História
PUBLICIDADE
A história dos Georgiano remonta a mais de 2.500 anos, e o georgiano é uma das línguas mais antigas de vida no mundo.
Tbilisi, localizado em um pitoresco vale dividido pelo rio Mtkvari, data de mais de 1.500 anos de idade.
Grande parte do território da Geórgia foi cercada por seus vizinhos persas e turcos com árabes e mongóis no decorrer de 7 a 18 séculos.
Depois de 11 séculos de sortes distintas de vários reinos georgianos, incluindo uma idade de ouro de 11 a séculos 12, Geórgia virou-se para a Rússia para proteção.
A Rússia essencialmente anexa Geórgia e exilado da realeza em 1801.
Bolsões de resistência da Geórgia para o domínio estrangeiro continuou, e a primeira República da Geórgia foi criado em 26 de maio de 1918, após o colapso da Rússia czarista.
Em março de 1921, o Exército Vermelho tinha reocupado o país e Geórgia tornou-se parte da União Soviética.
Em 9 de abril de 1991, o Conselho Supremo da República da Geórgia declarou sua independência da URSS.
Assolada por conflitos étnicos e civis desde a independência em 1991, a Geórgia começou a se estabilizar em 1995. No entanto, mais de 230.000 pessoas deslocadas internamente apresentar uma enorme pressão sobre a política local.
Paz nas áreas separatistas da Abcásia e da Ossétia do Sul, supervisionado por forças de paz russas e organizações internacionais, continuou a ser frágil, exigindo anos de desenvolvimento econômico e de negociação para superar inimizades locais. Um progresso considerável foi feito nas negociações sobre o conflito na Ossétia-georgiano, e as negociações continuaram no conflito Geórgia-Abkhazia.
O governo georgiano está comprometido com a reforma econômica em cooperação com o FMI e o Banco Mundial, e de participações muito do seu futuro no renascimento da antiga Rota da Seda como o corredor da Eurásia, usando geografia da Geórgia como uma ponte para o trânsito de mercadorias entre Europa e Ásia .
Os georgianos são conhecidos pela sua hospitalidade e arte em dança, teatro, música e design.
Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br
Geórgia
A arte e a cultura da Comunidade dos Estados Independentes está fortemente marcada pelo regime comunista, que manteve unificados os critérios em todo o território (no fim deste apartado, encontrará uma lista sugestiva de museus para apreciar a arte da região).
Até o desaparecimento da URSS, pode-se diferenciar os seguintes períodos:
Da pré-história ao bizâncio
Neste período destacam os restos dos escitas e dos gregos que encontram-se na Península de Crimea.
Arte bizantina
A partir do século X a influência bizantina deixa-se sentir, em toda a rua de Kiev e Novgorod. Começa a literatura e a arquitetura propriamente russas. As construções substituem a madeira como elemento fundamental, pelo concreto.
As edificações religiosas seguem o exemplo de Santa Sofia de Constantinopla, de grande tamanho com preciosas cúpulas e fortes pilares para sustentar o peso e, com uma preferência especial pela verticalidade imposta, talvez pelo clima, pois as grandes nevadas necesitavam serem verticais para sustentar o peso.
Com o passar dos anos se tende a uma maior simplicidade nas formas. As influências ocidentais se misturam com as orientais. Aparecem os afrescos, mosaicos e os magníficos íconos, que pretendem descobrir o misticismo frente realidade palpável.
Moscou
A importância desta cidade durante os séculos do XV ao XVIII, ficou plasmada na arte dessa época. Voltam à madeira, como principal suporte, pois sua utilização procedia tradicionalmente da Rússia Central. As construções são realizadas para deixar constância do poder dos governantes, seguindo as linhas mais tradicionais da arquitetura russa. Uma boa mostra são as igrejas votivas. Percebe-se as influências do Renascimento italiano e do barroco francês.
São Petersburgo. Com o translado da capital a esta cidade, também o epicentro artístico varia durante o século XVIII. As duas chaves da arquitetura deste período seriam simples e funcional em uma primeira parte, deixando passagem morte de Pedro I, à grandiosidade e a decoração abundante com claras influências barrocas e rococós.
A Academia das Artes
Catalina II decide criar a Academia das Artes, na que os jovens russos com talento, podiam desenvolver plenamente sua educação. Os frutos não tardariam em chegar. Pintores da talha de Rokotov, Levicki e Briullov, entre outros, sairam dela. Ao longo do século XIX a pintura russa consegue sair dos moldes rígidos da Academia e, embora não fosse fácil, começariam a desenvolver outros temas, como as cenas campesinas de Venecianov.
Os intelectuais e artistas se unem para acabar com o monopólio artístico da Academia, criando a Assossiação de Exposições Itinerantes que leva a arte a todo o país. A este grupo pertencem talentos como os de Perov, Kramskoi, Miasoedov, Savrasov, Dostoievski, e Tolstoi, entre outros.
A arte soviética junta os critérios artísticos em serviço da funcionalidade. O metrô, uma estação de trens ou uma indústria pode ser uma autêntica obra de arte.
Em pintura foram reprimidos em um primeiro momento, os movimentos abstratos, como o praticado por Maevich, dando passagem, ao realismo puro de Nesterov, Mashcovou Guerasimov, em pintura ou a Merkurovou Komenkov, em escultura.
A literatura russa é conhecida mundialmente, por autores da talha de Pushkin, Godol, Turguénievou Benediktov e Tiuchev, em poesia. Especial importância tem tido o realismo de Tolstoi e Dostoievski a finais do século XIX. Em nosso século Chejov, Bunim e Gorki, em novela, Briusov, Ivanov e Block, em poesia, Comboiosiov, Zamjatim e Ivanov, em teatro e Evreinov, Stanislavski e Tairov nas vanguardas.
Durante o governo de Stalim se produziu um sério retrocesso, devido à censura existente que finalizou, com sua morte e pouco a pouco foram aparecendo novas vozes dessidentes, com o sistema soviético, Ehrenburg, Nekrasov, Kazakov e Amalrik, entre outros.
A música russa tem tido excelentes compositores nos seus bens. Balakirev, Cui, Musorgski, Borodim e Korsakov, como seguidores dos regras mais tradicionais.
Influênciados pelo ocidente destacam Rubinstein, Chaikovski, Rajmaninov e Liapunov. Revolucionários e originais Stravinski, Prokofiev, Kabalievski e Jachaturiam entre outros. Não podemos esquecer a bailarinos, tão maravilhosos, como Nureyev saidos da escola do Teatro do Bolshoi ou filmes tão importantes para a história do cinema, como “O Acorazado Potenkim”.
Os artistas russos que pretendiam sair-se da norma foram censurados continuamente. Muitos deles decidiram exilar-se a países ocidentais, sobretudo, os Estados Unidos, onde podiam desenvolver sem dificuldades o imenso caudal criativo, que levavam em seu interior, hoje em dia ressurgem timidamente novos movimentos, embora ainda sem muita força.
Localização Geográfica
Geórgia tem fronteiras com a vertente meridional do Cáucaso, entre Azerbaijão e o Mar Negro. Tem fronteiras ao sul com a Turquia. Ocupa uma superfície de 69.700 quilômetros quadrados e a sua orografia é bastante variada.
Ao oeste, na aproximidade com o Mas Negro, prevalecem as planícies com clima subtropical, enquanto que o interior do país é montanhoso, com os cumes mais altos do Cáucaso, alguns com mais de 4.000 metros. Para o leste abrem-se paso as estepes.
A região mais rica do país encontra-se entre os rios Rion e Kura, onde são cultivados frutos ácidos, chá, uva e diversos cereais.
A criação da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), em 1991 supôs a reorganização tanto geográfica, como política da antiga União Soviética. A CEI extende-se atualmente ao longo de 22, 100, 900 quilômetros quadrados, dos quais 5, 269, 100 são europeus e o resto asiáticos. A parte européia, deixando de um lado as repúblicas caucásicas, está formada por Bielorrusia com 207.600 quilômetros quadrados, Ucrânia com 603.700 e Rússia com 4.238.000.
Ao sudoeste de Rússia encontra-se Ucrânia, com sua capital, Kiev, como cidade mais importante e situada na ribeira direita do rio Dniéper.
A CEI européia está separada da asiática pelos Urais, cadeia montanhosa de mais de 2.000 quilômetros quadrados, que extende-se desde o mar de Kara até a depressão carcásica. O nível de erosão desta cadeia montanhosa é muito avançado, pois sua antigüidade se remonta em algumas zonas até o Paleolítico.
Dividem-se em Polares, Setentrionais nos que encontra-se a montanha mais alta do sistema, a Narodnaja com 1, 895 mt. Centrais e Meridionais. Ao oeste dos Urais encontramos uma enorme planície, cuja origem procede das glaciações quaternárias e que conforma o território natural de Rússia e Ucrânia. Também podemos encontrar outras montanhas nos Cárpatos Orientais, na república Ucrâniana, cujo pico mais alto é o Goverla, com 2061 mt. e, dividindo o Mar de Azov do Mar Cáspio, o Cáucaso.
A bacia fluvial é muito abundante e costuma ser navegável. Habitualmente os distintos rios se comunicam através de canais. Os mais importantes são o rio Dniéster, 1, 350 km, o Dinéper, 2, 200 km, o Volga, 3, 530 km, e o Ural com 2, 430 km. Também são abundantes os lagos como o Ladoga com 18, 400 quilômetros quadrados, o Onega com 9, 610, o Rybins com 4, 100 e o Peipus com 3, 550 km.
Flora e Fauna
Dentro da zona européia da Comunidade dos Estados Independentes Pode-se encontrar distintos tipos de vegetação e de fauna, devido aos distintos climas que encontram-se na região.
Ao norte, desde o golfo de Finlândia até os Urais, se desprega a famosa taiga com extensos bosques de pinhos, abetos, larício, freixos, álamos tembladores e bétulas. As temperaturas são quentes no verão, 16 graus centígrados e extremas no inverno com abundantes chuvas, alcançando os 15 graus centígrados a baixo de zero. A fauna desta zona é rica e variada com o urso, o lince, o lobo, a marta, a raposa comum e a cibelina como máximos representantes, junto a um inacreditável leque de espécies de aves.
Mais ao norte, na zona banhada pelo Glacial Ártico, a taiga deixa passo à tundra com seus permanentes gelos, nos quais o solo pode crescer, quando o verão está em seu apogeu, com uns 6 graus centígrados, musgos, líquens e árvores anãs, como as bétulas.
No inverno as temperaturas extremas que atingem inclusive os 40 graus a baixo de zero tornam muito difícil a sobrevivência que, sem dúvida, conseguem alguns roedores como o leming, a lebre polar, a raposa cibelina, o glotão, algumas aves e animais domésticos como a rena.
Ao sul da taiga encontramos as terras negras. É a zona mais fértil do país e está considerada como o graneiro da Rússia, pois embora os invernos continuem sendo duros, os verões são mais quentes, com frequentes precipitações. É zona de cereais e de espécies herbáceas e halófilas. Esta zona contrasta com o sul, onde é necessário a irrigação artificial para conseguir alguma colheita e, que se intensifica ainda mais a beira do mar Cáspio, onde os terrenos se convertem em semi desertos.
Para desfrutar plenamente com a fauna e a flora da CEI pode-se visitar alguns dos 140 zapoved-niki, parques e reservas de interesse nacional que nasceram em tempos da União Soviética, perante a necessidade de preservar as espécies em extinção, que tinham sobrevivido ao ataque incontrolado dos caçadores.
GEÓRGIA, EM BUSCA DA LIBERDADE
Nos últimos anos Geórgia ganhou importância principalmente pelos duros e crueis combates entre diversas forças políticas. A situação ficou bem mais tranquila e quem quiser viajar lá em procura de montanhas e espaços vírgens, não ficará defraudado. Deve extremar as precauções e procurar saber da situação no momento da viagem.
Os restos arqueológicos encontrados na zona datam do Paleolítico. Desde a pré -história, a Comunidade dos Estados Independentes tem sido um terreno habitual de passagem entre oriente e ocidente.
Têm encontrado restos de escitas, sármatas do século VII aC. godos e hunos no III dC. e membros de tribos eslavas que, no século VII, consiguem fazer, com o território que hoje ocupa, o centro de Rússia e embora tem mantido até nossos dias, tiveram que lutar com czares e vikings, que também obtiveram sua parte do terreno.
Os Eslovenos
Perante a chegada dos vikings, os eslovenos se uniram criando, no século IX, seu próprio domínio desde o que se extenderam a Kiev, ocupando as atuais Bielorrusia, Ucrânia e parte de Rússia. A Rus de Kiev foi adquirindo cada vez mais poder vencendo os czares, chegando inclusive a ameaçar o Império Bizantino.
No ano 988, a Rússia se converte ao cristianismo, propiciando o aproximamento com os estados europeus e a criação de uma autêntica cultura russa, herdeira da eslava, do alfabeto cirílico, que segue funcionando em nossos dias e das influências de Bizâncio, que decai ostenssivelmente, a partir de 1054, quando se rompem as relações entre Roma e o Império Bizantino.
Esta ruptura consiguiu que o isolamento fosse maior potenciando as relações interiores entre Igreja e Estado, durante o governo de Yaroslav o Sábio. Depois do seu falecimento, se produziu uma fragmentação do poder e do território.
A Presença dos Tártaros e os Czares
Outras cidades tomam o relevo sendo Vladimir a mais importante e, desde a que se empreende a união do território russo. O príncipe governante em Vladimir, Yuri Dolgoruki, é o fundador de Moscou, no ano de 1156. As lutas entre os russos favoreceram a invasão dos tártaros, que se instalaram em Saraj.
Moscou foi um fiel aliado dos invasores, pelo que consiguiu aumentar seu poder, além de que sua situação geográfica influiu, pois se encontrava no centro, pelo que passavam todas as rotas comerciais com Ásia. Este apoio finalizou no século XV, em que Moscou derrota s forças tártaras, se anexa Novgorod, deixa de pagar o tributo ao Kam e reconquista os terrenos ocupados pelos lituanos.
Uma vez consolidado o território, era necessário consolidar a economia, assim os camponenses tinham que pagar cada vez mais impostos e em troca obtinham leis, que concediam cada vez menos direitos, em favor de seus senhores, chegando a converter-se em servos da gleba.
Por outra parte, os governantes deixaram de lado à antiga aristocracia, para outorgar a propriedade das terras aqueles homems, que não duvidaram em combater a seu lado, acabando assim, com as heranças. Ivan III se autoproclamou Czar no século XVI, convertendo seu reinado no último bastão ortodoxo do mundo.
Seu sucessor Ivan IV, conhecido mundialmente como O Terrível, consiguiu consolidar o poder autocrático dos Czares de maneira indiscutível através de contínuas guerras e de um acaso, contra os boyardos, membros da antiga aristocracia. Com sua morte, Moscou se encontrava seriamente debilitada, em todos os aspectos.
A sucessão de Ivam o Terrível deu lugar a numerosos conflitos internos, que não se resolveram até 1613, com o nomeamento de Mijail Romanov, cujos descendentes governaram Rússia, até 1917.
Durante este período os camponenses empenharam ainda mais sua condição, se conquistou Sibéria, anexaram parte de Ucrânia e Kiev, se produziram múltiplos conflitos bélicos e religiosos e se incrementou a abertura para ocidente da mão de Pedro I o Grande, de uma maneira absolutamente sanguinária.
No interior do país se promulgaram leis, que condenavam com a morte aquelas pessoas, que não vistissem roupas ocidentais ou não aparassem suas barbas e, desapropiaram a maior parte dos bens da Igreja ortodoxa. Transladou a capital do estado a uma cidade recentemente criada, São Petersburgo. Com a morte do Czar em 1725, chegou o conhecido, como reinado das Czarinas, que supôs, uma volta às tradições, supôs a consolidação da Rússia, como potência mundial.
O século XIX
O século XIX se inicia com o nomeamento de Alexandre I como Czar. Foi ele, quem consiguiu vencer a invasão das tropas de Napoleão, em 1812, graças ao duro inverno russo. Seus sucessores continuaram com as guerras expansionistas, enquanto no interior, a parte de uma tentativa de abolir a servidão da gleba, por parte de Alexandre II que morreu assassinado, a situação se deteriorava cada vez mais.
A princípios do século XX se sucedem as lutas revolucionárias, que obrigam a Nicolás II a outorgar uma constituição, em 1906. Ao estourar a Primera Guerra Mundial, Rússia se alia com Inglaterra e França, desde o primeiro momento, sofrendo a invasão de Polônia pelas tropas alemãs.
O Comunismo e a Segunda Guerra Mundial
Em 1917 se inicia a Revolução Russa que acabou, com o poder dos czares e a transformação do país na União de Repúblicas Socialistas Soviéticas. Com a morte de Lenim em 1924, a economia sofre um forte retrocesso, enquanto que o governo passa a manos da troika, Kamenev, Zinoviev e Stalin.
Este último consegue fazer-se com o poder, expulsando os outros dois membros da troika. Durante este período a economia russa se revitaliza através de uma forte industrialização, posta em marcha do primeiro plano quinquenal e a estabilização da relações diplomáticas, que culminaram com sua entrada na Sociedade de Nações, em 1934.
De 1936 a 1938 Stalim realiza uma minuciosa depuração do regime, acabando com qualquer mostra de dissidência para seu labor, leva a cabo o II plano quinquenal e põe em marcha o III, que é interrompido pela invasão alemã na Segunda Guerra Mundial, que ao finalizar divide o poder político mundial em dois bandos: Estados Unidos e Rússia, iniciando-se a Guerra Fria.
Depois da morte de Stalin
Com a morte de Stalim em 1953 a diplomacia russa adquire uma importância enorme, cujo objetivo é conseguir a coexistência pacífica das potências. Não foi fácil, entre outros incidentes o muro de Berlim, em 1961 e a crise de Cuba, em 1962, estiveram a ponto de ocasionar uma guerra que teria efeitos catastróficos.
Com a chegada de Brezhnev, em 1964, se inicia uma intensificação de relações com outros países do Leste, seguindo a linha marxista mais pura. A situação mundial se tensiona cada vez mais, China começa um processo de abertura para o capitalismo que não gosta nada à URSS, a invasão do Afganistão, provoca uma séria crise com Estados Unidos, que se agrava ainda mais, com a instalação em 1983 dos primeiros mísseis em solo europeu, para potenciar a política de força comandada pelo Presidente Reagan. Andropov e Chernenko continuam na mesma linha, mas com a chegada ao governo russo de Gorvachov em 1985, tudo começa a mudar.
O princípio da mudança
Os presidentes russo e norte americano, Gorvachov e Reagan, se reunem por primeira vez, em Genebra, em novembro de 1985. Os frutos se percebem claramente, no interior da União Soviética se produz uma clara abertura, assim como, uma menor pressão, para o resto dos países do Leste, no exterior as relações diplomáticas com ocidente melhoram notavelmente, culminando com a assinatura da eliminação dos euromísseis e a retirada das tropas russas do Afganistão.
Porém, esta abertura não foi fácil para Gorvachov, múltiplas críticas do setor mais reacionário, movimentos independentistas em distintas repúblicas e o Golpe de Estado falido de 1991, que acabou com a proibição do Partido Comunista da União Soviética, diminuiu notavelmente, sua credibilidade no interior do país, a favor de Boris Yeltsin, atual presidente russo. Gorvachov demitiu-se no dia 15 dezembro de 1991, criando-se o dia 21 desse mesmo mês a Comunidade dos Estados independentes.
A CEI está composta por 11 repúblicas da antiga URSS: Armênia, Azerbaiyão, Bielorrusia, Kazajstán, Kirguizistán, Moldavia, Rússia, Tadzhikistán, Turkmenistán, Ucrânia e Uzbekistán.
Nos acordos de constituição todas elas cediaram a Rússia o controle do armamento nuclear estratégico e Bielorrusia e Ucrânia assinaram o Tratado de Não Proliferação Nuclear, comprometendo-se a eliminar as armas nucleares de seu território. A situação da CEI não está ainda claramente definida, com uma economia francamente deteriorada e problemas políticos sérios na Rússia, tudo está ainda no ar.
LOCAIS TURÍSTICOS
Geórgia conta com algumas cidades de grande riqueza cultural, tranquilas e barulhentas praias no Mar Negro, numerosos Cumes e Montanhas por cima dos 4.000 metros, um modest pero interessante Artesanato, e algumas zonas para praticar esportes naúticos e de montanha.
Erntre os locais para visitar, além das excursões e as ascenssões s montanhas da Geórgia, tem a capital, as cidades de Kutiasi, Batumi, Kobuleti e Sukhumi, a Cordilheira de Suram, entre as montanhas do Grande e Pequeno Cáucaso e as Praias no Mar Negro.
Gastronomia
A gastronomia da Comunidade dos Estados Independentes é realmente maravilhosa, com uma grande variedade de ingredientes e sabores e uma preparação muito cuidada. Atualmente, devido ao grave problema econômico que sofrem os restaurantes, têm problemas para abastecerem-se das matérias primas para cozinhar, mas ainda assim, podem desfrutar de uma boa comida em um ambiente acolhedor.
A gastronomia da CEI sabe misturar o melhor da cozinha oriental e ocidental. Não costumam oferecer pratos de digestão pesada, nem de sabor picante, mas a mistura de sabores agridoces é realmente magistral.
Os habitantes da CEI costumam comer copiosos desjejuns, nos que junto à tradicional papilla de sémola, kasa e o delicioso iogurte, pode-se encontrar carne, peixe e ovos; para beber café, chá e leite. Dependendo do trabalho, a comida principal pode ser feita ao meio dia ou pela noite, porém, em qualquer caso, pode considerar-se um autêntico banquete.
Para começar, as famosas entradas entre os que não faltarão o caviar e os blimis, tortas de milho, com arenques em uma molho de nata azeda, estes por si só, já poderiam servir de comida completa para um europeu, mas para um russo, um ucrâniano é, simplesmente um aperitivo.
Depois se servem as densas sopas, prove a de beterraba e a de verduras, são deliciosas. Na continuação os pratos fortes. Em relação a carnes pode-se desfrutar de bovino, novilho, vitela, enquanto que a caça tem uma preparação excelente com molhos maravilhosos de sabores suaves, que compensam perfeitamente o sabor das perdizes e faisões.
Em respeito aos peixes, o salmão e o esturião são os mais conhecidos, mas também encontram-se variedades de peixes de água doce de sabor maravilhoso. Como pratos típicos de peixe destacam o relheno, ao papilloteou em gelatina, embora seja comido assado, não se sentirá defraudado.
Como sobremesa pode comer queijos, como o tvorog, uma espécie de requeijão ou o zelenyisyr, queijo verde muito picante, cremosos iogurtes, tortas, mousses gelados elaborados artesanalmente que destacam-se pela sua variedade.
Bebidas
Para acompanhar esta abundante comida se costuma beber vodka muito fria, kvas, uma espécie de cerveja doce feita de malta de cevada, centeio e muito açúcar. Se você prefere o vinho encontrará excelentes na Ucrânia, Moldaviaou Geórgia e várias espumosas, conhecida como sampanskoe. Também pode-se beber a cerveja local. Como licores destacam o conhaque armênio, a nevoduja, aguardente envelhecida com álcool e vodkas de ervas, limão ou vinhos antigos.
O café russo é de boa qualidade e pode -se comer, como o irlandês, somente que em lugar de whisk se acrescenta vodka. O chá é feito com uma colherada de geléia de framboesa, que lhe dá um sabor muito especial.
Onde Comer
Se decidir ir jantar em um restaurante, é necessário que tenha em conta o seguinte: há que fazer reserva para poder desfrutar da mesa tanto tempo que deseje e ter muita paciência, pois pode esperar bastante tempo até conseguir sentar-se para desfrutar dos estupendos manjares.
Em troca receberá um excelente serviço, enquanto saboreia a comida que estará amenizada na maioria dos restaurantes, por uma orquestra de qualidade. Lembre-se que costumam fechar s 24 horas e, não esqueça de deixar uma gorjeta de 5% a 10% do total da fatura, se ficou plenamente satisfeito. Não é obrigatório, mas é habitual.
Compras
Pensar na Comunidade dos Estados Independentes e querer comprar ali, é certo que lhe vem à cabeça três coisas: vodka, caviar e matrioskas.
Efetivamente, em qualquer ponto poderá encontrar estes três produtos. As matrioskas formam parte do artesanato tradicional do talhado de madeira tão típico do centro da planície européia da CEI. Pintados com alegres cores, entre os que primam o vermelho e o amarelo, tirar umas de dentro de outras e coloca-las por tamanho é um bom entretenimento para os crianças, além de um formoso adorno para qualquer casa.
Se comprar caviar, seja vermelho ou negro, assegure-se de sua qualidade e lembre-se que só poderá passar pela alfândega 400 gramas, apresentando as faturas. Com respeito a vodka informe-se das marcas, pois no mercado encontra-se desde a de maior qualidade até autênticas “matarratas”. Também se oferecem aromatizados com distintas ervas, limão e inclusive pimentas.
O artesanato do CEI oferece uma mostra realmente impressionante, esplêndidos lacados sobre madeira, em móveis como mesas e escritórios ou em pequenas caixas de desenhos realmente bonitos, esmaltes de grande qualidade, miniaturas maravilhosas, peças de imexorável vidro, os famosos relógios russos de grande tamanho, delicadas porcelanas de acabado perfeito.
Menção a parte valem as balalaikas, instrumentos musicais de forma triangular, os preciosos xadrez de madeira, os chales bordados de alegres cores, as encantadoras camisas ucrânianas com bordados e ribetes, os produtos realizados em pasta de papel entre os que se podem encontrar broches, piteiras, etc, adornadas com a temática dos contos russos tradicionais e todos os artigos de pele e couro, abrigos de vison, gorros de raposa ártica, cintos e sapatos de excelente qualidade. Também pode-se adquirir aromáticos perfumes de embriagadores aromas.
As repúblicas da CEI destacam-se pela sua maravilhosa joalheria. Pode-se adquirir delicadas figuras de malaquita, colares em prata ou em ouro, com brilhantes e pedras preciosas, braceletes de âmbar, broches de selenita e todo tipo de marfins.
A cerâmica costuma estar adornada em cores branca e azul, as mais conhecidas são as de Gzel. Também pode-se encontrar livros antigos, discos de música clássica dos melhores compositores russos, selos, gravados e como não, preciosos íconos. Lembre-se que não pode exportar obras de arte anteriores a 1975, sem permissão especial outorgado pelo Ministério da Cultura.
As compras podem ser feitas em lojas nas que se paga em rublosou nas Berioska, lojas que só admitem moeda estrangeira e que estão especializadas em oferecer aos turistas qualquer produto artesanal. Os horários costumam ser os mesmos que no resto da Europa. Alguns comércios costumam abrir aos domingos.
Não esqueça de guardar todas as faturas, pois as autoridades aduaneiras podem solicitá-las.
População e Costumes
Os habitantes da Comunidade dos Estados Independentes são pessoas acolhedoras, hospitaleiras e risonhas, apesar dos duros históricos, que tem sofrido, este povo é de talanto nobre e sabe encarar os maus tratos, com um impressionante otimismo.
O clima, tão frio no inverno, tem reforçado o caráter familiar da sociedade. Quando as grandes nevadas tornam muito difícil o trânsito por ruas e estradas, tanto os russos como os Ucrânianos, se ficam em casa com as conversações, a rádio e a televisão, como entretenimentos.
A leitura também ocupa um lugar importante em suas preferências, de feitio, este povo está considerado desde há tempo, como um povo culto. Porém, as cidades não se vêm completamente vazias, sempre há movimento de pessoas envolvidas em pesados abrigos e calçados forrados que vão de um lado a outro e não duvidam um instante antes de manter uma conversação com um conhecido apesar do frio.
Os lugares de lazer, encontram-se repletos de gente com vantagens de passar bem. Com a mudança política, a noite tem vida própria. Nesta sociedade se madruga muito e se vai cama muito tarde, assim, é certo de que dormirá muito pouco, se decidir seguir o ritmo.
É necessário ter em conta que um turista ou viajante sempre é considerado como uma boa fonte de informação sobre política exterior, costumes distintos e nível de vida. Curiosamente o estrangeiro não é o que mais observa nesta sociedade, a curiosidade é outro componente essencial do caráter deste povo.
Apesar de sua amabilidade e simpatia, talvez influenciados pelo clima e as transformações políticas, os habitantes da CEI são reservados, não lhe contarão facilmente sua vida, mas responderão as perguntas de um modo correto, com uma hábil troca de conversação. Também têm fama de ser teimosos e é melhor não discutir com eles. As mulheres e os homems estão plenamente equiparados.
O regime comunista não admitia diferenças e com a mudança política esta característica se tem mantido. Os jovens têm um grande sentido de humor e é fácil relacionar-se com eles. De feitio, “paquerar” é um dos alicientes da movida noturna destas cidades, isso sempre de uma maneira sana e correta. As mulheres neste aspeto também, têm se igualado aos homens.
A difícil situação econômica que atravessam tem levado a algumas pessoas ao desespero mais absoluto. O álcool tem sido a única resposta a seus problemas, pelo que não é estranho ver algumas pessoas embriagadas na rua.
Recorde que está muito mal visto fotografá-los. Também é muito frequente ver longas filas nos comércios, embora os turistas não as padecem, porque existem lojas destinadas a eles. Os habitantes da CEI, passam muitas horas nelas, mas em lugar de desesperar-se aproveitam para relacionar-se e conversar com outras pessoas. São realmente pacientes.
Também são muito respeituosos com os costumes alheios, talvez, porque desde tempos remotos têm convivido, com homems e mulheres de distintas culturas.
É importante respeitar os seus: nas igrejas os homems devem tirar os chapéus e gorros, as mulheres devem levar cobertos os ombros e nas ortodoxas, as senhoras não podem usar calças compridas. Nos transportes públicos é habitual ceder o assento aos anciãos, crianças e mulheres. Por último recorde que ninguém se senta nas escadas, umbrais, valas e sobretudo, na relva.
Entretenimento
Se gosta de caminhar, as amplas avenidas e as formosas praças são um marco incomparável para respirar o verdadeiro movimento desta cidade e, observar o comportamento de seus moradores. Também os espaços verdes oferecem um entorno muito agradável e cuidado para dar um bonito passeio.
Além do xadrez pode-se desfrutar com esportes como o futebol, o basquete, o atletismo ou a natação
Os cafés têm merecida fama. Costumam estar decorados com um gosto excelente e na maioria deles pode-se comer algo ligeiro, enquanto se escuta música variada. Os bares também são um centro de reunião habitual para os habitantes.
Festividades
A primeira celebração importante que celebram os habitantes da Comunidade dos Estados Independentes cavalga entre a última noite do ano, que se acaba e, o primeiro do recém estreiado. A Noite Velha, o dia 31 de dezembro, igual que na Espanha, se reunem família e amigos em copiosas ceias e alegres bailes. No dia seguinte todas as casas despertam com as risadas e a ilusão das crianças.
Por fim tem chegado a festividade da Ika, o Ano Novo, denominado assim, porque em todas as praças de todas as cidades, assim como, em todos os domicílios particulares há um precioso abeto (elka) repleto de adornos e luzes de cores. É o dia dos presentes. O Ded Moroz (Avó Gelo) e Snegurocka (Copo de Neve), deixam os presentes para todos os membros das famílias com especial atenção s crianças.
Conta a lenda que Copo de Neve foi enviada ao bosque, para que fora devorada pelos lobos, pela sua malvada madrastra. Seus pérfidos desejos se viram desbaratados pelo Avó Gelo, que salvou à jovem que, desde então, vive feliz em sua companhia.
O dia 8 de março celebra-se o dia da mulher trabalhadora. Neste dia as flores aparecem em todas as ruas e praças em homenagem a mães, esposas, noivas, filhas e amigas que nesse dia são tratadas com toda carinho e cheias de atenções pelos varões em reconhecimento a seu labor e valor.
Nos dias 1 e 2 de maio os habitantes da CEI saem às ruas, para comemorar a Festividade do Trabalho. Igual que em outros muitos países, incluido Espanha, se convocam manifestações populares, nas que os trabalhadores são os protagonistas. Este mesmo mês, no dia 9, celebra-se o Dia da Vitória, com impressionantes desfiles do exército russo, que constituem todo um espetáculo.
Em outubro, no dia 7, se comemora o Dia da Constituição. Estas festividades oficiais celebram-se em toda a Comunidade dos Estados Independentes. Fecham-se todas as instituições públicas e também as empresas privadas, indústrias, comércios e bares. Porém, têm trabalho extra os meios de transporte, pois se produz muito movimento de pessoas que não querem perder os eventos.
Também celebram-se festas próprias de cada república componente da CEI.
As festividades religiosas são muito importantes e existe um amplo leque delas, pois variam dependendo de cada credo. Por exemplo, os ortodoxos se reunem para celebrar o Ano Novo no dia 7 de janeiro, enquanto que os mulçumanos, o fazem em meados de agosto e, os católicos comemoram o nascimento de Cristo nos dias 24 e 25 de dezembro. Porém, existem muitas mais festividades religiosas, armênios, georgianos e hebreus, entre outros, têm suas próprias celebrações.
Cada grupo religioso segue seu calendário pelo que não é estranho encontrar festividades durante todo o ano. Todas elas são muito atrativas, para pessoas de uma cultura diferente e lembre-se que é muito importante mostrar um enorme respeito, por estas celebrações que despertam em seus fiéis sentimentos muito profundos.
O dia 7 de novembro celebra-se o Aniversário da Revolução Russa. Os nostálgicos de tempos passados saem às ruas, para lembrar o triunfo do regime comunista. Nos últimos anos, também se manifistam pessoas sem nenhuma ideologia definida, que pedem uma melhora da difícil situação econômica destes países.
Transportes
Avião
Existem vôos desde as principais cidades européias para as capitais dos países da Comunidade de Estados Independientes.
Carro
Se vai conhecer Geórgia através de um tour turístico, fixado por uma agência de viagens, não terá nenhum problema, mas se decidir fazê-lo em automóvel lembre-se, que deve passar antes por uma agência turística, para indagar as fronteiras de entrada e saída do país que vai utilizar e, qual é o percurso previsto.
Não terá problemas para alugar um carro, pois existem empresas de aluguél, tanto no aeroporto como nos principais hotéis. Lembre-se que deve fazer a reserva do carro com antecipação.
Transporte Público
No interior das cidades não terá nenhum problema para utilizar o transporte público. Os horários vão desde às 5.30 horas da manhã, até a uma da madrugada. Embora os indicadores das estações, percursos e linhas estão escritos em alfabeto cirílico.
Se você preferir utilizar o ônibus, o transvia ou os trólebus tenha em conta, que não existe cobrador. As passagens se adquirem em umas máquinas automáticas, que estão instaladas no interior dos veículos ou bem, comprando um talão com o condutor, que perfurará um em cada viagem.
Os táxis são de várias cores; negros, verdes e amarelos, todos eles com uma linha branca e negra nas portas que imita um tabuleiro de xadrez, assim como, uma luz verde no lado direito, por cima do parabrisas. Funcionam 24 horas do dia e, embora a maioria levam taxímetro o certo é que utiliza-se pouco. O habitual é acordar o preço da corrida antes de empreende-la e, se costuma pagar em dólares. A precária economia das repúblicas da CEI, empurra alguns taxistas a quererem abusar dos turistas pelo que se deve ter cuidado.
Fonte: www.rumbo.com.br
Geórgia
Capital: Tbilisi
Idioma: georgiano
Moeda: lari georgiano
Clima: continental úmido
Fuso horário (UTC): +4
Pontos turísticos
Batumi
Cidade no mar Negro com várias palmeiras, ciprestes, magnólias, laranjeiras, limoeiros, que emolduram sua paisagem subtropical. Apesar de ser uma cidade industrial, possui vários atrativos, como o Dolphinarium e o Jardim Botânico.
Tblisi
Com um carater cosmopolita, é um centro econômico e cultural. A cidade é conhecida por seus monumentos históricos e arquitetura extremamente bela, que incluem a Catedral Sioni, do século V e a Fortaleza Narikhala.
Fonte: www.geomade.com.br
Geórgia
Nome oficial: República da Geórgia (Sakartvelos Respublikis).
Nacionalidade – georgiana.
Data nacional – 26 de maio (Independência).
Capital – Tbilisi.
Cidades principais: Tbilisi (1.253.100), Kutaisi (240.000), Rustavi (158.000), Batumi (137.100) (1997); Sokhumi (112.000) (1993).
Idioma: georgiano (oficial).
Religião: cristianismo 46,1% (ortodoxos georgianos 36,6%, ortodoxos russos 2,7%, ortodoxos armênios 5,6%, outros cristãos 1,2%), islamismo 11% (sunitas), outras 42,9% (maioria ateísta) (1997).
Geografia
Localização: extremo leste da Europa.
Hora local: +6h.
Área: 69.700 km2.
Clima: temperado continental.
Área de floresta: 30 mil km2 (1995).
População
Total: 5 milhões (2000), sendo georgianos 70%, armênios 8%, russos 6%, azeris 6%, ossetianos 3%, abecazes 2%, outros 5% (1996).
Densidade: 71,74 hab./km2.
População urbana: 60% (1998).
População rural: 40% (1998).
Crescimento demográfico: -1,1% ao ano (1995-2000).
Fecundidade: 1,92 filho por mulher (1995-2000).
Expectativa de vida M/F: 68,5/77 anos (1995-2000).
Mortalidade infantil: 20 por mil nascimentos (1995-2000).
Analfabetismo: 5% (1995).
IDH (0-1): 0,762 (1998).
Política
Forma de governo: República presidencialista.
Divisão administrativa: 4 regiões.
Principais partidos: União dos Cidadãos da Geórgia, União de Todos os Georgianos pela Restauração, Indústria Vai Salvar a Geórgia.
Legislativo: unicameral – Parlamento, com 235 membros eleitos por voto direto para mandato de 4 anos.
Constituição em vigor: 1995.
Economia
Moeda: lari.
PIB: US$ 5,1 bilhões (1998).
PIB agropecuária: 26% (1998).
PIB indústria: 16% (1998).
PIB serviços: 58% (1998).
Crescimento do PIB: -12,8% ao ano (1990-1998).
Renda per capita: US$ 970 (1998).
Força de trabalho: 3 milhões (1998).
Agricultura: chá, frutas cítricas.
Pecuária: bovinos, suínos, ovinos, aves.
Pesca: 6,9 mil t (1997).
Mineração: carvão, petróleo, gás natural, minério de manganês.
Indústria: alimentícia, produção de energia, máquinas, metalúrgica.
Exportações: US$ 190 milhões (1998).
Importações: US$ 1,1 bilhão (1998).
Principais parceiros comerciais: Turquia, Federação Russa, Azerbaijão, EUA, Armênia.
Defesa
Efetivo total: 33,2 mil (1998).
Gastos: US$ 108 milhões (1998).
Fonte: www.portalbrasil.net
Geórgia
A Geórgia é um país no Caucaso.
A capital é T’bilisi [Tbilisi].
A principal religião é o Cristianismo (ortodoxia-Georgiana).
A língua nacional é o Georgiano. A região da atual Geórgia continha os antigos reinos de Colchis e Kartli-Iberia. A área ficou sob a influência Romana no primeiro século dC e o Cristianismo se tornou a religião estatal nos anos 330s.
A dominação por Persas, Árabes, e Turcos foi seguida por uma idade de ouro da Geórgia (séculos 11 a 13), que foi interrompida pela invasão Mongol de 1236. Posteriormente, os impérios Otomano e Persa concorreram pela influência na região.
A Geórgia foi absorvida pelo Império Russo no século 19. Independente por três anos (1918-1921) após a Revolução Russa, ela foi violentamente incorporada na URSS em 1921 e reconquistou a sua independência quando a União Soviética se dissolveu em 1991.
O crescente descontentamento público sobre a corrupção desenfreada e serviços públicos ineficientes, seguido de uma tentativa do incumbente governo Georgiano para manipular as eleições legislativas nacionais em Novembro de 2003, desencadearam protestos que levaram à renúncia de Eduard Shevardnadze, presidente desde 1995.
No rescaldo do movimento popular, que ficou conhecido como a “Revolução Rosa”, novas eleições no início de 2004 levaram Mikheil Saakashvili ao poder, juntamente com seu partido Movimento Nacional Unido. Progressos nas reformas de mercado e na democratização têm sido feitos nos anos desde a independência, mas esse progresso tem sido complicado pela assistência e apoio Russo às regiões seperatistas da Abcásia e da Ossétia do Sul.
Periódicas crises de tensão e violência culminaram em um conflito de 5-dias em Agosto de 2008 entre a Rússia e a Geórgia, incluindo a invasão de grandes porções de indiscutível território Georgiano. As tropas Russas se comprometeram a se afastar do mais ocupado território Georgiano, mas no final de Agosto de 2008, a Rússia reconheceu unilateralmente a independência da Abcásia e da Ossétia do Sul e forças militares Russas permaneciam nas regiões.
A República da Geórgia é um país pequeno na região do Cáucaso do que era antigamente da União Soviética. Ela está localizada na junção de duas culturas adjacentes mas diferentes – aquelas da Europa e do Oriente Médio.
No início dos 1990s, a Geórgia foi dilacerada pela guerra civil, bem como por conflitos étnicos nas regiões autonomas da Ossétia do Sul e da Abkházia. O Presidente Eduard Shevardnadze tentou minimizar a influência Russa, mas seu governo foi cada vez mais acusado de corrupção. Em Novembro de 2003, após eleições parlamentares fraudulentas, o povo Georgiano se levantou em uma não-violenta “Revolução Rosa” e forçou Shevardnadze a demitir-se.
A oposição ganhou as novas eleições em Janeiro de 2004, e um jovem advogado formado nos EUA, Mikhail Saakashvili, se tornou presidente. Ele ganhou um segundo mandato como presidente em eleições antecipadas realizadas em Janeiro de 2008. Em Agosto de 2008, a Geórgia travou uma breve guerra com a Rússia.
Terra
A Geórgia fica logo ao sul da faixa da Grande Montanha do Cáucaso, na fronteira com a costa oriental do Mar Negro. Ao norte a república é adjacente à Rússia; ao sul, fronteira com o Azerbaijão, a Armenia e a Turquia. A maior parte do país é montanhosa, com exceção da Planície Kolkhida ao redor do delta do Rio Rioni. O sistema de montanha do Lesser Cáucaso se estende para o sul, e o país está dividido em suas partes leste e oeste pela Faixa de Surami.
A estrada que liga Tbilisi, a capital, e Vladikavkaz (anteriormente Ordzhonikidze) na Rússia, construída em 1799 e desde então conhecida como a Rodovia Militar da Georgia, passa por uma das regiões mais espetaculares da antiga União Soviética.
Só 130 mi. (208 km) longa, é a rota mais curta da travessia do Cáucaso. O famoso romance do grande poeta Russo Mikhail Lermontov, Um Herói de Nosso Tempo (publicado pela primeira vez em 1840), abre na Passagem Krestovy, um dos marcos deste percurso.
O clima da Geórgia varia de subtropical ao longo da costa do Mar Negro para o mais continental, no leste, mas ele geralmente é muito agradável, com poucos extremos. Cerca de um terço do país é coberto por florestas; os níveis mais altos das montanhas são cobertos por neve o ano todo. Árvores frutíferas e nozes são abundantes, e existem vinhas que tiveram seu início atribuído a pré-história.
População
Os Georgianos, um povo orgulhoso e temperamental, pode ser muito charmoso, mas muito feroz. Chamam-se Kartvelianos. Os Georgianos pertencem a um ramo étnico separado dos povos do Cáucaso, diferente do filão Indo-Europeu e Turko de seus vizinhos. É provável que seus antepassados viviam na região desde os tempos pré-históricos. Os Georgianos tendem a ser altos, magros e de longa vida, e as mulheres são conhecidas por sua beleza.
A língua Georgiana faz parte da família de línguas Caucasianas. Ela é escrita em um alfabeto distinto criado no início do século 5 AD que é um pouco semelhante escrita Armênia.
Duas formas diferentes do alfabeto Georgiano existem hoje: uma, chamada Khutsuri, é reservada para fins litúrgicos; a versão moderna, conhecida como mkhedruli, é usada em todas as outras comunicações.
A maioria dos Georgianos pertencem à Igreja Ortodoxa nacional, que é independente, mas relacionada com a Igreja Ortodoxa Russa. Há uma minoria considerável (cerca de 10 por cento da população), que pertence à Igreja Ortodoxa Russa. Mesmo que hajam muito poucos Católicos Romanos, os Georgianos acolheram o Papa João Paulo II em 1999 em sua primeira visita à região.
Outras grandes religiões incluem o Islã (11 por cento da população) e a Apostólica Armênia (8 por cento), uma forma de Cristianismo que remonta ao século 3 dC.
Grupos étnicos
Os Georgianos constituem cerca de 83 por cento da população da república, com 4,6 milhões; as minorias incluem Armênios, Russos, Azerbaijis, Ossetas e Abkhazes. Os Ossetas falam uma língua Indo-européia do ramo Iraniano e são pensados serem descendentes dos Sármatas, que foram empurrados para o Cáucaso pelos Hunos no século 6 dC.
Os Ossetas aderem principalmente à Ortodoxia Oriental, enquanto os Abkhazes, uma nação Caucasiana, são Muçulmanos Sunitas. Após a guerra de cinco-dias em Agosto de 2008, a Rússia reconheceu a Ossétia do Sul e a Abkházia como Estados independentes. Os habitantes da região autônoma de Adzharia são Georgianos Turkicizados, Russos e Armênios, e são na sua maioria Muçulmanos Sunitas.
Modo de Vida
Os Georgianos são conhecidos por sua desenvoltura de raciocínio rápido, sua capacidade de negociar, a sua hospitalidade, e seu prazer de comida e bebida.
Eles apreciam reuniões sociais e festas. Uma festa tradicional é chamada tamada; seu principal objetivo é a reconciliação dos inimigos. A comida Georgiana é picante, com muitas ervas e alho. Frango e carneiro são os favoritos. Algumas especialidades da Geórgia, como o shashlik e o frango tabaka, são servidos em restaurantes em todo o mundo.
Dois filhos nativos
Dois Georgianos desempenharam papéis importantes na história do império Soviético. O primeiro foi o infame losif Vissarionovich Dzhugashvili, mais conhecido como Joseph Stalin (o sobrenome significa “de aço”). Nascido em uma pequena cidade nos arredores da capital Georgiana, Stalin nunca perdeu seu sotaque Georgiano.
Depois de ter sucedido Lenin como chefe do Partido Comunista e líder Soviético, Stalin deu início a uma série de devastadores expurgos que levaram à morte de milhões. É irônico que esse ditador cruel e paranóico conseguiu charme em alguns países ocidentais anti-comunistas e persuadiu-os de suas boas intenções e sentido de Estado responsável.
Outro Georgiano foi destaque durante o desenrolar do império: Eduard Shevardnadze, o último ministro do exterior Soviético. De 1985 a 1991, seus esforços ajudaram a acabar com a Guerra Fria. Em Março de 1992, Shevardnadze retornou à Geórgia e tornou-se líder do país. Ele ganhou apoio para suas atitudes pró-ocidentais, mas a sua administração se tornou atolada em corrupção e má gestão econômica. Protestos da oposição forçaram a sua demissão em 2003.
Educação e Cultura
Durante a era Soviética, o analfabetismo foi praticamente eliminado. A Universidade Estadual de Tbilisi data de 1918, e há também uma Academia de Ciências.
Nos primeiros anos da glasnost (“abertura”, “afrouxamento da censura”), um filme de um diretor bem conhecido da Geórgia, T.J. Abuladze, foi visto por milhões de pessoas em muitos países. Chamado Arrependimento, é uma forte condenação da tirania política e, ao mesmo tempo um retrato fascinante da vida da Geórgia.
A Geórgia tem uma cultura antiga; os mosteiros medievais de Ikalto e Gelati eram importantes centros educacionais. O maior escritor medieval é Shota Rustaveli, cujo poema heróico, O Homem na Pele de Tigre (escrito por volta do ano 1200), é um dos tesouros nacionais do país.
Economia
Até o início dos 1990s, a economia da Geórgia foi estreitamente integrada com a da União Soviética. A maioria das empresas eram estatais e a indústria (incluindo a produção de madeira, têxteis, ferro, aço e automóveis) era orientada para as necessidades Soviéticas.
A Georgia fornecia cerca de 95 por cento de todo o chá consumido na União Soviética, e o chá continua a ser uma exportação importante. O vinho e o champanhe das vinhas da Geórgia também são as exportações chave. Mas a especialização em culturas não alimentares significava que a carne e os grãos tinham de ser importados.
Durante os primeiros anos da independência, a guerra civil e a ruptura dos laços econômicos com a Rússia quase completamente destruíram a economia da Geórgia. A reviravolta veio em meados de 1994 quando o governo concordou com a exigência da Rússia para instalar bases militares no país em troca de assistência econômica. Hoje, porém, a ajuda da Rússia não é mais primordial. A Turquia tornou-se a principal parceira comercial da Geórgia, e os Estados Unidos provêm uma ajuda significativa.
Desde a agitação política em 2003-04, a situação economica melhorou consideravelmente. A inflação passou a estar controlada e a privatização bem sucedida tem contribuído para a modernização da infra-estrutura. Um oleoduto de Baku, no Azerbaijão, via Tbilisi para o porto Turco de Ceyhan abriu no final de Maio de 2005, fornecendo a Geórgia com uma fonte de energia independente, e trazendo taxas de trânsito substanciais. O governo está tentando atrair os investimentos estrangeiros, o que tem sido lento para materializar em meio à desaceleração econômica mundial de 2008-09.
Economia – visão geral:
As principais atividades econômicas da Georgia incluem o cultivo de produtos agrícolas, tais como uvas, frutas cítricas, e avelãs; mineração de cobre, manganês e ouro; e a produção de um pequeno setor industrial de bebidas alcoólicas e não alcoólicas, metais, máquinas e produtos químicos. O país importa quase todos os seus suprimentos necessários de gás natural e derivados de petróleo.
Ele tem capacidade hidrelétrica considerável que agora oferece mais de suas necessidades energéticas. Geórgia superar as carências crônicas de energia e interrupções de fornecimento de gás do passado por usinas hidrelétricas reformando e cada vez mais dependente de importações de gás natural do Azerbaijão, em vez de partir da Rússia.
A construção do oleoduto Baku-T’bilisi-Ceyhan, o gasoduto Baku-T’bilisi-Erzerum, ea Ferrovia Kars-Akhalkalaki são parte de uma estratégia para capitalizar sobre localização estratégica da Geórgia entre a Europa ea Ásia e desenvolver o seu papel um ponto de trânsito para o gás, petróleo e outros bens.
Economia da Geórgia sustentado crescimento do PIB de mais de 10% em 2006-07, com base em fortes fluxos de investimento estrangeiro e gastos do governo robusto. No entanto, o crescimento do PIB desacelerou seguindo a agosto de 2008 o conflito com a Rússia, e tornou-se negativo em 2009, o investimento direto estrangeiro e as remessas dos trabalhadores caiu na esteira da crise financeira global.
A economia se recuperou em 2010-11, com taxas de crescimento acima de 6% ao ano, mas os fluxos de IDE, o motor do crescimento econômico da Geórgia antes do conflito de 2008, não se recuperaram totalmente. O desemprego também manteve-se elevado em 16%. Geórgia tem sofrido historicamente de uma falha crônica de recolher as receitas fiscais, no entanto, o governo, desde que chegou ao poder em 2004, simplificou o código fiscal, a administração fiscal melhorou, execução fiscal aumentou, e reprimiu a pequena corrupção, levando a maiores receitas .
A crise econômica de 2008-09 erosão da base tributária e levou a uma queda no superávit orçamentário e um aumento das necessidades de financiamento do setor público. O país está depositando suas esperanças para a retomada do crescimento em um esforço para continuar a liberalizar a economia, reduzindo a regulamentação, impostos e corrupção a fim de atrair investimentos estrangeiros, com foco em hidrelétricas, agricultura, turismo e produção de têxteis.
Desde 2004, o governo tomou uma série de ações contra a corrupção endêmica, incluindo a reforma da polícia de trânsito e implementação de um sistema de avaliação justo para entrar no sistema universitário. O governo recebeu altas notas do Banco Mundial para os seus esforços anti-corrupção.
História
Os antigos Gregos fundaram colônias no oeste da Geórgia a partir do século 6 aC em diante. A planície do Rio Rioni na costa do Mar Negro foi imortalizada como a região fabulosamente rica da Colquida, casa da princesa Medea e o dragão de quem Jasão roubou o Velocino de Ouro.
Os Romanos, liderados por Pompeu, estabeleceram a sua hegemonia sobre a região em 65 aC. No início do século 4 AD, o leste da Geórgia, conhecido como Iberia, adotou o Cristianismo; e no decorrer dos próximos três séculos, o país esteve mergulhado no conflito entre Bizâncio e a Pérsia.
No século 7 vieram os Árabes, que montaram um emirado em Tbilisi. A Idade de Ouro da Geórgia começou no final do século 8, quando a dinastia dos Bagrátidas começou a unir todas as terras habitadas pelos Ibéricos, e atingiu seu ponto mais alto durante o reinado da Rainha Tamara (AD 1184-1213). O reino de Tamara incluía partes do moderno Azerbaijão.
Os Tártaros Mongóis varreram a Transcaucásia de AD 1236-1242, e a Geórgia se dividiu em pequenos reinos brigando. Tamerlão invadiu em seguida, para ser substituído por Turcos e Persas, e, no século 19, pelos Russos. Apesar desta sucessão de governantes estrangeiros, no entanto, a Geórgia manteve a sua identidade única. Os esforços de russificação pelos czares só levou ao surgimento de um forte movimento nacionalista Georgiano.
Em Maio de 1918, a Geórgia proclamou a independência, mas esta foi interrompida pela chegada do Exército Vermelho da Rússia em Abril de 1920. A supressão dos grupos nacionalistas foi particularmente feroz: centenas de pessoas morreram e 100.000 foram deportadas para a Sibéria. Ironicamente, esta campanha brutal foi liderada por três Comunistas Georgianos que vieram a desempenhar papéis de liderança no novo estado Soviético: Stalin e dois de seus camaradas, Sergo Ordzhonikidze e Lavrenti Beria. Em 1936, a Geórgia tornou-se uma das 15 repúblicas da União Soviética.
Geórgia Independente
Em Abril de 1991, a Geórgia declarou a independência, e em Maio um ex-dissidente, Zviad Gamsakhurdia, foi eleito presidente, tornando-se o primeiro líder eleito livremente em qualquer ex-república soviética. Ele logo se tornou autoritário, no entanto, e foi expulso de Tbilisi, em Dezembro. Esse evento marcou o início de uma prolongada guerra civil, que terminou com o suicídio de Gamsakhurdia no final de 1993.
Enquanto isso, as guerras étnicas entraram em erupção na Ossétia e na Abkházia, deslocando milhares de pessoas de suas casas. A violência levou a um colapso quase total da economia. A Rússia apoiou as regiões separatistas tanto política quanto economicamente, a fim de manter a influência na Geórgia.
As tensões entre a Geórgia e a Rússia diminuiram após Setembro de 2001, quando a Rússia se juntou aos Estados Unidos em sua guerra contra o terrorismo internacional. Em Maio de 2002, um grupo de especialistas militares dos EUA ajudou o governo Georgiano a estabelecer o controle sobre o Desfiladeiro de Pankisi nas Montanhas do Cáucaso, ao longo da fronteira Chechena – supostamente um esconderijo de membros da rede terrorista Al Qaeda.
O registro democrático do presidente Saakashvili foi manchado em 2007 quando um ex-ministro da Defesa acusou-o de corrupção. Em Tbilisi as acusações desencadearam manifestações de massa em que os manifestantes exigiram que eleições fossem realizadas. Saakashvili propôs a eleição presidencial, realizada em Janeiro de 2008.
Ele foi reeleito presidente com mais da metade dos votos. Mais tarde naquele ano, as disputas sobre a região separatista da Abkhazia novamente pioraram as relações Russo-Georgianas. Em Agosto, as tropas Georgianas entraram na Ossétia do Sul em um esforço para reafirmar o controle sobre a região, mas a Rússia respondeu com uma invasão.
Na subsequente “guerra de cinco dias”, até 700 pessoas foram mortas. Posteriormente, a Ossétia do Sul e a Abkházia foram reconhecidas como repúblicas independentes pela Rússia e muito poucos outros países. A Geórgia considera as duas regiões “territórios Russo-ocupados”.
Governo
O presidente da Geórgia é eleito por voto popular para um mandato de cinco anos e é elegível para um segundo mandato. A legislatura de uma-casa é o Conselho Supremo, ou parlamento. Seus membros são eleitos para mandatos de cinco anos.
Nos termos da Constituição adotada em 1995, o presidente nomeia o primeiro-ministro e o gabinete. Revisões da Constituição em Outubro de 2010 mudaram o equilíbrio de poder do governo. A partir de 2013, o primeiro-ministro é escolhido por e responde principalmente para o parlamento.
A Igreja Metekhi da Assunção, em Tbilisi, data do século 13, a sua localização é em um penhasco com vista para o rio Mtkvari.
A estátua equestre do rei Vakhtang eu Gorgaslan foi erguido em frente à igreja em 1961
A Catedral Sameba (Santíssima Trindade), em Tbilisi, é a principal catedral ortodoxa georgiana cristã.
Foi construído entre 1995 e 2004 como um símbolo de renascimento nacional e espiritual da Geórgia.
A catedral, localizada na margem esquerda do rio Mtkvari em Old Tbilisi, é cruciforme e contém nove capelas.
O complexo Sameba inclui também vários outros edifícios religiosos
Uma visão noturna da torre do sino free-standing e capela da Catedral Sameba (Santíssima Trindade),
uma parte do complexo de Sameba em Elia monte com vista para Tbilisi
A porta da igreja em Tbilisi
Palácio do Presidente em Tbilisi em construção em 2007.
O prédio serve como a residência oficial e local de trabalho principal do presidente da Geórgia e é por vezes referido como a Casa Branca georgiano
Uma visão mais panorâmica de Mtskheta do Mosteiro Jvari. A cidade, que fica na confluência da Mtkvari (Kura) e rios Aragvi, serviu como a capital do Reino georgiana da Iberia a partir do século 3 aC ao 5 º século dC Foi o local onde o cristianismo foi proclamado a religião do estado da Geórgia, em 317. Embora a capital foi transferida para Tbilisi no início do século 6, Mtskheta continuou a servir como a coroação e local de sepultamento para a maioria dos reis da Geórgia até o século 19
Irina Rybacek
Fonte: Internet Nations
Geórgia
Nome completo: Geórgia
População: 4,3 milhões (ONU, 2011)
Capital: Tbilisi
Área: 69.700 km ² (26.911 milhas quadradas)
Linguagem Major: georgiano, russo falado
Principal religião: Cristianismo
Expectativa de vida: 71 anos (homens), 77 anos (mulheres) (ONU)
Unidade monetária: 1 lari = 100 tetri
Principais exportações: sucata de metal, vinho de fruta
RNB per capita: EUA $ 2.860 (Banco Mundial, 2011)
Domínio da Internet:. Ge
Código de discagem internacional: 995
A Catedral da Santíssima Trindade, em Tbilisi
Perfil
Situado no cruzamento estrategicamente importantes onde a Europa encontra a Ásia, a Geórgia tem um patrimônio único e cultural antiga, e é famosa por suas tradições de hospitalidade e gastronomia.
Ao longo dos séculos, a Geórgia foi objeto de rivalidade entre a Pérsia, Turquia e Rússia, antes de ser finalmente anexada pela Rússia no século 19.
Desde que emergiu do colapso da União Soviética como um Estado independente em 1991, a Geórgia tornou-se novamente a arena de interesses conflitantes, desta vez entre os EUA ea Rússia a reviver. Tensas relações com a Rússia ter sido agravada pelo apoio de Moscou para as regiões separatistas da Abcásia e da Ossétia do Sul.
Breve interlúdio da Geórgia de independência após a revolução bolchevique de 1917 na Rússia terminou quando foi invadido pelo Exército Vermelho soviético em 1921 e incorporada à União Soviética um ano mais tarde.
Os EUA tem um grande interesse estratégico do país, depois de ter investido pesadamente em um oleoduto do Azerbaijão, através da Geórgia para a Turquia. As forças armadas georgianas têm recebido EUA treinamento e suporte.
Aumentar EUA influência econômica e política no país tem sido uma fonte de preocupação para o Kremlin, assim como as aspirações da Geórgia de aderir à OTAN e da UE.
As tensões entre Moscou e Tbilisi nunca estão longe da superfície e em agosto de 2008 irrompeu em um conflito armado desencadeado por confrontos entre tropas georgianas e as forças separatistas da Ossétia do Sul.
Pós-soviéticos ano
Após o colapso do comunismo na URSS, em 1991, os georgianos votaram esmagadoramente para a restauração da independência e eleito líder nacionalista Zviad Gamsakhurdia como presidente. No entanto, logo foi Gamsakhurdia derrubado por milícias de oposição que, em 1992, instalados Soviética chanceler Eduard Shevardnadze como novo líder do país.
Durante seus 11 anos no poder, o povo georgiano sentia cada vez mais à mercê da pobreza, corrupção e crime. Ele foi derrubado em novembro de 2003 manifestações de massa seguintes sobre a realização de eleições parlamentares.
Uma vez que uma parte relativamente afluente da URSS, com a independência da Geórgia perdeu a energia barata a que teve acesso no período soviético. Como as relações entre a Geórgia ea Rússia deteriorou, Moscou não recuou de apertar os parafusos econômicos, ea ruptura de laços comerciais causou a economia georgiana com nariz mergulho.
Geórgia tem sido fortemente dependente da Rússia para o fornecimento de energia. Como alguns outros estados da antiga União Soviética, que viu o preço do gás fornecido pela russa Gazprom aumento gigante de gás acentuadamente em Janeiro de 2006. A Gazprom já dobrou o preço de novo. Não é por acaso que a Geórgia começou a receber uma proporção crescente de seu gás do Azerbaijão.
Regiões separatistas
Desde a independência, o povo da Geórgia enfrentaram períodos de guerra civil e conflitos, bem como a violência relacionada com as aspirações de independência das regiões separatistas da Abkházia e da Ossétia do Sul. Ambas as regiões tinham laços estreitos com Moscou, que em agosto de 2008 anunciou que estava reconhecendo formalmente sua independência.
As tropas russas tinham operado lá desde o início de 1990, e foram regularmente acusada pela Geórgia de se aliar com os separatistas.
Fonte: news.bbc.co.uk
Redes Sociais