Guaraná

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Nome popular: guaranazeiro

Nome científico: Paullinia cupana H.B.K.

Família botânica: Sapindaceae

Origem: Brasil – Região amazônica

Guaraná
Guaraná

Características da planta

Trepadeira de caule sulcado com casca escura, que pode atingir grande porte. Folhas compostas por s foliolos. Flores brancas agrupadas ao longo do caule.

Fruto

De coloração avermelhada. Apresenta-se entreaberto, quando 120 maduro, exibindo sementes negras com arilo branco e espesso, que lembram pequenos “olhos”

Cultivo

Propaga-se por sementes e é cultivada quase que exclusivamente na Amazônia. O clima próprio é o quente e úmido. Deve-se evitar solos de regiões de baixada e de textura arenosa. Frutifica de janeiro a março.

O guaraná é fruto de uma trepadeira. Quando cresce no interior das matas, dependendo das condições de luz, pode se associar a grandes árvores e conviver num intrincado mundo de Aipos, galhos e folhas, chegando a subir bem alto. Por outro lado, quando cresce em local aberto e ensolarado, o guaraná permanece rasteiro. Tanto num caso como noutro, as folhas características da trepadeira do guaraná são acentuadamente verdes e seus muitos frutinhos se aglomeram em compridos cachos.

Nativo da floresta amazônica, o guaraná se adaptou e passou a ser cultivado em várias outras regiões do Brasil. Apesar disso, é ainda na floresta que ele pode ser encontrado em estado silvestre, especialmente e em grande concentração, na região compreendida pelos rios Madeira, Tapajós, Amazonas e pelas cabeceiras dos rios Marau e Andira.

Segundo nos informa Sônia Lorenz, toda essa região coincide com o território tradicional dos indios Sateré-Maués. E foram eles que inventaram a cultura do guaraná, ou seja, foram eles que transformaram a trepadeira silvestre em planta cultivada, descobrindo as técnicas necessárias para seu beneficiamento.

Diz a lenda indigena que o guaraná é fruto brotado dos olhos do filho de Onhiámuáçabe, que conhecia todas as plantas e seus usos. Contam os indios que, mal a criança aprendeu a falar, já começou a desejar os frutos de uma castanheira encantada que sua mãe havia plantado no Noçoquém – lugar sagrado, onde as pedras falam – e que estava sob o dominio de seus tios.

Acontece que os tios não queriam o menino. Um dia, quando ele se deliciava com os frutos da castanheira, os bichos da floresta foram avisar seus tios, que mandaram matá-lo. Quando a mãe chegou, já era tarde.

“Tem os Andirazes em seus matos uma frutinha que chamam guaraná, a qual secam e depois pisam,fazendo dela umas bolas, que estimam como os brancos o seu ouro, e desfeitas com uma pedrinha, comque vão roçando, e em uma cola de água bebida, dá tão grandes forças, que indo os índios à caça, umdia até o outro não tem fome, além do que faz urinar, tira febres e dores de cabeça e cãibras.”

Então, ela enterrou os olhos do filho, cuidadosamente.

As lágrimas desoladas da mãe fizeram nascer da terra os frutos do guaraná: do olho esquerdo, nasceu o guaraná-falso, ou guaranarana, que não presta; do olho direito, nasceu o guaraná-verdadeiro. Depois de um tempo, da cova onde o menino fora enterrado, começaram a sair os outros animais. No final saiu um menino, o primeiro índio da tribo dos Manés, que se consideram, assim, “osfilhos do guaraná “, aliás, uaranã, que, em lingua indigena, quer dizer “olho de gente” ou “parecida com o olho”. De fato, os frutos do guaraná são vermelhos como sangue e, quando amadurecem, suas cascas se rompem, deixando aparecer a semente negra envolvida por uma capa branca, o afilo, cujo conjunto faz lembrar o de um olho humano. A impressão é que de cada cacho nasceram dezenas de olhinhos.

Mas os índios sabem que, quando isso acontece – quando o guaraná amadureceu no pé – já passou o tempo da colheita.

E não se limita apenas nesse ponto a sabedoria dos nativos. Até hoje regionalmente, existe uma grande distinção entre o guaraná beneficiado pelos Sateré-Maués – considerado de alta qualidade – e o guaraná beneficiado pelas populações não indigenas da região da cidade de Maués, de qualidade inferior.

Isto porque os processos de produção utilizados nem sempre incluem os conhecimentos e as práticas tradicionais dos indígenas, desenvolvidas e apuradas ao longo do tempo.

Trata-se de um demorado processo que se inicia com a escolha das mudas na mata que, depois, são transportadas para um terreno previamente determinado, adequado para se formar a plantação, onde serão cultivadas. Dois ou três anos após o plantio, quando o guaraná começa a produzir, “no tempo certo” seus cachos são colhidos, os frutos descascados e as sementes lavadas para eliminar o arilo ou “remela”.

Depois de secas, as sementes são torradas lentamente por várias horas. Em seguida, os grãos torrados são batidos dentro de sacos, para que suas cascas comecem a se soltar. Então, os graos são descascados manualmente e pilados com uma quantidade de água apropriada.

Depois de pilados por bastante tempo, a massa assim obtida é sovada e modelada em forma de “bastão” por especialistas: são os “pães de guaraná“. Por fim, esses ‘pães” são bem lavados pelas mulheres e defumados, durante dois longos meses, em Breus montados sobre fogueiras de fogo brando, até que possam ser considerados bons para o consumo.

Para se obter o pó de guaraná, os bastões são ralados, pelo indio, com uma pedra preta tirada da beira do rio e, pelo nativo amazonense, com a lingua do peixe pirarucu. Para ser consumido, o pó de guaraná é misturado com água, podendo ser bebido a qualquer hora do dia ou em cerimônias e cultos especiais.

Além de sua forma tradicional em bastão, o guaraná natural semi-industrializado pode ser encontrado já na forma de pó ou em extrato fluido e em xaropes. É, também, parte integrante de fórmulas usadas na fabricação de refrigerantes engarrafados, em pequena, média I ou grande escala.

Segundo Sônia Lorenz, a partir da literatura produzida pelos viajantes europeus e pelos relatos de escrito res amazonenses, sabe-se que a produção e o comércio do guaraná sempre foram muito intensos na região de Maués, atingindo não apenas o interesse dos indigenas como também dos “civilizados”. E, desde mui tempo, a grande procura pelo produto esteve sempre relacionada com as suas supostos propriedades e efeitos medicinais.

De acordo com as teorias populares, o guaraná, quando aplicado ao organismo humano, atuaria como estimulante, regulador intestinal, antiblenorrágico, sudorífero, tônico cardiovascular, retardador da fadiga e, até mesmo, afrodisíaco.

Muitas dessas propriedades ainda não foram testadas ou comprovadas. O que já se sabe é que o guaraná é um forte estimulante, chegando a conter, depois de beneficiado, altos teores de cafeína, às vezes superiores aos do chá e do café. A cafeína constitui droga de inúmeras utilidades na farmacopéia. Porém, quando administrada sem controle, pode ter sérias contra-indicações e produzir efeitos colaterais indesejáveis.

Atualmente, alguns estudos realizados junto à Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo apontam para a possibilidade de sua utilização na produção de cosméticos voltados para o tratamento de peles oleosas e de celulites.

Fonte: www.bibvirt.futuro.usp.br

Guaraná

O guaraná ganhou o nome científico de Paullinea em homenagem ao médico e botânico alemão C. F. Paullini, morto em 1712. No entanto é uma planta tipicamente brasileira, nativa da Floresta Amazônica e hoje adaptada e cultivada também em outras regiões do país.

Seu cultivo começou na era pré-colombiana com as primeiras tribos indígenas do Baixo Amazonas, tais como os Sateré Maués e os Andiras.

Domesticado a centena de anos por esses índios, o guaraná não é mais encontrado no estado silvestre. Acredita-se que mesmo as plantas encontradas em floresta densa – na região próxima aos rios Madeira, Tapajós, Amazonas, Marau e Andira – foram originadas de um cultivo indígena no passado.

Descrição Botânica

Cipó lenhoso (trepadeira) de caule sulcado com casca escura, que pode atingir até 10m de altura em área de floresta ou capoeira, crescendo sobre as árvores.

Cultivado em áreas abertas, tem porte de arbusto, formando uma moita de no máximo 2 ou 3 metros. As folhas, compostas por 5 folíolos, tem coloração acentuadamente verde.

As flores são brancas ou de cor amarelo clara, agrupadas ao longo do caule em inflorescência do tipo panícula.

Os frutos aglomeram-se em cachos compridos e, quando maduros, possuem coloração avermelhada e apresentam-se entreabertos, exibindo sementes negras com arilo branco e espesso, que lembra pequenos olhos.

Nome popular: Guaraná, guaranazeiro, naranazeiro

Alemão: guaranastrauch
Espanhol: guaraná
Inglês: guarana
Italiano: guaranà

Nome científico: Paullinia cupana

Família botânica: Sapindaceae

Princípios ativos

Adenina, ácido tânico, alcalóides (teobromina, teofilina e guaranina), amido, colina, hipoxantina, mucilagem, pectina, pigmento vermelho, resina, saponina, timbonina, xantina.

A teobromina é um estimulante que causa “euforia”, também encontrado no chocolate. A teofilina também é um estimulante, com efeito mais forte que o da cafeína, mas encontrada em menor quantidade no guaraná.

Utilidade

A parte usada é a semente.

Culinária: Consumido na forma de sucos e refrescos; usado na fabricação de refrigerantes e como ingredientes para algumas receitas.

Beleza: O guaraná vem sendo utilizado na produção de cosméticos voltados para o tratamento de peles oleosas e celulite.

Propriedades medicinais e fitoterápicas: Adstringente, afrodisíaco, analgésico, antibacteriano, antiblenorrágico, antidiarréico, antitermico, diurético, estimulante físico e psiquico, estimula a memória, melhora a concentração, regulador intestinal, retardador da fadiga, sudorífero, tônico, vasodilatador.

Modo de usar

O guaraná pode ser usado na forma de pó ou xarope adoçado. Ele é diluído em água e ingerido junto com o líquido. Sua dosagem depende da concentração do suplemento e seu objetivo. Para atletas sua concentração (xarope) não pode passar de 10% devido ao seu alto teor de açúcar (diminui o tempo de esvaziamento gástrico se suplementado durante a atividade física). Na forma de pó deve ser tomado em pequenas quantidades (no máximo 1 colher de chá rasa) sempre que necessário, não devendo fazer uso regular/diário por ser um suplemento dose dependente.

Contra-indicações / Efeitos colaterais

Contra-indicações: Durante a gravidez.

Efeitos colaterais: Como o guaraná é rico em substâncias análogas à cafeína (teobromina, teofilina e guaranina), pode causar dependência física e psicológica.

Usado a longo prazo pode afetar o sono, causando insônia.

Está sendo estudado se o guaraná “afina” o sangue. Um estudo (Bydlowski et al,1988) comprovou que o guaraná tem efeito de anti-agregação e de desagregação das plaquetas.

Guaraná e os esportes: O guaraná é utilizado como potente estimulante físico e mental. No esporte ele aumenta a performance por diminuir a sensação de cansaço e prolongar o aparecimento de fadiga.

O guaraná possui mais cafeína que o café. A cafeína acelera o metabolismo das gorduras, poupando o glicogênio. Isto faz com que a performance física seja incrementada, aumentando-se a endurance.

O guaraná, diluído em água e fornecido antes ou durante a atividade física, aumenta a liberação de glicose pelo fígado, o que mantém a glicemia sanguínea, sem produzir hipoglicemia, deixando mais disponível a energia para os atletas.

Erika Reinehr Ribeiro

Fonte: www.salutenutricao.com.br

Guaraná

Guaraná
Guaraná

Guaraná – Paullinia cupana

Ocorrência: Região Amazônica

Outros nomes: Uaraná, narana, guaranauva, guaranaina, guaraná cerebral, guaraná-da-amazônia.

O guaraná é natural da Amazônia e era utilizado pelo povos indígenas como estimulante e revigorante. Hoje em dia o uso da semente do Guaraná se alastrou como fitoterápico rico em cafeína e estimulante do sistema nervoso central.

Além da cafeína, a semente do Guaraná contém amido, óleo fixo, ácidos cafeo-tânico e matérias aromáticas, resinosas e pépticas. O Guaraná também é usado como tônico geral e no combate ao estresse.

Características

Arbusto escandente, perene. Os ramos mais finos são estriados e liberam um látex branco ao corte. Folhas compostas imparipinadas, com pecíolo de 15 a 18 cm, com 5 folíolos coriáceas, sub-sésseis de 15 a 25 cm de comprimento. Inflorescências terminais, compostas de flores masculinas e femininas.

Os frutos são cápsulas septicidas, com casca vermelha e, quando madura, deixa aparecer a polpa branca e suas 2 sementes, cobertas parcialmente com arilo branco, assemelhando-se com olhos.

Habitat: Floresta de terra firme

Propagação: Sementes

Utilidade

Sua fruta possui uma substância parecida com a cafeína (guaraína) e devido a essa propriedade estimulante é usada para a fabricação de xaropes, barras, pós e refrigerantes.

O guaraná é um estimulante, aumenta a resistência nos esforços mentais e musculares, diminui a fadiga motora e psíquica. Por meio da guaraína, o guaraná produz maior rapidez e clareza do pensamento, retarda a fadiga, tonifica o coração e é leve afrodisíaco. Provê maior vitalidade do organismo, regula o ritmo cardíaco, tônico potente.

Energético, estimulante, adstringente (que contraem os tecidos), tônica e estimulante do apetite, diurético (facilita a urinar mais) e anti-diarreico (contra diarréia). No Brasil é cultivado no estado do Amazonas e Bahia.

Florescimento: Novembro a dezembro

Frutificação: Fevereiro a março

Fonte: www.vivaterra.org.br

Guaraná

Guaraná
Guaraná

O guaraná pertence à família das Sapindáceas. É uma planta de origem tropical, especialmente na Amazônia, tendo como partes utilizáveis as sementes.

O guaraná é um cipó lenhoso de grande tamanho – até 10 metros -, cresce espontaneamente na Amazônia. Na Bahia, onde é cultivado, apresenta-se como um pequeno arbusto.

Guaraná, nome dado pelos índios é um importante legado da civilização aborígene ao bem estar da humanidade. Os índios principalmente os maués, consideram-no planta sagrada. Quando saiam para as lutas tinham o guaraná como suprimento de guerra. Durante o longo percurso que separavam as aldeias, mastigavam a semente para aumentar sua vitalidade.

Mecanismo de ação do guaraná

O guaraná contém substâncias estimulantes, em particular a cafeína, assim como grande quantidade de taninos, que tem ação sobre a função intestinal, servindo para tratar de diarréias. Pela presença de xantinas atua sobre a circulação promovendo uma vasodilatação por ação direta sobre a musculatura vascular.

As metil-xantinas tem um efeito pronunciado sobre o metabolismo celular, estimulando os processos químicos associados a musculatura e ao sistema nervoso central.

Sobre o músculo estriado tem ação a cafeína, que promove maior produção de ácido lático, aumentando o consumo de oxigênio e como conseqüência há uma contração muscular mais forte. Esses efeitos são associados a uma liberação espontânea prolongada de calor, a qual dura até depois do músculo relaxado.

Na totalidade de suas propriedades torna-se tônico eficaz, recuperando o organismo.

Indicações de uso do Guaraná

Os indígenas utilizavam o guaraná como digestivo – carminativo e espasmolítico -, contra diarréias e desinterias sanguinolentas.

Dentre as várias indicações de uso do guaraná destacam-se em casos de esgotamento, astenia, depressão nervosa, no combate à enxaqueca, perturbações gastrointestinais como dispepsias, flatulência, fermentações anormais e diarréia. O guaraná auxilia também em caos de envenenamento por depressores.

O guaraná atua em nosso organismo como estimulante, energético, adstringente, afrodisíaco e tônico.

Contra- indicações

O guaraná por se tratar de um fitoterápico estimulante é contra-indicado em casos de úlcera péptica ativa e hipertensão. A cafeína existente no guaraná pode causar úlcera péptica em pacientes suscetíveis.

Em relação ao seu uso durante a gestação e lactação não existem referências na literatura consultada, por isto em caso de dúvidas em relação a sua ingestão consulte seu médico.

Precauções:

Indivíduos sensíveis à cafeína, ingerir o guaraná junto com alimentos.
Portadores de problemas cardíacos e hipertensos devem usa-lo sob orientação médica.
Em caso de hipersensibilidade ao guaraná, recomenda-se descontinuar o uso.

Fonte: www.ednatureza.com.br

Guaraná

Guaraná
Guaraná

Origem

Fruto do guaranazeiro, arbusto trepador, Paullinia cupana var. sorbilis, da família das Sapindáceas. Primitivamente existente na Bacia Amazônica, em torno das localidades de Maués e Parintins, no Estado do Amazonas.

O fato de ser conhecida apenas em cultivo, indica ser esta planta uma das muitas do tesouro etnobotânico dos ameríndios que passaram às mãos dos conquistadores brancos.

As primeiras notícias sobre o Guaraná vieram de viajantes que, em séculos passados, percorrendo o interior do Brasil, tomaram conhecimento de uma pasta, endurecida em bastões pelo calor e pela fumaça, que os habitantes da região dissolviam em água para fazer uma bebida. Era um alimento estimulante imprescindível para os nativos daquela região.

Estes recorriam ao guaraná sempre que necessitavam de maiores energias para executar trabalhos físicos exaustivos. A ação estimulante do guaraná é devida ao seu conteúdo em cafeína.

O preparo do guaraná é feito moendo as sementes. A pasta é moldada em forma de bastões. Uma vez endurecida, para ser dissolvida em água carece de um processo de raspagem que é feito com o emprego da língua do pirarucu, peixe amazônico, ou de limas.

Indicações

Na fraqueza geral, esgotamento, depressão nervosa, fastio, prevenindo e curando perturbações gastro-intestinais, como despepsias, flatulências, fermentações anormais, diarréias, gazes, prisão de ventre. Estimula as funções cerebrais, favorecendo a atividade intelectual. Combate a enxaqueca, dá ritmo ao coração e restaura o vigor tanto nos moços como nos idosos. (reparando as forças mesmo nas pessoas gastas por abusos e prazeres)

Propriedades

Em cada 100g de sementes secas observou-se as seguintes qualidades do Guaraná:

Elementos Quantidade
Cafeína 3,16 %
Água 5,9%
Amido 46 %
Ácido Tânico 11,15 %
Fibra Vegetal 2,91 %
Cálcio 104 mg
Ferro 7,1 mg
Fósforo 152 mg
Potássio 618 mg
Tiamina 0,66 mg
Vitamina A 395 U.I.

Como usar o Guaraná

Usa-se de preferência em jejum, ou antes, de iniciar qualquer esporte ou esforço físico ou mental.

Para uma dose usa-se uma colher de chá de Guaraná em Pó e duas de açúcar ou adoçante. Prepara-se misturando bem o Guaraná em Pó com o açúcar antes de adicionar água. Depois deve-se ir misturando e colocando água aos poucos até atingir meio copo. Toma-se de uma só vez para não deixar o pó acumular no fundo do copo.

Fonte: www.produtostapajos.com.br

Guaraná

Guaraná
Guaraná

O guaraná é um fruto da Amazonia usado para fazer uma soda ou refrigerante de sabor doce e agradável. É uma bebida bastante popular na Amazônia. A origem deste fruto é explicada na seguinte lenda.

A Lenda

Um casal de índios pertencente a tribo Maués, vivia junto por muitos anos sem ter filhos mas desejava muito ser pais. Um dia eles pediram a Tupã para dar a eles uma criança para completar aquela felicidade. Tupã, o rei dos deuses, sabendo que o casal era cheio de bondade, lhes atendeu o desejo trazendo a eles um lindo menino.

O tempo passou rapidamente e o menino cresceu bonito, generoso e bom. No entanto, Jurupari, o deus da escuridão, sentia uma extrema inveja do menino e da paz e felicidade que ele transmitia, e decidiu ceifar aquela vida em flor.

Um dia, o menino foi coletar frutos na floresta e Jurupari se aproveitou da ocasião para lançar sua vingança. Ele se transformou em uma serpente venenosa e mordeu o menino, matando-o instantaneamente.

A triste notícia se espalhou rapidamente. Neste momento, trovões ecoaram e fortes relâmpagos caíram pela aldeia. A mãe, que chorava em desespero, entendeu que os trovões eram uma mensagem de Tupã, dizendo que ela deveria plantar os olhos da criança e que deles uma nova planta cresceria dando saborosos frutos.

Os índios obedeceram aos pedidos da mãe e plantaram os olhos do menino. Neste lugar cresceu o guaraná, cujas sementes são negras, cada uma com um arilo em seu redor, imitando os olhos humano.

Fonte: www.sumauma.net

Guaraná

Guaraná
Guaraná

O Guaraná, arbusto da família das Sapindáceas, muito comum no Amazonas e no Pará também conhecido como naranazeiro, uaraná, guaranaúva e guaranaína foi descoberto em 1821 por Humboldt quando estava entrando em contato com tribos indígenas que viviam na Amazônia em Maués, que o consideravam sagrado e usavam a pasta de suas sementes como alimento e remédio.

O guaranazeiro foi estudado pela primeira vez, em 1826, por Von Martius. Nesta época, já se difundiam na Europa informações sobre as qualidades terapêuticas da planta. Os frutos, pequenos e vermelhos, apresentam-se em cachos. A medicina natural considera-os alimento capaz de revigorar as perdas orgânicas.

Foi Maués que inspirou a Antarctica, em 1921, a inventar o refrigerante à base de guaraná. O produto virou um sinônimo de Brasil, rende R$ 3,4 bilhões anuais em vendas para seus diferentes fabricantes e conquistou consumidores em países como Portugal, Espanha, Porto Rico e até Japão. Maués colhe e vende tudo o que planta – cerca de 180 toneladas anuais, produzidas por pouco mais de 3 mil pequenos agricultores. O guaraná pontua a vida local.

Até os anos 80, Maués era líder absoluta na produção do guaraná, com 90% da pequena produção brasileira. Mas a ampliação do uso comercial da semente, incorporada pela indústria farmacêutica e de beleza, animou milhares de agricultores no baixo sul da Bahia, na antiga zona cacaueira. Em menos de dez anos, com plantios mais novos e produtivos, o Estado se transformou no maior produtor nacional, com 2.500 a 3 mil toneladas de sementes anuais. Maués nunca perdeu a coroa de melhor produtora do Brasil, mas quer voltar a ser o principal pólo de produção.

Processo de Colheita e Beneficiamento

Em 1664, o Pe. Felipe Bettendorf, descreveu como encontrou no Amazonas o guaraná: “Têm os Andirazes em seus matos uma frutinha a qual secam e depois pisam, fazendo delas umas bolas que estimam como os brancos o seu ouro. Chama-se guaraná. Desfeitas com uma pedrinha em cuia d’água, dão tanta força como bebida que indo à caça um dia até outro não sentem fome, além do que tiram febres, cãibras e dores de cabeça”.

Segundo o notável químico Paul Le Cointe, “o guaraná é refrigerante, reconstituinte, técnico calmante para o coração, combate a arteriosclerose; é recomendado contra diarréias e desinteria, contra as nevralgias e as enxaquecas. É um estimulante poderoso e passa por ser leve afrodisíaco (Amazônia Brasileira – Árvores e Plantas Úteis)”.

O guaranazeiro é um arbusto suberecto ou escandente com copa que varia de 9 a 12 m².

Possui duas variedades: PAULLINIA CUPANA H. B. K. típica, encontrada nas bacias fluviais do Alto Orenoco e Alto Rio Negro e a PAULLINIA CUPANA var. sorbilis (Mart.) Duck, encontrada nos municípios de Maués, Parintins, recentemente introduzida em outros Municípios.

A colheita, se realiza entre outubro e janeiro quando os frutos estão maduros. Os cachos são colhidos com as mãos e colocados em aturás ou jamaxis e transportados para os barracões.

Inicia-se então o beneficiamento tradicional, que obedece as seguintes etapas:

Fermentação: Para amolecer a casca dos frutos.
Despolpamento:
Para retirada da casca e do arilo.
Lavagem:
Coloca-se o produto despolpado em um paneiro e este dentro d’água, as sementes vão para o fundo enquanto a casca sobe à superfície. Lava-se então o guaraná para libertá-lo da massa branca aderente.
Torrefação:
É feita em fornos de barro ou tachos de ferro, cobre ou argila. As sementes são revolvidas com um rodo e, após torradas, são colocadas em paneiros para esfriar. Retirada da casquilha da semente conforme a tradição – as sementes são colocadas em sacos e batidas com varas, depois se passa por peneiras. Esse trabalho também pode ser feito em pilões ou em máquinas.
Trituração:
Feita em pilões de madeira ou piladeiras mecânicas. Ao preparar o bastão do guaraná, acrescenta-se água aos poucos até formar uma pasta.
Panificação:
Com o uso das mãos os “padeiros” compactam a massa, expulsando o ar e dando-lhe forma cilíndrica.
Defumação:
Os bastões são levados para o “moquiador” onde passam cerca de quarenta e oito horas sobre o fogo, para retirar a água e evitar rachaduras posteriores. Devidamente “assados” são levados ao “fumeiro” onde passam no mínimo quarenta e cinco dias.

O “fumeiro” é uma casa de barro, hermeticamente fechada, com várias prateleiras de madeira onde são colocados os bastões, primeiro nas inferiores, próximas ao fogo, e transferidos para as superiores até a última prateleira completamente “curados”. A lenha mais usada é o Murici (Birsonima sp) que produz mais fumaça que calor e possui uma resina cujo odor empresta sabor característico ao pão de guaraná.

Fonte: portalamazonia.globo.com

Guaraná

O Guaraná é um arbusto originário da região amazônica.

Há muitas centenas de anos, foi domesticado e cultivado pelos índios, os primeiros habitantes da Amazônia.

A espécie nunca foi encontrada no estado silvestre. Acreditam os botânicos que mesmos aquelas plantas achadas em floresta densa, foram originários de um cultivo indígena no passado.

O guaraná tem sido muito propagado pela sua notável ação fisiológica. É considerado tônico nutritivo, adstringente e cardiotônico.

O guaraná comercial é produzido apenas das sementes, sendo as outras partes do fruto descartáveis.

O guaraná normalmente é comercializado em 4 diferentes formas:

GUARANÁ EM RAMA: É o grão torrado, normalmente vendido para cooperativas e industrias.
GUARANÁ EM BASTÃO:
Após torrado, o grão é triturado, pilado e misturado com a água, formando uma pasta e moldada em forma de bastão
GUARANÁ EM PÓ:
O grão torrado, ao ser moído, fornece o guaraná em pó.
GUARANÁ EM XAROPE:
Em forma de xarope e essências para refrigerantes e refrescos.

PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS, SEGUNDO A CULTURA POPULAR:

Cansaço mental
Afrodisíaco, mantém as pessoas mais ativas sexualmente
Circulação sanguínea
Arteriosclerose e isquemia
Moderador de apetite
Tonico revigorante e rejuvenescedor

Fonte: www.graointegral.com.br

Guaraná

Paullinia cupana H.B.K.
Paullinia Cupana, Kunth. (H. B. and K.)
Famoso guaraná cerebral, ou guaraná da amazônia.
Nome: guaraná, naranazeiro, guaranauva, guaranaina, uaraná.
Popular: guaraná da amazônia, guaraná cerebral.
Outra variedade: Cupana Sorbilis ou Paullinia Sorbilis L.
Família: sapindáceas.

Guaraná
Guaraná

O nome botânico do Guaraná, Paullinia cupana H.B.K. variedade sorbilis (Mart.) Ducke, originou-se da homenagem a C. F. Paullini, um botânico alemão que viveu no século dezoito (1712).

Cultivo

Arbusto de clima tropical, quente e úmido. Planta-se a semente em viveiro e, após surgir a muda, transplanta-se para o campo. É um arbusto que mede até 12 metros de altura que enrosca-se nas árvores próximas sem prejudicá-las.

Composição: cafeína, amido, um óleo fixo, ácido cafeotânico ou guaranatânico e matérias aromáticas, resinosas e pépticas. Tanino, saponina, resina, substância gordurosaglicose. ,

Na semente não há teobromina, somente na flor, nas folhas e cascas do caule da planta (Notas de Fitoterapia. Farmacêutico Raul Coimbra – 1941).

Indicações

O guaraná é uma bebida refrigerante, reconstituinte, estimulante, aumenta a resistência nos esforços mentais e musculares, diminui a fadiga motora e psíquica. Por meio da cafeína que possui, o guaraná produz maior rapidez e clareza do pensamento, retarda a fadiga, tonifica o coração, leve afrodisíaco. Provê maior vitalidade do organismo, regula o ritmo cardíaco, tônico potente.

Energético, estimulante, adstringente (que contraem os tecidos), tônica e estimulante do apetite, diurético (facilita a urinar mais), anti-diarreico (contra diarréia) e antidesintérico (Disenteria – evacuações freqüentes com fezes, diarréia, com catarro e por vezes com sangue, que se verificam em doenças do tubo digestivo, provocado por bacilos).

Paullinia cupana

Tônico (excita a atividade orgânica), refrescante, estomáquico (bom para o estômago) e estimulante com prodigioso efeito nas astenias (debilidade geral do corpo; fraqueza), atonias, anorexia (ausência de apetite) e distúrbios gastrintestinais (dispepsias, prisão de ventre, diarréia e flatulência).

Ativa as funções cerebrais e como preventivo e no combate a arteriosclerose (degeneração e endurecimento das artérias, produzindo distúrbios circulatórios e alterações nos órgãos, com enfraquecimento das artérias cerebrais e decadência psíquica), as nevralgias (sintoma caracterizado por dor viva no trajeto de um nervo e suas ramificações, sem alteração aparente da parte dolorida), detém as hemorragias (derramamento de sangue para fora dos vasos que o devem conter) e atua como calmante para o coração.

Devido suas propriedades adstringentes, usa-se o guaraná nas diarréias, disenterias e hemorragias. Também contra a dispepsia (dificuldade em digerir). Aplicação como tônico e calmante para o coração.

Pela sua cafeína, o guaraná é um estimulante, tendendo a facilitar o esforço mental e muscular, diminuindo a fadiga motora e psíquica, dando a sensação de conforto e bem-estar.

As substâncias do guaraná (cafeína) agem por intermédio do sistema nervoso, diminuindo a sensação de fome, e, reforçando a excitação tônica, que regula a combustão das substâncias nutritivas, provocam a utilização das reservas que favorecem o trabalho muscular. Assim não deve ser indicado quando as reservas estiverem exaustas.

Em doses moderadas a cafeína (0,3 gr) produz maior rapidez e clareza do pensamento, desaparecimento da fadiga, maior capacidade de esforço intelectual, mais eficaz apreciação das impressões sensoriais e mais perfeita associação de idéias. Ainda pela cafeína, o guaraná tem efeito diurético e tonicardíaco e ação antinevrálgica utilizada no tratamento de mialgias, cafaléias (? – ou cefaléias) e é particularmente eficaz na enxaqueca.

O guaraná é ainda usado como tônico e adstringente, pelo seu tanino, nas disenterias e diarréias. (Notas de Fitoterapia. Farmacêutico Raul Coimbra – 1941).

Indicado: para depressão nervosa, esgotamento, enxaqueca, perturbações gastrintestinais, como gases, fermentações anormais e diarréia, além de favorecer a atividade intelectual. Usado também como protetor solar.

Contra-indicação: Pessoas com úlcera péptica ativa e hipertensão.

Efeitos colaterais: irritações gástricas, diarréia, hipertensão e ulcera em pessoas predispostas. As metil-xantinas, grupo principal do Guaraná, pela estimulação direta do músculo cardíaco, pode causar taquicardia, pode ainda causar distúrbios sensoriais como zumbidos. Certas palpitações cardíacas também foram observadas. 

A semente do guaraná sem a casca protetora. Efeitos diferenciais entre a semente e a casca, não encontrei relatos. A foto ilustra um saquinho com 100gr.Comprar em mercado público é mais barato.

Pode-se mastigar (não aconselho pois a semente é extremamente dura – só para quem gosta de ficar remoendo; fiz isso uma vez na sala de aula, passei uma manhã remoendo semente) as sementes ou misturar com outras bebidas o pó da semente de guaraná. Alguns relatos indicam sonolência – prossiga mais alguns dias ou procure um médico para analisar as reações.

Duas doses (cuidado com dose excessiva) são suficientes num dia em intervalos do tipo início da manhã e início da tarde (se tomar à noite com certeza não vai dormir) a terceira dose para quem pretende estudar pode causar efeito contrário (sono). Quem nunca tomou comece com uma vez ao dia e meia colher de cafezinho pela manhã.

Opinião: pessoalmente faço uso do guaraná a anos (desde 1995) e a única reação foi sentida nos primeiros dias em que parei de tomar; onde o organismo sentiu a falta da energia do guaraná e deu uma certa dor de cabeça, mas que passa em um ou dois dias, fora isso nada mais.

A questão do vício varia da força de vontade de cada um em parar quando achar que deva, eu não paro porque a força, o vigor e a saúde provindos do guaraná compensam qualquer provável malefício; ou, a não ser que um médico receite a suspensão por algum motivo grave. Se não tiver efeitos contra a sonolência pelo menos tem sobre outras doenças além de ser um alimento com enormes benefícios para a saúde.

O vício: seu vício deveria ser comparado ao do chimarrão, ou do café, ou da água talvez. Acredito que o organismo vai avisar quando chegar a hora de parar; assim como o excesso de feijão gera desconforto o do guaraná tem outros efeitos. Não sei se é vício ou então o fato de deixar de usar o guaraná e perder toda aquela força que ele dava, mais vontade, maior aproveitamento do tempo, do trabalho é que evite o abandodo do guaraná. Até que se prove que é um alimento que vicia mais para o mal do que para o bem vou continuar a ser seu fã.

Excessos: também o fato de usar em excesso (uma colher de sopa, 3 colheres de café, etc), causam problemas como irritação nos olhos, pressão nos olhos, nervosismo, falta de sono, impaciência e agitação, ou mesmo sonolência, dor de cabeça, etc. (Jacques Serafini). Me disse ele: “Eu não consegui dormir esta noite!”; porque havia tomado o guaraná pela primeira vez e no horário impróprio.

O Uso

Se for contra indicado favor oriente-se com um médico. Se nunca tomou e não há contra-indicação sugiro meia colherinha de café (não uma colher de sopa como alguns costumam tomar; superdose nem para o maior dos esforços – você pode não aguentar a pressão nos olhos ou a imensa dor de cabeça que pode ser desencadeada).

Horário de uso: de manhã cedo 15 minutos após o café ou antes do café 10 minutos o efeito para mim é melhor, a preguiça do “acordar cedo” vai embora.

Use um misturador (pode ser um vidro de conserva de pepino que lacre a tampa porque a mistura fica mais espumosa quando bem batido), misture somente com mel ou açúcar mascavo (a gosto). Após um período de uso, verificar a não ocorrência de efeitos indesejáveis, e pode aumentar a dose depois de uma semana para até uma colherinha. Indicado até duas colherinhas por dia manhã e meio da tarde. Nunca tome três doses pois o efeito é nervosismo excessivo, falta de sono ou provocar sonolência (efeito contrário).

Se vai tomar o guaraná com intuito de estudar favor cuidar do sono diário (mínimo 6 horas para o organismo se recurar e repor a memória – menos de 6, pode ocorrer falta de memória, fraqueza, esgotamento, falta de atenção e dedução, agravamento de doenças entre elas o stresse e você nem nota isso tudo; o médico é quem vai lhe dizer) – guaraná não faz milagre; e cuide da alimentação, com corpo fraco o guaraná não tem de onde tirar a energia. “Não é o guaraná que dá; ele pega de você mesmo”.

Por causa da cafeína, o guaraná possui propriedades que ativam a circulação, provocando a dilatação em algumas artérias e contrações em outras, motivo pelo qual é excelente no tratamento de enxaquecas e também evitando as câimbras, mal de quem tem problema de circulação. Talvez por essa qualidade seja mencionado como o medicamento que evita a arteriosclerose dando assim uma vitalidade maior ao cérebro, tornando a velhice mais saudável e proporcionando ao idoso a possibilidade de ser auto-suficiente.

Indicado: para fraqueza geral do organismo, esgotamento, depressão nervosa, prevenindo e curando perturbações gastro-intestinais, como dispepsias, flatulências, fermentações anormais, diarréias, gazes, prisão de ventre.

Estimulante das funções cerebrais, favorecendo a atividade intelectual e restaurador do vigor no organismo.

Tem ação benéfica sobre o estômago e intestino, e livra o organismo das toxinas e das fermentações.

Se tomado após as refeições a sonolência desaparece devido seu efeito sobre o aparelho digestivo. É considerado excelente tônico vitalizante. Alguns dizem que se deva tomar o guaraná antes das refeições; testei após e constatei realmente que a sonolência desaparece e, o efeito é maior se tomado após as refeições; o que não acontece quando ingerido antes das refeições.

O guaraná tem sido muito propagado pela sua notável ação fisiológica. É considerado tônico nutritivo, adstringente e cardiotônico. Em 1973 a Dra Aslan, famosa geriátra de Bruxelas, declarou em visita que fez ao Brasil que tínhamos o melhor elemento geriátrico rejuvenescedor – o guaraná, uma valiosa contribuição da Floresta Amazônica ao bem estar da humanidade.

Pessoas que tem problemas de obesidade, encontram no guaraná, um especial apoio, certos de que consumirão um produto 100% natural. Atualmente toma-se guaraná para eliminar as gorduras do rosto, espinhas e para evitar prisão de ventre e fermentação intestinal, fraqueza geral, esgotamento, astenia, depressão nervosa, fastio e para estimular as funções cerebrais.

É um produto indispensável a todas as pessoas e aos desportistas e ginastas, pois é renovador das energias físicas e mentais. Se você está desanimado nada melhor que o guaraná para animar e despertar, aumentando sua vontade interior.

Estimula: Centro respiratório, centro do nervo vago, fibra cardíaca, efeito músculo-trópico (vasodilatação). Ótimo para circulação sangüínea (coração), combate à arteriosclerose e a isquemia, em diarréia de crianças (guaraná com gotas de limão), para enxaquecas e dores de cabeça em geral, redução da ressaca da ingestão de bebidas alcoólicas, para doenças de senhoras (útero, ovário, trompas), regula o funcionamento destes órgãos e reduz as cólicas menstruais, moderador de apetite sem atrapalhar as principais refeições do dia, podendo ser utilizados nos regimes para emagrecimento, auxiliar no tratamento de hemorróidas, recompõe as células da pele facial, é diurético, tônico revigorante e rejuvenescedor.

Teofilina e a Teobromina

A Teobromina é uma substância que tem efeito vasodilatadora, usada também para a fabricação de anestésicos, e a Teofilina é broncodilatorada e auxiliar da digestão. Estimulam a produção de proteínas, retarda o envelhecimento, mantendo as artérias limpas de colesterol, permitindo a irrigação sanguínea em todo o corpo, principalmente no cérebro, inibindo também a produção da enzimamonoaminoxidase, que causa depressão e antecipa a senilidade.

A cafeína no guaraná não produz efeitos colaterais como cafeína sintética. Quanto à eficiência do efeito daquelas substancias nos músculos lisos, há o relaxamento dos brônquios, auxiliando no tratamento da asma, enquanto que nos rins apresentam ação diurética. No sistema nervoso a cafeína do guaraná age no tratamento das dores de cabeça e em caso de envenenamento por sedativos que atuam no nervo central

Em conjunto, as bases de composição química do guaraná atuam sobre o sistema nervoso central, o sistema cardiovascular, os músculos lisos e os rins. Sobre o coração, por exemplo, age estimulando a força de contração e aumentando os batimentos cardíacos.

Scavone, Panizza e Cristodoulov, pesquisadores do Instituto de Botânica da USP, comprovaram que o Guaraná em pó, substitui com vantagens, o Ginseng, utilizado como estimulante psicomotor e afrodisíaco, importado a custos elevados, da Coréia e EUA.

O Guaraná age no sistema nervoso central, prevenindo a fadiga e metabolizando o ácido láctico dos músculos cansados.

Segundo Dr. Othon Machado (1946), médico, o Guaraná é: antitérmico, antineurálgico, antidiarréico, estimulante, analgésico e antigripal.

Composição: Cafeína 3,16 % (6,2% a mais do que o café); água 5,9% ; amido 46 %; ácido tânico 11,15 %; fibra vegetal 2,91 %; cálcio 104 mg; ferro 7,1 mg; fósforo 152 mg; potássio 618 mg; tiamina 0,66 mg; vitamina A 395 U.I. (Unidades Internacionais); proteína 12,40%; titânio; teofilina e teobromina; tenino.

Fonte: www.plantaservas.hpg.ig.com.br

Guaraná

O cultivo e o mercado do guaraná

As propriedades estimulantes e os diversos usos ampliam os negócios com esta fruta da Amazônia brasileira

O guaraná é processado e consumido na forma de pó, bastão, xaropes e extratos. A produção brasileira de guaraná é praticamente toda consumida no mercado interno, estimando-se que pelo menos 70% da produção seja absorvida pelos fabricantes de refrigerantes. Pequenas quantidades são exportadas.

Nome popular da fruta: Guaraná (uaraná, narana, guaranauva, guaranaina, guaraná-da-amazônia)

Nome científico: Paullinia cupana H.B.K. var. sorbilis (Mart.) Ducke

Origem: Brasil (Amazônia)

Fruto

Os frutos apresentam a coloração vermelha e, em menores proporções, alaranjadas e amarelas. Quando maduros abrem-se parcialmente, deixando à mostra 1 a 3 sementes castanho-escuras, com a metade inferior recoberta por um espesso arilo branco. A colheita é realizada nesse estágio, para que as cápsulas (casca) não se abram totalmente, evitando a queda das sementes.

A fruta possui guaraína, substância parecida com a cafeína, que possui propriedade estimulante, aumenta a resistência nos esforços mentais e musculares, diminui a fadiga motora e psíquica.

Planta

Arbusto de clima tropical, quente e úmido, o guaranazeiro é uma planta perene e trepadeira. Pode atingir até 10 metros de altura quando tem como suporte as árvores da floresta. Em cultivos isolados tem porte de arbusto, em forma de moita, crescendo no máximo 2 ou 3 metros.

Cultivo

O Brasil é o único produtor comercial de guaraná do mundo. A produtividade média da cultura no Brasil é de 298 kg/ha. A baixa produtividade é justificada pelo pequeno uso de mudas de clones selecionados, plantio de variedades tradicionais não melhoradas, idade avançada dos guaranazais, alta incidência de pragas e doenças e falta de tratos culturais adequados.

Para a produção comercial, os produtores devem buscar sementes ou mudas (clones) selecionadas. Os especialistas na cultura recomendam que o guaranazeiro seja propagado através do enraizamento de estacas (ramos retirados da planta, herbáceos, não lignificados e com as folhas totalmente expandidas). A produção de mudas por sementes, devido à grande variabilidade genética existente entre as plantas de guaraná, não é recomendada, pois produzem um pomar desuniforme e de produtividade muito variável.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária tem lançado cultivares selecionados e de alta produtividade. Além da alta produtividade – os clones produzem de 400 gramas a 1,5 quilo de sementes por planta –, as plantas são resistentes à antracnose, doença causada pelo fungo Colletotrichum guaranicola que traz sérios prejuízos à lavoura. A muda obtida por clonagem (propagação vegetativa) apresenta a vantagem de menor tempo de formação, de sete meses, enquanto a muda tradicional, produzida a partir das sementes, demora 12 meses para ficar pronta e ir ao campo.

Os clones apresentam precocidade para o início da produção, em média, de dois anos, contra quatro anos das plantas tradicionais. A produção comercial estabiliza-se após três anos do plantio, no caso dos clones, e em cinco anos nas plantas tradicionais. Além disso, a sobrevivência dos clones no campo, após um ano de plantio, supera 90%, enquanto nas plantas provenientes de sementes, geralmente fica abaixo de 80%.

O fruto do guaraná deverá ser despolpado e torrado para comercialização. Após a colheita, os frutos são acondicionados em sacos ou amontoados em local limpo por até três dias para fermentação. O local deve ter piso de cimento ou cerâmica e, de preferência, ser fechado, para evitar acesso de animais. A fermentação facilita a retirada da casca, tanto manualmente ou com equipamentos apropriados. Após o despolpamento, as sementes são lavadas em água limpa e classificadas em dois tamanhos, por peneira com malha de 6 mm.

Após a classificação, as sementes são torradas separadamente, possibilitando a uniformização do ponto de torrefação e a obtenção de um produto homogêneo. A torrefação é feita em tacho de barro ou metálico, em fogo brando, mexendo-se as sementes constantemente para melhor distribuição do calor. A torrefação em tacho de barro é mais usual e leva de quatro a cinco horas, enquanto no tacho metálico, este tempo é de cerca de três horas e meia.

Para a indústria de refrigerantes, as sementes estarão prontas quando atingirem o “ponto de estalo” ou umidade em torno de 5% a 7%. Para o guaraná em bastão, a umidade deve ser de 8% a 12%.

As sementes são armazenadas em sacos aerados, de preferência de fibras naturais, como aniagem ou juta. O tempo de armazenamento, desde que em condições adequadas, pode alcançar até dezoito meses.

Usos

O guaraná é processado e consumido na forma de pó, bastão, xaropes e extratos. Nos refrigerantes o conteúdo mínimo exigido de sementes de guaraná é de 0,2 g e o máximo de 2 g/litro ou o seu equivalente em extrato. É, ainda, utilizado na fabricação de bebidas energéticas, sorvetes, fármacos, cosméticos, confecção de artesanato, entre outros usos.

Mercado

A produção brasileira de guaraná é praticamente toda consumida no mercado interno. Estima-se que pelo menos 70% da produção seja absorvida pelos fabricantes de refrigerantes, enquanto o restante é comercializado na forma de xarope, bastão, pó, extrato e outros subprodutos. Pequenas quantidades são exportadas.

Pierre Vilela

Fonte: www.sebrae.com.br

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