Pinha

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Fruta-do-conde

Nome científico: Annona squamosa L.

Nome popular: anona; pinha; fruta-do-conde; ata; coração-de-boi; cabeça-de-negro; condessa

Família botânica: Annonaceae

Origem: Antilhas

Pinha
Pinha – Fruta-do-conde

Características da planta

Árvore de tamanho variável, podendo atingir até 7 m de altura de acordo com a espécie. Folhas rígidas, dispostas caracteristicamente intercaladas na posição horizontal ao longo dos ramos. Flores freqüentemente carnosas, de coloração esverdeada ou branco-amarelada. Florescem ao longo de todo o ano.

Fruto

Globoso ou alongado que contém numerosas sementes presas a uma polpa branca, aquosa, mole, envolvida por uma casca de coloração amarelo-esverdeada, lisa ou recoberta por escamas carnosas.

Frutificam durante quase todo o ano.

Cultivo

Propaga-se por sementes ou por garfagem. Prefere clima quente, porém com pouca chuva e estação seca bem definida. Começa a produzir 3 anos após o plantio.

A família das Anonáceas engloba uma grande variedade de frutos e. De maneira geral, as plantas dessa família caracterizam-se por apresentarem folhas simples, dispostas alternadamente em um mesmo plano, ao longo dos ramos e pela semelhança entre seus frutos.

Os frutos, muito conhecidos em todo o mundo e bastante apreciados, têm uma aparência rústica e caracterizam-se por apresentarem a forma de “pinhas” podem possuir formas alongadas ou então arredondadas, mas não perfeitamente; às vezes, dependendo da espécie, têm a forma de um coração. De tamanhos e pesos variadíssimos, podem ser como punhos fechados ou como bolas de rugby. São, por exemplo, a fruta-do-conde (Annona squamosa), a graviola (Annona muricata), o araticum-do-cerrado ou marolo (Annona crassiflora) e os outros muitos araticuns do Brasil.

Pinha
Pinha – Fruta-do-conde

Segundo Maria do Carmo C. Sanchotene, em língua guarani, araticum significa “fruto mole”, que é como esses frutos de aparência áspera e rude ficam ao amadurecer, desmanchando-se facilmente.

Araticum é, também, de fato, a denominação mais comum para as variedades silvestres das Ananáceas por todo o continente americano que fala português. Na América espanhola, por sua vez, a denominação genérica e mais comum para esses frutos é anone ou anona.

A escritora colombiana Clara Inés Olaya oferece uma pista para a compreensão dos motivos que levaram a tais generalizações Segundo ela, os espanhóis teriam provado essas frutas pela primeira vez nas Ilhas do Caribe, assim que aportaram no Novo Mundo, uma vez que são nativas da região. Ali, teriam também rendido o nome anón, palavra da língua indígena taína usada para designar uma determinada variedade de fruta nativa e que, mais tarde, ficou conhecida como “ei manjor blanco de los españoles”.

O anón descrito pelos navegantes do século XVI nasce em arvoretas, tem cor verde-escura, textura escamosa e verrugosa, e, quando maduro, ao contrário do que sua aparência pode fazer crer, abre-se em gomos facilmente, bastando, para isso, um leve aperto.

Aberta, a fruta oferece uma polpa suave e cremosa que se desmancha na boca, deixando um sabor bom e perfumado, além de várias pequenas sementes duras, lisas e brilhantes.

Esta descrição corresponde, precisamente, à da Annona squamosa que é, entre todas as Anonáceas, a mais conhecida e a mais facilmente encontrada nas feiras-livres e supermercados brasileiros, embora não seja variedade nativa do país.

De fato, a introdução desta fruta no Brasil tem datas históricas precisas: segundo Pio Corrêa, na Bahia corria o ano de 1626 quando o Conde de Miranda plantou a primeira árvore dessa variedade, e já era 1811 quando um-agrônomo francês introduziu-a no Rio de Janeiro, a pedido do Rei D.João VI. Estima-se, no entanto, que algumas variedades silvestres da fruta, originárias das Antilhas, deslocaram-se também até atingirem a região amazônica, transformando-se em espécies subespontâneas antes mesmo da chegada dos europeus.

Atualmente, no Brasil, em virtude de tantas andanças, o anón espanhol tem vários nomes em português: pode ser ata, no norte e no nordeste do país, no interior de São Paulo e em Minas Gerais; pode ser araticum, no Rio Grande do Sul; ou, então, I na Bahia, pode ser fruta-do-conde ou pinha.

Como ata, pinha ou fruta-do-conde, ela é, atualmente, cultivada por todo o país. De sabor delicioso e típico, a pinha é basicamente consumida in natura, mas sua polpa presta-se muito bem como ingrediente no preparo de refrescos e sucos.

Ainda no século XVI, à medida que os homens europeus foram conquistando as novas terras e que se embrenhavam no continente as novas terras e que se embrenhavam no continente americano, encontraram outras variedades de frutas similares. Muito parecidas entre si, segundo Clara Inés Olaya, essas frutas foram designadas pelos conquistadores pelo mesmo nome anón, sem se respeitarem nem reconhecerem as diferentes denominações que os povos indígenas lhes atribuíam. E possível imaginar que fatos semelhantes tenham ocorrido com vários dos araticuns brasileiros.

Entre todas as frutas conhecidas em nosso planeta, não há família mais complicada que a das Anonáceas, do ponto de vista das muitas variedades existentes, das semelhanças entre os frutos e das diferentes denominações populares que lhe foram atribuídas ao longo do tempo, na história.

O araticum-do-cerrado (Annona crassiflora) é mais um deles. Com esse nome ele é conhecido na região central do Brasil, nos cerrados que ele carrega no nome.

Como marolo, é conhecido por todo o sul de Minas Gerais, onde é nativo e espontâneo nos enclaves de campos cerrados existentes na região.

Basicamente, com relação à qualidade da polpa, distinguem-se dois tipos de frutos assim denominados: o araticum de polpa rosada, mais doce e mais macio, e o de polpa amarelada, não muito macio e um pouco ácido. Em ambos os casos, o processo de obtenção da polpa, que pode ser congelada, é semelhante, sendo lento, manual e de pouco rendimento.

Com um ou outro nome, esse fruto de grande tamanho é bastante conhecido e consumido pelas populações locais, sendo comercializado nas feiras e, especialmente, nas beiras de estrada na época de sua frutificação.

Entre as frutas nativas brasileiras que não se transformaram em espécies cultivadas, o araticum-do-cerrado é uma das que apresenta o maior índice de aproveitamento culinário.

Além do consumo in natura, são inúmeras as receitas de doces e bebidas que levam o sabor perfumado e forte de sua polpa, acrescida, muitas vezes, pelos sabores de outras frutas: batidas, licores, refrescos, bolachas, bolos, sorvetes, cremes, geléias, gelatinas, compotas, quindim, docinhos, doces-de-coco, doces-de-leite, etc.

Fonte: www.bibvirt.futuro.usp.br

Pinha

Fruta-do-conde

A pinha, também conhecida como fruta-do-conde, ata, condessa e cabeça-de-negro, é o fruto da Annona squamosa, árvore da família das anonáceas, a mesma dos araticuns.

É uma árvore pequena originária das Antilhas, com muitos galhos, que atinge 7 metros de altura, com folhas rígidas, dispostas caracteristicamente intercaladas na posição horizontal ao longo dos ramos.

As flores são freqüentemente carnosas, de coloração esverdeada ou branco-amarelada, florescem ao longo de todo o ano.

Seu fruto tem de 7 a 10 centímetros de diâmetro. Boa fonte de vitaminas C e do complexo B, importantes no metabolismo das proteínas, carboidratos.

O fruto é globoso ou alongado e contém numerosas sementes presas a uma polpa branca, aquosa, mole, doce e quase sem acidez, envolvida por uma casca de coloração amarelo-esverdeada, lisa ou recoberta por escamas carnosas. É macia, granulada, perfumada e saborosa.

É redondo e muitas vezes coberto de saliências arredondadas.

A Fruta Pinha é um fruto da família das anonácias, originária das Antilhas. O fruto é redondo e coberto de saliências arredondadas.

É uma boa fonte de vitamina C e de Complexo B. Os gomos são sementes compridas, pretas e recobertas por uma massa branca/creme, doce e sem acidez.

É muito saborosa e pode ser utilizada para sumos.

À medida que amadurece, as saliências passam do verde-claro ao verde-pardo-acinzentado. Boa fonte de vitaminas C e do complexo B, importantes no metabolismo das proteínas, carboidratos e gorduras, é aconselhável para incrementar o cardápio com vitaminas e sais minerais., sendo ruim para pessoas que fazem regime de emagrecimento, por ser rica em açúcare, consequentemente, muitomais calórica do que a maioria das frutas.

A polpa é formada por gomos com sementes compridas, pretas e lustrosas recobertas por umamassa branca ou creme, doce e quase sem acidez. É macia, granulada, perfumada e saborosa.

A pinha é uma fruta que contém muito açúcar, portanto não é recomendada a quem faz regime de emagrecimento.

Pode ser consumida ao natural ou em forma de sucos, doces ou sorvetes. Para separar a polpa das inúmeras sementes, usa-se o liquidificador, ligando e desligando várias vezes o aparelho para não triturar as sementes.

A planta chegou ao Brasil em 1626, trazida pelo conde de Miranda, que a introduziu na Bahia. Por isso, em grande parte do país é conhecida como fruta-do-conde.

Em 1811 um agrônomo francês introduziu-a no Rio de Janeiro, a pedido do Rei D.João VI.

A pinha se dá bem em clima quente, com pouca chuva e estação seca bem definida. Começa a produzir aos 3 anos. É cultivada do extremo Norte às regiões altas do estado de São Pualo, mas produz nas regiões semi-úmidas, sub-úmidas e semi-áridas do Nordeste. Existe uma variedade sem semente, ainda pouco difundida, chamada de ata-ceará ou pitaguari.

Com a polpa da pinha se fazem deliciosos purês que podem ser servidos com carne assada ou filé de peixe grelhado. Fazem-se também cremes doces, que acompanham bolos, tortas e sorvetes. Combinada com cremes, pode-se fazer perfumadas mousses e sorvetes. O purê é utilizado ainda como recheio para tortas e sufles.

A pinha pode ser comprada em feiras livres ou em supermercados. Escolha frutas bojudas de coloração verde-clara, quando não são para consumo imediato.

Para amadurecer em casa, basta deixá-las em cesto arejado em local protegido da luz até que fiquem macias. Para apressar o amadurecimento, embrulhe as frutas em jornal. Pinhas maduras têm coloração verde-acinzentada e são macias. Para confirmar se estão maduras através da maciez,pressione a casca levemente, pois não resistem à forte pressão e se rompem. Evite se estiverem pretas, rachadas, muito moles e com sinais de mofo.

O fruto

O fruto é do tipo baga, quase esférico, recoberto de escamas verdes. A polpa é formada por gomos com sementes compridas, pretas e lustrosas recobertas por uma massa branca ou creme, doce e quase sem acidez. É macia, granulada, perfumada e saborosa.

Pinha
Pinha – Fruta-do-conde

A deliciosa polpa da pinha é mais consumida in natura. Nesse caso, fica mais saborosa se estiver ligeiramente gelada. Basta lavar bem, partí-la com as mãos e comer com uma colherinha, desprezando as sementes.

Para usá-la na culinária, os pequenos gomos devem ser passados por uma peneira para separar as sementes da polpa.

O purê obtido desse modo pode ser utilizado em molhos, mousses, suflês.

Para facilitar a separação da semente e da polpa,passe os gomos pelo liquidificador, ligando-o e desligando-o repetdias vezes, sem deixar que as sementes fiquem quebradas.

Fonte: www.geocities.com

Pinha

Fruta-do-conde

Também conhecida como atá, anona, fruta do conde, condessa, coração de boi e araticum, a pinha é uma bela fruta, em forma de um coração. É recoberta por escamas muito salientes, que formam sua casca.

É originária da América Central de onde se expandiu para o Oriente e Filipinas.

Foi introduzida na Bahia, em 1926, pelo Conde Miranda, sendo cultivada em diversos estados brasileiros..

É uma árvore de 4 a 6 metros de altura, o fruto é um sincarpo arredondado, originado de uma única flor, formado pela fusão de muitos carpelos simples.

Origem

Antilhas, sendo introduzida no Brasil pela Bahia pela Conde Miranda, daí o fato de ser conhecida como “Fruta do Conde”

Composição

É uma excelente fonte de vitamina C, tem complexo B, é rica em açúcares, vitaminas e sais minerais.

Pinha
Pinha – Fruta-do-conde

Valores Nutricionais

100 g contêm, em média:

Macrocomponentes Glicídios (g) 19
Proteínas (g) 2
Lipídios (g) 0
Fibras alimentares (g) 4
Vitaminas Vitamina A1 (mg) 3
Vitamina B1 (mg) 110
Vitamina B2 (mg) 113
Vitamina B3 (mg) 1
Vitamina C (mg) 36
Minerais Sódio (mg) 9
Potássio (mg) 247
Cálcio (mg) 24
Fósforo (mg) 32
Ferro (mg) 0
Conteúdo energético (kcal) 87

Como Comprar

Observe se a fruta está firme, sem rachaduras, partes amolecidas e manchadas.

Prefira as que tenham coloração verde-clara, quando for consumi-la imediatamente. Não compre as que estiverem escuras, rachadas, moles e/ou mofadas. Se preferir comprar ainda verdes, guardar para amadurecer e consumir depois, deixe-as em local arejado, longe da luz natural ; se quiser que amadureçam mais rapidamente, embrulhe-as em jornal até que fiquem macias.

Como Conservar

Por ser conservada por duas semanas desde que esteja protegida do sol e do calor, ou seja, armazenada em local arejado.

Como Consumir

Pode ser consumida crua. Usa-se em sobremesas, sorvetes e bebidas.

Ao natural , em sucos, doces, purês (para usar em pratos salgados), sorvetes, musses, suflês , etc. uma boa dica é usar uma pequena colher , afastando as sementes. Para preparar pratos , use uma peneira, a fim de separar as sementes da polpa. Se preferir usar o liquidificador , é preciso ligar e desligar alternadamente, pois poderá esmagar as sementes, o que deixaria a preparação amarga.

Fonte: www.ceasacampinas.com.br

Pinha

Fruta-do-conde, Ata, Anona ou Nona

Pinha
Pinha – Fruta-do-conde

Planta originário das Antilhas, que encontra-se disseminada em quase todos os continentes, dada a qualidade de seus frutos. É conhecido na língua inglesa como sugar apple ou sweet-sop, anona blanca, saramuyo ou rinon em espanhol e ata em francês.

No Brasil, segundo M. Pio Correa, no vol. III do Dicionário das Plantas Úteis do Brasil, foi introduzida na Bahia em 1626 pelo Conde de Miranda (Dom Diogo Luiz de Oliveira), por ocasião da sua vinda de Portugal para assumir o governo da Bahia. Mais tarde foi trazida de Caiena, pela corte de D. João VI, em 1811, e plantada no Rio de Janeiro.

Da Bahia, em sua primeira introdução, se espalhou por todo o Semi-árido Nordestino, onde encontrou condições edafoclimática muito favorável ao seu desenvolvimento.

A sua exploração comercial, no entanto, só se iniciou em meados do século XX, no Oeste do Estado de São Paulo. Atualmente é cultivado em praticamente todos os estados brasileiros, em latitude abaixo de 20º S.

Botânica – Taxonomia

A Annona squamosa, tem a seguinte classificação botânica:

Reino: Vegetal
Sub-reino: Embriophyta
Divisão: Spermatophyta
Subdivisão: Angiospermae
Classe: Dicotyledoneae
Ordem: Ranales
Subordem: Magnoliales
Família: Annonaceae
Subfamília: Annonoideae
Gênero: Annona

Para facilitar o estudo das espécies do gênero Annona, que englobam espécies de plantas com características morfológicas muito diferentes, Safford (1914) – Clasificación of the genus Annona with descriptions of new and imperfectly known species, propõe a divisão deste gênero em 5 grandes grupos:

Grupo 1 – Guanabani – grupo das graviolas
Grupo 2 – Pilaeflorae – anonas seríceas
Grupo 3 – Acutiflorae – anonas de pétalas afilados
Grupo 4 – Attae – grupo das anonas
Grupo 5 – Annonellae – grupo das anonas anãs

Dessa proposição, a pinha estaria classificada no grupo 4 – Attae, que se caracterizam pelas flores com apenas 3 pétalas desenvolvidas.

A Fruta

A pinha ou a fruta-do-conde, tem como parte comestível, a polpa de cor branca a creme, que envolvem isoladamente cada uma das numerosas sementes, que circundam um eixo determinado pelo receptáculo que por sua vez é um prolongamento do pedúnculo do fruto.

Pinha
Pinha – Fruta-do-conde

A fruta normalmente tem de 45 a 55 % de porção comestível, que tem uma quantidade de Sólido Solúveis Totais (SST), expresso em °Brix, variando de 22 a 33°Brix, e uma Acidez Total Titulável (ATT) de 0,11 a 0,29 %. A sensação de doçura de uma fruta, que é dada pela divisão de SST pela ATT, na pinha chega a números muito grande (75), se considerar que uma laranja boa de chupar tem essa relação em torno de 15 a 18.

A porção comestível é composta em grande parte por água (72 – 73%), e contendo em cada 100 g de polpa: proteínas (0,87 – 1,89 g), lipídios (0,14 – 0,57 g), glicídios (20,8 – 23,9 g), fibra (2,2g), cálcio (20 mg), fósforo (8,81 – 54,0 mg), ferro (0,3 – 1,0 mg) e vitaminas B1 (0,06 mg), B2 (0,10 mg), niacina (0,89 – 0,90 mg) e vitamina C (10,5 – 57,0 mg).

Fonte: www.anonasbrazil.org

Pinha

Fruta-do-conde

Pinha
Pinha – Fruta-do-conde

Pinha
Pinha – Fruta-do-conde

A fruta- de – conde é produzida por uma árvore chamada ateira, da família das Anonáceas.Pertencem a esta família a graviola e o araticum.É originária das Antilhas, tendo sido aclimatada no Brasil. A frutas é também conhecida pelos nomes de ata, pinha e condessa.

Utilização

É utilizada principalmente para consumo ao natural não servindo para processamento industrial, devido ao escurecimento de suco.

Utilidades Medicinais

Anemia: Embora não seja muito rica em ferro, a fruta – de – conde pode ser vantajosamente incluída na dieta de anêmicos juntamente com outros alimentos ricos em ferro, dada sua riqueza em vitamina C.
Caspa:
Aplicar no couro cabeludo o macerado das sementes misturado com álcool.
Cãibras:
Chá das folhas, em infusão. Uso interno.
Debilidade geral:
Recomenda-se a inclusão da fruta-de-conde na dieta em caso de debilidade geral.

Tabela Valores Nutricional – Pinha, Fruta do Conde

Água (%)75

Quantidade 100 gramas
Calorias (Kcal) 88
Proteína (g) 1,5
Carboidratos(g) 22,4
Fibra Alimentar (g) 3,4
Colesterol (mg) n/a
Lipídios (g) 0,3
Ácido Graxo Saturado (g) 0,1
Ácido Graxo Mono insaturado (g) traços
Ácido Graxo Poli insaturado (g) 0,1
Cálcio (mg) 21
Fósforo (mg) 34
Ferro (mg) 0,2
Potássio (mg) 283
Sódio (mg) 1
Vitamina B1 (mg) 0,12
Vitamina b2 (mg) 0,04
Vitamina B6 (mg) 0,09
Vitamina B3 (mg) traços
Vitamina C (mg) 35,99

Fonte: www.severomoreira.net

Pinha

Fruta-do-conde

Pinha
Pinha – Fruta-do-conde

Nos jogos de palavras cruzadas, pinha é ata. Assim a conheciam na Espanha. Com a apropriação desse nome ibérico, sendo mesmo natural por aqui, dado que o Brasil chegou a ser possessão espanhola nos reinados dos Felipes II, III e IV. De 1580 a 1640. Mas pinha, nas palavras cruzadas, é também fruta-do-conde.

Segundo versão corrente, e equivocada, homenagem a Luís Filipe Maria Fernando Gastão de Orléans, mais conhecido como Conde D’Eu. Marido da Princesa Imperial Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon. Em verdade devendo o nome, essa fruta, a Dom Diogo Luís de Oliveira, Governador-Geral do Brasil (1627 a 1635). Segundo seu título de nobreza, Conde de Miranda. Fruta-do-Conde de Miranda, pois. Por estar entre os hábitos do casal o de cultivar essa fruta, em seu quintal. Único local em que podia ser encontrada por aqui. Em alguns escritos da época é também fruta-da-condessa – sendo essa denominação, hoje, mais usada para a graviola.

Na administração do Conde de Miranda vieram os holandeses, ao Brasil, em busca de fumo e açúcar – o “ouro branco”. Por conta de um comércio que, na Europa, rendia fortunas. Primeiro chegaram à Bahia, sede do governo provinciano. Salvador foi, várias vezes, atacada por tropas chefiadas por Pieter Van Heyn.

Sem sucesso. Numa dessas tentativas dirigiu-se a esquadra holandesa à Ilha de Tinharé (sul da Bahia). Era comandada por um brasileiro conhecido pela alcunha de “Mãozinha”. Recusando-se o tal Mãozinha a desembarcar na ilha, sob o argumento de lá ter visto um batalhão de soldados portugueses, prontos para a batalha. Não havia soldado nenhum. Segundo crença generalizada, um milagre – logo atribuído a Nossa Senhora da Luz. Dom Diogo resolveu não esperar por outro milagre. E construiu, naquela ilha, a Fortaleza do Morro de São Paulo. Não saiu barato, aos nativos. Obrigados que foram a fornecer farinha de mandioca para abastecimento da guarda local e das armadas que ali aportassem.

Os holandeses também tentaram a sorte em Pernambuco – por esse tempo, maior produtor mundial de açúcar. Aqui chegaram em 1630. Queimaram Olinda e se instalaram na planície do Recife. Em 1637, aqui veio o alemão Johann Mauritius van Nassau-Siegen, dito Mauricio de Nassau, e a tentativa de construir uma civilização holandesa nos trópicos. Esse domínio holandês chegou a Sergipe, Paraíba e Maranhão. O fim da aventura conhecemos bem. Nassau volta à Europa, em 1644, para ser sagrado Príncipe de Sacro Império. Sendo as tropas holandesas afinal derrotadas na Batalha dos Guararapes (1654). Mas essas são outras histórias.

Pinha de muitos nomes

Pinha é fruta nativa das Antilhas. Provavelmente das Ilhas Trinidad. Contam-se, hoje, 118 espécies diferentes – 108 cultivadas na América Tropical, 10 na África tropical. Apenas 13 são comestíveis. Os índios da América Central chamavam anon à variedade que mais apreciavam. Por serem muito parecidas entre si foram todas, indistintamente, designadas pelo conquistador espanhol como anone ou anona. Daí vindo o próprio nome da espécie, anonáceas, referindo toda uma família de frutas com semelhanças entre si, na forma e no sabor – anona squamosa (pinha), anona muricata (graviola), anona crassiflora (marolo), anona cherimola (cherimóia), anona atemoya (atemóia – híbrida, resultado de cruzamento entre pinha e cherimóia).

Foi-se o Conde de Miranda e ficou uma fruta que acabou caindo no gosto popular. Em 1811, Dom João VI trouxe, ao Rio de Janeiro, agrônomo francês especialmente encarregado de fazer plantação dessa fruta. Deu certo. É cultivada, hoje, por todo o país. Na Europa, recebeu nomes diferentes. “Ata” na Espanha, como vimos. Em Portugal “pinha”, por sua semelhança com a fruta do pinhão. Na França pomme canelle, na Inglaterra sugar apple. Na África é pinha em Angola, e ata em Moçambique. No Brasil, dependendo da região, é pinha, ata, pinha-ata, pinha-da baía, anona, coração de boi, cabeça de negro. Além de fruta-do-conde, claro.

A árvore pode chegar a cinco metros de altura. Aprecia regiões quentes e secas. Prefere pouca chuva. Mudas podem ser feitas por semente ou enxerto.

Usualmente são postas em saco plástico e só depois transplantadas ao seu local definitivo. No primeiro ano recomenda-se uma poda – com a retirada do excesso de galhos, para garantir a robustez da planta. Atinge a maturidade a partir do terceiro ano. Produção anual de 150 a 200 frutos.

Uma pinha, em verdade, é a reunião de muitas frutas agregadas – originadas dos carpelos separados de uma mesma flor. Acontece coisa parecida com o abacaxi. A polpa é macia, cremosa, suculenta, doce, perfumada, sem nenhuma acidez. A semente é escura, lisa e brilhante – mas já existe variedade sem semente, ainda pouco conhecida por aqui, denominada pitaguari ou ata-ceará. Milagres da globalização, ofertando ao consumidor um produto como por ele desejado (assim também fizeram com a uva). A casca é grossa e escamosa. Por conter muita frutose, não se recomenda a quem faça regime. Para amadurecer em casa, basta deixá-la em local protegido da luz. Quem tiver pressa, pode embrulhar em jornal. Não tem erro. Na hora de comprar, evite as que já estiverem pretas, rachadas, muito moles ou com sinais de mofo. Prefira as mais firmes, de coloração verde-clara. Maduras, trocam essa coloração para verde-acinzentada.

Pinha pode, e mesmo deve, ser consumida ao natural. Nesse caso, ficará ainda mais saborosa se estiver ligeiramente gelada. Basta lavar bem, parti-la com as mãos, e comer com garfo. Para separar a polpa das sementes, melhor passar na peneira ou no liquidificador – ligando e desligando várias vezes, sem deixar triturar as sementes. Dessa polpa se faz também suco, sorvete, creme, mousse, gelatina, souflé, doce, geléia, compota. E purê, acompanhamento para carne assada ou filé de peixe grelhado. É também usada em batidas, licores e remédios. O líquido que sai do caroço esmagado, por exemplo, é usado para eliminar piolho. Segundo crença popular, não fica piolho nenhum na cabeça de quem passar por baixo de um pé de pinha. Até hoje, no Sertão, é conhecido como eficiente estimulante sexual. Predecessor, portanto, do Viagra. Só não se sabe é se nosso Conde de Miranda conhecia essa característica da fruta. Os registros da época não confirmam a tese. Mas o zelo com que cultivavam a planta, ele e a Condessa, autoriza a versão. Si non è vero, è bene trovato.

Fonte: www.continentemulticultural.com.br

Pinha

Fruta-do-conde

Pinha
Pinha – Fruta-do-conde

Pinha
Pinha – Fruta-do-conde

 

Melhores variedades

Fruta-de-conde (pinha ou fruta-do-conde e ata), cherimólia (chirimóia), tem atemóia (híbrido), fruta-de-condessa e graviola.

Época de plantio das mudas: outubro a março.

Espaçamento: 5 x 5m a 9 x 9m

Mudas necessárias: 125 a 400/hectare

Covas: 40 x 40cm

Culturas intercalares: Anuais, até três – quatro anos de idade (arroz, milho, algodão)

Adubação

Na cova:

20 litros de esterco de curral
300g de fosfato natural
300g de fosfato simples
100g de cloreto de potássio

Na frutificação:

400g de sulfato de amônio
300g de superfosfato simples
200g de cloreto de potássio

Essa adubação será dividida em duas partes e aplicada em março e novembro.

Tratos culturais: Coroamento e roçadas.

Combate à moléstias e pragas

Broca – dos – frutos: Inseticidas fosforados, somente quando novos
Cancro:
Remoção e limpeza da parte afetada, com posterior aplicação de pasta fungicida
Antracnose:
Dithane M-45 e Cupravit.

Época de colheita

Fruta – de – condessa: outubro a dezembro
As demais: março a maio.

Produção normal

Frutos por planta: fruta – de – conde: 90
Cherimólia: 70
Fruta – de – condessa: 80.

Observações

A cherimólia planta de clima subtropical e, as demais, de tropical.

Fonte: www.agrov.com

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