Carqueja

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Carqueja

Originária do Brasil, a carqueja, Baccharis trimera (Less.) DC. (ASTERACEAE) é uma das espécies integrantes do projeto “Produção, processamento e comercialização de ervas medicinais, condimentares e aromáticas”, coordenado pela Embrapa Transferência de Tecnologia – Escritório de Negócios de Campinas (SP), a qual está sendo cultivada e multiplicada nas unidades demonstrativas da Embrapa Pantanal (Corumbá, MS), Embrapa Semi-Árido (Petrolina, PE) e nos Escritórios de Negócios de Dourados (MS), Canoinhas (SC) e Petrolina (PE). Esse projeto contempla também o treinamento de técnicos e a qualificação de pequenos agricultores e seus familiares na produção e manipulação de ervas, fundamentadas em boas práticas agrícolas.

DESCRIÇÃO BOTÂNICA

Arbusto ereto, ramificado, de altura variável, podendo atingir até 80 cm de altura; ramossem folhas, trialados, com alas membranáceas ou coriáceas, interrompidas alternadamente e de coloração verde clara; folhas bastante reduzidas e ovais; flores masculinas e femininas, amarelas e organizadas em capítulos terminais; fruto do tipo aquênio, linear e glabro e com papilho.

COMPOSIÇÃO QUÍMICA

Óleo essencial com nopineno, carquejal, acetato de carquejilo e sesquiterpenos.

FORMAS DE PROPAGAÇÃO

Sementes e mudas produzidas por estaquia a partir de ramos.

CULTIVO

Espaçamento de 30 x30 cm entre plantas. Pode ser cultivada em regiões com até 800 metros de altitude. Adapta-se bem a vários tipos de solo, crescendo abundantemente em regiões de campos e pastagens em todo o País. Recomendase uma adubação com esterco de gado bem curtido, esterco de aves e composto orgânico, quando necessário.

COLHEITA E BENEFICIAMENTO

A colheita dos ramos deve ser realizada antes da floração, cortando-se a 10 cm da superfície do solo para permitir a rebrota. Não se recomenda ramos com mais de 7 mm de espessura para comercialização. Os ramos devem ser picados para facilitar a secagem.

REQUISITOS BÁSICOS PARA UMA PRODUÇÃO DE SUCESSO:

Utilizar sementes e material propagativo de boa qualidade e de origem conhecida: com identidade botânica (nome científico) e bom estado fitossanitário.
O plantio deve ser realizado em solos livres de contaminações (metais pesados, resíduos químicos e coliformes).
Focar a produção em plantas adaptadas ao clima e solo da região.
É importante dimensionar a área de produção segundo a mão-de-obra disponível, uma vez que a atividade requer um trabalho intenso.
O cultivo deve ser preferencialmente orgânico: sem aplicação de agrotóxicos, com rotação de culturas, diversificação de espécies, adubação orgânica e verde, controle natural de pragas e doenças.
A água de irrigação deve ser limpa e de boa qualidade.
A qualidade do produto é dependente dos teores das subs tâncias de interes se, sendo fundamentais os cuidados no manejo e colheita das plantas, assim como no beneficiamento e armazenamento da matéria prima.
Além dos equipamentos de cultivo usuais, é necessária uma unidade de secagem e armazenamento adequada para o tipo de produção.
O mercado é bastante específico, sendo importante a integração entre produtor e comprador, evitando um número excessivo de intermediários, além da comercialização conjunta de vários agricultores, por meio de cooperativas ou grupos.

REFERÊNCIAS

CORRÊA JÚNIOR, C.; MING, L. C.; SCHEFFER, M. C. Cultivo de plantas medicinais, condimentares e aromáticas. 2 ed. Jaboticabal, SP: FUNEP,1994, 162p: il.
FERRI, M. G.; MENEZES, N. L. de; MONTEIRO-SCANAVACCA, W. R. Glossário Ilustrado de Botânica. 1 ed. São Paulo, SP: NOBEL, 1981, 197p, il.
LOW, T.; RODD, T.; BERESFORD, R. Segredos e virtudes das plantas medicinais: um guia com centenas de plantas nativas e exóticas e seus poderes curativos. Reader´s Digest Livros. Rio de janeiro, RJ. 1994, 416p. il.
PANIZZA, S. Plantas que curam. 28 ed. São Paulo, SP: IBRASA,1997, 279p. il.
SARTÓRIO, M. L.; TRINDADE, C.; RESENDE, P.; MACHADO, J. R. Cultivo de plantas medicinais. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2000, 260p: il.

Fonte: www.campinas.snt.embrapa.br

Carqueja

Nome Científico: Baccharis trimera Person, Syn Baccharis trimera Less.

Nome Popular: Carqueja, Cacalia Amara, Caclia doce, Carqueja Amara, Carqueja amarga, cuchi-cuchi, quinsu – cucho, três – espigas, Bacanta, Bacárida, Cacaia – Amarga, Cacália Amarga, Cacália Amargosa, Carqueja – do – Mato, Carquejinha, Condamina, Quina – de – Condomiana, Tiririca – de – balaio, Vassoura.

Família: Asteraceae

Aspectos Agronômicos

Ocorre espontaneamente em quase todo o país, crescendo abundantemente em regiões de campos e pastagens, beira de estradas, linhas de cercas, terrenos baldios, terrenos secos e pedregosos, e também nos lugares úmidos, ribanceira de rios etc.

A reprodução se dá por sementes, mas de preferência através de estaquia, retiradas de uma planta adulta. Desenvolve-se melhor em terrenos úmidos e expostos ao sol, sendo porém uma planta muito resistente, que se adapta à condições bem agrestes (terrenos secos e pedregosos) e até a 2800m do nível do mar, no pico de Itatiaia.

Parte Utilizada: Toda a planta, principalmente a pare aérea.

Constituintes Químicos

Lactonas diterpênicas, flovonóides, resina e pectina, saponina, vitaminas, esteróides e ou/ triterpenos, polifenóis, taninos.
Óleo essencial: acetado de carquejol, carquejol, nopineno, ? e ? cardineno, calameno, eledol, eudesmol.

Origem

Origem remota nos Andes Peruanos; América do Sul.

Aspectos Históricos

A origem do nome Baccharis vem do grego Bakkharis antigo nome para algumas plantas arbustivas. Trimera vem do grego trimeres que quer dizer trímero, por causa dos ramos trialados.

O chamado “ grupo trimera” é formado por plantas nativas numa região compreendida pelo Uruguai, norte da Argentina, Paraguai, Bolívia e Brasil Meridional. Nesse grupo, particularmente Baccharis trimera, é muito comum na região sul do Brasil.

Ela é infestante de pastagens, onde tende a ocupar áreas sempre maiores, com touceiras e com isso reduzindo o espaço para as plantas forragueiras. Essas plantas não são comidas pelo gado. (Kissmann; Groth. BASF, 1992).

A Carqueja é uma planta que há muito tempo compõe o arsenal terapêutico, sendo conhecida como carqueja amarga.

Uso

Fitoterápico: Tônica, estomáquica, hepática, anti–diarréica, febrífuga, aperiente, eupéptica, diurética, depurativa, vermífuga, sudorífica, antidiabética, amarga, antiasmática.

Planta toda: Afecções gástricas, intestinais, dispepsias, afecções hepáticas e biliares (ictérícia, cálculos biliares, etc.), diabetes, afecções das vias urinárias, verminose, afecções febris, enfermidades do baço, hidropisia.

Asma e bronquite asmática, reumatismo, gota, feridas e úlceras, doenças venéreas, lepra.

Estomatite, gengivite, amigdalite, faringite e afta.

Foi observada ação hipoglicemiante, moluscocida (contra Biomplalaria glabrata, hospedeiro intermediário do verme Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose) e anti – Trypanosoma cruzi (causador da moléstia de Chagas).

Farmacologia

Exerce ação benéfica sobre o f´gado e intestinos, em decorrência de seus princípios amargos. Purifica e elimina as toxinas do sangue pela ação diurética que exerce. Tem também propriedades hipoglicemiantes, muito útil no caso de diabetes. Além de proporcionar bom funcionamento dos intestinos.

Experimentos demonstraram baixa toxidade do carquejol. Em outros experimentos observou-se também a redução do colesterol em 5 a 10%.

Devido ao seu efeito dissolvente, diurético e depurativo, a carqueja presta bons serviços também em casos de gota, reumatismo, feridas, chagas venéreas e mesmo em casos de lepra. Para estes fins, além de tomar-se o chá, fazem-se também abluções com decocção forte dessa planta, sobre as partes afetadas.

O gargarejo com decocção da planta dá bons resultados em anginas e inflamações da garganta.

Uso Interno

Infuso ou decocto a 2,5%: 50 a 200mL ao dia.
Tintura: 5 a 25mL ao dia.
Extrato Fluido: 1 a 5mL
Dose: 1 a 4g ao dia.

Uso Externo

Chá por decocção forte, 60g em 1 litro de água, sob forma de banhos parciais ou completos, ou compressas localizadas.
Chá por decocção sob forma de gargarejo ou bochecho.

Carqueja

Bibliografias

Balbach,A. As plantas Que Curam. São Paulo: Vida Plena, 1997, 2ªedição, p.83-85.
Caribé,J.; Campos,J.M. Plantas Que Ajudam o Homem. São Paulo: Pensamento, 11ªedição, 1999, p.145-146.
Sanguinetti,E.E. Plantas Que Curam. Porto Alegre: Rígel, 2ª edição, 1989, p. 80.
Côrrea,A.D.; Batista,R.S.; Quintas,L.M. Do Cultivo à Terapêutica.Plantas Medicinais. Petrópolis: Vozes, 1998, p.101-102.
Júnior,C.C.; Ming,L.C.; Scheffer,M.C. Cultivo de Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas. Jaboticabal: Unesp/Funep, 2ªedição, 1994, p.90.
Tesk,M.; Trenttini, A.M.M. Compêndio de Fitoterapia. Paraná: Herbarium, 3ªedição, 1997, p. 85-86.
Kissmann,K.G.; Groth,D. Plantas Infestantes e Nocivas. São Paulo: BASF, 1ªedição, 1992, p.186-189.

Fonte: www.unilavras.edu.br

Carqueja

Carqueja

Baccharis trimera, Baccharis genistelloides, cacalia amara, carqueja amarga

Digestivo
Antidiarreico
Hipoglicemiante

A carqueja é uma planta medicinal amplamente utilizada no Brasil, que exerce ação benéfica sobre o fígado e intestinos, auxiliando no tratamento de doenças digestivas em geral (gastrite e má digestão, distúrbios do fígado, vermífuga, antidiarreica, tônica, depurativa e hepatoprotetora); além disso, a carqueja exerce ação diurética, purificando e eliminando toxinas (utilizada em distúrbios dos rins e bexiga e no combate à gota e ao reumatismo) e hipoglicemiante (muito útil em casos de diabetes).

Experimentos pré-clínicos em camundongos demonstraram que o carquejol, um dos principios ativos da carqueja, apreseta baixa toxicidade.

A continuidade desses estudos realizada com cães tem demonstrado uma redução da pressão sanguínea (os flavonóides que lhe conferem ação diurética podem gerar um quadro de hipotensão arterial) e da amplitude do ritmo respiratório, observando-se inclusive uma redução de 5 a 10% no colesterol.

A administração do extrato de carqueja em ratas exerce ação abortiva, pelo que se recomenda não utilizar esse produto em mulheres grávidas.

INDICAÇÕES

Gastrite, azia, e má digestão
Cálculos biliares
Constipação (prisão de ventre)
Diabetes
Afecções gástricas e intestinais
Afecções hepáticas e biliares (icterícea, cálculos biliares)
Afecções das vias urinárias
Enfermidades do baço
Verminose
Coadjuvante em regimes de emagrecimento.

CONTRA-INDICAÇÕES e PRECAUÇÕES

Grávidas, lactantes e crianças não devem fazer uso do produto sem orientação médica.
Contra-indicado em pacientes com hipotensão arterial ou hipoglicemia

DOSAGEM USUAL

Carqueja Amarga Pó: 1.000 a 4.000mg por dia (ou a critério médico)

Fonte: www.pharmaspecial.com.br

Carqueja

Nome popular: Carqueja, Carqueja-do-mato, bacanta.

Nome científico: Baccharis trimera (Less.) DC.

Família: Compositae (Asteraceae)

Origem: Sul e sudeste do Brasil.

Carqueja

Propriedades

Hepatoprotetoras, digestivas, anti-úlcera, antiácida, analgésica, e antiinflamatória, hipoglicêmico (reduz glicose no sangue).

Características

Subarbusto perene, de 50 a 80 cm de altura. Com os mesmos nomes populares e com características e propriedades similares são conhecidas as espécies B. articulata e B. uncinella.

A planta é amplamente utilizada na medicina caseira brasileira, sendo utilizada pelos indígenas há séculos para o tratamento de várias doenças.

As diferentes propriedades atribuídas a esta planta na medicina tradicional vem sendo estudadas e algumas já validadas pelos resultados positivos obtidos.

Parte usada: Folhas e hastes.

Usos

Tem sido empregada principalmente a problemas hepáticos (removendo obstruções da vesícula e fígado) e contra disfunções estomacais (melhorando a digestão) e intestinais (como vermífugo). Algumas publicações populares a recomendam ainda para o tratamento de úlcera, diabetes, malária, anginas, anemia, diarréias, infla,ações da garganta, vermes, etc.

Estudos comprovaram sua eficácia em suas propriedades hepatoprotetoras, digestivas, anti-úlcera, anti-ácida, analgésica, antiinflamatória, e hipoglicêmico (reduzindo o teor de açúcares no sangue).

Forma de uso / dosagem indicada

É recomendada para afecções estomacais, hepáticas e intestinais, na forma de infusão, preparado adicionando-se água fervente a uma xícara (de chá) contendo 1 colher (de sopa) de suas hastes e folhas picadas, na dose de 1 xícara (chá) 3 vezes ao dia, 30 minutos antes das refeições.

A Carqueja

Carqueja é uma planta perene(vive mais de 2 anos) nativa da Amazônia, sendo encontrada em regiões tropicais Brasil, Peru, Colômbia e também na Argentina, Paraguai e Uruguai. Pode atingir até 2 metros de altura, possui pedúnculos achatados que produzem flores diminutas e abundantes no topo, de coloração branca ou amarelada.

Indicações

A Carqueja é indicada para problemas do fígado e vesícula biliar como cálculos(pedras).
Para problemas digestivos, úlcera, gastrite, má-digestão.
A Carqueja purifica e desintoxica o sangue e fígado. Alguns estudos indicam que a Carqueja pode ser eficaz para diabetes, agindo na diminuição dos açúcares.
Na medicina popular brasileira, também é usada nos casos de gripe, resfriados, diarréias, garganta inflamada, entre outras.
Também é considerada como eficaz para diminuir a pressão.

Referências bibliográficas

Lorenzi, H. et al. 2002. Plantas Medicinais no Brasil.
Vieira, L. S. 1992. Fitoterapia da Amazônia.

Fonte: www.cultivando.com.br/www.fitoterapicos.info

Carqueja

Carqueja

Nome Popular: Carqueja, Carquija

Principais Substâncias: Carquejol

Nome Cientifico: Baccharis (tem diversos tipos)

Utilidades

A carqueja é um tônico amargo que exerce ação benéfica no fígado e intestinos. O amargor é responsável pelo estímulo de glândulas salivares e hepáticas. É usado no tratamento de reumatismo, gota, inflamações das vias urinárias.

Gastrite, azia, e má digestão, Cálculos biliares, Constipação (prisão de ventre), Diabetes, disturbios hepáticos e biliares, icterícea, baço, vermes, obesidade, rins.

Forma de Uso: Chás, Banhos.

Carqueja – Baccharis triptera

USO MEDICINAL

É ótima para afecções hepáticas, reumatismo , diarréias , cálculos biliares , inflamações das vias urinárias , má digestão, para promover o equilíbrio e o funcionamento de fígado, pâncreas e baço.

É também boa para diabetes, é emagrecedora, promove a rápida desintoxicação do fígado no caso de ingestão demasiada de bebidas alcóolicas.

Combate a anemia, e a inapetência em convalescentes.

USO ENERGÉTICO

A Carqueja pode ser usada com sucesso pelo “engulidor de sapos”. Promove a volta de um pouco de agressividade que é necessária a nossa vida. Traz de volta nossas defesas, e nossa vontade de não sermos passados para traz nem ofendidos e magoados injustamente.

Desperta as metas e a vontade de trabalhar e construir coisas.

Atua nos muito carentes, que sempre precisam de um suporte dos outros para realizar coisas para si próprios.

A Carqueja pode ser usada em Tintura mãe, que ameniza muito o seu sabor amargo.

Caso se queira usar como chá, vai aqui a lembrança que chás medicinais não devem ser tomados como gua o dia todo. Não fazem efeito.

Fonte: www.useplanta.com.br/www.aleph.com.br

Carqueja

Carqueja

É um excelente tônico amargo utilizado para várias finalidades. Combate prontamente as indigestões.

Aconselhado contra fraqueza orgânica (inapetência), má disposição, falta de capacidade física e raciocínio lento. Re vigorante das funções genitais.

A carqueja é muito utilizada por seus efeitos diuréticos e depurativos. Nas anginas e inflamações da garganta pode-se fazer gargarejos com chá de carqueja, obtendo-se bons resultados no alívio da dor. Promove ação muito benéfica no diabete com uso prolongado. Coadjuvante nas dietas para emagrecimento.

Seu uso contínuo é igualmente recomendado no reumatismo e gota.

Contra a anemia, enfermidades da bexiga, fígado e rins, vômitos, diarréias, fraqueza intestinal, má digestão, má circulação do sangue, hemorragias e diabetes (perda de açúcar).

Suas folhas, em infusão, têm excelente resultado nos casos de fraqueza orgânica, fígado, indigestão, diarréia, falta de apetite, diabetes, reumatismo, gota, dietas para emagrecimento.

O que usar: tintura e planta.

Fonte: www.bam-international.com

Carqueja

Nomes Populares: Carqueja Amarga, tiririca de babado, Bacanta, cacaia amarga, vassoura.

Nome Científico: Baccharis trimera De Candolle / Família das Compostas

Origem: Sua origem remonta aos Andes peruanos.

Lendas e Mitos

Na Argentina a população rural credita-lhe a capacidade de combater a impotência masculina e a esterilidade feminina. Outra crença diz que a infusão dessa planta faz as cabras conceberem mais rapidamente.

Carqueja

A carqueja é uma planta medicinal originária do Brasil. É composta por um arbusto ereto que atinge entre 80 cm e 1,2m de altura.

As folhas são são compostas por listras aladas, como membranas verdes, que acompanham as hastes em toda a sua extensão vertical.

As flores amarelas nascem agrupadas em capítulos, formando pequenas bolas.

Utilize as folhas da planta por meio de infusão para a Inflamação das vias urinárias, má digestão, má circulação do sangue, icterícia, diabete, febre, anemia, cálculos biliares, diarréia, gota, intestino e fígado, reumatismo, afta, faringite. Para resolver infecções da garganta deve usar a infusão só para garguejar.

Propriedade Medicinal do Carqueja

Tônico amargo, combate diabetes, bom para distúrbios do fígado, estômago, vesícula, intestino solto, pois age como estimulante de secreção gástrica.

Coadjuvante de regimes de emagrecimento, e cura de chagas ulceradas de pele.

Utilização

Uso caseiro
Uso culinário:
Substitui o lúpulo na cervejaria caseira, serve também para aromatizar licores e refrigerantes. Ótimas para ‘gua do chimarrão.
Uso mágico

Características e Cultivo

Subarbusto ruderal, perene, de até 80 cm de altura, hastes ramificadas, eretas, lenhosas na base. Ramos trialados, folhas nulas, alas membranáceas, seccionadas, glabras e verdes, flores amarelas nascem agrupadas, formando bolas

Outras espécies: Baccharis genistelloides Pers.

Fonte: www.cotianet.com.br

Carqueja

Carqueja – Baccharis Genistelloides Person

A carqueja teve a sua história intimamente ligada à do homem da Palestina e do Egito e se voltarmos as vistas para o nosso continente, encontramos também as “Carquejas”, as “Arnicas”, as “Candeias”, e outras plantas medicinais como o “Coração de Jesus”, sempre benquistas e usadas nas terapêuticas e nas práticas religiosas do homem pré-colombiano.

Digamos ainda que as compostas são cosmopolitas em grande parte, porque inventaram o pára-quedas e as aeronaves antes do bípede humano. As suas sementes, na maioria das espécies, são providas de papos filamentosos que funcionam como pára-quedas e aparelhos de transporte aéreo.

A carqueja possui inúmeros sinônimos dentro dos quais destacam-se: carqueja-amarga, bacanta, carqueja-amargosa, bacórida, carque, cacália-amarga, quina-de-condamine, vassoura, vassoura-de-botão, tiririca-de-babado.

A carqueja é uma planta que há muito tempo compõe o arsenal terapêutico, sendo conhecida como carqueja amarga. É originária da América do Sul, possivelmente do Brasil e cresce em terras secas, pedregosas à beira de estradas, também em lugares nos lugares úmidos, ribanceira de rios e regiões de campos.

Todas elas são arbustos de altura variável por volta de uma metro, caule lenhoso, e quase sem folhas. Apresentam flores amarelas ou brancas. Brota espontaneamente nos pastos. Para que se mantenha perene, cortam-se apenas as hastes, deixando as raízes intactas – para desta forma ela rebrotar com facilidade. É também chamada de carqueja – amarga e vassoura.

Cresce da Bahia ao Rio grande do Sul.

Possui inúmeras propriedades terapêuticas tais como: vermífuga, antiasmática, antidiarréica, tônica, febrífuga, depurativa, diurética, sudorífica, hepatoprotetora.

Entre os habitantes do campo e das cidades não há quem a dispense para debelar um desarranjo do estômago ou qualquer perturbação para a qual seja indicada.

Apesar de ser uma planta de uso popular bastante disseminado em toda América do Sul, não existem referências ao seu emprego pelas populações nativas.

Segundo Barros (1999), seu uso mágico está relacionado aos orixás Oxossi e Oxoguiã (Oxalá jovem), de natureza masculina e pertencendo ao elemento ar.

Relata que é considerada planta de “grande poder”. Suas raras folhas são utilizadas em banhos, especialmente para melhorar a “sorte”.

Braecharis articulata Pers, também comum no Brasil meridional, que é uma daquelas que o povo chama “Carqueja” e que se caracterizam pela ausência de folhas, apenas caules com estipulas decorrentes por eles. A espécie referida é uma das que têm aspecto mais seco. Ela é muito ramificada, e recebe aqui e na Argentina, o mesmo nome vulgar.

O Dr Adolpho Doering, publicou estudos sob o título “Apuntes sobre la Composicion Química de algunas Plantas Tóxicas”, no ano de 1915, no “Boletin de la Acad. Nac. de Ciencias de Córdoba” Vol xx págs, 295-350.

Ele indicou como componentes químicos: “Ácidos Crisofânico”, “Saponina”, e “Absintina”. Ao lado do primeiro refere a “Crisosaponina” e ao lado da segunda a “Glauco-saponina”.

Considerando que a nossa flora indígena tem maior número de espécies de Baccharis do que qualquer outro país, pois cabem-lhe, das 300 referidas, para todo o mundo mais do que 50%, e sendo aqui comuns, especialmente, as espécies afins da B.articulata Pers. citada supra, isto é as conhecidas como “Carqueja”, é de se esperar que haja muitas tóxicas entre elas.

Erva amargo resinoso aromática, que bem substituem a losna. Deve-se administrar o extrato na dispepsia, debilidade intestinal ou geral, anemia depois da perda de sangue; o modo de administração é em pílulas com o amarelo da casca de laranja.

“Esta planta amarga pode substituir muitas drogas deste gênero, vindas da Europa. Nasce em terras estéreis, e tem grande fama como tônico e anti-febril, também contra a debilidade do estômago, diarréia e afecções do fígado; recomendamos aos médicos o extrato de tintura, que é solúvel em água. O extrato dá-se na dose de 2 a 4 gramas.

Mecanismo de ação da carqueja

Princípios Ativos: óleo essencial, flavonóides, saponinas e resinas.

As várias espécies de carqueja são utilizadas no Brasil inteiro como tônicos – para fraqueza, anemia, inapetência -, no tratamento das doenças digestivas em geral – gastrite e má digestão, distúrbios do fígado e da vesícula biliar, verminoses, diarréias -; como depurativa e diurética, é empregada nos distúrbios dos rins e da bexiga, assim como no combate à gota – doença causada pelo acúmulo de ácido úrico no organismo, principalmente nas articulações – , ao reumatismo e às doenças venéreas em geral. Na Amazônia, Martins (1989) relata o seu uso no tratamento da esterelidade feminina e da impotência masculina.

Alonso (1998) cita que foram encontradas nas diferentes espécies de carqueja substâncias apresentando as seguintes atividades: antiulcerosa, antibacteriana, hepatoprotetora, hipoglicememiante, diurética, além de inibir o crescimento dos microorganismos responsáveis pela doença de Chagas e pela esquistossomose.

Encontra-se em estudo para o tratamento da leucemia, pois possui também atividade antineoplásica.

De um modo geral a carqueja atua como tônico, eupéptico e diurético. Exerce uma ação benéfica sobre o fígado e intestinos, em decorrência de seus princípios amargos. Purifica e elimina as toxinas do sangue pela ação diurética que exerce. Além de ter uma propriedade hipoglicemiante, muito útil em casos de diabetes. Proporciona um bom funcionamento do intestino.

No mercado farmacêutico, encontram-se preparações in natura ou sob a forma de Extratos.

Com a finalidade de estabelecer parâmetros de controle de qualidade para a produção de Extratos de Carqueja, foram testados os seguintes métodos: Resíduo seco, Índice de Amargor, Índice de Espuma.

Para a caracterização do Extrato Referência (Turbolizado) foram empregados: Cromatografia em Camada delgada, PH, Teor Alcoólico, Teste de Saponificação.

Para a comparação entre a extração por Turbolização e por Decocção foram empregados: Índice de Amargor, Resíduo Seco, Índice de Espuma. A Turbolização demonstrou ser mais eficaz do que a Decocção.

Indicações do uso da Carqueja

É indicada em casos de gastrite, má digestão, azia, cálculos biliares e constipação (prisão de ventre). Afecções gástricas e intestinais, dispepsias, afecções hepáticas e biliares (icterícea, cálculos biliares), diabetes, afecções das vias urinárias, verminose, afecções febris, enfermidades do baço.

Composição físico-químico da Carqueja

1000 g de folhas secas

g

Matéria cerácea

7,000

Clorofila e subs. gordurosa

23,900

Resina mole

32,000

Resina de cor escura e reações ácidas

20,000

Carquejina ou baccharina (subst. orgânica cristalizada e amarga)

8,280

Mat. extrativa amarga

12,370

Mat. extrativa insípida

6,690

Mat. extrativa sacarina

29,000

Tanino

15,000

Ácido tartárico

0,500

Malato de cal e sais inorgânicos

20,500

Albumina, dextrina, etc…

47,660

Mat. lenhosa, parenquimatosa e água

777,100

Contra-indicações

Não há referência de contra-indicações na literatura pesquisada. Em relação a gestação e lactação apesar de não existirem contra-indicações na literatura, não se aconselha seu uso sem orientação médica.

Fonte: www.ednatureza.com.br

Carqueja

Carqueja

Nome Científico: Baccharis trimera

Sinonímia: Baccharis genisteiloides var trimera, Molina trimera

Nome Popular: Carqueja, bacanta, bacárida, cacália, cacália-amarga, vassoura

Família: Asteraceae

Divisão: Angiospermae

Origem: América do Sul

Ciclo de Vida: Perene

A carqueja é uma erva espontânea em terrenos baldios e pastos, sendo por muitas vezes considerada daninha. Ela não possui folhas verdadeiras e suas hastes são ramificadas e apresentam asas membranáceas, descontínuas e verdes, responsáveis pela fotossíntese da planta.

As flores são branco-amareladas e surgem em pequenos tufos na primavera e verão. Não deve ser confundida com a carqueja de Portugal, a Pterospartum tridentatum, de utilizações medicinais também, além de culinárias.

A carqueja é muito rústica e de fácil cultivo, além de interessante no paisagismo pelo seu aspecto diferente. Pode ser plantada em vasos e jardineiras, assim como em canteiros adubados, onde forma pequenas moitas arredondadas e compactas. É muito utilizada em chás emagrecedores e no chimarrão gaúcho. Presta-se também a aromatização de licores e vinhos e à fabricação de vassouras rústicas.

Deve ser cultivada a pleno sol, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e regada a intervalos periódicos. Multiplica-se pela divisão das touceiras, sementes ou estacas.

Propriedade Medicinal

Indicações: Diabetes, obesidade e sobrepeso, alterações hepáticas e da vesícula biliar, afecções da pele, anemias.
Propriedades: Colagogas, digestivas, diuréticas, hepatoestimulantes, antipiréticas, hipoglicêmicas, laxantes, emagrecedoras, vermífugas.
Partes usadas: Hastes.

Raquel Patro

Fonte: www.jardineiro.net

Carqueja

Carqueja – Baccharis trimera

Família: Asteraceae (Composta)

Nomes comuns: carqueja, bacanta, carqueja-amargosa, carquejinha

Parte utilizada: partes aéreas

Descrição e habitat

A carqueja é uma erva de um verde vivo que cresce quase até 1m de altura e produz flores amarelo-esbranquiçadas no topo da planta. Os caules, verde-claro, chatos, têm uma consistência carnuda e suculenta e as bordas “aladas” substituem as folhas. O género Baccharis é composto de mais de 400 espécies nativas da América tropical e subtropical.

Esta espécie de carqueja é nativa dos campos e bordas dos bosques do sul do Brasil, da Bolívia, do Paraguai, do Uruguai e do norte da Argentina.

Utilizações tradicionais

Os povos autóctones utilizaram essa planta durante séculos para tratar as afecções comuns. Sua utilização em fitoterapia foi registada pela primeira vez em 1931 por Pio Correa, que descreveu a carqueja como possuindo propriedades terapêuticas de um tónico, amargo, febrífugo e estomáquico, citando- o para casos de dispepsia, gastroenterite, desordens do fígado e diarreias.

A carqueja é empregada popularmente no Brasil para mitigar as afecções hepáticas, fortalecer o estômago e as funções intestinais, eliminar as obstruções ao nível do fígado e da vesícula biliar. Além das ações hepáticas e como mostra eficácia na purificação do sangue e febrífuga, quase todos os livros publicados no Brasil sobre medicina com plantas incluem a carqueja.

As outras utilizações populares da carqueja incluem o tratamento da malária, das diabetes, das úlceras de estômago, inflamação da garganta e amigdalite, as anginas, as anemias, as indigestões, a hidropsia, inflamações urinárias, desordens renais, a lepra e a má circulação sanguínea.

Utilização atual e princípios ativos

Ela é utilizada como um tónico amargo para as desordens do fígado, do estômago, da vesícula biliar e do intestino. Ela acompanha também os regimes para emagrecer e ajudar a combater a anemia e a inapetência dos convalescentes.

A carqueja é uma fonte importante de flavonoides. Ela contém quase 20% de flavonoides, quercetina, luteolina, nepetina, apigenina e hispidulina.

Os flavonoides são considerados os principais constituintes ativos da carqueja. Numerosos compostos químicos originais foram identificados e denominados clerodane diterpenoides e em 1994 os cientistas demonstraram que seus compostos têm um forte efeito contra os vermes. Isto pode explicar a longa história da utilização da carqueja para expulsar os vermes intestinais. As utilizações tradicionais da carqueja foram estudadas e validadas pelas pesquisas.

Suas propriedades antiácidas, anti-úlceras e hipotensivas estão documentadas. Os estudos concluíram que a carqueja “deve aliviar as desordens gastrointestinais resultantes das secreções ácidas e hiperatividade gastrointestinal”. Outros pesquisadores revelaram que a carqueja tem uma atividade que tende a aliviar a dor.

Finalmente, a utilização tradicional da carqueja nos casos de resfriados, gripes e vírus do estômago foram também verificadas pelos pesquisadores. Algumas das mais recentes pesquisas estão centradas sobre as propriedades anti-virais. Num estudo clínico em 1999, os pesquisadores espanhóis reportam que um extrato aquoso da carqueja demonstrou, in vitro, uma ação antiviral contra a herpes simples e sobre os vírus da estomatite vesicular.

A carqueja é considerada sem perigo e não tóxica.

Composição: acido 3,5-dicaffeoylquinico, alfa-felandreno, alfa-terpineno, alfa-ilangeno, beta-cariofileno, beta-felandreno, beta-pineno, calacoreno, camfeno, carquejol, cirsimaritin, clerodane, diterpenoides, elemol, eriodictiol, óleos essências, eudesmol, eugenol, eupatorine, eupatrino, farneseno, farnesol, flavonoides, genkwanin, germacrene D, glicosídos, hispidium, espiguinha, ledol, limoneno, linalol, luteolina, muroleno, mirceno, neptina, nerolidol, palustrol, pentadecanol, quercetina, resinas, sabineno, saponinas, spatulenol, spatulenol, squaleno, terpinoleno, viridifloreno e viridiflorol.

Preparação

12g em 500ml de água fria, deixar entrar em ebulição, apagar o fogo e deixar em infusão por 10 mim. Este remédio tradicional é habitualmente tomado duas ou três vezes por dia, com as refeições, para ajudar a digestão.
Ou ainda, 2g em cápsula ou em comprimido, ou 2-4ml de tintura tomados em cada refeição como auxiliar da digestão ou remédio para o fígado.
Para utilização externa local (dor e inflamação), uma decocção é feita a partir de 60g da erva em 1L de água e aplicada sobre a área afetada.

Contra-indicações

A carqueja não deve ser usada durante a gravidez pois ela parece agir como um estimulante uterino.

A utilização desta planta é contra indicada por pessoas que sofram de hipotensão pois ela possui propriedades hipotensivas. Da mesma forma, pessoas que sofram do coração e/ou sob medicação para esse efeito, devem falar com um médico antes de usar esta planta.

A carqueja é reconhecida cientificamente por baixar o nível de glicose do sangue. Por isso, sua utilização é contra-indicada por pessoas que sofram de hipoglicemia e os diabéticos devem consultar o médico antes de utilizar esta planta e depois fazer criterioso controlo dos níveis de açúcar do sangue.

Interação medicamentosa

A carqueja pode reforçar os efeitos dos medicamentos contra a hipertensão, as diabetes e insulina.

A carqueja poderá também acelerar a eliminação de alguns medicamentos metabolizados no fígado reduzindo, dessa forma, os efeitos farmacológicos e/ou os efeitos secundários das drogas que são metabolizadas no fígado.

Fonte: www.emnomedaterra.com

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