são vistos com certa repugnância pelos budistas, por isso devem estar sempre curvados para dentro – nunca apontando para alguém.

Dispensável dizer que não se deve apontar nada com o pé, mas sim com sua mão ou dedo da mão. A cabeça tem um forte significado simbólico, portanto nunca toque um cambojano na cabeça. Toda imagem de Buda é sagrada, e por isso você não deve apoiar-se nela quando for tirar uma foto, e nem desrespeitá-la de forma nenhuma.

História

O país tem sua origem no antigo Império Khmer, uma monarquia absolutista budista que floresce entre os séculos IX e XII na região onde ficam atualmente a Tailândia, o Laos e o sul do Vietnã. Em 1863, a nação torna-se protetorado da França, que preserva a estrutura do Estado, mas privatiza a terra (que era de propriedade do rei) e estimula o comércio.

A influência francesa permanece intocada durante a maior parte da ocupação japonesa na II Guerra Mundial. Em março de 1945, porém, os japoneses depõem as autoridades francesas e fazem do Camboja um país independente. A situação só dura até outubro, quando o rei Norodom Sihanouk admite o restabelecimento do protetorado.

O breve período de autonomia sob a tutela do Japão estimula o surgimento de um forte movimento nacionalista, liderado pelo Partido Comunista do Camboja, fundado em 1951. Pressionado, o Rei Sihanouk adere à campanha anti-colonial. Em novembro de 1953, a França concede a independência ao Camboja.

Em 1955, Sihanouk abdica em favor do pai, volta a usar o título de príncipe e cria a Comunidade Socialista Popular. Seu partido vence todas as eleições para a Assembléia Nacional de 1955 a 1966, e Sihanouk dirige a nação com amplo poder. Enfrenta, entretanto, a oposição de esquerda. A partir de 1964, com o surgimento do Khmer Vermelho, o governo depara com uma rebelião comunista.

O território cambojano é utilizado como refúgio pelas tropas norte-vietnamitas e por guerrilheiros comunistas do Vietnã do Sul. Por esse motivo, os EUA bombardeiam o país, e torna-se cada vez mais difícil manter o Camboja à margem da Guerra do Vietnã.

Guerra

Sihanouk insiste na neutralidade e é deposto em março de 1970 pelo marechal Lon Nol, seu antigo primeiro-ministro, num golpe de estado apoiado pelos EUA.

No exílio, Sihanouk forma o Governo Real de União Nacional do Camboja (Grunc), em parceria com o Khmer Vermelho. Em outubro do mesmo ano, Lon Nol proclama a República, sendo eleito presidente em 1972. Sem o apoio das áreas rurais, o regime de Lon Nol tem sua autoridade limitada aos centros urbanos, que vão sendo cercados pelos guerrilheiros. Finalmente, em 1975, o Khmer Vermelho toma a capital, Phnom Penh, quase sem resistência. Sihanouk é declarado chefe de Estado, mas o Khmer Vermelho detém, de fato, o poder.

Em janeiro de 1976, o nome do país é mudado para Kampuchea. Em abril, Sihanouk renuncia e o Grunc é dissolvido. Pol Pot, líder máximo do Khmer Vermelho, torna-se primeiro-ministro. Seu governo faz milhares de presos, desloca à força a população urbana para fazendas coletivas e praticamente elimina a indústria nacional.

As conseqüências são trágicas: estima-se que o genocídio comandado pelo Khmer tenha causado de 800 mil a 2,5 milhões de mortes.

Invasão Vietnamita

O regime aproxima-se da China e adota uma política agressiva em relação ao Vietnã, apoiado pela União Soviética. Em 1979, o Camboja é invadido por tropas vietnamitas, que instalam no poder dissidentes cambojanos liderados por Heng Samrin.

O Khmer Vermelho passa a praticar uma guerra de guerrilhas contra as forças do Vietnã e o governo de Samrin, que enfrenta também a oposição da Frente de Libertação Nacional do povo Khmer, chefiada pelo ex-primeiro-ministro Son Sann, apoiado pelos EUA. Ocorre uma fuga em massa de cambojanos para a Tailândia. Em 1980, a ONU reconhece o Khmer Vermelho como legítimo representante do Camboja.

Em 1982, as forças oposicionistas formam uma aliança, cujos dirigentes são Sihanouk (presidente), Son Sann (primeiro-ministro) e um dos líderes do Khmer Vermelho, Khieu Samphan (vice-presidente). A aliança recebe a aprovação da China e dos EUA. A URSS continua auxiliando o governo de Samrin.

Acordo de paz

A China anuncia, em 1987, o apoio a um governo de coalizão, liderado por Sihanouk, desde que as tropas vietnamitas abandonem o Camboja. Chineses e soviéticos pressionam as partes em conflito pelo acordo. Em 1989, os vietnamitas deixam o território cambojano e, no ano seguinte, as quatro facções (o governo, Sihanouk, o Khmer Vermelho e o grupo de Son Sann) aceitam a formação da Autoridade Transitória da ONU no Camboja.

Em 1991 assinam um acordo de paz em Paris. Seus líderes voltam a Phnom Penh, mas Khieu Samphan, do Khmer Vermelho, é quase linchado pela população e foge do país. Cerca de 400 mil refugiados cambojanos retornam da Tailândia, enquanto o Khmer Vermelho reinicia os combates.

Em 1993, o partido de Sihanouk vence as eleições parlamentares e forma um governo com os membros do antigo regime pró-vietnamita, liderado por Hun Sen.

Uma nova Constituição é aprovada em setembro, e Sihanouk é coroado rei. Em outubro, a Assembléia Nacional indica o príncipe Norodom Ranariddh e Hun Sen como os dois primeiros-ministros. O Khmer Vermelho, mesmo sofrendo deserções, redobra as ações no decorrer de 1995.

A coalizão governamental é instável e, em julho de 1997, Hun Sen dá um golpe de Estado, pondo fim a quatro anos de coabitação entre inimigos. Três dias de bombardeio deixam pelo menos 43 mortos. Milhares de pessoas saem da capital e mais de 20 mil vão para a Tailândia. O príncipe Ranariddh foge para Paris.

Organismos de defesa dos direitos humanos denunciam saques, torturas e assassinatos.

Morte de Pol Pot

Depois de passar 18 anos escondido na selva, o líder do Khmer Vermelho, Pol Pot, reaparece em julho de 1997. O grupo guerrilheiro, reduzido a poucas centenas de integrantes, prende Pol Pot e o condena à prisão perpétua, conforme imagens exibidas num vídeo no mesmo mês.

Sua reclusão – sob a acusação de mandar matar vários ex-companheiros e suas famílias – é vista como uma manobra política para a recuperação da imagem pública do Khmer.

Em abril de 1998, Pol Pot morre na prisão, supostamente de ataque cardíaco. Informações posteriores apontam para um possível suicídio diante da campanha dos EUA para que fosse julgado por crimes contra a humanidade.

Novo Governo

Em novembro, é formada uma nova coalizão governamental, sustentada por 107 dos 122 deputados da Assembléia Nacional. Hun Sen mantém-se no cargo de primeiro-ministro e Ranariddh passa a presidir a Assembléia. O PSR permanece na oposição.

Em 1999, cresce a pressão dos EUA para que os líderes remanescentes do Khmer Vermelho sejam julgados por um tribunal internacional. A prisão e rendição de alguns deles entre o final de 1998 e meados de 1999 – em especial Ta Mok, líder do Khmer desde 1997, e Kang Kek Leu, o Duch, chefe do principal centro de extermínio – enfraquece ainda mais o grupo, considerado praticamente extinto.

Hun Sen se opõe à proposta norte-americana, alegando riscos de novos conflitos no país. Mas admite um julgamento no Camboja, com a participação de juristas estrangeiros.

Asean: Em março de 1999, o rei Sihanouk indica os 61 integrantes do novo órgão legislativo do país, o Senado. Sua criação, aprovada pela Assembléia Nacional, era uma das condições para a admissão do Camboja na Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Palavras e Expressões Úteis

O idioma Khmer é bastante difícil e confuso, especialmente para estrangeiros ocidentais. Durante muitos anos o francês foi a segunda língua do país, mas o inglês agora está tomando seu lugar.

A pronúncia do Khmer requer alguma prática e, principalmente, costume, mas nós selecionamos algumas palavras e expressões para lhe ajudar em sua viagem.

As palavras estão escritas de modo a facilitar a pronúncia, e não obedecem à gramática local.

Olá – Sua S’dai 
Como vai – Tek lok sok sabbay chea reu te 
Adeus – Lea Heuy 
Com licença – Som toh 
Obrigado – Ar kun 
Sim – Bat (homens), Chas (mulheres) 
Água – Teuk 
Arroz – Bay 
Peixe – Trey 
Frango – Moa 
Ovo – Pong 
Correio – Kariyalay Praysney 
Telefone – Niyeay toursap 
Muito bom – Laor na 
Quanto custa – Ponmane pou 
Eu não compreendo – Knhom ot yol te 
Qual é o seu nome? – Teu lok chhmou ey? 
Você pode me ajudar? – Teu neak ach chuoy khnhom bane reu te? 
É este o caminho para..? – Teu niss chea phlauv…mene reu?

Culinária

Arroz, peixe e pão são as três bases da alimentação cambojana. O pão é uma herança francesa dos tempos coloniais. Por sinal, uma ótima herança! Não há nada como saborear uma bela baguette com café preto nos mercados matinais. Os cambojanos, no entanto, tomam sopa no café da manhã; um saboroso caldo de macarrão e legumes.

O Tonle Sap é o maior lago do Camboja, e é também uma maravilhosa fonte de peixes. Eles são servidos defumados, secos, salgados, fritos e como sopas. Um grande favorito local é o peixe Amok – grandes pedaços de peixe servidos ao leite de coco.

A culinária do Camboja não é tão picante quanto a tailandesa, mas é extremamente rica em sabores! Os pratos normalmente são servidos com molho agridoce ou marinados. As barracas que vendem comidas nas ruas e praças são uma ótima opção para uma refeição rápida e barata, mas mesmo nos restaurantes os preços são geralmente bastante convidativos.

O Que Levar?

Artigos que não são facilmente encontrados no Camboja (ou que são muito caros) e devem ser trazidos de casa são os seguintes:

Produtos de higiene feminina praticamente não existem no país

Não se esqueça de levar repelentes de mosquitos

Lanterna

Tênis e sandálias confortáveis

Roupas adequadas para o uso em templos (calças ou saias compridas, lenço para cobrir a cabeça)

Filmes e fitas para foto e vídeo (não costumam ter boa qualidade)

Comunicação

O sistema de comunicação internacional do Camboja ainda está em lento processo de desenvolvimento, isto devido aos anos de isolamento do mundo exterior.

O serviços postais também são incrivelmente lentos e irregulares. Ligações internacionais podem ser feitas através do serviço de GPO em Phnom Penh, mas as tarifas são um pouco abusivas.

Horários Comerciais

Os escritórios do governo geralmente funcionam das 7:30 da manhã até as 17:00, com uma pausa para o almoço.. Os bancos abrem as 8:00 e fecham as 15:00 nos dias úteis. Na prática os horários não são seguidos tão à risca, e às vezes é preciso ser paciente. O comércio geralmente funciona das 8:00 às 21:00.

O Camboja está a +10 horas com relação ao Brasil.

Fonte: www.africadosul.org

Camboja

Camboja juntou ex-protetorado francês e Indochina francesa conseguiu a independência 09 de novembro de 1953, no final da guerra da Indochina, a política de país neutro na guerra do Vietnã, mas na realidade suporta República República Democrática do Vietnã, em 1966.

Em 1967/1968 os rebeldes maoístas comunistas formaram o Khmer Vermelho.

Com o apoio do Khmer Vermelho china desencadear uma guerra civil contra as forças do governo sobre o país será arrastado para a guerra com o Vietnã.

Em 1970, o Khmer Vermelho vai ganhar, mas os EUA interveio e salvar temporariamente o regime republicano.

Em 1973 os Estados Unidos soltar seus golpes aéreos não parar o Khmer Vermelho de Pol Pot apoiada pela China Comunista e tomar Phnom Penh 17 abr 1975.

Camboja
Camboja

Em seguida, aplica uma política radical maximalista, para limpar a terra da civilização urbana, as cidades da imagem de Phnom Penh são esvaziados e enviados para campos de reeducação no campo, onde a desnutrição que prevalece e doença, levando a massacres massa: um desastre humanitário politicamente motivadas.

Camboja
Camboja

Em 1979, o Vietnã invadiu o Camboja, causando a queda do Khmer Vermelho. Foi em 1990 que o Camboja encontra uma aparência de autonomia com o envio de forças da ONU.

Camboja tem agora de enfrentar uma série de escolhas dolorosas. Sua economia depende da ajuda internacional.

Fonte: www.ocpp.fr

Camboja

Camboja é um país do Sudeste Asiático.

A capital é Phnum Penh [Phnom Penh].

A principal religião é o Budismo.

A língua nacional é o Khmer.

A maioria dos Cambojanos se consideram Khmers, descendentes do Império Angkor que se estendeu durante grande parte do Sudeste da Ásia e atingiu o seu apogeu entre os séculos 10 e 13. Ataques por parte da Tailândia e de Cham (do atual Vietnã) enfraqueceram o império, dando início a um longo período de declínio. O rei colocou o país sob a proteção Francêsa em 1863 e ele tornou-se parte da Indochina Francesa em 1887. Na sequência da ocupação Japonesa na Segunda Guerra Mundial, o Camboja ganhou a independência total da França em 1953. Em Abril de 1975, após uma luta de cinco anos, as forças comunistas do Khmer Vermelho capturaram Phnom Penh e evacuaram todas as cidades e vilas. Pelo menos 1,5 milhões de Cambojanos morreram de execução, trabalhos forçados, ou fome durante o regime do Khmer Vermelho de Pol Pot. Uma invasão Vietnamita em Dezembro de 1978 dirigiu o Khmer Vermelho para o campo, começou 10-anos de ocupação Vietnamita, e tocou fora quase 13 anos de guerra civil. Os Acordos de Paz de Paris de 1991 determinaram eleições democráticas e um cessar-fogo, o qual não foi totalmente respeitado pelo Khmer Vermelho.

As eleições patrocinadas pela ONU em 1993 ajudaram a restaurar alguma aparência de normalidade sob um governo de coalizão. Facções lutando em 1997 terminaram com o primeiro governo de coalizão, mas uma segunda rodada de eleições nacionais em 1998 levou à formação de um outro governo de coalizão e renovou a estabilidade política. Os restantes elementos do Khmer Vermelho se renderam no início de 1999. Alguns dos líderes sobreviventes do Khmer Vermelho aguardam julgamento por um tribunal patrocinado pela ONU por crimes contra a humanidade. As eleições em Julho de 2003 foram relativamente pacíficas, mas tomaram um ano de negociações entre os partidos políticos antes que um governo de coligação fosse formado. Em Outubro de 2004, o Rei Norodom Sihanouk abdicou do trono e seu filho, o Príncipe Norodom Sihamoni, foi escolhido para sucedê-lo. Eleições locais foram realizadas no Camboja em Abril de 2007, e havia pouco no caminho da violência pré-eleitoral que precedeu as eleições anteriores. As eleições nacionais em Julho de 2008 foram relativamente pacíficas.  

A resistente cultura do Khmer do Camboja foi forjada ao longo de um período de 2.000 anos. Sua idade de ouro ocorreu há oito séculos, quando o Reino Angkor do Khmer governava um império que dominou grande parte do Sudeste da Ásia. Em casa, os artesãos Khmer construíram monumentos cujas ruínas ainda deslumbram o mundo. Muito mais tarde, o Camboja tornou-se um estado protegido pela França – com efeito, uma colônia. E assim permaneceu por quase um século antes que o Camboja ganhasse a independência total em 1955.

O Camboja (conhecido como Kampuchea de 1975-1990) foi uma monarquia na independência e, em seguida, uma república. De 1975 até 1979 ele foi governado por um regime Comunista que foi responsável pela morte de cerca de 2 milhões de Cambojanos. Em 1993, o Camboja tornou-se uma democracia multipartidária sob uma monarquia constitucional.

Terra

O Camboja, juntamente com a Tailândia e Myanmar (antiga Birmânia) a oeste, é a histórica tigela de arroz do continente Sudeste Asiático. Cerca de 75 por cento do país, que é do tamanho do estado do Missouri (EUA), é arborizado. Os 16 por cento de sua área total de terra que suportam o crescimento das plantas é muito fértil. O solo do Camboja pode estar entre os mais produtivos para cultivo de arroz em toda a Ásia.

O Rio Mekong flui do Laos através do centro-leste do Camboja, no Vietnã. Ele é a fonte de água para a tradicional parte central de produtores de arroz do país, onde vive a maioria da população. Um dos afluentes do Mekong, o Rio Tonle Sap, exibe comportamento sazonal incomum. Durante a estação seca, o Tonle Sap flui sudeste, juntando-se ao Mekong em Phnom Penh. No entanto, enchentes e o derretimento da neve do Tibete durante a estação das monções de Maio a Outubro fazem-no mudar de direção, fluindo de volta para dentro do lago de onde recebe seu nome.

A precipitação é variável. A costa recebe cerca de 200 polegadas (510 cm) por ano. Menos de 60 polegadas (150 cm) caem em Phnom Penh, a capital. As temperaturas variam entre cerca de 70° a 95 °F  (21° a 35 °C). A estação das monções é quente e úmida. As temperaturas são ainda maiores durante a estação seca.

População

Cerca de 90 por cento da população do Camboja são Khmer, que é o que os Cambojanos étnicos historicamente têm se chamado. Cerca de 5 por cento são Vietnamitas e cerca de 1 por cento são de etnia Chinesa.

Os Khmer se dividem em três grupos: os Khmer Loeu (Khmer superior), ou tribos montesas; os Khmer Kandal (Khmer central) das terras de arroz; e os Khmer Krom (Khmer inferior), cujo número chega ao Delta Mekong do Vietnã. Todos os Khmer falam a língua Khmer, que tem o seu próprio alfabeto e é a língua oficial. Muitos Khmer educados também falam o Francês.

Cerca de 80 por cento das pessoas vivem nas áreas rurais. A maioria reside em vilas, ou kampongs, de aproximadamente 100 a 400 pessoas. Elas geralmente constroem suas casas sobre palafitas de bambu e sapé. Elas mantêm pequenos jardins e árvores frutíferas nas proximidades. Os agricultores cultivam plantações de arroz somente durante a estação das chuvas e inundações.

O Budismo Theravada é a fé religiosa tradicional de 95 por cento das pessoas. Antes de 1975, uma característica central de cada aldeia era um wat. Um wat é um composto religioso que consiste em um templo, uma casa de hóspedes, e dormitórios para os monges. O Budismo perdeu sua proteção legal sob a Constituição de 1976. O regime do Khmer Vermelho (comunista) fechou templos e até mesmo destruíu alguns.

Os templos foram reabertos depois de 1979. Mas uma lei de 1985 barrou homens de menos de 50 anos de se tornarem monges. As escolas em compostos do templo, onde os monges Budistas costumavam ensinar, são operadas pelo governo e oferecem educação secular. No entanto, a maioria dos Cambojanos ainda perseguem o objetivo Budista de alcançar um estado de Nirvana (a fuga da reencarnação física perpétua). E eles acreditam em espíritos que habitam os objetos e ambos trazem a praga e protegem a humanidade.

Mais de 80 por cento dos homens adultos e mais de 60 por cento das mulheres adultas podem ler. Isto é de forma significativa devido à maior ênfase do governo na educação. Em 1975, o Khmer Vermelho fechou as escolas do país e matou todos os professores que puderam encontrar. Uma grave carência de professores e de livros didáticos persistiu por décadas. No campo, os monges mais velhos serviram como professores, porque não haviam outros professores disponíveis.

Caso contrário, a vida nas áreas rurais – apesar da escassez crônica de alimentos – tem em grande parte voltado ao que era antes de 1970.

O Khmer Vermelho tentou erradicar a cultura tradicional Khmer. Ele destruiu quase todos os livros do país, Buddhas, pagodes, trajes tradicionais e instrumentos musicais, tornando quase impossível para os estudiosos juntar uma imagem precisa das tradições culturais do Camboja. Um dos poucos documentos não destruídos era um catálogo de listagem manuscrita de 1.170 peças da música tradicional Khmer. Trabalhando em grande parte de memória, os sete professores de música sobreviventes da nação conseguiram restabelecer 500 deles por 1990.

Economia

O setor agrícola contribui com menos de um terço da renda nacional, mas ele emprega mais de dois terços da força de trabalho do país. As principais culturas produzidas são arroz, milho, hortaliças, caju e mandioca. A pesca é uma importante atividade econômica no Tonle Sap e em águas costeiras.

O setor industrial produz roupas, produtos de madeira, borracha e cimento. Alguns fosfatos e pedras preciosas (principalmente safiras e rubis) são minados e o setor está cada vez mais atraindo investimentos. O país também tem depósitos de petróleo, que podem gerar receita no futuro. A indústria do turismo é uma importante fonte de receita. Ela tem crescido rapidamente nos últimos anos, com os visitantes superando a 2 milhões por ano em 2007-08.

Economia – visão geral:

De 2004 a 2008, a economia cresceu cerca de 10% ao ano, impulsionada em grande parte pela expansão no setor de vestuário, construção civil, agricultura, e turismo. PIB contraiu um pouco em 2009, como resultado da desaceleração econômica global, mas subiu mais de 6% em 2010 e 6,7 em 2011, impulsionado pelo turismo e as exportações renovados. Com a janeiro de 2005 expiração de um acordo da OMC sobre Têxteis e Vestuário, os produtores têxteis cambojanos foram forçados a competir diretamente com preços mais baixos países como a China, Índia, Vietnã e Bangladesh. A indústria do vestuário emprega atualmente mais de 300.000 pessoas – cerca de 5% da força de trabalho – e contribui com mais de 70% das exportações do Camboja. Em 2005, os depósitos de petróleo exploráveis foram encontradas embaixo das águas territoriais do Camboja, o que representa um fluxo de receita potencial para o governo quando a extração comercial começa. A mineração também está atraindo o interesse de investidores significativos, especialmente no norte do país. O governo disse que existem oportunidades para mineração de bauxita, ouro, ferro e pedras preciosas. Em 2006, um norte-Camboja Comércio bilateral e Acordo-Quadro de Investimento (TIFA) foi assinado, e várias rodadas de discussões têm sido realizadas desde 2007. Exportações de borracha aumentou cerca de 50% em 2011, devido à contínua demanda por borracha crua, particularmente da China, Malásia e Vietnã. A indústria do turismo tem continuado a crescer rapidamente com a chegada de estrangeiros superiores a 2 milhões por ano desde 2007; problemas econômicos no exterior umedecido crescimento em 2009, mas as chegadas subiram para mais de 2 milhões em 2010-11. A crise financeira global está enfraquecendo a demanda por muitos exportações do Camboja, ea construção está em declínio devido a uma escassez de crédito. O desenvolvimento a longo prazo da economia continua a ser um desafio assustador. O governo cambojano está trabalhando com doadores bilaterais e multilaterais, incluindo o Banco Mundial eo FMI, para tratar do país muitas necessidades prementes. O grande desafio econômico para o Camboja durante a próxima década será formar um ambiente econômico em que o setor privado pode criar empregos suficientes para lidar com o desequilíbrio demográfico do Camboja. Mais de 50% da população está a menos de 25 anos de idade. A população carece de educação e habilidades produtivas, especialmente no campo da pobreza-montado, que sofre de uma quase total falta de infra-estrutura básica.

História

O povo do Camboja com razão têm um grande orgulho na sua história. O mais antigo reino Khmer, fundado no século 1 A.D., foi Funan, um nome Chinês provavelmente derivado da palavra Khmer phnom, ou “montanha”. Um Brahmane Indiano que imigrou do noroeste é pensado ter governado o reino durante o século 2 e introduziu costumes Hindus e o código legal Indiano. O reino foi assumido pelos Khmer durante o final dos 500s, e os deuses-reis Khmer governaram a partir de sua capital em Angkor dos 800s para os 1200s. No seu auge, o Império Khmer cobria a maior parte do atual Vietnã, Laos e Tailândia, estendendo-se desde a costa Vietnamita para a fronteira da Tailândia com Myanmar.

O primeiro deus-rei Khmer é pensado ter sido Kambu Svayambhuva, de quem o nome do Camboja, ou Kampuchea, é dito ser derivado. (Kambuja-desa significa “terra da linhagem de Kambu”). Foi durante o reinado de Suryavarman II (1113-1150) que a construção foi iniciada no magnífico complexo templar de Angkor Wat, uma das verdadeiras maravilhas do mundo. Planejado como um monumento à divindade do monarca, ele pode ser a maior estrutura religiosa do mundo. Paredes de quase meia milha (0,8 km) de comprimento retratam o conceito Hindu do universo. A torre central representa o Monte Meru, casa dos deuses; as paredes exteriores simbolizam as montanhas envolvendo o mundo, e um fosso enorme, em torno do complexo, representa o oceano. Quando o Hinduísmo deu lugar ao Budismo como religião principal do país, os templos foram alterados para refletir a mudança.

O antigo estado do Camboja foi impressionante em outros aspectos também. A agricultura era a sua grande força. Mais de 12 milhões de acres (4,8 milhões de hectares) de terra molhada de arroz eram irrigadas por uma vasta rede de canais, produzindo duas ou três colheitas por ano. A construção e a manutenção de Angkor Wat e um tal extenso complexo de vias fluviais, no entanto, provou ser um fardo muito grande. Os Cambojanos voltaram-se para o Budismo e desistiram de sua adoração de deus-reis. Angkor, abandonada, já não era o coração da civilização Khmer pelos 1400s, quando a capital foi transferida para o sul para Phnom Penh. Atacado por seus vizinhos do leste e oeste, os Vietnamitas e Tailandêses, o Camboja, eventualmente, foi reduzido em tamanho para as suas atuais dimensões.

Em 1863, o Rei Ang Duong surpreendeu os Vietnamitas e Tailandêses, convidando os Francêses para estabelecer um protetorado sobre o país. Os Francêses concordaram, mas o movimento custou ao Camboja sua independência, quando ele se tornou pouco mais do que uma colônia da França. Juntamente com o Vietnã e o Laos, duas outras terras que a França governava, o Camboja tornou-se parte da Indochina Francesa.

A Era Moderna

O Japão governou o Camboja durante a Segunda Guerra Mundial, quando conquistou todo o Sudeste Asiático. Com o incentivo Japonês, os Cambojanos declararam sua independência em Março de 1945. Quando a França conseguiu restabelecer a sua presença na Indochina, o Rei Norodom Sihanouk, que tomou o trono em 1941, fez campanha pela independência. A França concedeu a independência do Camboja dentro da União Francesa em 9 de Novembro de 1953.

A fim de entrar na política, Sihanouk deu o trono a seu pai em 1955. Seu partido venceu as eleições legislativas desse ano, e ele se tornou primeiro-ministro.

Como seu primeiro ato, ele puxou o Camboja para fora da União Francesa, um movimento que deu ao Camboja total independência. Sihanouk tornou-se chefe de Estado em 1960, sustentando o cargo até que seu premier, Lon Nol, derrubou-o em 1970 e o parlamento declarou a nação uma república. Na época, rebeldes Comunistas conhecidos como Khmer Vermelho (“Red Khmer”) controlavam boa parte do país. O Khmer Vermelho assumiu o poder em 1975 e rebatizou o país de Kampuchea Democrática.

O líder do Khmer Vermelho, Pol Pot, queria construir uma sociedade comunista quase de noite. Para isso, o Khmer Vermelho transformou a nação em um campo de trabalho enorme, esvaziando as cidades e relocando seus moradores para fazendas coletivas, onde trabalhavam ao lado de camponeses.

As aldeias recém-organizadas continham três classes: um pequeno grupo de funcionários do Khmer Vermelho no topo; “pessoas da base”, os habitantes originais; e as “novas pessoas”, os reassentados das cidades. A filiação passada em um grupo que o Khmer Vermelho considerava oposição ao Comunismo, muitas vezes trazia uma sentença de morte. As estimativas de mortos – por assassinato, desnutrição, e excesso de trabalho – variam de 1,5 a 3 milhões. O regime de Pol Pot tem sido descrito como “autogenocídico” por sua tentativa de obliterar todo um segmento de seu próprio povo.

Os Vietnamitas invadiram o Camboja no dia de Natal de 1978, e instalaram o desertor do Khmer Rouge Heng Smrin como chefe de uma nova república popular. Sob a constituição de 1981, o governo foi administrado por um Conselho de Ministros presidido por Hun Sen. O Partido Popular Revolucionário do Kampuchea (KPRP) aceitou o multipartidarismo em 1991 e foi renomeado Partido do Povo Cambojano (CPP).

Após a derrubada em 1979 do Khmer Vermelho, o governo enfrentou três grupos – o que foi deixado do Khmer Rouge de Pol Pot, apoiado pela China, e dois grupos não-comunistas liderados pelo Príncipe Norodom Sihanouk e o ex-premier Son Sann. Os grupos não-comunistas foram apoiados pelos Estados Unidos e as nações não-comunistas do Sudeste Asiático.

Os não-comunistas formaram uma aliança com o militarmente mais forte do Khmer Rouge, e seu governo no exílio manteve o assento do Camboja na Organização das Nações Unidas (ONU) até 1990. Em 1989, o Vietnã retirou quase todas as suas tropas do Camboja, e em Junho de 1991 as quatro facções declararam um cessar-fogo. Em 23 de Outubro, elas assinaram um acordo de paz.

Sihanouk, em seguida, liderou uma coalizão de governo interino. Mas Hun Sen permaneceu premier e grande parte da burocracia do CPP permaneceu no lugar.

As forças de paz da ONU supervisionaram o cessar-fogo e as eleições democráticas realizadas em Maio de 1993. Sihanouk retornou ao trono em 24 de Setembro de 1993, sob uma nova constituição, fazendo do Camboja uma democracia multipartidária sob uma monarquia constitucional. Os chefes dos dois principais partidos (o FUNCINPEC monarquista e o CPP) foram nomeados “primeiro” e “segundo” premiers. E a assembléia constituinte tornou-se uma Assembléia Nacional. Um Senado, nomeado pelo rei, foi criado em 1999. Nesse mesmo ano, o Camboja foi admitido na Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).

Quando as eleições democráticas foram realizadas em 1998 e 2003, o CPP de Hun Sen ganhou a maior parte dos votos. Mas ele não ganhou a maioria dos dois terços legislativos necessários para formar um governo. Após prolongados impasses políticos pós-eleitorais, o premier Hun Sen foi reeleito em Julho de 2004, após seu governante CPP fechar um acordo com o partido FUNCINPEC. Sihanouk abdicou em 7 de Outubro de 2004. Seu filho Norodom Sihamoni foi então escolhido rei. A Constituição foi revista em 2006 para permitir que um partido governasse com maioria simples. O CPP ganhou essa maioria nas eleições de 2008, e Hun Sen permaneceu premier.

O Khmer Vermelho havia praticamente desaparecido com a morte de Pol Pot em 1998. Em 2009, um tribunal Cambojano internacional apoiado plea ONU começou a julgar altos líderes do Khmer Rouge e aqueles maiores responsáveis ??por violações graves do direito internacional e do Camboja durante o regime do Khmer Vermelho. Em 2010, o tribunal condenou o ex-chefe de um campo de detenção do Khmer Rouge, Kaing Guek Eav, de crimes contra a humanidade e graves violações das convenções de Genebra de 1949. Kaing Guek Eav chefiou o campo S-21, também conhecido como Tuol Sleng, onde muitos Cambojanos foram ilegalmente detidos, sujeitos a trabalho forçado, torturados e executados no final dos 1970s. Ele foi a primeira pessoa à ir a julgamento perante o tribunal, que o condenou a 35 anos de prisão.

Fotos

Camboja
A Sala do Trono nas terras Palácio Real de Phnom Penh. Construído em 1917, o edifício foi confidentes do Rei, onde, generais e oficiais reais oz realizaram suas funções. Hoje ele é usado para cerimônias religiosas e real, e como ponto de encontro para os hóspedes do rei

Camboja
Ajoelhado ao lado da figura Pagode de Prata nas terras Palácio Real de Phnom Penh. 
O Pagode de Prata fica no lado sul do complexo do palácio. 
O edifício principal muitos tesouros nacionais, incluindo estátuas de ouro e jóias de Buda

Camboja
Em razão do Palácio Real de Phnom Penh. A área do palácio contém pelo menos três stupas com restos reais

Camboja
Leão de ouro em um rio Mekong beira-mar

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O Mercado Central (Phsar Thmei) é um edifício art déco construído em 1936-37. Ele está atualmente passando por renovação

Camboja
Um templo leão com fachada em Wat Phnom

Camboja
Vista do principal templo Angkor Wat complexo refletido em uma piscina. 
A parte de torre central aparece na bandeira cambojana

Richard Butwell

Fonte: Internet Nations

Camboja

Camboja, país do sudeste asiático, tem uma área de 181.000 km², que abriga uma população de quase 14 milhões de pessoas, cuja grande maioria (90%) é de decendência khmer e o restante de origem dos países vizinhos, especialmente Vietnã.

Como o país foi colônia francêsa durante o século passado ainda hoje se encontra pessoas que falam francês, assim como chinês e vietnamita, além do único idioma oficial, o khmer. A religião oficial do país é o budismo. Sua capital e maior cidade é Phnon Penh.

O território desse país faz fronteira com a Tailândia, o Laos e o Vietnã. No passado ele já se chamou República Khmer e República Popular do Kampuchea. A maioria dos cambojanos vive nas planícies férteis resultantes das enchentes do rio Mekong ou perto do Tonle Sap (Grande Lago) e do rio Tonle Sap, a noroeste de Phnom Penh. O Camboja é um país agrícola. Suas terras relativamente planas, a abundância de água e o clima tropical são ideais para o plantio de arroz.

Desde meados da década de 1990, porém, a exportação de roupas confeccionadas para marcas internacionais tornou-se uma das principais fontes de receita do país.

História

Por volta do ano 100, os povos da região sul do atual Camboja criaram o reino de Funan. Na Antiguidade, esse reino tornou-se um dos mais poderosos do sudeste da Ásia. Pouco a pouco, Funan perdeu poder e influência. Aproximadamente no ano 600, uma nova força, Chenla, surgia ao norte de Funan. O reino de Chenla desfez-se no séc. VIII.

Entre os séc. IX e XV, os khmers controlaram um grande reino hindu-budista no Camboja. Sua capital era Angkor. Os khmers construíram centenas de belos templos de pedra, além de canais de irrigação, hospitais, represas e rodovias.

Os projetos de construção dispendiosos, as epidemias, as brigas internas da família real e as guerras com os tailandeses enfraqueceram esse Império. Forças tailandesas ocuparam Angkor em 1431 e os khmers abandonaram a cidade. Contudo, um reino khmer independente, cuja capital ficava perto da atual Phnom Penh, sobreviveu até meados do séc. XIX.

Em 1850, os franceses, que ocuparam o sul do Vietnã, se aproximam do Camboja. O rei, Norodom I (1859/1904), temendo um controle vietnamita assina um tratado em 1863 que transforma o país em protetorado do império colonial francês. Pressionado pelo governo da França, Norodom I concede a mudança do estatuto do país de protetorado para colônia, em 1884.

Os franceses preservam a monarquia e, ao dominar as insurreições contrárias à condição colonial, acabam por incorporar, em 1887, o Camboja à União da Indochina, que reúne seus domínios coloniais no Sudeste Asiático. A França mantém o controle do Camboja durante a maior parte da II Guerra Mundial, mas o poder efetivo é exercido pelo Japão, que ocupa toda a região.

Em 1941, Norodom Sihanouk assumiu o trono ao 18 anos de idade, sob os interesses franceses. As forças tailandesas e japonesas que ocuparam o Camboja de 1941 a 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, se retiram com o fim da guerra e o domínio francês se reestabelece. Nos anos seguintes, o Camboja lutou por sua independência e sob pressão dos nacionalistas, o rei Sihanouk assina, em novembro de 1953, um acordo de independência, o qual foi reconhecido pela França em 1954.

Em 1955, o rei Norodom Sihanouk abdicou do trono em favor de seu pai, a fim de desempenhar um papel político mais ativo. Tomou o título de príncipe, tornou-se primeiro-ministro em 1955 e chefe de Estado em 1960.

Em meados da década de 1960, a organização comunista Khmer Rouge (Khmer Vermelho) inicia uma rebelião contra o governo. Ao mesmo tempo, o território cambojano é utilizado como refúgio pelas tropas norte-vietnamitas (utilizando da famosa trilha Ho Chi Minh para entrar no país) e por guerrilheiros comunistas do Vietnã do Sul. Os Estados Unidos (EUA) usam esse fato como argumento para bombardear o país, e se torna cada vez mais difícil manter o Camboja à margem da Guerra do Vietnã.

Os EUA com receio que se iniciasse um governo comunista no Camboja, faz com que Sihanouk seja deposto em 1970, pelo marechal Lon Nol, seu antigo primeiro-ministro, num golpe político. O rei se refugia na China e forma um governo no exílio, em parceria com o Khmer Rouge, que se opunha ao governo de Lon Nol. O regime de Lon Nol tem a autoridade limitada aos centros urbanos, que vão sendo cercados pelos guerrilheiros do Khemr Rouge, que vão se fortificando cada vez mais.

Em 1975, o governo de Lon Nol está insustentável devido ao poder que o Khmer Rouge ganha sobre o país. Lon Nol foge para os EUA deixando a situação política do país em fragilizada. Enquanto ocorriam comemorações em Phnon Penh, o Khmer Rouge toma a capital e faz com que todos evacuem a cidade, sob o argumento que a cidade estava sob perigo e todos poderiam voltar em poucos dias (o retorno só ocorreu 45 meses depois).

Sihanouk volta para o país a pedido do Khmer Rouge e é declarado chefe de Estado, sendo mantido em prisão domiciliar enquanto, na realidade, Pol Pot governava o país. Em 1976, Sihanouk renuncia e Pol Pot, líder máximo do Khmer Rouge, torna-se primeiro-ministro. Com o apoio da China ele dá início a um governo até então inédito, o qual priorizava a agricultura e a vida no campo, esvaziando todas as cidades e eliminando a indústria local.

Inicialmente seus planos parecem funcionar, com toda a população no campo produzindo seu próprio alimento. No entanto, conforme a produção vai sendo voltada para a exportação as pessoas ficam sem seu próprio alimento e passam a adoecer, recusando-se a continuar o trabalho no campo.

O trabalho passa então a ser forçado e surge a suspeita de que o regime do Khmer Rouge está sendo sabotado pelo Vietnã e pelo EUA. Assim, tem início a busca, prisão, tortura e morte de toda a população mais instruída, estrangeiros, políticos e qualquer um que não estivesse contente com o regime.

Nesse período cerca de 3 milhões (25% da população da época) é morta nas prisões, campos de concentração ou nas lavouras de trabalho forçado, pelo Khmer Rouge, que devido à constante paranóia de sabotagem e inimigos internos, vai se enfraquecendo cada vez mais.

O Khmer Rouge aproxima-se da China e adota uma política agressiva em relação ao Vietnã, o qual tem o apoio da União Soviética (URSS). Em dezembro de 1978, o Camboja é invadido por tropas vietnamitas que tomam a capital Phnon Penh em poucos dias. Eles então instalam no poder dissidentes cambojanos liderados pelo vietnamita Heng Samrin.

Em 1982, as forças oposicionistas formam uma aliança, cujos dirigentes são Sihanouk (presidente), Son Sann (primeiro-ministro) e um dos líderes do Khmer Rouge, Khieu Samphan (vice-presidente). A aliança recebe a aprovação da China e dos EUA. A URSS continua auxiliando o governo de Samrin no Vietnã.

Em 1989 depois de diversas negociações internacionais, os vietnamitas deixam o território cambojano e, no ano seguinte, as quatro facções (o governo, Sihanouk, o Khmer Rouge e o grupo de Son Sann) aceitam a formação da Autoridade Transitória da Organização das Nações Unidas (ONU) no Camboja.

Em 1991 assinam um acordo de paz. Em 1993, o partido de Sihanouk vence as eleições parlamentares e forma um governo com os membros do antigo regime pró-vietnamita, liderados por Hun Sen. Uma nova Constituição é aprovada em setembro, e Sihanouk é coroado rei da recém-estabelecida monarquia parlamentarista. Em outubro, a Assembléia Nacional indica o príncipe Norodom Ranariddh (filho de Sihanouk) e Hun Sen como primeiros-ministros.

Em julho de 1997, Hun Sen dá um golpe de Estado, o que põe fim a quatro anos de coabitação entre adversários políticos. O príncipe Ranariddh foge para Paris.

Depois de passar 18 anos escondido na selva, o líder do Khmer Rouge, Pol Pot, reaparece, em 1997. O próprio grupo guerrilheiro, reduzido a poucos milhares de integrantes, prende Pol Pot e o condena à prisão perpétua. Em 1998, ele morre na prisão domiciliar, supostamente de ataque cardíaco.

Em fevereiro de 1998, Hun Sen aceita a volta de Ranariddh e a realização de eleições parlamentares. O vitorioso no pleito de julho é o Partido do Povo Cambojano (KPK), de Hun Sen, que se mantém no cargo de primeiro-ministro. Ranariddh passa a presidir a Assembléia Nacional.

Em 1999, tropas do governo capturam Ta Mok, líder das forças remanescentes do Khmer Rouge. Sua prisão intensifica as pressões da oposição interna e da ONU para que os responsáveis pelos crimes cometidos pelo Khmer Rouge sejam julgados. Hun Sen reluta emaceitar processos contra os antigos dirigentes, muitos em cargos importantes no governo e nas Forças Armadas.

Em 2000, o Camboja obtém empréstimo de 548 milhões de dólares, concedido por países como os EUA, que apóiam o julgamento. No mesmo ano, Hun Sen assina acordo com a ONU que determina a criação de um tribunal especial para julgar os líderes do Khmer Rouge por crimes contra a humanidade.

Em 2001, a Assembléia Nacional aprova o acordo com a ONU, mas estabelece que só serão julgados os indivíduos com “responsabilidade máxima” pelas atrocidades. Em 2002, a ONU retira o apoio ao tribunal, alegando que não há imparcialidade nos julgamentos. Somente em junho de 2003, após novas negociações, os dois lados chegam a um entendimento.

Nas eleições parlamentares de julho, o KPK de Hun Sen elege 73 dos 123 parlamentares, não alcançando os dois terços necessários para governar sozinho. As negociações para a formação do gabinete estendem-se por quase um ano.

Em julho de 2004, a Assembléia Nacional aprova o novo governo, uma coalizão entre o KPK e a Frente Nacional Unida por um Camboja Independente, Neutro, Pacífico e Cooperativo (Funcinpec), do príncipe Norodom Ranariddh. Hun Sen permanece como premiê.

Em outubro de 2004, o Camboja ingressa na Organização Mundial do Comércio (OMC). No mesmo mês é aprovada a instalação do tribunal, com o apoio da ONU, que julgará os dirigentes do Khmer Rouge. Também em outubro, o rei Norodom Sihanouk abdica ao trono, alegando que está com a saúde frágil. O Conselho do Trono do Camboja elege seu filho, o príncipe Norodom Sihamoni, o novo soberano.

Fonte: www.pedalnaestrada.com.br

Camboja

Capital: Phnom Penh 
População: 13,5 milhões (2001) 
Língua oficial: Khmer 
O grupo majoritário: Khmer (85,4%) 
Grupos minoritários: Vietnamese (7,4%), Cham (3,5%), chinês (3,2%), kui (0,2%), Mnong (0,2%), Tampuan (0,2%) , Laos (0,2%), Jarai (0,1%), kru’ng (0,1%), malaio (0,1%), Tailândia (0,1%), chong (0,1%) etc. 
Sistema político: monarquia parlamentar 
Artigos constitucionais (linguagem): art. 5 e 31 da Constituição de 1993 
Leis da língua: qualquer lei da língua

Uma situação geral

Camboja (Reino do Camboja: Preahréachéanachâkr Kampuchea) é um país do Sudeste Asiático, delimitada a norte-leste pelo Laos, a leste e sudeste pelo Vietnã, no sul-oeste pelo Golfo Tailândia para o oeste e noroeste por Tailândia.

Dados Históricos

No primeiro século dC, o Mon e as pessoas Khmer estavam entre os primeiros a se instalaram na península da Indochina. Mon-Khmer civilização floresceu na região, sob o impulso de um processo de “indianização” de profundidade.

Na verdade, o primeiro reino do Camboja, Funan, adotaram a língua e script indiano ou sânscrito, bem como as leis e as técnicas da ndia. Reis adotou o conceito indiano de Devaraja, o deus-rei. Este é o Camboja que o hinduísmo eo budismo entrou no que seria mais tarde Indochina.

Do reino Khmer à colonização

O reino Khmer do Camboja floresceu no século XII, quando Angkor foram construídos grandes templos, mas a luta entre os hindus e budistas, entre Khmers, Chams e seg rasgou o reino. Sânscrito foi substituído pelo Pali e não mais de pagodes construídos durante o Laos e Tailândia (chamada então de Sião), contribuiu para enfraquecer o reino Mon-Khmer. O Siamese vindo a estabelecer seu controle político sobre o Khmer enquanto os vietnamitas procuraram, também, para dominar e colonizar Camboja.

Protetorado francês

Em 1863, a França ofereceu sua proteção ao Camboja novamente ameaçada pelo Siamese (Thais). Rei Norodom I. aceitou o protetorado e Camboja tornou-se uma colônia francesa. Foi somente após a Segunda Guerra Mundial como o rei Norodom Sihanouk negociado com a França a independência do Camboja foi concedida em 9 de novembro de 1953.

O rei conseguiu proteger Camboja há mais de 15 anos. No entanto, ele não conseguiu evitar, em 1968, o Partido Comunista Khmer começou a luta armada. Em 1970, um golpe militar no Camboja, precipitou uma guerra civil que se excessivamente mais de 300 000 mortes.

Então, em abril de 1975, o Khmer Vermelho tomou Phnom Penh.

Khmer Vermelho para vietnamita

O líder do Khmer Vermelho, Pol Pot, mudou o nome do Camboja Kampuchea e transformou o país em um campo de trabalho gigante. A brutalidade das tropas de Pol Pot, que resultaram na morte de pelo menos um milhão de pessoas, foi usado como pretexto para invadir o país para o Vietnã, em dezembro de 1978.

Essa era a época da República Popular de Kampuchea (pró-Vietnã), o que resultou em 150.000 mortes e deixou mais de 650 mil refugiados que vivem em 13 campos ao longo da fronteira com a Tailândia, por sua vez, estabeleceu-se perto do Vietnã um milhão colonos vietnamitas no Camboja. Devido à pressão internacional, os vietnamitas, finalmente, se retirou do Camboja apenas em setembro de 1989, deixando o país em uma situação precária.

Retorno da monarquia

Em maio de 1993, as eleições multipartidárias foram realizadas. Uma nova Constituição foi ratificada e Norodom Sihanouk foi novamente proclamado rei.

Em 1994, uma lei declarada “fora da lei” todos ainda vivos do Khmer Vermelho no Camboja. Desde então, a reconstrução do Reino do Camboja é dificultada pelo estado de guerra latente e banditismo que se desenvolveu em grande escala em determinadas regiões. Além disso, há ainda vários milhões de minas em áreas rurais, que bloqueiam a retomada das atividades agrícolas.

A política da linguagem do protetorado francês

Após a Convenção de 17 de junho, 1864 rege o Protetorado francês no Camboja, os franceses tinham rédea livre para organizar o país. Administradores franceses foram publicados em todo o Camboja. Uma ordem do rei (11 de Julho de 1897) até reconhecer o representante da França no Camboja como o principal organizador da Administração.

Desde aquela época, as leis e os documentos judiciais foram escritas apenas em francês. Por quase um século, toda a administração do Camboja usou o francês em textos oficiais, bem como para o ensino das línguas, letreiros das lojas, tráfego, etc.

Funcionários foram recrutados em toda a população do Camboja entre os que sabiam ler e escrever em francês, mas também nos vietnamita que emigraram em grande número no Camboja. Um decreto real, em 1917, ordenou a criação da Escola de administração e jurisdição do Camboja (Sala Rathabal Tolakar Khmer), que foram ensinados apenas em francês.

Nas escolas, o ensino do francês tornou-se obrigatória e substituído Sânscrito e Pali. Educação não deu quase inteiramente em francês e as crianças aprenderam a linguagem das classes primárias, enquanto os programas de bacharelado exame foram os de França. Milhares de mestres franceses vieram ao Camboja para ensinar disciplinas gerais, mas também os elementos da administração pública, medicina e direito.

Até agora, algumas faculdades têm ensinado em francês (por vezes em Inglês nos últimos anos). A abertura em 1948 do Instituto Nacional de Estudos Jurídicos e de Economia e da Faculdade de Direito reflete as múltiplas necessidades do Camboja. Várias outras faculdades especializadas, tais como a medicina, a agricultura também abriu suas portas, todos em francês.

Obviamente, a política francesa não estava preocupado muito da linguagem Khmer falado pela grande maioria da população. No entanto, ele tinha a vantagem de educar o país (francês), enquanto que anteriormente as pessoas comuns foram educados nos pagodes com monges e aprendeu que o sânscrito e pali. Além disso, o protetorado francês é, provavelmente, um dos mais longos períodos de paz e de desenvolvimento econômico experimentado pelo Camboja durante toda a sua história.

Após a independência (1953), esta política linguagem foi transformada em uma “khmérisation” certo que se manifestou tanto no legislativo, administração de justiça, pública e do currículo. Entender que este é khmérisation materializada em uma forma de bilíngüe franco-Khmer espalhou por toda parte exceto em universidades (permaneceu em francês). Conservação dos direitos das minorias vietnamita educacionais dos cidadãos para exemplos de origem Khmer.

A política genocida de Kampuchea (1975-1989)

Quando 1970 chegou a guerra entre Camboja e Vietnã (e da queda do rei Sihanouk), francês e Khmer estavam ambos em pé de igualdade na sociedade cambojana. Durante a Guerra Civil, o francês começou a perder terreno para os vietnamitas. Mas esta tendência cambojana-vietnamita parou abruptamente com a chegada ao poder do Khmer Vermelho, o Partido Comunista do Camboja. Estes foram, então, a única força do país e teve o apoio do rei Sihanouk.

Em 17 de abril de 1975, as forças do Khmer Vermelho “libertado” o país, derrubaram o governo militar da época e estabeleceu Kampuchea Democrático.

Mesmo que os cambojanos tinha experimentado os horrores dos anos de guerra civil, que tinham visto nada comparado com o terror do Khmer Vermelho, liderado por Pol Pot. De fato, alguns dias depois de tomar o poder, o Khmer Vermelho evacuadas todas as cidades, obrigando toda a população do Camboja para viver e trabalhar no campo em uma base da comunidade. O objetivo do Khmer Vermelho foi um auto-suficientes sociedade agrária comunista.

É por isso que a maior parte da infra-estrutura social e econômica do país foram desmantelados. A propriedade privada foi confiscado, fábricas, veículos, equipamentos industriais foram destruídos.

Toda a atividade econômica se tornou uma parte do aparelho de Estado: a supressão dos mercados econômicos, a abolição do dinheiro e fechamento de escolas, universidades, hospitais e pagodes budistas. Finalmente, todos os intelectuais do país foram deportados ou executados, exceto aqueles que conseguiram fugir do país. Após a independência em 1953, o sistema jurídico francês e administrativas foram mantidas.

A situação mudou com a chegada ao poder do Khmer Vermelho. Tudo corpo jurídico desabou resultando na eliminação do Código Civil e do Código Penal com base no sistema francês. O novo regime não basta excluir o Parlamento, também aboliu todas as leis e tribunais. Portanto, os direitos da população dependia inteiramente arbitrárias decisões administrativas.

Sob o Khmer Vermelho, as condições de vida tornou-se extremamente difícil: 18 horas por dia de trabalho manual coletivo com apenas miséria rações de alimentos. Justiça tornou-se escassa e a maioria dos crimes eram puníveis com a morte. Nos poucos anos que durou a experiência do Khmer Vermelho, mais de um milhão de cidadãos, ou seja, sete cambojanos foram torturados e executados ou morreram em trabalho de parto ou desnutrição ou doença.

Eles autogenocide este é um único na história do mundo: quase 20% da população do país foi eliminada.

O Khmer Vermelho não foram envergonhado por problemas de linguagem. Eles começaram a massacrar todas as minorias étnicas, incluindo os muçulmanos, chineses Chams, laosianos e, especialmente, o vietnamita. Eles suprimida qualquer lei da linguagem, Khmer imposta a todos os cambojanos e tentou eliminar todos os vestígios de francês, não só no governo, mas também nas ruas e na mídia.

Odeio o Khmer Vermelho prometeu vietnamitas eram de tal forma que eles queriam para liquidar todos os Khmer de origem vietnamita e desencadeou uma guerra suicida com o Vietnã, o que precipitou sua queda – sabemos que houve 70 milhões (contra quase oito milhões no Camboja).

Tropas vietnamitas invadiram o Camboja no final de 1978, aparentemente para conter violações de fronteira repetidas e sangrenta Khmer Rouge. Os vietnamitas instalou um regime comunista tipo conhecido como a República Popular de Kampuchea e os vietnamitas impostas, além do Khmer no aparelho de Estado. Ofensiva vietnamita que levou a um enfraquecimento ainda mais o uso do francês.

A Constituição de 25 de junho de 1981 a República Popular de Kampuchea (revogado 30 de abril de 1989), no seu artigo 1 º que “a língua oficial e escritos são Khmer linguagem e da escrita.”

Mas é o artigo 5, que merece atenção especial por causa de sua declaração contra minorias étnicas e:

Artigo 5 º

O Estado realiza a política de unidade e igualdade entre todos os grupos étnicos na comunidade nacional de Kampuchea. Todos os grupos étnicos devem amar e apoiar. Atos de desprezo, divisão, opressão étnica é proibida. Línguas e escritas, bem como a moral e os costumes das minorias étnicas são respeitados. O Estado é responsável por minorias étnicas, para que possam alcançar juntos. O Estado dá atenção especial ao desenvolvimento da economia, educação, cultura, bem-estar, saúde, comunicações em áreas montanhosas e em áreas remotas.

No entanto, quando o regime da República Popular de Kampuchea tomou o poder em 1979, foi pelo menos quatro anos que o país estava em um limbo legal, com algumas regiões estar em uma situação de guerra civil e desintegração social desde 1970. Assim, em 1979, havia muito poucas pessoas, em sua totalidade, ou que tiveram formação jurídica para a aplicação da lei, um conjunto de dados acadêmicos para o ensino especializado.

Como em todas as outras áreas, as atividades econômicas e sociais foram exercida na ausência de qualquer legislação, qualquer regulação e qualquer sistema de controle. Isso se refletiu em uma administração praticamente descontrolada gratuita, seja nas escolas ou nos tribunais reintegrado. Em suma, a Constituição 1981 nunca foi aplicado.

A política da língua corrente do Camboja

Camboja hoje está longe de terminar a reconstrução do país. Quando os vietnamitas deixaram o Camboja em 1989, a situação tornou-se mais precária, já que o país foi completamente devastada.

Durante um período de transição, que durou de 1989 a 1992, as organizações internacionais últimos administrar Camboja: criação do Estado do Camboja, a chegada das forças de paz da ONU, o retorno do príncipe Sihanouk (fora do país desde janeiro de 1979), elevando o embargo comercial dos Estados Unidos, a eleição democrática em 1993.

Durante este curto período, que é o Inglês, que se tornou a língua administrativa do país, além do Khmer. Finalmente, o governo cambojano devem assegurar que os direitos do homem e de todas as pessoas sob sua jurisdição sejam plenamente respeitados em conformidade com as Convenções Internacionais sobre Direitos Humanos e outros instrumentos relativos aos direitos humanos quais o Camboja é uma festa.

Constituição de 1993

A Constituição de 23 de Setembro de 1993 não fornecer muito no que diz respeito à linguagem.

Artigo 5 º estabelece que a língua oficial é falado e escrito Khmer:

Artigo 5 º

A língua oficial e script são Khmer linguagem e escrita.

Em relação aos direitos e deveres dos cidadãos Khmer, no Camboja reconhece (Parte III) e respeita os direitos humanos, tal como definidos na Carta das Nações Unidas, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, homem e todos os tratados e convenções relativos a direitos humanos, mulheres e crianças (art. 31):

Artigo 31

Cidadãos Khmer são iguais perante a lei e têm os mesmos direitos, as mesmas liberdades e as mesmas obrigações, independentemente de raça, língua cor, sexo, credo, opinião política, origem de nascimento, classe social, riqueza ou outras considerações.

O exercício dos direitos e liberdades de cada indivíduo não deve prejudicar os direitos e liberdades de outrem. Esses direitos e liberdades devem ser exercidas dentro do quadro previsto por lei. Constituição do Camboja contém disposições que se relacionam diretamente a minorias étnicas ou religiosas. Liberdade de crença e de religião é garantida pelo Estado, em condições que não afetam outras crenças ou religiões, ordem e segurança (art. 43), mas o budismo é a religião da Estado.

Todas estas disposições constitucionais são certamente louváveis, mas eles contêm restrições significativas porque a maioria dos direitos consagrados na Constituição se limitam apenas a “cidadãos do Khmer”. É de direitos fundamentais, como o direito de participar nas atividades econômicas e culturais do país, o direito de livre circulação, o direito à liberdade de expressão, liberdade de associação e reunião pacífica. Itens especificando a obrigação de respeitar a lei ea Constituição também se refere apenas a “cidadãos do Khmer” (art. 49 e 50).

Objeções semelhantes aplicam-se à limitação de certos direitos apenas aos “cidadãos”. Muitas pessoas, especialmente entre as populações minoritárias (vietnamita, chinês, Chams, etc.) Que estão legalmente autorizados a residir no Camboja sem cidadania plena. Na ausência de legislação sobre imigração e nacionalidade, esta situação dá origem a uma incerteza quanto aos direitos a que os indivíduos têm direito.

A legislatura, justiça e administração pública

Desde 1990, o Khmer retomou seus direitos na administração do Camboja. É esta linguagem que é usada em todos os trabalhos do estado. No entanto, o Camboja é uma ex-colônia francesa, o francês também tem ocorrido em algumas dessas áreas. Obviamente, o francês já não é utilizado no Parlamento ou na elaboração da legislação.

Mas ainda é útil, até necessário, na aplicação de certas leis escritas no momento em leis francesas foram restabelecidas. Em relação às minorias, apenas Khmer é permitido, salvo em caso de força maior nos tribunais. No entanto, o sistema legal do Camboja é de origem francesa, pode prévoirque no futuro, a principal legislação cambojana inspirar o modelo francês.

O uso governo cambojano apenas com o Khmer cidadãos, direitos das línguas minoritárias não se estendem aos serviços do governo. No entanto, funcionários estão aprendendo francês desde a reabertura da Escola Real de Administração, que fornece programas de educação continuada e desenvolvimento profissional na administração pública, diplomacia, finanças, gestão e direito.

Os cursos são ministrados por professores franceses que se revezam a cada 15 dias, cada um dando um curso de cinco horas por dia, durante cinco dias consecutivos por ciclo de seis a nove meses. Além disso, aulas à noite são oferecidos aos empregados que desejam aprender a língua francesa no. Jurídica e econômica Assim, os termos jurídicos e econômicos comumente utilizados no país são explicadas em Khmer, remetendo para os cursos de Documentação e Direito ministrados em francês. O Estado prevê a publicação de livros bilíngües para atender papéis.

Finalmente, as escolas de contabilidade estão abertas para ajudar as empresas a estabelecer uma contabilidade feita por cambojanos. Funcionários cambojanos que irá monitorar as contas já ganhou experiência com especialistas franceses. Os funcionários do Estado, incluindo funcionários públicos, recrutados na população geral de pessoas que podem ler e escrever em francês, eo que resta da classe social privilegiada.

A educação

Em geral, o sistema de ensino do Camboja deixa muito a desejar. Problemas acumulados por duas décadas de guerra deixaram a escola em condições precárias.

Primeiro, os edifícios estão em mau estado, como materiais didáticos e equipamentos são inadequados, além de um grande número de famílias do Camboja não têm sequer dinheiro para comprar livros e material escolar para seus filhos. Além disso, há uma grave escassez de professores no nível primário. As escolas primárias são extremamente superlotadas, a ponto de muitas classes têm mais de 100 alunos.

E a maioria dos professores não têm formação suficiente. Enquanto a educação primária está prevista para cinco anos, as crianças passam uma média de 10 anos na escola por causa da repetição. Nessas condições desfavoráveis que vai ensinar a língua khmer. Entre as minorias, apenas chineses e vietnamitas são ensinadas nas escolas primárias.

A proporção de meninas, especialmente nas escolas, é extremamente baixo. Não se esqueça que, por causa da guerra civil, o sistema de ensino foi completamente alterado. As estimativas indicam uma taxa de analfabetismo de 62% a 70% de toda a população. Embora muitas escolas foram reabertas, desde 1990, não há estatísticas oficiais podem entrar no movimento real.

Depois de um hiato de quase 20 anos de ensino francês retomou gradualmente no sistema de ensino do Camboja. É principalmente a partir de 1993 que o ensino de línguas estrangeiras (Francês e Inglês) é fortemente ampliado. Aproximadamente 15% dos alunos aprendem francês em escolas primárias e secundárias no Camboja.

Nas universidades, a vida retomou o seu curso lentamente. Sob acordos intergovernamentais (França-Camboja), os professores franceses voltaram, especialmente nas faculdades de medicina e de direito, bem como em universidades agrícolas. Os cursos normalmente são dadas em khmer e francês, mas apenas em francês para estudos médicos.

O Instituto de Tecnologia do Camboja foi fundada para treinar quadros para a reconstrução e desenvolvimento de cursos Camboja são ministrados em francês e Khmer. Espera-se também a formar-se engenheiros franceses de contribuir para o desenvolvimento dos países do Sudeste da Ásia e do Pacífico, principalmente no Camboja.

Os meios

O artigo 41 da Constituição de 1993 reconhece a liberdade de expressão, liberdade de imprensa e à liberdade de publicação. Estas liberdades já começaram a fincar suas raízes no país a partir de 1991 a 1992. Os jornais são publicados em Khmer, Inglês, francês e chinês, e agora existem mais de 20. Coexiste emissoras de rádio do Estado com a estação privada e as transmissões em ondas curtas, capturou uma grande parte do país. Há quatro canais de televisão, uma das quais privada, todos Khmer.

Os jornais são Khmer, chinesa, vietnamita, jornais Khmer em particular livremente criticar a política e os membros do governo. Esta é uma situação nova e notável depois de mais de vinte anos de guerra e isolamento.

O destino da minoria principal

Os vietnamitas são a maior minoria no Camboja: cerca de 475 000 pessoas. Para etnia vietnamita no Camboja que são o grande problema parece ameaça à sua campanha de segurança empreendida anti-vietnamita Khmer duro com alguns membros do Khmer Vermelho que perpetuam seqüestros, assassinatos, mensagens ódio racial no rádio, etc. Esta situação é agravada pela incerteza da sua situação legal.

Documentos de identidade emitidos sob o Khmer Vermelho e os vietnamitas são muitas vezes declarada inaceitável pelas autoridades atuais. Não há uma legislação abrangente no Camboja em imigração e cidadania. Procedimentos de imigração não são padronizados e nenhum tribunal é responsável por lidar com rapidez e eficiência os pedidos de imigração ou de cidadania.

Felizmente, os vietnamitas reabriram suas escolas e ensino de Khmer agora faz parte dos materiais do programa e vietnamitas mais. No entanto, os direitos linguísticos são reduzidos a este direito um. Em suma, as feridas entre khmer e vietnamita ainda não estão curados.

Há ainda cerca de 330 mil chineses no Camboja. Eles tiveram a sua quota de reveses desde 1970 fechamento de suas escolas, a imposição de pesados impostos, deportações, fechamento de empresas chinesas, etc. Não foi até 1990 que as escolas chinesas foram autorizados a reabrir e uma associação chinesa foi formada. Em geral, a comunidade chinesa é hoje amplamente aceito e integrado no Camboja.

O Cham são em número de 200.000. Eles são a maior comunidade não-budistas no Camboja. A prática do Islã é tolerado, até incentivado. Como no caso dos chineses, alguns atritos entre esta comunidade ea maioria Khmer.

A situação atual no Camboja não é propício para a política da língua em relação às minorias. O Estado deve ir mais urgente reconstruir o país. É por isso que apenas três minorias – vietnamitas, chineses e Cham – recebeu taxas reduzidas para a escola de campo. Dito isto, há diversas variedades de minorias no Camboja, minorias Khmer que são Mnongs, Stiengs, Tampums, Krungs, Braous, Joraïs, peras, Saochs, Kuoys, Samrés. No entanto, o conceito de minoria nunca apareceu nas Constituições cambojano. No entanto, estas minorias representam 15% da população e os vietnamitas ainda são vítimas de discriminação.

Deve ser dito que os cambojanos não fazer também vietnamita em seus corações e historicamente eles têm as suas razões … Quando um país tem medo de ser absorvido por seu vizinho, que continua relutante em abrir as portas!

Para o resto, todas as energias parecem necessários para desencalhar o Khmer, e em certa medida, o francês. Desde os anos setenta, a língua francesa perdeu muito terreno no Camboja, pois era visto como uma língua de colonização e é o Inglês, que tomou a trança. No entanto, os cambojanos também lembrar que o protetorado francês era uma espécie de idade de ouro para o país, porque este longo período resultou em um desenvolvimento econômico considerável, não incluindo a extensão da educação em todos os setores da sociedade. Para o momento, furúnculos Camboja política linguística para baixo para usar a linguagem oficial com, por sua vez, tenta escola três direitos das minorias e restauração parcial da língua colonial.

Bibliografia

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Enciclopédia Encarta da Microsoft, de 2004, art. “Camboja”, a parte histórica.
PHIRUM, Kong. Ensino do Francês no Camboja, Phnom Penh, Royal Escola de Administração do Camboja, 7 de abril de 1998, http://www.refer.fr/vietn_ct/eco/actesren/2_kongph.htm
Yacoub, Joseph. “Ásia e minorias” em minorias no mundo, Paris, Desclée de Brouwer, 1998, p. 547-591.

Fonte: www.tlfq.ulaval.ca

Camboja

História

Todos os povos da Indochina, o Mon e Khmer estão entre os primeiros a se instalaram na península.

Este é o primeiro século de nossa civilização era Khmer, que floresceu sob a liderança de um processo de indianização profunda.

O primeiro reino do Camboja, Funan chinesa, adotaram a língua e script indiana sânscrito, leis e técnicas da Índia. Seus reis adotaram o conceito indiano de Devaraja, o deus-rei. Este é o Camboja que o hinduísmo eo budismo entrou no que seria mais tarde Indochina.

O estado Khmer primeiro

Funan foi fundada após a Iersiècle. AD por Mon-Khmer populações. Marítima e comercial reino, como evidenciado pelas ruínas do porto Oc-Eo, no Golfo da Tailândia, Funan era um lugar de comércio entre a China e Índia. O reino de Tchen-La, um reino Khmer localizado no nordeste do lago Tonle Sap, originalmente um vassalo de Funan, emancipou-se no quinto e no sétimo século, e conquistou o Funan.

Em 706, o Chen-La foi dividido em dois reinos Khmer. A metade norte do Laos atual se tornou a terra Tchen-La e da metade sul do Chen-água (Camboja), que caiu sob o domínio de piratas indonésios reinos de Java.

Angkor e seu declínio

Ele é um príncipe educado em Java, Jayavarman II (802-850), que foi a restauração de um reino Khmer de Angkor. Ele colocou em vigor a adoração do deus-rei. Os grandes templos de Angkor erigida por seus sucessores abrigados a lingas, símbolo do deus Shiva. Os reis de Angkor governou grande parte do Camboja, China e Laos Cochin ao início do século XV.

A capital era o coração de um sistema hidráulico de grandes reservatórios (baray) e canais para levar água para os campos de arroz, um sistema de cultivo que foi uma verdadeira proeza tecnológica. O século XII e XIII, a estrutura social começou a rachar. Se Jayavarman VII construiu o terceiro Angkor (Angkor Thom), a luta pela hegemonia entre hindus e budistas rasgou o reino.

A introdução do Budismo Hinayana, 1340, perturbar o social e espiritual. Substituiu o sânscrito Pali, ele é construído mais de pagodes. Ao mesmo tempo, Laos emancipados e um novo inimigo apareceu no oeste, Siam. Perda de controle da bacia do território rio Chao Phraya agora pertencente à Tailândia, contribuiu ainda mais para o enfraquecimento do império.

Quando a Tailândia, ou Sião, como era chamado Angkor então destruído em 1431, emigrou para a corte real em Phnom Penh. O Siamese estabeleceram seu controle político sobre o reino Khmer se tornou um vassalo de Siam.

Alguns anos mais tarde, os vietnamitas, que haviam progredido lentamente em direção ao sul, atingiu o Delta do Mekong. Agora, o Camboja foi preso entre dois vizinhos, Siam e Vietnã, que procuram dominar ou para colonizar.

Camboja um protetorado francês

Em 1863, a França, que buscou expandir sua influência na Indochina, Vietnã assumiu os direitos e ofereceu sua proteção ao Camboja novamente ameaçada pelo siamês. Rei NorodomIer aceitou o protetorado, que afirmou que o Camboja proibiu qualquer relação com uma potência estrangeira sem o consentimento da França. Residente Geral iria garantir a implementação do Tratado. A monarquia cambojana permaneceu no local, mas em 1884, ela tinha perdido toda a autoridade de fato funcional.

Sob o reinado de Sisowath, desenvolvimento e modernização do país foram realizadas: construção de estradas, desenvolvimento e implementação de porta de infra-estrutura pública. A restauração do vasto complexo de Angkor Wat, em 1930, ajudou a reviver o orgulho do povo Khmer vis-à-vis o seu passado.

Segunda Guerra Mundial teve os mesmos efeitos que no Camboja na Indochina. A administração francesa persistiu ao lado da administração japonesa. Em janeiro de 1941, uma tentativa de Siamese para retomar as províncias perdidas foi esmagado pela marinha francesa em Koh Chang, em março de 1945, o japonês colocou no trono o jovem rei Norodom Sihanouk. Político habilidoso, ele trabalhou para negociar com a França a independência do Camboja.

Camboja neutro e independente

Concedida em 9 de novembro de 1953, a independência do Camboja foi concluída a partir da dissolução da União Econômica e Monetária da Indochina em 1954. Sihanouk foi aprovada por referendo e sua ação abdicou março 1955 em favor de seu pai, a fim de formar o seu próprio partido, o Angkum. Sihanouk estava muito consciente do fato de que a sobrevivência do Camboja dependem de política externa. Presa entre Vietnã e Tailândia, expostos à pressão de grandes potências como os Estados Unidos, a União Soviética ea China, buscando consolidar suas posições na península, Sihanouk observaram uma estrita neutralidade.

Mais uma vez tornou-se chefe de Estado em junho de 1960, ele conseguiu proteger o Camboja há mais de 15 anos. No entanto, a intensificação do conflito no Vietnã tinha tomado em 1959, a criação de santuários e encostas de abastecimento (Ho Chi Minh faixa) no Camboja por norte-vietnamitas e vietcongues durante a Guerra do Vietnã foram à final quebrar o edifício construído dolorosa diplomática.

Golpe de Estado

Em 1968, o Khmer Partido Comunista começou a luta armada. Personalização do sihanoukiste sistema enfraqueceu tanto quanto o conflito do Vietnã e da pressão externa. Em 18 de março de 1970, enquanto Sihanouk estava no exterior, o primeiro-ministro, o general Lon Nol arquivado o rei, com o apoio dos Estados Unidos.

Lon Nol tinha dois dias para vietnamita para retirar suas tropas, foi esquecida popularidade Sihanouk no mundo camponês. Em 19 de março, em Pequim, ele dispensou o general Lon Nol e pediu resistência, criando FUNK (Frente Nacional Unida da Kampuchea). Hanói e Pequim imediatamente concedeu-lhe o seu apoio. Quatro divisões norte-vietnamita entrou Camboja.

O exército cambojano respondeu com o massacre de pelo menos 100 mil vietnamitas no Camboja. A grande maioria dos camponeses tinham aderido ao funk e do pequeno Khmer Partido Comunista e do golpe tecnicamente bem sucedida, revelou-se um completo fracasso político. Apesar da entrada dos norte-americanos e sul-vietnamitas no Camboja, as tropas de Lon Nol encontraram-se gradualmente sitiada cidades.

A retirada dos sul-vietnamita em 1973, e sua substituição por Khmer Krom (cambojanos que vivem no Vietnã do Sul) não alterou os dados no conflito. Em 17 de abril de 1975, o Khmer Vermelho entrou em Phnom Penh.

Kampuchea Democrático

Angkar Loeu o Khmer Partido Comunista fundado em 1950, nunca tinha sido uma poderosa organização, em 1975, ele tornou-se o vencedor. Sob a direção de Saloth doutrinária Sar e sangrenta, o seu nom de guerre Pol Pot, a Organização Supremo é cidades vazias e seus habitantes ruralize Camboja pela força. Isolado do Khmer Vermelho no Camboja, que se transformou em um campo de trabalho enorme.

Sua brutalidade, o que resultou na morte de, provavelmente, mais de dois milhões de pessoas, foi usado como pretexto para invadir Hanói admitidos no país em dezembro de 1978. O poder voltou para a fração pró-vietnamita CPK para Heng Samrin, chefe do Conselho de Estado, em seguida, Hun Sen, sob a proteção do Vietnã interessado. No entanto, o Khmer Vermelho continuou resistência – especialmente em áreas próximas à fronteira com a Tailândia – e manteve seu assento na ONU.

Praticamente todas as tropas vietnamitas foram retirados do Camboja em setembro de 1989, deixando o Hun Sen em um regime mais precárias. Em outubro de 1991, as partes em conflito assinaram um tratado de paz estabelecer um Supremo Conselho Nacional (composto por membros da maioria das facções políticas), responsável para governar temporariamente sob o controle da ONU.

Sihanouk retornou ao Camboja e foi nomeado Presidente do Conselho Nacional Supremo. Ataques esporádicos por Khmer Rouge estavam ainda em 1992, principalmente para as forças de manutenção da paz da ONU.

Em Maio de 1993 – e, pela primeira vez desde 1972 – as eleições multipartidárias legislativas foram realizadas. O Khmer Vermelho boicotou as eleições, quando assinaram o tratado de paz em 1991. Nenhum partido obteve a maioria, por isso tivemos de formar uma coalizão entre os dois maiores partidos, o Funcinpec monarquista e Popular Partido Hun Sen e dois outros partidos menores.

Em setembro de 1993, a nova Constituição foi ratificada e Sihanouk foi proclamado rei Norodom Ranariddh, Funcinpec líder e filho de Sihanouk, tornou-se primeiro-ministro, Hun Sen foi nomeado Vice-Primeiro Ministro. O Khmer Vermelho continuaram a opor-se ao governo de coalizão, mesmo que, em 1995, eles ainda eram capazes de continuar a luta armada, o Khmer Vermelho, na opinião de alguns desertores seria muito fraco.

Apesar dos esforços de alguns países, como França e Japão, a reconstrução do Reino do Camboja é dificultada pelo estado de guerra latente e banditismo que se desenvolveu em grande escala em determinadas regiões. Além disso, há ainda vários milhões de minas em áreas rurais, que bloqueiam a retomada das atividades agrícolas.

Fonte: soursday.free.fr

Camboja

História Moderna

Embora o Camboja tinha um passado rico e poderoso sob o estado Hindu de Funan eo Reino de Angkor, por meados do século 19 o país estava beira da dissolução. Depois de repetidos pedidos de Auxílio francês, um protetorado foi criada em 1863.

Em 1884, Camboja foi uma colônia virtual; logo após foi feito a parte do Indochina União com Annam, Tonkin, Cochin-China, e Laos.

A França continuou a controlar o país, mesmo após o início do Mundo Guerra por meio de seu governo de Vichy. Em 1945, os japoneses dissolvido a administração colonial, eo rei Norodom Sihanouk declarado independente, o governo anti-colonial do primeiro-ministro Ngoc Son Thanh março 1945.

Este governo foi deposto pelos Aliados em Outubro. Muitos dos apoiantes Ngoc Son Thanh escapou e continuou para lutar pela independência como a Issarak Khmer.

Embora a França reconheceu o Camboja como um reino autônomo dentro da União Francesa, o impulso para a independência total continuou, resultando em uma divisão entre aqueles que apoiaram as táticas políticas de Sihanouk e os que apoiavam a guerrilha do Khmer Issarak movimento.

Em janeiro de 1953, Sihanouk nomeou seu pai como regente e foi para um auto-exílio, recusando-se a retornar até o Camboja ganhou verdadeira independência.

Independência completa

Ações Sihanouk apressou julho, o governo francês 4, 1953 anúncio da sua disponibilidade para aperfeiçoar a independência e soberania do Camboja, Laos e Vietnã. Total independência veio em 9 de novembro de 1953, mas a situação manteve-se incerto até que uma 1954 conferência foi realizada em Genebra para resolver a guerra franco-Indochina.

Todos os participantes, com exceção dos Estados Unidos e do Estado do Vietnã, associaram-se (por voz) com a declaração final. O Delegação do Camboja concordaram com a neutralidade da Indochina três Estados, mas insistiu em uma disposição no acordo de cessar-fogo, que deixou o Governo cambojano livre para ligar para a assistência militar fora deve o Viet Minh ou outros ameaçam seu território.

Camboja Neutra

Neutralidade era o elemento central da política externa do Camboja durante os anos 1950 e 1960. Em meados dos anos 1960, partes do leste do Camboja províncias estavam servindo como bases para Exército norte-vietnamita e Viet Cong (NVA / VC) forças que operam contra o Vietnã do Sul, eo porto de Sihanoukville estava sendo usada para supri-las. Como NVA / VC atividade cresceu, os Estados Unidos eo Vietnã do Sul tornou-se causa e, em 1969, os Estados Unidos começaram uma série de ataques aéreos contra o NVA / VC superfícies de base dentro do Camboja.

Ao longo dos anos 1960, a política interna polarizadas. Oposição cresceu dentro da classe média e entre os esquerdistas, incluindo Paris-educado líderes como Son Sen, Ieng Sary, e Sar Saloth (mais tarde conhecido como Pol Pot), que liderou uma revolta com o Partido Comunista clandestino de Kampuchea (CPK).

Sihanouk chamou esses insurgentes do Khmer Rouge, literalmente, o “Red Khmer”. Mas o 1966 da Assembleia Nacional eleições mostraram um balanço significativo para a direita, eo general Lon Nol formou um novo governo, que durou até 1967.

Durante 1968 e 1969, a insurgência piorou. Em agosto de 1969, o general Lon Nol formado um novo governo. O príncipe Sihanouk foi para o exterior para fins médicos tratamento em janeiro de 1970.

A República Khmer e a Guerra

Em março de 1970, o general Lon Nol deposto príncipe Sihanouk e assumiu potência. Ngoc Son Thanh anunciou seu apoio para o novo governo.

Em 9 de outubro, a monarquia foi abolida do Camboja, eo país foi renomeado República Khmer.

Hanói rejeitou o pedido da nova república para a retirada de NVA / VC tropas e começou a reinfiltrate alguns dos 2.000-4.000 Cambojanos que tinha ido ao Vietnã do Norte em 1954. Eles se tornaram uma quadro na insurgência.

Os Estados Unidos mudou-se para prestar assistência material para o novo forças armadas do governo, que estavam envolvidos tanto contra o Rebeldes do Khmer Vermelho e NVA / VC forças. Em Abril de 1970, nos EUA e Forças sul-vietnamitas entraram Camboja em uma campanha destinada a destruindo áreas NVA / VC base.

Apesar de uma quantidade considerável de equipamento foi confiscado ou destruído, NVA / VC forças provou ser ilusória ea aprofundar as Camboja. NVA / VC unidades invadiram muitos Posições do exército cambojano do Khmer Vermelho, enquanto ampliaram o seu ataques de pequena escala nas linhas de comunicação.

A liderança do Khmer República foi atormentado por desunião entre o seu três figuras principais: Lon Nol, primo Sihanouk Sirik Matak, e Assembleia Nacional líder na TAM. Lon Nol permaneceu no poder, em parte, porque nenhum dos outros estava preparado para assumir o seu lugar.

Em 1972, um Constituição foi aprovada, um parlamento eleito, e se tornou Lon Nol presidente. Mas desunião, os problemas de transformação de um homem-30000 exército em uma força de combate nacional de mais de 200 mil homens, e espalhando corrupção enfraqueceram a administração civil e militar.

A insurgência continuou a crescer, com suprimentos e ajuda militar fornecida pelo Vietnã do Norte. Mas dentro do Camboja, Pol Pot e Ieng Sary afirmou seu domínio sobre os vietnamitas treinado comunistas, muitos dos quais foram eliminados. Ao mesmo tempo, o Forças do Khmer Vermelho tornou-se mais forte e mais independente de sua Patronos vietnamitas.

Em 1973, o Khmer Vermelho estava lutando principal batalhas contra as forças do governo por conta própria, e eles controlavam quase 60% do território do Camboja e 25% de sua população.

O governo fez três tentativas frustradas de entrar em negociações com os insurgentes, mas em 1974, o Khmer Vermelho foram operando como divisões, e praticamente todas as forças NVA / VC combate teve mudou-se para sul do Vietnã. Controle de Lon Nol foi reduzida a pequenas enclaves em torno das cidades e rotas de transporte principais. Mais de 2 milhão de refugiados da guerra viviam em Phnom Penh e outras cidades.

No dia de Ano Novo de 1975, tropas comunistas lançaram uma ofensiva que, em 117 dias de combates o mais difícil da guerra, destruiu a Khmer República. Ataques simultâneos ao redor do perímetro de Phnom Penh preso forças republicanas, enquanto outras unidades do Khmer Vermelho invadiram bases de fogo que controlam a rota de reabastecimento vital inferior do Mekong.

Uma ponte aérea financiado pelos EUA de munição e arroz terminou quando o Congresso recusou a ajuda adicional para o Camboja. Phnom Penh e outras cidades foram sujeitos a ataques de foguetes diários, causando milhares de civis vítimas. Phnom Penh se rendeu em 17 de abril – 5 dias depois de os EUA missão evacuados Camboja.

Kampuchea Democrático

Muitos cambojanos saudou a chegada da paz, mas o Khmer Rouge logo se transformou Camboja – que chamou de Kampuchea Democrático (DK) – em uma terra de horror. Imediatamente após sua vitória, o novo regime ordenou a evacuação de todas as cidades, o envio do população urbana inteiro para o campo para lavrar a terra.

Milhares fome ou morreu de doença durante a evacuação. Muitos as pessoas forçadas a evacuar as cidades foram reassentadas em novas aldeias, que careciam de alimentos, implementos agrícolas e assistência médica. Muitos passaram fome antes da primeira colheita, a fome ea desnutrição e – na fronteira com fome – foram constantes durante esses anos. Os que resistiram ou que questionou as ordens foram imediatamente executados, como a maioria líderes civis e militares do antigo regime que não conseguiu disfarçar seus passados.

Dentro do CPK, a liderança do Paris-educado – Pol Pot, Ieng Sary, Nuon Chea, e Son Sen – estava no controle. A nova Constituição em Janeiro 1976 estabeleceu Kampuchea Democrático como um comunista República Popular, e uma Assembleia de 250 membros dos Representantes do povo de Kampuchea (PRA) foi escolhido em março para escolher a liderança coletiva de um Presidium do Estado, cujo presidente tornou-se o chefe de Estado.

O príncipe Sihanouk renunciou ao cargo de chefe de Estado em 4 de abril.

Em 14 de abril após a sua primeira sessão, a PRA anunciou que faria Khieu Samphan cadeira do Presidium do Estado para um mandato de cinco anos. Ele também pegou um de 15 membros gabinete liderado por Pol Pot como primeiro-ministro. O príncipe Sihanouk foi colocado sob prisão domiciliar.

O novo governo procurou reestruturar a sociedade cambojana completamente. Remanescentes da velha sociedade foram abolidos e Budismo suprimida. A agricultura foi coletivizada, ea parte remanescente da base industrial foi abandonado ou colocado sob controle do Estado.

O Camboja não tinha nem moeda, nem um sistema bancário. O regime controlado todos os aspectos da vida e todos reduzida para o nível de abjeto obediência através do terror. Centros de tortura foram estabelecidos, e registros detalhados foram mantidos dos milhares assassinados lá. Público execuções de pessoas consideradas não confiáveis ou com ligações ao anterior governo eram comuns. Poucos conseguiram fugir dos militares patrulhas e fugir do país.

Estimativas sólidos dos números que morreram entre 1975 e 1979 são não está disponível, mas é provável que centenas de milhares de pessoas foram brutalmente executado pelo regime. Centenas de milhares de pessoas morreram de fome e doenças (tanto sob o Khmer Vermelho e durante a Invasão vietnamita em 1978). As estimativas do intervalo morto 1-3 milhões, de uma população estimada em 1975 7,3 milhões.

Relações do Kampuchea Democrático com o Vietnã e Tailândia piorou rapidamente como resultado de confrontos fronteiriços e ideológicas diferenças. Enquanto comunista, a CPK foi ferozmente anti-vietnamita, ea maioria de seus membros que tinham vivido no Vietnã foram eliminados.

Kampuchea Democrático estabeleceu laços estreitos com a China, e os Cambojana-vietnamita conflito tornou-se parte da sino-soviética rivalidade, com apoio de Moscou Vietnã. Confrontos fronteiriços piorou quando militares do Kampuchea Democrático aldeias atacadas no Vietnã.

O regime rompeu relações com Hanói em dezembro de 1977, em protesto Vietnã tentativa de criar uma Federação Indochina.

Em meados de 1978, Forças vietnamitas invadiram o Camboja, avançando cerca de 30 quilômetros antes da chegada da estação das chuvas.

Em dezembro de 1978, o Vietnã anunciou a formação do Kampuchea Frente Unida para a Salvação Nacional (KUFNS) sob Heng Samrin, um comandante de divisão ex-DK. Ela era composta por Khmer Comunistas que tinham permanecido no Vietnã depois de 1975 e funcionários do setor oriental – como Heng Samrin e Hun Sen – que haviam fugido para o Vietnã do Camboja em 1978. No final de dezembro de 1978, Forças vietnamitas lançou uma invasão do Camboja, capturando Phnom Penh, em 07 de janeiro e dirigir os restos do Democrata Kampuchea oeste do exército em direção a Tailândia.

A ocupação vietnamita

Em 10 de janeiro de 1979, os vietnamitas instalado Heng Samrin como chefe de Estado na nova República Popular de Kampuchea (PRK). O Vietnamitas exército continuou sua busca de Khmer Rouge de Pol Pot forças. Pelo menos 600 mil cambojanos deslocados durante a era Pol Pot ea invasão vietnamita começou streaming para a fronteira com a Tailândia em busca de refúgio.

A comunidade internacional respondeu com uma esforço de ajuda massiva coordenada pelos Estados Unidos através da UNICEF e do Programa Mundial de Alimentos. Mais de US $ 400 milhões foram fornecidos entre 1979 e 1982, da qual os Estados Unidos contribuíram com quase $ 100 milhões.

Em um ponto, mais de 500 mil cambojanos foram que vivem ao longo da fronteira tailandesa-cambojana e mais de 100.000 em centros de retenção no interior da Tailândia.

Vietnam do exército de ocupação de cerca de 200.000 soldados controlavam o grandes centros populacionais ea maioria da zona rural de 1979 a Setembro de 1989. O regime Heng Samrin de 30.000 soldados foram atormentado pela moral baixa e deserção generalizada. Resistência à Ocupação do Vietnã continuou, e havia alguma evidência de que Forças Heng Samrin do PRK fornecido apoio logístico e moral para o guerrilheiros.

Uma grande parte das forças militares do Khmer Vermelho iludiu Tropas vietnamitas e estabeleceu-se em regiões remotas. O não comunista resistência, composta por um certo número de grupos que tiveram lutado contra o Khmer Vermelho depois de 1975 – incluindo Lon Nol-época soldados – se uniram em 1979-80 para formar o Povo Khmer Nacional Libertação das Forças Armadas (KPNLAF), que prometeram lealdade ao ex-primeiro-ministro Son Sann, e Moulinaka (Movimento pour la Libertação Nacional da Kampuchea), leal ao príncipe Sihanouk.

Em 1979, Sann Filho formou a Frente Popular de Libertação Nacional do Khmer (KPNLF) para liderar a luta política pela independência do Camboja.

O príncipe Sihanouk formou a sua própria organização, FUNCINPEC, e sua braço militar, a Armée Nationale Sihanoukienne (ANS), em 1981.

Guerra seguiu um período chuvoso / ritmo estação seca depois de 1980. O forças fortemente armadas vietnamitas realizado operações ofensivas durante as estações secas, e as forças de resistência realizados a iniciativa durante as estações chuvosas.

Em 1982, o Vietnã lançou uma grande ofensiva contra a base principal do Khmer Vermelho em Phnom Melai no Cardamomo Montanhas. Vietnã mudou seu alvo para os campos de civis perto da Tailândia fronteira, em 1983, o lançamento de uma série de ataques em massa, apoiada por uma armadura e artilharia pesada, contra os campos pertencentes a toda a resistência três grupos.

Centenas de civis foram feridos nesses ataques, e mais de 80.000 foram forçados a fugir para a Tailândia. Militares das forças de resistência, no entanto, tem sido largamente sem danos. Na temporada 1984-85 seca ofensivo, os vietnamitas atacaram novamente campos de base de todos os três grupos de resistência.

Apesar de forte resistência dos guerrilheiros, o Vietnamitas conseguiram eliminar os acampamentos no Camboja e levou ambos os guerrilheiros e os refugiados civis para a vizinha Tailândia. Os vietnamitas concentrada em consolidar seus ganhos durante o período de 1985-1986 e seco, incluindo uma tentativa para selar guerrilheiro infiltração de rotas para o país, forçando os trabalhadores cambojanas a construir obstáculos trincheira e arame da cerca e campos minados ao longo praticamente na fronteira tailandesa-cambojana inteiro.

Dentro Camboja, Vietnã teve um sucesso limitado no estabelecimento de sua Heng regime Samrin cliente, que era dependente Vietnamese consultores em todos os níveis. Segurança em algumas áreas rurais era tênue, e principais rotas de transporte estavam sujeitos à interdição pela resistência forças.

A presença de vietnamita em todo o país e sua intrusão em quase todos os aspectos da vida do Camboja alienado muito de a população. A liquidação de cidadãos vietnamitas, ambos ex-residentes e os novos imigrantes, ainda mais exacerbado anti-vietnamita sentimento.

Relatórios dos números envolvidos variam muito com alguns estima tão alta quanto 1 milhão. Até o final desta década, Khmer nacionalismo começou a reafirmar-se contra os vietnamitas tradicionais inimigo.

Em 1986, Hanoi alegou ter começado a retirar parte de seu forças de ocupação. Ao mesmo tempo, os esforços para Vietnam continuou reforçar o seu regime cliente, a PRK, e seu braço militar, a Povo Cambojano Revolucionárias da Forças Armadas (KPRAF). Estes saques continuaram ao longo dos próximos dois anos, embora os números reais eram difíceis de verificar.

Vietnã proposta de retirar a sua restante forças de ocupação em 1989-1990 – o resultado da internacional em curso pressão – forçou a PRK para começar as reformas econômicas e constitucional , numa tentativa de assegurar a dominância política futura.

Em Abril de 1989, Hanói e Phnom Penh anunciou que levaria retirada definitiva colocar até o final de setembro de 1989.

As organizações militares do príncipe Sihanouk (ANS) e do ex-O primeiro-ministro Son Sann (KPNLAF) foram submetidos militar significativa melhoria durante o período de 1988-1989 e ambos expandiram sua presença no interior do Camboja. Estas organizações fornecem uma alternativa política à República Popular vietnamita apoiados da Kampuchea [PRK] eo assassino do Khmer Rouge. A última Tropas vietnamitas deixaram o Camboja em setembro de 1989.

Os esforços de paz

De 30 de julho a 30 de agosto de 1989, representantes de 18 países, a quatro partidos cambojanos, e do Secretário Geral da ONU reuniu-se em Paris em um esforço para negociar uma solução global.

Eles esperavam atingir esses objetivos visto como crucial para o futuro da pós-ocupação Camboja: uma retirada verificado dos vietnamitas restantes tropas de ocupação, a prevenção do retorno ao poder do Khmer Rouge, e genuína auto-determinação para o povo cambojano.

A Conferência de Paris sobre o Camboja foi capaz de fazer algum progresso na áreas como o funcionamento de um mecanismo de controle internacional, a definição de garantias internacionais para a independência do Camboja e neutralidade, os planos para o repatriamento de refugiados e pessoas deslocadas, a eventual reconstrução da economia do Camboja, e cessar-fogo procedimentos.

No entanto contrato completo, entre todas as partes em um solução global permaneceu uma incógnita até 28 de agosto de 1990, quando, depois de oito meses de negociações, quadro para solução política global foi acordado.

Renovação do Camboja

Em 23 de outubro de 1991, a Conferência de Paris novamente convocado para assinar um solução global dando a autoridade da ONU para supervisionar um total cessar-fogo, repatriar o Khmer deslocados ao longo da fronteira com o Tailândia, desarmar e desmobilizar os exércitos de facções, e para preparar o país para eleições livres e justas.

O príncipe Sihanouk, o presidente do Supremo Conselho Nacional de Camboja (SNC), e outros membros do SNC voltou a Phnom Penh, em novembro de 1991, para iniciar o processo de reassentamento em Camboja.

A Missão das Nações Unidas para Adiantamento Camboja (UNAMIC) foi implantado ao mesmo tempo para manter a ligação entre as facções e começam as operações de desminagem para agilizar a repatriação de cerca de 370 mil cambojanos da Tailândia.

Em 16 de março de 1992, a Autoridade Transitória das Nações Unidas no Camboja (UNTAC), sob UNSYG Representante Especial Yasushi Akashi e O tenente-general John Sanderson, chegou ao Camboja para começar implementação do Plano de Regularização das Nações Unidas.

O Alto Comissariado da ONU Comissário para os Refugiados começou em larga escala de repatriamento em Março, 1992. UNTAC cresceu em um civil forte e 22.000 militares força de paz para realizar eleições livres e justas para uma constituinte montagem.

Mais de quatro milhões de cambojanos (cerca de 90% das despesas elegíveis eleitores) participaram das eleições de maio de 1993, embora o Khmer Rouge ou Parte do Kampuchea Democrático (PDK), cujas forças eram na verdade nunca desarmado ou desmobilizados, barrado algumas pessoas de participando da 10-15 por cento do país (segurando seis por cento dos da população) que controla.

FUNCINPEC príncipe Ranariddh do Partido era o destinatário voto topo com o voto de 45,5%, seguido por Hun Sen Partido Popular do Camboja e do Budista Partido Liberal Democrata, respectivamente. FUNCINPEC seguida, entrou em uma coalizão com o outro partidos que participaram da eleição. Os partidos representados na Assembleia de 120 membros começou a elaborar e aprovar um novo Constituição, que foi promulgada 24 de setembro.

Ele estabeleceu um democracia liberal multipartidária no âmbito de um constitucional monarquia, com o ex-príncipe Sihanouk elevado a rei. Príncipe Ranariddh e Hun Sen se tornou primeiro e segundo Primeiros-Ministros, respectivamente, no Governo Real do Camboja (RCG). O Constituição prevê uma vasta gama de reconhecida internacionalmente direitos humanos.

Fonte: www.worldrover.com

Camboja

Camboja está localizado no sudeste da Ásia, às margens do Golfo da Tailândia, mantendo fronteiras com o Vietnã, o Laos e a própria Tailândia.

Seu relevo é caracterizado por planícies ao centro e montanhas nas regiões norte e sudoeste. Mais de dois terços do território cambojano é coberto por florestas tropicais.

Mais de 11 milhões de pessoas vivem no Camboja e quase a metade tem idade inferior a 15 anos. Pouco mais de 20% vivem em áreas urbanas e, portanto, a grande maioria da população vive em pequenas vilas na zona rural. Os khmers correspondem a 85,2% do povo cambojano, porém há muitas minorias étnicas, como os grupos cham, mnong e paong. Além disso, há imigrantes vietnamitas, chineses e laosianos. A capital do país, Phnom Penh, possui cerca de um milhão de habitantes.

O Camboja é uma democracia liberal multipartidária sob uma monarquia constitucional estabelecida em 1993. Nos anos 70, o país foi afetado pelo conflito do Vietnã e tem enfrentado sérios problemas internos desde então. Apesar da liberdade política, ainda há muita opressão no país.

O Camboja foi um poderoso reino entre os séculos I e XIV. Com seu declínio, o país tornou-se um mero joguete nos conflitos globais e regionais com os tailandeses, vietnamitas, franceses, japoneses e americanos. O Camboja foi vítima da trágica Guerra do Vietnã, que abriu caminho para que a organização extremista e marxista Khmer Vermelho tomasse o poder em 1975 e iniciasse um dos maiores genocídios do século XX.

Quase todas as famílias ricas, com instrução e ligadas à política foram exterminadas e o resto do país foi transformado em um grande campo de trabalhos forçados. Em 1978, tropas vietnamitas invadem o país e expulsam o Khmer Vermelho do poder, mas logo após a invasão eclode uma feroz guerra civil que perdura até 1991.

Os cambojanos ganham menos de US$ 1.000 por ano apesar do crescimento da economia. Quase todos trabalham em atividades relacionadas à agricultura. Os anos de devastação provocaram sérios danos financeiros no país. Ainda que a situação econômica esteja melhorando, muitos problemas ainda persistem, como o analfabetismo – que atinge a metade da população –, a falta de infra-estrutura e escasso acesso à tecnologia.

Aproximadamente 90% da população é budista, enquanto cerca de 3% dos habitantes seguem o islamismo e outros 3% são adeptos de práticas animistas tradicionais.

A Igreja

Os cristãos correspondem a menos de 1% da população. No entanto, com a queda do Khmer Vermelho, o país passou a desfrutar de maiores liberdades a partir da década de 90, entre elas a liberdade de evangelização. Apesar de geralmente serem considerados cidadãos de segunda classe, os cristãos cambojanos estão começando a promover um impacto mais amplo através da pregação do Evangelho. Programas evangelísticos são transmitidos pela televisão e espetáculos de música cristã estão sendo realizados na capital.

A Perseguição

Durante o governo do Khmer Vermelho, os cristãos e monges budistas foram implacavelmente massacrados. Felizmente, a perseguição foi reduzida de forma significativa no governo atual. Embora ainda exista algum tipo de perseguição igreja, há completa liberdade de culto e de evangelização.

O Futuro

A participação percentual dos cristãos no total de habitantes do país está aumentando. Por volta de 2050, é possível que o cristianismo alcance mais de um milhão de adeptos cambojanos, a maioria dos quais serão membros de igrejas locais.

Motivos de Oração

1. A igreja está desfrutando de um enorme movimento de liberdade. Louve a Deus pela abertura do Camboja ao Evangelho e ore para que essa oportunidade seja utilizada com máxima eficácia pela igreja.

2. Muitos convertidos não são sinceros em sua fé e visam apenas benefícios econômicos. Pressionados pelos budistas, um grande número de convertidos volta atrás em sua decisão. Ore para que a igreja seja capaz de colher e manter os convertidos, preparando-os adequadamente para a evangelização.

3. A perseguição continua, ainda que esporadicamente. Ore pelos cristãos e pastores que enfrentam algum tipo de perseguição por parte de radicais e do governo.

Fonte: www.portasabertas.org

Camboja

O destino do Camboja chocou o mundo quando o radical comunista do Khmer Vermelho sob o seu líder Pol Pot tomou o poder em 1975, após anos de guerra de guerrilha.

Estima-se que 1,7 milhão de cambojanos morreram durante os próximos três anos, muitos de exaustão ou fome. Outros foram torturados e executados.

Hoje, o Camboja é um dos países mais pobres do mundo e depende fortemente de ajuda. Doadores estrangeiros pressionaram o governo para reprimir a corrupção generalizada.

Camboja está sobrecarregado com o legado de décadas de conflito; munições não detonadas – pensado para número na casa dos milhões – continuam a matar e mutilar civis, apesar de uma unidade de desminagem em curso.

Só que agora é o começo país para colocar o mecanismo para trazer os responsáveis pelos “campos da morte” para a justiça. Camboja ea ONU concordaram em criar um tribunal para julgar os líderes sobreviventes do genocídio dos anos.

O tribunal realizou sua primeira audiência pública – um pedido de fiança por um dos réus – em novembro de 2007.

O primeiro julgamento – do ex-guarda de prisão Kaing Guek Eav, ou Duch camarada – começou em 2009 e chegou a um veredicto de culpado em julho de 2010. O julgamento de três mais sênior suriving Khmer Vermelho, incluindo a do homem de Pol Pot direita, Nuon Chea, ou “Irmão Número Dois”, iniciado em novembro de 2011.

Camboja
12 º templos de Angkor Wat do século mostram influência hindu-budista no Império Khmer-era Camboja

Em busca de uma utopia rural, o Khmer Vermelho aboliu o dinheiro ea propriedade privada e ordenou os moradores da cidade para o campo para cultivar os campos.

Os efeitos podem ser vistos ainda hoje, com cerca de 70% da força de trabalho do Camboja empregada na agricultura de subsistência.

O rio Mekong fornece férteis, campos irrigados para a produção de arroz. O governo aprovou em 2012 o polêmico projeto da represa Sesan 2 para aumentar a potência hidrelétrica no rio.

As exportações de vestuário geram mais de divisas do Camboja, eo turismo também é importante.

O complexo do templo de Angkor imponente, construída entre os séculos IX e 13 por Khmer reis, é um patrimônio da ONU e um grande atrativo para os visitantes.

Bem mais da metade do Camboja é arborizada, mas extração ilegal de madeira está roubando o país de milhões de dólares de mal-necessário receita.

Testemunha de vigilância internacional Global afirma altos funcionários estão envolvidos no comércio. O meio ambiente também sofre com erosão do solo e enchentes se tornando comuns.

A propagação do HIV / Aids é outra ameaça, no entanto, as campanhas de saúde pública reduziram a taxa de infecção.

A cronologia dos principais acontecimentos:

1863 – Camboja torna-se um protetorado da França. Domínio colonial francês tem a duração de 90 anos.

1941 – O príncipe Norodom Sihanouk torna-se rei. Camboja é ocupada pelo Japão durante a Segunda Guerra Mundial.

1945 – As extremidades de ocupação japonesas.

1946 – França re-impõe seu protetorado. Uma nova Constituição permite cambojanos para formar partidos políticos. Guerrilhas comunistas começar uma campanha armada contra os franceses.

Independência

1953 – Camboja ganha sua independência da França. Sob o rei Sihanouk, ele se torna o Reino do Camboja.

1955 – Sihanouk abdica de prosseguir uma carreira política. Seu pai se torna rei Sihanouk e torna-se primeiro-ministro.

1960 – pai Sihanouk morre. Sihanouk torna-se chefe de Estado.

1965 – Sihanouk rompe relações com os EUA e permite que os guerrilheiros vietnamitas do Norte para estabelecer bases no Camboja em cumprimento de sua campanha contra o governo apoiado pelos EUA no Vietnã do Sul.

1969 – Os EUA começa uma campanha de bombardeio contra as forças secreto norte-vietnamitas em solo cambojano.

1970 – O primeiro-ministro Lon Nol derruba Sihanouk no golpe. Ele proclama a República Khmer e envia o exército para lutar contra os norte-vietnamitas no Camboja. Sihanouk – no exílio na China – forma um movimento de guerrilha. Nos próximos anos o exército cambojano perde território contra o Vietnã do Norte e do Khmer Rouge guerrilha comunista

Camboja Ano Zero

1975 – Lon Nol é derrubado como Khmer Vermelho liderado por Pol Pot ocupam Phnom Penh. Sihanouk brevemente torna-se chefe de Estado, o país está a re-nomeado Kampuchea.

Todos os moradores da cidade estão deslocados à força para o campo para se tornarem trabalhadores agrícolas. O dinheiro se torna inútil, liberdades básicas são limitadas e religião é proibida. O Khmer Rouge cunhar a expressão “Year Zero”.

Centenas de milhares de escolaridade meio-classes são torturados e executados em centros especiais. Outros morrem de fome ou morrer de doença ou exaustão. O número total de mortos durante os próximos três anos é estimado em pelo menos 1,7 milhões.

1976 – O país está novamente chamado Kampuchea Democrático. Sihanouk renuncia, Khieu Samphan torna-se chefe de Estado, Pol Pot é primeiro-ministro.

1977 – Combate irrompe com o Vietnã.

1978 – forças vietnamitas invadem em um assalto relâmpago.

1979 Janeiro – Os vietnamitas tomar Phnom Penh. Pol Pot e forças do Khmer Vermelho fugir para a região de fronteira com a Tailândia.

A República Popular de Kampuchea é estabelecida. Muitos elementos da vida antes do Khmer Vermelho take-over são re-estabelecida.

1981 – O Partido do Povo Cambojano pró-vietnamitas Revolucionário ganha as eleições parlamentares. A comunidade internacional se recusa a reconhecer o novo governo.

O governo no exílio, que inclui o Khmer Vermelho e Sihanouk, mantém o seu assento nas Nações Unidas.

1985 – Hun Sen se torna primeiro-ministro. Camboja é atormentado pela guerra de guerrilha. Centenas de milhares de pessoas tornaram-se refugiados.

1989 – As tropas vietnamitas se retirar. Hun Sen tenta atrair o investimento estrangeiro, abandonando o socialismo. O país está novamente nomeado o Estado do Camboja. Budismo é re-estabelecido como religião do Estado.

Uma paz inquieta

1991 – Um acordo de paz é assinado em Paris. A autoridade transitória das Nações Unidas poder temporariamente partes com representantes de várias facções no Camboja. Sihanouk torna-se chefe de Estado.

1993 – eleição geral vê o partido monarquista Funcinpec ganhar a maioria dos assentos, seguido pelo Partido Popular Cambojano Hun Sen (CPP).

Uma coalizão de três partidos é formada com o príncipe Norodom Ranariddh Funcinpec do primeiro-ministro Hun Sen e como vice-primeiro-ministro.

A monarquia é restaurada, torna-se rei Sihanouk novamente. O país está novamente nomeado o Reino do Camboja. O governo no exílio perde seu assento na ONU.

1994 – Milhares de guerrilheiros do Khmer Vermelho se render em anistia do governo.

1996 – vice-líder do Khmer Vermelho Ieng Sary forma um novo partido e é concedida anistia por Sihanouk.

Golpe

1997 – Hun Sen monta um golpe contra o primeiro-ministro, Prince Ranariddh, e substitui-lo com Ung Huot. O golpe atrai condenação internacional. O Khmer Vermelho de Pol Pot colocar em julgamento e sentenciá-lo à prisão perpétua.

1998 – Prince Ranariddh é julgado à revelia e considerado culpado de contrabando de armas, mas depois é perdoado pelo rei.

Abril de 1998 – Pol Pot morreu em seu esconderijo na selva.

1998 julho – Eleições são vencidas pela CPP Hun Sen, em meio a alegações de assédio. A coalizão é formada entre o CPP e Funcinpec. Hun Sen torna-se primeiro-ministro, Ranariddh é o presidente da Assembleia Nacional.

2001 – Uma lei de criação de um tribunal para trazer acusações de genocídio contra os líderes do Khmer Vermelho é passado. Os doadores internacionais, encorajados pelos esforços de reforma, prometem US $ 560 milhões em ajuda.

Junho de 2001 – norte-americana Freedom Fighters Camboja (CFF) membros condenados de 2000 ataque em Phnom Penh. Grupo promete continuar campanha para derrubar Hun Sen.

2001 dezembro – primeira ponte sobre o rio Mekong abre, ligando o leste eo oeste do Camboja.

2002 – Primeiras eleições multi-partidárias locais; Partido Popular do Camboja ganha em todos, mas 23 dos 1.620 municípios. Meio-irmão, o príncipe Norodom Ranariddh Chakrapong estabelece seu próprio Partido Norodom Chakrapong Alma Khmer.

2003 – virada diplomática séria com a Tailândia sobre os comentários atribuídos a uma estrela de TV tailandesa que o templo Angkor Wat complexo foi roubado da Tailândia. Multidões furiosas ataque à embaixada tailandesa em Phnom Penh. Partido Popular Cambojano Hun Sen ganha eleições gerais, mas não garantam maioria suficiente para governar sozinho.

Hun Sen reeleito

2004 – Depois de quase um ano de impasse político, o primeiro-ministro Hun Sen é reeleito após CPP faz um acordo com o partido Funcinpec monarquista.

Parlamento ratifica entrada reino em Organização Mundial do Comércio (OMC). Rei Sihanouk abdica e é sucedido por seu filho Norodom Sihamoni.

2005 Fev – O líder da oposição Sam Rainsy vai para o exterior depois que o Parlamento retira-lo da imunidade, deixando-o aberto a acusações de difamação trazidas pela coalizão governista.

Abril de 2005 – Tribunal de tentar líderes do Khmer Vermelho recebe luz verde da ONU depois de anos de debate sobre o financiamento.

2005 dezembro – Rainsy é condenado à revelia por difamar Hun Sen e é condenado a 18 meses de prisão

2006 Fev – Rainsy recebe um perdão real e retorna para casa.

Maio de 2006 – Parlamento vota para abolir a penas de prisão por difamação.

Julho de 2006 – Ta Mok, um dos principais líderes do regime do Khmer Vermelho, morre aos 80 anos.

2006 Nov – Funcinpec festa, um sócio minoritário na coalizão de governo, cai príncipe Norodom Ranariddh como seu líder.

Khmer Rouge ensaios

2007 Mar – Ranariddh é condenado à revelia a 18 meses de prisão por vender sede do partido Funcinpec – uma acusação que ele nega.

Julho de 2007 – apoiado pela ONU tribunais começar a questionar Khmer Rouge suspeita sobre as alegações de genocídio.

2007 setembro – mais antigo sobrevivente membro do Khmer Rouge, Nuon Chea – “Irmão Número Dois” – é preso e acusado de crimes contra a humanidade.

2008 abril – EUA juiz considerar CFF líder Chhun yasith de planejar 2000 ataque em Phnom Penh.

2008 Jul – decisão Hun Sen CPP vitória nas eleições parlamentares reivindicações criticado por monitores da UE. Camboja e Tailândia mover tropas para terra disputada perto do templo Preah Vihear após decisão de listá-lo como Mundial das Nações Unidas fãs Patrimônio sentimento nacionalista em ambos os lados.

2008 Out – Dois soldados cambojanos morrer em uma troca de tiros com as tropas tailandesas na área disputada. Soldado tailandês morre depois de feridas.
Nova briga com a Tailândia

2009 – O ex-líder do Khmer Vermelho Kaing Guek Eav conhecido como Duch vai a julgamento por acusações de presidir o assassinato e tortura de milhares de pessoas como chefe do notório prisão Tuol Sleng.

Parlamento retira novamente o líder da oposição Sam Rainsy de imunidade. Ele é acusado, não comparecer em tribunal.

Outra linha com a Tailândia, o Camboja após se recusar a extraditar ex-primeiro-ministro tailandês Thaksin Shinawatra e nomeia-o como conselheiro econômico em seu lugar.

Camarada Duch 2010 é considerado culpado de crimes contra a humanidade e dado 35 anos de prisão.

Relações diplomáticas com a Tailândia retomada após governo cambojano anuncia demissão de Thaksin Shinawatra.

Oposição exilado líder Sam Rainsy é condenado à revelia a 10 anos de prisão após ser considerado culpado de manipular um mapa para sugerir Camboja está a perder terreno para o Vietnã.

2011 As tensões subir como Camboja cobra dois cidadãos tailandeses de espionagem depois que eles foram presos por cruzar a fronteira em disputa. Trocam tiros respectivas forças através da fronteira. Hun Sen chama das forças de paz da ONU.

Três sobreviventes mais antigos membros do Khmer Vermelho, incluindo o homem Pot líder Pol do lado direito, “Irmão Número Dois” Nuon Chea, ir a julgamento por acusações de genocídio e crimes contra a humanidade.

Camboja e Tailândia concordam em retirar tropas da área em disputa.

2012 Fevereiro – Duch perde recurso contra a condenação no tribunal apoiado pela ONU e tem pena aumentada para a vida.

2012 Março – Um segundo juiz sai do tribunal. Juiz suíço Laurent Kasper-Ansermet diz indo porque seu homólogo cambojano, Você Bunleng, havia frustrado as tentativas de investigar alguns antigos membros do regime do Khmer Vermelho.

2012 Abril – ativista ambiental Outspoken mortos em confronto com a polícia. Chut Wutty foi baleado enquanto viajava em uma região de floresta ameaçada no sul-oeste.

2012 Maio – Governo suspende a concessão de terrenos para desenvolvimento de empresas privadas, em uma tentativa de conter os despejos e extração ilegal de madeira.

2012 Julho – Camboja e Tailândia retirar suas tropas de uma área de fronteira disputada perto do templo Preah Vihear, de acordo com uma decisão do Tribunal Internacional de Justiça, que tem como objetivo deter os surtos de conflitos armados nos últimos anos.

2012 Novembro – O governo aprova o Baixo Sesan dois represa controversa hidrelétrica em um afluente do rio Mekong, que também envolve investimento chinês e vietnamita. Ativistas ambientais dizem que a barragem vai prejudicar a biodiversidade do rio e devastar os meios de subsistência e casas de milhares de pessoas – alegações de que o governo diz que suas investigações o contradizem.

Fonte: news.bbc.co.uk

Camboja

Nome oficial: Reino do Camboja (Royaume du Cambodge / Roat Kampuchéa).
Nacionalidade: cambojana.
Data nacional: 7 de janeiro (Dia da Libertação).
Capital: Phnom Penh.
Cidades principais: Phnom Penh (920.000) (1994); Battambang (45.000), Kompong Cham (33.000), Pursat (16.000), Kompong Chhnang (15.000) (1987).
Idioma: khmer (oficial), vietnamita, chinês.
Religião: budismo 95%, islamismo 2%, outras 3% (1994).

GEOGRAFIA

Localização: sudeste da Ásia.
Hora local: +10h.
Área: 181.035 km2.
Clima: tropical.
Área de floresta: 98 mil km2 (1995).

POPULAÇÃO

Total: 11,2 milhões (2000), sendo khmers 90%, vietnamitas 5%, outros 5% (1996). 
Densidade: 61,87 hab./km2.
População urbana: 15% (1998).
População rural: 85% (1998).
Crescimento demográfico: 2,3% ao ano (1995-2000).
Fecundidade: 4,6 filhos por mulher (1995-2000).
Expectativa de vida M/F: 51,5/55 anos (1995-2000).
Mortalidade infantil: 103 por mil nascimentos (1995-2000).
Analfabetismo: 63% (1998).
IDH (0-1): 0,512 (1998).

POLÍTICA

Forma de governo: Monarquia parlamentarista.
Divisão administrativa: 22 províncias. 
Principais partidos: do Povo Cambojano (KPK), da Frente Nacional Unida por um Camboja Cooperativo, Pacífico, Neutro e Independente (Funcinpec), Sam Rainsy (PSR).
Legislativo: bicameral – Assembléia Nacional, com 122 membros eleitos por voto direto para mandato de 5 anos; Senado, com 61 membros indicados pelo rei.
Constituição em vigor: 1993

ECONOMIA

Moeda: riel.
PIB: US$ 2,9 bilhões (1998).
PIB agropecuária: 51% (1998).
PIB indústria: 15%. (1998).
PIB serviços: 34% (1998).
Crescimento do PIB: 5,1% ao ano (1990-1998).
Renda per capita: US$ 260 (1998).
Força de trabalho: 6 milhões (1998).
Agricultura: arroz, milho, cana-de-açúcar, mandioca, banana, látex.
Pecuária: bovinos, búfalos, suínos, aves.
Pesca: 114,6 mil t (1997).
Mineração: sal, pedras preciosas.
Indústria: alimentícia (arroz), vestuário, produtos eletroeletrônicos, têxtil, petroquímica (pneu), farmacêutica.
Exportações: US$ 705 milhões (1998).
Importações: US$ 1,1 bilhão (1998).
Principais parceiros comerciais: Cingapura, Vietnã, Japão, Austrália, Tailândia.

DEFESA

Efetivo total: 139 mil (1998).
Gastos: US$ 149 milhões (1998).

Fonte: www.portalbrasil.net

Camboja

Nome oficial: Preahreacheanachakr Kampuchea (Reino do Camboja).
Capital do Camboja: Phnom Penh
Moeda (numismática): Riel Novo (riel). 
Código internacional: 
KHR. 
Sistema monetário:
 “rial”.
Área:
 181.035 km² (89º maior)
População: 
14,971 milhões (2006)
Moeda:
 Riel
Nacionalidade: Cambojana
Principal Cidade: Phnom Penh, Battambang, Kompong Cham
Idiomas Oficiais:
 Khmer
Capital do Camboja: Phnom Penh cambojana.
Capital do Camboja: Phnom Penhkhmer (oficial), vietnamita, chinês.
Capital do Camboja: Phnom PenhBudismo 95%, islamismo 2%, outras 3% (1994).
Capital do Camboja: Phnom Penhsudeste da Ásia.
Capital do Camboja: Phnom Penh extensa planície de aluvião (maior parte do território), cercada de montanhas e banhada pelo rio Mekong; lago Tonle Sap (centro).
Capital do Camboja: Phnom Penh 10,5 milhões (1997)
Composição:
 khmers 90%, vietnamitas 5%, outros 5% (1996).
Capital do Camboja: Phnom Penh Battambang, Kompong Cham, Pursat, Kompong Chhnang.
Capital do Camboja: Phnom Penh Sítio Arqueológico de Angkor.
Capital do Camboja: Phnom Penh22 províncias.
Capital do Camboja: Phnom Penhrei Norodom Sihanouk (em 1993). 
Soberano:
 Norodom Sinamoni (desde 2004).
Dinastia:
 Varman.

Coberto por florestas e plantações de arroz na fértil bacia do rio Mekong, no Sudeste Asiático, o Camboja é marcado por conflitos que causaram a morte de milhões de pessoas nas últimas décadas.

O mais traumático deles ocorre durante o domínio da facção de esquerda Khmer Vermelho, liderada por Pol Pot, nos anos 70.

O crime organizado e o tráfico de drogas agravam a violência no Camboja. Um governo de coalizão instalado em 1993 é desfeito em julho de 1997, em mais um sangrento golpe de Estado.

História

O país tem sua origem no antigo Império Khmer, que floresce entre os séculos IX e XII, quando é governado por uma Monarquia absolutista budista, e inclui as regiões onde ficam atualmente a Tailândia, o Laos e o sul do Vietnã.

Em 1863, a nação torna-se protetorado da França, que preserva a estrutura estatal, mas privatiza a terra (que era de propriedade do rei) e estimula o comércio.

A influência francesa permanece intocada durante a maior parte da ocupação japonesa na II Guerra Mundial. Em março de 1945, porém, os japoneses depõem as autoridades francesas e oferecem a independência ao Camboja.

O rei Norodom Sihanouk cancela os tratados com a França, mas não opõe resistência ao restabelecimento do protetorado em outubro de 1945.

O breve período de independência sob a tutela do Japão estimula o surgimento de um forte movimento nacionalista, liderado pelo Partido Comunista do Camboja, fundado em 1951. Pressionado, o rei Sihanouk assume a retórica anticolonial. Em novembro de 1953, a França concede a independência ao Camboja.

Guerra do Vietnã

Em março de 1955, Sihanouk abdica em favor do pai, volta a usar o título de príncipe e cria a Comunidade Socialista Popular. Seu partido vence todas as eleições para a Assembléia Nacional de 1955 a 1966, e Sihanouk governa com amplo poder. Enfrenta, porém, a oposição de esquerda, que apóia as guerrilhas no vizinho Vietnã do Sul.

A partir de 1964, o governo cambojano enfrenta uma rebelião comunista em seu próprio país, com o surgimento do Khmer Vermelho.

O território cambojano é utilizado como refúgio pelas tropas norte-vietnamitas e por guerrilheiros comunistas do Vietnã do Sul. Por esse motivo, os EUA realizam bombardeios aéreos no país e torna-se cada vez mais difícil manter o Camboja margem da Guerra do Vietnã.

Sihanouk insiste na neutralidade do Camboja e é deposto em março de 1970 pelo marechal Lon Nol, seu antigo primeiro-ministro, num golpe de Estado apoiado pelos EUA. No exílio, Sihanouk forma o Governo Real de União Nacional do Camboja (Grunc) em parceria com o Khmer Vermelho.

Em outubro de 1970, Lon Nol proclama a República, sendo eleito presidente em 1972. Sem apoio nas áreas rurais, o regime de Lon Nol tem sua autoridade limitada aos centros urbanos, que vão sendo cercados pelos guerrilheiros. Finalmente, em abril de 1975, o Khmer Vermelho toma a capital, Phnom Penh, quase sem resistência.

Sihanouk é declarado chefe de Estado, mas o Khmer Vermelho é, de fato, o detentor do poder. O radicalismo do Khmer faz milhares de presos, desloca força a população urbana para fazendas coletivas no campo e praticamente elimina a indústria nacional.

Em janeiro de 1976, o nome do país é mudado para Kampuchea Democrático. Em abril, Sihanouk renuncia e o Grunc é dissolvido. Pol Pot, líder máximo do Khmer Vermelho, torna-se primeiro-ministro. O regime aproxima-se da China e adota uma política agressiva em relação ao já unificado Vietnã, apoiado pela União Soviética.

Invasão vietnamita

As freqüentes incursões do Khmer Vermelho em território vietnamita acirram as tensões entre os dois países. Em 1979, o Camboja é invadido por tropas do Vietnã, que tomam Phnom Penh e instalam no poder dissidentes cambojanos liderados por Heng Samrin.

O país está devastado: de 800 mil a 2,5 milhões de cambojanos tinham morrido em conseqüência da fome, de doenças ou em campos de extermínio.

O Khmer Vermelho passa a praticar uma guerra de guerrilhas contra as tropas vietnamitas e o governo de Samrin, que enfrenta também a oposição da Frente de Libertação Nacional do Povo Khmer, liderada pelo ex-primeiro-ministro Son Sann, apoiado pelos EUA. Ocorre uma fuga em massa de cambojanos para a Tailândia.

Em 1980, a ONU reconhece o Khmer Vermelho como legítimo representante do Camboja. Em junho de 1982, as forças oposicionistas formam uma aliança, cujos dirigentes são Sihanouk (presidente), Son Sann (primeiro-ministro) e um dos líderes do Khmer Vermelho, Khieu Samphan, (vice-presidente). A aliança recebe o apoio da China e dos EUA. A URSS continua auxiliando o governo de Samrin.

Negociações

Após uma série de vitórias da aliança oposicionista, a China anuncia, em 1987, seu apoio a um governo de coalizão, liderado por Sihanouk, desde que as tropas vietnamitas abandonem o Camboja. China e URSS, em processo de reaproximação diplomática, pressionam as partes em conflito pelo acordo.

Em setembro de 1989, os vietnamitas saem do Camboja. Em setembro de 1990, as duas nações suspendem o envio de armas a seus respectivos aliados, e as quatro facções (o governo, Sihanouk, o Khmer Vermelho e o grupo de Son Sann) aceitam a formação da Autoridade Transitória da ONU no Camboja. O país passa a se chamar Kampuchea.

Acordo de paz

Em outubro de 1991, as quatro facções assinam um acordo de paz, em Paris. Seus líderes voltam a Phnom Penh, mas Khieu Samphan, do Khmer Vermelho, quase é linchado pela população e foge do país.

Enquanto cerca de 400 mil refugiados cambojanos retornam da Tailândia e a ONU chega a Phnom Penh, o Khmer Vermelho reinicia os combates.

O partido de Sihanouk vence as eleições em maio de 1993, obtendo 58 das 120 cadeiras do Parlamento. Em junho, Sihanouk forma um governo de coligação com os membros do antigo regime pró-vietnamita, liderados por Hun Sen – que detém a força militar.

Uma nova Constituição é aprovada em setembro e Sihanouk é coroado rei. Apesar de um número crescente de deserções, o Khmer Vermelho redobra a intensidade de suas ações ao longo de 1995. Sihanouk, com saúde precária, passa a liderança do país ao seu filho, o príncipe Norodom Ranariddh.

Novo golpe

Durante todo o ano de 1996 aumentam as tensões entre os dois primeiros-ministros, Norodom Ranariddh e Hun Sen. Em abril de 1997, um atentado com granadas mata 16 pessoas em frente do Parlamento. O alvo era Sam Rainsy, ferrenho opositor de Hun Sen, que se vinha aproximando de Ranariddh.

O príncipe também se aproximava de uma facção do Khmer Vermelho. Em 5 de julho, Hun Sen desfecha um golpe de Estado, pondo fim a quatro anos de coabitação entre facções inimigas no governo. Três dias de bombardeio deixam pelo menos 35 mortos. Milhares de pessoas saem da capital.

O príncipe Ranariddh foge para Paris um dia antes de ser deposto, e seus aliados são perseguidos. Organismos de defesa de direitos humanos denunciam saques, torturas e assassinatos.

Para se consolidar no poder, os golpistas apóiam a indicação de Ung Hout – até então ministro das Relações Exteriores e partidário do príncipe Ranariddh – para o cargo de co-primeiro-ministro. O Parlamento confirma sua nomeação em 6 de agosto.

O ressurgimento de Pol-Pot

Violenta cisão ocorria dentro do Khmer Vermelho pouco antes do golpe de Hun Sen. Após passar 18 anos escondido na selva, chegando muitas vezes a ser dado como morto, Pol-Pot reaparece em cena.

É acusado de mandar matar vários ex-companheiros do Khmer Vermelho, com suas famílias, porque negociavam com Ranariddh.

A crueldade do crime provoca revolta na tropa. Pol-Pot é capturado, julgado (conforme é mostrado num vídeo em 28 de julho) e condenado à prisão perpétua, mas em casa.

Sua prisão é considerada uma providência para a depuração política dentro do Khmer Vermelho, já que sua imagem estava vinculada ao genocídio dos anos 70.

Indochina

Indochina tinha a capital Saigon. Foi colônia e protetorado francês na Península de Cambodja, no sudoeste da Ásia, margeando o mar do sul da China e o Golfo de Siam.

Em 1949, a Indochina foi dividida em: Camboja, Laos e Vietnã – os quais passaram a emitir selos próprios.

Fonte: www.sergiosakall.com.br

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