Caqui

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O caqui é o fruto do caquizeiro, árvore da família das Ebenáceas, que, também, possui espécies que fornecem madeira nobre, como o ébano, e outras utilizadas para fins paisagísticos.

As espécies que produzem frutos comestíveis pertencem ao gênero Diospyros, – palavra que vem do grego dióspuron e significa “alimento de deus” (no caso grego “alimento de Zeus” – dios=deus/pyros=alimento).

Originário da China, onde é muito cultivado assim como no Japão e na Coréia do Sul, o caqui foi introduzido no Brasil em torno de 1890, em São Paulo, e expandiu-se a partir de 1920 com a imigração japonesa.

As regiões Sul e Sudeste são as maiores produtoras, lideradas por São Paulo, com uma área cultivada de 3.610 hectares (2003), seguidas pelo Paraná, com 1.472 hectares (2001), e pelo Rio Grande do Sul com 1.232 hectares (2001).

Caqui
Caqui

Caqui
Caqui

O Estado de São Paulo possui uma cultura bastante desenvolvida e de relevante importância econômica e seus quase um milhão de pés, produzem cerca de 87 mil toneladas de caqui por ano. Os principais municípios produtores são Mogi das Cruzes (40%), Ibiúna (7%), Guararema e Morungaba (5% cada).

A colheita do Caqui paulista ocorre de fevereiro a junho, com pico nos meses de março e abril. São Paulo é responsável por 92% das 43,7 mil toneladas de caqui recebidas pelo Entreposto Terminal de São Paulo da CEAGESP, sendo a variedade Rama Forte a mais comercializada (28 mil toneladas).

Características da planta

O caquizeiro é uma planta perene, de porte arbóreo e folhas caducas. Apresenta desenvolvimento inicial lento, com longevidade de várias dezenas de anos.

Bastante rústico, ele se desenvolve bem nos mais variados tipos de solos, desde que sejam dotados de boa capacidade de retenção de umidade. As condições mais propícias, no entanto, são encontradas nos solos areno-argilosos, profundos e bem drenados.

Trata-se de planta tipicamente subtropical, com ampla capacidade de adaptação às nossas condições ambientais. Embora seja uma espécie de folhas caducas, como são as fruteiras de clima temperado, sua área de cultivo costuma se estender pelas mesmas regiões de cultivo das plantas cítricas, exigindo precipitações anuais entre 1.000 e 1.500 mm. Um importante cuidado a ser tomado é a proteção contra ventos fortes, principalmente na fase de frutificação.

Instalado o pomar, o caquizeiro entra em frutificação a partir do terceiro ano e daí em diante a produção vai crescendo progressivamente, até por volta do décimo quinto ano, quando praticamente se estabiliza.

De um modo geral, uma planta adulta, em culturas bem conduzidas, produz de 100 a 150 kg de frutos por ano. A colheita dos frutos é feita quando eles perdem a coloração verde e adquirem a tonalidade amarelo-avermelhada, sendo a seguir transportados para galpões, onde são classificados e embalados.

Seu período de safra vai de fevereiro a abril.

Fruto

O caqui (Diospyros kaki), é formado por bagas grandes e doces, cuja cor varia do amarelo ao vermelho. É rico em amido, pectina, açúcares, apresentando teor muito alto de vitamina A e baixo teor de ácidos.

Espécies cultivadas no Brasil

Caqui
Caqui

Caqui
Caqui

O número de cultivares de caqui comercializadas no Brasil é bastante grande, sendo que estas podem ser enquadradas nos seguintes três grupos quanto à adstringência e cor da polpa:

a) Sibugaki (tipo taninoso): Apresentam frutos com polpa sempre taninosa (adstringente) e de cor amarela, independente da presença ou não de sementes. Estes frutos necessitam tratamentos pós-colheita com etileno, gás carbônico ou etanol para degradação do tanino (fenóis) para se tornarem aptos para o consumo. As principais variedades do tipo taninoso são: Taubaté, Pomelo e Rubi.
b) Amagaki (tipo doce):
A polpa dos frutos é amarela e não apresenta tanino, contendo ou não sementes. São também chamados de caquis doces ou duros, ou ainda de chocolate branco. As principais variedades do tipo doce são: Fuyu, Jiro e Fuyuhana
c) Variável:
Frutos destas cultivares, quando oriundos de flores não polinizadas e, por isso, sem sementes, apresentam polpa amarela e rica em taninos, necessitando de destanização. Porém, quando ocorre polinização há formação de sementes e a polpa apresenta-se escura de cor chocolate e sem tanino, estando aptos para o consumo na colheita. As principais variedades do tipo variável são: Rama Forte, Giombo e Kaoru.

As cultivares mais exploradas variam com as regiões do país, sendo que em São Paulo prevalecem as cultivares Taubaté, Rama Forte e Fuyu e no Rio Grande do Sul as cultivares Fuyu e Kioto.

A cultivar Fuyu, do grupo Amagaki, é a mais importante no mercado internacional, sendo inclusive exportada pelo Brasil para a Europa, porém ainda em pequena escala, mas com perspectivas de expansão nos próximos anos.

Propriedades Nutricionais

É boa fonte de Cálcio, Fósforo, Sódio. Possui também um bom teor de Betacaroteno (provitamina A), que é indispensável à visão, conserva a saúde da pele, evita infecções, auxilia o crescimento, faz parte da formação do esmalte dos dentes, além de ser um dos principais anti-oxidantes utilizados contra o envelhecimento.

Contém, também, as vitaminas B1 e B2, além de quantidade considerável de fibras que regulam as funções intestinais. A vitamina B1 tonifica o músculo cardíaco e ajuda a regular o sistema nervoso e o aparelho digestivo. A vitamina B2 é essencial ao crescimento, evitando ainda a queda de cabelos.

Propriedades Medicinais

É recomendado contra afecções do fígado, problemas intestinais, catarros da bexiga e as enfermidades das vias respiratórias. As pessoas que sofrem do estômago e que apresentam manifestações de acidez, dores ou câimbras, obtêm sensível melhora comendo 2 ou 3 caquis por dia. Por ser rico em betacaroteno, possui ação sobre os dentes, pele, olhos, unhas, cabelos e na defesa do organismo.

Valor Calórico

100 gramas de caqui fornecem 78 calorias

Como Comprar

Na hora da compra, deve-se dar preferência a caquis sem rachaduras, firmes e de cor uniforme. O caqui-chocolate é mais resistente.

No Estado de São Paulo, os preços do produto, no caso das variedades dos tipos taninoso e variável, oscilam durante a safra; de um modo geral, em fevereiro e começo de março, são elevados, caindo bruscamente a partir da terceira semana de março, com a entrada de grandes quantidades no mercado, para depois reagir no fim da safra, em maio. No caso das variedades do tipo doce, o preço permanece mais ou menos estável durante todo o período de safra.

Como Armazenar

Devem ser guardados em geladeira ou lugar fresco onde se conservam por até 5 dias.

Como Preparar

Para que não perca suas qualidades nutritivas, o caqui deve ser consumido sempre ao natural, podendo ser usado na preparação de doces, sucose saladas. Só deve ser lavado na hora de ser consumido, pois azeda facilmente.

Cuidados: Essa fruta pode causar nódoas nas roupas. Para eliminar essas manchas, lave a peça de roupa em água corrente e abundante, esfregando bem o lugar manchado.

Industrialização

O caqui se presta para a industrialização, podendo ser usado tanto para preparo de passa, como para a elaboração de vinagre.

A passa de caqui é um produto altamente nutritivo, de sabor bastante agradável, cujo consumo, em nosso país, se restringe aos membros da colônia japonesa, talvez devido ao fato de ser produzida em pequenas quantidades. Os frutos destinados à secagem devem ser colhidos ‘de vez’, nem muito verdes nem muito maduros e não precisam ser destanizados. A relação entre o peso dos frutos frescos e o de caqui-passa é de aproximadamente 5 para 1.

O caqui pode também ser usado para a produção de vinagre, proporcionando alto rendimento em mosto para fermentação, da qual resulta um produto de qualidade muito boa. A grande vantagem do processo é que ele permite o aproveitamento dos frutos que normalmente são descartados, permitindo a obtenção de 60 litros de vinagre com elevada graduação acética a partir de 100 kg de caquis maduros.

Virgínia Brandão

Fonte: correiogourmand.com.br

Caqui

O caqui é uma fruta natural da China e do Japão.

Foi trazido ao Brasil pelos imigrantes japoneses e se ambientou muito bem em nosso clima e solo.

Por ser muito adstringente, quando verde, só deve ser consumido bem maduro.

Rico em sais e vitaminas.

As variedades de caqui são as frutas de polpa amarela e com tanino, sem sementes, e as frutas com polpas achocolatadas e doces, sem tanino e com sementes.

São os conhecidos caquis “chocolate”.

Uso

Para acidez estomacal, dores e câimbras, são curadas comendo dois ou três caquis por dia. Conveniente para os desnutridos, os tuberculosos, os anêmicos e descalcificados. Presta-se também em casos de enfermidades das vias respiratórias, catarros da bexiga e transtornos intestinais.

Propriedades

O caqui possui qualidades calmantes, febrífugas, antieméticas e laxativas. Seu uso é conveniente para os que sifrem de desnutrição, tuberculose, anemia, descalcificação, enfermidades das vias respiratórias, catarros da bexiga, transtornos intestinais, afecções do estômago e gastrite infantil.

Essa fruta pode causar nódoas nas roupas. Para eliminar essas manchas, lave a peça de roupa em água corrente e abundante, esfregando bem o lugar manchado.

Propriedade Medicinal

O chá das folhas da árvore age como calmante e o fruto usa-se em forma de cataplasma para a cura de outros males.

Indicação: é utilizado no combate da anemia, afecções do estômago; é um bom calmante.

Cãibras: Recomenda-se, empiricamente, comer dois ou três caquis por dia.
Constipação intestinal:
Fazer algumas refeições exclusivas de caqui. Pode substituir o jantar. Não comer em excesso.
Dispepsia:
Recomenda-se, especialmente em dispepsias infantis, o uso do caqui. Fazer algumas refeições exclusivas desta fruta, madura e sem casca. Mas comer moderadamente. Não usar açúcar.
Doenças do Fígado:
Recomenda-se fazer, esporadicamente, algumas refeições exclusivas de caqui. Mas comer com moderação.
Pirose:
Fazer algumas refeições exclusivas de caqui, mas não usá-lo em excesso.
Doenças das vias Respiratórias:
Recomenda-se cozinhar a polpa do caqui com água em um pouco de mel. Mexer bem e tomar meia xícara deste líquido xaroposo, momo, várias vezes ao dia.
Doenças da Bexiga:
Fazer algumas refeições exclusivas de caqui, ou de suco de caqui com um pouco de água, sem açúcar.

Composição

Muito rico em açúcar e tem um alto teor de vitaminas A e B, além de sais minerais, como ferro, fósforo e cálcio.

Quando verde, é amargo e adstringente.

Depois de amadurecido, sua polpa fica macia e muito saborosa.

Há algumas variedades de caqui que não têm sementes.

Há também o caqui chocolate, com polpa escura e mais firme.

Em geral, o caqui é consumido ao natural, mas também pode ser usado na preparação de vários tipos de doces.

Na hora de comprar, prefira o caqui meio verde e embrulhe em folhas de jornal para amadurecer.

Observe bem se a fruta não está rachada, pois nesse caso o processo de deterioração é muito rápido. Se o caqui já estiver maduro, guarde na geladeira.

A Fruta

Fruta de sabor doce e agradável, contém vitamina A, B1 e B2, além de quantidade considerável de fibras que regulam as funções intestinais.

A vitamina A é indispensável à vista, conserva a saúde da pele, evita infecções, auxilia o crescimento e faz parte da formação do esmalte dos dentes.

A vitamina B1 tonifica o músculo cardíaco e ajuda a regular o sistema nervoso e o aparelho digestivo.

A vitamina B2 é essencial ao crescimento, evitando ainda a queda de cabelos.

É muito recomendada contra afecções do fígado, problemas intestinais, catarros da bexiga e as enfermidades das vias respiratórias.

As pessoas que sofrem do estômago e que apresentam manifestações de acidez, dores ou cãimbras, melhoram contendo 2 ou 3 caquis por dia.

Na hora da compra, deve-se dar preferência a caquis sem rachaduras, firmes e de cor uniforme. Devem ser guardados em geladeira ou lugar fresco onde se conservam por até 5 dias. Mas o caqui só deve ser lavado na hora de ser consumido. Caso contrário, azeda-se facilmente.

O caqui-chocolate é mais resistente e se apresenta na cor alaranjada. Para que não perca suas qualidades nutritivas, essa fruta deve ser consumida sempre ao natural.

Seu período de safra vai de fevereiro a abril.

Cem gramas de caqui fornecem 78 calorias.

Fonte: www.vitaminasecia.hpg.ig.com.br/www.plantaservas.hpg.ig.com.br

Caqui

O caqui, fruto do caquizeiro Dispyros kaki, L. é uma fruta muito apreciada no Brasil e em todo o mundo, sendo produzida, principalmente, na região Sul e no Estado de São Paulo.

O caqui possui vitamina A é indispensável à vista, conserva a saúde da pele, evita infecções, auxilia o crescimento e faz parte da formação do esmalte dos dentes.

A vitamina B1 tonifica o músculo cardíaco e ajuda a regular o sistema nervoso e o aparelho digestivo.

A vitamina B2 é essencial ao crescimento, evitando ainda a queda de cabelos.

É muito recomendada contra afecções do fígado, problemas intestinais, catarros da bexiga e as enfermidades das vias respiratórias.

As pessoas que sofrem do estômago e que apresentam manifestações de acidez, dores ou cãimbras, melhoram contendo 2 ou 3 caquis por dia.

O caqui-chocolate é mais resistente e se apresenta na cor alaranjada. Para que não perca suas qualidades nutritivas, essa fruta deve ser consumida sempre ao natural.

Caqui
Caqui

Caqui chocolate

Quantidade

100 gramas
Água 79,7 (%
Calorias (Kcal) 71
Proteína (g) 0,4
Carboidratos(g) 19,3
Fibra Alimentar (g) 6,5
Colesterol (mg) n/a
Lipídios (g) 0,1
Ácido Graxo Saturado (g) n/a
Ácido Graxo Mono insaturado (g) n/a
Ácido Graxo Poli insaturado (g) n/a
Cálcio (mg) 18
Fósforo (mg) 18
Ferro (mg) 0,1
Potássio (mg) 164
Sódio (mg) 2
Vitamina B1 (mg) traços
Vitamina b2 (mg) traços
Vitamina B6 (mg) 0,03
Vitamina B3 (mg) traços
Vitamina C (mg) 29,6

Fonte: www.informacaonutricional.net

Caqui

O caqui é originário da China, de onde foi levado, há milênios, para outros países asiáticos.

No Japão fez tanto sucesso que se transformou na fruta nacional do Ano-Novo, data que lá coincide com a colheita. Trazido do Oriente, ele chegou à América no final do século XIX, sendo introduzido no Brasil em 1890.

Foi apenas na década de 1920, pelas mãos dos imigrantes japoneses, que o caqui passou a ser mais intensamente cultivado no Brasil. Hoje, o maior produtor nacional é o estado de São Paulo, com 1 milhão de pés.

E nos últimos anos a produção tem se desenvolvido de tal forma que o Brasil já está até exportando a fruta, ao lado de outros grandes produtores e exportadores, como Estados Unidos, Espanha e Israel.

Caqui
Caqui

Composição nutricional por 100 g (dependendo da variedade):

Calorias 86,7 kcal
Carboidratos 20,9 g
Proteínas 0,46 g
Lipídios 0,17 g
Fibras 1 g
Cálcio 4 mg

 

Vitamina A (retinol) 250 mcg
Vitamina B1(tiamina) 50 mcg
Vitamina B2 (riboflavina) 45 mcg
Niacina 0,8 mg
Vitamina C (ác. ascórbico) 17,1mg
Potássio 124,2 mg

Os diversos tipos

Há uma infinidade de tipos de caqui. No Japão estão catalogados mais de oitocentos e na China fala-se em milhares.

Mas de modo geral pode-se dizer que existem duas grandes variedades: taninosos e não-taninosos.

Os taninosos você conhece bem. São aqueles que, por possuir grande teor de tanino, “amarram” na boca quando não estão totalmente maduros. Preferidos dos brasileiros, têm a polpa macia, a forma esférica achatada e coloração quase vermelha. Como são muito delicados e de vida curta, têm de ser colhidos antes de totalmente maduros.

Você compra e deve consumir logo, senão eles perdem sabor e textura. Na geladeira conservam-se no ponto por mais ou menos uns três dias.

Mas atenção: só lave na hora de consumir. Os principais tipos de caqui taninoso cultivados no Brasil são o Taubaté, o Pomelo e o Rubi.

E os caquis não-taninosos? São aqueles com polpa mais firme, mais amarelos quando maduros e que podem ser consumidos sem nenhum tratamento. Muito doces, duram cerca de dez dias e são cada vez mais procurados no Brasil, inclusive para saladas, cortados em tiras bem fininhas. As principais variedades produzidas no Brasil são a Fuyu, a Jiro e a Fuyuhana. A Fuyu é a espécie não-taninosa mais cultivada no país e a mais vendida para o exterior.

Há ainda um terceiro grupo de caquis – o dos caquis variáveis -, que tanto podem ter polpa amarela e não possuir sementes nem tanino, como ter polpa escura com sementes e tanino. As principais variedades desse tipo de caqui são a Rama Forte, a Giombo e a Kaoru.

A saúde agradece

Como a grande maioria das frutas, o caqui tem boas quantidades de sais minerais e vitaminas (especialmente A, C e do Complexo B).

Conheça alguns benefícios destas vitaminas:

Vitamina A – Ajuda a manter a boa visão, contribui para a saúde da pele e mucosas e promove o crescimento.
Vitamina C –
Ajuda na cicatrização, aumenta a resistência a infecções e auxilia na absorção de ferro pelo organismo, quando ingerida juntamente com alimentos ricos nesse mineral.
Vitaminas do Complexo B –
Ajudam a transformar em energia os nutrientes que ingerimos e contribuem para a formação de células e órgãos.

Fonte: amora.cap.ufrgs.br

Caqui

O caqui (Diospyrus kaki L.) também chamado de alimento dos Deuses: Dios=Deuses, pyrus=alimento; é originário do continente asiático, onde se é cultivado há séculos e hoje consumido no mundo inteiro graças a sua composição nutritiva, rica em vitaminas e sais minerais.

Caqui
Caqui

Seus Nutrientes

Rica em nutrientes, livre de gordura, colesterol e sódio; destaca-se pela concentração de:

Niacina
Sais Minerais
Vitaminas

Principalmente a vitamina A, sendo uma das frutas com maior teor dessa vitamina, que auxilia o funcionamento da visão, no crescimento e formação dos ossos e no desenvolvimento do sistema imunológico.

E também a vitamina C, que previne o aparecimento do câncer, arteriosclerose e acelera o processo de cicatrização:

Caroteno e Tanino

Possui efeito regenerador da ressaca, após a injestão de excessiva de alcool.

Dois a tês caquis médios suprem a necessidade diária de vitaminas A de uma pessoa adulta.

TABELA NUTRICIONAL

NUTRIENTES

QUANTIDADE

Calorias

78cal

Vitamina A

250mg

Vitamina B1

50mg

Vitamina B2

45mg

Vitamina C

17,1mg

Sódio

20,6mg

Potássio

124,2mg

Cálcio

5,7mg

Ferro

0,3mg

Fósforo

46,7mg

cada 100g

Como Comprar

Como o caqui tem a casca muito fina e polpa mole, sendo assim uma fruta delicada, deve ser bem embalado para a comercialização. Na hora de comprar prefira o caqui meio verde, firme e de cor uniforme e embrulhe em jornal para amadurecer.

Observe se não há rachaduras na fruta, pois neste caso o processo de deterioração é mais rápido.

Cada caqui tem sua particularidade, por isso, no momento da compra verifique o tipo de caqui que está adquirindo para poder consumí-lo da melhor forma possível.

Como conservar

Se o caqui já estiver maduro, guarde na geladeira ou lugar fresco e nunca lave a fruta se não for consumí-la imediatamente, pois esta “azeda” com muita facilidade.

O caqui em boas condições conserva-se em geladeira por 5 dias. Para algumas preparações é necessário que seja feito um purê com a polpa do caqui (batendo em liquidificador) e para conservá-lo no congelador basta adicionar 1 colher de sopa de caldo de limão para 2 copos de purê.

Como consumir

O caqui por ser consumidor ao natural, sob a forma de doces, compotas e geléias ou ainda fazendo parte de diversos tipos de preparações.

Para descascar o caqui, basta puxar a casca com os dedos ou a lâmina de uma faca.

Como citado anteriormente, de acordo com sua particularidade, cada variedade de caqui possui uma melhor forma de consumo:

Taubaté: o ideal é que ele consumido bem maduro, o que torna prática a utilização da colher. Deve-se lembrar que este tipo de caqui é taninoso, ou seja “amarra” a boca, exigindo um processo especial de maturação.
Fuyu:
ideal ser consumido quando o fruto estiver macio, dessa forma pode ser descascado e consumido em pedaços. Ele tem o sabor doce, seja com ou sem sementes. Nunca “amarra a boca”.
Rama forte:
deve ser consumido mole, com auxílio de uma colher. Varia de sabor de acordo com a presença ou não de sementes. Se apresentar sementes, será doce, já as variedades sem sementes também necessitam de processo especial de maturação.
Giombo:
conhecido como “chocolate”, deve ser consumido quando estiver “crocante”, o que facilita ser descascado e consumido em pedaços. Assim como para o caqui Rama-Forte, a presença de sementes determinará o sabor.

Fonte: www.hortibrasil.org.br

Caqui

O CAQUI (Díospyros Kaky)

O caquizeiro, árvore da família das Ebenáceas, é originário da China, da Coréia e do Japão. Por alusão à cor do fruto, “caqui“, em japonês, significa “amarelo escuro”.

Arvore com geralmente 10 a 12 metros de altura, com copa arredondada e bastante ramificada.

Apresenta um desenvolvimento inicial lento, chegando a atingir a maturidade por volta de 7 a 8 anos, mas possuindo uma durabilidade de dezenas de anos.

Folhas verdes, brilhantes que caem no inverno.

Flores de coloração alvo-amareladas.

Frutos de tipo baga, esféricos, levemente achatados, de cor vermelha-alaranjada.

Polpa viscosa, de cor vermelha, adocicada, envolvendo as sementes que são achatadas e de coloração castanha.

De aparência gelatinosa e fria, concentrando boas quantidades de caroteno (vitamina A) e vitaminas dos complexos B e C, a polpa do caqui é constituída basicamente de mucilagem e pectina, responsáveis pela aparência característica da fruta. O seu teor de açúcar, supera o da maioria das frutas de consumo popular.

Frutificação do final do verão ao outono, com picos de produção nos meses de março e abril.

Fruta elegante e delicada, é degustada praticamente sempre ao natural, à mesa e com talheres.

Caqui
Caqui

Fruta de sabor doce e agradável, contém vitamina A, B1 e B2, além de quantidade considerável de fibras que regulam as funções intestinais.

É muito recomendado contra afecções do fígado, problemas intestinais, catarros da bexiga e as enfermidades das vias respiratórias.

As pessoas que sofrem do estômago e que apresentam manifestações de acidez, dores ou cãimbras, melhoram comendo 2 ou 3 caquis por dia.

Apesar de ser muito doce, a fruta pode ser consumida pelos diabéticos.

Além do consumo como fruta fresca, o caqui pode ser industrializado no preparo de vinagre e caqui-passas.

O caquizeiro é cultivado no Brasil principalmente nas regiões Sul e Sudeste, com destaque para os Estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e nas regiões Sul de Minas Gerais.

Esta fruta pode causar nódoas nas roupas.

Para eliminar as manchas, lave a peça de roupa em água corrente e abundante, esfregando bem o lugar manchado.

Caqui
Caqui

Composição química

Cem gramas de caqui contêm:

Água 65,80g
Hidratos de carbono 31,60g
Proteínas 0,70g
Gorduras 0,70g
Sais 1,20g
Vitamina A 2750U.l.
Vitamina B1 (Tiamina) 50,00mcg
Vitamina B2 (Riboflavina) 45,00mcg
Vitamina C (Ácido ascórbico) 17,10mg

Uso medicinal

O caqui é muito recomendado contra as afecções do fígado (come-se com moderação), os transtornos intestinais, os catarros da bexiga, as enfermidades das vias respiratórias.

O caqui convém aos tuberculosos, desnutridos, anêmicos, descalcificados.

Ao passo que o caqui imaturo é adstringente, o maduro é laxativo.

No seu trabalho “A dieta de caqui, novo regime antidispético”, o Dr. J. M. Laffón informa:

“Baseados em observações empíricas e em alguns fatos da observação, iniciamos algumas experiências que consistiram em tratar as dispepias agudas monosintomáticas, infantis, com polpa de caqui como único alimento e único medicamento…

“Em todos os casos, a rápida remitência de toda a sintomatologia em poucas horas, nos fez passar para um regime de transição, 24 horas depois de iniciada a dieta de caqui no começo das experiências, e passamos para a alimentação normal, diretamente, mais adiante, quando adquirimos confiança no nosso regime.

“Observamos nos nossos pequininos doentes um notável aumento de apetite depois submetidos a um regime de caqui…”

Diz o Dr. Leo Manfred que “os que sofrem do estômago, sendo afligidos por acidez, dores, câimbras, etc., saram comendo dois ou três caquis por dia”.

O Dr. Teófilo Luna Ochoa diz que o caqui, por ser essencialmente alcalinizante, se reconmenda aos que sofrem de acidose.

Valor alimentício

O caqui só deve ser comido quando completamente maduro, porque, verde, é adstringente.

Maduro, é uma fruta muito saudável e rica, tanto pelo seu conteúdo em sais e vitaminas, como pela sua taxa de hidratos de carbono.

Convém especialmente às crianças, e é muito indicado aos convalescentes.

Fonte: www.lucrz.hpg.com.br

Caqui

Nome popular: caquizeiro

Nome científico: Diospyros kaki L

Família botânica: Ebenaceae

Origem: Ásia

Características da planta

Arvore de até 12 m de altura com copa arredondada e ramificada. Folhas brilhantes que caem no inverno. Flores branco-amareladas, surgem na primavera e no verão.

Fruto

Forma esférica, levemente achatada. de coloração alaranjada, amarelo-clara, amarelo-escura, roxo-clara a roxo-escura. Polpa viscosa, de coloração vermelho-alaranjada. Frutifica de fevereiro a abril.

Cultivo

Adapta-se a climas frios e amenos, propagando-se por sementes, estacas ou enxertias. Exigem solos profundos e úmidos. Os ventos muito fortes prejudicam sua frutificação.

O caqui é fruta proveniente da Ásia, mais precisamente da China, de onde foi levada para a Índia e para o Japão. Com o passar do tempo, durante milênios, espalhou-se pelos cinco continentes.

Segundo Eurico Teixeira, o caqui cresceu em seu habitat em estado silvestre desde tempos imemoriais. No Brasil, onde provavelmente chegou no final do século passado, aclimatou-se muito bem e passou a frutificar ainda melhor do que em seus países de origem, tendo se tornado produto de importante exploração comercial. Provavelmente porque, como já dizia Pero Vaz de Caminha, “nesta terra, em se plantando tudo dá”!

De clima subtropical, o caquizeiro perde as folhas completamente no inverno, e, mesmo não sendo muito exigente com relação ao frio, sua produção melhora consideravelmente nos anos de inverno mais intenso. A árvore suporta bem o calor, desde que o inverno seja frio e ocorra na época certa. Por isso ela se dá tão bem em São Paulo, no Paraná, no Rio Grande do Sul e nas regiões altas de Minas Gerais e do Espírito Santo.

Espalhados pelo Sul, pelo Sudeste e em algumas partes do Brasil Central, mais de um milhão de pés de caqui garantem uma safra boa e de qualidade para os produtores, comerciantes e amantes da fruta. Mais da metade dessa produção é proveniente dos grandes pomares existentes no Estado de São Paulo, especialmente nas regiões do Vale do Paraíba, de Campinas, de Sorocaba e da Grande São Paulo, e se destinam, basicamente, ao mercado interno.

São muitas as variedades e os tipos de caqui existentes. Pimentel Gomes afirma que ape-nas no Japão estão catalogadas mais de 800 variedades diferen-tes da fruta, sendo algumas delas provenientes de exempla-res bastante velhos. Para Eurico Teixeira, ‘ nenhuma fruta varia mais do que o caqui em forma, tamanho, cor, polpa, sabor, cor da polpa, forma das sementes, textura e grossura da casca”.

Basicamente são cultivadas, no Brasil, três grandes tipos de caqui: os taninosos ou sibugaki de coloração quase vermelha e que necessitam de um tratamento especial após a colheita para se tornarem comestíveis, pois deixam na boca uma sensação adstringente ruim em virtude do excesso de tanino que possuem em sua composição; os amagaki que são os caquis doces ou não taninosos, de polpa firme e mais amarelos quando maduros, e que podem ser consumidos sem nenhum tratamento; e os variáveis, que podem tanto ter polpa amarela e não possuir sementes nem tanino, como ter polpa escura e possuir sementes e tanino.

Qualquer que seja a variedade considerada, o fruto do caquizeiro é quase só polpa. De aparência gelatinosa e fria, concentrando boas quantidades de caroteno (vitamina A) e vitaminas do complexo B e C, a polpa do caqui é constituída basicamente de mucilagem e pectina, responsáveis pela aparência característica da fruta. O seu teor de açúcar, que varia entre 14 e 18%, supera o da maioria das frutas de consumo popular.

Fruta elegante e delicada, é degustada basicamente in natura, à mesa e com colher.

Embora muito pouco conhecidas, existem receitas de sobromesas – tais como: bolos, biscoitos e mousses – preparadas com o caqui.

Iguaria muita apreciada pelos descendentes de japoneses que vivem no Brasil, a passa do caqui desidratado – que tem melhor qualidade se produzida com as variedades de caqui de polpa mais firme, quando estes não estão nem muito maduros nem verdes – é praticamente a única forma de se conservar a fruta na entressafra. Esse processo, como aliás o de qualquer fruta-passa, tem a grande vantagem de manter as qualidades nutritivas da fruta sem que lhe sejam adicionados produtos químicos ou nocivos à saúde.

Fonte: www.paty.posto7.com.br

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