Banana

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Banana
Banana

Nome popular: bananeira

Nome científico: Musa X paradisiaca L

Família botânica: Musaceae

Origem: Ásia

Características da planta

Planta com caule suculento e subterrâneo, cujo “falso” tronco é formado pelas bases superpostas das folhas. Folhas grandes de coloração verde-clara e brilhantes. Flores em cachos que surgem em séries a partir do chamado “coração” da bananeira.

Fruto

Alongado, de casca mole, com a polpa carnosa de coloração amarelada, variável de acordo com a variedade.

A Banana

Banana
Banana

Indicado para crianças, de fácil digestibilidade, dietética e agradável. O purê de bananas é um alimento rico para lactentes (sete a oito meses).

Possui um pequeno teor de gordura, fonte de potássio (excesso de potássio gera catarro – assim como o excesso de laranja).

As espécies

Banana prata (musa paradisíaca); banana ouro (outra variedade de musa paradisíaca); banana da terra (a mais rica em amido); banana nanica (a mais popular).

Indicação

Retenções de urina devido a nefrite (inflamação dos rins), no combate às diarréias crônicas e em xarope para a cura de tuberculoses, bronquites e dispepsia.

Soldados do Congo curam feridas com a seiva da bananeira. As flores da bananeira podem ser comidas como legumes, tal qual se faz no Ceilão. Ótimo alimento para os animais, principalmente os suínos.

Aplicação

A banana possui grande eficácia antidiarréica, por isso pode curar transtornos agudos digestivos em crianças, inflamações do intestino grosso e até a celiaquia – uma grave alteração intestinal e alimentar crônica. No espru, uma doença tropical que ocasionalmente se manifesta entre nós. Os doentes de espru ficam curados mediante um regime exclusivo de bananas. (celiaquia nas crianças equivale ao espru nos adultos). A banana faz aumentar as reservas alcalinas necessárias no sangue. Possui sacarose e abundante conteúdo em vitamina C.

O regime de bananas dá mais saúde e alegria às crianças. Fácil absorção da sacarose, boa digestibilidade. A famosa batida de banana com leite é indicada para doentes graves, febris e subalimentados, para as grávidas e lactentes, para os desportistas, operários braçais e para pessoas idosas com pouco apetite e formação insuficiente de suco gástrico.

Composição

Frutose e glicose (açúcar invertido) e nenhum amido.

Cultivo

Propaga-se por rizoma, por não possuir sementes. Pode ser plantada em todo o território brasileiro durante a estação chuvosa, produzindo o ano todo.

As variedades mais cultivadas são: prata, nanica, maçã, terra e pacova. Cresce em áreas com muito sol e não suporta solos encharcados. Um cacho fornece de s a 40 kg, dependendo da variedade.

As bananas são, provavelmente, oriundas do quente e úmido sudeste asiático, de onde provêm os mais antigos registros de seu cultivo e as mais antigas lendas construídas a seu redor. Para muitos, a antigüidade e a origem asiática da banana são fatos incontestáveis.

Supõe-se que, ao longo de sua longa existência, a bananeira foi perdendo a capacidade de se multiplicar por sementes. De acordo com Paulo Cavalcante, este fato é ainda outro indício de que o homem aprendeu a cultivar a bananeira há muito tempo atrás, “desde os tempos primordiais da origem da humanidade”.

Hoje, excetuando-se algumas espécies silvestres, a bananeira só pode se multiplicar por processos vegetativos, ou seja, através de rebentos nascidos de outras plantas ou mudas. Se o seu processo de propagação não for controlado e houver espaço, a bananeira pode dar a impressão de que caminha de um lado para outro, uma vez que seus rebentos vão se distanciando pouco a pouco da matriz.

Assim, caminhando lentamente, desde tempos imemoriais, a banana vem se espalhando por todas as regiões tropicais e subtropicais do globo, sendo, nessas localidades, a fruta mais conhecida e cultivada.

Antes da chegada dos europeus à América, ao que tudo indica, existiam algumas espécies de bananeiras nativas. Seus frutos, porem, não eram comidos crus, necessitando de preparo ou de cozimento prévio, não constituindo parte principal da dieta das populações autóctones. Presume-se que foi apenas a partir do século XV, portanto, que a banana, seu cultivo e seus usos foram introduzidos no continente americano.

Atualmente, no Brasil, encontram-se bananas em qualquer parte, destacando-se as regiões Nordeste e Sudeste como as maiores produtoras nacionais da fruta.

A banana é, na verdade, o fruto de uma planta que pode ser descrita como uma “erva gigante”, como diz Paulo Cavalcante. Esta é, aliás, uma das principais características de todas as Musáceas.

As flores da bananeira são exóticas, pequenas e envoltas por uma bráctea arroxeada, quando jovem, conhecida como “coração da planta”. Seus frutos, que podem ser apanhados quando ainda completamente verdes, nascem em grandes cachos, de aspecto e forma característicos, por uma única e abundante vez. E as bananas, fruto das bananeiras, são o que todo mundo já sabe e já provou.

Quando não maduras, as bananas são, em geral, de cor verde. Seu sabor é adstringente e intragável: diz-se que quando a banana está verde ela “pega” na boca.

Isto porque, antes de sua maturação, as bananas se compõem, basicamente, de amido e água. Tanto é assim que, com a maioria das bananas verdes, pode-se produzir uma farinha extremamente nutritiva, que tem inúmeras aplicações na alimentação, desde o preparo de mingaus até biscoitos. Em seu processo de amadurecimento, a maior parte desse amido contido nas bananas transforma-se em açúcar, glicose e sacarose. E é por isso que, de maneira geral, a banana é uma das frutas mais doces entre todas as frutas.

Bananas, existem muitas. As comestíveis são agrupadas em variedades de acordo com a consistência e a coloração da casca e da polpa. Mas, para cada função ou uso, uma é melhor do que a outra, respeitando-se as preferências regionais e pessoais.

Bananas de mesa são, por exemplo, as variedades maçã, ouro, prata e nanica – que, na verdade, é grande, levando esse nome em virtude da baixa altura da planta em que nasce.

Bananas para fritar são as variedades de banana da terra e figo; a nanica, deve ser preparada apenas à milanesa porque, do contrário, desmancha-se na fritura.

A banana-chips, novidade deliciosa do norte do Brasil, é feita com a variedade pacova. Banana para assar é, também, a nanica; no norte do Brasil, a pacova.

Banana para cozinhar é, especialmente, a variedade da terra; e, também no norte, a pacova.

Banana para preparar a passa é a prata. Bananas para compotas são as variedades figo e nanica. Bananas para bananadas, doces de colher e de cortar, são de preferência a prata, mas também a nanica. Bananas para farinha são quase todas, quando verdes. Além disso tudo, as bananas entram como ingrediente em uma grande quantidade de pratos salgados típicos das culinárias regionais brasileras. No Rio de Janeiro e em Pernambuco, o famoso cozido, que entre tantos componentes – carnes, tubérculos, legumes e verduras -inclui as bananas da terra e nanica. Especialidade do sul de Minas Gerais é o virado de banana nanica, preparado com farinha de milho e queijo mineiro.

No litoral norte de São Paulo, o prato principal da culinária caiçara chama-se “azul-marinho”: postas de peixe cozidas com banana nanica verde sem casca, acompanhado de um pirão feito com o caldo do peixe, banana cozida amassada e farinha de mandioca. Na Bahia, embora não levem a banana propriamente, podem ser incluídos o abará, o acaçá e a moqueca de folha, uma vez que cozidos na folha da bananeira.

Digno de nota é também a aguardente feita de banana, um destilado de sabor exclusivo e delicado, especialidade de comunidades caiçaras.

A banana está, também e de forma marcante, presente nas refeições caseiras e nos “pratos feitos” servidos em bares e restaurantes, Brasil afora: alimentando diariamente boa parte da população brasileira, a banana nanica ou prata – é comumente servida crua para ser misturada ao arroz-e-feijão e a tudo mais que houver para comer.

Considerada, por muitos, a fruta perfeita, a banana é fruta de muitas qualidades: amadurece aos poucos, fora do pé, facilitando a colheita, o transporte e o aproveitamento; é fácil de mastigar, nem muito dura, nem muito mole; não dá trabalho para descascar; é fácil de comer e não suja as mãos com sucos e caldos; tem um gosto bom, nem doce demais, nem azada; não é enjoativa ou indigesta; é altamente nutritiva, bastando umas poucas para matar a fome; é totalmente aproveitável e sem caroços; não tem espinhos, nem fiapos e nem bichos; nasce em todo tipo de solo e pode ser encontrada durante o ano inteiro.

O elogio à banana não tem fim: Camara Cascudo, por exemplo, afirma que ela tem ainda mais uma utilidade, desta vez para a ciência antropológica. Sendo planta cuja propagação se dá, por excelência, através do cultivo, a existência ou não de bananas na dieta alimentar de um grupo indígena ou comunidade seriam, para ele, indicadores seguros de seu grau de isolamento.

E cita como exemplo o viajante geógrafo Karl von den Steinen, que, quando esteve na área xinguana no final do século passado, espantou-se ao descobrir que as populações que ali viviam não conheciam uma das melhores e mais lindas frutas do Brasil.

Dizia ele, sobre a cultura daqueles povos: “Não há metais, nem cães, nem bebidas embriagadoras, nem bananas! Eis a verdadeira idade da pedra…”.

Fonte: www.bibvirt.futuro.usp.br

Banana

Bananas Maçã e Nanica

Esta fruta contém consideráveis quantidades de vitaminas B e C, além de ser alcalina, neutralizando a ação de ácidos no organismo. As vitaminas B1 e B5 ajudam na regularização do sistema nervoso e aparelho digestivo. A vitamina C dá resistência aos vasos sanguíneos, evita a fragilidade dos ossos e dentes, age contra infecções e ajuda a cicatrizar ferimentos.

A banana-maçã é eficaz contra enfermidades do estômago, infecções do fígado, gota, inflamações dos rins, cálculos biliares e tuberculose.

Por ser de fácil digestão, é recomendada às crianças e aos que sofrem de distúrbios digestivos, porque suaviza o trato intestinal. Como tem ação reguladora, é indicada para combater a diarréia.

Em casos de queimaduras, inflamações, inchaço, feridas, chagas e nevralgia, basta usar sua casca fresca e em boas condições e aplicá-las sobre a parte afetada. A casca deve ser presa ao ferimento sem contudo apertá-lo. A casca da banana deve ser renovada a cada 2 ou 3 horas.

Para consumo imediato, a banana deve ser amarela, com pequenas manchas marrons, firmes e sem rachaduras ou sinais verdes. Pode ser consumida ao natural, em saladas de fruta, bolos, tortas, vitaminas, sorvetes ou como acompanhamento de pratos como peixes, aves, etc.

Na alimentação dos bebês, fica saborosa quando amassada e misturada com aveia ou biscoito ralados.

Em temperatura ambiente a banana madura se conserva por 5 dias.

Seu período de safra vai de janeiro a julho.

Cem gramas de banana nanica fornecem 87 calorias e a mesma quantidade de banana-maçã, 100 calorias.

A banana

A banana é uma das frutas mais consumidas no mundo sendo explorada na maioria dos países tropicais. Em 1994 – FAO a produção mundial – 52.584.000 toneladas – distribuiu-se pela Ásia (40,9%); América do Sul (27,3%), América do Norte / Central (15,2%), África e Oceania; atrás da Índia (15% da produção mundial) o Brasil situou-se em 2% lugar (11,5%).

Em 1998 o Brasil produziu 6.677.018 t. em área colhida de 519.329 ha. e a Bahia 539910 toneladas em área colhida de 52.261 ha. Os estados da Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Pernambuco evidenciam-se como os maiores produtores nacionais.

Na Bahia destacam, como maiores produtores de banana, as regiões econômicas Litoral Sul, Sudeste e Recôncavo Sul onde sobressaem-se os municípios de Ubaíra, Jaguaquara, Wenceslau Guimarães e Camacã.

A América Latina tem nos países Equador, Costa Rica e Colômbia os principais exportadores que concentram 83% das exportações mundiais; o Brasil não exporta mais que 1% da sua produção.

Propriedades da Banana

Por ser um alimento saboroso e nutritivo, a banana é uma fruta muito popular em todo o país e bastante usada na culinária brasileira, em receitas como feijão tropeiro, saladas de frutas, banana split, tortas e biscoitos.

Dentre as variedades mais consumidas desta fruta no Brasil estão a nanica, a maçã, a prata, da terra e a ouro.

DICA:

Na hora de consumir a banana, prefira as bem amarelinhas, com pequenas manchas marrons.
A fruta deve estar firme, sem rachaduras ou sinais verdes.

PROPRIEDADES NUTRICIONAIS: A banana apresenta boas quantidades de vitaminas do complexo B, vitaminas C e é ótima fonte de potássio.

VALOR CALÓRICO: 100 gramas de banana prata fornecem 89 calorias.

PROPRIEDADES MEDICINAIS:

Por ser rica em potássio, ajuda a evitar e a regular a hipertensão arterial.
As bananas maduras são eficientes para controlar a diarréia, ajudam no sono e melhoram o humor.

Botânica / Descrição / Variedades

A bananeira é conhecida como Musa sp., Monocotiledonae, Musaceae.

Os seguintes sub-grupos e cultivares são importantes: Gros Michel (Gros Michel, Maçã), Cavendish (Nanica, Nanicão), Prata (Prata, Pacovan), Terra (Terra, D’Angola) entre outros.

A bananeira é uma planta herbácea, com porte de 2,0-8,0 m com raízes fibrosas e superficiais; o caule verdadeiro é subterrâneo – rizoma – as folhas têm bainhas (os pecíolos) que se justapõem formando um falso caule – pseudo caule – aéreo. A inflorescência tem flores masculinas, femininas e por vezes hermafroditas; os frutos – bananas – são parte- nocárpicos (não provem de polinização). Não há sementes viáveis.

Importância / Uso da Bananeira

Devido ao conteúdo de vitaminas e sais minerais, ao seu valor calorífico, energético e custo relativamente baixo a banana é parte integrante da alimentação de populações de baixa renda. É cultura importante para fixação da mão-de-obra rural.

Ao natural, a banana é consumida fresca, assada, frita ou cozida; processada em casa compõe doces em rodelas, doce para corte, banana-passa (seca) e aguardente.

Industrialmente obtêm-se farinha da banana, cremes, passa, néctar, geleia, doce (bananada), rapadura, balas, vinagre, vinho, licor, compotas.

Da planta – pseudocaule e folhas – retira-se fibras para confecção de sacos para cereais, chapéus, rendas, cortinas, tapetes. Em regiões pobres as folhas servem para cobrir casas. As cascas frescas do fruto maduro podem ser fornecidas, como alimento,a animais bovinos.

A polpa do fruto é rica em açúcar, cálcio, fósforo, ferro, vitamina B; tem alto teor de potássio e de vitamina C.

Tipos de Banana

Símbolo dos países tropicais e muito conhecida no mundo todo, a banana, fruto da bananeira, é a fruta mais popular do Brasil. Embora não seja nativa do continente americano (é originária do Sul da Ásia e da Indonésia), adaptou-se muito bem ao nosso solo e clima e transformou-se num dos principais produtos de exportação do país.

A bananeira é uma planta de caule subterrâneo, que se desenvolve em sentido horizontal, e do qual surgem as folhas que crescem para fora da terra, formando o falso tronco. Apenas uma vez na sua vida, cada caule falso dá um ramo de flores, que, aos poucos vai, se transformando num cacho de bananas, formado por pencas que, ao todo, podem chegar a somar até duzentas bananas. Depois de ter produzido o cacho, outro pé começa a crescer do rizoma subterrâneo e dele nascerá o próximo cacho.

A banana é uma fruta de alto valor nutritivo, muito rica em açúcar e sais minerais, principalmente cálcio, fósforo e ferro, e vitaminas A, B1, B2 e C. Fácil de digerir, pode ser dada às crianças a partir dos 6 meses de idade. Como quase não tem gordura, é indicada nas dietas baixas em colesterol.

Pode ser consumida ao natural, como sobremesa, ou ser usada nos mais variados tipos de prato: salada de frutas, bolos, tortas, vitaminas, sorvetes, mingaus, recheios de aves e carnes, farofas, musses e sanduíches.

Existem cerca de cem tipos de banana cultivadas no mundo todo, porém os mais conhecidos no Brasil são:

Banana-nanica: Conhecida também como banana-d’água, banana-da-china, banana-anã ou banana-chorona – tem casca fina e amarelo-esverdeada (mesmo na fruta madura) e polpa doce, macia e de aroma agradável. Cada cacho tem por volta de duzentas bananas.
Banana-prata:
Ou banana~anã-grande – tem fruto reto, de até 15 cm de comprimento, casca amarelo-esverdeada, de cinco facetas, polpa menos doce que a da banana-nanica, mais consistente e indicada para fritar.
Banana-da-terra:
Banana-chifre-de-boi, banana-comprida ou pacovan – são as maiores bananas conhecidas, chegando a pesar 500 g cada fruta e a ter comprimento de 30 cm. É achatada num dos lados, tem casca amarelo-escura, com grandes manchas pretas quando maduras, e polpa bem consistente, de cor rosada e textura macia e compacta, sendo mais rica em amido do que açúcar, o que a torna ideal para cozinhar, assar ou fritar.
Banana-maçã:
Ou banana-branca – de tamanho variado, pode atingir, no máximo, 15 cm e pesar 160 g. É ligeiramente curva, tem casca fina, amarelo-clara, e polpa branca, bem aromática, de sabor muito apreciado. Recomendada como alimento para bebês, fica muito gostosa amassada e misturada com aveia, biscoito ralado ou farinhas enriquecidas.
Banana-de-são-tomé:
Banana-curta ou banana-do-paraíso – existem dois tipos, que se diferenciam apenas na cor da casca – roxa ou amarela. São pouco apreciadas, devido à polpa amarela e ao cheiro muito forte. Recomenda-se consumí-las cozidas, fritas ou assadas.
Banana-ouro:
Inajá, banana-dedo-de-moça, banana-mosquito ou banana-imperador – é a menor de todas as bananas, medindo no máximo 10 cm. Tem forma cilíndrica, casca fina de cor amarelo-ouro, polpa doce, de sabor e cheiro agradáveis. É muito usada para fazer croquetes.
Banana-sapo
: Fruto curto, grosso e anguloso, com casca espessa e dura, e polpa pouco delicada, mais usada como alimento de animais domésticos.

Embora a banana possa ser encontrada o ano todo, durante os meses de maio e junho são comercializadas as melhores safras. A fruta deve ser colhida ainda verde e deixada à sombra e em temperatura ambiente para que possa amadurecer. Isso garante que não sofra alterações que prejudicam sua qualidade e seu valor nutritivo. Se a banana amadurecer no pé, fica muito seca e farinhenta.

Para consumo imediato, compre a banana com casca bem amarela e pequenas manchas marrons, de aspecto firme, sem partes moles ou machucadas e que não tenha as pontas verdes. Se não for para consumo imediato, dê preferência às que estão ligeiramente verdes. Para acelerar o amadurecimento da fruta, embrulhe em folhas de jornal. Para retardar o amadurecimento, compre a banana em pencas, pois as destacadas ficam maduras mais depressa.

A banana deve ser conservada em lugar fresco e seco, não sendo aconselhável guardar na geladeira, pois ela perde o sabor e se deteriora com maior facilidade.

Para guardar bananas já descascadas, coloque-as dentro de um recipiente que possa ser bem fechado e mantenha em lugar seco e, para evitar que fique escura, pingue algumas gotas de limão.

Necessidades da Planta

Clima: Temperatura em 26ºC (15 e 35ºC), umidade relativa do ar abaixo de 80%, luminosidade em torno de pouco mais de 2.000 horas/ano, vento com velocidade abaixo de 40 Km/hora, e chuvas com mínimo de 100 mm. mensais (1.200 mm anuais).
Terreno:
Não sujeito a inundação, plano a levemente ondulado até encosta, altitude entre 0 e 300 m. (máximo).
Plantio:
Areno-argilosos ricos em humus, profundos, drenados, pH 6,0-6,5.

Propagação/ Mudas

A propagação da bananeira, para fins comerciais, dá-se pela utilização do rizoma (pedaços de rizoma e rizoma com gemas em diferentes estágios de crescimento).

O ideal é conseguir-se mudas originárias de viveiros próximos ao local da futura plantação.

Uma muda ideal para plantio deve passar pelas etapas de seleção, preparo, tratamento sanitário.

Seleção: Bananal selecionado não deve ter nem mistura de variedades nem erva de difícil erradicação (tiririca), nem pragas e doenças. Escolhe-se mudas vigorosas, com formato cônico com 60 a 150 cm de altura, com folhas estreitas (chamadas chifre e chifrão) ou com folhas largas (adulta): a muda com filho aderido serve para reforma de bananais.

Preparo: Ainda no local da seleção retira-se partes necrosadas (escuras, podres), raízes e solo aderidos à muda. Após o preparo a muda chifrinho deve pesar de 1 Kg e a Chifrão 3 Kg e a muda adulta 3-5 Kg.

Tratamento Sanitário: É a desinfecção da muda e consiste em mergulhar, por 10 minutos, em calda inseticida/fungicida/nematicida as mudas e depois coloca-las em pé na sombra. Em local sombreado e pouco úmido a muda pode ser armazenada por 8 dias, até o plantio.

Plantio

Variedades para o plantio: para mercado interno Prata e Maçã, para mercado interno e exportação, Nanica (banana d’água) e Nanicão (banana casca verde).

As variedades para consumo no desjejum são Maranhão, Terra e D’Angola.

A melhor época para o plantio é o início da estação chuvosa podendo prolongar-se ao longo dela se houver umidade no solo. Em locais onde as chuvas são periódicas e abundantes (sem encharcamento do solo) ou sob regime de irrigação planta-se em qualquer época do ano.

Se determinada por recomendações de análise de solos, a calagem deve ser efetuada aplicando-se metade da dose antes da aração do terreno e a outra antes da 1ª gradagem.

Espaçamentos convencionais: para bananeiras com porte alto (Terra, Pacovan, Maranhão), usa-se 3m x 3m (1.111 plantas/hectare); para bananeiras de porte semi-alto (Maçã, D’Angola, Mysore), usa-se 3m x 2m (1.666 plantas/hectare) e bananeiras de porte baixo ( Nanica, Nanicão ), usa-se 2m x 2m ou 2,5m x 2m)2500 e 2000 plantas/hectare). Em fileiras duplas (Prata) indica-se 4m x 2m x 2m (1.657 plantas/hectare).

Segundo o tamanho da muda e tipo de terreno as covas devem ter dimensões de 30cm x 30cm (mudas com 0,5-1,0 Kg) e 40cm x 40cm (mudas com 1,0 a 1,5 Kg). Se o terreno permitir o sulcamento deve ser feito com 30cm de profundidade. Na abertura da cova separar a terra dos primeiros 10 a 15cm.

A terra de superfície deve ser misturada a 10 litros de esterco de curral curtido (5 litros esterco galinha) + 25g de uréia + 400g de superfosfato simples e 70 g de cloreto de potássio; a mistura é colocada no fundo da cova e coberta com 3 dedos de terra aos 30 dias antes do plantio.

No plantio as mudas chifrinho e chifrão devem receber terra até cobrir o rizoma; mudas rizoma ou pedaço de rizoma ficam com 5cm dele fora da terra. Mudas do mesmo tipo (chifrinho) devem ser plantadas em seqüência depois mudas tipo chifre. Logo após plantio podar folhas abertas.

O replantio ou substituição de mudas mortas ou doentes devem ser feito 30 a 45 dias pós-plantio com mudas tipo chifrão.

Irrigação

Para as condições do Brasil devem ser aplicados 1.200 a 1.800 mm/ano (100 a 150 mm/mês). O intervalo entre irrigações (turno de rega) não deve ser maior que 10 dias. Os métodos de irrigação mais comumente usados são por faixas, por sulcos, aspersão, micro-aspersão, gotejamento. Deve-se observar, também, a drenagem do terreno.

Tratos Culturais

Eliminar ervas daninhas com capinas ou roçagens ou com ação de herbicidas notadamente nos períodos de escassez de chuvas; nos 3 primeiros meses, em cultivos superficiais, a grade de discos executa bom trabalho (elimina ervas e quebra crosta no solo). As capinas são realizadas no início e fim das chuvas.

Deve-se eliminar folhas velhas, mortas ou quebradas para aumentar luminosidade, incorporar matéria orgânica ao solo, prevenir ferimentos nos frutos e efetuar a limpeza da planta.

É de bom alvitre eliminar restos florais do cacho ou “coração” (após emissão da última penca de frutos) a 10-15cm desta. Nas bananeiras de alto porte usar escadas.

Efetuar o desbaste (eliminação de excesso de “filhos”) quando filhos ainda estiverem novos; corta-se o pseudo caule rente ao solo (facão), extrai-se a gema apical com aparelho “Lurdinha”. A escolha do filho faz-se aos 6 meses pós plantio e outro aos 8 meses.

A adubação em cobertura é feita: planta mãe recebe 75g de uréia e 55g de cloreto de potássio por vez, planta no início, meio e fim da estação chuvosa; os filhotes recebem 90g de uréia, 110g de superfosfato simples e 65g de cloreto de potássio, por planta/ vez, no início, meio e fim da estação chuvosa.

Pragas

BROCA-DA-BANANEIRA ou moleque: Cosmopolites sordidus (Cremar, 1824) Coleóptera, Curculionidae.

O ataque desse inseto causa queda de produção entre 30% e 80%. O adulto e besouro preto com 9 a 14mm de comprimento, com rostro (bico) longo e recurvado; fêmeas põem ovos em cavidades feitas com aparelho bucal na inserção da bainha das folhas (base da planta). Lagartas brancas, sem patas, penetram nos rizomas e passam a alimentar-se abrindo galerias. Os sintomas são amarelecimento com secamento de folhas e morte do broto.

Controle

Seleção, preparo, tratamento de mudas, aplicação de inseticida granulado na cova de plantio, utilização de iscas atrativas envenenadas (pseudocaule e rizoma) tipo “telha” ou tipo “queijo”, controle biológico (fungos).

TRAÇA DA BANANEIRA: Opogona sacchari (Bojer, 1856) Lepidoptera, Lyonetidae; ataca todas as partes da bananeira à exceção de raízes e folhas, concentra-se nos frutos. O adulto, pequena mariposa, coloca ovos nas flores, lagartas atacam laterais do fruto, engaço, almofadas das pencas, pseudocaule; abrem galerias na polpa dos frutos.

Controle: Aplicação de inseticida carbaryl 85M (2 Kg/ha) de forma preventiva, antes das flores secarem (cachos) com frutos ainda verdes. Pulgão, abelha irapuá, tripes, lagartas desfolhadoras atacam a bananeira.

Doenças

SIGATOKA AMARELA: Micosphaerella musicola, Leach. Também chamada cercosporiose é a doença mais grave da bananeira no país. É importante economicamente em regiões onde chuvas são freqüentes e temperatura está em 25ºC. Os prejuízos são morte precoce das folhas (enfraquecimento da planta, diminuição do n.º de pencas e tamanho dos frutos, maturação precoce). Os sintomas começam com leve descoloração em forma de ponto entre as nervuras da 2ª e 4ª folha a partir da vela; a descoloração aumenta formando estria amarela que cresce e forma manchas necróticas elípticas e alongadas paralelas as nervuras secundárias da folha.
Controle:
Variedades resistentes, drenagem do terreno, eliminação de ervas daninhas, eliminação de folhas atacadas, aplicação de calda fungicida (propiconazol ou benomil ou thiabendazol).

MAL-DE-PANAMÁ: Fusarium oxysporum f. sp. cubense ou mancha de Fusarium; a doença inclui-se entre problemas sanitários mais sérios da bananicultura no mundo. As plantas afetadas exibem externamente, amarelecimento progressivo das folhas mais velhas para as mais novas. O amarelecimento começa das bordas foliares até a nervura principal; em seguida as folhas murcham, secam e quebram junto ao pseudocaule. A planta toma forma de guarda-chuva fechado. Internamente (corte transversal do pseudocaule) há descoloração pardo-avermelhada.
Controle:
Evitar plantio em áreas com histórico de alta incidência da doença, utilizar mudas sadias livres de nematóides, corrigir pH do solo colocando-o perto da neutralidade, preferir solos com bom nível de matéria orgânica, manter boa relação entre cálcio, magnésio e potássio, na nutrição da planta. Moko, Sigatoka-negra, nematóides, doenças a vírus são outras moléstias da bananeira.

Colheita

Para atender ao mercado local colher a fruta “de vez ou gorda” (fruto sem quinas); para mercado interno colher quando o fruto atinge estagio “3/4 gorda” (quinas desaparecendo). Para exportação quando fruto estiver “3/4 magra” (quinas bem salientes). Nas variedades de porte médio e baixo um operário segura pela raquis e corta o engaço com facão; na variedade de porte alto 2 operários trabalham cortando parcialmente o pseudocaule e usam forquilha para amortecer queda do cacho. O engaço é cortado a 30 cm da primeira penca e 10-15 cm da última penca. O cacho é transportado para galpão aberto, chão forrado com folhas da bananeira, procede-se ao despencamento (com espátula de pintor n.º 10) com lâmina em U aberto.

Pencas são imersas em água + detergente (1.000 l/ 2l. ) para eliminar a cica (evitar mancha no fruto); nessa operação classifica-se as pencas.

Em caixas apropriadas, pencas colocadas verticalmente, com ferida do corte para baixo, transporta-se a banana. O transporte pode ser feito com bananas empilhadas em caminhão (sobre espuma de 2 cm de espessura), em “caçoás” (lombo de animais).

Comercialização / Rendimento

Qualidade é fundamental, classificação por tamanho é importante (facilita a operação e valoriza o produto). A maturação comercial, feita sob condições precárias, deprecia o produto.

Variedades Prata e Maçã agradam ao gosto do consumidor local; Nanicão é destinada a exportação. A banana é comercializada em feiras livres, em CEASAS, na fonte de produção e exportada para outros Estados e para o exterior.

Nanica e Nanicão rendem 2.000 cachos/hectare (30 a 40 toneladas) e até 60 toneladas/hectare (sob irrigação).

Prata e Maçã podem render 10-15 toneladas/hectare.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

REVISTA SINDIFRUTA – Ano 2, set/96 A Cultura da Banana.
EMBRAPA – Circular Técnica n.º 6, fev/86 Brasília Instruções Práticas para o Cultivo da Banana;
EDIÇÕES MELHORAMENTOS Manual de Fruticultura – 1971 Salim Simão – São Paulo
EPABA – Circular Técnica n.º 9, maio – 1984 Instruções Práticas para o Cultivo de Frutas Tropicais.
EMBRAPA – SPI Frupex – 1997 Banana Para Exportação – Aspectos Técnicos da Produção Brasília – DF

Fonte: www.seagri.ba.gov.br

Banana

Nome científico: Musa Spp.

Família: Musaceae

Origem: Ásia

Características da planta

Planta com caule subterrâneo, horizontal e rico em reservas. A superposição da bainha das folhas forma o pseudocaule, cuja coloração varia de verde-claro a bronzeado a dourado e preto, dependendo da espécie e da forma de cultivar.

A banana é o resultado do desenvolvimento partenocárpico do ovário da flor feminina da inflorescência.

Seus frutos são bagas alongadas, com polpa carnosa de coloração amarelada, variável de acordo com a variedade.

Banana
Banana

Características da flor

As flores das bananas comestíveis são sempre hermafroditas, verificando-se em algumas a atrofia das anteras (flor feminina) e, em outras, dos ovários (flores masculinas).

Estão reunidas em pencas isoladas e protegidas por uma bráctea, que é sempre caduca. Estas pencas surgem em série do chamado “coração” da bananeira; são inicialmente voltadas para baixo e invertendo posteriormente a posição. A coloração das flores identifica o grupo a que pertence a espécie.

Melhores variedades

Mercado interno: Nanicão, nanica, grande – naine, maçã, prata, branca, ouro, da – terra, figo vermelho, cinza e são-domingos

Mercado externo: Nanicão.

Época de plantio: Período chuvoso.

Espaçamento:

Nanicão, nanica e grande
Naine:
2 x 2m ou 2 x 2,5m.
Mudas necessárias:
2.000 a 2.500/hectare para nanicão, e 1.000 a 1.200, para as outras.
Covas:
terão 30 x 30 x 30cm ou então serão feitas com sulcador na profundidade de 30cm.

Plantio: Colocar pouca terra sobre a muda. Por ocasião da primeira capina, completar o fechada cova ou do sulco.

Combate à erosão: Em terreno acidentado, plantar em curvas de nível.

Culturas intercalares: Feijão-de-mesa só na formação.

Básica (10 – 5 – 20): Aplicar 1kg/pé/ano, em três doses: agosto, dezembro e abril; em solos arenosos: empregar 10 1itros de esterco de curral/pé/ano;

Calagem: Manter os níveis de Ca e Mg próximos de 5meq/100ml de T.F.S.A.

Tratos culturais: Roçadas, capinas superficiais, herbicidas (misturar 1.000cm3 de Gramoxone com 2kg de Diuron em 1.000 litros de água; por hectare mais espalhante adesivo), eliminação de folhas velhas, desbastes e drenagem.

Irrigação: Por aspersão, nas estiagens.

Combate à moléstias e pragas

Broca: Aplicar sobre a muda, antes do fechamento da cova, 10g de Terracur 5% G; repetir após seis meses. No bananal em produção, rebaixar o pseudocaule a 20-30cm de altura, logo após a colheita, e aplicar sobre a superfície aparada 5g de Terracur 5% G e cobrir em seguida com restos do pseudocaule.

Mal-de-sigatoca: Atomizar de outubro a maio “spray oil” (6 litros por hectare) com Cercobim ou Benlate (300 gramas por hectare) emulsionados em água (6 litros por hectare) mensalmente.

Época de colheita: O ano todo.

Produção normal: Nanicão – 1.800 cachos de 25kg cada um/hectare/ano.

Observações

Preferir solos bem drenados, pouco acidentados, livres de geadas, ventos fortes enchentes.
Evitar culturas intercalares e cultivadores nos bananais em produção. Efetuar reformas periódicas do bananal.

Fonte: www.agrov.com

Banana

Banana
Banana

Originária da Índia, a banana é uma das frutas há mais tempo consumidas pelo homem. Também é a mais popular de todas, sendo consumida no mundo inteiro.

Rica em açúcares e vitamina C, foi chamada “o alimento dos sábios”. Suas virtudes nutritivas e terapêuticas são inúmeras. A banana também favorece a secreção dos neurotransmissores, sendo um alimento completo e de baixa caloria.

A banana chegou ao Ocidente trazida por comerciantes árabes, que a transportavam como um valioso alimento para ser consumido durante as viagens de suas caravanas, logo depois começaram a plantá-las nas costas do Atlântico.

Seu cultivo, porém, teve início em sua própria terra de origem: as úmidas selvas da Índia e a península da Indochina.

Foram os árabes que lhe deram o nome pelo qual é conhecida em quase todos os idiomas: banan significa “dedo” em árabe. Foram também os árabes, como agricultores, na época em que ocupavam as Ilhas Canárias, que iniciaram as grandes plantações que fornecem a fruta para grande parte da Europa. Entretanto, esta planta bastante útil só conquistou o planeta quando o missionário Tomás de Berlanga, no início do século XVI, decidiu levar alguns rizomas da Canárias para o Novo Mundo. A partir de então, extensos bananais começaram a avançar sobre as selvas do Caribe e das regiões tropicais da América, dando origem a enormes fortunas e criando acirradas disputas entre os comerciantes dessas “repúblicas das Bananas”.

Além de ser uma das frutas mais saborosas, é também um alimento dos mais completos. Já em sua História Nacional, escrita no primeiro século de nossa era, o romano Plínio, o Velho (23 a 79 a.C.), chama-a de “fruta dos sábios”. Para Plínio, contudo, a banana ainda era um produto exótico, proveniente do Oriente. O naturalista romano desconhecia sua composição química, mais havia observado o efeito benéfico que a fruta produzia sobre a atividade mental. Supõe-se que, ao longo de sua longa existência, a bananeira foi perdendo a capacidade de se multiplicar por sementes. De acordo com Paulo Cavalcante, este fato é ainda outro indício de que o homem aprendeu a cultivar a bananeira há muito tempo atrás, “desde os tempos primordiais da origem da humanidade”.

Hoje, excetuando-se algumas espécies silvestres, a bananeira só pode se multiplicar por processos vegetativos, ou seja, através de rebentos nascidos de outras plantas ou mudas. Se o seu processo de propagação não for controlado e houver espaço, a bananeira pode dar a impressão de que caminha de um lado para outro, uma vez que seus rebentos vão se distanciando pouco a pouco da matriz.

Assim, caminhando lentamente, desde tempos imemoriais, a banana vem se espalhando por todas as regiões tropicais e subtropicais do globo, sendo, nessas localidades, a fruta mais conhecida e cultivada.

Antes da chegada dos europeus à América, ao que tudo indica, existiam algumas espécies de bananeiras nativas. Seus frutos, porem, não eram comidos crus, necessitando de preparo ou de cozimento prévio, não constituindo parte principal da dieta das populações autóctones. Presume-se que foi apenas a partir do século XV, portanto, que a banana, seu cultivo e seus usos foram introduzidos no continente americano.

Atualmente, no Brasil, encontram-se bananas em qualquer parte, destacando-se as regiões Nordeste e Sudeste como as maiores produtoras nacionais da fruta.

A banana é, na verdade, o fruto de uma planta que pode ser descrita como uma “erva gigante”, como diz Paulo Cavalcante. Esta é, aliás, uma das principais características de todas as Musáceas.

As flores da bananeira são exóticas, pequenas e envoltas por uma bráctea arroxeada, quando jovem, conhecida como “coração da planta”. Seus frutos, que podem ser apanhados quando ainda completamente verdes, nascem em grandes cachos, de aspecto e forma característicos, por uma única e abundante vez. E as bananas, fruto das bananeiras, são o que todo mundo já sabe e já provou.

Quando não maduras, as bananas são, em geral, de cor verde.

Seu sabor é adstringente e intragável: diz-se que quando a banana está verde ela “pega” na boca.

Isto porque, antes de sua maturação, as bananas se compõem, basicamente, de amido e água. Tanto é assim que, com a maioria das bananas verdes, pode-se produzir uma farinha extremamente nutritiva, que tem inúmeras aplicações na alimentação, desde o preparo de mingaus até biscoitos. Em seu processo de amadurecimento, a maior parte desse amido contido nas bananas transforma-se em açúcar, glicose e sacarose. E é por isso que, de maneira geral, a banana é uma das frutas mais doces entre todas as frutas.

Bananas, existem muitas. As comestíveis são agrupadas em variedades de acordo com a consistência e a coloração da casca e da polpa. Mas, para cada função ou uso, uma é melhor do que a outra, respeitando-se as preferências regionais e pessoais.

Bananas de mesa são, por exemplo, as variedades maçã, ouro, prata e nanica – que, na verdade, é grande, levando esse nome em virtude da baixa altura da planta em que nasce. Bananas para fritar são as variedades de banana da terra e figo; a nanica, deve ser preparada apenas à milanesa porque, do contrário, desmancha-se na fritura. A banana-chips, novidade deliciosa do norte do Brasil, é feita com a variedade pacova. Banana para assar é, também, a nanica; no norte do Brasil, a pacova. Banana para cozinhar é, especialmente, a variedade da terra; e, também no norte, a pacova.

Banana
Banana

Banana para preparar a passa é a prata. Bananas para compotas são as variedades figo e nanica. Bananas para bananadas, doces de colher e de cortar, são de preferência a prata, mas também a nanica. Bananas para farinha são quase todas, quando verdes. Além disso tudo, as bananas entram como ingrediente em uma grande quantidade de pratos salgados típicos das culinárias regionais brasileras. No Rio de Janeiro e em Pernambuco, o famoso cozido, que entre tantos componentes – carnes, tubérculos, legumes e verduras -inclui as bananas da terra e nanica. Especialidade do sul de Minas Gerais é o virado de banana nanica, preparado com farinha de milho e queijo mineiro.

No litoral norte de São Paulo, o prato principal da culinária caiçara chama-se “azul-marinho”: postas de peixe cozidas com banana nanica verde sem casca, acompanhado de um pirão feito com o caldo do peixe, banana cozida amassada e farinha de mandioca. Na Bahia, embora não levem a banana propriamente, podem ser incluídos o abará, o acaçá e a moqueca de folha, uma vez que cozidos na folha da bananeira.

Digno de nota é também a aguardente feita de banana, um destilado de sabor exclusivo e delicado, especialidade de comunidades caiçaras.

A banana está, também e de forma marcante, presente nas refeições caseiras e nos “pratos feitos” servidos em bares e restaurantes, Brasil afora: alimentando diariamente boa parte da população brasileira, a banana nanica ou prata – é comumente servida crua para ser misturada ao arroz-e-feijão e a tudo mais que houver para comer.

Considerada, por muitos, a fruta perfeita, a banana é fruta de muitas qualidades: amadurece aos poucos, fora do pé, facilitando a colheita, o transporte e o aproveitamento; é fácil de mastigar, nem muito dura, nem muito mole; não dá trabalho para descascar; é fácil de comer e não suja as mãos com sucos e caldos; tem um gosto bom, nem doce demais, nem azada; não é enjoativa ou indigesta; é altamente nutritiva, bastando umas poucas para matar a fome; é totalmente aproveitável e sem caroços; não tem espinhos, nem fiapos e nem bichos; nasce em todo tipo de solo e pode ser encontrada durante o ano inteiro.

O elogio à banana não tem fim: Camara Cascudo, por exemplo, afirma que ela tem ainda mais uma utilidade, desta vez para a ciência antropológica. Sendo planta cuja propagação se dá, por excelência, através do cultivo, a existência ou não de bananas na dieta alimentar de um grupo indígena ou comunidade seriam, para ele, indicadores seguros de seu grau de isolamento. E cita como exemplo o viajante geógrafo Karl von den Steinen, que, quando esteve na área xinguana no final do século passado, espantou-se ao descobrir que as populações que ali viviam não conheciam uma das melhores e mais lindas frutas do Brasil.

Dizia ele, sobre a cultura daqueles povos: “Não há metais, nem cães, nem bebidas embriagadoras, nem bananas! Eis a verdadeira idade da pedra…”

Quando e como se deve consumir a banana ?

ESVERDEADAS: As bananas, ainda esverdeadas, são as melhores para cozinhar e flambar.

AMARELADAS: Quando estão completamente amarelas são ideais para comer “in natura”, em fatias com cereais frios ou ainda em salada de frutas;

PINTAS MARRONS: As pintas marrons indicam que elas estão com o máximo de doçura. São primorosas também para bolos, tortas e doces.

Como controlar o amadurecimento da banana ?

Amadurecimento Rápido

Se você quiser que as bananas tenham um amadurecimento mais rápido, coloque-as num saco de papel pardo junto com uma maçã ou um tomate, durante toda a noite.

As duas frutas trabalharão conjuntamente apresando o amadurecimento uma da outra.

Suspensão do Amadurecimento:

Quando suas bananas já estiverem com a cor que você deseja para consumo, mas não deseja usá-las imediatamente, armazene-as em seu refrigerador. A pele ficará mais escura, mas a banana, no seu interior, permanecerá fresca por duas semanas.

Em Fase de Consumo:

Armazene as bananas na temperatura ambiente, onde possam estar a mão para serem consumidas como uma refeição leve.

Pela sua riqueza em potássio é recomendável comer no mínimo duas bananas “in natura” por dia. Trata-se de um alimento fundamental para o desenvolvimento muscular do organismo humano.

Você sabia que…

A banana é um excelente “combustível” para os esportistas. Isto deve-se ao fato de essa fonte natural de energia (ao contrário do açúcar refinado, outra contribuição dos árabes para a dieta ocidental) conter, em proporções quase ideais, diversos carboidratos cuja combinação tem a propriedade de produzir gradualmente seus efeitos benéficos.

Primeiramente a glicose passa quase que imediatamente a corrente sangüínea para em seguida ser queimada. Por sua vez, a frutose só se decompõe duas horas após a ingestão. E, por último, o amido é absorvido pelo organismo de forma mais lenta, o que explica a sensação da saciedade prolongada que a banana produz.

Por outro lado, trata-se de um alimento de baixa caloria: cem gramas dessa fruta somente 96 calorias. Sua porcentagem de gordura não ultrapassa 0,2% (a carne bovina tem 2,87%). Das centenas de variedades cultivadas nos trópicos, os países produtores só exportam as que podem ser ingeridas em seu estado natural. Além dessas, há bananas de outros tipos, consumidas apenas nas regiões de plantio.

A banana é uma forma ideal para se levar às regiões mais frias e temperadas a energia e as vitaminas dos trópicos. As frutas são colhidas verdes e transportadas em navios ou aviões frigoríficos, o que adia a sua maturação. Após o desembarque, a maturação é feita em câmaras especiais, de acordo com o próprio consumo local. Como em suas regiões de origem, a produção é feita durante todo o ano, sem o inconveniente de vegetais e frutas sazonais, só disponíveis em determinadas épocas do ano.

A fruta verde contém uma fécula dura, só digerível com o cozimento. Contudo com o oxigênio e a temperatura das câmaras de maturação, essa fécula transforma-se em açúcar, a polpa se torna macia e a casca adquire sua característica cor dourada.

A banana não contém somente uma grande porcentagem de vitamina E, o seu componente mais conhecido. A presença da vitamina C também é elevada.

Destaca-se ainda, por conter vitaminas energéticas e as vitaminas do grupo B, cujo consumo é importante principalmente para o sistema nervoso. Junto com elas, atua o ácido fólico, substância vital metabolismo e a formação de glóbulos vermelhos. Além disso, o ácido fólico serve de agente protetor contra o câncer uterino.

As mulheres grávidas e, principalmente as mulheres que utilizam regularmente substâncias contraceptivas costumam apresentar déficit na taxa de ácido fólico, sendo, portanto, aconselhável o consumo habitual de bananas.

A banana além de oferecer uma considerável cota de energia e vitaminas, também é rica em minerais (ferro, cobre, flúor, cálcio, fósforo), úteis para complementar as monótonas dietas compostas praticamente de proteínas e carboidratos. Seu equilíbrio energético, vitamínico e mineral permite recomendar seu consumo imediatamente após a realização de qualquer esforço físico intenso.

O potássio, elemento abundante na banana, cumpre o papel de manter o equilíbrio hidroelétrico do organismo. Além disso, fixa os ácidos estomacais e atua como protetor contra o estresse do estômago. O magnésio, também presente em elevadas porcentagens, é parte essencial da molécula de diversos reguladores metabólicos, mais conhecidos como enzimas. Quando ao desempenhar esforços intensos, os músculos sofrem falta de magnésio, surgem cãibras paralisantes. Para evitá-las os esportistas recorrem à banana.

Informação Nutricional

1 banana de 130 gr
Calorias 120 Kcal
Carboidratos 28 gr
Proteínas 1 gr
Gordura 1 gr
Potássio 370 mg
Vitamina C 20 mg
Ferro 1,6 mg
Sódio 0 mg

Banana nanica crua

TACO – Tabela Brasileira de Composição de Alimentos

% VD*
Valor energético 91.5kcal = 384kj 5%
Carboidratos 23,9g 8%
Proteínas 1,4g 2%
Fibra alimentar 2,0g 8%
Fibras solúveis 0,1g
Cálcio 3,4mg 0%
Vitamina C 5,9mg 13%
Piridoxina B6 0,1mg 8%
Fósforo 26,7mg 4%
Manganês 0,1mg 4%
Magnésio 27,8mg 11%
Lipídios 0,1g
Ferro 0,4mg 3%
Potássio 376,5mg
Cobre 0,1ug 0%
Zinco 0,2mg 3%
Riboflavina B2 0,0mg 0%

Fonte: www.favaecia.com.br

Banana

Banana
Banana

A banana é fruta de consumo universal, comercializada por dúzia, por quilo e até mesmo por unidade. É rica em carboidratos e potássio, médio teor em açúcares e vitamina A, e baixo em proteínas e vitaminas B e C.

A banana é apreciada por pessoas de todas as classes e de qualquer idade, que a consomem in natura, frita, assada, cozida, em calda, em passas, doces caseiros ou em produtos industrializados.

A fruta verde é usada in natura com grande sucesso na desidratação infantil, depois de bem homogeneizada no liquidificador; seu tanino, revestindo as paredes intestinais e do tubo digestivo, evita, por ação mecânica, que as células do órgão continuem se desidratando.

No meio rural é utilizada, ainda verde, como alimento de animais, depois de cozida, para eliminar o efeito do tanino nos intestinos.

Dentre os processos industriais de aproveitamento industrial da banana, a produção de banana passa é um dos mais indicados, uma vez que requer um baixo investimento inicial, com perspectiva de lucratividade compatível com o investimento e, com um mercado que permite a absorção de um volume muito maior do produto, em relação da oferta.

Embora haja potencial para a sua expansão gradual, o mercado interno de banana-passa tem-se mantido quase inalterado nos últimos anos (em torno de 500ton/ano) enquanto o mercado de exportação permanece praticamente inexplorado pelo Brasil.

Origem da banana

A palavra banana é originária das línguas serra-leonesa e liberiana (costa ocidental da África), a qual foi simplesmente incorporada pelos portugueses à sua língua.

Não se pode indicar com exatidão a origem da bananeira, pois ela se perde na mitologia grega e indiana. Atualmente admite-se que seja oriunda do Oriente, do sul da China ou da Indochina. Há referências da sua presença na Índia, na Malásia e nas Filipinas, onde tem sido cultivada há mais de 4.000 anos. A história registra a antigüidade da cultura.

As sementes das bananeiras primitivas, que eram férteis, teriam tido 2 cm. Atualmente, em geral são estéreis e se apresentam como pequenos pontos escuros localizados no eixo central da fruta.

Segundo Moreira (1999), as bananeiras existem no Brasil desde antes do seu descobrimento. Quando Cabral aqui chegou, encontrou os indígenas comendo in natura bananas de um cultivar muito digestivo que se supõe tratar-se do ‘Branca’ e outro, rico em amido, que precisava ser cozido antes do consumo, chamado de ‘Pacoba’ que deve ser o cultivar Pacova. A palavra pacoba, em guarani, significa banana. Com o decorrer do tempo, verificou-se que o ‘Branca’ predominava na região litorânea e o ‘Pacova’, na Amazônica.

Características Botânicas

As bananeiras produtoras de frutos comestíveis foram classificadas, pela primeira vez, por Linneu, que as agrupou no gênero Musa com as espécies: Musa cavendishii, Musa sapientum, Musa paradisiaca e Musa corniculata.

Essa classificação foi abandonada porque, dado seu empirismo, não seria possível incluir todos os cultivares hoje conhecidos, sem provocar grandes conflitos dentro da mesma espécie.

Atualmente, segundo Simmonds (1973), as bananeiras produtoras de frutos comestíveis são classificadas como plantas da:

Classe: Monocotyledonea
Ordem:
Scitaminea
Família:
Musaceae
Subfamília:
Musoideae
Gênero:
Musa
Subgênero (ou seção):
Eumusa
Espécies comestíveis:
Musa acuminata Colla e Musa balbisiana Colla

Descrição morfológica

A bananeira, planta típica das regiões tropicais úmidas, é um vegetal herbáceo completo, pois apresenta raiz, tronco, folhas, flores, frutos e sementes. O tronco é representado pelo rizoma e o conjunto de bainhas das folhas de pseudocaule. Entretanto, no linguajar popular este é chamado de tronco da bananeira.

A multiplicação da bananeira se processa, naturalmente no campo, por via vegetativa, pela emissão de novos rebentos. Entretanto, o seu plantio também pode ser feito por meio de sementes, processo este usado mais freqüentemente quando se pretende fazer a criação de novas variedades ou híbridos.

Segundo Alves (1999), a bananeira, como todas as plantas, tem um ciclo de vida definido. Sua fase de gestação começa com a geração de um broto-rebento em outra bananeira, mas como nos animais, o início da contagem de sua vida somente se faz com seu aparecimento ao nível do solo. Com seu crescimento, há a formação de uma bananeira que irá produzir um cacho, cujas frutas se desenvolvem, amadurecem e caem, verificando-se em seguida o secamento de todas as suas folhas, quando se diz que a planta morreu.

Como esse processo é contínuo e extremamente dinâmico, uma bananeira adulta apresenta sempre ao seu redor, em condições naturais, outras bananeiras em diversos estádios de desenvolvimento. Esse conjunto de bananeiras interligadas, com diferentes idades, oriundas de uma única planta e crescendo desordenadamente, denomina-se touceira.

Botanicamente, as touceiras de bananeiras são formadas por rebentos que constituem a primeira, segunda, terceira, etc., gerações da muda original e que popularmente recebem as denominações de “mãe”, “filho”, “neto”, etc.

Mãe: É a planta mais velha da touceira, que pode estar na fase vegetativa ou ter lançado sua inflorescência ou já estar ou não com o cacho completamente formado, o qual poderá estar ou não no ponto de colheita. Ela perde a denominação de “mãe” após a colheita. A “mãe” é sempre uma só, salvo no caso da ocorrência da dicotomia.

Filho: É todo e qualquer rebento originário do intumescimento de uma gema vegetativa seguido de seu posterior desenvolvimento (gema lateral de brotação, que será uma “olhadura”), localizada no rizoma da planta “mãe”.

Neto: É todo e qualquer rebento originário de um “filho”.

Irmão: É todo rebento que se forma devido ao desenvolvimento de outra “olhadura” de um mesmo rizoma. Isso quase sempre ocorre mais de uma vez, o que dá origem a uma irmandade, cujo número é bastante variável.

Família

É um conjunto de rizomas interligados e descendentes, representados pela “mãe”, um “filho” e um “neto”, onde todos os demais rebentos (“filhos” e “netos”) foram eliminados.

A “mãe” pode ter vários “filhos”, que serão “irmãos” entre si e cada um destes, por sua vez, pode também emitir seus “filhos”, os quais serão os “netos” da “mãe” original. Na touceira que se forma naturalmente portanto, sem que se tenha feito nenhum desbaste, é possível com o tempo, individualizar-se duas, três, quatro ou mais famílias, desenvolvendo-se ao mesmo tempo

Após a colheita da planta “mãe”, a planta “filho” assume a posição desta e a planta “neto”, por sua vez, assume a posição de planta “filho”, e assim sucessivamente.

Classificação quanto à Utilização

Segundo o destino que a banana vai ter, pode-se classificar as bananeiras mais cultivadas em cinco grupos:

A. Banana destinada à exportação e mercado interno: ‘Baé’, ‘Bout-round’, ‘Caturrão’, ‘Grande Naine’, ‘Gros Michel’, ‘Jangada’, ‘Johnson’, ‘Lacatan’, ‘Monte Cristo’, ‘Nanica’, ‘Nanicão’, ‘Pseudocaule roxo’, ‘Piruá’, ‘Robusta’, ‘Valery’ e ‘Williams’.
B. Banana de mesa para consumo interno:
‘Baé’, ‘Bout-round’, ‘Branca’, ‘Canela’, ‘Caru roxa’, ‘Caru verde’, ‘Caturrão’, ‘Colatina ouro’, ‘Congo’, ‘Enxerto’, ‘Figo cinza’, ‘Figo cinza escura’, ‘Figo vermelha’, ‘Figo vermelha rachada’, ‘Giant Fig’, ‘Grande Naine’, ‘Jangada’, ‘Johnson’, ‘Lacatan’, ‘Leite’, ‘Maçã’, ‘Miomba’, ‘Monte Cristo’, ‘Mysore’, ‘Nanica’, ‘Nóbrega’, ‘Ouro’, ‘Ouro da mata’, ‘Ouro mel’, ‘Pachá naadan’, ‘Pacovan’, ‘Padath’, ‘Pão’, ‘Piruá’, ‘Platina’, ‘Prata’, ‘Prata ponta aparada’, ‘Prata Santa Maria’, ‘Prata e Zulú’.
C. Banana para fritar, conhecidas como banana da terra e na língua espanhola como “plátano”:
‘Angola’, ‘Carnaval’, ‘D’Angola’, ‘Figo cinza’, ‘Figo cinza-escura’, ‘Figo vermelha rachada’, ‘Maranhão branca’, ‘Maranhão caturra’, ‘Maranhão vermelha’, ‘Mongolô’, ‘Mucocô’, ‘Ouro’ (quando verde), ‘Pão’, ‘Pacova’, ‘Pacoví’, ‘Pacovaçu’, ‘Samburá’, ‘Terra’, ‘Terra caturra’ e ‘Terrinha’.
D. Banana para compota:
‘Nanica’ e todos os cultivares do subgrupo Cavendish, ‘Ouro’, ‘Pacovan’, ‘Prata Zulú’, ‘São Domingos’, ‘Terra’ e todos os cultivares do subgrupo Plantain.
E. Banana para passas:
‘Branca’, ‘Enxerto’, ‘Nanica’ e todos os cultivares do subgrupo Cavendish.

Utilização da Banana

A banana tem sido tradicionalmente consumida como fruta fresca em mesas das mais diferentes classes sociais, quer como sobremesa ou mesmo como complemento da alimentação.

O tanino que ela possui quando ainda verde, possibilita seu uso sem restrições, como controlador das diarréias em crianças ou adultos, principalmente quando se utiliza o cultivar Maçã, quando ainda “verdolengas”.

No meio rural, a cica da banana tem sido aplicada como anti-séptico, nos ferimentos feitos a faca, dada a sua capacidade de estancar hemorragias. Na farmacologia caseira, seu uso é citado constantemente como auxiliar no tratamento das vias respiratórias, principalmente contra asma, tuberculose, pneumonia e também, hepatite.

A banana permite a elaboração de alguns produtos industrializados ou na culinária doméstica, tais como:

a) purê: Concentrado de polpa de banana, que pode ser apresentado para consumo sob as formas congelada, acidificada ou enlatada assepticamente

ALIMENTO INFANTIL À BASE DE MAÇÃ E BANANA

Alimentos infantis à base de frutas, também denominados purê de frutas ou sobremesa de frutas, caracterizam-se por serem alimentos preparados comercialmente para bebês, apresentando, acima de tudo, elevado aporte nutricional de sais minerais e vitaminas e grande aceitação no mercado varejista.

Além disso, comercialmente, os alimentos infantis apresentam intensa tendência à expansão, visto a grande praticidade de utilização do mesmo, bem como, a possibilidade de inserção de alimentos, na dieta do bebê, que, na maioria das vezes, são rejeitados quando in natura, complementando suas necessidades nutricionais e garantindo, assim, taxas de crescimento adequadas, reposição de energia gasta em atividades, necessidades metabólicas basais e interação dos nutrientes consumidos.

O conteúdo dessa página refere-se a alimento infantil a base de maçã e banana.

Continue conosco e descubra um pouco mais desse importante alimento tão difundido na dieta alimentar de nossas crianças.

b) flocos de banana verde (banana ships)
c)
banana em pó liofilizada
d)
banana desidratada (passa)

Banana-Passa

Para a produção de banana-passa, normalmente empregam-se os cultivares de banana conhecidos como nanica, nanicão, ouro e prata. A preferência por esses cultivares pode ser atribuída a fatores relacionados à qualidade da matéria-prima em relação ao produto final e a fatores econômicos. Essas cultivares apresentam maiores teores de açúcares, são mais aromáticas e quando processadas no estágio de maturação correto, não conferem sabor adstringente ao produto final.

As bananas que possuem variedades apropriadas para a fabricação do produto banana-passa devem ser colhidas em período de maturação adequado, despencadas, lavadas com água clorada, descascadas e selecionadas para descartar os frutos amassados ou manchados. Em seguida, são submetidas a tratamentos pré-lavagem utilizando-se para isso anidrido sulfuroso (SO2) de maneira a preservar sua cor natural. Então, ela passa por um processo de secagem em secador dotado de circulação forçada de ar quente, após elas são acondicionadas por um período de 10 a 15 dias para posteriormente serem embaladas.

Por ser um produto natural, a banana-passa desperta um grande interesse pelos consumidores. É um produto comercializado há anos no mercado internacional e em quantidades que podem ser consideradas limitadas. Alguns dos fatores que têm dificultado a expansão do mercado interno pode-se citar a falta de hábito de consumo, mercado indefinido quanto às exigências do consumidor, falta de uniformidade e padrão de qualidade para os produtos hoje comercializados e, pouca diversificação do produto visando sua utilização industrial, como ingrediente, na fabricação de outros produtos alimentícios.

e) bananada
f)
banana em calda
g)
geléias
h)
bananas com merengue
i)
suflê de banana
j)
bolo de banana
k)
torta de banana
l)
sorvete de banana ao rum

As bananas do subgrupo Prata não têm sido utilizadas para a produção de banana desidratada e também para o purê devido seu elevado teor de água.

Entretanto, a banana ‘Branca’ é muito usada junto com as do subgrupo Cavendish, para melhorar a textura e também o ponto de corte das bananadas.

Da bananeira, dos restos do cacho e da casca da banana podem ser obtidos os seguintes produtos:

a) “palmito” em salmoura
b)
torta doce de casca de banana
c)
torta doce de engaço
d)
torta doce do “coração”

Os restos das bananas e dos cachos descartados têm sido usados na alimentação de bovinos, eqüinos, suínos, etc., com excelentes resultados.Em algumas regiões do Nordeste, as folhas mais velhas das bananeiras, porém, ainda vivas, são cortadas e dadas aos animais.

Os restos de pseudocaule, ainda verdes, têm sido usados como cama, para produção de esterco animal ou ainda, como complemento de ração para os ruminantes.

Composição centesimal

A composição centesimal da banana, com relação aos seus principais constituintes, encontra-se na tabela nutricional a seguir:

Constituinte Média (g/100g) Variação (g/100g)
Umidade 73,90 70,70 – 76,50
Proteína 1,15 1,05 – 1,30
Lipídio 0,18 0,10 – 0,38
Carboidrato 18,80
Fibra alimentar 2,00 1,50 – 2,50
Minerais 0,83 0,68 – 0,95
Vitamina C 12,00 7,00 – 21,00
Valor calórico

81 kcal/100g

Fonte: Souci; Fachmann; Kraut (1986).

Bibliografia

MOREIRA, R. S, Banana Teoria e Prática de Cultivo. 2ª Edição, Fundação Cargill, São Paulo, 1999, 299p.
SIMMONDS, N. W. & SHEPHARD, K. The taxonomy and origin of the cultivated bananas. The journal of the Linnean Soc. Botany, London, v.55(359): 302-303, 1973.
SOUCI, S.W.; FACHMANN, W.; KRAUT, H. Food composition and nutrition tables 1986/87. 3rd. rev. compl. ed. Stuttgart: Wissenschaftliche verlagsgesellschaft, 1986. p.833-834.
ALVES, E. J., org. A cultura da banana: Aspectos técnicos, sócio-econômicos e agro-industriais. Brasília: EMBRAPA-SPI/Cruz das Almas, 2º edição – 1999. 585p.
Anuário Estatístico. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.IBGE, Produção de Bananas no Brasil. 1997.

Fonte: www.ufrgs.br

Banana

As Variedades mais conhecidas de Banana

Banana-ouro: A menor de todas, é muito doce e tem casca bem amarela, cheia de pintinhas marrons. No Amazonas é chamada de inajá.
Banana-nanica:
A mais cultivada e comercializada. De nanica ela nada tem, mas as bananeiras que lhe dão origem são de pequeno porte, ao contrário da fruta que chega a medir de 15 a 24 centímetros.
Banana-da-terra:
Com mais de 25 centrímetros de comprimento, tem casca amarela e polpa ligeiramente rosada. Depois de madura, sua casca fica quase preta e a polpa trava a mastigação. Por isso, é frita ou assada e degusta com açúcar e canela.
Banana-são-tomé:
Cada vez naus rara de ser encontrada, ela tem sabor delicioso e é ideal para ser cozida e depois amassada com garfo. O que iviabiliza sua comercialização é o fato de amadurecer e rachar.
Banana-maçã:
Casca fina e amarela, sua principal característica está no sabor que lembra o da maçã. Uma das variedades mais cultivadas no país, é excelente para consumo ao natural ou em vitaminas. Uso culinário restrito.
Banana-prata:
É o tipo que tem a casca mais lisa e sem manchas. A polpa é bem clara e doce e entra no preparo de bananas e bolos.
Banana-Pacovã:
Comprida, mais de 35 centímetros, tem polpa rosada, mais firme e pouco doce. É largamente cultivada na região amazônica. Ótima para assar ou cozer.

Fonte: www.activeboard.com

Banana

Banana
Banana

Origem

A banana é originária do Sul da Ásia, Índia e Indonésia.

Símbolo dos países tropicais e muito conhecida no mundo todo, a banana, fruto da bananeira, é a fruta mais popular do Brasil. Embora não seja nativa do continente americano, adaptou-se muito bem ao nosso solo e clima e transformou-se num dos principais produtos de exportação do país.

A bananeira é uma planta de caule subterrâneo, que se desenvolve em sentido horizontal, e do qual surgem as folhas que crescem para fora da terra, formando o falso tronco.

Apenas uma vez na sua vida, cada caule falso dá um ramo de flores, que, aos poucos vai, se transformando num cacho de bananas, formado por pencas que, ao todo, podem chegar a somar até duzentas bananas. Depois de ter produzido o cacho, outro pé começa a crescer do rizoma subterrâneo e dele nascerá o próximo cacho.

Considerada como a fruta mais antiga de que se tem notícia, é citada em textos budistas de até 500 anos Antes de Cristo. Ingrediente usado na culinária de todo o mundo, tanto em pratos doces como salgados.

A banana é um dos alimentos mais antigos do mundo. Os primeiros habitantes do Brasil já a conheciam, bem como os antigos gregos e indianos, que a sitam em seus relatos mitológicos.

A banana é uma fruta de alto valor nutritivo, muito rica em açúcar, potássio e sais minerais, principalmente cálcio, fósforo e ferro, e vitaminas A, B, B1, B2 , C e H. Fácil de digerir, pode ser dada às crianças a partir dos 6 meses de idade. Como quase não tem gordura, é indicada nas dietas baixas em colesterol.

Pode ser consumida ao natural, cozida, seca em doces ou como sobremesa, ou ser usada nos mais variados tipos de prato: salada de frutas, bolos, tortas, vitaminas, sorvetes, mingaus, recheios de aves e carnes, farofas, musses, sanduíches e acompanhando feijoadas.

Existem cerca de cem tipos de banana cultivadas no mundo todo, porém os mais conhecidos no Brasil são:

Banana-nanica (conhecida também como banana-d’água, banana-da-china, banana-anã ou banana-chorona): Tem casca fina e amarelo-esverdeada (mesmo na fruta madura) e polpa doce, macia e de aroma agradável. Cada cacho tem por volta de duzentas bananas.
Banana-prata (ou banana-anã-grande):
Tem fruto reto, de até 15 cm de comprimento, casca amarelo-esverdeada, de cinco facetas, polpa menos doce que a da banana-nanica, mais consistente e indicada para fritar.
Banana-da-terra (banana-chifre-de-boi, banana-comprida ou pacovan):
São as maiores bananas conhecidas, chegando a pesar 500 g cada fruta e a ter comprimento de 30 cm. É achatada num dos lados, tem casca amarelo-escura, com grandes manchas pretas quando maduras, e polpa bem consistente, de cor rosada e textura macia e compacta, sendo mais rica em amido do que açúcar, o que a torna ideal para cozinhar, assar ou fritar.
Banana-maçã (ou banana-branca):
De tamanho variado, pode atingir, no máximo, 15 cm e pesar 160 g. É ligeiramente curva, tem casca fina, amarelo-clara, e polpa branca, bem aromática, de sabor muito apreciado. Recomendada como alimento para bebês, fica muito gostosa amassada e misturada com aveia, biscoito ralado ou farinhas enriquecidas.
Banana-de-são-tomé (banana-curta ou banana-do-paraíso):
Existem dois tipos, que se diferenciam apenas na cor da casca – roxa ou amarela. São pouco apreciadas, devido à polpa amarela e ao cheiro muito forte. Recomenda-se consumí-las cozidas, fritas ou assadas.
Banana-ouro (inajá, banana-dedo-de-moça, banana-mosquito ou banana-imperador):
É a menor de todas as bananas, medindo no máximo 10 cm. Tem forma cilíndrica, casca fina de cor amarelo-ouro, polpa doce, de sabor e cheiro agradáveis. É muito usada para fazer croquetes.
Banana-sapo:
Fruto curto, grosso e anguloso, com casca espessa e dura, e polpa pouco delicada, mais usada como alimento de animais domésticos.

Embora a banana possa ser encontrada o ano todo, durante os meses de maio e junho são comercializadas as melhores safras. A fruta deve ser colhida ainda verde e deixada à sombra e em temperatura ambiente para que possa amadurecer. Isso garante que não sofra alterações que prejudicam sua qualidade e seu valor nutritivo. Se a banana amadurecer no pé, fica muito seca e farinhenta.

Para consumo imediato, compre a banana com casca bem amarela e pequenas manchas marrons, de aspecto firme, sem partes moles ou machucadas e que não tenha as pontas verdes. Se não for para consumo imediato, dê preferência às que estão ligeiramente verdes. Para acelerar o amadurecimento da fruta, embrulhe em folhas de jornal. Para retardar o amadurecimento, compre a banana em pencas, pois as destacadas ficam maduras mais depressa.

A banana deve ser conservada em lugar fresco e seco, não sendo aconselhável guardar na geladeira, pois ela perde o sabor e se deteriora com maior facilidade. Para guardar bananas já descascadas, coloque-as dentro de um recipiente que possa ser bem fechado e mantenha em lugar seco e, para evitar que fique escura, pingue algumas gotas de limão.

Indicação

Numa dieta variada, equilibrada em quantidades e qualidade, podemos ingerir até duas bananas pequenas por dia.
A melhor forma de comer a banana é ao natural, madura ou verde cozida.
Descascar e saborear, assim ela está com seu total potencial nutritivo.
Fruta apropriada para lanches fora de casa e como sobremesa.
Por ser uma fruta rica em açúcares, as pessoas diabéticas devem seguir as orientações do serviço de saúde mais próximo de casa.

Virtudes nutricionais

É uma fruta praticamente completa. Seu valor nutritivo supera a maioria das demais frutas frescas. Indicada como alimento apropriado desde os 6 meses de vida até as idades mais avançadas do ser humano, pelas suas propriedades nutritivas, por ter fácil digestibilidade, por seu sabor brando, por sua consistência macia, por não ter sementes grandes, nem fiapos duros e pela facilidade ao descascar.

Rica em potássio (K) e pobre em sódio (Na), combinação mineral que atua na contração muscular e equilíbrio dos líquidos no nosso corpo. Ajuda a reduzir os riscos relacionados à pressão sangüínea elevada, derrame e acidente vascular cerebral (AVC). Está sendo recomendada por especialistas, depois que estudos mostraram a importância do Potássio para a função muscular adequada, inclusive do coração e no combate às cãibras.

Possui sacarose, frutos e amido, que são boas fontes de energia.

Por essas razões, a banana é um dos alimentos favoritos dos atletas, que a consideram um anabolizante natural, além de combater às cãibras.

Reveste os tecidos por onde passa, por possuir uma consistência viscosa. Dessa forma, é indicada para os casos de gastrite e úlceras. É conhecida como calmante intestinal e estimulante das funções digestivas graças a uma substância oleosa presente em sua composição, de efeito adstringente, que suaviza o intestino delgado, grosso e reto, sendo aplicada em casos de diarréia aguda ou crônica.

Dicas culinárias

Tome cuidado ao preparar seus alimentos. Evite o desperdício e aproveite ao máximo o seu valor nutritivo.
Procure sempre preservar as propriedades nutritivas dos alimentos ao prepará-los, cuidando para descascar e picar na hora do cozimento. Não cozinhar demais, usar fogo brando e panela sempre coberta.
Quanto mais você pica, cozinha, adiciona outros ingredientes, mais modifica as características naturais do alimento: perde em valor nutritivo, aumenta somente as calorias vazias e diminui sua digestibilidade.
Para conseguir dar uma cor rosada à banana em calda, acrescente uma casca de banana ao xarope do cozimento.
Ao fazer banana em calda, vá retirando toda a espuma que se forma. Assim a calda fica mais transparente.
Para que o doce de banana não grude no fundo da panela, quando for misturar as bananas e o açúcar acrescente uma colherinha de chocolate em pó.
Antes de fritar a banana, passe-a em farinha de trigo. Assim,ela não fica encharcada de gordura.
Para que uma penca de banana amadureça mais depressa, coloque junto outra banana que já esteja bem madura.
Se a banana estiver muito mole, mas não estragada, aproveite-a em bolos, vitaminas ou doces.
Para que a banana não desmanche ao fritar passe-a primeiro em maisena.
O doce de banana fica brilhante e avermelhado se você pingar umas gotas de limão antes de retirá-lo do fogo.
Quando for usar banana numa torta, mergulhe-a em suco de limão ou de laranja para evitar que fique escura.
A banana assada é um ótimo antidiarréico.
A folha da bananeira serve para embrulhar postas ou filés de peixe que vão ser preparados na grelha.

Curiosidades

Segundo uma crendice popular, quem enfiar uma faca no tronco da bananeira, em noite de São João, verá a letra inicial do nome do futuro noivo ou noiva escrito na lâmina da faca.
Existe outra superstição, segundo a qual, quando a bananeira vai dar o cacho, geme como uma mulher com dores de parto.
Para algumas pessoas, a banana era a a fruta proibida do Paraíso.
A bananeira é considerada a árvore dos sábios. Por isso seu nome científico é Musa sapientum.
O maior produtor brasileiro de banana é o município de Santos, no Estado de São Paulo.

Partes utilizadas: Polpa

Propriedades medicinais da banana

Originária da Ásia Meridional, de onde se difundiu para a África e América. É uma fruta deliciosa, nutritiva e medicinal.

É ligeiramente diurética e laxativa. É um fator terapêutico em certas enterites, sendo também aconselhável aos convalescentes em geral.

Entre todas as frutas, nenhuma se compara à banana em vários aspectos. Nenhuma outra é tão apreciada pelo homem e, principalmente, pela criança. Os petizes preferem bananas a qualquer outra fruta.

É uma fruta para todas as idades, para todas as mesas, para todas as classes sociais. Crianças e velhos, sãos e enfermos, ricos e pobres, todos podem usufruir a paradisíaca. É a fruta das frutas.

Crua, assada, cozida, seca ao sol ou passada no melado, em doces, caldos ou compotas, a banana é um alimento de primeira grandeza. Deve-se, porém, preferi-la sempre crua. Transformada em farinha, dá um alimento especial, muito nutritivo, recomendado, em mingaus, às crianças pequenas e debilitadas.

Valor Alimentício

No Brasil são conhecidas mais de 30 variedades de bananas, sendo as mais comuns: nanica, prata, ouro, maçã, d’água, são-tomé, figo, da-terra, cacau, abóbora, chocolate, manteiga, etc.

O valor alimentício da banana reside principalmente no seu teor em hidratos de carbono, que vai de 20,80% na banana são-tomé a 36,80% na banana-ouro.

Entre os sais minerais contidos na banana destacam-se o potássio, o fósforo, o cloro, o magnésio, o enxofre, o silício e o ferro. A banana contém as vitaminas A, B1, B2, PP (Niacina) e C.

A banana deve ser comida ao natural ou misturada, em saladas, com outras frutas. Podemos usar, também, com vantagem, os doces de banana, que devem ser preparados sem açúcar, pois a própria fruta já é consideravelmente doce, as bananas dessecadas e a farinha de banana, que são alimentos principalmente energéticos.

A banana-prata madura pode ser incluída na dieta infantil desde os 6 meses de idade. Passada no liquidificador, é incluída na mamadeira com leite, sem açúcar. O próprio adocicado da banana é suficiente para adoçar.

As frutas, saudáveis, devem substituir as nocivas guloseimas, devoradas avidamente pelas crianças. A banana ao natural é exemplo de excelente substituto para qualquer guloseima.

Utilidades Medicinais

Anemia: A banana não é relativamente, muito rica em ferro, mas tendo em vista sua boa aceitação, que facilita um consumo liberal, 3 a 5 unidades podem contribuir aproximadamente com 20 a 30% da quantidade de ferro requerida para um dia.
Asma:
Assar a muda pequena da bananeira maçã, com raiz e tudo, cortada em rodelas. Depois espremer para obter o caldo, misturar com mel de abelha e tomar diariamente um cálice.
Colite:
Fazer algumas refeições de banana-prata madura, sem misturar com outro alimento. Pode-se, eventualmente, usar banana com iogurte natural, em refeição exclusiva.
Constipação Intestinal:
Recomenda-se a banana-nanica (ou banana d’água ou banana caturra). Fazer, em jejum, uma refeição, com esta banana, crua, sem misturar com outros alimentos. Pode-se fazer a “cura de banana”.
Desnutrição:
A banana pode ser incluída no programa alimentar de convalescentes de desnutrição, haja visto que é alimento rico em calorias e vitaminas. Seria vantajoso incluí-la na merenda escolar.
Obesidade:
Os obesos não devem abusar da banana. É preciso usá-la com regra. Algumas refeições esporádicas exclusivas de banana prata.( 1 ou 2 unidades pequenas são indicáveis).
Paralisia:
As doenças neurológicas que levam a paralisias são às vezes tratáveis com vitaminas do complexo B. A banana, como fonte dessas vitaminas é adequada nesses casos como elemento dietético.

Fonte: www.frutas.radar-rs.com.br

Banana

Valores Nutricionais

Quantidade 1 banana
Água (%) 74
Calorias 105
Proteína (g) 1
Gordura (g) 1
Ácido Graxo Saturado (g) 0,2
Ácido Graxo Monoinsaturado (g) Traços
Ácido Graxo Poliinsaturado (g) 0,1
Colesterol (mg) 0
Carboidrato (g) 27
Cálcio (mg) 7
Fósforo (mg) 23
Ferro (mg) 0,4
Potássio (mg) 451
Sódio (mg) 1
Vitamina A (UI) 90
Vitamina A (Retinol Equivalente) 9
Tiamina (mg) 0,05
Riboflavina (mg) 0,11
Niacina (mg) 0,6
Ácido Ascórbico (mg) 10

Sua possível origem é asiática, e trata-se do fruto da bananeira.

Em função do clima tropical ser predominante no terretório brasileiro, clima adequado para a cultura da banana, pode-se encontrar aqui mais de trinta tipos da fruta, sendo as mais conhecidas: banana – nanica, banana – maçã , banana – prata, banana – ouro, banana – d’água ou caturra, banana caiana, banana-pacamã, banana-são-tomé, banana-figo, banana-pacoba e banana-da-terra. As duas primeiras citadas são, preferencialmente, consumidas “in natura”, pois apresentam sabor mais doce.

Já as outras, por apresentarem sabor menos adocicado e serem mais firmes, são frequentemente utilizadas para preparações, tais como doce, milanesa, bolos, pastéis, entre outras.

As bananas, entre as frutas, ocupam o segundo lugar na quantidade de Potássio em sua composição, 396 mg/100 g, sendo o Abacate o primeiro da lista, 599 mg/100 g.

O potássio contribui para a função muscular ocorrer de forma adequada. Geralmente, pessoas que apresentam hipertensão consomem medicamentos diuréticos, consequentemente, têm uma perda maior do que o normal deste mineral. Desta forma, recomenda-se a ingestão de duas a três unidades da fruta para repor as perdas provenientes do medicamento.

Atletas, principalmente, consomem a banana para garantir melhores desempenhos musculares. Além do potássio, os atletas consomem a banana por conter uma boa quantidade de carboidratos de fácil digestão, podendo recuperar as reservas energéticas durante o exercício.

Este fato foi comprovado por Mitchell, et al, utilizando 10 indivíduos treinados, que após o exercício físico consumiram quantidades pré-estabelecidas de bananas e recuperaram suas reservas.

Entretanto, sabemos que uma das razões principais da cãimbra é também a perda de sódio através do suor, portanto recomenda-se o uso de isotônicos ou sal + água quando a realização de exercícios físicos é feita em locais quentes.

A utilização de banana durante atividade física promove o aumento dos níveis de glicose sangüínea, sendo uma forma alternativa de oferecer energia para o atleta.

A banana também é fonte de vitamina B6, cuja principal função é garantir um bom funcionamento do sistema nervoso e imunológico, bem como a produção das células vermelhas do sangue.

Aproximadamente, cada banana fornece 100 kcal, e tem na sua composição a maior parte composta de carboidratos. Boa sugestão para serem incluídas nos lanches da manhã ou da tarde, principalmente na alimentação do bebê, por apresentar baixo índice de alergenicidade.

Fonte: www.rgnutri.com.br

Banana

A banana é o fruto (ou melhor: uma pseudobaga) da bananeira, uma planta herbácea vivaz acaule (e não uma “árvore”, apesar do seu porte) da família Musaceae (género Musa – além do género Ensete, que produz as chamadas “falsas bananas”).

As bananas constituem o quarto produto alimentar mais produzido no mundo, a seguir ao arroz, trigo e milho. São cultivadas em 130 países.

São originárias do sudeste da Ásia, sendo atualmente cultivadas em praticamente todas as regiões tropicais do planeta. Vulgarmente, inclusive para efeitos comerciais, o termo “banana” refere-se às frutas de polpa macia e doce que podem ser consumidas cruas.

Contudo, existem variedades cultivares, de polpa mais rija e de casca mais firme e verde, geralmente designadas por plátanos, banana-pão ou plantains, que são consumidas cozinhadas (fritas, cozidas ou assadas), constituindo o alimento base de muitas populações de regiões tropicais.

A maioria das bananas para exportação são do primeiro tipo, ainda que apenas 10 a 15% da produção mundial seja para exportação, sendo os Estados Unidos da América e a União Europeia as principais potências importadoras.

As bananas formam-se em cachos na parte superior dos “pseudocaules” que nascem de um verdadeiro caule subterrâneo (rizoma ou cormo) que chega a ter uma longevidade de 15 anos ou mais. Depois da maturação e colheita do cacho de bananas, o pseudocaule morre (ou é cortado), dando origem, posteriormente, a um novo pseudocaule.

As pseudobagas formam-se em conjuntos (clusters) que se agrupam até cerca de vinte bananas em “pencas”. Os cachos de bananas, pendentes na extremidade do falso caule da bananeira, podem ter 5 a 20 pencas e podem pesar de 30 a 50 kg. Cada banana pesa, em média, 125g, com uma composição de 75% de água e 25% de matéria seca. São uma fonte apreciável de vitamina A, vitamina C, fibras e potássio.

Ainda que as espécies selvagens apresentem numerosas sementes, grandes e duras, praticamente todas as variedades utilizadas na alimentação humana não apresentam sementes, como fruto partenocárpico que é.

História

O cultivo de bananas pelo Homem teve início no sudeste da Ásia. Existem ainda muitas espécies de banana selvagem na Nova Guiné, na Malásia, Indonésia e Filipinas. Indícios arqueológicos e paleoambientais recentemente revelados em Kuk Swamp na província das Terras Altas Ocidentais da Nova Guiné sugerem que esta actividade remonta pelo menos até 5000 a.C., ou mesmo até 8000 a.C.. Tais dados tornam este local no berço do cultivo de bananas. É provável, contudo, que outras espécies de banana selvagem tenham sido objecto de cultivo posteriormente, noutros locais do sudeste asiático.

A banana é mencionada em documentos escritos, pela primeira vez na história, em textos budistas de cerca de 600 a.C.. Sabe-se que Alexandre, o Grande comeu bananas nos vales da Índia em 327 a.C.. Só encontramos, porém, plantações de banana organizadas a partir do século III d.C. na China. Em 650, os conquistadores Islâmicos trouxeram a banana para a Palestina. Foram, provavelmente, os mercadores árabes quem divulgou a banana por grande parte de África, provavelmente até à Gâmbia. A palavra banana teve origem na África Ocidental e, adoptada pelos portugueses e espanhóis passou também a ser usada, por exemplo, na língua inglesa.

Nos séculos XV e XVI, colonizadores portugueses começaram a plantação sistemática de bananais nas ilhas atlânticas, no Brasil e na costa ocidental africana. Mas as bananas mantiveram-se, durante muito tempo, desconhecidas da maior parte da população europeia. Por exemplo, note-se que Júlio Verne, na obra “A volta ao mundo em oitenta dias” (1872), descreve o fruto detalhadamente porque sabe que grande parte dos seus leitores o desconhece.

Algumas fontes referem que já existiam espécies nativas de bananeira na América pré-colombiana, que se designaria como pacoba, mas, em termos gerais, não é dado crédito a tal informação.

Usos e variedades

Existem quatro padrões ou tipos principais de variedades de banana: a banana prata; a banana maçã (de tamanho pequeno e mais arredondada), a Cavendish (também conhecida como banana-d’água ou caturra) e a banana-terra.

Entre as bananas de mesa contamos as variedades maçã, ouro, prata e nanica (anã, Dwarf Cavendish ou baé). Esta última deve o seu nome ao porte da bananeira sendo, na verdade, uma banana de grande dimensão. Outras variedades incluem a banana das Canárias, a banana da Madeira, a Gros Michael, a Latacan, a Nanican e a Grande Anã. A variedade Cambuta, como é designada em Cabo Verde, é resistente em climas mais frios, sendo a mais utilizada em zonas subtropicais e temperadas/quentes. A cultivar Valery, introduzida pelos portugueses em São Tomé, em 1965 e depois em Angola, onde foi responsável por um surto na produção de bananas neste país até 1974.

A banana, enquanto está verde, é constituída essencialmente por água e amido, e é por essa razão que o seu sabor é adstringente. No entanto, por essa razão, pode ser utilizada como fonte de hidratos de carbono em diversos pratos. Pode ser produzida farinha a partir de bananas verdes. À medida que vão amadurecendo, o amido transforma-se em açúcares mais simples, como a glicose e a sacarose, que lhe dão o sabor doce.

Além de consumida fresca, a banana é utilizada para diversos fins. Em sobremesas de colher, podemos citar o Banana split, ou mesmo as bananadas, feitas com banana-anã e banana-prata. É ingrediente indispensável na salada de fruta (ainda que oxide facilmente), podendo, ainda, ser utilizada na confecção de sangria.

Mas a banana-pão (como a pacova, muito utilizada no norte do Brasil) é muito utilizada para outros fins culinários, como na confecção de Banana chips – aperitivo feito com rodelas de banana desidratada ou frita, ou como acompanhamento de diversos pratos tradicionais. As banana-anã e prata são frequentemente servidas cruas, misturadas com arroz e feijão ou outros acompanhamentos. Em alguns locais do Brasil, como em Antonina e cercanias, serve-se banana-terra cozida acompanhando o prato típico da região – o barreado – bem como na forma de “bala de banana”. No Rio de Janeiro e em Pernambuco, o cozido é composto por carnes, tubérculos e legumes, além de bananas-da-terra e nanica. No sul de Minas Gerais é famoso o virado de banana nanica, que conta também com farinha de milho e queijo mineiro. No litoral norte de São Paulo, o prato principal da culinária caiçara chama-se “azul-marinho” e é constituído por postas de peixe cozidas com banana nanica verde sem casca, acompanhadas de um pirão feito com o caldo do peixe, banana cozida amassada e farinha de mandioca. Esta comunidades também produzem, tradicionalmente, aguardente de banana.

A banana-terra e a banana-figo são utilizadas fritas, tal como a banana anã, que deve, contudo, ser preparada à milanesa – isto é, passada por ovo batido e, depois, por farinha de trigo e farinha de rosca antes de ser frita, caso contrário, desmancha-se durante a fritura. A banana anã é ainda utilizada para assar.

A banana-maçã é indicada para problemas intestinais, ao aumentar facilmente o volume da massa fecal, ainda que possa causar obstipação.

A produção de sumo a partir de banana é dificultada pelo facto de se produzir apenas polpa quando o fruto é esmagado. Assim, não é possível obter “verdadeiro” sumo de banana, ainda que a sua polpa possa ser misturada ao sumo de outros frutos. Existem, contudo, sumos fermentados feitos a partir da polpa.

Esta pode ainda ser utilizada na confecção de diversas compotas (especialmente com banana-figo e banana-anã).

Existem relatos de que seria usada, esmagada com mel, como remédio contra a icterícia em determinadas regiões asiáticas (onde o rizoma da bananeira é utilizado para o mesmo fim).

É também muito utilizada na alimentação de animais. É proverbial o seu uso na alimentação dos macacos, contudo é importante salientar que a banana jamais deve ser utilizada como única fonte de alimentação de macacos, pois contém pouco cálcio e muito fósforo[1], provocando um desequilíbrio alimentar bastante comum, que prejudica a formação e a manutenção da estrutura óssea dos animais.

Transporte e comercialização

Apesar de consumo prático, o transporte de bananas cria alguns problemas – amadurece rapidamente quando retirada de seu cacho e amassa com facilidade por ter uma casca não muito resistente. Além disso, como é uma fruta muito aromática, transfere o seu odor para objetos que com ela entrem em contato. A maior parte da produção para o mercado interno é constituída por bananas verdes para cozinhar ou banana-pão – as variedades utilizadas como fruta são facilmente danificadas durante o seu transporte, mesmo quando transportadas apenas no seu país de origem.

As cultivares comerciais de sobremesa mais consumidas nas regiões temperadas (espécies Musa acuminata ou o híbrido cultígeno Musa X paradisiaca) são importadas em larga escala dos trópicos. São muito populares também devido ao facto de constituírem uma fruta não sazonal, que pode ser consumida fresca durante todo o ano. No comércio global, a variedade cultivar de maior importância económica é, de longe, a banana Cavendish que ganhou em popularidade, durante a década de 1950 à cultivar Gros Michel, depois de esta ter sido dizimada pelo mal-do-panamá, um fungo que atacava as raízes das bananeiras.

Tal como acontece com outros tipos de fruta, é comum que o mercado internacional seja monopolizado por pouco mais que uma cultivar.

Isso não se deve, contudo, ao sabor, mas às facilidades de transporte e de duração em armazenamento: de facto, as cultivares mais comercializadas raramente são mais saborosas que outras cultivares menos cultivadas por razões económicas. As infrutescências (cachos) são colhidas quando estão plenamente desenvolvidas, se se destinarem ao mercado interno. Se forem para exportação, são colhidas ainda verdes e com cerca de 3/4 do tamanho que poderiam atingir, amadurecendo em armazéns destinados para esse efeito no país onde serão consumidas.

O momento da colheita exige grandes cuidados de modo a não machucar as bananas que perdem atractividade e qualidade se apresentarem manchas provocadas pelos choques. Os cachos são, então, despencados, ou seja, separados nas pencas que os constituem, rejeitando-se as pencas das extremidades (cerca de 25% da produção), por serem mais sujeitas aos choques durante o seu transporte, bem como pela sua forma e tamanho pouco adequado para a comercialização e para um eficaz acondicionamento. Estes excedentes podem ser utilizados pela indústria transformadora de alimentos, na produção de “purés”, polpas para a confecção de sumos (fermentados ou não) ou na alimentação de animais. Em muitos casos, os excedentes são, simplesmente, deitados fora.

As pencas são postas, então, em repouso para que exsudem a seiva em excesso, sendo depois lavadas e mergulhadas numa solução fungicida que evitará o apodrecimento a partir dos cortes.

As pencas podem ainda ser cortadas em grupos mais pequenos (clusters) de modo a aumentar a quantidade de fruta embalada por unidade de volume, geralmente em caixas de cartão que podem ser envolvidas por sacos de polietileno e que são embarcadas, salvo raras excepções, nos chamados “barcos fruteiros”. Para retardar o amadurecimento, é necessário renovar o ar no local de transporte, para retirar o etileno, hormona produzida pelo metalismo das bananas e que acelera a sua maturação.

Para induzir o amadurecimento das bananas, o ar do armazém pode ser rarefeito e preenchido por etileno. Contudo, se o fruto for comercializado verde, permitindo a maturação mais lenta, o sabor tornar-se-á mais agradável, com polpa firme, ainda que a casca possa ficar manchada e amarelo escura ou castanha.

O sabor e a textura das bananas são, assim afectados pela temperatura a que amadurecem. Durante o transporte, são expostas a uma temperatura de cerca de 12°C e a uma humidade relativa próxima da saturação. A temperaturas mais baixas, contudo, a maturação é definitivamente travada e as bananas tornam-se cinzentas.

Fonte: www.abanorte.com.br

Banana

A banana é uma fruta que, apesar de não ser nativa do Brasil, caiu no gosto popular dos brasileiros. Podendo ser encontrada em todas as épocas do ano por um baixo custo, ela é um alimento constante na nossa dieta. De clima tipicamente tropical ( constituído por temperaturas entre 20 e 24° C), ela apresenta um sabor agradável, pois é doce e macia.

Essa fruta é formada na bananeira, planta de adaptação fácil a diversos tipos de solos e que é bem distribuída no território brasileiro, o que sem duvida facilita seu custo e consumo.

A banana é um fruto de alto valor nutritivo, rico em minerais, vitaminas e fibras que auxiliam o bom funcionamento do organismo e na prevenção de doenças.

Nutrientes presentas na banana

A banana é uma excelente fonte de várias vitaminas, sais minerais e outras substâncias, dentre eles:

Potássio
Vitamina A
Vitamina B6
Vitamina C
Vitamina K
Fibras alimentares

Benefícios associados ao consumo da banana:

Evita a insônia, irritabilidade e a fraqueza
Contém nutrientes que auxiliam no crescimento dos bebês
Converte seus nutrientes em energia para o corpo
Por conter muita fibra, ela rapidamente provoca sensação de saciedade, contribuindo dessa forma para a perda de peso

Fonte de potássio: Combate a depressão, por meio do equilíbrio da concentração de serotonina no cérebro, uma substância que ajuda a melhorar o humor das pessoas

Energia para atletas

Como fonte de potássio a banana pode contribuir para a prevenção da osteoporose, através da redução da perda de cálcio pelo organismo; contribui também para o controle da pressão arterial onde o excesso de sódio, deve ser balanceado com a adição do potássio, para que haja a manutenção do equilíbrio entre os dois minerais. Além disso, por ser um mineral que participa da contração muscular ele colabora com a ausência de contrações involuntárias nos músculos que são conhecidas como cãibras.

O amido da banana que é disponibilizado aos poucos ao organismo, libera energia durante a prática de exercícios físicos. Além disso, o potássio presente nessa fruta também evita a retração dos músculos que pode ser causada pela atividade física intensa, os benefícios da banana torna esse alimento indispensável na dieta de atletas.

Algumas pessoas acreditam que a banana é uma fruta que engorda, e por isso a excluem de suas dietas. É importante esclarecer que a banana até pode ser uma fruto calórico quando comparada a outros frutos; no entanto o alto valor nutritivo dessa fruta e a sensação de saciedade que ela provoca, permite que ela esteja presente na alimentação sem contribuir para um suposto ganho de peso em função do seu consumo.

Os benefícios associados ao consumo da banana podem ser desfrutados por muitos brasileiros. Ela é uma fruta muito consumida em nosso país e que deve permanecer dessa forma na nossa dieta contribuindo para uma vida saudável que inclui uma alimentação rica em frutas.

O Food and Nutrition Research Institute (FNRI) das Filipinas empreendera uma investigação sobre as propriedades nutricionais da banana, inclusive denominando-a como um “anti-depressivo natural”, além de recomendar o consumo de até 2 ou 3 bananas por dia e, uma vez que a mesma não produz colesterol nem leva à obesidade e ainda ajuda a reduzir o risco de enfarte do miocárdio e a reforçar a massa muscular e a energia, seu consumo é recomendado para todos, desde crianças a adultos.

Referências bibliográficas

SAÚDE EM MOVIMENTO, Banana, alimento para os músculos, inclusive coração
EMEDIX, Alimentos ricos em potássio podem ajudar na prevenção da osteoporose
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, Potássio
AS NOVIDADES, Benefícios da banana na alimentação

Fonte: www.nutricaoemfoco.com

Banana

Banana
Banana

Esta fruta é conhecida popularmente como Bananeira, cujo o nome científico é Musa X paradisíaca L e é pertencente à família Musácea.

Originária das regiões tropicais da Índia e da Malaia, a banana já era conhecida e cultivada há mais de 4000 anos.

A banana chegou ao nosso conhecimento trazida pelos árabes nas suas embarcações como uma fruta muito valiosa. O nome “ banan” também foram os árabes que deram e tem o significado de dedo.

E assim começaram a cultivar a fruta e exportar para a Europa, mas a banana só conquistou o mundo quando Tomás Berlonga, um missionário resolveu levar a fruta ao conhecimento de novos povos e outros agricultores . O cultivo da fruta se expandiu pelo Caribe e pela América do Sul dando aumento a economia.

A história da banana foi escrita no 1º século de nossa era pelo romano Plínio, (23 à 79 a.C.) que chama a banana de fruta dos sábios. Para ele, a banana é exótica e observando seus efeitos, viu que produzia benefícios sobre a atividade mental.

Seu cultivo se propaga por rizoma, por não possuir sementes. Pode ser plantada em todo o território brasileiro durante a estação chuvosa, produzindo o ano todo.

As variedades mais cultivadas são: prata, nanica, maçã, terra e pacova. Cresce em áreas com muito sol e não suporta solos encharcados. Um cacho fornece de 5 a 40 Kg, dependendo da variedade.

O principal produtor de banana é o Brasil, estando concentrado até 1960 em São Paulo, e depois se expandindo aos estados do Sul e Nordeste.

Consequentemente é também o maior exportador da fruta, exportando para os países europeus e principalmente para os Estados Unidos.

O grau nutritivo da banana é encontrado principalmente no seu teor em hidratos de carbono.

Entre os sais minerais destacam-se: o potássio, o sódio, o fósforo, o cloro, o magnésio, o enxofre, o silício, o cálcio.

A banana contém as vitaminas A, B1, B2, B5 e C, além de algumas outras que não são tão importantes para o nosso organismo.

Ela é recomendada para todas as idades, e condições financeiras, sendo considerada um alimento saboroso, saudável, substancial e nutritivo.

É largamente utilizada na culinária brasileira. No exterior a banana é vista como uma fruta fina, que é obrigatoriamente servida como sobremesa nos hotéis e é inserida na alimentação das crianças desde muito cedo, passada no liqüidificador e incluída na mamadeira.

Fonte: www.coresesaborestropicais.hpg.ig.com.br

Banana

Banana da terra

Banana
Banana

Nome Científico: Musa sapientum, Linneo

Nome Popular: Bananeira da terra, Banana comum, Banana comprida e Pacoba

Habitat: Em diversas tribos indígenas é chamada de banala ou banará, de onde os portugueses tiraram a denominação vulgar.

Descrição da Planta

A sua haste é mais vigorosa e não tão elevada como a banana prata, as suas folhas são muito maiores, de cor verde clara e o cacho é bem desenvolvido. Os frutos são de 25cm de comprimento sobre 4 de diâmetro, geralmente um tanto recurvados, com os ângulos salientes, a extremidade delgada e a casca de 3 a 6 mm de grossura, forte, de cor amarela quando maduros, muitas vezes manchados de preto, com a parte carnosa compacta, um pouco dura, de cor branca amarelada, de sabor fraco adocicado e não muito suculenta. Desta espécie derivam muitas variedades.

As raízes tuberosas chamadas inhame de bananeira ou soca são alongadas ou arredondadas, carnosas e cheias de raízes fibrosas um pouco suculentas. Costumam pesar entre 7 e 15kg;

Partes Usadas: frutos, raízes tuberosas, caule e flor

História Química

O fruto da bananeira ou vulgarmente a banana, completamente desenvolvido e não maduro, privado da casca, consta de uma massa sólida, de sabor fortemente adstringente, desagradável, contendo 70% de umidade, ácido tanico, amido, gluco-tanino, sacarose, substâncias gordurosas, albuminoides, ácido tartárico, malico etc. que pelo amadurecimento do fruto passam por várias transformações. Isto é no fruto maduro desaparece o amido, ácido tanico, gluco tanino, e aumenta a glicose, a sacarose e as substâncias proteicas, os ácidos orgânicos.

O químico L. Ricciardi, procurou verificar quais as causa que davam lugar a estas transformações e fez a sua verificação através da porcentagem de açúcar nos frutos verdes, nos amadurecidos na planta e nos que foram amadurecidos depois de colhidos.

Os resultados obtidos com os frutos amadurecidos no pé, o açúcar encontrado acha-se em sua quase totalidade no estado de sacarose, e nos que amadurecem depois de colhidos o açúcar existe somente no estado de glicose.

A banana da terra contem 3,208% de substância azotada, a maça 2,607%, a ouro 2,517%, a prata 2,443% e a S. Thomé 2,191%; de onde se deduz quimicamente que apesar da banana da terra ser a mais nutritiva, a maçã e a ouro contem menos substância azotada, especialmente a maçã, são as mais saborosas, não pela quantidade de sacarina que encerram, mas pela pouca porcentagem de ácidos orgânicos, vindo em seguida a banana prata e a de S. Thomé, sendo ambas pouco nutritivas, principalmente a última, que contem muita água.

As cascas de banana prata tem 6,59% de substâncias assimiláveis, e as cinzas 7,6% de ácido silicico, 47,98% de carbonato e sulfato de potassa; 5,66% de fosfato de potassa, de sódio e cloruteto de sódio; 7,1% de fosfato de cal; 6,58% de carbonato de soda e 25,18% de clorureto de potassa.

O tronco da bananeira (prata) ou pseudo colmo contem um suco aquoso, transparente, levemente azulado ou amarelado, de sabor adstringente, sem aroma, de reação ácida, e quando em contato com o ar forma-se na sua superfície uma camada preta azulada e o líquido cora-se em castanho claro e torna-se mais ou menos opalescente.

As raízes cortadas ao meio apresentam superfície branca, cheia de poros, por onde sai um suco leitoso, viscoso, que em contato com o ar cora-se em amarelo, que passa a pardacento e depois ao castanho roxeado.

O princípio que denominamos Musaina é um glicoside que cristaliza em prismas transparentes incolores, de sabor fracamente salino, solúvel na água, pouco no éter e no álcool, insolúvel no clorofôrmio, no éter de petróleo e na benzina.

A solução aquosa deste princípio dá com o biclorureto de platina um precipitado amarelo, e com alguns reativos dos alcalóides também precipita.

O ácido Musainico cristaliza em agulhas finas, incolores e semi transparentes de sabor ácido stiptico: na platina incandescente volatísa-se completamente: é solúvel na água, no álcool e no éter a quente; a solução aquosa tem reação fortemente ácida, tratada pelo perclorureto de ferro não dá reação, neutralizada

Pela amonea cora-se em roxo, passando ao avermelhado.

Estes princípios podem ser obtidos da seguinte maneira:

Esgota-se as raízes pelo álcool, reune-se os líquidos, destila-se, esgota-se o resíduo a quente pela água distilada, filtra-se, trata-se a solução pelo acetato de chumbo líquido até não precipitar mais; separa-se o precipitado, lava-se bem e decompõem-se pelo gás ácido sulfidrico, filtra-se novamente, evapora-se o líquido filtrado e esgota-se o resíduo pelo álcool fervendo, que evaporado no vácuo dá o Ácido Musainico que é purificado por soluções repetidas e cristalizações no álcool.

Do líquido separado do precipitado de chumbo, isola-se a Musaina pelo mesmo processo com ligeiras modificações.

A resina amarela é semi líquida, solúvel no éter sulfurico e no álcool absoluto; exposta ao ar cora-se em pardacento, passando ao preto, e é a ela que a raiz deve a propriedade de escurecer quando cortada e exposta ao ar livre.

O ácido resinoso forma um pó de cor castanho clara, inodoro e sem sabor, dissolve-se no álcool de diversas concentrações e nos alcalis cáusticos, a sua solução alcoólica dá com os sais metálicos precipitados característicos.

A gluco tanino é uma substância particular que se assemelha a glicose e ao tanino, isto é, dá reações deste e daquele, que encontramos em quase todas as raízes tuberosas das nossas Araceas, nas de algumas Scitamineas, nos frutos de várias Myrtaceas e Rubiaceas, nas Dioscoriaceas, etc. É um pó amarelo, de sabor fracamente adstringente, solúvel na água e no álcool a 24C, na platina incandescente arde, intumescendo-se e dado um carvão muito leve e volumoso; a solução aquosa tratada pelo perclorureto de ferro líquido cora-se em preto esverdeado pelo reativo de Fehling dá a reação de glicose; com o iodo combina-se dando um corpo incolor; esta substância acha-se nos frutos verdes ou incompletamente maduros e provavelmente preenche importante papel, nos diversos fenômenos que passam-se durante o estado verde maduro, transformando o açúcar cristalizado e o amido em glicose.

As cinzas dos pseudo colmos são usadas para fabricar soda por conterem cerca de 33% desta substância, e a sua exploração seria de muita vantagem na indústria de saboaria.

Propriedades Medicinais: Esta seiva ou suco é usado como adstringente e também contra certas moléstias das vias urinárias; internamente dá-se nas afecções dos rins e no catarro da bexiga e em clisteres nas hemorragia, e misturado em partes iguais de água serve para curar aftas. Nas leucorréias e gonorréias usam o suco em banhos 4 vezes ao dia e internamente o xarope na dose de 3 colheres.

Na queda de cabelo. Assim como na alopecia usam o suco em loção todos os dias sobre o couro cabeludo, outros friccionam a cabeça com pequenos pedaços de talo para os mesmos fins.

Nas diarréias e disenterias crônicas e rebeldes é o suco feito xarope, considerado remédio milagroso,

Preparando o xarope: Preparado na própria planta. Corta-se a haste, faz-se um buraco, tira o miolo e enche com açúcar refinado; tampa-se com uma lâmina de vidro e no dia seguinte retira-se o xarope transparente, que é usado em 4 colheres de sopa ao dia. Dizem que este xarope é muito útil na tísica, tuberculose.

Também se faz xarope das flores da bananeira

O cozimento das folhas é usado em loção na urticária, em banhos nas inflamações dos testículos e na erisipela.

As folhas verdes untadas com óleo de amendoim aquecido são usadas para resolver tumores, assim como curativo de feridas crônicas.

A tintura é feita com a haste contusa e álcool de 40C em partes iguais e aromatizada com essência de lima é usada como tônico para os cabelos.

O suco do tronco misturado com água e mel serve como curativo as aftas e das inflamações de laringe; misturando com o dobro de água é muito usado pelo povo contra hemorragias uterinas, e como adstringente nas afeções das vias urinárias.

Fonte: www.tomdaservas.com.br

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