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Modelo defendido por Albrecht Alt (1925;1939), Martin Noth (1940;1950), Manfred Weippert, Siegfried Hermann, José Alberto Soggin, Yohanan Aharoni e outros. Os relatos de conquista de Josué são etiológicos e Josué não passou de um chefe local efraimita.
As tribos foram ocupando os espaços vazios entre as cidades-estado cananéias, sem um conflito generalizado e organizado. Os conflitos aconteciam quando um clã invadia o território de uma cidade-estado.
Tal teoria baseia-se na análise crítica dos textos bíblicos e interpreta à sua luz os dados arqueológicos, que assim acabam confirmando-na. Apóia-se também nas tradições patriarcais do Gênesis: os patriarcas viviam, mais ou menos pacificamente, nas proximidades das cidades cananéias.
Defende uma entrada diferenciada na Palestina, para as tribos israelitas: êxodos diferentes para os vários grupos, pelo menos, para o sul e para o norte. Ligas anfictiônicas: primeiro duas (Noth): uma de clãs do sul (6 clãs posteriormente assimilados a Judá) e outra de tribos do norte. Depois sua união, antes da monarquia, em doze tribos. Noth liga os hebreus aos hapiru.
Problemas:
Anfictionia israelita?
Hapiru/hebreu?
Conceito de etiologia e narrativas etiológicas
E as destruições do final do século XIII a.C.?
Fonte: www.airtonjo.com
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