Geisha

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No período Taishô e no início do período Shôwa, a geisha foi transformada em um símbolo de valores tradicionais.

Geisha

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No período Taishô e no início do período Shôwa, a geisha foi transformada em um símbolo de valores tradicionais. Porém, historicamente a geisha havia sido considerada como uma grande ameaça para a ordem social como o moga dos anos vinte e trinta. Durante o período de Edo (1615-1867), o governo supervisionou de perto entretenimentos que envolviam mulheres.

Prostituição era legal, mas autorizada e controlada. No período inicial de Edo, foram oficialmente designadas áreas em Shimabara, em Kyoto, e Yoshiwara, em Edo, de prostituição na qual o comércio poderia ser regulado. Essas áreas foram projetadas para conter e regular a prostituição. As mulheres foram compradas pelas casas de prostituição e poderiam recuperar sua liberdade só depois de pagar as suas dívidas ao mestre da casa.

Geisha

Em uma cultura na qual se desejava que as mulheres se sacrificassem em nome de seus pais e maridos, foi freqüentemente tolerada a venda de filhas para prostituição por famílias empobrecidas. Parcamente nutridas, as prostitutas sofreram várias enfermidades e geralmente morriam jovens nos restritos e anti-higiênicos quartos de entretenimento.

Geisha foi o único dos grupos de mulheres profissionais que viviam nos “distritos de prazer”. Uma geisha, como primeiramente foi definido em meados do décimo oitavo século, era literalmente uma “pessoa de artes”, ou seja, uma mulher com treinamento nas artes de música, dança, e conversação.

Ela lisonjearia os clientes, ocupar-los-ia com conversas cultas e os paqueraria. A presença de flores e padrões florais sugere as quatro estações para o mundo de alta cultura. Pela lei, a verdadeira geisha era proibida de insinuar sexo para os clientes.

Na realidade, porém, muitas dispensaram favores sexuais a clientes escolhidos ou a um protetor especial, enquanto algumas prostitutas fingiam ser geishas. Como a geisha aumentou em popularidade, ela se tornou um ícone da crescente cultura da classe comerciante (chônin).

A geisha era um símbolo político e cultural que teve só uma conexão tênue com a realidade dessas mulheres. Literalmente comprada e vendida, a geisha fez parte do mundo dos comerciantes de dinheiro. Ela simbolizou também o mundo dos comerciantes de jogo, especificamente o reino do corpo.

Como um artigo sexual ou, ao muito menos, uma imagem sexualizada, as geishas infringiram os imponentes, éticas confucianas centrais para o governo militar de Tokugawa, especificamente trabalhando para o bem nacional em vez de para o ganho individual. Além disso, como um líder na moda, ela era emblemática de mudança cultural cada vez que os imponentes no poder veneravam o passado.

Meninas jovens que querem se tornar uma geisha mudam para casas especiais antes da idade. Essas casas contêm dormitórios e são administradas por uma senhora que cuida das meninas e dos seus afazeres.

Como uma aprendiz, primeiro elas são chamadas de maiko e aprendem várias artes tradicionais japonesas como tocar instrumentos, a cerimônia do chá, o arranjo de flores, cantar e dançar e também o dialeto de Kyoto, se elas não são da região, conversação e outras habilidades de reunião social.

Só algumas das melhores entre elas se tornarão geishas, isso depois de muitos anos passando por testes restritos em muitas áreas diferentes. Quando a maiko alcançar 18 anos, há um ritual chamado erigaishi no qual ela passa do dormitório a quartos separados e deixa de usar a maquilagem muito branca que a maioria das pessoas reconhece.

Vestimenta

Geisha e maiko usam kimono de seda tradicional e tamancos de madeira (geta). No cabelo, um arranjo esculpido alto é adornado através de acessórios metálicos. As geishas tendem a usar cores mais apropriadas para o seu kimono que tem mangas mais curtas enquanto que o kimono de maiko é luminoso com mangas decoradas. O kimono é feito com uma faixa de seda larga e grossa chamada de obi que pode ser amarrado de muitos modos diferentes e complicados.

O futuro da geisha

Hoje no Japão há menos de 1000 geishas. Com o estilo de vida restrito e a ênfase em artes tradicionais, poucas meninas jovens estão dispostas ou capazes de satisfazer aos padrões da geisha profissional. No entanto, a geisha desempenha um valioso papel preservando a cultura japonesa e sua história.

Geisha de Kyoto
Geisha de Kyoto

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Fonte: www.guianikei.com

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