Rússia

História

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A história da Rússia começa no século IX da nossa era. Durante este milênio, a Rússia hoje o maior país do mundo, era um destino variado e muitas vicissitudes.

Pequeno principado sobre as fronteiras da Europa durante o período de Kiev, o país prosperou sob o domínio de Moscou e de São Petersburgo antes de se tornar o século XX dos países da Revolução Bolchevique.

A difícil transição que se seguiu ao colapso do bloco comunista no final dos anos 1980 e início de 1990 obrigou o país com conversões difíceis

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A história da Rússia começa com a do eslavos orientais e os povos fino-úgricas. O estado de Garðaríki (“o reino das cidades”), que foi centrada em Novgorod e incluiu as áreas inteiras habitadas por eslavos Ilmen, PEVs e Votos, foi criada pelo chefe Varangian Rurik em 862 (início tradicional da história da Rússia).

Rus ‘de Kiev, o primeiro unidos eslavos orientais estado, foi fundada pelo sucessor de Rurik Oleg de Novgorod em 882.

O estado adotou o cristianismo do Império Bizantino em 988, a partir da síntese de bizantinos e eslava culturas que definiu a cultura russa para o próximo milênio.

Rus ‘de Kiev finalmente se desintegrou como um estado por causa da invasão mongol da Rus ‘ de 1237-1240. Durante esse tempo, uma série de magnatas regionais, em especial Novgorod e Pskov, lutaram para herdar o legado cultural e político da Rus ‘de Kiev.

Após o século 13, Moscou passou a dominar o antigo centro cultural.

Por volta do século 18, o czarismo na Rússia tornou-se o grande Império Russo, que se estende desde a Comunidade Polaco-Lituana para o leste até o Oceano Pacífico.

A expansão na direção do oeste aguçou a consciência da Rússia de sua separação de grande parte do resto da Europa e quebrou o isolamento em que os estágios iniciais de expansão havia ocorrido.

Sucessivos regimes do século 19 respondeu a essas pressões com uma combinação de reforma indiferente e repressão. servidão russa foi abolida em 1861, mas sua abolição foi alcançada em condições desfavoráveis para a camponeses e serviu para aumentar as pressões revolucionárias. Entre a abolição da servidão e o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, as reformas de Stolypin, a Constituição de 1906 e Duma introduziu mudanças notáveis para a economia e política da Rússia, mas os czares ainda não estavam dispostos a renunciar a autocrático regra, ou compartilhar seu poder.

A Revolução Russa em 1917 foi provocada por uma combinação de colapso econômico, o cansaço da guerra, e do descontentamento com o sistema autocrático de governo, e que primeiro trouxe uma coalizão de liberais e socialistas moderados ao poder, mas suas políticas fracassadas levou à tomada do poder pelo os comunistas bolcheviques em 25 de Outubro.

Entre 1922 e 1991, a história da Rússia é essencialmente a história da União Soviética, efetivamente um estado baseado ideologicamente, que era mais ou menos coincidente com o Império Russo antes do Tratado de Brest-Litovsk.

A abordagem para a construção do socialismo, no entanto, variou em diferentes períodos da história soviética, de economia mista e sociedade diversificada e cultura da década de 1920 para a economia de comando e repressões do Joseph Stalin era a “era da estagnação” na 1980. De seus primeiros anos, o governo da União Soviética foi baseada na regra de um único partido dos comunistas, como os bolcheviques chamavam a si próprios, a partir de março de 1918. No entanto, ao final dos anos 1980, com as fraquezas de seu econômica e estruturas políticas se tornando aguda, os dirigentes comunistas iniciaram reformas importantes, que levaram à queda da União Soviética.

A história da Federação Russa começa oficialmente em janeiro de 1992.

A Federação Russa foi reconhecido como o sucessor legal da União Soviética no cenário internacional.

No entanto, a Rússia perdeu seu status de superpotência como enfrentou sérios desafios nos seus esforços para forjar um sistema de pós-soviético nova política e econômica. Demolição do socialista de planejamento central e propriedade estatal de propriedade da era soviética, a Rússia tentou construir uma economia baseada no capitalismo de mercado, com resultados muitas vezes dolorosas. Mesmo hoje a Rússia partilha muitas continuidades da cultura política e da estrutura social com o seu czarista e passado soviético.

Fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br

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ALFÂNDEGA E DOCUMENTAÇÃO

Para visitar Rússia e Ucrânia é necessário apresentar o Passaporte em vigor, com uma validez mínima de 6 meses após a data de regresso da viagem, contar com um visto turístico e um seguro de viagens.

No momento de chegar na Rússia, por avião, há que passar o controle de Passaportes e vistos. Deve ter paciência pois este controle costuma ser muito demorado. Uma vez finalizado este trâmite deve recolher a bagagem para passar o controle de alfândegas. Aqui é necessário carimbar as declarações de alfândega préviamente preenchidas (podem-se obter à chegada do aeroporto). Estas declarações de alfândega serão preenchidas só por aquelas pessoas que levarem mais de 500 dólares norte-americanos ou equivalente em outra divisa convertível.

Aquelas pessoas que levarem menos da referida qantidade, não precisan preencher declaração. Se vai conhecer Kiev através de um tour turístico, fixado por uma agência de viagens, não terá nenhum problema, mas se vai fazê-lo de carro lembre-se que deve passar antes por uma agência turística para pesquisar as fronteiras de entrada e saída do país que vai visitar e o percurso previsto.

Não terá problemas para alugar um carro, pois existem empresas de aluguel, tanto no aeroporto como nos principais hotéis. Lembre-se que deve fazer a reserva do carro com antecipação

Se não tiver nenhuma declaração à fazer, poderá sair diretamente pelo corredor verde. Atualmente, em nenhum caso, precisa declarar câmeras de vídeo, fotos, jóias, salvo objetos de extremo valor.

No momento de abandonar a Rússia, só aquelas pessoas que fizeram carimbar sua declaração de alfândega ao entrar, deverão rechear outra declaração de alfândega. Ambas declarações deverão ser entregues no control alfandegário.

Não podem-se introduzir drogas, armas ou imprensa pornográfica. Está proibido sacar do país mais de 250 gramos de caviar e mais de 2 garrafas de vodka, assim como antigüidades, iconos e quadros de valor, que no caso de serem descobertos pela alfândega ficarão confiscados. Em algumas lojas oferecem um papel para poder sacar do país a antigüidade ou o icono que se pensa comprar. Este papel, a maioria das vezes não serve para nada.

CLIMA

Nestas cidades só se desfrutam dois meses de verão, junho e julho, nos que a temperatura é suave, entre 15 e 20 graus centígrados.

A partir de agosto as temperaturas começam a descer consideravelmente, chegando a atingir em pleno inverno 17 graus centígrados embaixo de zero.

Na primavera se produz o degelo que costuma vir acompanhado por frequentes chuvas.

EQUIPAMENTOS DE VIAGEM

Se se viaja no verão, junho e julho, é aconselhável levar roupas cômodas apropriadas para temperaturas de entre 15 e 20 graus centígrados. Não esqueça o guardachuvas e uma capa para a chuva. A partir de meados de agosto deverá proteger-se do frio com grossos casacos, sobretudo de tarde e no inverno. Deve levar roupa de muito abrigo com especial ênfase em médias de lã, calçado forrado, abrigo muito grosso e um gorro. Não esqueça algúm medicamento contra a gripe ou amígdalas.

IDIOMA

O idioma oficial é o russo. Alfabeto é o cirílico pelo que, a menos que o conheça, irá resultar-lhe impossível ler. Como curiosidade há que assinalar que nas repúblicas da Comunidade de Estados independentes falam-se mais de 160 línguas. Em Kiev o idioma oficial é o ucraniano.

RELIGIÃO

Uma vez acabado o ateísmo imposto pelo regime comunista, a religião que tem emergido maioritariamente é a cristã, ortodoxos a maioria, embora também existem muçulmanos, judeus, budistas e outros cultos minoritários.

ELETRICIDADE

A corrente elétrica oscila desde os 127 volts até os 220 volts (o mais habitual). Tomadas costumam ser de cavilha redonda mas não está de mais levar algúm adatador porque, de vez em quando, pode-se encontrar um de toma plana.

MOEDA E CÂMBIO

Em Moscou e São Petersburgo a moeda oficial é o Novo Rublo. Em Ucrânia a moeda oficial é o Griven. Pode-se cambiar moeda ou cheques de viagem em hotéis, casas de câmbio e armazéns que encontram-se em todas as cidades. Se ao abandonar o país ainda tem alguns rublos, estos podem cambiar-se por dólares em qualquer lugar de câmbio somente apresentando o Passaporte. O mercado negro já não existe mais e embora algiem ofereça cambiar dólares, o melhor é fazê-lo em centros renconhecidos. Se aconselha viajar com dólares norte americanos ou euros.

Todos os pagos em comércios, lojas, supermercados, bares, restaurantes, devem realizar-se em rublos tal e como estabelece a lei. Os pagos em dólares podem-se fazer nos mercadinhos e nos postos que vendem souvenirs.

Apesar que em muitos estabelecimentos aceitam cartões (Visa, Diner´s Club e Master Card), as operações com as mesmas são dificeis.

CORREIOS E TELEFONIA

Em todos os hotéis existe um serviço de correios onde podem adquirir-se os selos. Costumam dispõr de serviço de telégrafos. Para telefonar pode fazê-lo desde o centro de negócios do hotel que normalmente tem serviço direto; é preferível fazê-lo assim embora resulte um pouco mais caro que desde os locutórios internacionais. Na maioria das recepções de hotéis há telefones que funcionam com cartões (que se adquerem na mesma recepção). Não existem as chamadas a cobrar em Rússia. Em algumas estações de metro há cabinas que funcionam com cartões (telefonnaya kartchaka) e que se adquerem nas cabinas do metrô. Para chamar a Rússia deverá marcar o 00-7, prefixo da cidade e número do assinante (prefixo de Moscou 095).

FOTOGRAFIA

É preferível levar os filmes de fotos ou o filme de video pois o sistema que lá é empregado é diferente e se não resta alternativa procure revelar antes de sair do país. É imprescindível viajar com suficientes baterias para os flashes pois é difícil encontrá-las. Podem-se fazer todo tipo de fotografías ou filmes de video em qualquer lugar sempre que não esteja proibido através de letreiros. Não podem-se fotografar ou filmar indústrias e lugares militares. Se deseja tomar fotos no interior de um estabelecimento público ou a pessoas desconhecidas peça licença antes. Seguro que concordarão.

HORÁRIO COMERCIAL

Os estabelecimentos comerciais costumam ter o mesmo horário que os europeus (de 9.00 às 19.00 h. Sábados até as 18.00 h) e, exceto algumas lojas de alimentação, todos fecham o domingo. A maioria de estabelecimentos fecham para comer entre as 13.00 e 14.00 h. Ou entre as 14.00 e 15.00 h. As lojas nas que podem-se encontrar os artigos para turistas não fecham a meio dia nem os finais de semana.

GORJETAS

Proibidas durante o regime comunista, tornaram a instaurar-se desde a criação da CEI. Considera-se de bom gusto deixar uma gorjeta que pode ir entre o 5 e o 10 por cento do total das faturas. Os moços de hotel costumam ver com bons olhos umas quantas moedas por mala e é costume dar gorjeta também às camareras do hotel.

TAXAS E IMPOSTOS

Existe uma taxa de aeroporto.

COMPRAS

Pensar na Rússia e Ucrânia e querer comprar ali, é certo que lhe vem à cabeça três coisas: vodka, caviar e matrioskas. Efetivamente, em qualquer ponto poderá encontrar estes três produtos.

As matrioskas formam parte do artesanato tradicional do talhado de madeira tão típico do centro da planície européia da CEI. Pintados com alegres cores, entre os que primam o vermelho e o amarelo, tirar umas de dentro de outras e coloca-las por tamanho é um bom entretenimento para os crianças, além de um formoso adorno para qualquer casa.

Se comprar caviar, seja vermelho ou negro, assegure-se de sua qualidade e lembre-se que só poderá passar pela alfândega 400 gramas apresentando as faturas.

Com respeito a vodka informe-se das marcas pois no mercado encontra-se desde a de maior qualidade até autênticas “matarratas”. Também se oferecem aromatizados com distintas ervas, limão e inclusive pimentas.

O artesanato da Rússia e Ucrânia oferece uma mostra realmente impressionante, esplêndidos lacados sobre madeira, em móveis como mesas e escritórios ou em pequenas caixas de desenhos realmente bonitos, esmaltes de grande qualidade, miniaturas maravilhosas, peças de imexorável vidro, os famosos relógios russos de grande tamanho, delicadas porcelanas de acabado perfeito.

Menção a parte valem as balalaikas, instrumentos musicais de forma triangular, os preciosos xadrez de madeira, os chales bordados de alegres cores, as encantadoras camisas ucrânianas com bordados e ribetes, os produtos realizados em pasta de papel entre os que se podem encontrar broches, piteiras, etc, adornadas com a temática dos contos russos tradicionais e todos os artigos de pele e couro, abrigos de vison, gorros de raposa ártica, cintos e sapatos de excelente qualidade. Também pode-se adquirir aromáticos perfumes de embriagadores aromas.

Rússia e Ucrânia destacam-se pela sua maravilhosa joalheria. Pode-se adquirir delicadas figuras de malaquita, colares em prata ou em ouro com brilhantes e pedras preciosas, braceletes de âmbar, broches de selenita e todo tipo de marfins.

A cerâmica costuma estar adornada em cores branca e azul, as mais conhecidas são as de Gzel. Também pode-se encontrar livros antigos, discos de música clássica dos melhores compositores russos, selos, gravados e como não, preciosos íconos. Lembre-se que não pode exportar obras de arte anteriores a 1975, sem permissão especial outorgado pelo Ministério da Cultura.

Os horários costumam ser os mesmos que no resto da Europa. Alguns comércios costumam abrir aos domingos. Não esqueça de guardar todas as faturas pois as autoridades aduaneiras podem solicitá-las.

POPULAÇÃO E COSTUMES

Os habitantes da Comunidade da Rússia e Ucrânia são pessoas acolhedoras, hospitaleiras e risonhas apesar dos duros históricos que tem sofrido este povo é de talanto nobre e sabe encarar os maus tratos, com um impressionante otimismo.

O clima, tão frio no inverno, tem reforçado o caráter familiar da sociedade. Quando as grandes nevadas tornam muito difícil o trânsito por ruas e estradas, tanto os russos como os Ucrânianos, se ficam em casa com as conversações, a rádio e a televisão, como entretenimentos. A leitura também ocupa um lugar importante em suas preferências, de feitio, este povo está considerado desde há tempo, como um povo culto.

Porém, as cidades não se vêm completamente vazias, sempre há movimento de pessoas envolvidas em pesados abrigos e calçados forrados que vão de um lado a outro e não duvidam um instante antes de manter uma conversação com um conhecido apesar do frio. Os lugares de lazer, encontram-se repletos de gente com vantagens de passar bem. Com a mudança política, a noite tem vida própria. Nesta sociedade se madruga muito e se vai à cama muito tarde, assim é certo de que dormirá muito pouco se decidir seguir o ritmo.

É necessário ter em conta que um turista ou viajante sempre é considerado como uma boa fonte de informação sobre política exterior, costumes distintos e nível de vida. Curiosamente o estrangeiro não é o que mais observa nesta sociedade, a curiosidade é outro componente essencial do caráter deste povo.

Apesar de sua amabilidade e simpatia, talvez influenciados pelo clima e as transformações políticas, os habitantes da CEI são reservados, não lhe contarão facilmente sua vida, mas responderão as perguntas de um modo correto, com uma hábil troca de conversação. Também têm fama de ser teimosos e é melhor não discutir com eles. As mulheres e os homems estão plenamente equiparados.

O regime comunista não admitia diferenças e com a mudança política esta característica se tem mantido. Os jovens têm um grande sentido de humor e é fácil relacionar-se com eles. De feitio, “paquerar” é um dos alicientes da movida noturna destas cidades, isso sempre de uma maneira sana e correta. As mulheres neste aspeto também têm se igualado aos homens.

A difícil situação econômica que atravessam tem levado a algumas pessoas ao desespero mais absoluto. O álcool tem sido a única resposta a seus problemas pelo que não é estranho ver algumas pessoas embriagadas na rua. Recorde que está muito mal visto fotografá-los. Também é muito frequente ver longas filas nos comércios, embora os turistas não as padecem porque existem lojas destinadas a eles. Os habitantes da CEI passam muitas horas nelas mas em lugar de desesperar-se aproveitam para relacionar-se e conversar com outras pessoas. São realmente pacientes.

Também são muito respeituosos com os costumes alheios, talvez, porque desde tempos remotos têm convivido com homems e mulheres de distintas culturas.

É importante respeitar os seus: nas igrejas os homems devem tirar os chapéus e gorros, as mulheres devem levar cobertos os ombros e nas ortodoxas, as senhoras não podem usar calças compridas. Nos transportes públicos é habitual ceder o assento aos anciãos, crianças e mulheres. Por último recorde que ninguém se senta nas escadas, umbrais, valas e sobretudo, na relva.

Respetando as normas encontrará pessoas realmente encantadoras, bem humoradas e de extremada gentileça quem farão sentir ao visitante em casa.

ENTRETENIMENTO

Moscou, São Pertersburgo e Kiev são as três cidades mais importantes da parte européia da Comunidade dos Estados Independentes. Como grande urbanização que é, oferece uma ampla e variada oferta de atividades das que desfrutar plenamente.

Se gosta de caminhar, as amplas avenidas e as formosas praças são um marco incomparável para respirar o verdadeiro movimento desta cidade e, observar o comportamento de seus moradores. Também os espaços verdes oferecem um entorno muito agradável e cuidado para dar um bonito passeio.

Em Kiev pode-se desfrutar bastante com o parque aquático Dneprovskj e as exóticas variedades do Jardim Botânico da Academia Fomin. Em todos eles pode-se ver as duplas de concentrados jogadores de xadrez, inclinados sobre o tabuleiro. Se você gosta deste jogo, não deixe de praticá-lo.

Além do xadrez pode-se desfrutar com esportes como o futebol, o basquete, o atletismo ou a natação. As três cidades contam com instalações esportivas adecuadas tanto para praticar esporte como para desfrutá-lo, assistinto a jogos de times tão famosos como o Spartak de Moscou.

Os cafés têm merecida fama. Costumam estar decorados com um gusto excelente e na maioria deles pode-se comer algo ligeiro enquanto se escuta a música mais variada. Os bares também são um centro de reunião habitual para os habitantes destas cidades.

Quando a noite aparece, a “movida” noturna resurge do coração das cidades. Discotecas parecidas às europeas, clubes, pubs e cassinos iluminam seus letreiros e vestem com suus melhores galas para receber a nacionais e estrangeiros com um mesmo objetivo, a diversão.

Moscou, São Petersburgo e Kiev mantém durante todo o ano uma ampla oferta cultural que tem melhorado notávelmente desde o câmbio de régime político.

Exposições de todo tipo, conferências, bibliotecas lotadas de livros interessantes, concertos de música clássica ou contemporânea, formosos balets, cinemas com passes de filmes nacionais e estrangeiros ou representações teatrais de qualidade, todos eles em entornos espetaculares como o Teatro Bolshoi em Moscou, o Pushkim em São Petersburgo e o Teatro Académico Estatal de Ópera e o Balet Taras Sevcenko em Kiev. Não perca a oportunidade de ver uma mágica função do circo russo, é realmente fabuloso.

FESTIVIDADES

A primeira celebração importante que celebram os habitantes de Rússia, Ucrânia e Kiev cavalga entre a última noite do ano, que se acaba e, o primeiro do recém estreiado. A Noite Velha, o dia 31 de dezembro, igual que na Espanha, se reunem família e amigos em copiosas ceias e alegres bailes. No dia seguinte todas as casas despertam com as risadas e a ilusão das crianças. Por fim tem chegado a festividade da Ika, o Ano Novo, denominado assim, porque em todas as praças de todas as cidades assim como em todos os domicílios particulares há um precioso abeto (elka) repleto de adornos e luzes de cores.

É o dia dos presentes. O Ded Moroz (Avó Gelo) e Snegurocka (Copo de Neve), deixam os presentes para todos os membros das famílias com especial atenção às crianças. Conta a lenda que Copo de Neve foi enviada ao bosque, para que fora devorada pelos lobos pela sua malvada madrastra. Seus pérfidos desejos se viram desbaratados pelo Avó Gelo que salvou à jovem que, desde então, vive feliz em sua companhia.

O dia 8 de março celebra-se o dia da mulher trabalhadora. Neste dia as flores aparecem em todas as ruas e praças em homenagem a mães, esposas, noivas, filhas e amigas que nesse dia são tratadas com toda carinho e cheias de atenções pelos varões em reconhecimento a seu labor e valor.

Nos dias 1 e 2 de maio os habitantes da CEI saem às ruas, para comemorar a Festividade do Trabalho. Igual que em outros muitos países, incluido Espanha, se convocam manifestações populares nas que os trabalhadores são os protagonistas. Este mesmo mês, no dia 9, celebra-se o Dia da Vitória, com impressionantes desfiles do exército russo que constituem todo um espetáculo.

Em dezembro, o dia 12, comemora-se o Dia da Constitução. Fecham todas as instituições públicas e também as empresas privadas, indústrias, comércios e bares. Porém tem trabalho extra os meios de transporte pois produz-se muito movimento de pessoas que não querem perder-se os eventos.

Como festas próprias da República Ru sa a população celebra o Dia da Independencia o 6 de junho saindo à rua para contemplar desfiles militares e sobretudo, para reunir-se com famíliares, vizinhos e amigos. A festa da independência da Ucrânia é o 24 de agosto.

O 7 de novembro celebra-se o Dia da Reconciliação Nacional (antiguo dia do Aniversário da Revolução Russa). Os nostálgicos de tempos passados saim à rua para lembrar o triunfo do regime comunista. Nos últimos anos também se manifiestam pessoas sem nenhuma ideologia definida que pedem uma melhora da difícil situação econômica destes países.

O 23 de fevereiro é o Dia dos defesores da Patria (antes era o Dia do Exército Vermelho).

As festividades religiosas são muito importantes e existe um amplo leque delas pois variam dependendo de cada credo. Por exemplo, os ortodoxos se reunem para celebrar o Ano Novo no dia 7 de janeiro, enquanto que os mulçumanos, o fazem em meados de agosto e, os católicos comemoram o nascimento de Cristo nos dias 24 e 25 de dezembro. Porém, existem muitas mais festividades religiosas, armênios, georgianos e hebreus, entre outros, têm suas próprias celebrações.

Cada grupo religioso segue seu calendário pelo que não é estranho encontrar festividades durante todo o ano. Todas elas são muito atrativas para pessoas de uma cultura diferente e lembre-se que é muito importante mostrar um enorme respeito, por estas celebrações que despertam em seus fiéis sentimentos muito profundos.

TRANSPORTES

Avião

Tanto Moscou como São Petersburgo e Kiev contam com aeroportos internacionais. Desde eles pode-se ligar, através das linhas nacionais, com outras cidades.

Devido à grande distância entre Espanha e a República Russa e da Ucrânia, este é o melhor modo para chegar a toda a Comunidade de Estados Independentes.

Aeroportos de Moscou

O Aeroporto Internacional de Sheremetevo de Moscou encontra-se a 40 quilômetros do centro da cidade. Está bem comunicado através de ônibus e táxis.

O aeroporto mais antigo de Moscou é o Vnúkovo; desde aqui podem-se tomar vôos a Vogogrado, Uliánovsk, Krasnodar, Rostov do Dom e Minerálnie Vodi.

Como curiosidade pode-se contemplar um TU-104, o primeiro avião a reação para pasageiros.

Desde o Aeroporto de Domodédovo, o aeroporto de maior tamanho da cidade, se viaja a Sibéria, ao Longuíquo Oriente e Ásia Central. O Aeroporto de Bikovo, de pequeno tamanho, é utilizado únicamente para vôos de curta distância.

Aeroporto de São Petersburgo

Em São Petersburgo, o Aeroporto Pulkovo, mantém comunicação regular direta com mais de 20 cidades da Europa e América. Este aeroporto acha-se a 15 quilômetros do centro da cidade e, igual que em Moscou, também conta com meios de transporte públicos para chegar ao centro da cidade.

Aeroporto de Kiev

O Aeroporto de Borispol encontra-se a 28 quilômetros do centro da cidade. Igual que os anteriores, encontra-se muito bem comunicado.

Carro

Se vai conhecer estas três cidades através de um tour turístico, fixado por uma agência de viagens, não terá nenhum problema, mas se decidir fazê-lo em automóvel lembre-se, que deve passar antes por uma agência turística, para indagar as fronteiras de entrada e saída do país que vai utilizar e, qual é o percurso previsto.

Não terá problemas para alugar um carro, pois existem empresas de aluguél, tanto no aeroporto como nos principais hotéis. Lembre-se que deve fazer a reserva do carro com antecipação, levar a carteira de motorista internacional e um seguro.

Barco

Podem-se percorrer estas três cidades de barco durante os mêses que vão de maio a outubro. Em Moscou o percurso costuma durar algo menos de hora e meia e va desde a terminal de Kiev até a ponte Novospasskij. São Petersburgo e Kiev também contam com este serviço.

Transporte Público

No interior das cidades não terá ningúm problema para utilizar o transporte público. Os horários vão desde as 5.30 h. da manhã até a uma da madrugada.

Embora os indicadores das estações, percursos e linhas estão escritos em alfabeto cirílico a verdade é que não resulta muito difícil, sobre todo, no metro.

As estações do metropolitano estão asinaladas com uma “M” e a passagem é muito econômica (3 rublos em Moscou e 2,5 em São Petersburgo). Há que comprar umas fichas nas cabinas que encontram-se em cada estação.

Cada ficha serve para uma viagem e pode-se cambiar de linhas quantas vezes quiser. Existem bonos de 5, 10 e 20 viagens, assim como de um mês. Infelizmente todos os letreiros estão escritos em cirílico pelo que se aconselha viajar com um mapa do metrô e põr muita atenção para saber onde se está exatamente.

O metrô destas cidades é uma verdadeira maravilha tanto em sua construção e decoração como na técnica empregada para seu funcionamento. Pode passear pelos corredores admirando obras de arte e formosas lâmpadas enquanto acede à doca. Encontra-se a muita profundidade, porém as escadas mecánicas farão o esforço por você. Todas as estações têm um sistema de ventilação muito avanzado que elimina cheiros e mantém o ar em excelentes condições. Também existe um sistema para controlar o grau de umidade e detectar a presença de poeira. A temperatura é constante, no verão 20 graus centígrados e no inverno entre 12 e 14 graus.

Não pode fumar no interior. Uma vez na doca, os trens se seguem com uma impressionante puntualidade. Em horas ponta a frequência é de 90 segundos exatos e quando a afluência de público é menor varia entre dos e dos minutos e medio. A megafonia anuncia quándo vão ser fechadas as portas e o nome da seguinte estação. É um transporte realmente cômodo, barato e muito rápido.

Se prefere utilizar o ônibus, o tranvía ou os trolebuses leve em conta que não existe cobrador e que em geral são muito lentos. As passagens são adquiridas nos quiosques ou nas estações do metrô. As revisões são frequentes.

Táxi

Os táxis são de várias cores, pretos, verdes e amarelos (privados), todos eles com uma linha branca e preta nas portas que imita a um tabuleiro de xedrez, assim como uma luz verde no lado direito, por cima do parabrisas. Funcionam as 24 horas do dia e embora a maioria levam taxímetro o certo é que utiliza-se pouco.

O habitual é acordar primeiro o preço da corrida e em muitos casos os motoristass preferem ser pagos com moeda estrangeira. A precária economia da república empurra alguns taxistas a quererem abusar dos turistas pelo que deve-se ter cuidado. É aconselhável evitar os táxis piratas.

História

Os restos arqueológicos encontrados na zona datam do Paleolítico. Desde a pré -história, a Comunidade dos Estados Independentes tem sido um terreno habitual de passagem entre oriente e ocidente. Têm encontrado restos de escitas, sármatas do século VII aC godos e hunos no III dC e membros de tribos eslavas que, no século VII, consiguem fazer, com o território que hoje ocupa o centro de Rússia e embora tem mantido até nossos dias, tiveram que lutar com czares e vikings, que também obtiveram sua parte do terreno.

Os Eslovenos

Perante a chegada dos vikings, os eslovenos se uniram criando, no século IX, seu próprio domínio desde o que se extenderam a Kiev, ocupando as atuais Bielorrusia, Ucrânia e parte de Rússia. A Rus de Kiev foi adquirindo cada vez mais poder vencendo os czares, chegando inclusive a ameaçar o Império Bizantino.

No ano 988, a Rússia se converte ao cristianismo, propiciando o aproximamento com os estados europeus e a criação de uma autêntica cultura russa, herdeira da eslava, do alfabeto cirílico, que segue funcionando em nossos dias e das influências de Bizâncio, que decai ostenssivelmente, a partir de 1054, quando se rompem as relações entre Roma e o Império Bizantino. Esta ruptura consiguiu que o isolamento fosse maior potenciando as relações interiores entre Igreja e Estado durante o governo de Yaroslav o Sábio. Depois do seu falecimento, se produziu uma fragmentação do poder e do território.

A Presença dos Tártaros e os Czares

Outras cidades tomam o relevo sendo Vladimir a mais importante e, desde a que se empreende a união do território russo. O príncipe governante em Vladimir, Yuri Dolgoruki, é o fundador de Moscou, no ano de 1156. As lutas entre os russos favoreceram a invasão dos tártaros, que se instalaram em Saraj. Moscou foi um fiel aliado dos invasores, pelo que consiguiu aumentar seu poder, além de que sua situação geográfica influiu, pois se encontrava no centro pelo que passavam todas as rotas comerciais com Ásia. Este apoio finalizou no século XV em que Moscou derrota às forças tártaras, se anexa Novgorod, deixa de pagar o tributo ao Kam e reconquista os terrenos ocupados pelos lituanos. Uma vez consolidado o território, era necessário consolidar a economia, assim os camponenses tinham que pagar cada vez mais impostos e em troca obtinham leis que concediam cada vez menos direitos em favor de seus senhores, chegando a converter-se em servos da gleba. Por outra parte, os governantes deixaram de lado à antiga aristocracia, para outorgar a propriedade das terras aqueles homems que não duvidaram em combater a seu lado, acabando assim com as heranças. Ivam III se autoproclamou Czar no século XVI, convertendo seu reinado no último bastão ortodoxo do mundo. Seu sucessor Ivam IV, conhecido mundialmente como O Terrível, consiguiu consolidar o poder autocrático dos Czares de maneira indiscutível através de contínuas guerras e de um acaso contra os boyardos, membros da antiga aristocracia. Com sua morte, Moscou se encontrava seriamente debilitada, em todos os aspectos.

A sucessão de Ivam o Terrível deu lugar a numerosos conflitos internos que não se resolveram até 1613, com o nomeamento de Mijail Romanov, cujos descendentes governaram Rússia até 1917. Durante este período os camponenses empenharam ainda mais sua condição, se conquistou Sibéria, anexaram parte de Ucrânia e Kiev, se produziram múltiplos conflitos bélicos e religiosos e se incrementou a abertura para ocidente da mão de Pedro I o Grande de uma maneira absolutamente sanguinária. No interior do país se promulgaram leis, que condenavam com a morte aquelas pessoas, que não vistissem roupas ocidentais ou não aparassem suas barbas e desapropiaram a maior parte dos bens da Igreja ortodoxa. Transladou a capital do estado a uma cidade recentemente criada, São Petersburgo. Com a morte do Czar em 1725 chegou o conhecido como reinado das czarina s, que supôs uma volta às tradições e a consolidação da Rússia como potência mundial.

O século XIX

O século XIX se inicia com o nomeamento de Alexandre I como Czar. Foi ele quem consiguiu vencer a invasão das tropas de Napoleão, em 1812, graças ao duro inverno russo. Seus sucessores continuaram com as guerras expansionistas, enquanto no interior, além de uma tentativa de abolir a servidão da gleba, por parte de Alexandre II que morreu assassinado, a situação se deteriorava cada vez mais. A princípios do século XX se sucedem as lutas revolucionárias que obrigam a Nicolás II a outorgar uma constituição em 1906. Ao estourar a Primera Guerra Mundial, Rússia se alia com Inglaterra e França, desde o primeiro momento, sofrendo a invasão de Polônia pelas tropas alemãs.

O Comunismo e a Segunda Guerra Mundial

Em 1917 se inicia a Revolução Russa que acabou, com o poder dos czares e a transformação do país na União de Repúblicas Socialistas Soviéticas. Com a morte de Lenim em 1924, a economia sofre um forte retrocesso, enquanto que o governo passa a manos da troika, Kamenev, Zinoviev e Stalin. Este último consegue fazer-se com o poder, expulsando os outros dois membros da troika. Durante este período a economia russa se revitaliza através de uma forte industrialização, posta em marcha do primeiro plano quinquenal e a estabilização da relações diplomáticas que culminaram com sua entrada na Sociedade de Nações em 1934.

De 1936 a 1938 Stalim realiza uma minuciosa depuração do regime, acabando com qualquer mostra de dissidência para seu labor, leva a cabo o II plano quinquenal e põe em marcha o III que é interrompido pela invasão alemã na Segunda Guerra Mundial que ao finalizar divide o poder político mundial em dois bandos: Estados Unidos e Rússia, iniciando-se a Guerra Fria.

Depois da morte de Stalin

Com a morte de Stalim em 1953 a diplomacia russa adquire uma importância enorme, cujo objetivo é conseguir a coexistência pacífica das potências. Não foi fácil, entre outros incidentes o muro de Berlim em 1961 e a crise de Cuba, em 1962, estiveram a ponto de ocasionar uma guerra que teria efeitos catastróficos.

Com a chegada de Brezhnev, em 1964, se inicia uma intensificação de relações com outros países do Leste, seguindo a linha marxista mais pura. A situação mundial se tensiona cada vez mais, China começa um processo de abertura para o capitalismo que não gosta nada à URSS, a invasão do Afganistão provoca uma séria crise com Estados Unidos que se agrava ainda mais com a instalação em 1983 dos primeiros mísseis em solo europeu, para potenciar a política de força comandada pelo Presidente Reagan. Andropov e Chernenko continuam na mesma linha, mas com a chegada ao governo russo de Gorvachov em 1985, tudo começa a mudar.

O princípio da mudança

Os presidentes russo e norte americano, Gorvachov e Reagan, se reunem por primeira vez em Genebra em novembro de 1985. Os frutos se percebem claramente, no interior da União Soviética se produz uma clara abertura assim como uma menor pressão para o resto dos países do Leste. No exterior as relações diplomáticas com ocidente melhoram notavelmente, culminando com a assinatura da eliminação dos euromísseis e a retirada das tropas russas do Afganistão. Porém, esta abertura não foi fácil para Gorvachov, múltiplas críticas do setor mais reacionário, movimentos independentistas em distintas repúblicas e o Golpe de Estado falido de 1991, que acabou com a proibição do Partido Comunista da União Soviética, diminuiu notavelmente sua credibilidade no interior do país, a favor de Boris Yeltsin, atual presidente russo. Gorvachov demitiu-se no dia 15 dezembro de 1991, criando-se o dia 21 desse mesmo mês a Comunidade dos Estados independentes.

A CEI está composta por 11 repúblicas da antiga URSS: Armênia, Azerbaiyão, Bielorrusia, Kazajstán, Kirguizistán, Moldavia, Rússia, Tadzhikistán, Turkmenistán, Ucrânia e Uzbekistán. Nos acordos de constituição todas elas cediaram a Rússia o controle do armamento nuclear estratégico e Bielorrusia e Ucrânia assinaram o Tratado de Não Proliferação Nuclear comprometendo-se a eliminar as armas nucleares de seu território.

A Consolidação da Rússia

O 1 de abril de 1992 o Parlamento Ruso celebra sua primeira sessão após a disolução da URSS. Dois mêses mais tarde o Fundo Monetário Internacional admite à Federação Russa como membro de pleno direito. Nesse mesmo mês de junho o Presidente Russo, Boris Yelstin e o norte americano, George Bush chegam a um acordo em Washington sobre o Tratado de Redução de Armas Estratégicas. Um ano mais tarde é assinado em Moscou o Segundo Tratado de Redução de Armas Estratégicas.

O 21 de setembro de 1993 Yeltsin dissolve o Parlamento russo e convoca eleições para o 11-12 de dezembro com objeto de constituir uma nova assembléia legislativa. Horas depois desta dissolução o Parlamento declara esta ação como um golpe de estado do Presidente russo e o depõe do cargo tomando juramento a Aleksandr. V. Rutskoi como presidente atuante. Tanto os integrantes do governo como o Presidente norte americano Bill Clinton e todas as Repúblicas que compõem a CEI expressam seu apoio a Boris Yelstin. O 4 de outubro as forças armadas tomam o edifício do Parlamento após vários dias de graves enfrentamentos. O 8 de novembro Yelstin assina o projeto para uma nova Constitução russa que agranda os poderes do ejecutivo e restringe o período presidencial a quatro anos; esta constituição deve ser ratificada pelo menos pelo 50 % do povo russo nas eleições do 10 dezembro. Nestas eleições se aprova a nova constituição que entra em vigor o 21 de dezembro enquanto que atinge a maioria no Parlamento o Partido Liberal Democrático, chefiado por Vladimir Zhirinovski com um 24 % dos votos.

O 28 de janeiro de 1994 a Rússia e a OTAN assinam um programa de cooperação. Nas eleições de 1996 apesar de seu delicado estado de saúde consegue de novo a vitória Boris Yelstim, quem continuara como Chefe do Estado e do Governo russo até o mês de julho do ano 2000.

Na atualidade o presidente de Ucrânia é Leonid Kuchma, sendo o primeiro ministro Pavlo Lazarenko.

Cultura do País

Rússia, Arte e Cultura

A arte e a cultura da Comunidade dos Estados Independentes está fortemente marcada pelo regime comunista que manteve unificados os critérios em todo o território (no fim deste apartado, encontrará uma lista sugestiva de museus para apreciar a arte da região).

Até o desaparecimento da URSS, pode-se diferenciar os seguintes períodos:

Da pré-história ao bizâncio

Neste período destacam os restos dos escitas e dos gregos que encontram-se na Península de Crimea.

Arte bizantina

A partir do século X a influência bizantina deixa-se sentir em toda a rua de Kiev e Novgorod. Começa a literatura e a arquitetura propriamente russas. As construções substituem a madeira como elemento fundamental, pelo concreto.

As edificações religiosas seguem o exemplo de Santa Sofia de Constantinopla, de grande tamanho com preciosas cúpulas e fortes pilares para sustentar o peso e, com uma preferência especial pela verticalidade imposta, talvez pelo clima, pois as grandes nevadas necesitavam eixos verticais para sustentar o peso. Com o passar dos anos se tende a uma maior simplicidade nas formas. As influências ocidentais se misturam com as orientais. Aparecem os afrescos, mosaicos e os magníficos íconos que pretendem descobrir o misticismo frente à realidade palpável.

Moscou

A importância desta cidade durante os séculos do XV ao XVIII ficou plasmada na arte dessa época. Voltam à madeira como principal suporte, pois sua utilização procedia tradicionalmente da Rússia Central. As construções são realizadas para deixar constância do poder dos governantes, seguindo as linhas mais tradicionais da arquitetura russa. Uma boa mostra são as igrejas votivas. Percebe-se as influências do Renascimento italiano e do barroco francês.

São Petersburgo

Com o translado da capital a esta cidade também o epicentro artístico varia durante o século XVIII. As duas chaves da arquitetura deste período seriam simples e funcional em uma primeira parte, deixando passagem à morte de Pedro I, à grandiosidade e a decoração abundante com claras influências barrocas e rococós.

A Academia das Artes

Catalina II decide criar a Academia das Artes na que os jovens russos com talento, podiam desenvolver plenamente sua educação. Os frutos não tardariam em chegar. Pintores da talha de Rokotov, Levicki e Briullov, entre outros, sairam dela. Ao longo do século XIX a pintura russa consegue sair dos moldes rígidos da Academia e, embora não fosse fácil, começariam a desenvolver outros temas, como as cenas campesinas de Venecianov. Os intelectuais e artistas se unem para acabar com o monopólio artístico da Academia criando a Assossiação de Exposições Itinerantes que leva a arte a todo o país. A este grupo pertencem talentos como os de Perov, Kramskoi, Miasoedov, Savrasov, Dostoievski, e Tolstoi, entre outros.

Arte “Soviética”

A arte soviética junta os critérios artísticos em serviço da funcionalidade. O metrô, uma estação de trens ou uma indústria pode ser uma autêntica obra de arte.

Em pintura foram reprimidos em um primeiro momento, os movimentos abstratos, como o praticado por Maevich, dando passagem, ao realismo puro de Nesterov, Mashcov ou Guerasimov em pintura ou a Merkurovou Komenkov em escultura.

Literatura

A literatura russa é conhecida mundialmente, por autores da talha de Pushkin, Godol, Turguénievou Benediktov e Tiuchev em poesia. Especial importância tem tido o realismo de Tolstoi e Dostoievski a finais do século XIX. Em nosso século Chejov, Bunim e Gorki, em novela, Briusov, Ivamov e Block em poesia, Comboiosiov, Zamjatim e Ivamov em teatro e Evreinov, Stanislavski e Tairov nas vanguardas. Durante o governo de Stalim se produziu um sério retrocesso devido à censura existente que finalizou, com sua morte e pouco a pouco foram aparecendo novas vozes dessidentes com o sistema soviético, Ehrenburg, Nekrasov, Kazakov e Amalrik, entre outros.

Música, Teatro e Cinema

A música russa tem tido excelentes compositores nos seus bens. Balakirev, Cui, Musorgski, Borodim e Korsakov, como seguidores dos regras mais tradicionais.

influênciados pelo ocidente destacam Rubinstein, Chaikovski, Rajmaninov e Liapunov. Revolucionários e originais Stravinski, Prokofiev, Kabalievski e Jachaturiam entre outros. Não podemos esquecer a bailarinos, tão maravilhosos como Nureyev saidos da escola do Teatro do Bolshoi ou filmes tão importantes para a história do cinema como “O Acorazado Potenkim”.

Os artistas russos que pretendiam sair-se da norma foram censurados continuamente. Muitos deles decidiram exilar-se a países ocidentais, sobretudo os Estados Unidos, onde podiam desenvolver sem dificuldades o imenso caudal criativo, que levavam em seu interior, hoje em dia ressurgem timidamente novos movimentos embora ainda sem muita força.

Museos em Moscou

Museu Histórico do Estado

Praça Vermelha. Impressionante coleição com 44.000 peças de archivo e 4 milhões de objetos de todas as épocas históricas.

Museu Central das Artes Decorativas

Gosudarstvennaya Oruzheinaya palata (A Armaria). recolhe uma impressionante coleção de tesouros desde os Czares até nossos dias. Jóias da coroa, vestes, carroças, armas, etc, para um museu que parece salido de um fabuloso encantamento das Mil e uma Noites.

Muzei Drevnerusskogo Iskusstua imeni Andreja Rubleva

Andronikov monastyr. Estupenda mostra de arte russa entre a que destacam maravilhosos iconos de diferentes épocas.

Tretjakovskaya Galereia

10 Lavrushinskji pereulok. Esta Galeria está considerada como a pinacoteca mais importante da Rússia com fundos de 55.000 quadros entre os que destacam os iconos de Ostrouchov e os retratos de Vasili Perov e Ivam Kramskoj.

Muzei Izobrazitelnyh Iskusstv imeni A. S. Pushkina

12 Ulitsa Volhonka. O Museu de Belas Artes conta com uma estupenda mostra de arte egicia, bizantina e, sobretudo, pintura europeia.

Museos em São Petersburgo

Ermitage. Dvorcovaya nabereznaya. O maior museu do mundo expõe sua coleção em vários palácios de grande beleza. As obras têm um valor incalculável; procedem de todos os lugares do mundo e de todas as épocas históricas. Conta com 2.700.000 peças repartidas em 420 salas e para percorré-lo na sua totalidade há que caminhar 24 quilômetros.

Gosudarstvenniy Russkiiyj muzei

O Museu Russo Estatal conta com uma importante mostra de arte russa entre a que destacam os iconos, pinturas de mestres tão apreciados como Nikitinou Usakov, esculturas de Rastrelli e Gogov e móveis de Carlo Rossi.

Museu Pushkin. 12 Canal Mojka

Reproduz a casa do poeta assim como documentos e objetos pessoais.

Museu Histórico de Leningrado

Reconstrui a história da cidade desde a revolução de 1917.

Museu de Etnografía

Praça das Artes. Fiel reflexo dos modos de vida dos povos e raças das diferentes repúblicas.

Museus em Kiev

Museu Estadual da Arte Russa de Kiev

9 Ulica Repina. Possui uma interessantíssima mostra de arte entre a que destacam os íconos das melhores escolas, retratos dos séculos XVIII e XIX, obras dezembristas, paisagens russas do XIX e o melhor dos pintores contemporâneos russos.

Museu Estadual de Arte Ocidental e Oriental de Kiev

15 Ulica Repina. Esta coleção possui antigüidades ocidentais, sobretudo gregas, romanas e bizantinas, e peças orientais de grande qualidade como sedas do XIX e jades da China.

Museu Estadual de Arte Figurativa Ucrâniana

6 Ulica Kirova. Conta com uma importante coleção de iconos dos séculos XII ao XVII e estupendos retratos do XVII ao XIX, junto à obra de pintores ucranianos contemporâneos.

Museu ao ar livre de Arquitetura da Madeira

Márgem oriental do Dniéper a 5 quilômetos do centro. 500 construções de madeira de todas as regiões ucranianas. Realmente interessante.

Localização Geográfica

A criação da Comunidade de Estados independentes (CEI) em 1991 supôs a reorganização tanto geográfica como política da antiga União Soviética. A CEI extende-se atualmente ao longo de 22.100.900 quilômetros quadrados dos que 5.269.100 são europeus e o resto asiáticos. A parte europea, deixando de um lado as repúblicas caucásicas, está formada por Bielorrusia com 207.600 quilômetros quadrados, Ucrânia com 603.700 e Rússia com 4.238.000.

Rússsia é o país de maior extensão do mundo com 17.075.000 quilômetros quadrados que compreendem a região histórica do mesmo nome, a Sibéria e uma grande região na Ásia oriental. Este vasto território extende-se desde o Océano Glacial Artico até Kazajistão e desde o Mar Báltico até o Oceano Pacífico com os mares de Bering, Okhotsk e Japão.

Moscou, capital da república russa, levanta-se à beira do rio Moskva em pleno coração da república. Ao norte da mesma ergue-se São Petersburgo em pleno Golfo de Finlândia, no Mar Báltico. Ao sudoeste da Rússia encontra-se Ucrânia, com sua capital, Kiev, como cidade mais importante e na ribeira dereita do rio Dniéper.

A maior parte do território russo está conformado por uma extensa planície, cuja origem procede das glaciações quaternárias, que não ultrapassa os 300 metros de altura e que inclui a famosa planície rusa que se prolonga por Sibéria até o rio Lena. Está interrumpida transversalmente pelos montes Urais. Bordeando esta extensa planície se levantam ao sul o Cáucaso, na fronteira com o Kazajistão e a Mongólia, os montes Altai e, no extremo oriental, os arcos montanhosos do noroeste asiático com altitudes que superam os 3.000 metros situadas no Maziço de Kamchatka. Além disso, a Rússia conta com as planícies de Trasbaikalia, a bazia superior do Amur e a cadena montanhosa de Sijote Alín.

As ilhas da Rússia encontram-se no Artico, os arquipélagos de Severnaya Zemlya, Nova Sibéria, Nova Zemlia, Terra de Francisco José, as Ilhas de Vaigach, Kolguyev e Wrangel. No Mar de Bering estão as Comandante, entre Japão e a Península de Kamchatka as Kuriles, no Mar de Okhotsk as Shantar, no Báltico Kronstadt, Hiiumaa e Saaremaa e separada do Continente pelo Estreito de Tartária a maior de todas, Sajalín.

A bazia fluvial russa está composta por rios longos de curso lento que gelam no inverno e desaguam principalmente no Ártico. Os mais importantes são o Volga, que é o mais comprido de toda Europa, o Ural com 2.430 quilômetros, o Don, o Duina Setentrional, o Pechora, o Obi, o Yenisei, o Amur e o Lena. Também existem numerosos lagos entre os quais encontram-se o Mar Cáspio, com 371.000 quilômetros quadrados, o maior do mundo, o Ladoga e o Onega, os maiores da Europa com 31.500 quilômetros quadrados e 17.702 quilômetros quadrados respectivamente, e o Baikal, o mais fundo do globo.

Flora e Fauna

Dentro da zona européia da Comunidade dos Estados Independentes pode-se encontrar distintos tipos de vegetação e de fauna, devido aos distintos climas que encontram-se na região.

Ao norte, desde o golfo de Finlândia até os Urais, se desprega a famosa taiga com extensos bosques de pinhos, abetos, larício, freixos, álamos tembladores e bétulas. As temperaturas são quentes no verão, 16 graus centígrados e extremas no inverno com abundantes chuvas, alcançando os 15 graus centígrados a baixo de zero. A fauna desta zona é rica e variada com o urso, o lince, o lobo, a marta, a raposa comum e a cibelina como máximos representantes, junto a um inacreditável leque de espécies de aves.

Mais ao norte, na zona banhada pelo Glacial Ártico, a taiga deixa passo à tundra com seus permanentes gelos, nos quais o solo pode crescer, quando o verão está em seu apogeu, com uns 6 graus centígrados, musgos, líquens e árvores anãs, como as bétulas. No inverno as temperaturas extremas que atingem inclusive os 40 graus a baixo de zero tornam muito difícil a sobrevivência que, sem dúvida, conseguem alguns roedores como o leming, a lebre polar, a raposa cibelina, o glotão, algumas aves e animais domésticos como a rena.

Ao sul da taiga encontramos as terras negras. É a zona mais fértil do país e está considerada como o graneiro da Rússia, pois embora os invernos continuem sendo duros, os verões são mais quentes, com frequentes precipitações. É zona de cereais e de espécies herbáceas e halófilas. Esta zona contrasta com o sul, onde é necessário a irrigação artificial para conseguir alguma colheita e que se intensifica ainda mais a beira do mar Cáspio, onde os terrenos se convertem em semi desertos.

Para desfrutar plenamente com a fauna e a flora da CEI pode-se visitar alguns dos 140 zapoved-niki, parques e reservas de interesse nacional que nasceram em tempos da União Soviética, perante a necessidade de preservar as espécies em extinção, que tinham sobrevivido ao ataque incontrolado dos caçadores. Os mais famosos são o Prioksko-Terrasniy, ao sul do Moscou e o de Berezina e os jardins botânicos de Nikitskiy perto de Yalta.

LOCAIS TURÍSTICOS

Moscou

São Petersburgo

O Anel de Ouro

Moscou, São Petersburgo e Kiev são as três cidades mais importantes da planície europeia da Comunidade de Estados independentes.

Ao longo de sua história as três ocuparam um lugar predominante: embora a Russia de Kiev foi a primeira cidade que como tal se erigiu nesta zona. Foi um importante centro social, político, religioso e cultural com importantes influências do Império Bizantino, muito mais adiantado naquila época, o que repercutiu favoravelmente na cidade e seus habitantes que, por sua vez, o transmitiam ao resto de povoações importantes.

São Petersburgo, fundada por Pedro I, alcançou durante o reinado deste zar, a capitalidade da Rússia e foi onde Pedro o Grande qui europeizar seu reino pelo que esta cidade (que mudou de nome três vezes), introdusse importantes modificações em todos os âmbitos da vida da sociedade russa.

Moscou, capital da Rússia, foi o coração da vida do país durante muitas décadas. Como centro da atividade e política da União Soviética converteu-se no emblema mundial do regime comunista, em clara concorrença com Washington. As duas cidades sofreram graves danos durante a Segunda Guerra Mundial, mas a guerra não conseguiu acabar com seus encantos.

Moscou, São Petersburgo e Kiev são cidades realmente formosas e percorré-las é todo um prazer. O contraste com as cidades do resto da Europa é fundamental pois nelas mistura-se oriente e ocidente, conferindo-as um aspecto e um ambiente muito especial.

Iniciaremos o nosso percurso por Moscou, para depois viajar à sempre enigmática e monumental São Petersburgo. Seguidamente realizaremos um percurso pelo circuito conhecido como “Cidades Medievais Russas”, conhecidas também como “O Anel de Ouro”, para terminar a nossa viagem pela desconhecida cidade de Kiev, capital da Ucrânia.

Fonte: www.rumbo.com.br

Rússia

Capital: Moscou

Idioma: russo

Moeda: rublo

Clima: continental úmido, tundra, subártico e polar de altitude

Fuso horário (UTC)

+2 – zona um (+3)

+4 – zonas dois (+5) e três (+5)

+5 – zona quatro (+6)

+6 – zona cinco (+7)

+7 – zona seis (+8)

+8 – zona sete (+9)

+9 – zona oito (+10)

+10 – zona nove (+11)

+11 – zona dez (+12)

+12 – zona onze (+13)

Pontos turísticos

São Petersburgo

Conhecida como a capital dos czares, seus edifícios elegantes são ligados por avenidas largas, com catedrais de cores suaves e cúpulas douradas. Construída em 1793 por Pedro, o Grande, possui um dos museus mais importantes do mundo, o Hermitage, instalado nos palácios e palacetes imperiais junto ao Neva, e a Igreja da Ressurreição de Cristo, como exemplares de arquitetura fabulosa.

Novgorod

Criada no século IX, por muito tempo foi considerada o centro artístico e polítco do país. Apesar de ter sido muito destruída por sucessivas guerras, vários locais turísticos ainda estão preservados, como a catedral bizantina de Sta. Sofia, o monumento Milênio da Rússia, a Praça de Yaroslav, que inclui o mercado medieval, igrejas, arcadas e palácios, e a igreja Nosso Salvador de Ilino.

Ferrovia Trans-Siberiana

O melhor jeito de se conhecer o país. A jornada de 9446km, que dura 6 dias, vai de Moscou à Vladivostok. A rota passa pelo Lago Baikal, pela cidade multicultural Irkutsk, por Ulan Ude, a centro do budismo do país. É considerada uma das melhores experiências dos viajantes que não se importam em deixar o conforto para trás.

Vyborg

Uma das cidades mais antigas da Europa, possui um imponente castelo medieval em sua baía. A cidade pertenceu à Suécia, à Finlândia e à Rússia. Em conseqüência disso, a cidade possui uma forte influência finlandesa, embora tenha mantido edifícios de todos os períodos.

Fonte: www.geomade.com.br

Rússia

Cultura

Abrigo de grande variedade de grupos étnicos, a Rússia vive uma intensa agitação de culturas, no seio das quais convivem novos e velhos costumes, estes últimos preservados, em grande parte, pela Igreja Ortodoxa.

Os russos cultivam a hospitalidade e ser recebido por um deles é algo extremamente prazeroso.

O visitante é habitualmente acolhido com brindes de boa wodka, estórias interessantes e, sobretudo, um abraço que toca o corpo e o espírito. Quando convidado para jantar na casa de alguém, não esqueça de levar uma garrafa de vinho, flores ou um bolo.

Se optar por flores, lembre-se de oferece-las em número ímpar: números pares são próprios para funeral.Se houver crianças na casa, ofereça um brinquedo, doces ou chocolates.

É bem acolhida também uma lembrança do seu país de origem. Um visitante sem um presente é considerado um desrespeito para o russo. Nunca deixe comida no prato.

Os russos não ficarão ofendidos se você recusar uma bebida alcoólica, mas é delicado tomar pelo menos um gole. Não se surpreenda se tiver que tirar os sapatos para entrar na casa de alguém; sem dúvida lhe será oferecido um par de chinelos.

O caráter hospitaleiro e cordial desse povo se torna ainda mais verdadeiro longe das grandes cidades, onde há sempre um nativo disposto a dividir tudo com você, ainda que não disponha de muito.

Nessas ocasiões, recusar uma bebida ou alimento oferecido é sempre uma ofensa grave. Ao dividir um comportamento com alguém, seja num trem, num restaurante ou equivalente, o russo espera que se tenha com ele o mesmo comportamento; assim, ao sentar junto de um deles, nunca se deve esquecer de oferecer e dividir aquilo que se tem para comer, beber, ou fumar.

As “dachas” fazem parte da alma do povo. Pelo menos 30% dos russos possuem uma dessas pequenas chácaras, com jardins bem cuidados e pomares produtivos, longe da vida agitada das cidades. Basta um final de semana ensolarado para que os centros urbanos se esvaziem e os russos busquem refúgio na tranqüilidade de suas “dachas” campesinas.

As tradicionais gentilezas, próprias do cavalheirismo masculino, são não somente apreciadas pelas mulheres como esperadas. Cabe sempre ao homem pagar as contas do restaurante; se sentirá ofendido se isto não acontecer ou se lhe for oferecido dividir os gastos com uma mulher.

É possível ver senhoras de pé, frente a portas fechadas, aguardando a iniciativa de um cavalheiro. A Rússia é um celeiro de belas mulheres, mas não assobie para nenhuma delas, exceto se forem prostitutas.

O povo russo também cultiva algumas superstições. O cumprimento com um aperto de mão ou um beijo nunca deve ter lugar na soleira da porta; traz má sorte.

O mesmo acontece quando se assobia dentro de casa ou se acende o cigarro na chama de uma vela. Se as mulheres pretendem casar, não devem se sentar nas cabeceiras das mesas.

História do País

Desdobrando-se por dois continentes, Europa e Ásia, a Federação Russa surge como a maior nação do mundo, marcada por ambigüidades e contrastes.

Berço de exaltada espiritualidade e de profundo teismo, quando Moscou assumiu a herança de Constantinopla e se fez Terceira Roma, o país também viveu um entranhado ateísmo estatal quando cenário da primeira Revolução Socialista da história; à paisagem predominantemente plana – ¾ do território é constituído de planícies e vales – conjuga-se a elevação majestosa dos Urais, com altitudes que ultrapassam os cinco mil metros; a centros urbanos e reluzentes como Moscou e São Petersburgo associam-se as regiões inóspitas e as planícies geladas da Sibéria, ” casa dos mortos” das recordações de Dostoievski; aos cerca de 120 mil rios que cortam a vastidão territorial junta-se a carência de saída para águas navegáveis; à longa costa regelada nos mares Glacial Ártico e de Bhering vinculam-se praias de sol e águas cristalinas na costa do Mar Negro; à contemplação passiva e silenciosa da Igreja Ortodoxa emparelha-se o ativismo revolucionário dos partidos operários.

Assim é a Rússia: desertos e taigás, dachas e metrópoles, amor e militância, guerra e paz convivem na imensidão de seu território, provocando e convocando ao desvelamento de seus mistérios e encantos . Sua história tem início com o estabelecimento, no território, por volta do século IX, de guerreiros e comerciantes da Escandinávia, os chamados Väringer, conhecidos como Vikings.

Estes combatiam o povo local – os rus – e utilizavam os vencidos como escravos, slavs. Atribuem-se a esses invasores escandinavos a cunhagem e adaptação dos termos russo e eslavo.

O primeiro estado eslavo na região foi o Rus de Kiev, que se estendia do Dnieper até os grandes lagos. No século XI,o principado de Kiev foi dividido em vários estados, surgindo, então, outros centros urbanos importantes, como Novgorod, Souzdal e Galícia Volynia. No século XIII, a Rússia foi invadida pelos mongóis, bandos de invasores nômades, liderados por Gêngis Khan. Depois de esmagarem a resistência das cidades separadas, as hordas invasoras promoveram enorme devastação, arruinando o fruto de séculos de trabalho, e exerceram um domínio de mais de dois séculos sobre a vida política e cultural do povo. Batu Khan, neto de Gêngis Khan, foi o responsável pela consolidação do império mongol na Rússia. Seu avô divididiu o império em quatro partes e coube a ele a parte norte; em 1242 ele estabeleceu a famosa Horda de Ouro, estado mongol formado pelo sul e leste russos. Há quem diga que a invasão mongólica foi “a experiência mais traumática do povo russo”.

De 1240 a 1242, Daniel, filho do príncipe Alexandre Iaroslavitch Nevski, deteve as tentativas de invasão de Novgorod por parte dos germânicos; mas, com a derrota ante os lituanos, a hegemonia do principado de Novgorod chegou ao fim em 1370. Moscou passou a ser o centro da nação russa. Para isso contribuem as lutas sucessórias da Horda de Ouro e a tomada de Constantinopla pelos turcos. Este último acontecimento fez de Moscou a capital do cristianismo ortodoxo.

No século XVI, Ivan IV, o Terrível, casado com Anastácia, dos Romanov, consolidou o absolutismo na Rússia e implantou uma política expansionista. Assumiu o título de Czar ou Tzar, organizou um exército regular, submeteu os boiardos à centralização do estado e expandiu o domínio de Moscou. Boris Godunov, seu cunhado e sucessor, apoiado na igreja, deu continuidade a sua política. Com a morte de Godunov, instalou-se uma crise sucessória. Os boiardos, se aproveitando da situação vigente, estimularam rebeliões no campo e apoiaram a invasão polonesa. Em 1612 os poloneses foram expulsos e uma assembléia elegeu o Czar Mikhail Romanov (1596-1645). Essa dinastia permaneceu no trono russo até o final do regime monárquico em 1917. Com os Romanov teve início um período de crescimento que culminou com a elevação da Rússia ao estatuto de grande potência sob o domínio de Pedro, O Grande.

Pedro promoveu um amplo programa de modernização e fundou São Petersburgo que, em 1712 se tornou a capital do império. Estimulou a indústria, o comércio, a colonização e a vinda de artesãos, artistas e literatos.

Em 1762, assumiu o poder Catarina II. Ela reforçou ainda mais o absolutismo do poder russo e promoveu a anexação de várias regiões. Com o apoio da Igreja Ortodoxa, governou com poder absoluto. No seu reinado, juntamente com a Áustria e a Prússia, a Rússia participou da partilha da Polônia, transformando-se na maior potência da Europa Oriental. Embora amiga de vários expoentes do iluminismo, Catarina era adversária da Revolução Francesa. Após a sua morte, seu filho, Paulo, sucedeu-a. Foi, entretanto, assassinado em 1801 e substituído pelo filho, Alexandre I, que recusou aliar-se ao império napoleônico.

Em 1812, a Rússia foi invadida pelas forças militares do imperador corso. Os russos incendiaram Smolensk, destruindo tudo que fosse de utilidade para os invasores. Depois da Batalha de Borodino, Napoleão ocupou Moscou e se alojou no Kremlin. os russos, então, atearam fogo na cidade, destruindo tudo e obrigando as tropas francesas a bater em retirada. Durante cinco dias Moscou ardeu em chamas. Sucumbindo à neve, ao frio intenso, a falta de alimentos e aos constantes ataques dos russos, os franceses protagonizaram uma das retiradas mais dramáticas da história universal. Cadáveres de soldados povoaram as desérticas estepes da Russia, e os que conseguiam atravessar as fronteiras alemãs chegavam em condições sub-humanas, maltrapilhos , exaustos e famintos.

No final do século XIX a industrialização provocou o surgimento dos centros urbanos e dos grupos de inspiração marxista, como o Partido Operário Social Democrata Russo.

No início do século seguinte, em março de 1917, uma revolução, liderada por um grupo moderado do partido, os mencheviques, derrubou Nicolau II e instaurou uma república parlamentar. Formarm-se os sovietes, assembléias de operários camponeses influenciados pelos bolcheviques, ala radical do Partido Operário que vai dar origem ao Partido Comunista. O desprestígio dos mencheviques por insistirem na participação da Rússia na I Guerra os faz perder o apoio popular, fato que dá a Lênin, líder bolchevique, a oportunidade de comandar uma insurreição e instaurar um governo revolucionário.

Depois de quatro anos de Guerra Civil, Lênin assume o domínio sobre o País, auxiliado pelo Exército Vermelho, criado por Trotsky. Morre em 1924 e é Stalin que vai assumir o controle do PC e do governo soviético. Durante 31 anos o stalinismo vigorou na Rússia, estabelecendo um período de terror e de arbitrariedades. Milhares de pessoas foram dizimadas em campos de trabalho e morte, antigos dirigentes bolcheviques foram condenados à deportação ou ao fuzilamento sumário; perseguições e forte repressão atingiram os presumidos opositores do regime. Em 1943, entretanto, Stalin impede o avanço das tropas alemãs em território russo, na famosa Batalha de Stalingrado. Em 1945, a Rússia emerge como a maior potência do mundo, submetendo o Leste europeu. Os Estados Unidos reagiram ao poder soviético, o que dividiu o mundo em dois blocos rivais. Esta reação desencadeou a chamada Guerra Fria. Esse confronto quase levou o mundo a uma guerra nuclear em 1962, quando, no governo de Kruchev, que sucedeu Stalin, a Rússia pretendeu instalar mísseis em Cuba.

Kruchev promoveu uma moderada abertura política e denunciou os crimes do período stalinista. Um golpe, levado a efeito em 1964, coloca no poder Leonid Brejnev. Brejnev reprime o processo de democratização da Tchecoslováquia, conhecido como Primavera de Praga. E em 1978 invade o Afganistão, decidido a intervir militarmente onde houvesse qualquer ameaça ao modelo soviético. Sucederam Brejnev, que morreu em 1982, Yuri Andropov e Konstantin Tchernenko, que também morrem após pouco tempo de governo.

Em 1985, assumiu o poder russo Mikhail Gorbachev, que deu início ‘as reformas que levariam ao fim da União Soviética: a Glasnost ( transparência) e a Perestroika ( reestruturação).

Em agosto de 1991, Boris Ieltsin sufoca um golpe ensaiado contra Gorbachev por forças conservadoras. Sai fortalecido, mas contribui para o desgaste da autoridade de Gorbachev, que renunciou em dezembro de 1991. Ieltsin é eleito presidente e reeleito em 1996. Em agosto desse ano, Ieltsin nomeia Putin , egresso do serviço secreto russo, para a chefia do governo. Em setembro, Putin ordena a segunda invasão da Chechênia e se torna forte candidato a sucessão.

Em março de 2000, com 52, 94% dos votos, Putin vence as eleições presidenciais na Rússia.

Fonte: www.ayasofya.com.br

Rússia

Rússia é um país da Europa Oriental.

A capital federal é Moscou [Moskva].

A principal religião é o Cristianismo (Ortodoxia).

A linguagem federal é o Russo. Muitas outras línguas são usadas na federação.

Fundado no século 12, o Principado de Moscou foi capaz de emergir de mais de 200 anos de dominação Mongol (séculos 13 a 15) e aos poucos conquistar e absorver os principados em torno. No início do século 17, uma nova dinastia Romanov continuou essa política de expansão através da Sibéria para o Pacífico.

Sob PETER I (governou de 1682-1725), a hegemonia foi estendida até o Mar Báltico e o país foi rebatizado de Império Russo. Durante o século 19, mais aquisições territoriais foram feitas na Europa e na Ásia. A derrota na Guerra Russo-Japonesa de 1904-05 contribuiu para a Revolução de 1905, que resultou na formação de um Parlamento e outras reformas. Repetidas derrotas devastadoras do exército Russo na Primeira Guerra Mundial levaram a motins generalizados nas principais cidades do Império Russo e à derrubada em 1917 da família imperial. Os Comunistas sob Vladimir Lênin tomaram o poder logo depois e formaram a URSS. O governo brutal de Iosif Stalin (1928-1953) fortaleceu o regime Comunista e o domínio Russo da União Soviética, a um custo de dezenas de milhões de vidas.

A economia e a sociedade Soviéticas estagnaram nas décadas seguintes até que o Secretário Geral Mikhail Gorbachev (1985-1991) introduziu a glasnost (abertura) e a perestroika (restruturação) numa tentativa de modernizar o Comunismo, mas suas iniciativas inadvertidamente liberaram as forças que por Dezembro de 1991 dividiram a URSS na Rússia e em outras 14 repúblicas independentes. Desde então, a Rússia mudou suas ambições democráticas pós-Soviéticas em favor de um estado semi-autoritário centralizado cuja legitimidade é reforçada, em parte, por cuidadosamente geridas eleições nacionais, a genuína popularidade do ex-Presidente Putin, e a gestão prudente da inesperada riqueza de energia da Rússia. A Rússia severamente incapacitou um movimento rebelde Checheno, embora a violência ainda ocorra em todo o Norte do Cáucaso.

Rússia nunca invadiu a Europa, exceto em resposta ao conquistador, e podemos dizer, como libertadora.

A Rússia foi invadida por vários países Europeus cinco vezes desde o início do século 19: por Napoleão em 1812, pelos Britânicos e Franceses em 1856, pelos Alemães em 1914 e 1917, pelos Britânicos e Franceses de novo em 1919, e pelos Alemães em 1941.

Rússia é o colosso do continente Eurasiano e a maior nação do mundo. Este imenso país começou em uma pequena área em torno de Moscou. Por volta do século 19 ele cobria aproximadamente a área da antiga União Soviética. Depois de 1917, quando a Revolução Bolchevique terminou a regra dos czares, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, que incluía a Rússia e outras 14 repúblicas, tornou-se o primeiro Estado Comunista-governado. Aquele estado entrou em colapso em 1991, no entanto, e suas 15 repúblicas componentes tornaram-se Estados independentes. O maior destes, e o herdeiro principal da União Soviética, é uma nova Rússia.

A Rússia, ou a Federação Russa, reúne cerca de 40 nacionalidades reconhecidas e dezenas de grupos étnicos, organizados em repúblicas, regiões e unidades administrativas. Durante os anos 1990s, muitas destas subdivisões tornaram-se praticamente independentes. O governo Russo tenta manter sua influência com as ex-repúblicas Soviéticas. Mas há dificuldades. As repúblicas Bálticas aderiram à OTAN em Março de 2004. Os Estados Unidos têm uma base militar no Kyrgyzstão, na Ásia Central. E um novo oleoduto do Azerbaijão para a Turquia ignora o território da Rússia.

Por outro lado, muitas ex-repúblicas Soviéticas são dependentes da Rússia para a energia. A Rússia usa essa alavancagem – mais recentemente, em Janeiro de 2009, quando o fornecimento do gás natural à Ucrânia foi cortado por várias semanas.

Terra

Para compreender a vasta amplitude leste-oeste da Rússia, considere o seguinte. Quando é meia-noite em St. Petersburgo, é 10:00 da manhã no Estreito de Bering. A Rússia encontra-se na Ásia e na Europa, os dois “continentes” em que os geógrafos têm tradicionalmente dividido o vasto território Eurasiano. A linha que divide as duas partes da Rússia – a Rússia Européia e a Rússia Asiática – segue os Montes Urais e o Rio Volga.

Um olhar sobre as costas da Rússia diz um fato importante sobre a localização do país – o seu norte e relativo isolamento. Em contraste, as longas costas leste e oeste da América do Norte estão abertas para os oceanos Atlântico e Pacífico. Isso faz com que o contato com outros continentes seja muito mais simples. A maior costa da Rússia está nos mares do Ártico. Ali o gelo torna a navegação impossível durante a maior parte do ano. Apenas Murmansk está aberto todo o ano. Suas águas são aquecidas pela Deriva do Atlântico Norte da Corrente do Golfo. Outros portos do Norte podem ser navegáveis por apenas dois meses por ano.

Ao longo da costa do Pacífico, o porto mais importante da Rússia é Vladivostok. Mas, ele também, é ameaçado por nevoeiro e gelo por boa parte do ano. São Petersburgo (antiga Leningrado) é o porto mais próximo aos centros de população e comércio. Mas é aberta apenas de Maio a Outubro.

Acidentes geográficos

A Rússia consiste principalmente de uma enorme planície interrompida e cercada por montanhas. A várzea da Grande Russia no oeste está separada da Planície da Sibéria Ocidental pelos Urais. Movendo-se do oeste para leste, a planície torna-se o Planalto Central Siberiano. A terra se eleva ainda mais alto nas Montanhas da Sibéria Oriental.

Os Urais formam a principal cordilheira norte-sul. Eles podem ser atravessados com facilidade em vários pontos. As Montanhas do Cáucaso entre os mares Negro e Cáspio são uma barreira mais formidável. As montanhas cobertas de neve contêm o Monte Elbrus. É o pico mais alto da Europa, bem como em toda a Rússia.

Clima e Vegetação

O clima da Rússia é mais continental, com invernos muito frios e verões mais quentes. De norte a sul, o clima do país e a vegetação podem ser divididos em três amplas zonas. Elas são a tundra Ártica; a taiga, ou floresta úmida ; e a zona seca-fértil.

O norte do Ártico está sujeito ao frio mais extremo. Os invernos são longos e amargos. Os verões são curtos e frescos. Apenas plantas adaptadas de matagal e líquens crescem facilmente. Eles fornecem alimento para as renas arrebanhadas pelos nômades. A parte nordeste desta zona contém ricos depósitos minerais.

A taiga, uma região de floresta de coníferas, estende-se por toda a Rússia em uma larga faixa que abrange cerca de metade da área de terra da nação. Esta zona tem um clima bastante típico continental. Ela contém 33% da floresta do mundo. Ela também fornece um importante recurso Russo – a madeira – de tais árvores resistentes como o abeto, o pinheiro, o vidoeiro, e o álamo.

Indo para o sul para a zona de estepe com seu solo fértil, o clima fica um pouco mais ameno. Esta zona tem diminuído com o fim da União Soviética. Hoje a maioria das estepes estão localizadas dentro das repúblicas sucessoras, como a Ucrânia na Europa e o Kazaquistão e o Uzbequistão na Ásia Central.

Rios e lagos

A Rússia contém uma ampla e útil rede de rios. Desde os primórdios do país, eles têm fornecido links em uma terra que ainda sofre com a escassez de rodovias e ferrovias. Muitos rios são aproveitados como fontes de energia hidrelétrica.

Os rios mais importantes da Rússia Européia são o Neva, o Dvina, o Pechora, o Dnieper, o Don e o Volga. Este último é o mais longo rio da Europa. Canais de interligação têm melhorado o transporte. Os rios mais caudalosos da Rússia Asiática são o sistema do Ob-Irtysh, o Yenisei, o Lena, e o Amur.

Além de ter o maior rio e a montanha mais alta da Europa, a Rússia margeia sobre o maior lago salgado do mundo – o salgado Mar Cáspio. Os Lagos Ladoga e Onega no noroeste são os maiores lagos da Europa. O Lago Baikal, na Rússia Asiática é o maior na Ásia.

Recursos Naturais

Praticamente todos os minerais importantes podem ser encontrados na Rússia. As principais minas de carvão estão na Bacia Kuznetsk (Kuzbas) no sul da Sibéria, perto Cheremkhovo e a oeste do Lago Baikal. O ferro também é encontrado em várias partes da nação; o depósito mais importante reside em Kuzbas.

A Rússia é um grande produtor de petróleo e gás natural. A região mais rica do petróleo é a província de Tyumen, na Sibéria, a leste dos Urais. Mas os campos de petróleo também foram encontrados entre Volgogrado e o sul dos Urais e na Ilha Sakhalina, na costa nordeste.

Além disso, a Rússia tem depósitos de manganês, grandes reservas de cobre, e bauxita, níquel, chumbo, zinco e magnésio. Ela também tem depósitos de metais raros, ouro, prata e platina. Dois importantes minerais não-metálicos são minados – a apatita é usada para a fabricação de fertilizantes fosfatados; os sais de potássio são usados na produção de químicos.

População

A Federação Russa tem uma população de quase 140 milhões de pessoas. Cerca de 82% são Russos étnicos, ou Grandes Russos. Os restantes 18% incluem cerca de 100 outras nacionalidades e grupos étnicos menores. Destes, os mais numerosos são os Turcos Tártaros.

Muitas pequenas nacionalidades estão espalhadas sobre a Sibéria. Os Chukchi, por exemplo, habitam a Península de Chukchi no extremo nordeste.

Originalmente, eles eram, e, em certa medida ainda são, pastores de renas levando uma vida nômade e dormindo em tendas de pele de veado chamadas yarangi.

Vários milhões de Judeus viviam na Rússia Czarista. Mas muitas vezes eles foram perseguidos, e muitos partiram para os Estados Unidos. Sob o regime Soviético, o anti-Semitismo persistiu de maneira mais sutil. Os Judeus não eram perseguidos como Judeus, mas como Sionistas. Eles foram designados para viver em Birobidzhan, uma região autônoma no leste da Sibéria, embora a maioria dos Judeus continuaram a viver na parte oeste do país.

Crise de identidade

Desde a dissolução do império Soviético, os Russos têm vindo a tentar redefinir sua identidade nacional. Para muitos não-Russos, a União Soviética era uma “prisão de nações” Comunista. Mas para os Grandes Russos ela foi principalmente uma herdeira de um grande império histórico. Esse vasto estado estava no coração da consciência nacional Russa. Também pensadas como Russas estavam cidades como Kiev e Odessa (na Ucrânia), Baku (no Azerbaijão), e Alma-Ata (hoje Almaty, no Kazaquistão). Essas regiões incluíam a Ucrânia, a Bielorrússia e a Transcaucásia (hoje dividida entre três repúblicas). Como estes lugares se foram, muitos Russos sofreram uma sensação quase que de perda pessoal. O boom econômico do Presidente Vladimir Putin, baseado em grande parte no petróleo e no gás natural da Russia, ajudou a inverter esta tendência, assim como a agressiva política exterior de Putin. Como resultado, muitos Russos mais uma vez se sentem cidadãos de uma importante potência mundial.

Religião

Quando o governo Bolchevique chegou ao poder em 1918, ele separou a Igreja Ortodoxa do estado e fechou muitas de suas igrejas. A Constituição de 1936 da Rússia garantia a “liberdade de culto religioso e da propaganda anti-religiosa”. Mas o Partido Comunista considerou desnecessária a crença religiosa, e gerações de estudantes foram ensinados que Deus não existe.

A política da glasnost (abertura) do final dos anos 1980s, entretanto, mostrou que a religião na Rússia estava longe de estar morta. O governo demonstrou uma maior tolerância para as crenças religiosas e ações. Em 1988, funcionários Comunistas de alto nível participaram nas celebrações de 1.000 anos de Cristianismo.

Por 1992, mais de 3.000 igrejas tinham sido reabertas. Os crentes praticantes, no entanto, incluem apenas cerca de 33% da população.

A Igreja Ortodoxa Russa mantém serviços regulares no Kremlin. Quando o segundo presidente Russo, Putin, foi inaugurado em Março de 2000, ele foi abençoado pelo Patriarca Alexis II.

Além da Igreja Ortodoxa, os Católicos Romanos e Protestantes estão revivendo suas igrejas. Os Evangelistas ocidentais atraem enormes multidões. Os antigos Crentes Russos, ou Raskólniki, estão ativos novamente. Esta igreja dissidente de Cristãos Russos data de meados do século 17. Ela tem mostrado resistência diante da secular perseguição. A vida espiritual Judaica despertou também.

A maior minoria religiosa é a de Muçulmanos. O Islã é predominante na região do Volga-Urais e do Cáucaso. O Budismo Tibetano é praticado em algumas das repúblicas do sul. O Xamanismo permanece vivo entre alguns dos povos do leste da Sibéria.

Educação

Antes da Revolução Bolchevique de 1917, mais de três em cada quatro Russos não sabia ler nem escrever. Depois da revolução, a escolaridade tornou-se disponível para todos. A frequência obrigatória começava na idade de 7 e continuava a pelo menos 17 anos. No entanto, na prática, muitos jovens, especialmente nas aldeias, abandonavam antes disso. Quase todas as crianças pré-escolares eram colocadas em creches e jardins de infância. A doutrinação era parte integrante da educação Soviética.

O sistema de ensino pós-Comunista enfrentou grandes problemas. Inicialmente, os gastos com educação caíram, e isso afetou os salários dos professores e fomentou a corrupção. A educação pré-escolar quase desapareceu. A necessidade de mudar o currículo na história, na política e na economia foi reconhecida.

Mas novos livros eram poucos. Muitas escolas particulares abriram para preencher a brecha. Até 2007 a escolaridade pós-Comunista era obrigatória por 9 anos, seguida por um opcional de mais 2 anos tanto numa escola normal ou numa escola de formação profissional. Uma lei aprovada em 2007 estendeu a escolaridade obrigatória para 11 anos. Testes padronizados foram introduzidos para os graduados do ensino médio em cerca do mesmo tempo.

A lei de 2007 também substituiu o curso universitário tradicional de 5 anos com um programa de dois níveis mais semelhante ao utilizado no Ocidente: um curso de bacharelado de licenciatura de 4 anos, seguido de um mestrado de 2 anos. O período pós-Comunista viu um aumento no número de universidades estaduais e uma proliferação de instituições privadas.

Ciência

A Rússia do século 19 produziu tais cientistas eminentes como o químico Dmitry Mendeleyev, o fisiologista Ivan Pavlov, e um pioneiro na pesquisa astronáutica, Konstantin Tsiolkovsky. O governo Comunista reconheceu a importância da ciência para a construção da indústria civil e militar do país. Por isso, ele enfatizou a matemática e as ciências no ensino secundário. Alguns campos mais científicos – nomeadamente a genética – foram suprimidos porque eles não se conformavam com a ideologia Comunista.

Em 4 de Outubro de 1957, a União Soviética lançou o primeiro satélite terrestre do mundo, o Sputnik I. Em 1961, ela lançou o primeiro satélite tripulado, levando o astronauta Yuri Gagarin. Esses eventos atraíram a atenção mundial para as conquistas da ciência e da tecnologia Soviética. E levaram os Estados Unidos a lançar seu programa espacial.

Depois de um início tardio no desenvolvimento de bombas atômicas e de hidrogênio, a União Soviética tornou-se uma das duas superpotências nucleares mundiais. Os cientistas Soviéticos também fizeram contribuições distintas nas áreas da física do plasma, da termoeletricidade, da geofísica, e da exploração do Ártico. Na medicina, os pesquisadores experimentaram com o transplante de órgão e tecidos.

A pesquisa científica sofreu na década de 1990 por falta de fundos. Mesmo o popular programa espacial Russo teve que ser reduzido. Por cerca de 15 anos, o filantropo Americano George Soros procurou reforçar a ciência e o ensino superior Russos com ajuda financeira. Quando a economia Russa se recuperou, ele começou a escalar para trás o apoio em 2003. Em 2009, o governo Russo anunciou um programa criando universidades de pesquisa nacional. Além do financiamento extra e um estatuto especial para 14 instituições existentes, duas novas universidades foram criadas. Eles são a Universidade Nacional de Pesquisa Nuclear e a Universidade Nacional de Pesquisa Tecnológica.

Saúde

Sob a União Soviética os cuidados de saúde eram inteiramente um empreendimento estatal, com todo o pessoal da saúde sendo funcionários do Estado. Apesar de um grande número de médicos e leitos hospitalares, os cuidados de saúde começaram a declinar nos 1980s como resultado do pouco investimento. Essa tendência se acelerou após a queda do Comunismo quando o sistema passou à privatização parcial mas o financiamento continuou a secar.

Mudanças no estilo de vida e no sistema de apoio social também contribuíram para um drástico declínio na saúde pública. Doenças cardiovasculares atingiram proporções quase epidêmicas entre os homens em idade de trabalhar. Houve um aumento nas infecções de HIV/SIDA, em tuberculose e na mortalidade por câncer.

Como resultado, a Rússia enfrentou uma crise demográfica. A taxa de natalidade diminuiu e a taxa de mortalidade atingiu picos. A população da Rússia diminuiu de 149 milhões em 2003 para 138,7 em 2011. Se esta tendência continuar, a população da Rússia vai cair outros 30% nos próximos 50 anos. Em 2011, o Primeiro Ministro Putin anunciou que o governo iria investir bilhões de dólares em uma grande reforma da saúde.

Patrimônio cultural

Literatura

A Rússia tem uma grande tradição literária. O século 19 foi um período cultural muito rico. Tudo começou com a “idade de ouro” de poesia 1815-1830. Neste curto período, a Rússia produziu não só seu melhor poeta, mas um dos gigantes da literatura mundial – Aleksandr Pushkin. Ele foi um poeta nacional, criando uma nova linguagem literária para a Rússia que usava a vida, o folclore e a história Russos. A obra mais popular de Pushkin é o romance-em-verso Eugene (Evgeni) Onegin. Ele foi transformado em uma ópera pelo famoso compositor Peter Ilich Tchaikovsky.

Pushkin incentivou e influenciou Nikolai Gogol, que se tornou o primeiro escritor em prosa verdadeiramente imaginativa do país. Gogol nasceu na Ucrânia, mas ele escreveu em Russo. No romance Almas Mortas e na peça O Inspetor Geral, ele satirizou o mundo da burocracia e da nobreza e mostrou simpatia pelos fracos e desfavorecidos.

Três escritores em prosa da segunda metade do século se destacaram – Ivan Turgenev, Fyodor Dostoyevsky, e Leo Tolstoi. Em 1852, Turgenev publicou A Sportsman’s Sketches, na qual ele retratou os servos como tendo mais senso de humanidade do que seus mestres. Entre 1855 e 1860, quando o czar estava se preparando para abolir a servidão, Turgenev escreveu vários romances. Neles, ele expressou o entusiasmo reformista da sociedade Russa. Os jovens radicais gostaram de seus romances até que ele publicou Pais e Filhos. Eles levaram seu herói, Bazarov, para ser um retrato pouco lisonjeiro de si mesmos. Muitos chamavam a si mesmos Niilistas, significando que eles não aceitavam qualquer autoridade ou qualquer princípio de fé.

Fyodor Dostoyevsky e Leo Tolstoi foram dois gigantes da literatura. Mas seus escritos e personalidades não poderiam ser mais diferentes. Quando ele estava em seus 20 anos, Dostoyevsky pertencia a um grupo de discussão radical que criticava as condições existentes na Rússia. Ele foi preso e enviado para a Sibéria durante quatro anos de trabalhos forçados. Enquanto na Sibéria, ele se converteu à religião Ortodoxa. Ele sentia que isso lhe traria mais perto do povo Russo.

Seus mais famosos romances – Crime e Castigo, O Idiota e Os Irmãos Karamazov, são romances de idéias -profundos estudos psicológicos de cunho religioso.

Leo Tolstoi, por outro lado, era um membro da nobreza. Guerra e Paz é um quadro vasto e vívido de como a vida das pessoas da classe alta foram afetadas pela invasão de Napoleão na Rússia em 1812. Outro famoso romance de Tolstoi é Anna Karenina. Ele relata as consequências trágicas de um amor que violava as leis morais e sociais do século 19.

Música

Em meados do século 19, a música Russa também tinha entrado em seu próprio curso. As formas musicais Europeias se juntaram aos temas musicais Russos, e as composições surgiram tendo um sabor nacional. Os exemplos incluem a ópera Ruslan e Lyudmila de Mikhail Glinka e as obras de Nikolai Rimsky-Korsakov e de Modest Mussorgsky. Mais tarde no século, o compositor Peter Tchaikovsky expressou o movimento romântico na música. Suas composições se tornaram populares em todo o mundo.

A Era Soviética

Após a Revolução Bolchevique em 1917, muitos escritores, compositores e artistas deixaram o país. Muitos dos que ficaram participaram nos experimentos criativos da década de 1920. Poetas, atores e artistas, muitas vezes levaram seus talentos para as ruas. Eles criaram “happenings” públicos – desfiles, teatro, e leituras de poesia para grandes multidões.

Essa relativa liberdade chegou a um impasse no final da década de 1920, quando Stalin impôs severos controles em todas as áreas da vida Soviética. O Partido Comunista ditou uma nova perspectiva para a literatura e a arte chamada Realismo Socialista. Os escritores eram esperados glorificar o Comunismo e escrever elogiosamente sobre o partido e seu “papel de liderança” na sociedade. Eles deveriam criar heróis que iriam dar um bom exemplo para os cidadãos Soviéticos.

A pintura também era esperada retratar o povo Soviético em uma luz feliz. A arte abstrata não era permitida. A música também foi restrita. Algumas obras de dois dos maiores compositores Russos, Sergei Prokofiev e Dmitri Shostakovich, não foram executadas naqueles anos.

Por 1953 parecia que as artes criativas tinham sido esmagadas pela censura e repressão. A morte de Stalin, no entanto, trouxe uma mudança de clima. O período ficou conhecido como o “Thaw” (o Descongelamento), de um romance do mesmo nome de Ilya Ehrenburg, publicado em 1954. Ehrenburg e outros começaram a pedir mais liberdade de expressão. Mas isso amedrontou o partido, e dentro de alguns anos o “Thaw” terminou. Muitos escritores, no entanto, começaram a publicar suas obras em samizdat (editoras clandestinas, onde os manuscritos eram digitados em máquinas de escrever manuais) e no exterior. Em 1957, o agora famoso romance de Boris Pasternak Doutor Jivago apareceu no Ocidente. No ano seguinte, Pasternak ganhou o Prêmio Nobel de Literatura. Mas ele foi forçado pelo governo a recusá-lo.

Muita atenção também tem sido focada em Aleksandr Solzhenitsyn. Seu grande talento foi revelado ao público em 1962, quando seu curto romance Um Dia na Vida de Ivan Denisovich apareceu com a aprovação pessoal de Khrushchev. Refletindo a própria experiência de Solzhenitsyn, ele foi o primeiro livro publicado na União Soviética à descrever a vida de um prisioneiro nos campos de trabalho forçado. Em 1970, Solzhenitsyn recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. O Arquipélago Gulag, 1918-1956, que descreve em detalhes o sistema prisional Stalinista, apareceu em Paris em 1973. Ele causou um enorme alvoroço, e as autoridades Soviéticas forçaram Solzhenitsyn a emigrar. Ele retornou à Rússia em 1994 e morreu em 2008.

No período pós-Stalin, poetas, especialmente Yevgeny Yevtushenko, Andrei Voznesensky, e Bella Akhmadulina, tiveram uma grande influência sobre o povo Soviético, particularmente a geração mais jovem. Próximo à poesia, o povo Russo sempre amou o ballet. Muitas cidades têm companhias de balé. O mais conhecido é o Teatro Bolshoi, em Moscou. Sua produção do Lago dos Cisnes de Tchaikovsky foi visto por milhões.

Os Anos Pós-Soviéticos

A chamada de Mikhail Gorbachev por uma maior abertura provocou um modesto florescimento de todas as artes, mas especialmente da literatura, o teatro, e o cinema. Livros e filmes tratando de assuntos que estavam fora dos limites durante décadas começaram a aparecer. Crianças de Arbat de Anatoli Rybakov, escrito nos 1960s, foi publicado em 1988 e recebeu muita aclamação popular. O romance ilumina um curto período do governo de Stalin, e contém um retrato fascinante íntimo do ditador. O filme Arrependimento (1984), uma alegoria fascinante da Geórgia do Stalinismo e do indiferente processo de desestalinização, foi visto por milhões de cidadãos Soviéticos. Muitas obras longamente proibidas pelas autoridades Soviéticas (incluindo Doutor Jivago) foram publicadas, e os novos talentos foram cultivados na atmosfera estranha de uma maior tolerância.

Dois importantes escritores pós-modernistas são Vladimir Sorokin e Viktor Pelevin. O fantástico romance de Sorokin Day of Oprichnik (Inglês. trans., 2011) ocorre em uma Rússia do século 21 conquistada pela China. O Livro Sagrado dos Lobisomens de Pelevin (Inglês trans., 2008) é uma alegoria do mundo pós-Soviético e do pós-11 de Setembro. Ambos os autores têm sido amplamente traduzidos. Dois poetas líderes de um movimento chamado Conceitualismo são D. A. Prigov e Lev Rubinshteyn.

Talvez o cineasta mais conhecido da era pós-Soviética foi Nikita Mikhalkov, cujo O Sol Enganador (1994) ganhou um Oscar. Russian Ark de Aleksandr Sokurov (2002), filmado no Museu Hermitage em São Petersburgo, consiste de uma única tomada de 96 minutos.

Cidades

Moscou

Moscou, a capital da Rússia, já foi chamada de a “terceira Roma”, depois que ela se tornou o centro da Ortodoxia Oriental. Durante a maior parte do século 20, ela foi a Mecca do mundo Comunista. A cidade muitas vezes atingiu os Ocidentais como um lugar sombrio e pouco convidativo, mas pelo início do século 21 ela tinha se tornado uma metrópole vibrante, sempre lotada e cheia de contrastes – mulheres camponesas em lenços de cabeça ombro a ombro com moradoras da cidade com roupas estilo ocidental moderno. A população de Moscou agora está em cerca de 10 milhões de pessoas.

O Kremlin e a Praça Vermelha

O coração de Moscou é o Kremlin (“palácio fortificado”), a partir do qual a cidade inicialmente cresceu. É um grande triângulo delimitado por paredes maciças construídas no século 15. No interior estão esplêndidas catedrais onde os czares da Rússia foram coroados, e os palácios onde eles viviam e se divertiam. Os palácios agora funcionam como salas de congressos, escritórios do governo, um museu e um teatro.

A Catedral da Assunção, com cinco cúpulas douradas, data do final do século 15. Durante a era Comunista, ela foi transformada em um museu. Em 1989 ela tornou-se uma casa de culto de novo, quando a primeira Missa desde 1918 foi realizada lá. A Catedral contém os túmulos de muitos líderes Ortodoxos, e também belos ícones e murais. Uma de suas relíquias mais fascinante é um trono de madeira feito para Ivan, o Terrível, em 1551.

A Catedral da Assunção abriga ícones do mais famoso pintor de ícones, Teófanes o Grego. Ele era um artista Bizantino que se mudou para Moscou no final do século 14 e colaborou com vários outros artistas na decoração das igrejas de Moscou.

A estrutura mais alta do Kremlin é a Torre do Sino de Ivan, o Grande, um dos marcos de Moscou. O sino na torre pesa 65 toneladas. O edifício moderno do Kremlin concluído em 1961, é o Palácio de Congressos, que é usado para realizar grandes e importantes reuniões.

Logo fora do Kremlin está a Praça Vermelha, ou Krasnaya Ploshchad, que originalmente significava “bela praça”, mas, no século 20, veio a ser traduzida como “Praça Vermelha”. Durante a era Comunista, ela foi uma cena de desfiles regulares em massa que deveriam mostrar o poder do império Comunista. O maior desfile Comunista ocorreria em 1 de Maio para celebrar o Dia Internacional do Trabalho, e em 7 de Novembro, para celebrar a Revolução de Outubro.

O edifício mais fascinante em Moscou, e um símbolo da história Russa, é a colorida Catedral de São Basílio, no extremo sul da Praça Vermelha. À primeira vista, ela parece uma mistura de conto de fadas de formas e cores, mas as nove capelas principais estão realmente dispostas em um esquema bem-pensado. A catedral foi construída em meados do século 16 para comemorar a derrota dos Tártaros do Volga por Ivan, o Terrível. A mais recente atração de Moscou é a Catedral do Cristo Redentor, reconstruída no mesmo local onde o edifício original – demolido por ordem de Stalin – uma vez estava em pé.

Uma relíquia da era anterior ainda sobrevive em Moscou: o mausoléu de Lenin do lado de fora do Kremlin na Praça Vermelha. As pessoas certa vez ficavam em longas filas para ver o corpo embalsamado do idolatrado líder Soviético, todos em silêncio e reverência. Os visitantes continuam a vir para o túmulo, mas os tempos mudaram; quase inacreditavelmente, muitas crianças Russas já nem sequer sabem quem foi Lênin.

O Crescimento de Moscou

Segundo a tradição, Moscou (também conhecida como Muscovy) foi fundada em 1147 A.D. por Yuri Dolgorukii, príncipe de Suzdal. Em 1263 ela tornou-se a casa dos príncipes de Vladimir, e logo depois ela se tornou o principado mais importante na Rússia. Até o final do reinado de Ivan III (o Grande), no início do século 16, Moscou controlava uma grande área que se estendia tão ao leste como os Urais e tão ao norte como o Mar de Barents, em grande parte por causa da localização estratégica da cidade.

Quando Pedro o Grande tornou-se czar da Rússia em 1696, ele decidiu trazer a Rússia mais próxima da Europa. Ele considerava Moscou um símbolo do atraso Asiático do país e assim ele construiu uma nova cidade, St. Petersburgo, e mudou a capital para lá. Dois séculos mais tarde, a revolução Bolchevique teve lugar em St. Petersburgo, mas os governantes Soviéticos logo mudaram sua capital de volta para Moscou. Em certo sentido, esta ação simbolizava a retirada Soviética da dominante influência cultural Européia.

A Moscou Pós-Comunista

Dezenas de novos restaurantes e cafés têm aparecido em Moscou desde os 1980s. O McDonald de Moscou é o maior restaurante de fast-food no mundo, servindo dezenas de milhares de hambúrgueres todos os dias e empregando uma equipe de 1.200 funcionários.

Moscou também se tornou um grande canteiro de obras: edifícios antigos estão sendo reconstruídos, estruturas ultra-modernas estão subindo, e estradas estão sendo reparadas.

Os jornais e outros meios de comunicação frequentemente relatam sobre o aumento da criminalidade nas cidades Russas, mas para as pessoas comuns e os turistas, as ruas são relativamente seguras – os assassinatos, por exemplo, geralmente envolvem membros de grupos criminosos ou pessoas em posições mais altas que têm feito inimigos. Mais assustador para o cidadão médio tem sido os ataques terroristas em 1999 e 2000, provavelmente relacionados com a guerra na Chechênia.

A maioria dos Moscovitas continuam a viver em pequenos aglomerados – muitas vezes abrigando várias famílias em dois ou três quartos – enquanto os novos-ricos compram apartamentos em condomínios a preços mais elevados do que aqueles em Nova York ou Londres. No início de 2000, haviam sinais claros de uma classe média emergente que é próspera e confiante. No entanto, mesmo os mais pobres Moscovitas permanecem de recursos, de alguma forma conseguindo ganhar a vida. Moscou transformou-se de uma tristonha metrópole com uma ideologia dominadora para um vibrante e desafiador lugar – o símbolo da nova Rússia.

St. Petersburgo

Conhecida como Leningrado de 1924-1991, esta cidade mais ocidental da Rússia foi construída como um portal para a Europa, e sua arquitetura dos séculos 18 e 19 ainda dá-lhe um olhar Europeu. São Petersburgo está na mesma latitude que o Alasca e, portanto, recebe quase 24 horas de luz solar no verão. No inverno o inverso é verdadeiro – os postes estão acesos durante todo o dia e seus reflexos brilham na neve.

Com uma população de cerca de 4,6 milhões de pessoas, São Petersburgo é uma cidade de grandeza e espaço incomuns. Seu majestoso rio, o Neva, é delimitado por elegantes palácios e praças enormes. Sua avenida principal, a Nevsky Prospect, é uma das ruas mais bonitas e famosas na Europa. O Centro Histórico de São Petersburgo é um Patrimônio Mundial da UNESCO.

Da Fortaleza de Pedro e Paulo, que fica em uma ilha no Neva, uma torre de ouro em stiletto empurra para cima, para o vasto céu do norte. Esta torre pertence à Catedral de São Pedro e São Paulo, que também possui um esplêndido interior barroco. A fortaleza foi construída em 1703, e foi originalmente concebida para se tornar parte das fortificações da cidade, mas ela foi usada principalmente como uma prisão política. Seus habitantes mais famosos foram os escritores Dostoyevsky e Gorky, e o revolucionário Comunista Trotsky.

A cidade deve seu estilo elegante a Bartolommeo Rastrelli, um arquiteto de origem Italiana. A sua maior criação, o enorme Palácio de Inverno, estende-se longamente ao longo do Neva. O palácio contém 1.057 quartos e 117 escadarias, e faz parte do famoso Museu Hermitage, que foi construído para abrigar a coleção de arte privada da familia czarista. Hoje, o Hermitage apresenta pinturas de grandes artistas da Europa Ocidental, bem como grandes coleções da arte Egípcia, Russa e Oriental.

Pedro, o Grande e Seus Sucessores

São Petersburgo é uma cidade relativamente jovem. Ela foi fundada em 1703 pelo czar Pedro, o Grande como uma “janela para a Europa”, e durante dois séculos serviu como a capital da Rússia. Peter era um gigante entre os czares, tanto fisicamente (mais de 2 metros de altura) e no que ele realizou para a Rússia.

Ele viajou pela Europa e ao retornar criou escolas, teve livros estrangeiros traduzidos, fundou o primeiro jornal Russo, e trouxe técnicos e artesãos para a cidade para trabalhar.

Sob os sucessores de Pedro, São Petersburgo tornou-se uma metrópole esplêndida e cosmopolita. A côrte de Catarina a Grande, que governou de 1762-1796, foi um brilhante centro intelectual.

St. Petersburgo e a Literatura Russa

A literatura floresceu na St. Petersburgo do século 19.

Incontáveis romances e histórias pelos principais autores Russos do século 19 foram criados na cidade: Crime e Castigo de Fedor Dostoievski; Anna Karenina por Leo Nikolaevich Tolstoi; contos de Nikolai Gogol, Ivan Turgenev, e muitos outros. O popular filme Americano baseado em um dos maiores romances Russos do século 20, Doutor Jivago de Boris Pasternak, retrata a cidade em sua beleza pré-revolucionária e seu fervor revolucionário.

Leningrado

Os Comunistas celebraram a cidade como o berço da Revolução de 1917, e rebatizaram-na de Leningrado. John Reed, um jornalista Americano que estava em São Petersburgo durante a revolução, escreveu um relato de testemunha ocular destes eventos em seu livro Os Dez Dias Que Abalaram o Mundo. Uma biografia cinematográfica de Reed, Reds, estrelando Warren Beatty, vividamente retrata a atmosfera revolucionária da cidade.

Os anos de terror desencadeados por Stalin nos anos 1930s começaram em Leningrado, e a próxima década trouxe outro terror:o cerco de 900 dias pelos Alemães na Segunda Guerra Mundial. O Cemitério Piskarevsky contém a vala comum de alguns dos 600.000 habitantes de Leningrado que morreram naquela época.

St. Petersburgo Outra Vez

Mesmo décadas após a mudança do nome, os moradores de Leningrado continuam a se referir à sua cidade como “Piter”. Quando a ideologia Comunista começou a se desfazer, as primeiras sugestões do público sobre como restaurar o nome original foram feitas, e no final de 1991, os moradores decidiram despedir-se do passado Soviético e votaram esmagadoramente para descartar “Leningrado” e restaurar o histórico “St. Petersburgo”.

Quando Vladimir Putin, um nativo da cidade, foi eleito presidente da Rússia em Março de 2000, a importância de St. Petersburgo cresceu, e houve até um debate sobre a mudança da capital de volta de Moscou para São Petersburgo. Em 2003, St. Petersburgo ricamente comemorou o 300º aniversário de sua fundação.

Outras importantes cidades Russas incluem Novgorod, no noroeste da Rússia, uma das mais antigas cidades do país; Pskov, conhecida como o “irmão mais novo de Novgorod”; Kaliningrado, anteriormente a cidade Alemã de Königsberg, localizada em um pequeno enclave espremido entre a Lituânia e a Polonia, e base da Frota do Báltico; Volgogrado, anteriormente conhecida como Stalingrado, o local de uma das batalhas cruciais da Segunda Guerra Mundial; Irkutsk, cidade Siberiana de fronteira e o ponto de partida para o belo Lago Baikal; Novosibirsk, uma cidade em expansão e a sede da filial Siberiana da Academia Soviética de Ciências, que foi nos 1970s e início dos 1980s um terreno fértil para muitas futuras “perestroichikas”; e Vladivostok, o porto mais ao leste e a casa da Frota do Pacífico.

Economia

A Rússia foi em grande parte um país agrícola até o final do século 19, quando começou a industrialização, em particular na Rússia Européia. O desenvolvimento econômico foi então interrompido pela Primeira Guerra Mundial e pela revolução e a guerra civil que se seguiram. O moderno desenvolvimento foi iniciado por Stalin, cuja frenética movimentação à industrialização na década de 1930 fez da União Soviética um gigante industrial. No entanto, ele foi um em que todas as empresas eram totalmente dependentes de planejadores centrais, que determinariam o que produzir e onde vender. A agricultura foi coletivizada e era altamente ineficiente. Como resultado da ênfase desproporcional na saída da indústria pesada e na negligencia para a produção de bens de consumo e indústrias de serviços, a maioria da população vivia em condições materiais semelhantes às de muitos países em desenvolvimento.

Ao final dos 1970s os fracassos econômicos da União Soviética eram auto-evidentes. Pouco depois de Mikhail Gorbachev se tornar chefe do partido em 1985, ele apresentou um plano de reestruturação economica, que ele chamou de perestroika. Seu principal objetivo era dar mais liberdade às empresas Soviéticas e mais responsabilidade pelo seu desempenho. A União Soviética também começou a atrair empresas estrangeiras. Foram aprovadas novas leis que tornaram possível começar joint ventures. Em última instância, a perestroika falhou. As medidas de Gorbachev destruíram a velha estrutura de comando burocrática. Mas ele não foi capaz de substituí-la por algo novo.

O desenrolar dos laços econômicos andavam de mãos dadas com o enfraquecimento da autoridade política. Em vez de melhorar a economia soviética, a perestroika levou à escassez, à inflação e à baixos padrões de vida. A crescente insatisfação popular com as políticas econômicas de Gorbachev foi um fator importante em sua queda em 1991. Com ele foi a União Soviética.

Boris Yeltsin, o primeiro presidente da Federação Russa, empreendeu reformas muito mais drásticas. Em Janeiro de 1992, ele eliminou os controles de preços do Estado e acelerou o processo de privatização. Dentro de seis meses, ele convenceu as instituições financeiras ocidentais à apoiarem a sua transformação economica. Vários de seus assessores eram brilhantes jovens economistas que defendiam uma “terapia de choque” para rapidamente estabelecer um sistema de livre-mercado.

Revisar a economia de um país tão gigantesco revelou-se um pesadelo. Ao longo da década de 1990, a Rússia viveu em turbulência contínua. Yeltsin foi cada vez mais errático – alternadamente desacelerando e novamente acelerando as reformas. Na primeira metade da década de 1990, milhares de empresas foram privatizadas e surgiu um poderoso grupo de “oligarcas”. Esses magnatas econômicos não só detinham a propriedade de grandes empresas industriais, mas também controlavam a mídia e a política. Ainda pior, as “famílias” do crime organizado se aproveitaram das privatizações para ganhar o controle de setores inteiros da economia. Elas extorquiam “tributos” dos pequenos empreendedores individuais.

No início de 1998, várias greves foram desencadeadas pelo fracasso de muitas empresas para pagar seus empregados. Em Agosto, o rublo caiu e os bancos e as empresas estrangeiras começaram a fechar. O governo parou de pagar sua dívida externa, e muitos Russos em ascensão ficaram subitamente desempregados. As perspectivas pareciam sombrias, e em 1999, cerca de 10.000 empresas Russas foram à falência. Isso parece ter sido um ponto de viragem, no entanto.

Por cerca de nove anos, a economia Russa cresceu rapidamente. Grande parte da expansão foi baseada na exportação de commodities, principalmente o gás natural e o petróleo. A esperança de mudanças estruturais não teve lugar. Durante a primeira década do século 21, o governo começou a quebrar o poder dos oligarcas. Muitos de seus ativos, especialmente em commodities, foram colocados de volta sob controle estatal.

A crise financeira global de 2008 e a desaceleração econômica que se seguiu teve um grave custo na economia Russa. O declínio dos preços do petróleo reduziu a receita do governo, e os empréstimos estrangeiros e os investimentos secaram. Pelo segundo semestre de 2009, a economia retomou o crescimento. Havia uma clara necessidade, no entanto, para a diversificação economica e a reforma estrutural. Além disso, grandes investimentos foram necessários para atualizar a infraestrutura do país, incluindo estradas e pontes. No lado positivo, uma classe média em ascensão – que agora incluía cerca de 55 milhões de pessoas – estava estimulando o crescimento nas indústrias de consumo.

Economia – visão geral:

A Rússia tem sofrido alterações significativas desde o colapso da União Soviética, deslocando-se de uma economia globalmente isolada, centralmente planificada para uma economia mais baseada no mercado e globalmente integrada. Reformas econômicas na década de 1990 privatizadas mais indústria, com exceções notáveis nos setores de energia e de defesa. A proteção dos direitos de propriedade é ainda fraca e do setor privado continua sujeita à interferência pesada do Estado. Indústria russa é essencialmente dividido entre os produtores de commodities globalmente competitivos. Em 2011, a Rússia tornou-se produtor de petróleo do mundo líder, superando a Arábia Saudita, a Rússia é o segundo maior produtor de gás natural, a Rússia possui as maiores reservas mundiais de gás natural, a segunda maior reserva de carvão, ea oitava maior reserva de petróleo bruto . A Rússia é também um exportador de metais, como aço e alumínio primário. A dependência da Rússia sobre as exportações de commodities torna vulneráveis a ciclos de boom e crise que seguem as oscilações voláteis nos preços globais. O governo, desde 2007, embarcou em um ambicioso programa para reduzir essa dependência e criar setores do país de alta tecnologia, mas com poucos resultados até agora. A economia tinha média de crescimento de 7% na década após a crise financeira da Rússia 1998, resultando em uma duplicação de reais renda disponível e da emergência de uma classe média. A economia russa, no entanto, foi um dos mais atingidos pela crise global 2008-09 econômico como os preços do petróleo despencaram e os créditos externos que os bancos russos e empresas dependiam secou. De acordo com o Banco Mundial pacote do governo anti-crise em 2008-09 foi de cerca de 6,7% do PIB. O declínio econômico ao fundo do poço, em meados de 2009 e que a economia começou a crescer no terceiro trimestre de 2009. Altos preços do petróleo impulsionou o crescimento da Rússia em 2011-12 e ajudou a Rússia a reduzir o déficit orçamentário herdado de 2008-09. Rússia reduziu o desemprego para uma baixa recorde e baixou a inflação abaixo de dois dígitos. Rússia aderiu à Organização Mundial do Comércio em 2012, o que irá reduzir as barreiras comerciais e ajudar a abrir os mercados externos para os produtos russos. Ao mesmo tempo, a Rússia tem procurado cimentar os laços econômicos com os países da antiga União Soviética, através de uma união aduaneira com a Bielorrússia e o Cazaquistão, e, nos próximos anos, através de um novo bloco Rússia liderada econômica chamada União Euro-asiática. Rússia teve dificuldades em atrair captial e sofreu grandes saídas de capital nos últimos anos, levando a programas oficiais para melhorar rankings internacionais da Rússia para o seu clima de investimento. De longo prazo da Rússia desafios incluem também uma diminuição da população ativa, corrupção em grande e pequena escala intratável, e falta de investimento em infra-estrutura.

Indústria

Embora os serviços agora fazem uma maior contribuição ao produto interno bruto (PIB) e empregam mais trabalhadores, a economia Russa é fortemente dependente da indústria. Alguns 32 por cento da força de trabalho está empregada na indústria, que responde por uma proporção ligeiramente mais elevada do PIB. (Indústria aqui refere-se amplamente à fabricação, construção, mineração e energia. O PIB é o valor total de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos num país durante um período de tempo, normalmente um ano).

As indústrias manufatureiras da Russia produzem produtos químicos, ferro e aço, e uma grande variedade de outros metais; todas as formas de máquinas, incluindo um grande número de automóveis; veículos aeronáuticos e espaciais; produtos para a defesa, inclusive armamentos, veículos blindados, mísseis, navios e avançados componentes eletrônicos; equipamentos rodoviários e de transporte ferroviário; equipamentos de comunicações; máquinas agrícolas e equipamentos de construção; equipamentos de geração e transmissão de energia elétrica; instrumentos médicos e científicos; têxteis; e alimentos processados.

Grande parte da produção Russa é dominada por grandes empresas, que muitas vezes são prejudicadas pelo seu patrimônio de baixo investimento e gestão ineficiente. A Rússia tem um número relativamente baixo de empresas comerciais de pequeno e médio porte na indústria e outros setores. Estas empresas são geralmente consideradas uma importante fonte de inovação e dinamismo.

Agricultura

Prover o povo Russo com comida suficiente tem sido um grande problema tanto sob os czares e os Comunistas.

Três fatores contam para esta deficiência: pobres condições de cultivo em geral; a tradicional ausência de compromisso dos camponeses para produzir de forma eficiente; e cronica infra-estrutura agrícola ruim.

Embora a Rússia seja um país muito grande, ele tem relativamente pouco solo fértil. Onde o solo está no seu melhor, não há chuva suficiente para uma boa colheita. Mais ao norte, a chuva é abundante, mas a estação de crescimento é curta.

O outro fator é histórico: até 1861, os camponeses Russos eram servos (mujiques), sem terra própria. No final do século 19, uma classe de agricultores independentes começou a se desenvolver, mas a revolução e a consequente coletivização acabou com eles. O terceiro fator tem a ver com a desorganização total. Durante a era Soviética, foi estimado que cerca de metade da safra apodreceu pelo armazenamento inadequado ou em trânsito.

Após a queda do Comunismo, a agricultura, já altamente ineficiente, sofreu um declínio acentuado na produção por cerca de dez anos. Eventualmente, a reestruturação e a privatização trouxeram alguma melhora. A maioria das tradicionais fazendas coletivas tornaram-se grandes herdades corporativas, contudo, e tenderam a permanecer ineficientes. A agricultura familiar e as pequenas fazendas particulares cultivam apenas uma pequena proporção das terras agrícolas em geral, mas produzem mais de 50 por cento da produção agrícola.

Hoje, a agricultura contribui com cerca de 4 por cento para o PIB da Rússia e emprega cerca de 10 por cento da força de trabalho. Os principais produtos são grãos (trigo, cevada, aveia, centeio e milho), beterraba de açúcar, sementes de girassol, carne e produtos lácteos. As áreas do norte do país produzem gado, enquanto grãos são cultivados principalmente no sul e no oeste da Sibéria.

A Rússia é um importador líquido de alimentos, sendo os principais produtos a carne e frutas e nozes. Ela ainda importa peixe e frutos do mar, apesar de sua indústria de pesca estar entre as maiores do mundo.

Serviços

O setor de serviços cresceu para 62 por cento do PIB em 2010. Os serviços incluem comércio, transporte e comunicações; governo, serviços financeiros e empresariais; e serviços sociais e da comunidade. Grande parte do investimento estrangeiro na Rússia flui nos serviços, especialmente nas telecomunicações, uma indústria em rápida expansão. Os serviços bancários e financeiros são outras áreas de crescimento. O turismo estrangeiro tem crescido significativamente na era pós-Soviética.

Energia

A energia é chave para a economia da Rússia porque o petróleo e o gás natural constituem as exportações e as fontes de divisas mais importantes do país. Quando os preços do petróleo e do gás são altos, a Rússia pode ser chamada de uma “superpotência energética”. No entanto, devido à sua forte dependência das commodities de energia, uma queda no mercado pode ter efeitos graves.

A produção de energia está concentrada em algumas corporações sobretudo geridas pelo estado. A Gazprom, a maior empresa Russa, controla quase toda a produção de gás natural. Ela também monopoliza os gasodutos e tem uma licença exclusiva para exportar gás. Há mais atividade privada na indústria do petróleo.

Mas a maior empresa, a Rosneft, é detida maioritariamente pelo governo. E todos os oleodutos são de propriedade de uma empresa estatal chamada Transneft.

Cerca de 60 porcento da eletricidade da Rússia é gerada por gás, carvão e turfa. A hidroeletricidade e a energia nuclear cada contam por 16 por cento. Várias das maiores barragens do mundo foram construídas na antiga União Soviética. A primeira planta de energia nuclear do mundo foi aberta em Obninsk, perto de Moscou, em 1954. A energia nuclear é gerida por uma empresa estatal chamada Rosatom. Pelo início do século 21 o país tinha 32 reatores localizados em 10 plantas.

Comércio

Os principais parceiros comerciais da Rússia são a Alemanha, China, Holanda, Itália, Ucrânia, Turquia e Estados Unidos. A Russia exporta petróleo e produtos petrolíferos, gás natural, metais, madeira e produtos da madeira e produtos químicos, bem como uma ampla variedade de manufaturas civis e militares. A Russia importa máquinas, veículos, produtos farmacêuticos, plásticos, ferro e aço, produtos semi-acabados de metal, carne, frutas e nozes, e instrumentos ópticos e médicos. A Rússia é a única grande potência econômica mundial que não pertence à Organização Mundial do Comércio (OMC). Ela solicitou a adesão em 1993, mas ainda não se tornou um membro.

Transporte

A Rússia tem 610.185 milhas (982.000 km) de estradas, das quais cerca de 482.185 milhas (776.000 km) são pavimentadas. Um sistema de rodovia federal liga Moscou com as capitais dos países vizinhos e as grandes cidades do país. Tal como acontece com as ferrovias, a maioria das estradas estão em más condições, e a taxa de acidentes é alta.

O transporte aéreo, tanto de mercadorias e passageiros, também é importante. A companhia aérea nacional na época Soviética foi a Aeroflot. Agora semi-privatizada, ela ainda é a maior companhia aérea da Rússia.

Comunicações

A Rússia tem seis estações de televisão nacionais. Todas são controladas direta ou indiretamente pelo governo. Muitas estações de televisão regionais e locais estão igualmente sob controle pelo menos parcial, pelos governos federal ou local. A televisão por satélite também está disponível. Há centenas de estações de rádio em todo o país. As estações estatais competem com as privadas, que principalmente tocam música.

A mídia impressa inclui cerca de 400 jornais diários, a maioria deles local. Embora a imprensa cubra todos os campos e represente uma diversidade de pontos de vista, os jornais mais lidos refletem a perspectiva do governo. Entre estes estão o Izvestia e o Komsomolskaya Pravda, os quais remontam ao início da era Soviética.

A Internet é menos rigidamente controlada do que a mídia tradicional. Cerca de 60 milhões de Russos usam a Internet. O serviço de telefonia fixa para além das grandes cidades continua sendo irregular. A utilização do telefone móvel (celulares) explodiu, atingindo muitos milhões de clientes.

Governo

De acordo com a primeira constituição pós-Comunista, que foi aprovada em Dezembro de 1993, a Rússia é um Estado federal democrático com uma forte presidência. Seu nome oficial é Federação Russa, e consiste de 83 unidades administrativas. Estas incluem 21 repúblicas autônomas, 46 províncias (oblast), uma província autônoma, 4 distritos autonomos (okrug), 9 territórios (kraj), e as cidades de Moscou e São Petersburgo, que têm estatuto administrativo especial.

Muitas das repúblicas e regiões tornaram-se praticamente independentes durante os 1990s. A fim de reforçar o controle central, o Presidente Putin dividiu o país em sete (agora oito) distritos federais, que são supervisionados por prefeitos nomeados pelo presidente.

O chefe de Estado é o presidente, que é eleito pelo voto popular. A Constituição de 1993 previa um mandato presidencial de 4 anos, com não mais que dois mandatos consecutivos. Uma revisão constitucional adotada em 2008 estendeu o prazo para 6 anos, com vigência após a eleição de 2012. O presidente nomeia o primeiro-ministro.

O principal órgão legislativo é a Assembleia Federal de duas-câmaras. A superior, o Conselho Federal, tem 178 deputados, dois de cada unidade administrativa.

A câmara baixa é a Duma do Estado de 450-membros.

História

A história do que é hoje a Rússia começou a mais de 1.000 anos atrás. Pelo século 8 dC, tribos Eslavas tinham se espalhado ao longo das estradas fluviais norte-sul da Planície Russa Europeia e fundado cidades comerciais, das quais as duas mais importantes foram Novgorod e Kiev.

Russos de Kiev

Também chamado de Rus, o primeiro estado Eslavo do Leste realizava um animado comércio com Bizâncio, o Império Romano do Oriente, que tinha sua capital em Constantinopla (atual Istambul). Através desses contatos, o Príncipe Vladimir de Kiev foi convertido ao Cristianismo em 988. O estado de Kiev prosperou durante vários séculos, mas então a região foi invadida pelos Mongóis, conhecidos no fontes Russas como os Tártaros.

O Domínio Tatar

“Ninguém sabe ao certo”, diz a crônica Russa, “quem são eles ou de onde eles vêm, ou qual é a sua linguagem, ou a raça, ou a fé, mas eles são chamados Tártaros”. Vindos da Ásia, onde Genghis Khan já havia construído um vasto império, eles saquearam Kiev em 1240, e montaram uma sede no baixo Rio Volga. A partir deste acampamento os Tártaros governaram a Rússia por quase 250 anos.

Eles forçaram os príncipes Russos a pagá-los com pesados impostos. Eles exigiam obediência total, e quaisquer protestos eram duramente colocados abaixo.

Para manter os Russos divididos, os Tártaros jogavam um príncipe contra o outro. Como resultado, os príncipes Russos absorveram em seu próprio governo algumas das formas de governo despótico dos Tartaros.

A Rússia Sob os Czares

Foi Moscou que finalmente sobrepujou os Tártaros. O Grão Duque Ivan III (conhecido como o Grande) subiu ao trono em 1462 e concluiu o processo de trazer todos os principados sob o domínio de Moscou. Em 43 anos, ele triplicou o domínio de Moscou. Por esse tempo, Bizâncio e sua capital, Constantinopla, haviam sido invadidas pelos Turcos.

Isso causou dois grandes eventos na Rússia: quando Ivan se casou com a sobrinha do último imperador Bizantino, ele concluiu que Moscou era o verdadeiro herdeiro do Império Bizantino. Ele começou a chamar-se “czar”, que é Russo para César. Além disso, a Igreja Ortodoxa Russa declarou que não era mais parte da Igreja Ortodoxa Grega. Ela acreditava que, por Constantinopla estar nas mãos dos Muçulmanos, Moscou havia se tornado a “terceira Roma”, onde o Cristianismo iria sobreviver.

Durante o século 16, a Rússia continuou a se expandir, especialmente abaixo do Volga e ao leste para a Sibéria, e os colonos se mudaram para estas áreas. O poder do czar aumentou, e a liberdade do povo Russo declinou. Governando na forma autocrática dos Tártaros, o czar enfraqueceu a posição dos boiardos (a nobreza hereditária), o único grupo que poderia se opor a ele. Os camponeses, que, em teoria, tinham liberdade para se movimentar desde que pagassem seus impostos, estavam geralmente em dívida para com os seus proprietários, e, portanto, não poderiam deixar suas propriedades. Desta forma, a servidão tornou-se difundida na Rússia.

Ivan IV, que governou na segunda metade do século 16, foi chamado de Ivan “o Terrível”. Seu reinado de terror dizimou a classe boyar e jogou o país em turbulência. Após a morte de Ivan, os Suecos e Poloneses se aproveitaram do caos para invadir o país. Finalmente, em 1613, uma assembléia de nobres e pessoas da cidade em Nizhni Novgorod elegeram Michael Romanov de 16-anos de idade como czar. A família Romanov governou a Rússia pelos próximos 300 anos.

Pedro, o Grande

Sob os três primeiros czares Romanov, a ordem foi restaurada gradualmente no governo. As áreas periféricas foram trazidos de volta sob o controle de Moscou.

O Romanov seguinte, Pedro, o Grande (que governou de 1682-1725), abriu a Rússia para as influências Européias e fez de seu país uma grande potência Europeia. Dos Suecos, ele arrancou terra no Báltico e no Golfo da Finlândia e fundou São Petersburgo. Ele modernizou o exército e reorganizou a administração do governo ao longo de linhas Suecas, mudando a capital de Moscou para São Petersburgo. O principal encargo das conquistas e reformas de Pedro, no entanto, caiu sobre os camponêses servos. Por essa altura, eles estavam ligados à terra por lei.

Nobreza e Camponeses – Um Fosso Cada Vez Maior.

Na segunda metade do século 18, a nobreza Russa entrou na sua “idade de ouro”. A cultura Europeia estava na moda na alta sociedade, e a Imperatriz Catarina, a Grande se correspondia com os filósofos Franceses Voltaire e Diderot e admirava suas idéias. Mas enquanto que na Europa estas idéias ajudaram a trazer mais liberdade política para o povo, na Rússia elas não tinham influência sobre a vida fora dos círculos aristocráticos.

No outro extremo da brilhante vida na corte haviam 34 milhões de camponeses da Rússia (que representavam 94% da população total). A maioria dos camponeses eram servos nas propriedades nobres; o resto vivia em terras pertencentes à família real.

A invasão de Napoleão da Rússia em 1812 trouxe a nação unida sob a liderança de Alexandre I. As tropas Russas seguiram o Exército Francês em retirada e em 1813 entraram triunfantes em Paris. Por esse tempo, a Rússia tinha se tornado uma das mais fortes nações da Europa.

Na década de 1820 um punhado de jovens oficiais, inspirados por idéias políticas Francesas, concluíram que a única maneira de acabar a servidão e ganhar a liberdade política na Rússia era derrubar o czar. Eles formaram sociedades secretas e conspiraram, mas sua revolta foi rapidamente suprimida. Desde que sua tentativa ocorreu em Dezembro (em 1825), eles ficaram conhecidos como os Dezembristas, e seu movimento inspirou os revolucionários Russos mais tarde.

Após a Emancipação

A servidão foi abolida após a derrota do país na Guerra da Criméia em 1856. Alexandre II tornou-se czar em 1855 e imediatamente implementou mudanças importantes para parar o declínio do poder e prestígio Russos. Sua Proclamação de Emancipação libertou o servos em 1861. Muitos Russos, no entanto, sentiram que esta e outras reformas que se seguiram não foram longe o suficiente para mudar a situação.

Alexandre II foi assassinado em 1881. Seu filho Alexandre III governou até 1894 e, em seguida, Nicolau II governou até a Revolução Bolchevique de 1917.

(Alexandre e Nicholas foram os dois últimos czares da Rússia). De 1904 a 1905, a Rússia sofreu outra derrota humilhante, desta vez em uma guerra com o Japão. A derrota veio num momento em que o descontentamento popular já estava no ponto de ebulição. Trabalhadores em São Petersburgo, Moscou e outras cidades entraram em greve, e os camponeses se revoltaram. A greve se espalhou para os trabalhadores ferroviários, e em Outubro de 1905 o país foi levado a um impasse. Nicholas II finalmente enviou tropas para dispersar os manifestantes e restaurar a ordem. Centenas de pessoas foram mortas.

Apesar das concessões feitas por Nicholas nos anos seguintes, incluindo a criação da Duma, uma Assembleia Nacional Legislativa, o período czarista estava se aproximando do fim.

As Revoluções de 1917

Perto do fim da Primeira Guerra Mundial, o governo czarista simplesmente entrou em colapso por exaustão, corrupção e falta de apoio. Seu exército tinha ido para a batalha em 1914 – mal equipado e mal conduzido, e sofreu uma série de derrotas arrazadoras pelos Alemães e os Austríacos. Como a guerra avançava, os alimentos ficaram cada vez mais escassos nas cidades.

Em 1917, duas revoluções ocorreram na Rússia. A primeira, a Revolução de Fevereiro, começou em 8 de Março (que era 23 de Fevereiro no calendário Russo então em uso). Tudo começou na sequência de motins e greves causados pela escassez. O Czar Nicolau II abdicou, e um governo provisório foi formado que declarou a Rússia ser uma república. Por esta altura, “sovietes” (conselhos) de deputados operários e soldados foram formados em Petrogrado e em todas as cidades e vilas mais importantes na Rússia.

O líder Bolchevique Vladimir Ilich Lenin, que havia retornado do exílio na Suíça em Abril de 1917, disse aos seus seguidores nos sovietes não reconhecer o governo provisório, e exigir a transferência de “todo o poder aos sovietes”. No outono, os Bolcheviques tinham alcançado a maioria em ambos os sovietes de Petrogrado e Moscou. Lenin decidiu que era o momento certo para tomar o poder. Na manhã de 7 de Novembro (25 de Outubro no calendário antigo), os Bolcheviques tomaram ao longo dos principais edifícios do governo em Petrogrado (São Petersburgo como era então chamada). Um novo governo foi formado, com um gabinete chamado de Soviete de Comissários do Povo. Lenin foi o seu presidente, e um homem impetuoso e brilhante jovem chamado Leon Trotsky tornou-se o comissário das Relações Exteriores.

A União Soviética Antes de Stalin

Lenin levou a Rússia para fora da Primeira Guerra Mundial ao entregar grandes territórios no oeste, tal como foi acordado no Tratado de Brest-Litovsk, em Março de 1918. Enquanto isso, no entanto, a oposição ao governo Bolchevique cresceu entre os vários grupos de pessoas – empresários, proprietários de terras da nobreza, a Igreja Ortodoxa, e oficiais do Exército Imperial dissolvido. Eles juntaram-se para apoiar os Exércitos Brancos que lutavam contra os Comunistas em uma guerra civil selvagem de três anos que deixou centenas de milhares de mortos. Os Exércitos Brancos receberam ajuda militar da Grã-Bretanha, França, Estados Unidos e Japão; no entanto, os Bolcheviques saíram vitoriosos.

O país foi devastado, no entanto, e Lenin decidiu em 1921 por introduzir a chamada Nova Política Econômica (NEP). Os lojistas privados reabriram suas portas, e os camponeses e pequenos fabricantes foram autorizados a vender seus produtos a preços de mercado. Por 1929, a agricultura e a indústria estavam produzindo tanto quanto elas tinham na véspera da Primeira Guerra Mundial.

O Primeiro Período de Stalin

Dentro do partido, era geralmente esperado que Trotsky teria o lugar de Lênin após sua morte em 1924, mas ele foi deixado de lado e finalmente exilado por seu principal rival, Joseph Stalin. Por ordem de Stalin, Trotsky foi mais tarde (em 1940) assassinado no México.

Em 1928, Stalin lançou uma revolução econômica e social. O governo assumiu o controle de toda a economia e começou a elaborar planos de 5-anos para o seu desenvolvimento. A ênfase foi na indústria pesada. Durante esta maciça orientação para a industrialização, os trabalhadores tiveram que trabalhar longas horas, muitas vezes, no frio e sem comida. Muito trabalho também foi feito por prisioneiros, cujo número logo alcançou as centenas de milhares.

Stalin também forçou os camponeses a se juntarem em grandes fazendas coletivas. Os camponeses se rebelaram, indo tão longe a ponto de abater metade dos animais agropecuários do país, em vez de abandoná-los. Vários milhões de camponeses morreram durante esses anos, pela fome ou em campos de trabalho escravo.

Entre 1936 e 1939, Stalin dirigiu o Grande Expurgo. Suspeitando de todos – funcionários do partido, antigos heróis Bolcheviques, engenheiros, cientistas, escritores, militares graduados – Stalin tinha centenas de milhares de pessoas presas e executadas ou enviadas para campos de prisioneiros na Sibéria.

A Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria

Comemorada como “A Grande Guerra Patriótica”, a Segunda Guerra Mundial causou cerca de 20 milhões de mortes na União Soviética, em combates e pela fome. Stalin havia concluído um tratado de não-agressão com a Alemanha Nazista em Agosto de 1938, mas em Junho de 1941, os exércitos Alemães atacaram e quase chegaram a Moscou. Demorou dois anos para parar o seu avanço. Em 1943, o Exército Vermelho começou a empurrar de volta os Alemães, e em Maio de 1945, os soldados Soviéticos entraram em Berlim.

A aliança de guerra com as potências Ocidentais em breve azedou, e pelo final dos anos 1940s, a Guerra Fria havia começado. Governos Comunistas foram estabelecidos em países do Leste Europeu; a Alemanha foi dividida; e uma “Cortina de Ferro” cortou a Europa em duas. Em 1949, os Estados Unidos tomaram a iniciativa na formação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para as nações da Europa Ocidental, Canadá, Estados Unidos, Grécia e Turquia.

O equivalente do grupo do Leste Europeu, a Organização do Tratado de Varsóvia (Pacto de Varsóvia), foi formado em 1955 pela União Soviética, Albânia, Bulgária, Checoslováquia, Alemanha Oriental, Hungria e Romenia.

Os Anos Pós-Stalin

A longa era Stalin terminou com sua morte, em 5 de Março de 1953. Vários homens competiram pela sucessão até que Nikita Khrushchev emergiu como o vencedor. Em 1964, Kruschev foi sucedido por Leonid Brezhnev.

O evento principal na carreira de Khrushchev foi sua denúncia de Stalin em um discurso para o 20º Congresso do Partido em 1956. Embora o discurso não foi publicado na íntegra na União Soviética até 1989, o seu conteúdo se tornou amplamente conhecido. A revelação dos crimes de Stalin chocaram o povo Soviético, que – apesar de todos os sofrimentos – considerava o ditador com respeito. De repente, eles souberam que ele havia ordenado a prisão, tortura e morte de inúmeros cidadãos inocentes. Khrushchev abriu uma campanha de “desestalinização”, que começou com a eliminação das imagens e estátuas de Stalin em locais públicos. A maioria dos campos de trabalho escravo foram fechadas e os presos políticos foram libertados. Houve alguma flexibilização dos controles rigorosos, e as pessoas foram capazes de falar um pouco mais livremente.

Durante os 20 anos do governo de Brezhnev, mais tarde apelidado como o período de “estagnação”, o regime Soviético marcou um número de sucessos no exterior, mas o desempenho econômico começou a piorar, e a insatisfação com o sistema ineficiente e restritivo aumentou. O envolvimento Soviético no Afeganistão, que foi de certa forma comparável ao envolvimento dos EUA no Vietnã, ainda mais comprometeu a legitimidade do sistema Comunista. Cada vez menos pessoas acreditavam nas reivindicações bombásticas sobre as vantagens do socialismo em relação ao capitalismo.

A Queda da União Soviética

A escolha de Mikhail Sergeyevich Gorbachev como Secretário Geral do Partido Comunista em 1985 marcou uma mudança dramática no poder da velha geração de líderes Soviéticos para a geração mais jovem. Logo depois que assumiu, Gorbachev começou a empurrar para as reformas econômica, política e social. Uma de suas primeiras campanhas foi uma guerra contra o alcoolismo, que havia se tornado uma praga para a sociedade Soviética, causando inúmeros prejuízos econômicos e contribuindo para uma queda na expectativa de vida.

Os dois termos que resumiram a política de Gorbachev foram a glasnost (significando a abertura, a liberalização intelectual, e o afrouxamento dos controles ideológicos) e a perestroika, ou reestruturação econômica. Gorbachev também mudou a política externa Soviética, deixando os países da Europa Central descartarem seus governantes Comunistas e estabelecendo relações amistosas com as potências Ocidentais.

O otimismo sentido por muitos cidadãos Soviéticos durante os primeiros anos da glasnost logo diminuiu. O padrão de vida caiu, e as novas liberdades trouxeram tensões étnicas e violentos conflitos. Em Agosto de 1991, a linha-dura tentou parar a desintegração do império Soviético, mas ela fracassou totalmente. Durante os meses seguintes, Gorbachev foi posto de lado. A União Soviética foi formalmente dissolvida em 25 de Dezembro de 1991.

A Federação Russa

A nova Rússia começou a sua existência em um clima festivo. Seu presidente foi o popular Boris Yeltsin, o primeiro líder Russo eleito pelo povo e o herói incontestável de Agosto de 1991. Sua popularidade logo começou a declinar, no entanto, quando ele teve que lidar com a transformação revolucionária de seu enorme país.

Trancado em um conflito hostil com um parlamento principalmente Comunista em Outubro de 1993, Yeltsin mandou que as tropas invadissem o prédio do parlamento. No mais sangrento evento em Moscou desde 1917, mais de 180 pessoas morreram. Outro problema sério foi a guerra na república Caucasiana da Chechênia. Em Dezembro de 1994, tropas Russas invadiram a república para suprimir o movimento de independência, e os combates duraram até 1996. Por esse tempo, mais de 30.000 pessoas morreram, e milhares se tornaram refugiados. Um tratado de paz entre a Rússia e a Chechênia foi assinado em 1997.

A reputação de Yeltsin foi severamente manchada por esse conflito impopular. No entanto, em 1996, ele conseguiu ganhar um segundo mandato presidencial. Em 1998, o país enfrentou uma enorme crise bancária. Em Agosto de 1999, Yeltsin nomeou o ex-espião da KGB Vladimir Putin para o cargo de primeiro-ministro.

Pouco tempo depois, uma segunda guerra na Chechênia começou. Organizações humanitárias internacionais acusaram a Rússia com a tortura de prisioneiros e civis, e os insurgentes Chechenos eram freqüentemente acusados de seqüestros.

Em 31 de Dezembro de 1999, Yeltsin anunciou sua renúncia e nomeou Putin o presidente interino. Yeltsin foi o primeiro líder Russo a renunciar de forma voluntária e constitucionalmente abandonar o poder e sair.

Em Março de 2000, a Rússia elegeu seu segundo presidente, com 53% dos eleitores escolhendo Putin. Até então ele ganhara enorme popularidade na Rússia, e conseguira ajudar seus concidadãos à superar a desilusão generalizada que foi causada pela queda do sistema Comunista e a separação subseqüente da União Soviética. Os Russos o elogiam por ser forte, resoluto e patriótico. Seu dinamismo, interesse em esportes, e um estilo de vida quase ascético são muito incomuns na Rússia. Em Março de 2004, Putin foi reeleito para seu segundo mandato.

Após os ataques terroristas de Setembro de 2001 contra os Estados Unidos, o Presidente Putin juntou-se à campanha antiterrorista internacional. Em 2003, a Rússia se opôs à decisão dos EUA de invadir o Iraque, mas o desacordo não afetou significativamente as relações EUA-Rússia.

Enquanto isso, os combates na Chechenia pararam, e um regime pró-Russo foi instalado em 2003. O movimento separatista foi enfraquecido pela morte de vários de seus líderes. A violência continuou, no entanto, não só na Chechênia, mas na própria Rússia e em outras repúblicas do Norte do Cáucaso. Em Outubro de 2002, terroristas Chechenos tomaram um teatro de Moscou, tendo mais de 700 pessoas como reféns. Todos os terroristas e mais de 115 reféns morreram durante o curso da operação de resgate. Outro ataque, em uma escola em Beslan, em Setembro de 2004, deixou mais de 300 mortos.

Durante seu segundo mandato como presidente, Putin foi cada vez mais criticado pela comunidade internacional por reduzir a independência da mídia e a reintrodução de práticas autoritárias. Em 2005, o monopólio de gás da Russia Gazprom controlado pelo Estado, começou a exercer pressão política sobre as ex-repúblicas Soviéticas cortando as entregas de petróleo – primeiro para a Ucrânia e depois para a Geórgia e a Bielorrússia. Em Janeiro de 2009, a Rússia suspendeu suas entregas de gás natural à Ucrânia e à Europa por duas semanas.

O Presidente Putin foi instado por muitos na Rússia para permanecer no comando do país, mas ele cumpriu com a Constituição e demitiu-se depois de seu segundo mandato. Seu sucessor eleito, Dmitry Medvedev, recebeu 70% dos votos nas eleições presidenciais de Março de 2008. Imediatamente depois de ser instalado em sua nova função, Medvedev nomeou Putin seu primeiro-ministro. Putin permaneceu claramente a figura mais poderosa. Mas havia ocasiões em que Medvedev parecia agir de forma independente. Medvedev tem sido um defensor de uma maior democratização e liberalização econômica.

No início de Agosto de 2008, a Rússia invadiu a região separatista da Ossétia do Sul na Geórgia, o que levou à guerra de cinco dias com o exército Georgiano.

Foi o culminar de muitos anos de tensão entre Moscou e a pequena república Caucasiana. Em Setembro, a Rússia reconheceu formalmente a Ossétia do Sul e outra região separatista, a Abkházia, como repúblicas independentes. O único outro país que também concedeu a estes dois novos “estados” o reconhecimento diplomático foi a Nicarágua.

Atualmente, a Rússia tem uma relação um tanto inquieta tanto com os Estados Unidos e a Europa. Isto é principalmente por causa da ambição da Rússia de restaurar a sua influência nas ex-repúblicas Soviéticas e limitar a influência ocidental naqueles países. Em 2010, no entanto, os dois países assinaram um novo tratado de controle de armas. Eles concordaram em reduzir seus arsenais de armas nucleares por cerca de 25% em sete anos.

No outono de 2011 Putin acabou com anos de especulação sobre o que ele faria quando o primeiro mandato de Medvedev como presidente terminasse. Ele anunciou que iria concorrer à presidência novamente em Março de 2012. Se eleito (sobre o que não haveria nenhuma dúvida), ele iria nomear como primeiro-ministro Medvedev.

Rússia
O Antigo Saint Petersburg Stock Exchange (prédio branco) e uma de suas colunas de 

Edward W. Walker

Fonte: Internet Nations

Rússia

É necessário visto para brasileiros entrarem na Rússia.

O requerente deve fornecer o formulário de solicitação de visto preenchido, três fotos 3×4 e voucher da agência de turismo russa com carimbo e número da referência da agência ou cópia de reserva já pré-paga de hotel devidamente registrado no Ministério das Relações Exteriores da Rússia, o que também gera um número de referência consular. Isso significa que fazer reserva, seja online, seja em agência, é prioritário à obtenção do visto de turismo. Vistos de negócios são ainda mais complicados.

Compre

Matriúshka – Bonecas de madeira pintadas que ficam uma dentro da outra

Ushanka – chapéu para o frio

Samovar – artefato indígena para infusão de chá

Chocolate – O chocolate russo é ótimo

Casacos de inverno em lojas de departamentos; eles são bem-feitos, estilosos e baratos

Sobretudos militares (sheenel) disponíveis em lojas de equipamentos militares

Caviar, vermelho e preto

Queijo duro – produzido em Altai

Coma

Pelmeni (bolinho de carne)

Blini (crêpes)

Pão preto

Borsh (sopa de beterraba)

Piroshki (torta de carne ou repolho)

Golubsti (rolinhos de repolho)

Ikrá Baklajanaya (caviar de berinjela)

Shi (sopa de repolho)

Vareniki (bolinhos ucranianos)

Vinegret (salada de beterraba ou legumes cozidos)

Olivier (salada de batata)

Shashlyk (kebabs variados das Repúblicas do Cáucaso, similares aos churrasquinhos gregos)

Ikrá (caviar)

Fonte: www.souturista.com.br

Rússia

A formação do Estado Soviético

Rússia foi o primeiro país do mundo a implantar um regime socialista baseado nos princípios do marxismo (socialismo científico, elaborado por Karl Marx e Friederich Engels).

Este regime foi estabelecido em 1917, quando uma revolução derrubou a monarquia czarista que vigorava no país. O líder da Revolução Russa foi Vladimir Ilich Lênin, auxiliado por Leon Trotski, Josef Stalin e outros militantes do Partido Bolchevique (radicais de esquerda). Logo depois de assumir o poder, os bolcheviques instauraram um governo provisório para dirigir o país. O órgão mais importante do novo governo era o Conselho dos Comissários do Povo, espécie de Conselho de Ministros (Comissário era o nome com que eram designados os ministros do novo regime).

O governo dirigido por Lênin tomou imediatamente diversas medidas destinadas a modificar totalmente a sociedade russa, visando conduzi-la para o caminho do socialismo.

Entre as principais medidas, destacaram-se:

Reforma agrária e fim da propriedade privada da terra

Extinção de todos os títulos de nobreza

Desapropriação de indústrias, bancos e grandes estabelecimentos comerciais, que passaram para as mãos do Estado

Nacionalização dos bancos e investimentos estrangeiros

Criação do Exército Vermelho, com a finalidade de garantir a Revolução

Criação do Partido Comunista, como passou a chamar-se o Partido Bolchevique, como único partido do país ; o sistema de partido único instituiu na Rússia a chamada “ditadura do proletariado”, ou seja, o governo dirigido pelos trabalhadores.

Todos esses itens constaram da Constituição Provisória de 1918.

O governo dirigido por Lênin enfrentou logo forte oposição dos setores ligados ao antigo regime czarista. Militares, nobres, elementos da burguesia (industriais, banqueiros, comerciantes), além de forças vindas de outros países, começaram a atacar o novo regime. Teve lugar então uma prolongada guerra civil, que causou milhões de mortos, tanto em conseqüência da guerra quanto, principalmente, em conseqüência da fome, pois a produção agrícola caiu assustadoramente e o sistema de abastecimento ficou totalmente desorganizado. A guerra civil só terminou em 1921, quando o Exército Vermelho, comandado por Trotski, derrotou os últimos contingentes contra-revolucionários.

Em fevereiro deste mesmo ano o governo criou a Comissão Estatal de Planejamento Econômico (Gosplan), cujo objetivo era centralizar o planejamento e a execução da política econômica.

Como a guerra civil tinha devastado o país e a fome atingia grande parte da população, o governo decidiu abandonar momentaneamente os rígidos princípios do socialismo, que deveriam demorar um certo tempo para dar seus frutos, e voltar a utilizar algumas das formas de produção capitalistas, que vigoravam antes da Revolução. Assim, foram autorizadas certas atividades particulares no campo e na cidade. Os agricultores podiam comercializar seus produtos; comerciantes podiam abrir pequenos estabelecimentos ; pequenas fábricas podiam ser dirigidas por particulares ; eram admitidas diferenças de salários; o capital estrangeiro podia investir no país. Estas medidas receberam o nome de Nova Política Econômica (NEP); graças a elas, a produção se normalizou em parte e a fome diminuiu.

Em dezembro de 1922, o nome do país foi mudado para União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

Tratava-se de uma federação englobando sete repúblicas: Rússia, Transcaucásia, Ucrânia, Rússia Branca, Uzbequistão, Turquemenistão e Tadiquistão.

Em julho de 1923 foi promulgada uma nova Constituição, que estabeleceu como órgão mais importante o Soviete Supremo, composto por delegados de todas as repúblicas, encarregados da escolha do Conselho Executivo.

Stalin vence a Luta pelo Poder

Lênin morreu em 1924. Dois importantes dirigentes do Partido passaram a disputar o poder: o secretário geral, Joseph Stalin, e Leon Trotski, Comissário do Povo para Assuntos de Guerra. Stalin venceu a disputa. Trotski não concordava com a orientação que Stalin imprimia à direção do país e passou a fazer oposição ao novo dirigente, mas foi expulso do partido e do território soviético. Morreu no México em 1940, assassinado por um agente de Stalin.

Controlando a burocracia partidária e estatal, Stalin foi afastando seus opositores até conseguir se tornar ditador absoluto em 1929. Além da extrema centralização política, Stalin implantou a planificação geral da economia, através dos planos qüinqüenais, que procuravam desenvolver a indústria pesada e forçar a coletivização da agricultura. Para obter a auto-suficiência industrial, a produção de bens de consumo foi restringida; a erradicação do analfabetismo e a expansão do ensino técnico também contribuíram para que a União Soviética alcançasse rapidamente um elevado nível de desenvolvimento industrial.

Uma nova Constituição, outorgada por Stalin em 1936, confirmou seu poder totalitário, ao mesmo tempo em que uma política de expurgos maciços, instalando o terror permanente, promoveu o afastamento e a eliminação dos opositores do regime.

Com essa extrema centralização e com o aumento do controle burocrático e policialesco sobre a população soviética, Stalin instaurou o culto de sua personalidade, transformando a ditadura do proletariado em ditadura pessoal.

O Fascismo e o Nazismo

Enquanto Stalin, através da força, impunha à União Soviética seu governo totalitário, o restante da Europa assistia à ascensão de regimes totalitários na Itália, com o fascismo, e na Alemanha, com o nazismo.

Os tratados de paz que tinham sido impostos pelas potências vencedoras da Primeira Guerra Mundial impediam que a Itália e a Alemanha tivessem acesso aos mercados consumidores externos e às fontes de matéria-prima, dificultando seu desenvolvimento industrial e sua equiparação às demais potências da época: França e Inglaterra.

Gravemente afetados pela Grande Depressão de 1929, os governos da Itália e da Alemanha estabeleceram como meta prioritária a reconstituição de seus impérios coloniais, através de uma política de anexação de territórios vizinhos. Para a execução dessa política, os dois países passaram a organizar poderosas e bem equipadas forças armadas.

A agressiva política de expansionismo da Itália e da Alemanha pôs em risco o precário equilíbrio que vigorava entre os países da Europa.

Em março de 1938, Hitler anexou a Áustria e incorporou os Sudetos, região da Tchecoslováquia habitada predominantemente por alemães. A Inglaterra e a França, principais potências da Europa, se acovardaram diante da investida de Hitler e acabaram aceitando a anexação, pois achavam que isso iria satisfazer as ambições do ditador alemão. Mas Hitler não recuou, anexando, em 1939, o restante da Tchecoslováquia, enquanto a Itália de Mussolini anexava a Albânia.

Em abril do mesmo ano Hitler demonstrou a intenção de reocupar o corredor polonês, região que desembocava em Dantzig (atual Gdansk) e dava à Polônia uma saída para o mar. Para evitar uma guerra em duas frentes, Hitler firmou um acordo secreto com a União Soviética para dividir a Polônia (Pacto Germano-Soviético de 27/8/39). Stalin concordou mediante a promessa germânica de não intervenção na expansão soviética pelo Mar Báltico.

A União Soviética e a Segunda Guerra Mundial

Em 1° de setembro de 1939, a Alemanha invadiu a Polônia. A Inglaterra e a França reagiram para protegê-la, desencadeando a Segunda Guerra Mundial.

Enquanto isso, a União Soviética se apossava da Polônia Oriental e invadia a Finlândia.

Em 1940, Hitler avançou sobre a França e o norte da África. Além disso, firmou o Pacto Tripartite com a Itália e o Japão, visando uma nova repartição da Europa e da Ásia Oriental. Em seguida, dominou a Hungria, a Romênia, a Bulgária e a Eslováquia. A Grécia e a Iugoslávia também foram submetidas logo depois.

O pacto entre a Alemanha e a União Soviética também não teve duração. Descontente com a adesão da Bulgária, sua zona de influência, ao Pacto Tripartite, e impedido pelos alemães de anexar os estreitos do Mar Negro, Stalin se desentendeu com Hitler que, por sua vez, ordenou a invasão da União Soviética em junho de 1941.

No final de 1941, também os Estados Unidos entraram na guerra, depois que sua base de Pearl Harbor, no Pacífico, foi atacada pelos japoneses.

A guerra se generalizou, desenvolvendo-se em três frentes: a ocidental, a oriental e a guerra no Pacífico.

Na frente oriental, embora com relativo sucesso no início, o exército alemão enfrentou ferrenha reação dos soviéticos.

Por instrução de Stalin, o exército soviético empregou a tática de “terra arrasada”: tudo era retirado por trem e levado para as regiões orientais do país: fábricas, máquinas agrícolas, gado, além da população; o que não podia ser levado era destruído.

Isso acabou dificultando seriamente o avanço alemão. Mesmo sofrendo baixas consideráveis, Hitler ordenou que seus comandados continuassem o avanço, até o último homem: seu objetivo era apossar-se dos campos petrolíferos do Cáucaso e das indústrias militares de Stalingrado. No auge do avanço, a frente de guerra se estendia de norte a sul da União Soviética. Os alemães sitiaram Leningrado por dois anos e chegaram até perto de Moscou. Mas os soviéticos, beneficiados pelo inverno e contando com reforços trazidos de outros pontos do país, resistiram e impuseram a mais importante derrota da guerra aos alemães, na também mais importante batalha do conflito – a batalha de Stalingrado.

Começava assim, em 1943, o recuo nazista, enquanto o exército soviético ia avançando sobre as zonas ocupadas, conseguindo retomar a Bulgária, a Hungria, a Tchecoslováquia, a Polônia e a Finlândia, marchando com decisão sobre a fronteira oriental da Alemanha.

Enquanto isso, o ataque combinado de ingleses e americanos libertou a França, os Países Baixos e a Bélgica, fechando o cerco a Hitler, pela frente ocidental.

Em fevereiro de 1945, Roosevelt (Estados Unidos), Churchill (Inglaterra) e Stalin (União Soviética) reuniam-se na Conferência de Yalta para acertar os detalhes finais da grande ofensiva contra a Alemanha, fixar as zonas de ocupação sobre o território germânico a serem controlados por um conselho afiado e reformular o mapa europeu.

Em abril de 1945 os soviéticos cercaram Berlim e em maio as tropa alemãs capitularam nas diversas frentes de batalha.

Na Conferência de Potsdam, no mesmo ano, Stalin, Churchill e Harry Truman, sucessor de Roosevelt na presidência dos Estados Unidos, reuniram-se para definir o destino da Alemanha derrotada. Além da desmobilização completa de suas forças armadas, da redução de seu parque industrial e da obrigatoriedade de pagar pesadas reparações de guerra, a Alemanha teve seu território dividido em quatro zonas de ocupação a serem administradas pela União Soviética, Inglaterra, Estados Unidos e França.

Os Estados Unidos e a União Soviética emergiram da Segunda Guerra Mundial como as duas maiores potências do planeta.

A Europa após a Segunda Guerra Mundial

Logo após a guerra, a Europa viveu um período de estagnação econômica, em virtude da paralisação das atividades produtivas, sobretudo agrícolas, do desmantelamento da rede ferroviária, da baixa produção de matérias-primas e da drástica redução da população economicamente ativa.

Apesar de terem sido aliados durante a guerra, os Estados Unidos e a União Soviética começaram logo a se desentender, principalmente a partir da Conferência de Potsdam, quando apareceram claramente as diferenças políticas entre os dais regimes e as divergências em torno da partilha territorial e da definição das respectivas áreas de influência. Era certo, porém, que com o enfraquecimento da Grã-Bretanha e da França, caberia a soviéticos e norte-americanos a decisão sobre os destinos da Europa.

O fato de os Estados Unidos contarem com bombas atômicas em seu arsenal bélico causava preocupação à União Soviética. Em contrapartida, o Ocidente ia se mostrando cada vez mais temeroso com relação ao avanço soviético, tendo em vista que, durante a Segunda Guerra, a União Soviética anexara as repúblicas bálticas da Estônia, Letônia e Lituânia, além de ocupar outros países que ajudara a libertar da presença nazista. E mais, o Cremlin cooperava ativamente com os partidos comunistas locais para a formação de democracias populares (Repúblicas Socialistas) nestas regiões. Foi o caso da Polônia e Iugoslávia (1945), da Albânia e Bulgária (1946), da Romênia (1947), da Tchecoslováquia (1948) e da Hungria (1949).

Nas palavras do ex-chanceler inglês Winston Churchill, a União Soviética de Stalin estendia sobre esses países uma “cortina de ferro”, que impediria qualquer influência ou ajuda do capitalismo à Europa Centro-Oriental.

A Guerra Fria

Em 12 de março de 1947, instado por Churchill, o presidente norte-americano Harry Truman proferiu um violento discurso no Congresso, conclamando seu país e todo o Ocidente a lutar contra o totalitarismo soviético (Doutrina Truman).

Era o reconhecimento público das divergências entre as duas grandes potências e o início da chamada guerra fria.

Para garantir e reforçar sua influência na Europa Ocidental , os Estados Unidos elaboraram o Plano Marshall. Através dele os Estados Unidos passaram a prestar poderosa ajuda aos países europeus, destroçados pela guerra. A Alemanha era um dos alvos mais importantes. Graças à ajuda econômica, os Estados Unidos pretendiam conter a propagação do comunismo na região.

A União Soviética, apesar de exaurida economicamente e com um decréscimo populacional de mais de 20 milhões de pessoas, mortas em decorrência da guerra, não aceitou qualquer ajuda norte-americana, exemplo seguido pelos demais países socialistas. Em setembro de 1947, foi criado o Comitê de Informação dos Partidos Comunistas e Operários – o Kominform -, com o objetivo de unificar a ação comunista na Europa Ocidental, sob orientação de Moscou.

Com exceção da Iugoslávia, que se rebelou em 1948, todas as democracias populares foram intimadas a admitir a intervenção de Stalin, que não hesitou em usar a força repressora para obter o controle político e econômico dessas áreas.

O caso da Alemanha gerou um problema delicado, já que seu território estava dividido entre Inglaterra, França, Estados Unidos e União Soviética, tornando uma administração conjunta absolutamente inviável. Assim, americanos, franceses e ingleses decidiram em 1949 fundir suas respectivas zonas de ocupação, inclusive suas áreas em Berlim, dando origem à República Federal da Alemanha ou simplesmente Alemanha Ocidental, com um governo autônomo pró-capitalista e capital em Bonn. A zona oriental tornou-se a República Democrática Alemã, ou Alemanha Oriental, segundo o modelo soviético, com capital em Berlim Oriental.

Enquanto os Estados Unidos, pelo Plano Marshall, promoviam a reconstrução da Europa, a União Soviética criava, em 1949, o Comecon – Conselho para Assistência Econômica Mútua -, visando auxiliar os países socialistas a recompor suas economias, através dos princípios da planificação.

No plano militar, as nações do Ocidente criaram, ainda em 1949, a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), como resposta à explosão da primeira bomba atômica soviética. A contrapartida do Cremlin veio em 1955 com a assinatura do Pacto de Varsóvia (Tratado de Assistência Mútua da Europa Oriental), um organismo de defesa que congregava a União Soviética, a Alemanha Oriental, a Bulgária, a Polônia, a Romênia, a Albânia e a Tchecoslováquia.

Um Mundo Bipolar

Estava armado o cenário para o confronto entre as duas grandes potências, cuja animosidade ultrapassava as fronteiras dos respectivos aliados para se estender a outras regiões do globo, sempre com o objetivo de ampliar suas esferas de influência e dominar áreas estratégicas.

O mundo, então, dividiu-se em dois blocos distintos e rivais: o capitalista, sob a liderança dos Estados Unidos, e o socialista, sob o comando da União Soviética.

As disputas entre as nações-líderes acabaram s e estendendo para outras regiões da Terra, camufladas na forma de ajuda financeira e militar.

Concentradas na tarefa de sua reconstrução interna, a França, a Inglaterra e a Holanda tinham dificuldades em manter seus domínios coloniais na África e na Ásia. Assim, os Estados Unidos passaram à ofensiva para ocupar esses espaços, criando zonas de atrito com a União Soviética, também preocupada em apoiar os partidos comunistas locais e garantir sua influência nessas regiões. Nesses locais ocorreriam os enfrentamentos entre as duas potências a partir da década de 50. Exemplo marcante, nesse sentido, foi a Guerra da Coréia, ocorrida entre 1950 e 1953.

A guerra fria ia deixando o mundo todo apreensivo com a possibilidade de um enfrentamento direto, agora com armas nucleares. A idéia de um confronto, ativas redes de espionagem, propaganda maciça contra o regime político do “inimigo”, este era o clima dominante dentro das potências, que acabava se espraiando para suas respectivas áreas de influência.

A Ditadura de Stalin

Internamente, sob a férrea condução de Stalin, os soviéticos implementaram o Quarto Plano Qüinqüenal (1946-1950), que privilegiava o setor energético, o transporte ferroviário e a reconstrução das fábricas atingidas pela guerra. Entre 1951 e 1955, o Quinto Plano Qüinqüenal, que incentivava principalmente o progresso tecnológico e a indústria bélica, elevou a União Soviética ao lugar de segunda potência industrial do mundo. Rapidamente, o país tornou-se o maior produtor de aço e de petróleo.

A agricultura, porém, não acompanhou esse ritmo, tornando problemático o abastecimento de uma população crescente, rato que teria repercussão desastrosa num futuro não muito distante.

No plano político, a violência que caracterizou o governo de Stalin atingiu não somente os soviéticos, mas também os outros países do bloco socialista, que tentavam encontrar vias próprias de desenvolvimento, fora dos rígidos padrões do Kominform.

Após a dissidência da Iugoslávia do marechal Tito, em 1948, Stalin mergulhou no terror a Europa do Leste, promovendo expurgos nos partidos comunistas da Hungria e da Bulgária (1949), da Polônia (1951) e da Romênia (19S2), garantindo pela força que o exemplo iugoslavo não tivesse seguidores.

Kruschev e a Desestalinização

A morte de Stalin, em 1953, desencadeou uma acirrada disputa pelo poder, vencida por Nikita Kruschev, identificado com o aparelho do Partido Comunista da União Soviética (PCUS). Em 1955, sob essa nova liderança, a União Soviética passou por um processo de liberalização do regime. Uma das prioridades foi o aumento da produtividade agrícola, obtida pela descentralização de áreas econômicas, gerenciadas por conselhos locais.

Outro avanço notável ocorreu no âmbito da tecnologia espacial: no dia 4 de outubro de 1957, a União Soviética surpreendia o mundo com a notícia de que tinha colocado em órbita da terra um satélite artificial, o Sputnik. Era uma façanha sem precedentes.

Menos de quatro anos depois, precisamente nu dia 12 de abril de 1961, o mundo tomava conhecimento de outro feito espetacular:pela primeira vez, um homem se deslocava em uma órbita da Terra, livre da atração gravitacional.

O nome do astronauta correu mundo: Iúri Gagarin.

Mas a realização mais importante de Kruschev ocorreu sem dúvida no campo político. Internamente, deu início a um processo de abertura, amenizando o rigor da censura, reduzindo o poder da polícia política, reabilitando presos políticos e fechando diversos campos de trabalhos forçados. Esse processo recebeu os nomes de degelo e desestalinização, ou seja, eliminação dos traços deixadas por Stalin na vida da União Soviética.

O marco decisivo desse processo foi o XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética, em fevereiro de 1956, no qual Kruschev levou mais longe ainda sua iniciativa de desestalinização: revelou e denunciou os abusos e crimes cometidos por ordem de Stalin.

Esse fato repercutiu de maneira ampla nos países socialistas da Europa Oriental, estimulando dissidências. Mas a pesada herança stalinista ainda se fazia sentir e, através da intervenção militar, a União Soviética não permitiu que rebeliões ocorridas na Polônia e na Hungria, no ano de 1956, desviassem esses países de sua linha ideológica.

No plano externo, Kruschev deu início a um processo de aproximação com os Estados Unidos. Num gesto de grande coragem, em 1959, fez uma visita de diversos dias àquele país. Era a primeira vez que um dirigente da União Soviética já pisava o solo americano.

Ao retornar a seu país, Kruschev declarou: “Eu vi os escravos do capitalismo. E vivem bem. ” Através dessa aproximação com os Estados Unidos, teve início o que se denominou de coexistência pacífica entre as duas superpotências.

Em 1959 o bloco socialista seria ampliado com a inclusão de Cuba, primeiro país da América Latina a adotar o regime comunista, em decorrência de uma revolução liderada por Fidel Castro.

Essa aproximação com o Ocidente, além da política do degelo, não agradou aos dirigentes da China, que tinha feito sua revolução socialista em 1949. Lá, o fervor revolucionário não admitia aproximações com os países capitalistas nem o afrouxamento da rígida disciplina doutrinária. O que estava acontecendo na União Soviética, para o líder Mao Tsé-tung e seus seguidores, era “revisionismo”, isto é, desvio do caminho revolucionário idealizado por Lênin. Após um período de acusações, em 1960 os dois países romperam relações. Milhares de técnicos soviéticos que trabalhavam no desenvolvimento de projetos na China foram chamados de volta, deixando interrompidas numerosas obras.

Em 1961, novos acontecimentos viriam mostrar, de forma crua, que as relações entre os países comunistas e capitalistas estavam longe de se normalizarem. Na Europa, o governo da Alemanha Oriental, para evitar a fuga de cidadãos para o lado ocidental, mandou erguer um muro, fechando a fronteira entre ambos os países. Símbolo da intolerância política, este muro só viria a ser derrubado em novembro de 1989.

A crise dos mísseis em Cuba

Na América, apesar dos ensaios de entendimento entre a União Soviética de Kruschev e os Estados Unidos de John Kennedy, Cuba se transformaria num perigoso foco de tensão internacional. A Revolução Cubana, ao estatizar as empresas estrangeiras instaladas em seu território, provocou represálias dos Estados Unidos, na forma de boicote à importação de açúcar, principal fonte de divisas da ilha. Logo em seguida, em 1961, exilados cubanos, treinados e equipados pela CIA (Agência Central de Inteligência), tentaram invadir a ilha para derrubar o governo de Fidel Castro, no episódio conhecido como a “invasão da baía dos Porcos”. Em decorrência, Washington e Havana romperam relações, e Cuba, por pressão norte-americana, foi expulsa da OEA (Organização dos Estados Americanos), ficando isolada política e economicamente do resto do continente.

Esses fatos promoveram a aproximação de Fidel com os soviéticos, de quem passou a receber ajuda financeira, técnica e militar para estruturar o país segundo moldes socialistas. Como parte da aliança, o Cremlin recebeu permissão para instalar mísseis em Cuba, mas o governo americano logo descobriu e exigiu que fossem retirados. Foram dias de extrema tensão, com o mundo à beira de uma guerra nuclear. Depois de muitas negociações, os mísseis foram levados de volta para a União Soviética, mas as tentativas de aproximação entre os dois lados voltaram à estaca zero.

A Era de Brejnev

Dentro da União Soviética, Kruschev passou a sofrer pressões devido a seu reformismo e perdeu seu posto em outubro de 1964 para Leonid Brejnev. Este, embora prometesse continuar as reformas internas e buscar a aproximação com o Ocidente, representava na prática a retomada do controle pela poderosa burocracia, impermeável às mudanças, ainda que controladas. Brejnev teve que se equilibrar entre a estagnação da economia interna e o crescimento dos gastos militares. Além da produção de armamentos, a União Soviética gastava fortunas para manter suas tropas, em constante estada de alerta, não só em suas próprias fronteiras, mas também em diversos pontos do globo sob sua esfera de influência.

Nos 18 anos de poder, o governo de Brejnev se destacou por severo controle sobre os países da Europa Oriental. Uma tentativa de empreender uma série de reformas liberalizantes, liderada por Alexander Dubeek, na Tchecoslováquia, em 1968, foi esmagada por tanques do Pacto de Varsóvia.

O contato com os Estados Unidos foi retomado durante a gestão de Richard Nixon (1968-1974), mas as conversações sobre limitação de armas nucleares acabaram interrompidas em decorrência da invasão soviética do Afeganistão, em 1979. Neste país, o exército soviético interveio para sustentar um governo pró-Moscou que acabara de derrubar a monarquia.

A vez de Gorbatchev

A morte de Brejnev, em 1982, trouxe problemas na cúpula hierárquica, pois seus sucessores, idosos e doentes, vieram a falecer pouco tempo depois da posse.

Foi só em 1985, quando Mikhail Gorbatchev assumiu a direção da União Soviética, que se iniciou a renovação dos quadros dirigentes, o que permitiu implementar reformas profundas, tanto na economia quanto na política e na administração.

Em fevereiro de 1986, Gorbatchev lançou a idéia da glasnost, uma política de abertura e transparência no trato das questões soviéticas, ou seja, uma campanha contra a corrupção e a ineficiência na administração, com propostas de maior liberdade na política, na economia e na cultura. Em seguida, lançou a perestroika, um plano de reestruturação do sistema político e econômico da União Soviética.

Em linhas gerais, tratava-se de retirar os excessivos controles sobre a economia, engessada pelo rígido planejamento estatal, e simplificar a estrutura administrativa, de dimensões gigantescas mas agilidade paquidérmica – tarefa extremamente complicada num país de dimensões continentais, que congregava múltiplas nacionalidades, algumas submetidas à força no período de Stalin.

É clara que essa proposta de mudanças profundas passou logo a sofrer a oposição dos conservadores, ou seja, os comunistas ortodoxos, os burocratas do aparelho estatal que temiam perder seus cargos e privilégios, e os militares preocupados com possíveis cortes no orçamento das Forças Armadas.

Apesar de toda a oposição, Gorbatchev conseguiu dar continuidade aos seus planos e teve ainda reforçada sua liderança ao ser eleito presidente da República em julho de 1988.

Tratava-se de um caminho sem volta e Gorbatchev teve de enfrentar complicadores de peso. A abertura política incentivara movimentos de autonomia, principalmente dos povos da região do Báltico (Letônia, Lituânia e Estônia) que haviam sido subjugados por Stalin, e fizera explodir rivalidades entre grupos religiosos opostos, na República do Azerbaijão (cristãos ortodoxos contra muçulmanos).

Mas a economia continuava a apresentar um fraco desempenho, comprometendo o abastecimento de toda a população.

As reformas se Aceleram

Em março de 1989, pela primeira vez na União Soviética, realizaram-se eleições livres para a escolha do Congresso dos Deputados do Povo; 180 milhões de soviéticos foram à urnas, confiantes de que viviam um momento único de sua história. O pleito, de certa forma , referendou as diretrizes de Gorbatchev, pois acabou impondo humilhante derrota aos candidatos oficiais.

Surgia com força, neste novo cenário político, a figura de Bóris Yeltsin, eleito representante da cidade de Moscou com 89,4fé dos votos e adepto de reformas mais aceleradas. Yeltsin havia sido prefeito de Moscou e importante figura do Partido Comunista. Era do Comitê Central. Logo que Gorbatchev lançou as propostas da glasnost e da perestroika, Yeltsin passou defendê-las com vigor. Era um ultra-reformista. Por isso, passou a sofrer violentas pressões dos conservadores e acabou renunciando a seus cargos, passando para a oposição.

Em fevereiro de 1990, uma nova legislação partidária estabelecia a permissão para a organização de novos partidos políticos. Era o fim da hegemonia absoluta do Partido Comunista, que vigorava desde a tomada do poder pelos bolcheviques, com a Revolução de 1917. Neste novo cenário que se criou, logo ganhou força a Plataforma Democrática, frente política liderada por Bóris Yeltsin. Isso acentuava a pressão sobre Gorbatchev no sentido de ampliar as reformas políticas e econômicas.

Mas a tarefa de transformar as velhas estruturas do império não podia se concretizar de maneira tão rápida. Setenta anos de centralismo, produção subsidiada e rigidez burocrática não se desfazem sem grandes transtornos. A passagem do modelo estatizado de produção para a economia de mercado gerou alta de preços e escassez de produtos, aumentando a insatisfação popular.

Enquanto isso, o movimento separatista, iniciado nas repúblicas bálticas em 1990, crescia e se espalhava para outras repúblicas. Somente respostas positivas na economia poderiam reforçar os laços que mantinham juntas as quinze repúblicas soviéticas.

Em março de 1991, um plebiscito em toda a União Soviética confirmou por larga maioria dos eleitores (76%) o desejo de que fosse mantida a união do país, na norma de uma “federação renovada de repúblicas soberanas”, com direitos iguais.

Neste mesmo ano, o Congresso dos Deputados do Povo aprovou um programa econômico para acelerar a introdução da economia de mercado, com a liberalização dos preços, privatização de empresas e estímulo ao comércio exterior.

Gorbatchev achava-se numa posição delicada, pressionado, de um lado, pelos ultra-reformistas, sob o comando de Yeltsin, e, de outro, pelos comunistas ortodoxos que faziam de tudo para solapar as reformas em curso.

O Golpe de Agosto de 91

Em 19 de agosto de 1991, uma notícia causou comoção Mundial: a agência soviética Tass divulgou que Mikhail Gorbatchev havia deixado a presidência da União Soviética por “problemas de saúde” e um certo Comitê Estatal de Emergência assumira o puder.

O sentido era inequívoco: Gorbatchev fora vítima de um golpe de Estado. A “linha dura” do Partido Comunista pretendia reinstalar um regime totalitário.

Mas a população reagiu. Milhares de pessoas saíram às ruas e passaram a enfrentar os soldados e os tanques que se dirigiam ao edifício do Parlamento da República da Rússia. Barricadas impediam o avanço dos tanques. A tripulação dos tanques era retirada à força de dentro dos veículos. Bóris Yeltsin passou a comandar a resistência, que ganhou inclusive a adesão de muitos militares.

O noticiário dava conta de que o golpe fora liderado por Guennady Yanayev, vice-presidente da União Soviética; Boris Pugo, ministro do Interior; Dmitri Yazov, ministro da Defesa, e Wladimir Kryuchov, chefe da KGB (a polícia secreta soviética).

Gorbatchev permaneceu 60 horas preso na Criméia, numa casa de praia onde tinha ido descansar. Aos poucos, os golpistas foram perdendo força diante da resistência de quase toda a nação. Graças à glasnost e à perestroika, a União Soviética mantinha agora contatos abertos com o exterior, que pôde acompanhar o desenrolar dos acontecimentos. Vários chefes de Estado do Ocidente exigiram enfaticamente a recondução de Gorbatchev ao poder.

Após três dias de resistência, Yeltsin e os militares legalistas tinham recuperado totalmente o controle da situação e os golpistas foram presos. Gorbatchev desembarcou livre em Moscou. De volta ao cargo, o líder soviético reafirmou seu compromisso com o socialismo democrático e sua intenção de somar forças com Yeltsin, agora extremamente fortalecido por comandar a resistência aos golpistas.

Afastada a ameaça antidemocrática, faltava à União Soviética superar seus grandes problemas econômicos e resolver a questão dos nacionalismos dentro do país, já que os movimentos separatistas, principalmente nas repúblicas bálticas, não tinham cessado.

Começa a Desintegração do Império

O golpe de agosto de 1991 praticamente abriu as comportas para o movimento de independência das repúblicas que compunham a União Soviética. As repúblicas do Báltico já tinham tentado separar-se em 1990, mas foram severamente reprimidas, pagando com sangue sua ousadia.

Com o fracasso do golpe, o cenário mudou totalmente. As forças conservadoras estavam derrotadas e quem mandava realmente era Bóris Yeltsin e não mais Gorbatchev, cujo poder estava completamente esvaziado. Assim, já no mês seguinte ao golpe, isto é, em setembro, as repúblicas da Letônia, Estônia e Lituânia, uma após a outra, reafirmaram, agora em caráter definitivo, suas declarações de independência. A própria Rússia foi um dos primeiros países a reconhecer a independência dessas repúblicas. Estava aberto o processo para as outras, que também, na sua grande maioria, declararam-se separadas.

Outra conseqüência importante do golpe foi a suspensão, determinada por Yeltsin em toda a Rússia, das atividades do Partido Comunista, que implicou inclusive o confisco de seus bens.

A KGB teve sua cúpula dissolvida

Gorbatchev admitiu a implosão da União Soviética mas tentou ainda manter o vínculo entre as repúblicas, propondo a assinatura do chamado Tratado da União.

Mas suas palavras não fizeram eco e o processo de separação se tornou irreversível.

Isto preocupou o Ocidente, e os Estados Unidos em particular, pois surgiu uma questão inevitável: com o desmoronamento da União Soviética, a quem caberia o controle sobre as armas nucleares?

Em 4 de setembro de 1991, Gorbatchev, como presidente da União Soviética, e Bóris Yeltsin, na qualidade de presidente da Rússia, e mais os líderes de outras nove repúblicas, em sessão extraordinária do Congresso dos Deputados do Povo, apresentaram um plano de transição para criar um novo Parlamento, um Conselho de Estado e uma Comissão Econômica Inter-republicana. Embora tentasse estabelecer os parâmetros para uma nova união entre as diversas repúblicas, este plano, na verdade, significava o desmantelamento formal da estrutura tradicional do poder soviético. De qualquer forma, a proposta acabou sendo aprovada.

Percebendo a importância de Gorbatchev para a estabilidade da nação, naquele momento, Yeltsin prometeu o apoio da República russa ao novo plano.

Enquanto isso, os líderes ocidentais também davam sinais de uma clara preferência pela permanência de Gorbatchev no poder, embora demorassem a assumir o compromisso de uma ajuda econômica mais efetiva à União Soviética.

De resto, era justamente o agravamento da situação econômica que tornava mais delicada a posição de Gorbatchev. Decididamente, o povo soviético estava impaciente diante da falta de perspectivas de solução rápida para o desabastecimento do mercado interno.

Aprovado o plano de mudanças, faltava agora conseguir a assinatura do Tratado da União com todas as repúblicas. Mas em li de dezembro de 91, a situação se precipitou com a consolidação da independência da Ucrânia, aprovada em um plebiscito com uma votação favorável de 90% de sua população.

Numa espécie de golpe branco contra Gorbatchev, sete dias depois, os presidentes das repúblicas da Rússia, Ucrânia e Bielorússia, reunidos na cidade de Brest, criaram a Comunidade de Estados Independentes (CEI), decretando o fim da União Soviética.

Diante disso, James Baker, secretário de Estado norte-americano, declarou: “O Tratado da União sonhado pelo presidente Gorbatchev nunca esteve tão distante.

A União Soviética não existe mais”.

De fato, em 17 de dezembro Gorbatchev foi comunicado que a União Soviética desapareceria oficialmente na passagem de Ano Novo.

Na seqüência, no dia 21 de dezembro, os líderes de 11 das 15 repúblicas soviéticas reuniram-se em Alma-Ata, capital do Casaquistão, para referendar a decisão da Rússia, Ucrânia e Bielorússia e oficializar a criação da Comunidade de Estados Independentes e o fim da União Soviética. 
Gorbatchev, agora, governava sobre o vazio.

Gorbatchev renuncia

No dia de Natal, em cerimônia transmitida por satélite para o mundo inteiro, o líder soviético renunciou ao cargo de presidente e comandante em chefe das Forças Armadas da União Soviética, transferindo a Bóris Yeltsin o controle do arsenal nuclear.

Nas palavras de um comentarista: “Gorbatchev é comunista e desabou com o comunismo sendo comunista. Assumiu o puder, casou em si uma das mais difíceis combinações humanas, a que une entusiasmo com prudência, entendendo que a tolerância, em determinadas circunstanciais, é uma virtude revolucionária, mas não ousou ir até o fim (…) Descontente com um autoritarismo (…), acreditou que a saída estava dentro do próprio comunismo e, para isso, bastaria reformula-lo.

Padeceu da utopia de que um sistema que esgota a sua experiência pode ser restaurado em reuniões e protocolos (…) Gorbatchev nunca enxergou para fora do comunismo e aí parou e andou para trás. Perdeu. Isso não o faz um estadista de perspectivas limitadas mas, sim, leva à necessidade de entendimento, no círculo mesmo da História, que os homens têm de seu tempo e seu limite”. Antônio Carlos Prado. Isto é/Senhor, 25/12/91.

A extinção da União Soviética e a criação da CEI não eliminaram concretamente nenhum dos problemas que vinham assolando a ex-União Soviética.

A tentativa de fazer uma passagem imediata para a economia de mercado, com a liberação total de preços a partir dos primeiros dias de 1992, provocou protestos da população e discordância entre as repúblicas. Em poucos meses o preço de muitas mercadorias, dos transportes e de alguns serviços ficaram pelo menos 12 vezes mais caros.

As mudanças nos Países da União Oriental

Durante a Segunda Guerra Mundial, como vimos, os países da Europa Oriental foram ocupados pela Alemanha.

Eram eles: Polônia, Hungria, Tchecoslováquia, Bulgária, Romênia e Iugoslávia. Com a derrota da Alemanha eles ficaram sob a área de influência da União Soviética. Com exceção da Iugoslávia, todos eles seguiam rigorosamente as diretrizes do Partido Comunista da União Soviética.

É claro, portanto, que a implantação da perestroika e da glasnost iria desencadear enormes mudanças também nesses países.

Vamos examiná-los rapidamente, um por um.

Polônia

Na Polônia, o processo de transformações políticas e econômicas começou antes que em qualquer outro país socialista. Já no final da década de 70 e início da década de 80, movimentos grevistas passaram a agitar os principais centros industriais do país, principalmente os estaleiros de Gdansk.

Diante da falta de iniciativa das autoridades e dos sindicatos, atrelados ao governo, um grupo de operários e de intelectuais decidiu fundar um sindicato independente, que recebeu o nome de Solidarnosc (Solidariedade). Sua combatividade surpreendeu os operários poloneses, que passaram a aderir em massa ao novo sindicato.

A iniciativa dos operários e de suas lideranças – entre as quais se destacava a de Leeh Walesa – atingiu frontalmente as autoridades, que passaram imediatamente a combatê-lo. Como não conseguiram resultado, em 1982 o governo implantou a lei marcial e o Solidariedade foi declarado ilegal e proibido de funcionar.

Os anos seguintes foram extremamente difíceis. O Solidariedade funcionou na ilegalidade e diversos membros da sua direção estiveram presos.

Com a perestroika na União Soviética, a partir de 1985, a situação começou a mudar e em 1988 o sindicato emergiu novamente com força, liderando nova onda de greves. O governo foi obrigado a ceder.

Por um acordo assinado entre o sindicato e o governo em abril de 1989, a ilegalidade do sindicato foi revogada e foram estabelecidas novas regras para o jogo político: foi criado o cargo de presidente da República e criado um Parlamento com duas câmaras.

Em junho do mesmo ano, o Solidariedade, agora transformado em partido, conquistou 99 das 100 cadeiras do Senado e 35% das da Câmara dos Deputados (65% haviam sido reservadas aos comunistas e seus aliados).

Tadeus Mazowiecki, um dos principais líderes do Solidariedade, assumiu o cargo de primeiro-ministro.

O Partido Comunista, após as eleições, passou a perder força a cada dia, até tornar-se totalmente inexpressivo.

Em 1990 foram organizadas eleições para presidente da República. Leeh Walesa elegeu-se, derrotando o próprio Mazowiecki, com quem se havia desentendido.

Walesa tem procurado acelerar o processo de retorno da economia polonesa às regras do livre mercado. Conseguiu reduzir à metade a dívida externa do país. Depois de dois anos de governo, as dificuldades ainda eram enormes. Havia muito desemprego, inflação e baixos salários.

Hungria

Em 1956 a Hungria fez uma tentativa de mudar os rumos do socialismo. Imre Nagy liderou um movimento que propunha a democratização do regime político, com maior liberdade de expressão e certa liberalização da economia. Stalin mandou seus tanques e a rebelião foi esmagada.

O sucessor de Nagy, embora seguisse inicialmente a orientação de Moscou, começou lentamente a introduzir algumas reformas na economia. A produção de bens de consumo passou a ser priorizada. As empresas estatais ganharam maior autonomia e a coletivização da agricultura foi abandonada, tendo os camponeses liberdade para comercializar sua safra. Graças a essas medidas, o abastecimento alcançou excelentes níveis de eficiência, difíceis de serem observados nos outros países socialistas.

Com o advento da perestroika, essas reformas foram aceleradas por iniciativa do próprio Partido Socialista Operário Húngaro, como se chamava o Partido Comunista da Hungria.

Em fevereiro de 1989 foi abolido o sistema de partido único e introduzido o pluripartidarismo. Foram aprovadas eleições diretas para presidente da República e para o Parlamento.

A transição para a economia de mercado vem se acelerando cada vez mais. A propriedade privada no campo foi restabelecida, o Imposto de Renda foi adotado, inaugurou-se a primeira bolsa de valores do mundo socialista, foram suprimidos os subsídios e abolido o tabelamento de alimentos e bens de consumo.

Tcheco-Eslováquia

Em 1968, Alexander Dubcek, então secretário-geral do Partido Comunista da Tcheco-Eslováquia, iniciou um movimento de democratização do pais, que ficou conhecido como Primavera de Praga. O movimento não floresceu, pois os tanques do Pacto de Varsóvia invadiram a Tcheco-Eslováquia e Dubcek foi destituído do cargo.

Só em 1977 é que um novo movimento começou a estruturar-se com a publicação de um manifesto assinado por diversos intelectuais. O manifesto recebeu o nome de Carta 77, protestava contra a repressão e exigia maior respeito aos direitos humanos. A forte repressão não permitiu que o movimento se fortalecesse, o que veio a ocorrer somente na segunda metade da década de 80, graças à perestroika.

A partir de 1987 a oposição se reorganizou e os protestos começaram a surgir em diversas partes. Intensificaram-se sobretudo em 1989, quando os intelectuais da Carta 77 passaram a liderar o movimento. Eles tinham fundado o Fórum Cívico, cujo líder mais importante era Vaclav Havei, importante escritor e teatrólogo.

Aos poucos, o movimento de oposição obrigou o Partido Comunista a ceder o poder, que foi assumido pelo Fórum Cívico. Alexander Dubcek, que se elegera deputado federal, assumiu a presidência da Câmara dos Deputados. Vaclav Havei foi eleito presidente da República.

As mudanças na Tcheco-Eslováquia receberam o nome de “revolução de veludo”.

Bulgária

A Bulgária sempre foi o país mais fielmente ligado à União Soviética. Por isso, as mudanças neste país começaram apenas em 1989, quando em outros países já estavam em andamento movimentos bastante amplos.

No final de 1989, começaram manifestações exigindo reformas. Todor Jivkov, que estava no poder havia 35 anos, foi substituído por um dirigente identificado com a perestroika, que prometeu implantar o pluripartidarismo no país. Ainda no final de 1989 surgiu a União das Forças Democráticas, que reunia vários grupos de oposição e levou 100 000 pessoas às ruas para exigir eleições livres e o fim do regime de partido único.

As manifestações prosseguiram e, no início de 1990, Jivkov foi preso e acusado de crimes contra o Estado. O próprio Partido Comunista optou por adotar a denominação de Partido Socialista e passou a defender a economia de mercado.

Ainda em 1990 foi eleita uma Assembléia Constituinte, que elaborou uma nova Constituição, promulgada no ano seguinte. Foi instaurada a democracia e definido o Parlamentarismo como forma de governo. Na economia, iniciou-se o processo de privatização das empresas estatais.

Romênia

A onda de liberalização do Leste Europeu não deixou de atingir também a Romênia, governada com mão de ferro por Nicolae Ceausescu durante 24 anos. Justa mente por sua resistência em acompanhar o processo desencadeado pela perestroika, ele acabou derrubado do poder de forma violenta e fuzilado no dia de Natal de 1989.

Nos anos 70, Ceausescu lançara um ambicioso plano de industrialização, centralizado na petroquímica e financiado por empréstimos externos.

Com a crise internacional do petróleo, a partir de 76, o déficit comercial da Romênia atingiu cifras elevadas. Considerado pelo Ocidente como um bom pagador, Ceausescu resolveu honrar seus compromissos à custa de sacrifícios impostos à população. Trabalho redobrado, o racionamento de gêneros de primeira necessidade, cortes no fornecimento de energia, tudo era feito para ampliar as exportações e carrear recursos para os cofres públicos. Qualquer contestação era duramente punida.

Como parte de seus planos, o ditador decretou a romenização da minoria húngara que vivia no país. Esse ato de força desencadeou forte reação popular a partir da cidade de Timisoara, na Transilvânia, em dezembro de 1989. Ceausescu mandou reprimir as manifestações. Houve milhares de mortos. A revolta se intensificou mais ainda, alcançando praticamente todo o país, inclusive a capital. Diante disso, o Exército também se revoltou, indo engrossar a oposição.

Permaneceu ao lado do ditador apenas a Securitate, sua polícia secreta, que entretanto não deu conta de protegê-lo. Ceausescu acabou preso quando tentava fugir de helicóptero. Ele e sua mulher foram em seguida submetidos a um tribunal militar, condenados à morte e fuzilados.

Na falta de partidos de oposição organizados, foi criada a Frente de Salvação Nacional; formada basicamente por ex-dirigentes do Partido Comunista que haviam caído em desgraça sob o governo de Ceausescu, tendo à frente Ion Iliescu.

Foi anunciado imediatamente o fim da censura, a liberdade partidária, a dissolução da Securitate e o fim do racionamento dos gêneros de primeira necessidade.

Foram marcadas eleições para 1990 e Iliescu foi acusado de usar a máquina de governo para garantir sua vitória no pleito, o que gerou protestos em todo o país.

Apesar disto, ele foi eleito por ampla margem de votos.

A falta de uma tradição democrática retarda a reorganização da sociedade romena, que, além dos problemas econômicos e políticos, próprios de um período de transição, assistiu o ressurgimento de grupos ultranacionalistas e racistas, que pressionam pela expulsão da minoria húngara residente no país.

Apesar desses conflitos, em novembro de 1991 foi aprovada uma nova Constituição, que consagrou a propriedade privada e estabeleceu diretrizes para levar o país à abertura econômica, a exemplo dos demais países do Leste Europeu.

Albânia

Último reduto do stalinismo na Europa, a Albânia resistiu o quanto pôde aos ventos da abertura. Sob a condução de Enver Hohxa – que governou o país desde o fim da Segunda Guerra Mundial até 1985 – , a Albânia se isolou do mundo, afastando-se até da União Soviética e do Comecon, em 1961, por não concordar com a desestalinização proposta por Kruschev. Alinhou-se então com a China.

Sua política econômica sempre privilegiou a indústria pesada, aproveitando as fontes de matéria-prima existentes no país, como o petróleo e o crômio. Na agricultura, a regra era a coletivização. A médio prazo, esse modelo fez o país atingir a auto-suficiência em alimentos. Trocas no exterior, só a dinheiro, e quando absolutamente imprescindíveis.

A partir dos anos 80, já rompida também com a China, a Albânia iniciou uma pequena aproximação econômica com o Ocidente. Mas sua política permaneceu inalterada até 1985, quando Enver Hohxa morreu. Seu sucessor continuou com essas diretrizes e o país chegou ao final da década com um padrão de consumo ainda bastante restrito.

O governo apresentava, como conquistas importantes, bons sistemas de saúde, educação, transporte e habitação. Mas esse argumento não sensibilizava os mais jovens, que ansiavam por um melhor padrão de vida, de que tinham conhecimento através de programas de televisão captados da Iugoslávia, Itália e Grécia.

Em julho de 1990, milhares de albaneses começaram a invadir embaixadas estrangeiras na capital, Tirana, em busca de asilo. O governo acabou autorizando a emigração. Simultaneamente, tomou medidas para afastar os ministros mais duros, que queriam reprimir a população.

Os albaneses conseguiram obter legalmente seus passaportes, pequenas empresas familiares foram autorizadas a funcionar, a entrada de capital estrangeiro foi permitida, ainda que timidamente, e os camponeses foram autorizados a vender sua produção aos preços de mercado. Após o relaxamento da censura, foi concedida também liberdade religiosa e partidária.

Finalmente, em março de 91, foram realizadas eleições parlamentares, que deram 66% dos votos para os candidatos do Partido do Trabalho, o Partido Comunista local.

Apesar desses avanços, parte da população decidiu não esperar mais pela melhoria das condições de vida, ainda bastante duras, em comparação com os vizinhos mais prósperos.

Em agosto de 91, uma leva de 22 000 albaneses tentou emigrar para a Itália, através de Brindise, no sul do país. O governo italiano, que havia acolhido albaneses anteriormente, desta vez se recusou, pois o mercado de trabalho no sul da Itália, região menos desenvolvida do país, não comportaria tal volume de imigrantes.

Sob protesto, 17 000 desses albaneses foram repatriados.

Em março de 1992, novas eleições foram realizadas. O pleito foi convocado para renovar todo o Parlamento, que, por sua vez, elege o presidente da República.

O Partido Democrático (não-comunista) venceu as eleições. Este fato representou o fim da experiência socialista na Albânia.

Alemanha Oriental

A República Democrática Alemã, ou Alemanha Oriental, era o país mais desenvolvido de todo o Leste europeu. Erich Hönecker era o dirigente máximo do país.

Na década de 80, entretanto, para manter sua política de subsídios, característica dos regimes socialistas, o governo recorreu a empréstimos externos, endividando o país e gerando um decréscimo de investimentos em infra-estrutura. Em decorrência, a economia entrou em crise.

Mais do que nunca, os alemães orientais se viram tentadas a cruzar a fronteira com a Alemanha Ocidental, o país mais rico da Europa, em busca de novas oportunidades de trabalho.

Nem o Muro de Berlim, construído em 1961, conseguiu desestimular as fugas. No final de década de 80, com a abertura dos regimes da Polônia e da Hungria, consolidou-se uma via segura de evasão. Como não era necessário passaporte para transitar entre os países socialistas, os alemães orientais dirigiam-se para a Polônia e a Hungria e dali para o Ocidente, sem maiores dificuldades.

Calculava-se que, por esse caminho, a Alemanha Oriental poderia perder até 15% de sua população até 1990.

Começaram a surgir manifestações em diversas cidades. A polícia política – Stasi – tentava reprimi-las, mas com pouco sucesso. Egon Krenz, um dos altos dirigentes do Partido Comunista, liderou um golpe que derrubou Erich Hönecker e deu início a reformas no partido e no regime.

Presos políticos foram anistiados.

O fato mais significativo desse processo foi a abertura do muro de Berlim, em novembro de 1989, decidida pelo governo de Egon Krenz.

A população passou a se organizar em partidos, sindicatos e grupos políticos diversos, alguns dos quais defendiam a reunificação da Alemanha. Dentre estes movimentos, destacou-se o Novo Fórum, com uma plataforma contrária à idéia da reunificação alemã e a favor da democratização do socialismo. Era, até o início de 90, a agremiação favorita nas eleições previstas para abril.

Mas, de olho na unificação, partidos políticos da Alemanha Ocidental interferiram na política interna Oriental, especialmente Helmut Kohl, chanceler (primeiro-ministro) e membro da Democracia Cristã. Procurando agrupar os conservadores, Kohl conseguiu formar uma coalizão – Aliança pela Alemanha – com um discurso pró-unificação, que surtiu efeito junto ao eleitorado alemão oriental, esvaziando a força do Novo Fórum.

Nas eleições, a Aliança pela Alemanha elegeu 193 deputados para o Parlamento da Alemanha Oriental. Helmut Kohl conseguira seu intento: em 3 de outubro de 1990 a Alemanha foi reunificada.

Após os festejos que uniram alemães dos dois lados, começou o processo de absorção da parte oriental pela parte ocidental. Muitas empresas do leste foram fechadas, pois utilizavam tecnologia superada. A moeda oriental foi trocada pela ocidental.

Como a unificação se deu muito rapidamente, acabou sendo traumática para muitas pessoas , que acabaram perdendo seus empregos.

Iugoslávia

Durante a Segunda Guerra Mundial, a Iugoslávia foi ocupada por forças nazistas. Surgiu então um movimento guerrilheiro de resistência, comandado por Josef Broz Tito. Terminada a guerra e expulsos os nazistas, Tito conseguiu reunir sob sua liderança e sua direção as diversas nacionalidades que compunham o país, num total de seis repúblicas.

Tito e seus seguidores eram socialistas e o sistema político estabelecido no país após a guerra foi o socialismo. Inicialmente a Iugoslávia manteve-se alinhada com a União Soviética de Stalin. Mas, após uma série de desentendimentos, em 1948 Tito afastou-se das diretrizes impostas pela União Soviética e definiu um modelo próprio de socialismo. Uma das características desse modelo era a autogestão das fábricas pelos operários. A partir de 1953, foi autorizada a dissolução das comunas rurais e o ressurgimento da pequena propriedade urbana.

Mas o maior mérito do regime chefiado por Tito foi a manutenção da unidade de um país que congrega diversos povos, alguns, inimigos de longa data. Habitam o país sérvios (cristãos ortodoxos), eslovenos (católicos), bósnios (muçulmanos), húngaros, albaneses, entre outros.

São seis unidades políticas: Sérvia, Eslovênia, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Monte Negro e Macedônia, além de duas regiões que pertenceram à Sérvia na década de 60, mas conseguiram sua autonomia posteriormente (Kosovo e Voivodina).

Apesar dessas diferenças, enquanto Tito viveu, a Iugoslávia gozou de um período de estabilidade política.

Quanto à economia, em 1967 foram implantadas reformas para se alcançar o que era denominado socialismo de mercado. Tratava-se de uma tentativa de combinar a livre iniciativa com alguns princípios socialistas e melhorar o desempenho do setor produtivo.

Como vimos, essa passagem para a economia de mercado é extremamente complicada e a Iugoslávia não fugiu à regra. Sobreveio um período de crise, com desemprego, inflação e endividamento externo.

Pouco antes de sua morte, em 1980, Tito procurou uma forma de manter unido o país, antevendo que, somente dessa maneira poderia ocorrer a superação da grave crise econômica. Criou então a presidência rotativa, a ser exercida pelas lideranças de cada uma das seis repúblicas, alternadamente.

Esse sistema não eliminou o descontentamento crescente das repúblicas, que explodiu com força após a morte de Tito.

Na verdade, as desigualdades existentes entre as repúblicas vinham se acentuando cada vez mais, diante da crise econômica. A Eslovênia, por exemplo, cuja população representa apenas 8% do total da Iugoslávia e produz 30% do PIB, passou a reclamar dos subsídios dos fundos federais, destinados às regiões mais pobres.

Esse desnível econômico entre as diversas repúblicas veio à tona, com muita força, na época de se efetuar mais um rodízio na presidência da federação.

Em maio de 1991, era a vez do croata Stipe Mesic assumir a presidência do país.

Temendo que o mesmo atendesse às reivindicações das repúblicas mais ricas, Eslovênia e Croácia, que propunham o separatismo ou um novo arranjo no poder, os sérvios impediram a posse.

Fui convocado um plebiscito para que a população iugoslava se pronunciasse sobre o futuro do país.

A Croácia e a Eslovênia, governadas desde dezembro de 1990 por líderes de centro-direita, propunham o estabelecimento de uma confederação de Estados soberanos.

A Sérvia, a maior dentre as repúblicas, se opôs a esse plano, insistindo em manter a federação com um governo central forte. Seu presidente, Slobodan Milosevic, acreditava ser possível manter a unidade do país com o apoio do exército federal, que tem em suas tropas 43flo de soldados sérvios.

Em 25 de junho de 1991, os parlamentos da Eslovênia e a Croácia declararam unilateralmente a independência de seus respectivos países.

Como resposta, a Sérvia mobilizou o exército federal, que começou uma ofensiva contra a Croácia e a Eslovênia, dando início a uma violenta guerra civil.

A Comunidade Européia tentou pôr fim ao conflito, congelando todo o tipo de ajuda, inclusive financeira, à Iugoslávia e enviou uma missão para intermediar um cessar-fogo. Como resultado, ficou estabelecido que a Comunidade Européia concedia uma moratória da dívida externa da Sérvia e esta permitiria que o croata Mesic assumisse finalmente a presidência.

A Eslovênia e a Croácia consentiam também em suspender por três meses suas declarações de independência.

Mas as tropas federais, comandadas por oficiais sérvios, não têm respeitado as numerosas tentativas de impor um cessar-fogo efetivo ao conflito.

Todas as tentativas de trégua mediadas pela Comunidade Européia fracassaram e a UNÚ assumiu a tarefa de buscar solução para o conflito, desembarcando na Iugoslávia, em janeiro de 1992, um contingente de 10 mil soldados (inclusive brasileiros) das Forças de Paz.

A Iugoslávia, tal como existia, desapareceu no dia IS de janeiro de 1992, ocasião em que a Comunidade Econômica Européia reconheceu a independência da Croácia e da Eslovênia. Suécia, Islândia e Vaticano reconheceram os dois países logo a seguir.

Sérvia e Monte Negro foram as duas únicas repúblicas a ficarem juntas.

A Bósnia-Herzegovina e a Macedônia declararam sua independência em março de 1992. Mas nessas repúblicas a situação é complexa. A Bósnia abriga uma presença étnica de sérvios, croatas e muçulmanos. A Macedônia sofre a oposição da Grécia, que não admite nenhum Estado com esse nome, pois Macedônia é o nome de uma província grega.

Até o final de janeiro de 1992, a guerra civil iugoslava já tinha causado cerca de 6 000 mortos e meio milhão de desabrigados. A destruição era enorme, tendo atingido inclusive cidades de grande importância histórica e interesse turístico, como Dubrovnic.

Outros Países Socialistas

As mudanças introduzidas na União Soviética a partir de 1985 não afetaram apenas o país de Gorbatchev ou as chamadas Repúblicas Populares da Europa Oriental. Elas atingiram também a maioria dos outros países de economia planificada (socialistas).

Na África, Angola e Moçambique, independentes desde 1975, haviam feto a opção pelo socialismo. Mas as dificuldades para alcançar um grau mínimo (te desenvolvimento eram enormes. Em Angola, as dificuldades provinham sobretudo da guerra civil travada contra um movimento de oposição armado, a Unita (União para a Independência Total de Angola).

Em Moçambique, eram dois os obstáculos principais: a guerra de guerrilhas desenvolvida contra o governo e contra a própria população pela Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), ligada a antigos proprietários portugueses e a interesses da África do Sul; outro obstáculo não menos cruel tem sido a seca (e a fome dela resultante).

Em Angola, as mudanças começaram no início de 1991, quando o Congresso angolano alterou a Constituição do país, acabando com o sistema de partido único, vigente durante os 16 anos anteriores. Foram também elaboradas leis prevendo a volta da economia de mercado e a permissão para a organização de outros partidos políticos.

Em junho de 91 eram concluídas negociações entre o governo angolano e a direção da Unita. Foi assinado um acordo de paz cujo cumprimento seria supervisionado pela ONU. O acordo estabeleceu também a realização de eleições gerais, livres e diretas, em 1992.

A guerra civil em Angola, que durou 16 anos, deixou um saldo de mais de 30 000 mortos, cerca de 100 000 feridos e mais de 500 000 refugiados.

Moçambique também reformou sua Constituição em 1991. Estabeleceu as normais gerais para a implantação da economia de mercado, imprensa livre, judiciário independente e eleições gerais em data a ser definida. O fim do sistema de partido único fui nutro ponto importante da reforma constitucional. Em maio de 1991 foram iniciadas conversações entre o governo moçambicano e a direção da Renamo para pôr fim à guerra civil.

Outro país de grande importância é o Vietnã. Após a guerra com os Estados Unidos, à qual se seguiu uma guerra civil que terminou em 1975, o Vietnã do Norte tiniu-se ao Vietnã do Sul, constituindo um só país, com capital em Hanói. Os princípios do socialismo eram rigidamente seguidos. Em 1991, o governo vietnamita iniciou um processo de reforma da Constituição, visando instaurar em parte a economia de mercado e acabar com o regime de partido único.

Também no Camboja o regime comunista, em vigor desde 1975, começou a ser abandonado em 1991. Foi assinado um acordo de paz entre o governo, líderes do Khmer Vermelho (grupo guerrilheiro comunista de oposição) e o príncipe Norodon Sihanouk (antigo presidente do país). Por esse acordo, ficou estabelecido um cessar fogo na guerra civil e uma reorganização do país, com a participação dos três grupos políticos envolvidos.

De todos os países socialistas, Cuba é o único que ainda não aderiu às reformas desencadeadas pela perestroika, mantendo-se rigidamente fiel à ortodoxia marxista-leninista.

Clima

O clima no extremo norte do país e sub-pólar. Na maior parte do território, porém, o clima é temperado continental e, no centro, o clima predominante é o clima de montanha. No geral, a melhor época para ir a Rússia e entre maio e setembro, quando as temperaturas durante o dia ficam entre 23 e 30o C, e a noite caem para uma média de 14o C.

A primavera e o outono tem clima bastante imprevisivel: tempestades de neve e temperaturas na média de -5o C são possíveis de ser experimentadas nesta época. Se sua viagem for durante uma destas estaçõoes, não se esqueça de levar suas botas ou sapatos impermeaveis, pois nesta época há muita lama.

Existem ainda alguns motivos que podem justificar uma viagem Rússia durante o inverno: em Moscou e São Petersburgo, as folhas que caem sobre os prédios dão um ar realmente nostálgico e belo a arquitetura local. Alem disso, é muito mais fácil conseguir ingressos para assistir ao Bolshoi, e todas as atrações turisticas não estão tão lotadas nesta estação.

O inverno oferece uma visão muito romântica da Rússia: uma oportunidade de usar aqueles casações que nunca saem do armário e de ir patinar no gelo no Gorky Park. Aqueles que estiverem no pais durante o inverno devem levar seus casacos mais quentes, botas e chapéus de pele ou de lã, pois o frio costuma ser muito intenso e o clima bastante seco.Aqui os termômetros podem chegar até -30o.

Geografia

A Federação Russa é a maior nação do mundo. Mais de 10 mil quilometros e onze fusos horários separam Sochi, no oeste, de Vladivostok, no extremo leste.

Seu vasto território alcança dois continentes, a Europa e a Ásia. A parte européia, delimitada pelos Montes Urais, reúne quatro quintos da população e as principais cidades, entre elas a capital, Moscou, e a imperial São Petersburgo. A leste do rio Ienissei, elevam-se planaltos e serras bastante erodidos e ao sul se estende o Cáucaso.

As planícies inospitas da Sibéria, na porção asiática, concentram as ricas reservas minerais que fazem do país um dos líderes mundiais na produção de carvão, petróleo e gás natural.

A grande extensão territorial, porem, esconde uma fragilidade geopolítica: a existência de poucas saídas para águas navegáveis. Com uma longa costa gelada nos mares Glacial Ártico e de Bering, restam portos estratégicos nos mares Negro, Báltico e de Barents.

Fonte: www.news-of-russia.info

Rússia

Rússia, república que se estende pela Europa oriental e pelo norte da Ásia, formada por 21 repúblicas étnicas e um oblast (região) autônomo, além de outros dez okrugs autônomos (ou zonas nacionais). Oficialmente conhecida como Federação Russa, a República Socialista Soviética Federada da Rússia (RSFSR)era antes integrada à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. É o maior país do mundo, com 17.075.400 km2 de superfície. Moscou é a capital.

É circundada ao norte por uma série de braços do oceano Glacial Ártico e ao leste limita-se com o estreito de Bering, o mar de Bering e os mares de Okhotsk e do Japão. O extremo sudeste da Rússia é demarcado pela Coréia do Norte. Ao sul limita-se com a China, Mongólia, Cazaquistão, Azerbaijão, Geórgia e o mar Negro; ao sul-sudoeste com a Ucrânia, a oeste com a Polônia, Belarus (Bielo-Rússia), Lituânia, Letônia, Estônia e Finlândia, e ao noroeste com a Noruega.

No oceano Glacial Ártico encontram-se a Terra de Francisco José e o arquipélago de Novaya Zemlya. No oceano Pacífico estão as ilhas Kurilas e a grande ilha Sakhalin.

A Rússia pode ser dividida em três vastas regiões: a Rússia européia, a oeste dos montes Urais; a Sibéria, que se prolonga em direção ao leste a partir dos Urais; e a Rússia oriental, que engloba a parte mais sudoriental do país e a faixa costeira do Pacífico.

TERRITÓRIO E RECURSOS

A massa continental da república é uma enorme planície, localizada a oeste e a norte, guarnecida por um cinturão descontínuo de montanhas e planaltos a leste.

Rússia européia é uma planície ondulada com altitude média de 180 m, limitada a leste pelos montes Urais, série de cadeias montanhosas bastante desgastadas, com 600 m de elevação média. A leste dos Urais, a região das mesetas continua até as terras baixas da Sibéria ocidental. Esta enorme extensão, exageradamente plana, é mal drenada e muito pantanosa.

A leste do rio Ienissei começam as terras baixas da plataforma da Sibéria central; aqui as elevações oscilam entre os 500 e os 700 m; os rios erodiram a superfície e em alguns lugares formaram profundos cânions.

A leste do rio Lena aparece uma série de montanhas e vales, como os montes Verkhoyansk, Cherski e Kolyma; em direção ao oceano Pacífico as montanhas são mais altas e escarpadas e há constante atividade vulcânica na península de Kamchatka e nas ilhas Kurilas.

A fronteira meridional da Rússia européia compreende a cordilheira do Cáucaso, que alcança seu ponto mais alto no Elbrus (5.642 m), e a parte asiática tem uma série de cadeias montanhosas, como as cordilheiras de Altai, Sayan, Jablonovi e Stanovoi. Os rios mais extensos da Rússia encontram-se na Sibéria e na Rússia oriental. Os principais sistemas fluviais são o Obi-Irtysh e o Amur-Shilka-Onon. O maior rio em comprimento é o Lena (4.300 km); seguem-se o Irtysh e o Obi; o Volga é o rio mais comprido da Europa.

O governo soviético desenvolveu um importante plano de construção de represas para gerar energia elétrica, implantar sistemas de irrigação, controlar as inundações e tornar os rios navegáveis, o que fez com que algumas das bacias desses rios tenham se transformado completamente.

Há muitos lagos naturais na Rússia, sobretudo na parte noroeste, como o Ladoga e o Onega, de origem glacial. Os maiores, no entanto, estão ao sul, como o mar Cáspio, um lago salgado, e o lago Baikal.

As condições climáticas da Rússia são rigorosas, com invernos longos e frios e verões curtos e frescos.

As temperaturas são extremas: as mais baixas do inverno acontecem na Sibéria oriental. As altas montanhas da fronteira meridional não permitem a entrada das massas de ar tropicais. A principal influência marinha procede do oceano Atlântico, especialmente durante o verão, quando o território recebe a maior quantidade de precipitações.

As precipitações são muito escassas. Na meseta européia, a média anual de chuvas cai de algo mais de 800 mm, no oeste da Rússia, para menos de 400 mm ao longo da costa do mar Cáspio. Na Sibéria e na região mais oriental, oscila entre 500 e 800 mm; e nos vales interiores apenas supera os 300 mm anuais.

O território russo abarca distintas zonas climáticas que se estendem em sentido latitudinal. Na costa ártica prevalece o clima de tundra. Ao sul, um largo cinturão de clima subártico avança até a cidade de São Petersburgo e se alarga a leste dos Urais para envolver quase toda a Sibéria e a Rússia mais oriental. Quase toda a Rússia européia está sob a influência de um clima continental mais moderado. O largo cinturão de clima seco de estepe caracterizado por seus frios invernos começa no mar Negro e se estende em direção ao nordeste.

As zonas de vegetação guardam relação com as diferentes zonas climáticas do país. Ao norte extende-se a tundra, com musgos, líquens e bétulas anãs, onde o solo é permanentemente gelado (permafrost). Ao sul da tundra, a zona florestal se divide no bosque boreal, ou taiga, nas zonas setentrionais, ocupada por coníferas e árvores de folhas pequenas e uma área muito menor ocupada pelo bosque misto, que se estende pela parte central da planície oriental européia.

Ao sul, o bosque misto converte-se em uma franja estreita de estepe florestal, antes de passar à autêntica estepe, uma mescla de ervaçais com árvores pouco desenvolvidas, que se estende pela metade ocidental da planície caucásica norte, vale meridional do Volga, sul dos Urais e algumas zonas da Sibéria ocidental.

Assim como a estepe florestal, é zona cultivável.

A fauna é abundante e variada. Na tundra, ela compreende ursos polares, focas, leões marinhos, raposas polares, renas e a lebre branca. A avifauna é formada pela perdiz branca, o mocho branco, gaivotas e bobos. A taiga oferece importante hábitat ao alce, ao urso pardo, à rena e ao lince, entre outros. Os bosques caducifólios abrigam espécies como o javali, o cervo, o lobo e a raposa. Os bosques da Rússia oriental são conhecidos pela presença, entre outras espécies, dos famosos tigres siberianos do Ussuri, além de leopardos, raposas e cervos. Na estepe habitam roedores, o antílope da estepe, o furão e a raposa da Tartária, o grou, a águia e o gavião. A região do Cáucaso tem uma vida selvagem particularmente importante.

POPULAÇÃO E GOVERNO

Com uma população (1993) de 148.673.000 habitantes, a Rússia é o sexto país mais povoado do mundo. A densidade é de 9 hab/km2; nas zonas rurais da Rússia européia é de 25 hab/km2 e pouco mais de um terço do território conta com menos de 1 hab/km2, em especial a parte setentrional da Rússia européia e grandes áreas da Sibéria.

A Rússia é um dos maiores estados plurinacionais do mundo, ainda que os russos constituam a nacionalidade predominante. A população não russa é calculada em 18%; as minorias mais destacadas são os tártaros (3,8%) e os ucranianos (3%). O país conta com 32 divisões étnicas.

Há treze cidades com mais de um milhão de habitantes. A maior cidade é Moscou (8.801.000 habitantes segundo estimativas para 1990); outras cidades importantes são São Petersburgo (4.468.000 habitantes), Nizni Novgorod (1.443.000 habitantes), Yekaterinburg (1.367.000 habitantes) e Samara (1.258.000 habitantes).

Na Rússia falam-se mais de cem línguas; no entanto, a língua russa é a mais usada nos negócios, na administração e na educação. A maioria dos grupos étnicos é bilingüe.

A prática da religião esteve sob controle do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), sendo inclusive perseguida durante quase sete décadas; desde a dissolução da URSS apareceram numerosos credos, seitas e confissões religiosas e ressurgiram as religiões tradicionais: cristianismo ortodoxo (Igreja Ortodoxa) e outras formas de cristianismo, islamismo, budismo e judaísmo (Literatura russa).

O governo da Rússia foi o último governo nacional estabelecido entre as repúblicas da antiga URSS. Somente nos últimos anos da URSS estabeleceram-se algumas instituições como o Soviet Supremo, o Partido Comunista e o KGB (Komitet Gosudarstvennoy Bezopasnosti, Comitê para a Segurança do Estado) específicas para a Rússia. Mas o poder real era exercido pelas autoridades centrais do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), até a dissolução da URSS.

Após prolongados enfrentamentos, o presidente Boris Yeltsin, apoiado pelas forças reformistas do executivo, solicitou a redação de nova Constituição, aprovada em referendo popular em 1993.

No final da década de 1980 a cena política sofreu mudança radical: passou de Estado totalitário com partido único para um sistema democrático com numerosos grupos políticos fracionados. O PCUS foi substituído por centenas de grupos, facções, movimentos e partidos.

ECONOMIA

A economia viu-se afetada de forma bastante negativa pela dissolução da URSS. O declínio econômico começou nos últimos anos do período soviético. Alguns analistas estimam que a queda do produto nacional bruto (PNB) será de 40 a 50% para o período 1990-1994. O poder aquisitivo da moeda russa, o rublo, que ainda hoje continua sendo a moeda em muitas das antigas repúblicas soviéticas, caiu de forma alarmante e o Estado enfrenta o enorme déficit orçamentário herdado do período soviético.

As reformas de mercado começaram em 1992, mas enfrentaram resistência generalizada. Em torno de um terço de todas as empresas municipais e estatais foram privatizadas no final de 1993; em algumas cidades, como Nizni Novgorod, São Petersburgo ou Iaroslavl, este processo aconteceu muito mais rapidamente do que no resto do país. Além disso, o esquema legal para levar adiante a privatização estava incompleto.

A produção agrária experimentou no início de 1990 agudo declínio; embora a produção de carne tenha permanecido praticamente estável, os rebanhos também diminuíram de forma acentuada. A privatização ocorreu de modo bastante lento; quase toda a terra cultivável (96% em 1993) permanece sob controle das antigas granjas coletivas e estatais, muitas delas reorganizadas como cooperativas ou companhias associadas, e somente 4% converteram-se em granjas privadas.

A Rússia é um país eminentemente cerealeiro. Outras culturas importantes são as de sementes de girassol, beterraba açucareira, soja, batatas e hortaliças. A principal ocupação da população do norte é a criação de rena.

A maior parte das terras cultiváveis se estende pelo chamado triângulo da fertilidade, que se prolonga do Báltico até o mar Negro, para estreitar-se ao sul dos Urais. Durante o regime soviético construíram-se sistemas de irrigação em bacias hidrográficas da Rússia européia; apesar disso, os principais projetos de irrigação estão localizados nas repúblicas da Ásia central.

A Rússia conta com 20% dos bosques da terra e em torno de um terço dos bosques de coníferas, razão pela qual é, em todo o mundo, um dos principais produtores de madeira e produtos derivados, principalmente madeiras brancas. A indústria pesqueira russa é uma das maiores do mundo. Entre as espécies mais comerciais das águas continentais, cabe destacar o esturjão do Cáspio, que é a principal fonte de caviar do mundo. O mar de Okhotsk é um dos bancos pesqueiros mais ricos do planeta. A Rússia detém as maiores reservas minerais do mundo e é especialmente rica em combustíveis fósseis. A mineração é o setor econômico mais importante, já que proporciona as maiores exportações do país, alicerçadas em ferro bruto, cobre e níquel, procedentes principalmente dos Urais. É, além disso, um dos mais importantes produtores de ouro. Também se extrai bauxita, estanho, chumbo e zinco e produz-se manganês.

Do ponto de vista soviético, a indústria pesada deveria ter prioridade sobre os demais setores, com concentração especial na construção de maquinário e no setor metalúrgico. A indústria de armamentos goza de prioridade absoluta dentro dos programas de produção nacional e evidencia o progresso tecnológico do setor.

Inicialmente, as empresas manufatureiras estavam concentradas em Moscou e São Petersburgo; ao mesmo tempo, foram iniciados trabalhos de eletrificação na região dos Urais e em algumas regiões da Sibéria; com o tempo, aumentou-se a produção nas regiões orientais.

Além da produção de equipamentos de transporte, da construção naval, de motores para veículos e de maquinário agrícola, a Rússia é também importante produtor de artigos têxteis. Também a indústria alimentícia tem lugar destacado.

A unidade monetária é o rublo. Ainda hoje continua sendo a única moeda em muitas das antigas repúblicas soviéticas.

O turismo constituía-se no maior produtor de divisas na antiga URSS e continua sendo importante fonte de recursos; Moscou, São Petersburgo e arredores, assim como o litoral do mar Negro, constituem os pontos mais freqüentados por turistas em férias.

HISTÓRIA

Antigo império que se estendia pelo leste da Europa e da Ásia setentrional e ocidental, hoje a Rússia compreende o território que até 1991 integrava a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), estabelecida após a Revolução Russa de 1917.

Durante a era pré-cristã, o território era habitado por grupos de tribos nômades. A grande região do norte encontrava-se povoada por tribos de eslavos. No sul, a região da Cítia foi ocupada por uma sucessão de povos asiáticos, como os cimérios, os citas e os sármatas. Os comerciantes e os colonos gregos estabeleceram numerosos assentamentos ao longo da costa norte do mar Negro e na Criméia.

Nos primeiros séculos da era cristã, os citas, de origem asiática, foram deslocados pelos godos, povo germânico do qual uma tribo (os ostrogodos) estabeleceu um reino às margens do mar Negro. No século IV d.C., os hunos derrotaram os godos, destruindo a Cítia. Os godos se mantiveram provisoriamente no atual território da Ucrânia e a região da Bessarábia. Mais tarde chegaram os ávaros, seguidos dos magiares e dos jázaros, os quais mantiveram sua influência até a primeira metade do século X.

A organização política dos eslavos orientais era ainda de caráter tribal quando os vikings começaram a navegar e comerciar pelos rios russos, no século IX.

As dissensões internas eram tão virulentas que permitiram a instauração de uma aristocracia escandinava sobre os povos eslavos, o que facilitou a escolha de um príncipe viking como líder que fosse capaz de uni-los: Rurik, chefe escandinavo que em 862 converteu-se em governador de Novgorod; com ele começou a expansão territorial do povo eslavo, que com a fundação do principado de Kíev chegou à fronteira setentrional do Império bizantino, com o qual estabeleceu um acordo comercial em 911.

Com Iaroslav o Sábio, príncipe de Novgorod, no século XI, o estado de Kíev alcançou seu máximo esplendor. Para consolidar a posição de seus herdeiros, Iaroslav idealizou um sistema de precedência, que estabelecia a hierarquização dos diferentes principados.

A morte de Iaroslav contribuiu para o declínio de Kíev e a Rússia se transformou num conjunto de pequenos estados em confronto. Estimulada pelo comércio com as nascentes cidades alemãs, Novgorod chegou a ser um próspero estado comercial que alcançou posição dominante e no século XIII foi sede de uma das principais feitorias da Liga Hanseática alemã. Esse mosaico de cidades-estado unidas por língua, religião, tradições e costumes comuns, mas governadas por membros das múltiplas casas descendentes de Rurik que freqüentemente estavam em guerra entre si, facilitou a intromissão dos estrangeiros. Os cavaleiros teutônicos, os lituanos e os polacos invadiam os territórios russos e ao sul aconteciam constantes incursões por parte dos nômades polovetzi.

Em 1223 o exército mongol de Gengis Khan iniciou suas incursões pelo sudeste. Após sua vitória, os mongóis se retiraram, regressando à Ásia, mas em 1237 Batu Khan, neto de Gengis Khan, dirigiu novamente os mongóis para a Rússia oriental. Em 1240, assolou a parte sudeste, destruindo Kíev. Os tártaros saquearam a Polônia e a Hungria e continuaram em direção leste, até a Morávia. Em 1242, Batu Khan estabeleceu sua capital em Sarai, no curso inferior do Volga (hoje Volgogrado) e fundou o kanato conhecido como a Horda de Ouro, que foi praticamente independente do Império mongol. O governo, as leis e os costumes tártaros abalaram consideravelmente as tradições russas.

O noroeste da Rússia foi ameaçado por invasores procedentes do oeste; os suecos se apossaram dos territórios de Novgorod; o príncipe Aleksandr Iaroslavevitch derrotou os suecos e a partir de então ficou conhecido como Alexandre Nevski. Dois anos mais tarde a Ordem Teutônica avançou novamente a partir do oeste, mas Alexandre derrotou-os. Ameaçado por contínuo perigo no oeste, adotou uma política de submissão à Horda de Ouro. Em 1263, Alexandre Nevski entregou Moscou a seu filho Daniel, com o qual se inicia uma linhagem de duques moscovitas que pouco a pouco foram estendendo suas terras, anexando os territórios vizinhos. Tão logo contaram com o apoio da Igreja, começaram a organizar um novo estado russo. Em meados do século XIV, o grão-duque Dimitri Donskoi liderou com êxito a primeira revolta contra o poder dos mongóis.

O grão-duque Ivan III, o Grande, começou a considerar-se czar de um regime autocrático. Incorporou à Moscóvia os estados de Novgorod, em 1478, e Tver, em 1485. A dominação mongol terminou em 1480. Uma vez livre do controle tártaro, entre 1492 e 1500 Ivan invadiu os territórios lituanos.

Ivan IV, o Terrível, foi proclamado soberano em 1533 e em 1547 transformou-se no primeiro grão-duque moscovita a ser coroado czar. Seu principal objetivo era debilitar o poder dos boiardos (membros da alta nobreza) e da Igreja. Em uma de suas primeiras medidas, determinou que metade das terras da Moscóvia (Oprichnina) fosse propriedade patrimonial do czar e com isso estabeleceu um novo grupo social, denominado oprichniki.

Em 1552, os exércitos moscovitas conquistaram e anexaram o reino tártaro de Kazán. Astracã passou a ser território russo em 1556. A zona fronteiriça da Moscóvia foi ocupada pouco a pouco pelos cossacos, homens livres recrutados voluntariamente para o serviço do czar. Em 1581, uma expedição cossaca cruzou os Urais e iniciou uma colaboração mútua que possibilitou que a maior parte dos territórios do Obi fossem administrados por um governador russo, começando assim a conquista da Sibéria. Ivan, embora conhecido como o Terrível por suas crueldades, fortaleceu o Estado e estabeleceu as bases do governo supremo dos czares.

Seu filho Teodoro I (1584-1598) foi dominado pelo boiardo Boris Godunov. O Estado russo cresceu em poder e prestígio. Em 1598 Godunov conseguiu ser eleito czar pela Assembléia Nacional. No entanto, a misteriosa morte de Dimitri Ivanovitch, último filho de Ivan o Terrível, provocou uma revolta que fez com que o país caísse em estado de total anarquia, que só terminou em 1613, quando a Assembléia Nacional escolheu como czar Miguel Romanov, que iniciou a dinastia dos Romanov. Sob os primeiros soberanos dessa família, novas leis outorgaram aos nobres propietários de terras maior poder sobre seus servos. Em 1654, os cossacos livres da Ucrânia se rebelaram contra a dominação polonesa e ofereceram seu apoio ao czar. Após a guerra com a Polônia (1654-1667), a Rússia recuperou o leste da Ucrânia.

A ascensão de Pedro I, o Grande, em 1682, marcou o começo de um período durante o qual a Rússia alcançou grande poder dentro da Europa.

Em 1721, Pedro foi proclamado “czar de todas as Rússias” dando origem ao Império russo, que através do estabelecimento de uma capital sobre o Báltico, São Petersburgo, quis marcar sua nova vocação européia.

Ao governo autoritário de Pedro I seguiu-se um período de debilidade. O trono, após conjurações e conspirações, passou por vários sucessores e distintos governadores. Em 1741, Elizabeta Petrovna chegou ao trono e sob seu governo produziu-se uma recuperação nacional; em guerra contra a Suécia (1741-1743), a Rússia conseguiu parte da Finlândia. Posteriormente, aliou-se à Áustria e à França na guerra dos Sete Anos (1756-1763), contra a Prússia. Seu sobrinho e sucessor Pedro III foi sucedido no trono por sua esposa Catarina II, a Grande.

O êxito de seu governo permitiu a expansão da Rússia, baseado na adesão aos princípios do Iluminismo. Mas a eclosão de um levante cossaco e de camponeses fez com que Catarina endurecesse ainda mais as opressivas leis sobre servidão e abandonasse progressivamente seus pontos de vista liberais.

Seu neto, Alexandre I Pavlovitch, começou seu reinado garantindo anistia aos presos políticos, projetando uma constituição para o Império e rechaçando muitas das medidas restritivas de seu pai. Em 1805, Rússia, Grã-Bretanha, Áustria e Suécia criaram a Terceira Coalizão contra Napoleão Bonaparte. Posteriormente, aliou-se à França mediante o tratado de Tilsit (1807). A Rússia ocupou a Bessarábia, adquiriu as ilhas Aaland e toda a Finlândia e ampliou suas fronteiras na Ásia. Mas como não aceitou o rigoroso plano de bloqueio continental contra a Inglaterra, em 1812 Napoleão invadiu a Rússia. Após a derrota francesa, Alexandre tornou-se a figura central da aliança, que terminou com a expulsão de Napoleão. Como resultado do Congresso de Viena (1815), a maior parte do ducado de Varsóvia passou a ser propriedade russa.

O trono passou a seu irmão mais jovem, Nicolau I, oportunidade em que um grupo de oficiais organizou a revolta decembrista. O imperador sufocou a revolta, mas aumentou o descontentamento popular com as medidas reacionárias que adotou. Após as revoluções de 1848, que sacudiram toda a Europa, Nicolau iniciou uma campanha contra a difusão das idéias liberais na educação e nos círculos intelectuais.

Nicolau I expandiu o Império em direção ao Mediterrâneo. Após a guerra russo-turca obteve, mediante o Tratado de Adrianópolis (1829), soberania sobre os povos do Cáucaso e estabeleceu um protetorado sobre os novos principados da Moldávia e da Valáquia, assim como a liberdade de comércio no império Otomano. Mas as potências européias temeram um excessivo poderio russo sobre o decadente estado turco, o que levou à guerra da Criméia (1853-1856), em que a Rússia enfrentou a uma coalizão formada por Turquia, Grã-Bretanha, Piamonte e França, e foi duramente humilhada.

A posição de seu sucessor Alexandre II no mar Negro foi neutralizada após a assinatura da Paz de Paris (1856), além de ter sido abolido o protetorado russo sobre os principados do Danúbio. Na política interior, cresceram os movimentos revolucionários. Os polacos se sublevaram pela segunda vez e a Polônia foi colocada sob o controle absoluto da Rússia. Esta, por sua vez, retomou sua atitude agressiva contra a Turquia depois de 1871.

O destronamento de Napoleão III permitiu à Rússia ampliar ali sua esfera de influência. Quando Sérvia e Montenegro se levantaram contra a Turquia em 1876, a Rússia interveio para ajudá-las; após a guerra russo-turca de 1877 e 1878, Alexandre II conseguiu maiores concessões da Turquia, ainda que tivessem sido moderadas por parte das potências européias, temerosas de que a Rússia ampliasse seu domínio.

O fracasso nos objetivos bélicos exacerbou o descontentamento popular. Alexandre II morreu assassinado e seu filho Alexandre III instituiu censura rígida e supervisão policial das atividades intelectuais. A opressão sobre os judeus foi especialmente dura, manifestando-se através dos pogroms, que incluíam saques e assassinatos coletivos. Os trabalhadores industriais acolheram de bom grado a propaganda revolucionária e as teorias marxistas encontraram numerosos adeptos.

Nas cidades mais industrializadas, como Moscou e São Petersburgo, o desenvolvimento de um movimento revolucionário de caráter subversivo encontrou logo grande número de seguidores.

Nicolau II, que subiu ao trono em 1894, foi um governante fraco, facilmente dominado por outros, e um firme seguidor dos princípios autocráticos ensinados por seu pai. A autocracia, a opressão e o controle policial cresceram ainda mais sob seu mandato e aumentou o número de ações terroristas. Alguns dirigentes revolucionários exilados, como Lenin, conduziram o movimento socialista.

Em relação à política exterior, os interesses russos na região de Dongbei Pingyuan ou Manchúria chocaram-se com os do Império Japonês em expansão, fazendo eclodir assim a guerra em fevereiro de 1904. Necessitado da ajuda do povo para fazer frente à guerra com o Japão, o governo permitiu que um congresso se reunisse em São Petersburgo em novembro de 1904.

Rejeitados pelo governo os pedidos de reforma que fizera o Congresso, estes foram assumidos pelos grupos socialistas, que organizaram várias manifestações.

Em 22 de janeiro de 1905, milhares de pessoas lideradas por Georgi Apolonovitch Gapon, sacerdote revolucionário, marchavam pac ificamente rumo ao Palácio de Inverno de São Petersburgo, para apresentar seu protesto, quando foram interceptados e metralhados pelas tropas imperiais; centenas deles morreram naquele que se decidiu chamar o domingo sangrento.

Este massacre assinalou o começo da revolução.

O fluir dos acontecimentos, combinado com o desastre da guerra contra o Japão, obrigou o czar a fazer determinadas concessões: prometeu a formação de uma assembléia representativa ou Duma e deu maior liberdade aos polacos. Não obstante, não conseguiu deter a marcha da revolução. Criaram-se soviets (conselhos operários), cujos delegados se reuniram em São Petersburgo, e em 14 de outubro convocaram uma greve geral, acompanhada de movimentos nacionalistas de descontentamento na Finlândia e na Polônia, e revoltas de camponeses, acrescentando-se a tudo isto a completa derrota da Rússia na guerra contra o Japão.

No começo de 1906, o governo conseguiu retomar uma vez mais o controle do país. A primeira Duma foi constituída em maio desse ano, mas anteriormente já se haviam aprovado várias leis que garantiam os poderes autocráticos do czar. Foi dissolvida dois meses depois de inaugurada. Em 1907 foi instituída uma segunda Duma que seria também dissolvida em pouco tempo. Enquanto isso, os moderados e os conservadores iniciaram sua cooperação com o governo, controlando a atividade da terceira Duma, que aprovou várias reformas moderadas.

O começo da I Guerra Mundial em 1914 significou a interrupção momentânea das atividades revolucionárias dos radicais. A guerra eclodiu quando a Rússia recusou-se a permanecer neutra diante do ultimato da Áustria à Sérvia, após o assassinato do arquiduque Francisco Fernando de Habsburgo. A quarta Duma realizou então uma única sessão para obter apoio popular ao governo.

No final de 1914, o Exército russo já havia sofrido duras derrotas diante dos alemães, especialmente no leste da Prússia. Essas derrotas aumentaram em 1915 e, com as deserções que começaram a acontecer, a guerra adquiriu caráter impopular em toda a Rússia, enquanto aumentava a repressão e se mantinha a corrupção por parte do governo. O czar, dominado por sua esposa Alexandra, alemã de nascimento, perdeu a confiança do povo e passou a ser influenciado por Rasputin, que praticamente controlava as decisões governamentais, até as de caráter militar. Em dezembro de 1916, um grupo de aristocratas organizou seu assassinato.

No entanto, a agitação revolucionária continuou em ascensão e em fevereiro de 1917 começaram os distúrbios em Moscou; as tropas, em lugar de voltar-se contra os revolucionários, uniram-se a eles. Finalmente, em 15 de março, aconteceram as abdicações do czar Nicolau II e de seu filho, deixando a administração em mãos de um governo provisório organizado pela quarta Duma. Assim findou o império russo (Revolução Russa; União das Repúblicas Socialistas Soviéticas).

Pouco depois da dissolução da URSS, em 1991, surgiu a luta pelo poder entre as forças conservadoras e reformistas. O presidente Boris Yeltsin, eleito em junho de 1991 por sufrágio popular, recebeu poderes absolutos outorgados pelo Congresso de Deputados, um dos corpos legislativos estabelecidos pela Constituição Soviética de 1978. Yeltsin usou seus poderes para iniciar um programa de reformas econômicas e fazer uma série de nomeações regionais, para dominar as assembléias legislativas locais controladas pelos neocomunistas.

Os conservadores, liderados pelo presidente do Soviet Supremo Ruslan Jasbulatov, tentaram reduzir os poderes de Yeltsin após uma campanha de reforma econômica radical no começo de 1992. Em dezembro do mesmo ano, numa reunião do Congresso de Deputados, o primeiro ministro em exercício Iegor Gaidar (1992), artífice do plano governamental de reformas econômicas, foi substituído por Viktor Stepanovitch Tchernomirdin, antigo membro do Partido Comunista da União Soviética (PCUS).

O Congresso de Deputados também rescindiu alguns dos poderes outorgados ao presidente e o Tribunal Constitucional desautorizou a proibição do PCUS, uma iniciativa do próprio Yeltsin. Chegou-se a um acordo com o Congresso de Deputados no final de 1992, para realizar eleições que permitissem elaborar uma nova constituição. Os conservadores se opuseram a esse acordo e Yeltsin formou um novo governo de emergência.

Pouco depois, alguns grupos modificaram suas posições: o presidente anulou o regime de emergência e os conservadores permitiram que fossem realizadas as votações em 25 de abril de 1993.

Yeltsin obteve esmagadora vitória nas urnas, mas as eleições não conseguiram resolver o problema da luta pelo poder. Em setembro de 1993, expulsou Rutskoi da vice-presidência por escândalos de corrupção, apesar dos protestos do Parlamento. Nesse mesmo mês, o presidente decretou a dissolução do Parlamento, devido à resistência dos deputados conservadores para a formação de uma Assembléia Constituinte.

O Parlamento denunciou as ações de Yeltsin como inconstitucionais e declarou Rutskoi presidente. Cerca de cem deputados e outros tantos seguidores armados, dirigidos por Jasbulatov e Rutskoi, ocuparam o edifício do Parlamento e provocaram outras revoltas. O governo respondeu então com o bombardeio do edifício do Parlamento, prendendo seus ocupantes, e em outubro de 1993 Rutskoi e Jasbulatov foram acusados de incitar a desordem pública.

No entanto, a vitória de Yeltsin sobre os conservadores durou pouco. As eleições de dezembro de 1993 permitiram um inesperado êxito dos partidos nacionalistas e comunistas, em especial do Partido Liberal Democrático, encabeçado por Vladimir Jirinovsky. Em fevereiro de 1994, a nova Duma anulou as acusações que ainda pesavam sobre Rutskoi e Jasbulatov pelas ações de outubro de 1993, além de garantir a anistia aos organizadores do golpe de estado de agosto de 1991 contra o dirigente soviético Mikhail Gorbatchov. Yeltsin enfrentou os ultraconservadores convocando novas eleições, com o objetivo de manter a presidência independente dos reacionários.

Nas eleições legislativas celebradas em dezembro de 1995 os comunistas, encabeçados por Guennadi Ziuganov, consolidaram-se como a primeira força da Duma, o que significou um novo revés para Yeltsin e pôs à mostra a resistência popular a sua política. Por outro lado, a decomposição da sociedade russa permitiu o aumento de organizações mafiosas que têm presença cada vez maior na economia russa.

Mas os principais problemas surgiram no terreno étnico. Aproveitando os enfrentamentos de diferentes tendências na autoproclamada república da Tchetchênia (que estava fora do controle de Moscou desde 1991), Yeltsin decidiu intervir militarmente em dezembro de 1994, desencadeando cruenta guerra, na qual a população civil foi bombardeada; a resistência dos rebeldes tchetchenos pôs em evidência a ineficácia do aparato militar russo. Em meados de 1996, após o assassinato do antigo presidente tchetcheno Dzhokhar Dudaiev, iniciaram-se conversações de paz que permitiram aliviar a situação.

No âmbito internacional, apesar de sua adesão ao projeto da Aliança para a Paz, recusou abertamente a incorporação de seus antigos aliados da Europa do Leste à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), ameaçando com o não cumprimento dos acordos que visam à redução de armamentos.

Fonte: www.vestibulareconcursos.com.br

Rússia

Não é fácil ter uma idéia justa da Rússia contemporânea. De Moscou a São Petersburgo, tundra picos do Cáucaso, o Volga a Vladivostok, o país revela uma realidade complexa, longe dos clichês de uma deriva país. Sem mencionar a hospitalidade de seu povo, misto de alegria e melancolia, robustez e facilidade de uso.

GEOGRAFIA

Estado da Europa e da Ásia, limitada ao norte-oeste da Finlândia, Estônia e Letônia, no oeste da Bielorrússia, ao sudoeste da Ucrânia, ao sul da Geórgia e Azerbaijão, a sul-leste do Cazaquistão, Mongólia e China, e banhado ao norte pelo Mar Branco eo Oceano Ártico ao norte-oeste pelo Mar Báltico, a sul pelo Mar Negro e do Mar Cáspio, e ao leste com o Oceano Pacífico.

Desde 1992 a Rússia Federação da Rússia, herdeiro dentro de suas fronteiras de Soviética Federativa Socialista da República (RSFSR), que agora inclui 89 entidades (“sujeitos”) administrativas: 21 repúblicas, 49 regiões (oblast), 10 distritos autônomos (okrugs), seis territórios da fronteira (krai), uma região autônoma e duas cidades federais (Moscou e São Petersburgo).

Com uma área de 17,0754 milhão km ² (31 vezes maior que a da França), a Federação Russa continua a ser o maior país do mundo, é também um dos poucos países cujo território é montado dois continentes, um quarto na Europa por três quartos da Ásia.

Relevo e hidrografia

A vastidão e nivelamento, é o que caracteriza o relevo da Rússia, geralmente chamado de “monótono”. Esta enorme área se estende por 10.000 quilômetros do mar Báltico, a oeste com o Oceano Pacífico a leste e 3000 km do Oceano Ártico, no norte do Mar Cáspio, no sul. O território é composto por uma sucessão de vastas planícies e planaltos limitado ao sul e ao leste por cadeias de montanhas altas, respectivamente, do Cáucaso e as serras do Extremo Oriente, considerado o limite natural entre Europa e na Ásia, nos Urais, no entanto, constituem uma linha levantou ligeiramente acentuado.

Localizado a oeste dos Urais, o território da Rússia europeia é uma vasta planície com uma altitude média de menos de 200 m. A forma simples russo na verdade, uma sucessão de esmaltes inclinação imperceptível, geralmente confundido com o nome de “mesa russa”. No entanto, encontramos algumas alturas como Khibiny Montanhas (1191 m), localizada na península de Kola ou o planalto Valdai (343 m no Monte Kamenik) na região de Moscou, para torre de água de planície europeus como o Dvina ocidental, Dnieper e Volga têm sua fonte. Rio mais longo da Europa, um afluente do Mar Cáspio, o Volga (3531 km), com os seus dois principais afluentes, o Kama e Oka, polvilha a parte oriental da planície. A área é delimitada a leste pela marca Urais maciço ao longo da fronteira entre o km 2,000 europeia da Rússia e da Sibéria. Listas de rugas herdada do tempo de dobras primárias, realizadas entre 1.500 e 1800 m de altitude, culminando no Monte Narodnaya (1.894 m). Particularmente rico em recursos minerais, especialmente em sua Ural centro e sul é uma das principais regiões industriais da Rússia. Irrigada por Dom (1870 km), a parte sul da Rússia, limitada a oeste pelo Mar de Azov e ao leste pelo Mar Cáspio, tem solos particularmente fértil terra preta (chernozem). É delimitada ao sul pelo complexo de cadeia Cáucaso vulcânica associada orogênico domínios recente Ásia Ocidental, mas frequentemente sujeitas a terremotos. No extremo sul, o Grande Cáucaso, que marca a fronteira com a Geórgia e Azerbaijão, culminando no Monte Elbrus (5642 m). Região difícil de penetrar, é cavada vales laterais pequenos, sem comunicação entre si, atravessada por rios que correm para o foreland caucasiano, North Caucasus, um vasto planalto rodeado pelo Terek, dependem do mar Cáspio e do Kuban, que desemboca no Mar Negro. Rodeado pelo mar Branco e mar de Barents, as dependências do Oceano Ártico, a parte norte da planície russa está mal drenados área, com o legado de vários lagos das glaciações do Quaternário, como o Lago Ladoga, o maior da Europa (18,400 km ²) e Lago Onega (9.900 km ²).

A leste dos Urais, na Sibéria Ocidental planície, planície área coberta por lagos e pântanos, estende-se a mais de 2.000 km do Oceano Ártico (Mar de Kara); é principalmente drenada pelo Ob (3.700 km) e seu afluente, o Irtysh. Além do Yenisey (3,487 km), o vasto planalto de Sibéria central, a uma altitude que varia de 300 a 1.200 m, se estende desde o Oceano Ártico (Laptev mar) para as altas montanhas do Altai (4506 m Monte Belukha) e Sayan Montanhas (3491 m Munku Sardyk) canais que marcam a fronteira com a Mongólia. Ricos em depósitos minerais, a região é também a casa do Lago Baikal (31,685 km ²), a maior reserva de água doce do mundo. Bielorrússia, a leste do rio Lena (4.400 km) a partir do estreito de Bering, ao norte-leste para o Mar do Japão para o sul-leste, o Extremo Oriente russo como uma região montanhosa cercada pelas montanhas da Kolyma ( 1.962 m) ao norte, o Cherskiy montanhas (3.147 m) e Verkhoyansk (2389 m), no centro, Stanovoi Montanhas (2999 m) e Djougjour (1.906 m), a leste, as montanhas Iablonoyï (1680 m) para o sul a oeste, as montanhas de Sikhote-Alin (2077 m) para o sul-leste. Principal rio da região, o Amor (4354 km) indica a fronteira com a China (Manchúria). Nordeste, a península de Kamchatka, área montanhosa (Koriakski montanhas, 4750 m) e alta avanços sísmicos entre o Mar de Bering e do Mar de Okhotsk. Na continuação das Ilhas Curilas são banhadas no leste pelo Oceano Pacífico, no leste da fronteira do território da Federação Russa.

POPULAÇÃO

A população da Rússia contemporânea diminui rapidamente desde 1992. Estima 144.800.000 em 1 de Janeiro de 2001, foi 148,4 milhões há nove anos. Ela perdeu mais de 3,5 milhões de pessoas durante este período.

Esta redução, que deve continuar por mais alguns anos, provavelmente pelo menos até meados da década seguinte, devido a uma combinação de três fatores: a dramática história demográfica ao longo do século XX, que mudou profundamente a pirâmide, uma deterioração do estado de saúde da população desde os anos 1960, uma crise econômica, consequência mais ou menos direta dos dez anos 1990-2000 profundas transformações sócio-econômicas.

ECONOMIA

A Rússia tem muitos recursos naturais.

Em grandes terras férteis são cultivadas: Todos os tipos de grãos e batatas, e também praticar a agricultura. Reformas econômicas começaram em 1991 e, atualmente, dois terços da área cultivada é propriedade privada. O resto continua a pertencer aos coletivos e do Estado. No entanto, não há nenhum mecanismo legal de vender ou comprar terra. O país também tem grandes reservas de petróleo e gás natural, bem como carvão e minerais, como ouro, diamantes, níquel, manganês, cobre, ferro e fosfato. Há também reservas minerais na Sibéria e no Oriente que não foram exploradas devido às dificuldades geográficas e de marketing. Indústria, a indústria de veículos produtos de metal, materiais de construção e máquinas e outras indústrias importantes são aqueles produtos químicos e têxteis. Mas a indústria luz ea produção de bens de consumo não é muito desenvolvido. Nos anos 90, o setor de serviços tem crescido a um ritmo acelerado, especialmente na área da banca e seguros. O setor de serviços responde por quase 50% da renda do país.

Os principais parceiros comerciais da Rússia são os países da ex-União Soviética, como o Cazaquistão, Belarus e Ucrânia, e da Alemanha, EUA, Japão e Suíça. Rússia formaram uma união aduaneira, a Comunidade de Estados Independentes (CEI), com as ex-repúblicas soviéticas. A economia sofreu um sério declínio desde a implementação das reformas econômicas em 1991. Renda total caiu 50% em 1991. Geograficamente, o território da Federação da Rússia é muito amplo e fatores econômicos são muito diferentes o que torna dificuldades para a implementação de um programa. Os principais problemas da economia russa são transporte e estradas e comunicações do sistema completamente obsoleto, o que torna difícil para o comércio dentro e fora do país. Além disso, a Rússia não tem sido capaz de praticar um sistema limpo que permite o desenvolvimento de empresas privadas. Leis comerciais são incompletos e não são aplicadas. O sistema tributário russo não, o pagamento de impostos é parte ea causa principal dos problemas é que o Governo não pode contar com um orçamento estável para pagar os funcionários públicos. O crime organizado ea máfia são mais poderosos na Rússia. A máfia russa é um dos mais movimentados do mundo. Os investidores estrangeiros não estão interessados na Rússia e, em geral, aqueles que têm investido sair logo depois de ter perdido suas ilusões. A comunidade internacional (especialmente o FMI, o Banco Mundial e do Banco Central Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento) está ciente de que o país não pode lidar com o desconforto de uma economia deste tamanho, e eles são obrigados a conceder empréstimos bancários, por exemplo $ 15 trilhões em 1996. Compensação em instituições financeiras exigem que o governo implementa novas medidas fiscais, investimentos e indústrias que privatizar público. Sucessivos governos têm tentado aplicar estas orientações até 1999, vemos que a ajuda internacional tinha financiado os interesses de Yeltsin e seu clã. A impressão geral é a de um governo que não consegue lidar com a enorme responsabilidade e uma economia que foi, talvez, muito drasticamente transformada. O governo tem tentado lutar especialmente contra a hiperinflação que causou muito dano à economia, especialmente durante os estágios iniciais do processo de reforma. Agora este problema foi resolvido, mas o custo social para a população foi muito elevada, o Estado benfeitor já não existe. O rublo, embora possa livremente converter continua a sofrer ataques especulativos. Embora a economia está crescendo a uma taxa de 7% ao ano, o futuro econômico da Rússia, parece incerto.

TURISMO

Moscou

Capital foi fundada em 1147, mas não há provas de que ele era um povoado aqui desde o Neolítico. O ponto central da cidade é a Praça Vermelha, uma das casas do lado do Kremlin cercados por uma muralha de espessura que contém 20 torres. Sobakina torre, projetada para suportar o assento contém uma passagem secreta para escapar.

Tainitskaya torre, cuja tradução do nome é “Tower of Secrets”, pois também contém uma passagem subterrânea secreta que leva para o rio. A porta da Trindade é torres mais altas. A torre utilizada para tirar água levar água para o Kremlin. Nabatnaya torre carrega um relógio carrilhão que soou para avisar do perigo. No Kremlin é o Uspensky Catedral (1475-1479), projetado pelo arquiteto italiano Aristóteles Fioranvanti, que abriga três das mais antigas ícones russos. Os czares foram coroados, você pode ver o trono de Ivan, o Terrível, perto da entrada. Também no Kremlin está o Grand Kremlin Palace, que data do século 14 e da torre de ouro de Ivan, o Grande. Catedral de São Basílio (construída entre 1555 e 1560), com as suas famosas lâmpadas multicores, é outra extremidade do parque. Como diz a lenda, Ivan, o Terrível estava tão impressionado com sua beleza que ele tinha cegado o arquiteto para que ele nunca pode reproduzir um prédio tão bonito. Em contraste com a Catedral de São Basílio, está localizado a Torre Spassky (Salvador), que é a entrada principal do Kremlin, construída em 1491 por Pietro Antonio Solario. Catedral da Anunciação (Glagoveshchensky), foi construído por Ivan III. É decorado descontroladamente, cúpulas seus cobre em seu solo ágata e jaspe. Ele contém afrescos do século 16 e uma coleção valiosa de ícones. A Catedral de Notre Dame foi reconstruída em Kazana e recentemente re-dedicado. As belas pinturas murais Câmara facetas do final do século 15. Infelizmente, o quarto não é aberto ao público. O Museu Nacional de História também está na Praça Vermelha. Mausoléu de Lenin é, em alguns dias, aberto ao público. Apesar de, em relação ao guarda tem lugar em frente do Mausoléu, tem sido sempre um ritual atraindo muitos curioso, foi removido em 1993. Tverskaya Street, perto da Praça Vermelha, é uma das ruas mais movimentadas de compras. Arbatest rua é a principal via do bairro tradicional. É, hoje em dia, uma área de pedestres com lojas de arte e artistas de rua. A área conhecida como Kitai-Gorod está localizado a leste do Kremlin. É notável por suas igrejas dos séculos 16 e 17 e, especialmente, para o (Catedral da placa) em cinco cúpulas, com sua propriedade acústica excepcional. Domínio Inglês data do mesmo período, um remanescente da antiga grandeza do shopping e diplomática. Romanov apartamentos, localizados nas proximidades, é agora um museu. Zayauzie é uma área atraente, com suas belas mansões pertencentes a comerciantes.

Teatro de Ópera e Ballet Bolshoi famoso Teatralnaya localizado data, o local, a partir de 1824. Ele tem uma combinação de cores interiores com base em vermelho e dourado. A Universidade Estadual de Moscou está localizado na periferia sul-ocidental da cidade, o Vorobyevi colinas. A torre de vigia do parque em frente ao complexo universitário oferece vistas excelentes da cidade e do Estádio Luzhniki vasto. Novodevichy Convento, localizado perto da estação de metro ivnaya Esportes, abriga um museu de objetos de arte russa antiga muito raras. Este é um dos melhores exemplos da arquitetura dos séculos 16 e 17 da cidade. As ruas ao redor Oztozhenka e Prechistenka incluem residências e áreas específicas associadas com uma infinidade de autores russos, incluindo Tolstoi.

A bailarina Isadora Duncan compartilhou seu estúdio com seu marido, Sergei Yesenin o poeta no estilo clássico residência milionário Ushkov em Prechistenka Street. Herzen Street é um dos mais antigos em Moscou. Ele contém a Universidade de Moscou Conservatório Tchaikovsky Grand, e Maiakovski Teatro Acadêmico, ricamente decorado. A área localizada ao redor Kuznetsky maioria rua Petrovska e é um centro de atividades sociais e culturais, com seus teatros populares, lojas de moda e de negócios. Uma das novas atrações, com uma conotação macabra, é o Museu da KGB, localizado no prédio Lubyanka sinistro.

Zamoskvorechye distrito, em muito bom estado, era originalmente um distrito de comerciantes e artesãos. Muitas das igrejas, armazéns, lojas e casas ainda pode ser admirado. O bairro abriga a Galeria Tretyakov. Ele contém obras de arte e uma grande coleção de ícones, incluindo a Andrei Trindade Rublyov.

Fonte: www.europa-planet.com

Rússia

A história da Rússia é a formação de um vasto império, a partir do décimo para o século XX, foi gradualmente ampliado das planícies da Europa de Leste para a costa do Pacífico e as montanhas de Ásia Central. A palavra “Rússia”, uma área onde diversos povos reunidos na grande maioria eslavos orientais (russos, os mais numerosos, ucranianos, bielo-russos), que, em seu progresso para o leste, ocupando Sibéria quase vazio de homens, europeizado a parte norte do continente asiático e incluída, mesmo na Europa e as margens dos países conquistados, alguns 200 nacionalidades importância relativa alogênico variados, dominou o elemento turco.

Este foi o primeiro Grande Império que se estendia por todo o Dnieper com Kiev como sua capital. Os príncipes de Kiev atadas relações com Bizâncio e adotaram a religião ortodoxa e do alfabeto grego. No século XII, o saldo passou de Kiev para cidades russas da bacia do Volga. No século XIII, os mongóis pôr fim a esta expansão para o leste. A escravização dos principados russos no império da Horda Dourada durou até o século XV. Rússia foi separado da Europa para a Ásia a ser incorporados. Este aquartelamento nunca deixaram de influenciar o seu destino. Entre os vassalos da Horda foram os príncipes de Moscou, uma cidade, no cruzamento das rotas fluviais, especialmente importantes, pois eles eram a única aceitável em uma região de extensas florestas.

Como o pequeno principado de Moscou, ela conseguiu construir uma nova Rússia?

Provavelmente devido à política prudente de príncipes, que se tornaram agentes zelosos de dominação mongol até que se sentiu forte o suficiente para ir de encontro a ele. Primeiro insurreição fracassou no século XIV. É com Ivan III, um contemporâneo do rei Luís XI da França, que foi libertada e Rússia unificada no final do século XV, e quais foram os laços renoués com a Europa. Mas um longo tempo decorrido antes influência européia tornou-se predominante apenas.

Este é Pedro, o Grande, no século XVIII, a Rússia fez um estado moderno, incentivando o desenvolvimento da sociedade, desenvolver a economia e incentivando o surgimento de uma nova cultura. Com Catarina II da Rússia acontece entre as monarquias iluminadas da Europa. Não sem brutalidade como evidenciado por sua atitude durante as diferentes partições da Polônia. As tropas russas na sua luta contra a Revolução Francesa, foi até a Suíça, Itália e penetrar em Paris, em 1814.

Conquistado por Alexandre I, Napoleão previu: “A Europa é o maior em perigo, pode ser inundada a cada momento de cossacos e tártaros. ‘

De fato, a Rússia não dá para olhar para o Oriente, onde o colapso da Turquia e não é excepção, apesar de ter sido uma das inspirações da Santa Aliança, o contágio revolucionário. Liberal Alexandre II deve retornar para suas reformas depois da insurreição polonesa de 1863 e os avanços da oposição. A punição é agravada por Alexandre III, entre 1881 e 1894. É apenas atrasar um prazo que parece inevitável. Revolução de 1904-1905 anunciou o colapso da dinastia Romanov, em 1917. Soviética da Rússia República Socialista Federativa será para 70 anos a mais poderosa das repúblicas da União Soviética. A Federação Russa, parte desde Dezembro de 1991, a Comunidade de Estados Independentes, não é um sucessor da URSS

Fonte: www.giotsar.com

Rússia

Com uma área total de 17 milhões de quilômetros quadrados, equivalente a duas vezes o tamanho do Brasil, a Rússia é a maior nação do planeta.

Os Montes Urais dividem o país em duas grandes regiões: a Rússia Européia a oeste e a Rússia Asiática a leste.

O território russo caracteriza-se pela presença de grandes planícies e pequenas elevações a oeste dos Urais, vastas florestas de coníferas e extensões de tundra na Sibéria, e uma região montanhosa ao longo das fronteiras ao sul do país.

A maioria dos 147 milhões de habitantes está concentrada nas cidades a oeste dos Montes Urais, ou seja, na parte européia. Aproximadamente 76% da população vive em áreas urbanas e 18% dos russos possuem idade inferior a 15 anos.

Por uma série de razões, a população russa está diminuindo. A principal causa parece ser a difícil situação econômica que atinge as famílias russas, tornando-as menos capacitadas a cooperar com o crescimento demográfico. Etnicamente, a maioria da população é russa, mas há minorias de tártaros, ucranianos, chuvaches, bielo-russos e moldávios.

A baixa renda da população é um dos problemas do país. Embora o potencial de riqueza da Rússia seja enorme, o comunismo devastou a nação e destruiu a economia, resultando na atual renda per capita de apenas US$ 2.600 anuais. A Rússia, no entanto, é uma nação privilegiada em termos de recursos, pois apresenta um baixo índice de analfabetismo (0,6%) e conta com um bom sistema educacional, além, é claro, dos abundantes recursos naturais presentes no país.

O atual governo é uma república federativa baseada na lei civil. Há liberdade política e o pluripartidarismo é permitido. Desde que se tornou uma nação no século VIII, a Rússia passou por vários governos totalitários e tirânicos. A revolução comunista, em 1922, possibilitou que o país dominasse a antiga URSS até seu colapso em 1990, quando uma democracia multipartidária foi estabelecida na Rússia.

Por quase 70 anos, o Partido Comunista tentou eliminar todas as filiações religiosas da nação sob a alegada necessidade de erradicar a superstição do país. Com a derrocada comunista, a religião emergiu novamente em todo o território russo.

Muitos cristãos que viviam em sigilo se tornaram pregadores públicos e forças evangelizadoras tomaram o país. Enquanto mais da metade da população professa alguma tradição cristã, os não religiosos e ateus abrangem 30% dos russos e cerca de 7% são muçulmanos. Estes últimos se concentram principalmente nas fronteiras com países da Ásia Central.

A Igreja

É provável que os primeiros cristãos presentes no atual território russo tenham sido armênios. De acordo com a tradição eclesiástica, eles foram convertidos por Tadeu, o apóstolo, alguns dias após Pentecostes. Hoje, 84 milhões de russos professam o cristianismo, embora 20% deles não sejam praticantes (este número de não praticantes tem crescido anualmente e estimativas indicam que pode atingir 50% dos “cristãos” em 2050).

A grande maioria dos cristãos russos pertence à Igreja Ortodoxa, enquanto 1,5 milhão praticam o catolicismo e outros 1,5 milhão de cristãos professam o protestantismo. Católicos e protestantes, no entanto, têm crescido em um ritmo bem superior ao dos ortodoxos.

A Perseguição

A igreja russa experimentou uma das mais severas e duradouras perseguições da história moderna, com milhões de mártires e grande parte da infra-estrutura das igrejas completamente destruída.

Hoje em dia, ainda há o risco de uma nova perseguição, na medida em que o governo e os líderes ortodoxos reagem ao descontrolado e desorganizado fluxo de novos ministérios e organizações cristãs que entraram no país na última década.

Outro fator inquietante são os conflitos políticos internos pelos quais o próprio governo tem passado. Ainda existe uma abertura limitada para uma significativa ação da igreja – algo que o mundo jamais havia visto na Rússia –, mas é difícil saber quanto tempo esta janela de oportunidade permanecerá aberta.

Da mesma forma, o próprio futuro da Rússia é imprevisível.

A paz e a liberdade religiosa estão em perigo principalmente nas seguintes repúblicas: Chechênia, Daguestão, Tartária e Inguchétia.

Anya Hrykin é uma garota batista de 13 anos que durante 3 meses permaneceu nas mãos de rebeldes chechenos na cidade de Groszny, na Chechênia.

Em outubro de 1999, Anya fugiu do território checheno e encontrou um abrigo seguro em uma casa no sul da Rússia. Alguns dias depois, ela voltou em busca de sua mãe, mas, além de não a encontrar, foi feita prisioneira por um grupo de rebeldes chechenos.

Anya foi torturada e estuprada pelos seqüestradores muçulmanos até que conseguiu escapar e fugir para a república da Ossétia do Norte em dezembro de 1999.

Os raptores de Anya também obrigaram a frágil e indefesa garota a recitar o credo muçulmano e a converter-se ao islamismo.

Após passar algum tempo hospitalizada, Anya foi alojada em segurança em uma casa próxima à cidade de Krasnodar, juntamente com outros membros da Igreja Batista de Groszny.

Alguns meses antes da tragédia de Anya, os rebeldes haviam decapitado o pastor da Igreja Batista de Groszny, assim como seu assistente.

O Futuro

Na metade deste século, é provável que a igreja russa tenha o mesmo número de membros que possui hoje, mas a composição deverá ser bem diferente. Tanto protestantes como católicos alcançarão números significativos e, embora a igreja ortodoxa ainda permaneça na liderança, o número de cristãos ortodoxos diminuirá consideravelmente.

Motivos de Oração

1. A igreja russa usufrui de ampla liberdade. Embora novas leis tenham aumentado as restrições sobre a igreja, os cristãos ainda têm uma enorme oportunidade de compartilhar sua fé. Ore para que as igrejas façam sábio uso dessa liberdade.

2. A igreja russa sofre com a grande rivalidade entre ortodoxos, católicos e protestantes. Ore pedindo que se desenvolva um ministério de reconciliação e cooperação mútua entre estas tradições.

3. A pobreza da nação aflige os cristãos russos. As viagens, a evangelização e a implantação de igrejas podem ser atividades de difícil realização para os pastores locais. Além disso, há falta de Bíblias e de materiais para a evangelização. Ore para que a igreja em todo o mundo continue a suprir a igreja russa com os recursos de que ele necessita.

4. Algumas repúblicas russas necessitam particularmente de nossas orações. Repúblicas como Chechênia, Daguestão, Tartária e Inguchétia vivem momentos de grande sofrimento devido aos conflitos religiosos locais, às guerras civis e aos movimentos separatistas. Ore para que a igreja seja capaz de servir aos habitantes dessas repúblicas com compaixão e com ações de restauração e reconciliação dos oprimidos.

Capital: Moscou

População: 147 milhões (76% urbana)

Área: 17.075.00 km2

Localização: Leste da Europa e norte da Ásia

Idiomas: Russo, ucraniano e tártaro

Religião: Cristianismo 57%, sem afiliação religiosa 30%, islamismo 7%

População Cristã: 84 milhões, fatia da população em crescimento acelerado

Perseguição: Isolada, estável

Restrições: Moderadas.

No século XXI…

A perseguição entre as denominações poderá limitar o crescimento das igrejas católica e protestante.

Fonte: www.portasabertas.org.br

Rússia

HISTÓRIA

Experiência humana no território da atual Rússia remonta aos tempos do Paleolítico. Comerciantes gregos conduzido extenso comércio com as tribos citas em torno das margens do Mar Negro e da região da Criméia. No século III aC, citas foram deslocados por sármatas, que por sua vez foram invadidas por ondas de godos germânicos. No século III dC, hunos asiáticas substituiu os godos e foram, por sua vez conquistado por ávaros turcos no século VI. Por volta do século IX, os eslavos orientais começaram a se estabelecer no que hoje é a Ucrânia, a Bielorrússia ea Novgorod e regiões de Smolensk.

Em 862, a entidade política conhecida como Principado de Kiev foi estabelecido no que é hoje a Ucrânia e durou até o século 12. No século 10, o cristianismo se tornou a religião oficial sob Vladimir, que adotou gregos ritos ortodoxos. Consequentemente, a cultura bizantina predominou, como é evidente em grande parte do patrimônio da Rússia, arquitetura musical e artística. Nos séculos seguintes, vários invasores assaltaram o estado de Kiev e, finalmente, mongóis sob Batu Khan destruiu os principais centros populacionais, exceto para Novgorod e Pskov e prevaleceu sobre a região até 1480.

No período pós-Mongol, Moscóvia gradualmente tornou-se o principado dominante e foi capaz, através da diplomacia e conquista, para estabelecer a sua soberania sobre a Rússia européia. Ivan III (1462-1505) foi capaz de se referir ao seu império como “Terceira Roma” e herdeiro da tradição bizantina, e um século mais tarde, a dinastia Romanov foi estabelecido sob o czar Mikhail em 1613.

Durante o reinado de Pedro, o Grande (1689-1725), a Rússia começou a modernização, e as influências européias espalhou na Rússia. Peter criou estilo ocidental forças militares, subordinados a hierarquia da Igreja Ortodoxa Russa ao czar, reformou toda a estrutura governamental, e estabeleceu o início de um sistema de educação ao estilo ocidental. Sua introdução de costumes europeus gerado ressentimentos nacionalistas na sociedade e gerou a rivalidade entre “filosófica” e ocidentalizantes nacionalistas “eslavófilos” que continua a ser uma dinâmica essencial do pensamento russo atual política e social.

Políticas expansionistas de Pedro foram continuados por Catarina, a Grande, que estabeleceu a Rússia como uma potência continental. Durante seu reinado (1762-1796), o poder era centralizado na monarquia e reformas administrativas concentrada grande riqueza e privilégio nas mãos da nobreza russa.

Napoleão falhou em sua tentativa em 1812 para conquistar a Rússia depois de ocupar Moscou; sua derrota ea ordem continental que surgiu após o Congresso de Viena (1814-1815) preparou o palco para a Rússia e Áustria-Hungria a dominar os assuntos da Europa Oriental para a próximo século.

Durante o século 19, o governo russo tentou suprimir repetidas tentativas de reforma a partir de dentro. Sua economia não conseguiu competir com os de países ocidentais. Cidades russas foram crescendo sem uma base industrial para gerar emprego, apesar de emancipação dos servos em 1861 prenunciou rápida urbanização e industrialização no final do século. Ao mesmo tempo, a Rússia expandiu através da Sibéria até o porto de Vladivostok foi aberto na costa do Pacífico, em 1860. A Ferrovia Trans-Siberian abriu vastas fronteiras para o desenvolvimento no final do século. No século 19, a cultura russa floresceu como artistas russos fizeram contribuições significativas para a literatura mundial, artes visuais, dança e música.

Declínio imperial era evidente na derrota da Rússia na guerra russo-japonesa impopular em 1905. Subseqüentes distúrbios cívicos forçaram o czar Nicolau II a conceder uma constituição e introduzir reformas democráticas limitadas. O governo suprimiu a oposição e manipulado a ira popular em pogroms anti-semitas. Tentativas de reforma econômica, tais como a reforma agrária, estavam incompletos.

1917 Revolução ea URSS

Os efeitos ruinosos da Primeira Guerra Mundial, combinadas com pressões internas provocou a revolta março 1917, o que levou o czar Nicolau II a abdicar do trono. Um governo provisório chegou ao poder, liderado por Aleksandr Kerenskiy. Em 7 de novembro de 1917, o Partido Bolchevique, liderado por Vladimir Lenin, tomou o controle e estabeleceu Soviética da Rússia República Socialista Federativa. A guerra civil eclodiu em 1918 entre Lênin “Red” exército e várias “forças brancas” e durou até 1920, quando, apesar de intervenções estrangeiras, os bolcheviques triunfaram. Depois que o Exército Vermelho conquistou a Ucrânia, Bielo-Rússia, Azerbaijão, Geórgia e Arménia, uma nova nação foi formada, em 1922, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

A URSS durou 69 anos. Na década de 1930, dezenas de milhões de seus cidadãos foram coletivizadas em empresas estatais agrícolas e industriais. Milhões morreram em expurgos políticos, o vasto sistema penal e do trabalho, ou em estado criadas fome. Durante a Segunda Guerra Mundial, mais de 20 milhões de cidadãos soviéticos morreram. Em 1949, a URSS desenvolveu seu próprio arsenal nuclear.

Primeiro, entre suas figuras políticas foi Lenin, líder do Partido Bolchevique e chefe do primeiro governo soviético, que morreu em 1924.

No final de 1920, Josif Stálin surgiu como Secretário Geral do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) em meio a rivalidades intrapartidárias, ele manteve o controle completo sobre Soviética política doméstica e internacional até sua morte em 1953. Seu sucessor, Nikita Khrushchev, serviu como líder do Partido Comunista, até que ele foi deposto em 1964. Aleksey Kosygin tornou-se Presidente do Conselho de Ministros, e Leonid Brejnev foi feita Primeiro Secretário do Comitê Central do PCUS, em 1964, mas em 1971, Brejnev passou a se tornar “primeiro entre iguais”, em uma liderança coletiva. Brejnev morreu em 1982 e foi sucedido por Yuriy Andropov (1982-1984), Konstantin Chernenko (1984-1985), e Mikhail Gorbachev, que renunciou como presidente soviético em 25 de dezembro de 1991. Em 26 de dezembro de 1991, a URSS foi formalmente dissolvido.

A Federação da Rússia

Após a 1991 dezembro dissolução da União Soviética, a Rússia se tornou o seu maior estado sucessor, herdando seu assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, assim como a maior parte de seus ativos no exterior e dívida.

Boris Yeltsin foi eleito presidente da Rússia por voto popular em Junho de 1991. No outono de 1993, a política na Rússia chegaram a um impasse entre o presidente Yeltsin e do parlamento. O parlamento tinha conseguido bloquear, capotar, ignorando iniciativas do Presidente na elaboração de uma nova Constituição, a realização de novas eleições, e fazer mais progressos nas reformas democráticas e econômicas.

Em um discurso dramático, em setembro de 1993, o presidente Yeltsin dissolveu o parlamento russo e pediu novas eleições nacionais e uma nova Constituição.

O impasse entre o Executivo e os adversários no Legislativo tornou-se violenta em outubro, após partidários do Parlamento tentou instigar uma insurreição armada. Yeltsin ordenou que o exército de responder com força para capturar o edifício do parlamento (conhecida como a Casa Branca).

Em dezembro de 1993, os eleitores elegeram um novo Parlamento e aprovada uma nova Constituição que tinha sido elaborado pelo governo Yeltsin. Yeltsin permaneceu a figura política dominante, apesar de uma ampla gama de partidos, incluindo os ultra-nacionalistas, liberais, agrários e comunistas, têm uma representação significativa no parlamento e competir ativamente nas eleições em todos os níveis de governo.

No final de 1994, as forças de segurança russas lançaram uma operação brutal na República da Chechênia contra rebeldes que tinham a intenção de separação da Rússia. Junto com os seus adversários, as forças russas cometido numerosas violações dos direitos humanos. O Exército russo usado armas pesadas contra civis. Dezenas de milhares de civis foram mortos e mais de 500.000 deslocados durante o curso da guerra. O prolongado conflito, que recebeu um exame minucioso nos meios de comunicação russos, levantou graves dos direitos humanos e as preocupações humanitárias no estrangeiro, bem como dentro da Rússia.

Depois de inúmeras tentativas frustradas de se instituir um cessar-fogo, em agosto de 1996, as autoridades russas e chechenas negociado um acordo que resultou em uma retirada completa das tropas russas ea realização de eleições em Janeiro de 1997. A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) desempenhou um papel importante no sentido de facilitar a negociação. Um tratado de paz foi concluído em maio de 1997, e os dois lados concordaram em concluir um acordo final em 2001.

Fonte: www.worldrover.com

Rússia

Rússia é uma nação transcontinental cujo território ocupa uma vasta área da Ásia e da Europa. É o maior país do mundo por extensão, com uma superfície de 17.075.400 quilômetros quadrados, possuindo mais da oitava parte das terras firmes do planeta. Esta república semipresidencialista, formada por 83 subdivisões, tem as maiores reservas de recursos minerais e energéticos do mundo apesar de não exportar, é considerada a maior superpotência energética.

Posição geográfica

A Rússia faz fronteira com catorze países (seguindo o sentido contrário dos ponteiros do relógio a partir do ponto mais a norte): a Noruega (167 km), a Finlândia (1313 km), a Estônia, a Letônia (294 km), a Bielorrússia (959 km), a Lituânia (227 km através do exclave de Kaliningrado), a Polônia (206 km através do exclave de Kaliningrado), a Ucrânia (1576 km), a Geórgia (723 km), o Azerbaijão (284 km), o Cazaquistão (6846 km), a China (3645 km), a Mongólia (3441 km) e a Coreia do Norte (19 km) totalizando 19533 (em 37.653) quilómetros de fronteiras terrestes.

O país também está próximo dos Estados Unidos da América (estado do Alasca), Suécia e Japão, dos quais se separam por trechos de mar relativamente curtos (o estreito de Bering, o mar Báltico e o estreito de La Pérouse, respectivamente).

Faz parte ainda do território russo, além da porção metropolitana continental, o exclave de Kaliningrado, na zona do mar Báltico, e uma série de ilhas e arquipélagos árcticos, entre os quais os mais importantes são a Terra de Francisco José, as ilhas da Nova Zembla, a ilha de Kolguev, o arquipélago da Terra do Norte, as ilhas da Nova Sibéria e a ilha de Wrangel. Inclui também várias ilhas e arquipélagos no Extremo Oriente, em particular a ilha Sacalina, as ilhas Curilas e as Ilhas Comandante.

O relevo é variado: dominam planícies e vales em 3/4 do território. As planícies do Leste-Europeu e da Oeste-Siberiana, divididas pelos montes Urais, são as maiores do planeta. O ponto mais elevado é o monte Elbrus, com uma altitude de 5633 metros, que é também o ponto mais alto da Europa.

População

E o nono país por população a ter 142.000.000 habitantes, mas possui uma baixa densidade populacional. Como referido na parte da História da Rússia, as sucessivas conquistas de Ivan I fizeram da Rússia um dos países com maior diversidade racial e étnica de mundo.

Segundo o censo de 2002, a etnicidade da população russa apresentava-se da seguinte maneira:

Russos: 79,8%

Tártaros: 3,8%

Ucranianos: 2,0%

Bashkir: 1,2%

Chechenos: 0,9%.

Existem muitas outras etnias como lituanos, romenos, bielorrussos. A língua oficial do país é o russo, o idioma mais falado da Eurásia.

Clima

Rússia domina quase metade da Europa e um terço da Ásia. Este fator faz com a Rússia possua vários climas diferentes. A temperatura média anual é de 5,5 graus centígrados.A região mais a norte do país, chamada Sibéria, é a mais fria de todo o país. Registam-se temperaturas no inverno da ordem dos 40 aos 50 graus celsius negativos, às vezes chegando aos 60 graus negativos ou até menos. A Sul, o clima é mais quente, havendo campos e estepes onde as temperaturas chegam aos 8 graus negativos.

O Verão na Rússia também é variável de região a região registando-se temperaturas médias de 25 °C. Em certos casos extremos, já houve dias em que se registassem temperaturas superiores a 45 °C. O frio proveniente da Sibéria alastra-se não só por toda a Rússia como por quase toda a totalidade da Europa e grande parte da Ásia. A Rússia é atravessada por quatro climas, ártico, subártico, temperado e subtropical.

A ordem das estações pode ser classificada assim: Inverno longo e nevoso — Primavera temperada — Verão curto e quente — Outono chuvoso e varia muito ao longo do território russo.

São Petersburgo

São Petersburgo é uma das cidades mais belas de mundo, de mesma importância histórica como Paris, Londres ou Roma.

No dia 27 de maio de 1703 o Czar Pedro o Grande fundou uma fortaleza e uma cidade ao lado dele, que foi chamado depois Sao Apostle Peter. Aquela nova cidade precisou de só 10 anos para tornar-se uma capital fascinante da Rússia — São Petersburgo.

São Petersburgo é a capital norte da Rússia. É uma cidade de noites brancas, palácios grandiosos, catedrais impressionantes, ruas largas e parques sombreados, de numerosos rios e canais; cidade de hospitalidade tradicional e benevolência, a cidade com um coração aberto.

São Petersburgo é conhecido também como “Palmyra do Norte” ou “Veneza do Norte”, a “Sinfonia na pedra”.

A maior parte do que é conhecido fora da Rússia sobre a cultura desse país veio desta cidade. Foi o lugar de nascimento da literatura moderna de Rússia. Foi de São Petersburgo que o Balé russo partió ao Oeste neste século. Esteve em São Petersburgo que os artífices Faberge criaram objetos espléndidos, próprios para adornar as coleções de realeza e milionários.

São Petersburgo abriga tantas coisas! Você vai gostar de uma visita à Casa de Balé e famosa Ópera Mariinsky, vai adorar o Museu de Hermitage estatal, a fortaleza de Pedro e Paulo, o lugar de enterro da Dinastia de Romanov; a Catedral de Santo Isaak — uma catedral Ortodoxa russa, a quarta catedral mais grande do mundo; o Museu de Etnografia, contendo a famosa “Sala de Prata”; asiim como as magníficas residências Reais de Verão — Peterhoff (Petrodvorets) — a casa de Verão de Peter o Sublime, localizado na costa do Golfo da Finlândia; a Cidade de Pushkin — a Aldeia dos antigos Czares, residência de Catherine o Sublime; a Pavlovsk — o antigo palácio de Verão de Paul I.

Moscou

Moscou é a maior cidade e a capital da Rússia. Fundada em 1147 por Yuri Dolgoruki, Moscou, a capital da Rússia, tem como símbolos o Kremlin e a Praça Vermelha, situada a sua frente e a ele ligada por três portões. Tem cerca de 12,2 milhões de habitantes na sua área metropolitana, o que a torna a maior da Europa em termos populacionais. Moscovo é, além da capital administrativa do país, a capital financeira, educacional e judicial. É um exemplo de um governo centralizado numa capital. Além do poder político, Moscovo é a cidade onde reside o “centro” da Igreja Ortodoxa Russa. Um outro ex-libris de Moscovo em termos de mobilidade é a sua enorme linha de metro com cerca de 278,8 km e que está em constante crescimento. Este metro possui em praticamente toda a sua linha imagens da era soviética.

É mundialmente conhecida pelos seus monumentos, como o Kremlin e a Catedral de São Basílio, pela Universidade Estatal de Moscovo.

Nas ruas de Moscou o novo encontra o velho: as igrejas antigas estão situadas perto dos volumes desajeitados “de Stalin Gothic”; as mansões elegantes, construídas no estilo “moderno”, são os vizinhos dos arranha-céus soviéticos no Novo Arbat; e ao lado do Kremlim é o barulhento e reuniu a rua principal — a Rua Tverskaya.

Em Moscou você gostará da visita à Câmara de Armaria — a coleção de regalias estatais e artigos de vestuário de coroação; a Galeria de Tretiakov — casa de tesouro de ícones russos de arte antigo russo (11 — 7 séculos), gráfica e esculturas; o famoso Teatro de Balé e Ópera Bolshoi; a Santa Tríade – Monasterio de Sao Sergio em Zagorsk — centro Ortodoxo principal situado na distância de 71 km de Moscou; o sistema de metrô que contém 125 “palácios das estações” com decorações inesquecíveis.

Visita Panorâmica

Moscou, capital da Rússia, é uma das cidades mais grandes do mundo. Ocupa a área de 1035 km2 (mais de 9 milhões de pessoas). A história de Moscou cobre aproximadamente dois mil anos, embora os primeiros anais definam a data da sua fundação como 1147, que é “o aniversário” oficial da cidade. Foi fundada pelo príncipe Yuri Dolgoruky e é famosa pelos numerosos lugares de interesse e monumentos arquitetônicos.

O coração da cidade é o Kremlim que está na uma colina acima do Rio Moscou. É flanqueado da Praza Vermelha, que é coroada pela Catedral de São Basílio, uma catedral conhecida mundialmente por suas características cúpulas em forma de bulbo.

Além dos edifícios históricos antigos Moscou tem muitos edifícios modernos — Universidade Estadual de Moscou, o Estádio Central Luzhniki que apresentou os Jogos Olímpicos 1980, e a Torre de televisão Ostankino (de 536 metros de altura). Moscou é a cidade de teatros, entre eles é o famoso Teatro de Balé e Ópera Bolshoi.

A viagem pela cidade inclui a visita do centro histórico da cidade (a Praza Vermelha, o Dique Sofiiskaya com o edifício da Catedral de Santa Sophia e o panorama das muralhas de Kremlim, etc.) e da sua parte moderna (Lenin (Vorobievy) Colinas — o lugar mais alto na cidade, fornecimento de uma bela visão; a Colina Poklonnaya onde há um monumento que comemora os defensores da cidade durante a Segunda guerra mundial, etc.).

Kremlin

O Kremlin de Moscovo é uma fortaleza situada no centro da cidade e que serve de sede do governo da Rússia. Ocupa cerca de 30 hectares e contém vários monumentos no seu interior.

Kremlin, um dos conjuntos artísticos mais impressionantes do mundo,representa o ápice do poder político e é o centro não somente de Moscou mas de toda a Rússia. Situado em uma colina de 40 metros de altura, rodeado por uma muralha de 2 kilômetros de extensão com vinte torres, o Kremlin foi construído primeiramente em madeira em 1156. Oitenta e dois anos depois foi destruído pelo fogo e reconstruído em pedra branca em 1368. Foi mais uma vez destruído pelos tártaros e sua feição atual é obra de arquitetos italianos contratados por Ivan III. A fortaleza perdeu importância no reinado de Pedro I; temendo as intrigas e assassinatos ocorridos no seu interior, o Czar transferiu a corte para São Petersburgo em 1713. Em 1917, o prestígio do Kremlin foi recuperado, a partir da instalação do governo soviético nos seus palácios.

A muralha do Kremlin contém 20 torres, das quais a principal é a Torre do Salvador (ou Torre Spasskaya).

No interior do Kremlin situam-se vários palácios e igrejas.

Os mais importantes são: Palácio das Facetas, Palácio dos Terems, Grande Palácio do Kremlin; Palácio do Arsenal do Kremlin; Palácio Estatal do Kremlin (antigo Palácio dos Congressos) ; Palácio de Entretenimento; Catedral da Assunção, era a catedral do estado da Rússia; é uma combinação entre o estilo russo e o estilo renascentista italiano; Igreja de Ivan, o Grande tem um sino de 200 toneladas; em 1600, a torre é elevada até uma altura de 81 metros; Catedral da Anunciação era a catedral privada dos czares; Catedral do Arcanjo- estão aqui enterrados vários príncipes e czares.

Armeria

A Armeria é o maior e mais antigo museu de arte aplicada e decorativa da Rússia que possui fama mundial. Nele encontramos tesouros dos Czares, como carruagens e tronos, coleções raríssimas de artigos de ouro e prata do século XII ao XIX, armamentos dos soldados russos do século XII–XVI, entre outros.

A Armeria do Kremlin fica situado no território do Kremlin da capital russa, a pate mais antiga da cidade. O edifício, onde atualmente se exibem exposições, data do ano de 1851. Nos dois pisos do palácio encontram-se, entre outras coisas, armas históricas, peças de joalharia, insígnias reais (incluindo o famoso Gorro dos Monarcas) e peças exclusivas de artesanato em ouro e prata datadas entre o século XIII e o século XIX. No mesmo edifício também está a exposição estatal permanente do Fundo dos Diamantes, com peças particularmente valiosas de joalharia artesanal, relíquias dos czares e raras gemas preciosas.

Os espaços de exposição do segundo andar do Palácio do Arsenal atingem um total de cinco salas. O foco encontra-se nas armas históricas, assim como nos metais preciosos trabalhados artisticamente como objetos de uso quotidiano e utensílios da igreja, pertencentes antigamente à corte dos czares ou aos palácios, igrejas e mosteiros do Kremlin. A partir do vestíbulo da escadaria acede-se à primeira sala, a qual exibe uma extensa coleção de tesouros da Igreja e objetos em ferro forjado datados do século XI ao século XVII. Também na segunda sala, estão peças concebidas por bem conhecidos mestres joalheiros dos czares russos, incluindo vários Ovos de Páscoa únicos da Casa Fabergé, produzidas entre o século XVIII e o início do século XX.

Fundo dos Diamantes

Em 1967, foi criada no Palácio do Arsenal a exposição permanente da coleção do chamado Fundo dos Diamantes. O fundo consiste num departamento do chamado Gochran constituido em 1922, uma autoridade criada no início da época soviética com o fim de apreender e armazenar gemas particularmente valiosas, barras de metais preciosos, jóias e outros tesouros antigamente pertencentes à corte dos czares e à nobreza. No acervo do Fundo dos Dimantes estão, especialmente, tesouros transferidos das confiscações aos czares. Atualmente, o Fundo dos Diamantes está a cargo do Ministério das Finanças. A exposição estabelecida no Palácio do Arsenal está localizada no piso superior do edifício. Para visitar esta exposição é necessário adquirir um bilhete adicional.

Como o nome sugere, muitas das peças expostas são diamantes lapidados ou produtos derivados dos mesmos. Também estão aqui os regalia dos czares usados oficialmente até ao final do Império Russo, entre os quais está a coroa coberta de diamantes, datada de 1762, assim como um ceptro, datado da década de 1770, no qual está encastrado o Diamante Orloff, de 189,6 quilates.

Também está aqui presente uma outra pedra única, com um peso de 88,7 quilates, o chamado Diamante Xá: esta gema, pertencente aos Xás da Pérsia no século XVIII, foi oferecida ao Czar Nicolau I em 1829. Também fazem parte da coleção do Fundo dos Dimantes, exposta no Palácio do Arsenal, alguns exemplares de diamantes particularmente grandes — alguns com mais de 300 quilates — encontrados na oriental república siberiana da Iacútia.

Entre as peças mais marcantes do Fundo dos Diamantes, podem citar-se as jóias pertencentes à corte dos czares, várias das quais estão decoradas com grandes diamantes e outras pedras preciosas raras.

Monasterio Novodevichy

Novodevichy, ou “Novo Convento de Donzelas”, foi fundado por Vasily III em 1524 para comemorar a retomada de Smolensk dos lituanos em 1514. A catedral principal do convento foi consagrada em honra do Ícone Smolenskaya da Mãe do Deus Hodigitria, que segundo a lenda foi pintado por Santo próprio Luke.

Os edifícios mais significantes de Novodevichy são a Catedral Smolensky e o Campanário. A Catedral de Smolensky foi construída durante 1524–25 anos. Seis campanários octogonais storeyd, construídos em 1689–90, uma vez foram o edifício mais alto em Moscou, contendendo só com o campanário do Kremlim.

No início do 17 século, durante o reino de Boris Godunov, as muralhas da catedral foram adornadas com frescos que representam episódios históricos na luta pela formação de um estado russo centralizado.

Novodevichy foi convento mais rico de Moscou e muitas esposas e viúvas de czares e boyars e suas filhas e as irmãs entraram o convento chevando la todas as suas jóias, pérolas, ouro e prata. Entre os residentes mais notáveis do convento foram a Czarina Irina Godunova, que se retirou para Novodevichy depois da morte de seu marido Czar Fyodor, e foi acompanhada por seu irmão, Boris Godunov boyar, que permaneceu lá até que ele fosse coroado nas terras de mosteiro em 1589.

Um cemitério foi aberto nas terras do Monasterio, que posteriormente se tornaram um lugar de enterro tradicional dos dignitários de igreja, famílias nobres e senhores feudais de Moscou e mais tarde, no 19 século, dos intelectuais e comerciantes.

Galeria Estatal Tretyakov

A Galeria Estatal Tretyakov é um museu russo dedicado à preservação e divulgação da arte nacional da Rússia. Localiza-se em Moscou, nas proximidades do Kremlin. Seu acervo é voltado exclusivamente para a arte russa ou para artistas que tenham tido algum contato estreito com ela, e é um dos mais importantes do mundo em seu gênero. Atualmente a Galeria Tretyakov possui mais de 130 mil itens que vão desde o século XI até a contemporaneidade.

A Galeria foi fundada em 1856 com as primeiras aquisições de obras pelo colecionador Pavel Mikhaylovich Tretyakov, entre artistas contemporâneos seus, com o objetivo declarado de criar um acervo de arte nacional acessível para todas as pessoas. Passou então a adquirir uma série de peças e em 1892 foi aberta ao público sua galeria particular com 1276 pinturas, 471 obras em papel e 10 esculturas de artistas russos, e 84 pinturas de mestres estrangeiros. Muitas destas obras seguiam linhas arrojadas para a época, consideradas mesmo ofensivas, e o colecionador sofreu por diversas vezes pressões e críticas de figuras da religião e da política.

Entre os pontos destacados da coleção destacam-se os trabalhos de Andrei Rublev, famoso pintor de ícone do 14–15 séculos; as lonas por Realfinete de Ilya e Vasily Surikov; as paisagens por Isaak Levitan, Arkhip Kuinji, Alexei Savrasov; as cenas marítimas por Ivan Aivazovsky; os retratos de Ivan Kramskoy; as esculturas por Sergei Konenkov e Anna Golubkina.

Uma grande seção da coleção é dedicada à arte soviética e russa contemporânea, contendo muitos trabalhos por ambos os tradicionalistas e experimentalistas.

Museu Pushkin

O Museu Estatal Pushkin de Belas Artes é o maior museu de Moscou dedicado à arte européia, e um dos maiores do mundo neste gênero. Foi fundado por Ivan Tsvetaev, chefe do Departamento de Teoria e História da Arte da Universidade de Moscou, que persuadiu o milionário Yuriy Nechaev-Maltsov e o arquiteto Roman Klein da necessidade de se criar um museu de belas artes em Moscou.

É o maior museu na Rússia depois do Museu de Hermitage em São Petersburgo. Tem uma coleção perfeita da Arte da Europa Ocidental. A Grécia antiga e Roma também são bem representadas embora pela maior parte por cópias. O orgulho do museu é a coleção da arte egípcia antiga reunida por Golenishev, bem como os Retratos Fayoum famosos do 1–4 séculos A.D.

Um dos setores mais significantes e valiosos da coleção do museu é aquela da arte da Europa Ocidental dos 1718os séculos. O italiano principal, espanhol, as escolas flamengas, holandesas e francesas são largamente representadas no museu.

A coleção da arte francesa dos 1820os séculos é totalmente representada e ilustra escolas diferentes e tendências, tais como escola de “barbison”, impressionismo, posimpressionismo, cubismo e assim por diante.

Museu Mayakovsky

A entrada no Museu é executada no estilo pós-moderno. Há armação tabu que está como uma borda no monumento que constrói como um símbolo do tempo interroto no fluxo da vida atual.

Este novo Museu cria um modelo da idade e o mundo de Mayakovsky, transforma a metáfora poética em composições poéticas, realiza o intelecto e a fantasia do autor, transforma um visitante de um super obediente em um co-autor e participante. O espaço de Casa, que é transformado pela vontade de autores da composição (cenários, artistas, arquitetos e construtores), lembra o Labirinto da Vida, cujo coração é “a Sala de Barco”, sala comemorativa do poeta no quarto soalho, e cujo nervo vivo é o caminho de Mayakovsky na casa, o traço da sua memória.

Como um teatro, este Museu começa com o cabide.

Os hóspedes nesta Casa são poetas que “não amaram e não fumaram o cigarro lá último”: o Francois Villion, Alexander Pushkin, Marina Tsvetaeva e todos aqueles que se vêem no espelho.

Rua Arbat

O Arbat localizado entre Arbatskie Vorota Square e Quadrado Smolenskaya é uma das ruas mais famosas em Moscou. O Arbat é também um dos símbolos de velha Moscou, que foi celebrada em poemas, novelas, canções e filmes.

Atualmente o Arbat é o nome da rua pedestre, mas de fato o Arbat é o distrito inteiro de Moscou que marcou o seu 500o aniversário em 1993.

A Rua Arbat percorre entre o mais velho na capital russa. O seu nome exótico vem de uma palavra arábica “arbad” (“rabad”) que significa “o subúrbio, propriedade”. Esta palavra foi provavelmente trazida a Moscou por Tatars da Criméia ou comerciantes arábicos no 15o século. No meio do 17o século houve tentativas de renomear a rua Smolenskaya, mas este nome não encontrou a aceitação. Originalmente, o Arbat foi o lugar onde os comerciantes e os artífices viveram, mas até ao fim do 18o século eles foram substituídos pelos nobres. No meio do 19o século o Arbat transformou-se no lugar de prestígio e na moda. Os mais ricos e as famílias russas mais poderosas preferiram ter as suas mansões aqui. O Arbat foi um distrito pacífico e tranqüilo onde as mansões relativamente pequenas no estilo de Império e as casas de madeira rodeadas de jardins foram levantadas. A área foi popular entre os doutores, advogados, escritores e poetas.

Em tempos diferentes, o Arbat foi o lugar da estadia de Alexander Pushkin, Sergey Rakhmaninov, Alexander Skryabin, Nikolay Gogol, Lev Tolstoy, Mikhail Saltikov-Shchedrin, Anton Chekhov, e Alexander Block.

Até ao fim do 19o século o Arbat começou a aproximar a sua olhada moderna. Muitas lojas e muitos — casas da habitação coletiva lendárias foram construídas.

No momento do poder soviético a olhada do Velho Arbat sofreu modificações irrevogáveis.

Museu Kuskovo

Kuskovo é um sítio de propriedade cultural único do 18o século. Isto é a antiga residência de Verão do Príncipe Pyotr Sheremetiev. “A casa de país de Verão do conde Sheremetev”, o antigo nome de Kuskovo, foi destinada especialmente para recepções, reuniões inteligentes, festivais com fogos de artifício e celebrações diferentes. As recepções mais solenes foram executadas no Palácio.

Os trabalhos de construção em Kuskovo foram os mais ativos nos anos 1750, durante a regra na Rússia da imperatriz Elizabeth. Vários arquitetos tomaram parte na construção do conjunto de parque arquitetônico, inclusive J.I.Kologrivov, F.S.Argunov, K.I.Blank e outros. A arquitetura de Kuskovo combina características de Barroco e Classicismo.

O conjunto do 18o século sobreviveu aos nossos dias e inclui mais de 20 monumento único da arquitetura inclusive o Palácio, a Igreja com o campanário, a Casa holandesa, a Casa italiana e a Gruta, o Laranjal, o Hermitage. Um dos highlightd da propriedade no parque francês regular com esculturas de mármore, tanques e pavilhões.

O Palácio é o centro do conjunto de Propriedade. Os interiores, a mobília, os ornamentos e os artigos da vida diária dos 1819os séculos sobreviveram aos nossos dias também. Em desplay há coleção da arte russa e Do-Oeste-Europian e os retratos de imperadores russos e família de Sheremetiev.

Em 1919 a Propriedade foi convertida no museu e em 1938 um Museu único da Cerâmica foi-lhe juntado.

No momento a Propriedade de Kuskovo é um dos maiores museus de cerâmica e vidro no mundo. A coleção sobe para 30000 exibits inclusive o mayolics italiano, Venecian, fábricas de vidro inglesas e russas e muitos outros trabalhos únicos da antiguidade até hoje.

Kolomenskoe

O monumento da arquitetura Kolomenskoe, antiga residência de país do Czar nos 1617os séculos, é bem conhecido na Rússia e em países estrangeiros.

Um total de 17 monumentos de arquitetura, história, e cultura da significação federal está situado no museu. O território próprio é uma paisagem reservada natural única com alívio natural e monumentos arqueológicos e geológicos antigos deixados do passado.

Os edifícios mais interessantes no território da propriedade são a Igreja de Ascensão (1532), a Igreja do Ícone da Virgem de Cazã (17o cêntimo) e a casa de Pedro.

A parte mais notável do grande complexo é a bela Igreja da Ascensão de Cristo (1532), construído no velho estilo “de tenda” russo. Há 16o século em parte reedificado iconostasis. O campanário também datas do começo do mesmo século.

A cabana de log na qual Pedro o Grande viveu em Archangelsk foi transferida aqui. Outros exemplos da arquitetura de madeira russa são a Torre de Prisão da Sibéria (1631), a Torre de Defesa do Mar Branco (1690) e uma cervejaria de prado do 17o século da aldeia de Preobrazhenskoye.

O Museu é alojado nos quartos dos antigos empregados da propriedade, a sua coleção contém ícones, trabalho em metal, telhas.

Metrô de Moscou

O sistema subterrâneo é o modo mais rápido e mais conveniente do transporte de um megapolis tão enorme como Moscou. A idéia do sistema Subterrâneo de Moscou apareceu no início do 20o século.

Os trabalhos de construção começaram em 1931. A primeira linha subterrânea foi aberta no dia 15 de maio de 1935.

No momento o sistema subterrâneo de Moscou tem onze linhas com mais de 260 km da pista e 156 estações.

Mais de 8 milhões de pessoas usam-no diariamente.

As suas estações mais velhas (Belorusskaya, Kievskaya, Komsomolskaya e outros que datam de 1937–1941) são decoradas com mármore, mosaicos, listas de vidro manchadas e esculturas de bronze e parecem a um museu de arte.

Museu Central de Forças armadas

O Museu Central de Forças armadas é o mais grande e um dos museus únicos da Rússia. A sua exposição cobre o período que começa desde o 17o século e até os últimos dias. As primeiras casas floore os objetos de armamento, documentos originais, roupa militar bem como muitos de outros itens históricos.

A exposição do segundo andar o apresentará à História do tempo soviético. Você ficará impressioado pelo ambiente solemne “da Sala de Honra”. A parte ao ar livre dos tanques de casas de museu, aviões militares, helicópteros, armas antiaéreas, etc

Colina Poklonnaya

A Colina Poklonnaya é o monumento mais significante construído em honra da vitória na Grande guerra Patriótica. A abertura solene do Monumento de Vitória em Moscou foi mantida no dia 9 de maio de 1995.

Em fevereiro, 23, 1958 na Colina Poklonnaya um sinal de granito memorável foi estabelecido com a inscrição: “aqui haverá um monumento à Vitória de pessoas soviéticas na Grande guerra Patriótica”. As árvores foram plantadas em volta do lugar, o parque foi layed denominado o Parque de Vitória. Para o complexo inteiro um sítio de 135 hectares foi alocado.

Um grande trabalho em desenho, discussão e escolha do melhor projeto do monumento principal à liberdade começou. Então, contudo, a pergunta permaneceu não solucionada como nenhum dos projetos submetidos foi aceito. Tudo permaneceu sem modificações até que a gestão geral da construção do Monumento fosse empreendida pelo prefeito de Moscou J. M. Luzhkov. E a construção, ameaçada com ser quebrada, foi concluída durante três anos.

No momento o Monumento inclui o Monumento de Vitória principal de 142 metros de altura; o Museu Central da Grande guerra Patriótica de 1941–1945, cobrindo uma área de 33992 metros quadrados, com uma galeria de quadros contígua; o Parque de Vitória que se estende por uma área de 135 hectares; a Igreja de Grande São Jorge de Portador de Vitória e Mártir, consagrado no dia 6 de maio de 1995; a Mesquita comemorativa construída em 1997 na memória de membros das forças armadas-muçulmanos pereceu na guerra; a Sinagoga Comemorativa para memorizar judeus pereceu na guerra e o Museu de Monumento de Holocausto abriu-se em 1998; exposições ao ar livre de armas e equipamento de combate, inclusive espécimes de material da marinha e as forças de estrada de ferro, e estruturas de engenharia.

Panorama de Batalha de Borodino

O panorama do Museu “Batalha de Borodino” é dedicado ao episódio mais brilhante da guerra Patriótica de 1812 — a batalha entre exércitos russos e franceses perto da aldeia Borodino.

Foi aberto em 1962.

A exposição principal no Museu é o enorme panorama por Frantz Rubo, representando as cenas da Batalha de Borodino. É uma larga lona alta e de 115 metros (de 383 pés) de 15 metros (de 50 pés) localizada em uma sala redonda com uma plataforma de observação que é “o centro da batalha”. Na lona você encontrará os retratos de algumas personalidades históricas famosas e os dois comandantes salientes Michael Kutuzov e Napoleão Bonaparte.

O autor reproduz o episódio mais crítico da batalha no dia 7 de setembro de 1812, quando Napoleão decidiu esmagar o exército russo acusando as suas forças principais contra ela, reprovado.

A viagem da sala de panorama com a plataforma de observação é acompanhada por efeitos barulhentos que reproduzem os sons de batalha.

Yasnaya Polyana

A Conserva Comemorativa e Natural estatal do Museu de Leo Tolstoy “Yasnaya Polyana” fica localizada somente a 200 quilômetros ao Sul de Moscou e 14 quilômetros de Tula. Um passeio de três horas de ônibus ou o carro de Moscou lhe trarão às torres de entrada que têm para anos sidos o símbolo do Yasnaya Polyana museu.

O Yasnaya Polyana é um fenômeno da vida histórica e cultural de Rússia. Com os seus edifícios autênticos, rodeados de florestas pitorescas, pomares, e parques, é uma propriedade russa típica, que lhe dará um discernimento da vida diária e as tradições dos 19os e 20os séculos.

Se é a sua primeira visita ou um de muitos você será impressionado pela simplicidade e as associações momentosas do Tolstoy House e tudo nele.

A propriedade de país do 19o século conservou a sua olhada a este dia. Ele inclui a casa de Tolstoy com mobília original e biblioteca, uma asa de hóspede usada para modificar exposições e uma casa do pessoal doméstico que é ocupado agora pela administração. Há vários edifícios de fazenda, os parques com uma cascata de tanques expostos no fim do 18o século. Notável são os pomares de maçã que ocupam 40 hectares e as florestas plantadas pela maior parte por Tolstoy em 1870–1900.

Sergiev-Posad

A nordeste de Moscou, em colinas da planície da Rússia Central, encontra-se a cidade de Zagorsk mergulhada nos verdes pomares.

Aqui peregrinos e turistas se encontram em um só lugar: o imenso Monastério de São Sérgio, do século 14. Muralhas e torres de alvenaria branca da Laura da Trindade e S. Sérgui, que contam com 600 anos, descem até a estrada. O conjunto arquitetônico da Laura da Trindade e S. Sérgui compreende monumentos únicos do século XV ao século XVIII. A cidade abrigou a residência do Patriarca russo e é considerada um centro eclesiástico ortodoxo. É famosa pelo conjunto arquitetônico sacro da Trindade, onde se ergue a Catedral da Assunção, com suas cúpulas azuis, abrigo do túmulo de Boris Godunov. O Mosteiro da Trindade de São Sérgio é conhecido como Lavra, que traduzido do grego significa o principal e mais importante mosteiro. Em toda a Rússia há somente 4 Lavras, sendo o Mosteiro de São Sérgio considerado como o Vaticano russo. No território do Mosteiro costumam ser visitadas a Catedral da Trindade de São Sérgio (1422–23) e a Catedral de Assunção (1559–1585). Uma coleção histórica de obras de artes aplicadas encontra-se no Museu da Laura da Trindade e S. Sérgui. No museu de Brinquedos de Madeira há uma variadíssima coleção de obras de artistas populares russos, além de diversas “matriochkas” (bonecas típicas russas de madeira) desde os primeiros aos últimos modelos.

Durante a época soviética, o Monastério foi fechado, para só reabrir depois da Segunda Guerra, como museu, casa do Patriarca e Monastério. As igrejas, no entanto, foram fechadas. Com a abertura, o patriarca — autoridade máxima da Igreja Ortodoxa na Rússia — se mudou para Moscou. Mas dá o ar de sua graça nas grandes festas. Em Sergiev é possível sentir quanto a Rússia respira fé.

Museu de Matrioshka com master-class

Se você gostaria de mergulhar-se no mundo magnífico de artes russos e pintar uma boneca matrioshka — bem-vindos ao Museu de Matryoshka!

Matryoshka, a boneca essa de madeira que tem bonecas mais pequenas escondidas no interior é uma lembrança típica russa que simboliza uma grande família, onde os mais idosos cuidam dos mais moços.

Convidamos-lhes a visitar o Museu de Matryoshka, onde você verá uma grande coleção de matryoshkas completamente diferentes e aprenderá a história desta boneca mundialmente conhecida. Você também trará a casa o sua propria matrioshka, pintada e feita à mão por você (!) que tendo visitado uma classe do mestre dada por um artista russo professional.

Será será uma experiencia única e inolvidável, e tambem uma boa adição ao seu programa da viagem durante a sua estadia em Moscou.

Fonte: www.startravelrussia.com

Rússia

Rússia: do fim do Comunismo a crise atual

Nenhum país recentemente passou por uma transformação tão profunda e radical como a Rússia de hoje. Abandonou um regime político-econômico que perdurou por mais de 70 anos, o do Socialismo, e lançou-se em reformas que visavam alterar sua própria essência. Foi uma imensa operação de reversão econômica de um modelo estatizante, baseado na propriedade coletiva dos meios de produção e no planejamento econômico centralizado, para um sistema oposto, o do Capitalismo laissez-faire. Adotaram como modelo, o estado liberal ocidental, onde o intervencionismo reduz-se a um mínimo e as propriedades estatais foram entregues ao controle e administração privados.

As reformas na Rússia ganharam amplo apoio, político e financeiro, dos principais países capitalistas ocidentais em função delas visarem a absorção dela ao sistema capitalista mundial, por sugestão da França fundou-se, em 1989, o Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento, para amparar as transformações que estavam ocorrendo no Leste europeu. Foram estendidos à Rússia e ao governo de Boris Yeltsin generosos empréstimos que permitiram que ele sobrevivesse politicamente às naturais turbulências do processo. Tudo indica que com a crise asiática e a generalização dos seus efeitos, a Rússia marcha para uma depressão econômica. Tendo uma das maiores reservas do mundo de petróleo, gás, minerais e demais produtos estratégicos (com os quais paga suas dívidas e paga suas importações), qualquer abalo que ela sofra faz com que as economias dos países ricos também se afetem e sintam-se ameaçadas.

A Era das Reformas: a glasnost e a perestroika

As grandes modificações porque a Rússia passou recentemente tiveram seu inicio durante o 27º Congresso do Partido Comunista da URSS, realizado em 1986.

No seu informe, o então secretário-geral do partido Mikhail Gorbachev anunciou a necessidade de uma profunda modificação nas estruturas do pais. Segundo ele a URSS dirigia-se para a atrofia tecnologica, para uma petrificação que a deixaria vulnerável na sua competição com os E.U.A.

Apesar de seus sucesso em armas atômicas e na conquista espacial ela, visivelmente, perdia a corrida da informática, da computação e da robotização. Os altos custos da industria bélica ( a URSS, muito mais pobre do que os EUA era obrigada a gastar as mesmas somas em gastos militares) faziam com que a população fosse sacrificada no seu bem estar. Além disso escasseavam recursos para modernizar e fazer avançar outros setores chaves do desenvolvimento.

Agravaram-se, aos problemas de ordem técnica, os de origem ideológica. A mística oficial do regime comunista não exercia mais qualquer entusiasmo na população. Nem dentro nem fora da URSS. O cinismo virou uma segunda natureza dos cidadãos. A rebelião do Sindicato Solidariedade na Polônia nos anos 70-80 mostrou que até a base histórica do movimento – os trabalhadores fabris – abandonavam em massa o comunismo e que ele só se mantinha pelo uso da força (como ocorreu na decretação da ditadura pelo gen. Jaruzelvski em dezembro de 1981).

Prevendo futuras fraturas nos países integrantes do Bloco Soviético ( URSS, Polônia, Romênia, Bulgária, Hungria, Checoslováquia e Alemanha Oriental) Gorbachev propôs o que se chamou de “Doutrina Sinatra”. Dali em diante cada pais acharia seu próprio caminho (My Way) para permanecer ou não socialista, escolhendo ficar ou não dentro do Bloco Soviético.

O resultado não se fez esperar. Na noite de 9 de novembro de 1989, depois de crescentes manifestações que obrigaram o regime da RDA (Alemanha Oriental) a capitular, milhares de alemães começaram a demolir o Muro de Berlim que separava a ex-capital da Alemanha desde 1961. Enquanto isto sucediam-se as transições, ora pacíficas (como na Checoslováquia e Hungria) ora violentas (como na Romênia e na Iugoslávia, que apesar de república socialista, não fazia parte do Bloco do Leste, tendo uma politica autônoma, independente da OTAN e do Pacto de Varsóvia. Não conseguiu porém evitar que a desaparição do partido comunista provocasse a explosão separatista que a tem infelicitado desde 1990.) dos regimes comunistas para os democráticos. O desmoronamento da parte ocidental do Bloco Soviético, os então chamados países-satélites, pôs fim ao Pacto de Varsóvia e ao seu sistema defensivo, corroendo, dois anos depois, a própria estrutura interna da URSS.

Síntese das transformações no Leste Europeu

Alemanha

O governo comunista alemão-oriental abre o Muro de Berlim em 9 de novembro de 1989. Inicia-se a sua demolição. No dia 3 de outubro de 1990, o Parlamento alemão ( Bundestag) celebra a unificação nacional. Desaparece o regime comunista e a RDA ( Republica democrática alemã)

Bulgária

Renúncia do ditador comunista Todor Zhivkov em 10 de novembro de 1989, que estava 35 anos no poder. As posições de poder do PC búlgaro são revogadas em janeiro de 1990.

Hungria Em outubro de 1989 ocorre a dissolução do PC húngaro. Tropas soviéticas evacuam do pais em 19 de junho de 1991.

Polônia

O Sindicato Solidariedade faz um acordo com o governo comunista em 5 de abril de 1989 para eleições gerais. Em 4 de junho de 1990, Lech Walesa líder do Solidariedade torna-se presidente da Polônia

Romênia

O Conselho de Salvação nacional anuncia, em 22 de dezembro de 1989, a derrubada da ditadura comunista de N. Ceausescu (fuzilado no dia 25 de dezembro de 1989)

Tchecoslováquia

“Revolução de Veludo”; o movimento democrático Foro Cívico liderado por Václav Havel força a capitulação do PC tcheco. Havel foi eleito presidente provisório da republica tchecoslovaca em 29 de dezembro de 1989.

A Glasnost

Internamente a reforma de Gorbachev visou sacudir de alto a baixo o pesado aparato do partido comunista, há mais de 70 anos no poder. Para tanto imaginou fazer com que as decisões dos altos chefes adquirissem “transparência” (glasnost em russo), a fim de que o povo russo, completamente à margem das deliberações, tivesse uma participação mais eficiente e democrática no controle e vigilância do governo. Realizou para tanto uma série de modificações nas bases e outras instituições comunistas, privilegiando as decisões majoritárias e não mais as tomadas apenas pelas chefias.

Abrindo o regime ele permitiria que uma lufada renovadora arejasse seus quadros para mudar-lhes a mentalidade e suas práticas. As lideranças partidárias e administrativas teriam que aprender a não mais celebrar reuniões sigilosas ou secretas. Todos estariam dali em diante submetidos aos olhos do público, como se o povo os visse através de uma vitrine. Evidentemente que essa politica encontrou sérias resistencias por parte da nomenklatura, a casta de funcionários dos escalões médios e superiores que não se identificavam com as transformações e que, consequentemente, as sabotavam.

As Razões Externas

Evidentemente que o processo de reformas foi fortemente motivado pelo que se chamou de a segunda guerra fria declarada pelo presidente Ronald Reagan. Reagan um republicano conservador, cujo mandato estendeu-se de 1980 a 1988, acreditava que a URSS era o “Império do Mal” e que devia ser submetida a uma intensa pressão para que se rendesse. Lançou para tanto, em 1982, o projeto denominado de Iniciativa de Defesa Estratégica, apelidado de “Guerra das Estrelas” (Star Wars), que compreendia a militarização da estratosfera terrestre. Um multimilionário e complexo sistema de estações orbitais, satélites e mísseis que seriam deslocados para o espaço para dali prevenir ou iniciar uma guerra total contra a URSS. Somente para a pesquisa inicial Reagan solicitou uma verba de 26 bilhões de dólares.

Gorbachev sabedor que a URSS não tinha recursos para lançar-se em tal aventura inclinou-se por aceitar uma acordo de paz. Visivelmente a URSS sentiu ter perdido a guerra fria, que já se arrastava por mais de 40 anos, a World Watch, uma organização não-governamental calculou que os gastos militares entre 1948-88 atingiram a cifra de U$ 17 trilhões de dólares.

A perestroika

A abertura política que resultara da adoção da glasnost – da transparência – por si só não bastava. Era necessário retirar a economia soviética do marasmo, herdado do longo governo de Brejnev (1964-1982). Reformas urgentes deviam complementá-la. Maior autonomia foi dada às direções e às administrações das fábricas e minas e demais empresas que, dali em diante, foram estimuladas a executar seus planos de produção independentes da gerência central. A intenção era esvaziar o todo-poderoso Ministério do Planejamento (o Gosplan) responsável pela elaboração e execução dos Planos Qüinqüenais, descentralizando a política administrativa.

A ênfase dos gastos da perestroika – a restruturação – recairia sobre os bens de consumo e a informática. Para tal elaborou-se o Plano de 500 dias que previa a formação de uma economia mista, estatal-privada, em 4 estágios. Era preciso transferir os recursos da insaciável industria bélica e da KGB, que absorvia quase a totalidade do orçamento da república, para outros setores que contemplassem o bem-estar do cidadão comum (habitação, saneamento, transporte, etc..), além dos acima citados.

Gorbachev manifestou, num célebre discurso, sua estranheza pela contradição inerente à economia soviética: ela era capaz de desenvolver técnicas que permitira a um satélite fotografar o lado obscuro do planeta Marte e, no entanto, incompetente em produzir um bem de consumo durável e de qualidade.

Nenhum aparelho doméstico russo merecia a confiança dos consumidores.

O desabamento da URSS

As reformas de Gorbachev expuseram uma realidade. O regime comunista era irreformável. O imenso aparelho burocrático-militar ossificara-se a tal ponto que não mostrou nenhuma flexibilidade que lhe permitisse conviver com alterações e modificações substanciais. Quando buliram nele ele ruiu. A glasnost e a perestroika monstraram sua imensa fragilidade atrás da sua aparência maciça.

Em 19 de agosto de 1991 as velhas forças políticas concentradas em altos escalões do Partido Comunista e da Policia Secreta (KGB) ensaiaram um golpe de estado para depor Gorbachev. Os tanques dirigiram-se para o Parlamento russo em Moscou e para ocupar demais pontos estratégicos. O povo saiu as ruas para resistir enquanto o segundo homem do regime Boris Yeltsin, então presidente do Parlamento, assumiu a liderança anti-golpista.

Fracassado o levante, a URSS desmantelou-se. Foi como se tivessem aberto a Caixa de Pandora que guardava, por mais de 70 anos, todas as tensões e frustrações das mais de cem etnias e nacionalidades que a compunham. Em apenas dois anos, entre 1991-2, além da Federação Russa, formaram-se outros 14 países.

Surgiram: as repúblicas bálticas da Estônia, da Letônia e da Lituânia; as republicas da Bielorussia, da Ucrânia e da Moldávia; as republicas do Cáucaso, como a Georgia, a Armênia e o Azerbaijão, e as da Ásia Central, como o Turquemenistão, o Uzbequistão, o Casaquistão, o Tajiquistão e o Kirquizistão.

No lugar da antiga URSS brotou uma ficção política, a débil Comunidade dos Estados Independentes, formada pela federação russa e pelos novos países. Muitos deles viram-se imediatamente envoltos em guerras civis ou em conflitos éticos e de separatismo interno.

Abalado pelo fracasso da reforma e pelo golpe que se seguiu, Gorbachev viu-se obrigado a renunciar, substituindo-o Boris Yeltsin que, em 1991, tornou-se o primeiro presidente eleito na Rússia pelo voto direto (sendo reeleito em 1996).

A Crise Econômica

Um dos mais graves problemas que acometem a Rússia atual diz respeito a questão das propriedades. Não tendo uma burguesia autocne e um empresariado preparado, as grandes empresas estatais de petróleo, gás, carvão, ouro, etc…caíram em mãos de seus antigos administradores, de seus ex-gerentes. Eles usurparam aquelas propriedades que eram patrimônio público. A transição da propriedade coletiva para a privada foi desastrosa entre outras razões porque não resultou de um consenso. Um pequeno grupo de homens poderosos, uma oligarquia de arrivistas e oportunistas, tornou-se a nova classe dirigente da Rússia.

Chamaram-nos de os “Sete Boiardos”(*) e se equiparam aos “barões ladrões” surgidos na metade do século 19 nos E.U.A. Ao concentrarem quase toda a riqueza produtiva do pais, exercem enorme influencia junto a Boris Yeltsin e tem rejeitado aceitar as políticas tributárias dele. Em quanto isto os negócios médios e pequenos têm sido controlados por “máfias”, grupos privados que se adonaram de parcelas do mercado e rivalizam-se com os demais. Isto tornou Moscou uma das cidades mais violentas do leste europeu.

As industrias deficitárias, por sua vez, com tecnologia obsoleta, ficaram ainda no controle do estado aumentando-lhe ainda mais o déficit público.

Para criar a sensação de que a Rússia partilhava do mundo do consumo, a administração Yeltsin abriu seu mercado interno aos produtos estrangeiros (grande parte deles de luxo), os quais, até pouco tempo, pagava com a exportação de grãos, petróleo e minerais.

Paralisia econômica e desastre social

Graças ao volumoso auxilio que recebia do Ocidente (tanto do FMI como dos E.U.A. e Alemanha) o governo russo conseguiu sobreviver as crises internas (a mais retumbante foi a guerra, entre 1994-96, contra a Chechênia, uma pequena república separatista do norte do Cáucaso) e à oposição que a maioria da Duma lhe faz (o parlamento russo é majoritariamente composto por deputados comunistas e nacionalistas, ambos hostis à política liberal e pró-ocidental de Yeltsin).

Porém, sem conseguir modernizar seu aparato industrial e produtivo, nem legitimar o sistema de propriedades, e menos ainda regularizar o seu sistema tributário, (a sonegação fiscal banalizou-se), o governo esvasiou-se, ficou sem recursos.

Os serviços públicos (educação, saúde, transportes e segurança) entraram em colapso e os salários, além de muito baixos, são recebidos com enorme atraso.

Afetada pela crise asiática que, em rápidos passos, desloca-se em direção ao Ocidente, e pela volúpia especulativa, a Rússia não resistiu à fuga dos capitais. O governo, tremendamente endividado, apelou para a moratória (suspensão de pagamentos).

As desigualdades sociais tornaram-se gritantes. As ruas e praças das principais cidades russas acolhem um número impressionante de aposentados e pessoas pobres que procuram vender seus escassos bens. A desvalorização do rublo provocou uma alta do dólar, e os bancos, para evitarem a quebra geral, congelaram as contas correntes dos seus depositantes.

Neste cenário sombrio não se vislumbrou, até o momento, alternativas que acenem para uma solução não traumatizante. O governo está paralisado, o presidente Boris Yeltsin enfraquecido politicamente e doente, se esvai a cada dia que passa. A oposição por sua vez propõe algum tipo de reestatização, retomando as antigas bandeiras do regime coletivista desaparecido em 1991. Evidentemente que um governo de coalisão – de salvação nacional – entre os reformistas, os comunistas e os nacionalistas poderia fazer com que pelo menos o pais voltasse a estabilidade. O problema são suas desavenças ideologicas e administrativas.

Conclusões

Pode-se interpretar a atual crise geral da Rússia como resultante de uma combinação de calamidades, rara em qualquer tempo da história, um momento em que confluiram o fim de um império, a pulverização ideologica que lhe dava sustentação e o colapso de um partido-estado que completara mais de 70 anos no poder.

Especificadamente pode-se arrolar as seguintes causas:

1) a decomposição do antigo Império Russo, que existia fazia 5 séculos, herdado pela URSS, provocando um brusco rompimento nas relações de controle e dependência que ligavam a Rússia com as demais regiões e províncias, fazendo com que muitos recursos, alimentos e matérias primas, não estivessem mais acessível, pelo menos nos preços anteriores, à indústria e ao mercado russo;

2) o desaparecimento do Marxismo-leninismo como ideologia oficial do regime, cujo esfumaçamento deixou o estado e grande parte do povo sem uma motivação coletiva clara, não tendo conseguido um outro norte para dar um rumo aos propósitos nacionais. O Estado Russo Czarista considerava-se a concretização do Cristianismo Ortodoxo e mentor do Pan-eslavismo; o Estado Russo Soviético, por sua vez, apoiava-se no Marxismo-leninismo, sendo o centro do Internacionalismo socialista; o novo Estado da Federação Russa de hoje nada têm, nada representa de significativo, de transcendental. Vive num vácuo, carente de valores éticos e morais;

3) tanto a integridade territorial da URSS como a sua coesão administrativa dependiam dos quadros do Partido Comunista, havendo uma completa fusão entre partido e estado (não era possível ser funcionário de destaque e de confiança sem ser membro do partido). Com a abolição desta relação, com o apartamento definitivo do partido com o estado, ocorrida em dezembro de 1991, este ficou sem o cimento que lhe dava solidez.

A dissolução combinada, quase que automática, destes elementos (o império, a ideologia e o partido), que sustentavam a enorme engrenagem imperial-administrativa, parece-nos ser a responsável impessoal, oculta, que paira por detrás da gravíssima crise do país.

Por último, mas não menos importante, inexiste na Rússia atual um partido politico hegemônico que possa dar estabilidade à administração e às instituições.

Acresce-se a isto a vocação autoritária da maioria dos administradores e demais autoridades que não educaram-se numa cultura democrática, cultura aliás completamente ausente da historia russa. As principais medidas governamentais terminam sendo decididas pelo mandonismo do governante e não obtidas por meio de consultas ou consenso.

A gigantesca responsabilidade de gerenciar um país de dimensões continentais (17 milhões de km2), e ainda uma potência nuclear, concentra-se num núcleo de poder instável que é a presidencia de Boris Yeltsin. A fraqueza, a indecisão e a debilidade dele, alastra-se pelo restante das regiões, generalizando a crise.

(*) Os boiardos eram os antigos membros de uma oligarquia de nobres que governava a Rússia no século 16 e que foram exterminados pelo czar Ivan o Terrível na luta pelo poder.

Os “sete boiardos” de hoje são: Boris Berozovski (Logovaz: automóveis, televisão e óleo); Mikhail Friedman (Alfa Group; óleo, chá, açúcar e cimento); Mikhail Khodorkovski (Ros-Prom: banco e óleo); Vladimir Gisinsky (Media-Most Group: televisão, jornais e bancos); Mikhail Smolesnki (SBS-Agro: banco); Vladimir Potanin (Unemix bank: banco, óleo, gás, mídia, metais ferrosos); Vladimir Vinorgadov (Inkombank: banco, metais e óleo); Victor Chernomyrdin (Gazprom: conglomerado de gás) e homem de confiança de Yeltsin.

Resumo da história da URSS

1905 – 1917 Guerra russo-japonesa de 1904 provoca Revolução de 1905, Czar é obrigado a fazer concessões à Duma (Parlamento). Em 1906 inicia-se a contra-revolução e o czar recupera seus poderes autocráticos. Rússia na guerra mundial contra o Império alemão e austríaco (1914-18). Derrota russa e dissolução do exército. Agitação nas trincheiras e na cidades. Greves operárias e motins de fome.

1917 Revolução de fevereiro em S.Peterbsurgo. Prisão do czar. Formação do governo provisório (príncipe Lvov e depois Kerenski). Retorno de Lenin do exílio. Acirra-se as diferenças entre mencheviques e bolcheviques. Golpe de estado bolchevique (em 25 de outubro). Derrubada do governo provisório, formação do governo dos sovietes. Início da ditadura bolchevique. Lenin chefe de estado e presidente do Comitê Central do Partido Bolchevique. Negociações de paz (Tratado de Brest-Litovsk) com a Alemanha para retirar a Rússia da guerra.

1918 – 1921 Guerra civil entre Vermelhos (bolcheviques) e Brancos (czaristas). Fuzilamento do czar e de sua família em Ekaterinburgo. Comunismo de Guerra (política de expropriações forçadas) País arrasado pela guerra. Criação da Tcheka (GPU). Fundação da IIIº Internacional socialista (Komintern). Trotski lidera o Exército Vermelho na vitória. Novo Manifesto Comunista. Ditadura do Partido Comunista sobre todo o país

1921 – 1924 Rebelião dos marinheiros do Kronstat. Fim do comunismo de guerra. Nova Economia Política: restauração de práticas capitalistas e abertura aos investimentos estrangeiros. Mudança definitiva da capital de Petrogrado para Moscou. Lenin líder absoluto do partido e do estado. Morte de Lenin (em janeiro de 1924). Petrogrado é rebatizada como Leningrado

1924 – 1928 Troika assume no lugar de Lenin (Stalin, Zinoviev e Kamenev) Trotski é excluído. Rivalidade entre Stalin (“socialismo num só país”) e Trotski (“revolução permanente”). Trotski e Zinoviev são banidos, proclamação do “socialismo num só país”. Início da autocracia de Stalin.

1929 – 1936 Planos Qüinqüenais. Projeto de industrialização acelerada do país. Coletivização das terras (kolkozes e solfkozes), eletrificação total, indústria pesada e controle sobre consumo. Campanha de educação elimina com analfabetismo. Formação de técnicos e administradores em massa. Tecnocracia apoiada por Stalin afasta os militantes partidários.

1936 – 1938 Grandes expurgos. Elite do Partido , do Exército e da Policia Secreta (NKVD) é eliminada. Processos contra Bukarin, Radeck, Piatakov e Tukashevski. Yezov e Iagoda.coordenam o Grande Terror (800 mil fuzilados). Ascensão de L.Beria (segundo homem mais importante). Domínio socio-politico da tecnocracia e da burocracia partidária que se materializa na autocracia stalinista

1939 – 1941 Pacto Germano-soviético de não-agressão (Pacto Ribbentrop- Molotov). Stalin acerta-se com Hitler em torno da Polônia (que será partilhada por ambos em 1939) e assina acordo econômico com a Alemanha nazista (máquinas e equipamentos por matérias-primas).

1941 – 1945 Invasão nazista destruiu Rússia ocidental: 20 milhões de mortos. Contra-ofensiva soviética iniciada em 1943 leva à conquista de Berlim. Todo o leste europeu cai sobre controle soviético. Partilha da Alemanha com aliados ocidentais. URSS super-potência mundial rivaliza com os E.U.A.

1945 – 1953 Guerra fria. Stalin retoma controle autocrático. Expurgo dos valores ocidentais.Apogeu do Culto à Personalidade. Ampliação do GULAG (sistema de campos de concentração). Política de reconstrução acelerada e corrida armamentista. Deslocamento de povos e etnias suspeitas de colaboracionismo. Bomba atômica soviética (1949). Morte de Stalin provoca comoção nacional. Início do “degelo”. Em 1956, Krushev denuncia Stalin e sua política no 20º Congresso do PCURSS. princípio da desestalinização.

Fonte: educaterra.terra.com.br

Rússia

Nome completo: Rússia

População: 142,8 milhões (ONU, 2011)

Capital: Moscou

Área: 17 milhões de quilômetros quadrados (6,6 milhões de quilômetros quadrados)

Grande língua: russo

Grandes religiões: Cristianismo, Islã

Expectativa de vida: 63 anos (homens), 75 anos (mulheres) (ONU)

Unidade monetária: 1 rublo = 100 copeques

Principais exportações: petróleo e derivados, produtos de madeira natural, gás e madeira, metais, produtos químicos, armas e equipamento militar

RNB per capita: EUA $ 10.400 (Banco Mundial, 2011)

Domínio da Internet:. Ru

Código de discagem internacional: 7

Rússia
Praça Vermelha de Moscou

Perfil

Rússia emergiu de uma década de pós-soviético turbulência econômica e política para reafirmar-se como uma potência mundial.

Receitas de vastos recursos naturais, sobretudo petróleo e gás, ajudaram a Rússia a superar o colapso econômico de 1998. A estatal de gás monopólio da Gazprom é o maior produtor e exportador mundial, e fornece uma parte crescente das necessidades da Europa.

Força econômica tem permitido Vladimir Putin – a figura dominante da Rússia política desde 2000 – para aumentar o controle do Estado sobre as instituições políticas e da mídia, impulsionada por extenso apoio público para suas políticas.

Abrangendo nove fusos horários, a Rússia é o maior país do mundo em termos de área de superfície, embora grandes extensões no norte e leste são inóspita e pouco povoada.

Este vasto território da Eurásia cobre mais de 17 milhões de quilômetros quadrados, com um clima que vão desde o norte ao sul do Ártico geralmente temperado.

No período de rápida privatização no início de 1990, o governo do presidente Boris Yeltsin criou um grupo pequeno, mas poderoso de magnatas, muitas vezes referido como “oligarcas”, que adquiriu vastos interesses nos setores da energia e da mídia.

Sucessor do presidente Yeltsin, Vladimir Putin, mudou-se para reduzir a influência política das oligarquias logo após assumir o cargo, forçando alguns para o exílio e processar outros.

Mikhail Khodorkovsky, ex-chefe da companhia petrolífera Yukos e um defensor da oposição liberal, está cumprindo oito anos em uma colônia penal da Sibéria com encargos tributários e fraude. Ativos da Yukos foram posteriormente adquirido pela Rosneft gigante estatal do petróleo.

Rússia ressurgente

Durante economia crescendo presidência de Putin da Rússia e da política externa assertiva reforçou o orgulho nacional. Em particular, a Rússia promoveu seus interesses percebidos em antigos estados soviéticos mais abertamente, mesmo à custa de contrariar o Ocidente.

O tenso momento veio em agosto de 2008, quando uma linha adiada por duas regiões separatistas da Geórgia se transformou em um conflito militar entre a Rússia ea Geórgia.

A Rússia enviou tropas para a Geórgia e declarou que estava reconhecendo a independência da Abcásia e da Ossétia do Sul, o que provocou reações iradas no Ocidente e os temores de uma nova Guerra Fria.

Tensões com os EUA

Ao mesmo tempo, Moscou ameaçou contrariar os planos do governo dos EUA de Bush para o desenvolvimento de um sistema anti-míssil na Europa de Leste com seus próprios mísseis em Kaliningrado Região sobre as fronteiras da Polônia. Presidente Obama depois retirou do plano, em um movimento visto em círculos oficiais russos como uma reivindicação da política assertiva estrangeira.

Outra fonte de irritação entre a Rússia e os EUA é o papel de Moscou no programa iraniano de energia nuclear. A Rússia concordou em 2005 para fornecer combustível para o reator de Bushehr nuclear do Irã e tem sido relutante em apoiar a imposição de sanções da ONU ao Irã.

Um aquecimento gradual das relações entre a Rússia e os EUA no início de 2010 culminou com a assinatura de um tratado de armas nucleares novo concebido para substituir o Tratado de Redução de Armas Estratégicas expirado (Start) de 1991.

Apesar de divergências permanecem entre Moscou e Washington sobre os planos dos EUA para um escudo de defesa antimísseis, há sinais de que o degelo nas relações poderiam ampliar a uma maior vontade por parte da Rússia para aplicar pressão sobre o Irã por seu programa nuclear.

No entanto, as relações entre a Rússia e os EUA tomou outro centro em 2012, por conta da sensibilidade russo para EUA críticas sobre o seu tratamento de ativistas de direitos humanos e opositores do Kremlin.

Força econômica

Poder econômico da Rússia encontra-se em seus principais recursos naturais – petróleo e gás. A energia Gazprom gigante é próximo do estado russo e críticos dizem que é pouco mais do que uma ferramenta econômica e política do Kremlin.

Em um momento de crescente preocupação sobre a segurança energética, Moscou tem mais de uma vez lembrou o resto do mundo do poder que exerce como um grande fornecedor de energia. Em 2006, cortou o gás para a Ucrânia depois de uma briga entre os países, um movimento que também afetou o fornecimento de gás para a Europa Ocidental.

Divisões étnicas e religiosas

Enquanto os russos constituem mais de 80% da população e ortodoxos cristianismo é a religião principal, há muitos outros grupos étnicos e religiosos. Os muçulmanos se concentram entre os tártaros do Volga e os Bashkirs e no Cáucaso do Norte.

Separatistas e ultimamente islamitas armados fizeram a região do Cáucaso da Chechênia uma zona de guerra para grande parte da era pós-soviética. Muitos milhares morreram desde que as tropas russas foram enviados para acabar com uma rebelião separatista, em 1994.

Moscou está convencido de que qualquer afrouxamento de seu controle sobre a Chechénia resultaria em todo o Cáucaso do Norte caindo para a anarquia ou a militância islâmica.

Grupos de direitos humanos em casa e no exterior têm acusou as forças russas na Chechénia de abusos generalizados contra o público. Desde os ataques de 11 de setembro nos EUA Moscou tentou apresentar sua campanha como parte da guerra global contra o terrorismo.

Em um sinal da crescente confiança de que a paz pode estar retornando, as autoridades russas chamado um fim formal para a operação militar contra os rebeldes em 2009. Violência esporádica continua, no entanto, com uma explosão de grande suicida em setembro de 2010 reacender o debate sobre a eficácia da campanha de contra-terror.

Uma cronologia dos principais eventos:

1237-1240 – mongóis invadem a Rússia, destruindo todas as suas cidades principais, com excepção Novgorod e Pskov, tártaros estabelecer o império da Horda Dourada, no sul da Rússia.

1552-1556 – Ivan a conquista Péssimo o canatos tártaro de Kazan e Astrakhan e estabelece o domínio russo sobre Volga inferior e médio.

1581 – cossacos começar Sibéria conquistador.

Romanov

1613 – Conselho Nacional elege Michael Romanov como czar, anunciando a dinastia Romanov, que governou a Rússia até 1917 revolução.

1689-1725 – Pedro, o Grande introduz profundas reformas, incluindo a criação de um exército regular e recruta da Marinha, subordinando a igreja para si mesmo e criar estruturas do novo governo.

1772-1814 – Rússia adquire Criméia, bem como partes da Polônia, Ucrânia, Bielorrússia, Moldávia e Geórgia.

1798-1814 – intervém na Rússia revolucionária e as guerras napoleônicas na França, derrotando a invasão de Napoleão em 1812 e participando de sua derrubada.

1834-1859 – Guerra do Cáucaso em que as forças russas enfrentam resistência determinada a sua tentativa de anexo do Norte do Cáucaso.

1853-1857 – Guerra da Criméia.

1861 – Emancipação Édito termina a servidão, mas mantém camponeses ligados à terra por meio de contínuas obrigações trabalhistas; rápida industrialização leva ao crescimento de uma pequena classe trabalhadora ea disseminação de idéias revolucionárias.

1864-65 – A área do que é agora as repúblicas da Ásia Central anexa.

1877-1878 – russo-turca de guerra.

1897 – Partido Democrático Social fundada em 1903 e se divide em facções bolcheviques e mencheviques.

1904-1905 – expansão russa na Manchúria leva a guerra com o Japão – e da revolução de 1905, o que obrigou o czar Nicolau II a conceder uma constituição e estabelecer um parlamento, ou Duma.

1914 – rivalidade russo-austríaca nos Balcãs contribui para a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em que a Rússia lutou ao lado de Grã-Bretanha e França.

A revolução

De outubro de 1917 – bolcheviques governo derrubada provisória de Alexander Kerensky.

1918 – Tratado de Brest-Litovsk traz guerra com a Alemanha para um fim, mas à custa da Rússia cedendo grandes extensões de território. Estados Bálticos, Finlândia e Polônia ceder como o colapso do Império Russo.

1918-22 – A guerra civil entre o Exército Vermelho e anti-comunistas russos brancos, ajudado pela Grã-Bretanha, França, Japão e os EUA. A derrota na guerra com a Polônia termina a expansão soviética para o oeste, até a Segunda Guerra Mundial.

De regra Soviética era Yeltsin

1922-91 – A Rússia parte da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

1991 – A Rússia torna-se independente como o colapso da União Soviética e, em conjunto com a Ucrânia ea Bielorrússia, constitui a Comunidade de Estados Independentes, que é finalmente unidas por todas as ex-repúblicas soviéticas, exceto os Estados Bálticos.

Chechênia declara a independência unilateral.

1992 – A Rússia ocupa o assento da antiga União Soviética no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Controles de preços levantado.

Interna guerras

De setembro de 1993 – O presidente Boris Yeltsin suspende parlamento e pede novas eleições na sequência de divergências com deputados. MPs barricar-se no interior do prédio do parlamento.

Outubro de 1993 – Yeltsin ordens ao exército para atacar o parlamento, que é recapturado depois de uma batalha sangrenta.

1993 Dezembro – russos aprovar uma nova Constituição, que dá ao presidente amplos poderes.

Comunistas e ultra-nacionalistas fazer grandes ganhos nas eleições para a nova legislatura, a Duma, que substitui o antigo parlamento, o Soviete Supremo.

1994 – participantes Duma perdões em anti-Gorbachev golpe de Estado de Agosto de 1991 e rebelião parlamentar de 1993.

Rússia se une parceria da OTAN para a Paz.

As tropas russas invadem a república separatista da Chechênia.

1995 – Partido Comunista ganha maior parcela de votos nas eleições parlamentares, dando-lhe mais de um terço dos lugares na Duma.

1996 – Yeltsin reeleito para mais um mandato.

Yeltsin assina um tratado de paz com a Chechênia e acordo de cooperação com a NATO.

Rússia admitido no grupo G-7 dos países industrializados.

Yeltsin anos de crepúsculo

1998 Março – Yeltsin demite o primeiro-ministro Viktor Chernomyrdin e nomeia Sergey Kiriyenko em seu lugar.

1998 Agosto – Rublo cai e governo dá aviso de intenção de default da dívida externa. Kiriyenko demitido. Parlamento rejeita nomeação de Yeltsin do Sr. Chernomyrdin para primeiro-ministro.

Setembro de 1998 – Ministro das Relações Exteriores Yevgeniy Primakov escolhido como compromisso primeiro-ministro e nomeia dois comunistas como ministros.

1999 Maio – Yeltsin substitui Primakov com Sergei Stepashin.

Agosto de 1999 – Militantes da Tchetchênia invadir a vizinha russa república do Daguestão.

Sacos Yeltsin Sr. Stepashin e substitui-o com o ex-agente da KGB Vladimir Putin.

Setembro-outubro de 1999 – Putin envia tropas russas de volta para Chechênia, na esteira de uma série de explosões de bombas na Rússia, que são atribuídos a extremistas chechenos. Sua linha dura aumenta a sua popularidade entre os russos.

De dezembro de 1999 – Yeltsin renuncia e é substituído por Putin como presidente interino.

Putin toma as rédeas

2000 Março – Putin presidente eleito.

De agosto de 2000 – afunda submarino Kursk nucleares no Mar de Barents, com a perda de toda a tripulação.

De dezembro de 2000 – hino soviético reintroduzido para substituir o trazido por Yeltsin. Novas palavras são escritas para ela pelo poeta Sergei Mikhalkov, que escreveu a versão soviética também.

Julho de 2001 – Tratado de Amizade assinado com a China durante a visita do presidente Jiang Zemin para Moscou.

Maio de 2002 – Rússia e os EUA anunciam um novo acordo sobre a redução estratégica de armas nucleares. Os dois lados estão a cortar seus arsenais nucleares de mais de 6.000 mísseis cada um para cerca de 2.000 cada, nos próximos 10 anos.

Rússia e Otan chanceleres acordo sobre a criação do Conselho Otan-Rússia, em que a Rússia e os 19 países da Otan terá um papel igual na tomada de decisão sobre a política para combater o terrorismo e outras ameaças à segurança.

Chechênia em manchetes

Agosto de 2002 – Pelo menos 115 pessoas morreram quando acidentes de helicópteros militares na Chechênia campo minado. Militar russo acusa combatentes chechenos de tiro para baixo. Os relatórios sugerem superlotação pode ter sido um fator que contribui para o elevado número de mortes.

Outubro de 2002 – Rebeldes chechenos aproveitar um teatro de Moscou e mantenha cerca de 800 pessoas reféns. A maioria dos rebeldes e cerca de 120 reféns são mortos quando as forças russas invadir o prédio.

De dezembro de 2002 – Homens-bomba atacam a sede em Grozny do governo checheno apoiado por Moscou. Mais de 50 pessoas são mortas. Rebeldes separatistas assumem a responsabilidade.

Maio de 2003 – Mais de 50 pessoas mortas no atentado suicida checheno de prédio do governo no norte da república. Apenas dois dias depois, administração chechena chefe Kadyrov tem fuga estreita em outro ataque suicida que deixa mais de uma dezena de mortos.

Junho de 2003 – Suicide Bomber golpes até ônibus que transportava militares estacionados em Mozdok na Ossétia do Norte, quartel-general militar da Rússia para as operações na Chechênia. Cerca de 20 pessoas mortas.

Governo cita razões financeiras para axing último remanescente canal nacional de TV independente, TVS. Observadores liberais criticam o movimento como a oferta mais recente Kremlin para reduzir a liberdade de imprensa.

Setembro de 2003 – Quirguistão bolsas Rússia base militar em Kant. Ele vai abrigar nova força de reação rápida da Rússia destinada a combater o terrorismo.

Ela é a primeira base militar aberto pela Rússia no exterior, em 13 anos de independência.

Outubro de 2003 – Billionnaire Yukos petróleo Mikhail Khodorkovsky chefe preso e mantido em custódia sobre investigações de fraude e evasão fiscais. Khodorkovsky havia apoiado a oposição liberal ao Presidente Putin.

Dezembro de 2003 – Presidente Putin ganha quase total controle sobre o Parlamento após as eleições em que Putin apoiado Rússia Unida ganha deslizamento de terra.

2004 Fevereiro – Suspeita de atentado a bomba suicida em Moscou metrô mata cerca de 40 pessoas.

Segundo mandato de Putin

Março de 2004 – Mikhail Fradkov substitui Mikhail Kasyanov como primeiro-ministro como Putin ganha segundo mandato como presidente por deslizamento de terra. Kasyanov move constantemente no campo da oposição liberal.

2004 Maio – presidente checheno Akhmad Kadyrov mortos na explosão de uma bomba em Grozny.

Agosto de 2004 – As autoridades russas apreender os bens de Yuganskneftegaz, a unidade de produção do petróleo da Yukos gigantes, para compensar as dívidas do último fiscais reportáveis.

Beslan cerco

Setembro de 2004 – Mais de 330 pessoas, muitas delas crianças, morreram quando o cerco na escola na Ossétia do Norte termina em banho de sangue.

Putin anuncia demolição de eleição direta dos governadores regionais e plano para que sejam nomeados Kremlin.

Dezembro de 2004 – óleo Estado firma Rosneft compra Yuganskneftegaz.

Fevereiro de 2005 – líder separatista checheno Aslan Maskhadov pede cessar-fogo e insta as autoridades russas a concordar com as negociações de paz. A liderança checheno oficial descarta suas propostas e diz que ele deve se entregar.

Governo está envergonhado por mas facilmente sobrevive voto de confiança chamado pela oposição comunista e nacionalista sobre o manuseio de benefícios de reforma, o que levou protestos em massa por pensionistas.

Moscou e Teerã assinam acordo pelo qual a Rússia vai fornecer combustível para o reator nuclear iraniano Bushehr e Irã enviará barras de combustível irradiado de volta para a Rússia.

Março de 2005 – líder separatista checheno Aslan Maskhadov morto por forças russas.

2005 Maio – Billionnaire ex-chefe de petróleo Yukos, Mikhail Khodorkovsky é condenado a nove anos de prisão sob as acusações de fraude e evasão fiscais.

Ele apela, mas só consegue ter corte de sentença por um ano. Mais tarde ele é enviado para servir em uma colônia penal da Sibéria.

Junho de 2005 – Controle de Estado de ganhos gigante de gás Gazprom, aumentando a sua participação na empresa para mais de 50%.

De setembro de 2005 – Rússia e Alemanha assinam acordo importante para construir gasoduto sob Mar Báltico, entre os dois países. Gazprom ganha o controle esmagadora da petrolífera Sibneft ao comprar a empresário Roman Abramovich para 13 bilhões de dólares.

Confrontos Cáucaso

Outubro de 2005 – Dezenas são mortas durante confrontos entre a polícia e militantes em Nalchik, capital da república do Norte do Cáucaso de Kabardino-Balkaria. Senhor da guerra checheno Shamil Basayev declaração questões dizendo que ele estava no comando geral das forças rebeldes.

Janeiro de 2006 – A Rússia corta brevemente fornecimento de gás para uso ucraniana em linha sobre os preços. Moscou diz que suas razões são puramente econômico, mas Kiev diz que eles são políticos.

Putin assina lei controversa dando autoridades vastos novos poderes para monitorar as atividades de organizações não-governamentais e suspendê-los se eles são encontrados a representar uma ameaça.

Março de 2006 – Presidente Putin visitas Pequim e sinais série de acordos econômicos, incluindo acordo sobre a oferta futura de gás russo para a China.

Julho de 2006 – Rublo torna-se moeda conversível.

Homem mais procurado da Rússia, senhor da guerra checheno Shamil Basayev, foi morto em que os serviços de segurança descreve como uma operação especial.

Geórgia tensões

Setembro-outubro de 2006 – Em meio a tensão sobre as regiões separatistas da Geórgia e às suas relações com a NATO, as relações de Moscou com Tbilisi deteriorar drasticamente quando quatro oficiais do exército russo são detidos brevemente lá em acusações de espionagem. Rússia impõe sanções e expulsa centenas de georgianos que acusa de serem imigrantes ilegais.

Novembro de 2006 – O ex-russa serviço de segurança oficial Alexander Litvinenko, um crítico do Kremlin de estar no exílio em Londres, morre lá depois de ser envenenado por uma substância radioativa.

De dezembro de 2006 – Depois de tensas negociações durante o qual Moscou ameaçou cortar o fornecimento à Bielorrússia, negócio novo gás assinado com a Minsk mais do que dobrando o preço e phasing em novos aumentos nos próximos quatro anos.

Março de 2007 – Dezenas detidos quando a polícia de choque quebrar St Petersburg protesto por manifestantes acusando o Presidente Putin de sufocar a democracia.

Maio de 2007 – A Rússia testou dispara um míssil de longa distância. Presidente Putin fala de uma nova corrida armamentista, com os EUA planejando expandir suas defesas de mísseis para a Europa Oriental.

Linha com a Grã-Bretanha

Julho de 2007 – linha diplomática entre Londres e Moscou sobre oferta da Grã-Bretanha para a extradição de Andrei Lugovoi, um ex-agente da KGB acusado de assassinato de Litvinenko.

De agosto de 2007 – A Rússia monta uma expedição ártica aparentemente destinada a ampliar suas reivindicações territoriais e plantas uma bandeira no fundo do mar no Pólo Norte.

Novembro de 2007 – Presidente Putin lei sinais suspender a participação da Rússia em 1990 as Forças Armadas Convencionais na Europa (CFE) do tratado que limita a implantação de equipamento militar pesado em toda a Europa.

De dezembro de 2007 – Reino do Presidente Putin a Rússia partido ganha uma vitória esmagadora nas eleições parlamentares, que os críticos descrevem como nem livres, nem democráticas.

2008 Janeiro – O Conselho Britânico, que promove os laços entre a Grã-Bretanha e em outros países, o trabalho suspende em dois escritórios, em meio a tensão permanente entre Londres e Moscou.

Rússia revive era soviética exercícios da marinha em águas do Atlântico neutros no Golfo de Biscaia na França, no que é visto como uma demonstração de força militar ressurgente.

Março de 2008 – Putin aliado Dmitry Medvedev vencer as eleições presidenciais, Putin não pode servir a um terceiro mandato consecutivo.

Putin se torna PM

Maio de 2008 – Dmitry Medvedev toma posse como presidente de Vladimir Putin, que se torna primeiro-ministro.

De agosto de 2008 – As tensões entre a Rússia ea Geórgia se transformar em um conflito em pleno desenvolvimento militar depois que tropas georgianas montar um ataque contra as forças separatistas na Ossétia do Sul. Rússia dirige as forças georgianas da Ossétia do Sul e da Abkházia, em seguida, reconhece-os dois estados como independentes, atraindo novos protestos do Ocidente e Geórgia.

Crise de crédito

2008 Setembro / Outubro – Os preços das ações cair drasticamente no estoque de Moscou de câmbio como a Rússia é atingido pela crise financeira mundial e uma queda brusca nos preços do petróleo.

Outubro de 2008 – O Parlamento russo aprova um pacote de US $ 68 bilhões de medidas para ajudar bancos atingidos pela crise de crédito global.

De novembro de 2008 – O Parlamento vota esmagadoramente a favor de um projeto de lei que prorrogar o mandato do próximo presidente do escritório de 4-6 anos.

Janeiro de 2009 – Rússia pára fornecimento de gás para a Ucrânia após o colapso das negociações para resolver uma disputa sobre contas não pagas e os preços do gás. Os fornecimentos a sudeste da Europa são interrompidos por várias semanas como resultado da disputa.

Abril de 2009 – Rússia termina “operação antiterrorismo” contra rebeldes separatistas na Chechênia, um mês depois de o presidente Medvedev disse que a vida na república tinha “normalizado em grande”.

Thaw com EUA

De julho de 2009 – O presidente Medvedev e Barack Obama, em sua primeira visita oficial a Moscou, chegar a um esboço de acordo para cortar estoques de seus países de armas nucleares, em um movimento que visa substituir o 1991 Iniciar um tratado.

De setembro de 2009 – Rússia saúda a decisão dos EUA de arquivar bases de mísseis de defesa na Polônia e na República Checa.

Outubro de 2009 – Os partidos da oposição acusam as autoridades de eleições aparelhamento locais como o governante partido Rússia Unida ganha todas as pesquisas por uma ampla margem.

2010 Março – Trinta e nove pessoas morreram e mais de 60 feridos em dois ataques suicidas no metrô de Moscou. O governo culpa os militantes muçulmanos do Cáucaso do Norte.

Abril de 2010 – Presidente Medvedev assina um novo acordo de armas estratégicas com os EUA. O acordo Início de um novo compromete os ex-inimigos da Guerra Fria para reduzir arsenais de ogivas nucleares em cerca de 30 por cento.

Escândalo de espionagem

Junho de 2010 – Presidentes Medvedev e Obama marca o aquecimento em laços sobre a primeira visita do líder russo à Casa Branca. Obama diz que os EUA de volta Mundial da Rússia Comércio adesão Organização e Rússia permitirá que os EUA para retomar as exportações de aves.

Prisões de 10 de baixo nível espiões russos em os EUA.

2010 Julho – A união aduaneira entre Rússia, Belarus e Cazaquistão entrará em vigor apesar das queixas da Bielorrússia sobre deveres Rússia de retenção em exportações de petróleo e gás para os seus vizinhos.

2010 Agosto – Uma série de incêndios provocados por uma onda de calor grave mata dezenas de pessoas e culturas devasta. Rússia – em 2009 exportador de trigo do mundo terceira maior – impõe uma proibição das exportações de grãos, empurrando para cima os preços do trigo em todo o mundo.

2010 Setembro – Rússia e Noruega assinam acordo para delinear sua fronteira marítima do Ártico, abrindo assim a possível exploração de campos de petróleo e gás no fundo do mar.

2010 Outubro – sacos presidente Medvedev o poderoso prefeito de Moscou, Yuri Luzhkov, após semanas de críticas do Kremlin. Sr. Luzhkov estava no cargo desde 1992.

Dezembro de 2010 – O ex-magnata do petróleo Mikhail Khodorkovsky, já servindo aa sentença por evasão fiscal imposta em 2005, é considerado culpado de apropriação indébita e lavagem de dinheiro em um julgamento críticos dizem que é politicamente motivado.

2011 Janeiro – explosão de bomba suicida em Domodedovo de Moscou aeroporto mata pelo menos 35 pessoas e fere 110 outros. Checheno islâmico militar líder rebelde Doku Umarov reivindica a responsabilidade.

Segunda presidência de Putin

2011 Setembro – Vladimir Putin é confirmado como o candidato do governante partido Rússia Unida na eleição presidencial de março de 2012, fazendo seu retorno ao Kremlin altamente provável.

2011 Outubro – A União Europeia formalmente convida Rússia a tomar parte em missões espaciais a Marte em 2016 e 2018, a fim de ajudar a financiar-los.

2011 novembro – Geórgia e Rússia assinam um acordo comercial suíça mediado que permite à Rússia para se juntar à Organização Mundial do Comércio (OMC), terminando o bloqueio da Geórgia de adesão da Rússia desde a guerra de 2008.

2011 Dezembro – Rússia Unida sofre queda de parte dos votos nas eleições parlamentares, mas mantém uma maioria simples na Duma de Estado. Dezenas de milhares transformar em protestos da oposição alegando fraude, em primeiros grandes protestos contra o governo desde o início de 1990.

2012 Março – Vladimir Putin vence eleições presidenciais. Opositores tomam as ruas de várias cidades para protestar contra a realização das eleições, e as centenas de prisão da polícia.

2012 Maio – Vladimir Putin é empossado como presidente, Dmitry Medvedev nomeia como seu primeiro-ministro.

Humanos preocupações de direitos

2012 Agosto – EUA, UE e grupos de direitos humanos condena penas de prisão impostas aos três membros do punk motim Cona banda durante um protesto anti-Putin em uma catedral de Moscou. As mulheres foram condenados a dois anos para o vandalismo.

Rússia se une formalmente à Organização Mundial do Comércio (OMC), após 18 anos de negociações.

2012 novembro – Nova lei redefine a traição para incluir os cidadãos que prestam consultoria ou “outra assistência” a um Estado estrangeiro ou organismo internacional “, dirigido contra a segurança da Rússia”. Ativistas de direitos humanos dizem a lei visa impedir russos ocidentais trabalhando com organizações não-governamentais (ONGs).

2012 Dezembro – Rússia-EUA se deteriorar quando Washington passa um projeto de lei lista negra russos violadores de direitos humanos. Rússia responde ao proibir os americanos de adotar crianças russas e parada norte-financiados ONGs de fazer trabalho político na Rússia.

2013 Janeiro – O presidente Putin substitui líder do Daguestão, Magomedsalam Magomedov, sobre a falha para conter a agitação islâmica e criminal. Nomeia leal MP Ramzan Abdulatipov presidente em exercício da região do Cáucaso na fronteira com a Chechênia.

Fonte: news.bbc.co.uk

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