Gabiroba

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Nome científico: Campomanesia xanthocarpa Berg

Nome popular: guabiroba; guabiroba-da- mata

Família botânica: Myrtaceae

Origem: Brasil

Gabiroba
Gabiroba

Origem

A gabiroba é uma planta nativa do Brasil, sendo muito encontrada nos Cerrados das regiões Sudeste e Centro-Oeste. Sendo disseminada para outros países da América do Sul, sendo muito encontrada na Argentina, Uruguai.

Características da planta

Árvore que pode atingir até 15 m de altura, tronco ereto com casca levemente sulcada e copa densa. Folhas verde-claras, que exalam aroma característico quando maceradas. Flores pequenas de coloração creme-esbranquiçada. Florescem de setembro a novembro.

Fruto

Arredondados de coloração verde- amarelada. Polpa esverdeada, suculenta, envolvendo numerosas sementes. Frutifica de dezembro a maio.

Cultivo

À semelhança da mangaba, suas sementes perdem rapidamente o poder germinativo. Por isso, devem ser semeadas logo após a sua extração dos frutos. Pode ser cultivada em canteiros.

Ocorre de forma nativa nas regiões de mata. Multiplica-se por sementes, preferindo climas quentes, porem com poucas chuvas.

A gabirobeira ou guabirobeira é mais uma planta da família das Mirtáceas brasileiras.

Gabiroba, palavra de origem guarani, de acordo com Maria do Carmo C. Sanchotene, quer dizer “árvore de casca amarga” Importante elemento de reconhecimento da espécie, aliás, a casca do tronco da gabirobeira, como a da maioria das Mirtáceas, vai se desprendendo em lascas e deixando grandes manchas mais claras por toda a sua extensão, o que lhe confere um bonito aspecto.

Existem no Brasil, no entanto, muitas espécies e variedades de frutas que levam esse mesmo nome de origem indígena. Algumas se desenvolvem em formações arbustivas; outras têm o porte de grandes árvores e chegam a alcançar entre 8 e 25 metros de altura.

Na verdade, acredita-se que a gabiroba seja nativa dos campos cerrados do Centro-Oeste e do Sudeste do país, onde é, especialmente, abundante a ocorrência de suas variedades arbustivas e silvestres.

A gabirobeira é árvore rústica, pouco exigente de cuidados, nascendo naturalmente mesmo em terrenos pobres. Muito cultivada em pomares caseiros no sudeste do Brasil, pode ser facilmente encontrada em Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e até mesmo no Rio Grande do Sul, em quase todas as formações florestais. Sua área de ocorrência ultrapassa os limites do país para alcançar as terras do Uruguai’da Argentina e do Paraguai.

Quando floresce, a árvore da gabiroba fica completamente tomada de pequenas flores brancas. Os frutos são redondos e apresentam uma coloração que varia do verde-claro até o amarelo, quando maduros.

A frutificaçao é abundante: doces e vitaminadas, as gabirobas são ansiosamente esperadas pelas crianças e pelos pássaros, e também interessam bastante aos animais domésticos e aos peixes comedores de frutas.

Além do consumo in natura, no pé, a gabiroba pode ser aproveitada na forma de sucos, doces e sorvetes, bem como servir de matéria-prima para um saboroso licor.

Por seu formato e tamanho, a gabiroba lembra alguns araçás; porem, de árvore para árvore, a fruta sofre boas variações.

Isto porque, apesar da antiguidade de seu cultivo e da gostosura de seus frutos, trata-se ainda de espécie pouco experimentada em pomares comerciais.

É a fruta da memória da infância interiorana do sudeste do Brasil, quando procurar gabiroba no mato era excitante aventura para a criançada.

Como observa Camara Cascudo em seu livro “História da Alimentação no Brasil”: ‘As crianças têm uma vocação descobridora das fruteiras em maturação.

Comem mais frutos do que os adultos… Certas frutas parecem privativas da meninice.” A gabiroba sabe disso!

Fonte: www.bibvirt.futuro.usp.br

Gabiroba

Uma frutinha de regiões de campo, arbusto de pequeno porte. Em muitos locais virou histórias, ficando como contos, causos de humildes pessoas de alguns lugares interioranos.

Um pequeno arbusto, de porte quase rasteiro, nativo de regiões de campo, solo arenoso e seco. Assim era constituída nossa região interiorana, muito campo, areia fina, branca, despropícia ao cultivo agrícola, motivo pelo qual se tornou um antro mais industrial do que voltado à agricultura com uma população mais urbana do que ruralista.

Por esse motivo que os GABIROBAIS eram famosos, tradicionais no meio do povo da região ribeirinha do vale do rio Moji Guaçú.

Na estação outono era a grande atração das pessoas que se rumavam aos campos da cidade na busca da deliciosa frutinha campestre.

Amarelinhas, madurinhas, de tamanhos diversos e apetitosas desse gênero. Observavam-se nos campos mais próximos da região urbana da cidade, ainda pequena, trilhos, como verdadeiras marcas, devido ao fluxo contínuo e grande dos transeuntes que iam à busca das procuradas e disputadas GABIROBAS.

E, bem próximo desses trilhos, seria meramente impossível encontrar a frutinha. Havia necessidade de se infiltrar campo adentro, nos espaços menos procurados ou talvez pela própria acomodação dos colhedores que se preguiçavam na referida busca mais no interior dos campos.

Os mais experientes dessa espécie campestre sabiam classificar as de melhor sabor. Analisavam com muito detalhe, desde as minúsculas árvores, suas folhas, características das frutas, popas…

Era ser bastante inteligente saber fazer esta seleção minuciosa. Sobretudo ativava uma atração enorme entre o povo. Não havia quem deixasse de conhecer os GABIROBAIS desse interior humilde.

Pela curiosidade ou atração os infantis das mais variadas idades cronológica, que até causavam enormes preocupações às mães; fugiam em bandos e se direcionavam aos campos das GABIROBAS. Muitos sintomas de intoxicações surgiam, pelo desequilíbrio causado pelo excesso de se comer a tal frutinha do campo sem contar com as palmadas, chineladas, chicotadas… pelo deslize da falha cometida, ira aos campos das GABIROBAS, sem uma prévia autorização dos pais.

Sim, corriam enormes perigos, pelo lado de se perderem entre as matas e serem vitimados por picadas de diversos tipos de insetos ou répteis, comuns dessas regiões.

Mas os GABIROBAIS, eram realmente um sucesso!

Deles surgiam muitos fatos que marcaram época: indivíduos picados por cobras e outros diversos animais peçonhentos ; idosos ou crianças desaparecidos e perdidos nesses matagais; autosuicídios; agressões de inimigos; mortes súbitas, encontros de parentes e velhos conhecidos…

Interessante para essa história de época os concursos àquele que conseguisse trazer a MAIOR GABIROBA MADURA, tanto quanto a MENOR e àquele que conseguisse colher a MAIOR QUANTIDADE em unidades dessas frutas.

De uma simples fruta considerada do mato, vieram os MITOS, dentre muitos outros comuns de uma cidade pequena: determinados campos não eram recomendáveis, mistérios assombrados faziam-se presentes; vieram figuras como exemplo da DITA PRETA, uma velha senhora que colhia GABIROBAS e depois vendia às pessoas de maior posse as quais também gostavam de saboreá-las, mas não se dirigiam aos campos frutíferos.

Essa senhora, vindo a falecer diziam os acreditados que ela atormentava as pessoas que buscassem os respectivos campos em que ela freqüentava para as suas colheitas na busca de comercialização para o seu ganha pão. Muitos afirmavam categoricamente “ver” vultos estranhos, animais sem cabeça, monstros…

Comum era encontrar CRUZES, as quais simbolizavam o local de onde eram encontradas vítimas falecidas sobejamente ou por autosuicídio.

Haviam aqueles que buscavam os GABIROBAIS durante as noites de luar e céu estrelado e, não acendesse uma vela como oferta; se assim não fizessem corriam o risco de se perderem entre os campos, até que o dia pudesse clarear, eram perseguidos por coisas sobrenaturais.

Surgiram os artesanatos na confecção de criativas SACOLAS, feitas de retalhos, crochê, brins… algumas comercializadas para o transporte das tradicionais GABIROBAS. Vieram depois os sucos, licores, pudins, bolos e doces em conserva.

Que produto utilíssimo tornou-se tal fruta campestre!

Um fato que marcou época: filhos de família desse tradicional povo interiorano, consta que um casal de jovens se encontraram em um dos GABIROBAIS, estabeleceram um amor à primeira vista, contraindo pouco mais tarde o casamento.

Como marco romântico no ritual do enlace, deram por preferência arranjos naturais da própria planta de GABIROBA, símbolo do início de um verdadeiro amor, entrelaçado a dois.

Como em tudo tem a sua época e passagem, os antigos GABIROBAIS foram desaparecendo com a chegada do progresso da cidade. Vieram os desmatamentos para os importantes loteamentos, como indício do progresso da cidadania de um povo. Foram surgindo os novos bairros, distantes do antigo centro urbanizado.

E mesmo assim, os campos dos GABIROBAIS ainda tiveram utilidade, comum neste período com a retirada das gigantescas raízes dos pés de GABIROBA as quais serviam como matéria prima dos tradicionais “fogões à lenha” ou “fogões caipira”. As GABIROBAS sumiram gradativamente, tanto quanto, o lindo verde vem sendo extinto pelo progresso dos grandes centros. Mas eles tiveram uma participação muito ativa nesse desenvolvimento de época e tradições.

Todos merecem muito respeito e destaque porque fizeram muito sucesso no processo evolutivo de um povo, dentro das suas próprias famílias e amigos de outrora.

Seria de uma importância grande e histórica se nos dias contemporâneos, ainda se conseguissem preservar alguns exemplos das tradicionais GABIROBAS como enfeites dos nossos logradouros públicos, objetivando a conservação como experiência e conhecimento às nossas novas gerações, também como um grande marco do ontem.

Porque as GABIROBAS dos GABIROBAIS interioranos fizeram parte da HISTÓRIA e ESTÓRIA de um povo e de uma cidade.

Rodolfo Antonio de Gaspari

Fonte: aurocrepus.webnode.com.br

Gabiroba

Gabiroba
Gabiroba

Gabiroba
Gabiroba

Descrição e característica da planta

Gabiroba, palavra de origem Guarani, que significa “árvore de casca amarga”.
Arbusto com 60 a 80 centímetros de altura.
Normalmente ocorrem em moitas.
Flores pequenas de coloração creme- esbranquiçada.

Origem

É originária do Brasil essa árvore é alta com folhas cheirosas, que já foi sitada em uma canção popular. O autor de “Penas do Tiê”, ao usar imagens da natureza para comparar a beleza e as qualidades da amada, fala em “guabiroba bem madura”. Com razão, pois a fruta é muito saborosa, além de conter ferro, sais minerais e vitaminas (A e C).

Gabiroba-do-cerrado

A gabiroba era uma das plantas mais comum nos cerrados das regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. No entanto, nos últimos cinqüenta anos, quase todo o cerrado foi destruído para o plantio principalmente de soja, milho e implantação de pastagens. Hoje, ainda é possível encontrar a gabiroba nas poucas matas de cerrado remanescentes.

Ela tem o porte arbustivo que varia de 0,20 a 1,50 metro de altura, suas folhas diferem no tamanho e na consistência e os frutos também diferem no tamanho, na cor da casca (verde-clara a amarela), quando maduros, na quantidade de líquido e na doçura. Gabiroba-da-mata – a árvore pode atingir 15 metros de altura e é encontrada mais nos pomares caseiros e principalmente nas matas da bacia dos rios dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ela pode ser encontrada também no Uruguai, na Argentina e no Paraguai.

A gabiroba é uma planta perene (sobrevive por vários anos), flor hermafrodita (tem os dois sexos na mesma flor) e autofértil (ocorre a fecundação do órgão feminino pelo pólen da mesma flor ou planta). As folhas são inteiras, bordas lisas, dependendo da variedade a superfície pode ser lisa ou áspera, e a cor pode ser verde-clara a verde-escura. As flores são de coloração branca a creme-esbranquiçada.

Os frutos arredondados são produzidos em grande quantidade e a época de maturação, dependendo de regiões, de outubro a dezembro. Os frutos maduros têm um curto período para serem aproveitados (5 a 7 dias), porque passa do ponto, como ocorre com as jabuticabas.

A gabiroba-do-cerrado é pouco exigente em fertilidade de solo, muito rústica e se desenvolve em qualquer local do cerrado, menos em áreas alagadas. A propagação é por sementes.

Produção e produtividade

O florescimento ocorre de setembro a novembro e a maturação dos frutos de outubro a dezembro. A quantidade produzida depende do tamanho das plantas e de populações. Não existem dados de produtividade porque não existem plantações comerciais de gabiroba.

Cultivo

A goiabeira vive em clima tropical quente, com baixo índice pluviométrico. Devendo estar sempre exposto ao sol. A propagação se dá através de sementes, que devem ser semadas logo após a extração do fruto porque ele perde rapidamente o capacidade germinativa Pode ser cultivada em canteiros.

Não é exigente quanto ao solo, crescendo inclusive em terrenos pobres. A colheita geralmente ocorre no mês de novembro No entanto, quando é cultivada apresenta maior preferência pelos solos do tipo vermelho-amarelo. A necessidade de água é moderada. Os frutos podem ser conservados em sacos plásticos na geladeira ou congelador.

Utilidade

A gabiroba ou guavira é o fruto produzido pela gabirobeira, um arbusto silvestre que cresce nos campos e pastagens do serrado brasileiro.

Os frutos maduros são mais consumidos ao natural e são deliciosos, suculentos, doces, de suave aroma agradável e contêm numerosas sementes. Podem ser aproveitados no preparo de sorvetes, sucos, doces e no preparo de um saboroso licor.

Em síntese: A Gabiola é um fruto arredondado, de coloração verde-amarelada, com polpa esverdeada, suculenta, envolvendo diversas sementes muito parecido com uma goiabinha. Ela pode ser consumida ao natural ou na forma de sucos, doces e sorvetes e ainda serve para fazer um apreciado licor.

Outras informações

Composição química: proteínas, carboidratos, niacina, sais minerais, vitaminas do complexo B.

Partes usadas: frutos, folhas e brotos.

Propriedades medicinais: adstringente e antidiarréica. A infusão das folhas é relaxante para aliviar dores musculares, através de banhos de imersão. Combate os males do trato urinário, como a cistite e a uretrite. Seus frutos são consumidos ao natural e usados no preparo de geléias, sucos, doces, sorvetes, pudins, licores, batidas ou curtidos na cachaça

Usos na culinária: os frutos são consumidos ao natural e usados no preparo de geléias, sucos, doces, sorvetes, pudins, licores, batidas ou curtidos na cachaça.

A gabiroba é uma espécie que tem boas perspectivas de produção comercial nos Cerrados. Uma tecnologia de extração química desenvolvida na região permite a obtenção rápida de sementes de excelente qualidade, eliminando-se a mucilagem. Além do consumo in natura, a gabiroba pode ser aproveitada na forma de sucos, sorvetes e doces, como geléias. Pode servir ainda de matéria-prima para licor.

À semelhança da mangaba, as sementes da gabiroba perdem rapidamente o poder germinativo. Por isso, devem ser semeadas logo após a sua extração dos frutos. Pode ser cultivada em canteiros. Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, o lobo-guará não é um voraz comedor de galinhas. Seus principais alimentos são frutos, em especial a gabiroba.

As crianças podem entender mais sobre o funcionamento cadeia alimentar com esse jogo criado pelo Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais. A cuíca, marsupial que é muitas vezes confundido com o gambá, é um grande preservador da gabiroba. Capaz de percorrer 500 metros por noite na mata, o animal espalha, junto com as fezes, as sementes das frutas que ingeriu.

Com uma vantagem: essas sementes passaram pelo trato intestinal do animal e tornaram-se aptas para a germinação. A planta tem também efeitos terapêuticos.

Suas casca e folhas, preparadas por infusão, são adstringentes e usadas contra diarréia mucosa e catarro da bexiga. Os frutos da gabiroba são arredondados, de coloração verde-amarelada. A polpa é amarelada, suculenta, envolvendo numerosas sementes. Colhida entre setembro e novembro, a partir de um a dois anos após o plantio, a produção é de 30 a 50 frutos por planta.

Fonte: globoruraltv.globo.com

Gabiroba

Gabiroba
Gabiroba

A gabiroba é o fruto produzido por um arbusto silvestre, de porte baixo (50 a 80cm de altura), que cresce nos campos e pastagens do Cerrado brasileiro.

A fruta é arredondada, de coloração verde-amarelada, com polpa esverdeada, suculenta, envolvendo diversas sementes, muito parecido com um araçá.

Ela pode ser consumida ao natural ou na forma de sucos, doces e sorvetes.

Da gabiroba também é preparado um apreciado licor. A composição química e valor energético de 100g de polpa da fruta correspondem a 64 calorias, 1,6g de proteína, 13,9g de glicídios, 1g de lipídio, 38mg de Ca, 30mg de P, 3,2mg de Fe, 30mcg de vitamina A, 40mcg de vitamina B1, 40mcg de vitamina B2, 33mcg de vitamina C e 0,5mcg de Niacina.

As concentrações de ferro e de vitamina C produzidas pela gabiroba compõem uma associação extremamente benéfica.

Esta associação faz com que a vitamina C melhore a assimilação do ferro pelo organismo, auxiliando na manutenção dos níveis de hemoglobina no sangue.

O vitaminado e doce sabor do cerrado

Fonte alimentar para aves, peixes e humanos, a gabiroba é uma frutinha arredondada, verde-amarelada, com uma suculenta polpa verde que envolve várias sementes. Frutifica de dezembro a maio, recheando os cerrados de seu adocicado sabor e vitaminas.

Nativa dos campos cerrados do Centro-Oeste e Sudeste brasileiros, pertence à família das Mirtáceas e nasce naturalmente em terrenos pobres, não necessitando de muitos cuidados. Seu tronco apresenta um belo aspecto de rajado, pois ao longo do desenvolvimento desprende lascas que lhe conferem exuberantes manchas brancas.

O fruto, que constitui o principal recurso oferecido pela planta, pode ser consumido in natura ou utilizado para se fazer doces, sucos e sorvetes, além de servir de matéria-prima para o preparo de um delicioso e bastante apreciado licor.

A madeira tem uso limitado regional na construção civil e é principalmente utilizada como lenha e carvão. A árvore possui conformação ornamental – podendo ser utilizada para arborização em geral, devido a sua beleza quando, de setembro a novembro, se enche de numerosas e pequenas flores brancas, conferindo ao cerrado uma paisagem clara, limpa e relaxante.

Fonte: www.sabordocerrado.com.br

Gabiroba

Gabiroba
Gabiroba

A guabiroba (gabirobeira, gabirobeira, gabiroba) pertence à família Myrtaceae, é uma planta que não perde as folhas facilmente (decídua), heliófita (que se desenvolve na presença de luz), característica das submatas abertas ou de vegetação semidevastada na zona dos pinhais do Planalto Meridional.

Ocorre em Goiás, Minas Gerais até Santa Catarina, nas regiões de florestas e cerrados.

Planta muito variável morfologicamente e rara em toda a área de distribuição. Altura entre 4 a 7 metros, dotada de copa globosa, densa e baixa, tronco curto e cilíndrico, revestido por casca grossa e fissurada.

Suas folhas são simples, glandulares, subcoriáceas ou cartáceas, face superior pouco nítida com nervura central impressa, com ou sem pêlos na face interior. Floresce abundantemente durante os meses de outubro e novembro, as flores são solitárias, glandulares, axilares ou laterais, de cor branca com numerosos estames.

Gabiroba
Gabiroba

Possui fruto subgloboso, glandular, de polpa suculenta, com poucas sementes glandulosas. São comestíveis e muito apreciados pela avifauna, amadurecem no período de dezembro e janeiro.

A árvore pode ser utilizada na arborização, reflorestamento de áreas degradadas. A madeira é pesada, textura média, sujeita ao rachamento na secagem e pouco durável.

É empregada localmente para uso interno em construção civil e sobretudo lenha e carvão.

Possui anualmente grande quantidade de sementes viáveis que são amplamente disseminadas pela avifauna.

Referência

LORENZI, H.; 2000. Árvores Brasileiras:Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas do Brasil. São Paulo, 3ª ed. Vol 02.

Fonte: www.4elementos.bio.br

Gabiroba

Gabiroba
Gabiroba

Gabiroba
Gabiroba

A gabiroba, guabiroba ou guavira é o fruto produzido pela gabirobeira, um arbusto silvestre que cresce nos campos e pastagens do cerrado brasileiro.

É um fruto arredondado, de coloração verde-amarelada, com polpa esverdeada, suculenta, envolvendo diversas sementes muito parecido com uma goiabinha.

Fonte: escolafilintomuller.wikispaces.com

Gabiroba

Divisão: Magnoliophyta (Angiospermae)

Classe: Magnoliopdida (Dicotiledonae)

Ordem: Mirtales

Família: Myrtaceae

Nome Científico: Compomanesia cambessedeana Berg.

Nomes Populares: Gabiroba, guabiroba, guavira, guariba.

Ocorrência: Campo Cerrado, Sujo, Cerrado.

Distribuição: Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Tocantins.

Floração: de agosto a novembro com pico em setembro, em alguns anos até fevereiro.

Frutificação: de setembro a novembro, em alguns anos até fevereiro.

Arbusto hermafrodita com 60 a 80 cm de altura por 60 a 80 cm de diâmetro de copa.

Normalmente ocorrem em moitas. Folhas verde-claras. Flores pequenas de coloração creme-esbranquiçada (Figura abaixo).

Gabiroba
Arbusto da Gabiroba

Frutos arredondados de coloração verde-amarelada.

Polpa amarelada, suculenta, envolvendo numerosas sementes. Frutifica de setembro a dezembro (Avidos e Ferreira, 2003).

Produz de 30 a 100 frutos por planta, com dimensões de 1 a 3 cm de comprimento por 2 a 3 cm de diâmetro. Pesa de 1 a 3 g, com 6 a 8 sementes por fruto (Silva et al., 2001) (Figura abaixo).

Gabiroba
Frutos de Gabiroba

Gabiroba, palavra de origem guarani, de acordo com Maria do Carmo C. Sanchotene, quer dizer “árvore de casca amarga”.

Importante elemento de reconhecimento da espécie, aliás, a casca do tronco da gabirobeira, como a da maioria das Mirtáceas, vai se desprendendo em lascas e deixando grandes manchas mais claras por toda a sua extensão, o que lhe confere um bonito aspecto.

Existem no Brasil, no entanto, muitas espécies e variedades de frutas que levam esse mesmo nome de origem indígena. Algumas se desenvolvem em formações arbustivas; outras têm o porte de grandes árvores e chegam a alcançar entre 8 e 25 metros de altura.

Na verdade, acredita-se que a gabiroba seja nativa dos campos cerrados do Centro-Oeste e do Sudeste do país, onde é, especialmente, abundante a ocorrência de suas variedades arbustivas e silvestres.

A gabirobeira é árvore rústica, pouco exigente de cuidados, nascendo naturalmente mesmo em terrenos pobres.

Além do consumo in natura, a gabiroba pode ser aproveitada na forma de sucos, doces e sorvetes, bem como servir de matéria-prima para um saboroso licor (Avidos e Ferreira, 2003).

A madeira é empregada localmente para produção de carvão vegetal e lenha. Madeira de alta densidade sujeita ao rachamento na secagem e pouco durável.

Os frutos são comestíveis e muito apreciados pelas aves. A árvore pode ser aproveitada para arborização em geral e recomendada para recuperação de áreas degradadas.

À semelhança de mangaba, suas sementes perdem rapidamente o poder germinativo. Por isso, devem ser semeadas logo após a sua extração dos frutos (Avidos e Ferreira, 2003).

Deve-se colher os frutos diretamente da árvore quando iniciar a queda espontânea ou recolhê-los no chão. Em seguida deixá-los amontoados em saco plástico até iniciar o apodrecimento da polpa para facilitar a remoção das sementes, o que pode ser obtido lavando-se as sementes em água corrente dentro de uma peneira.

Deixar as sementes secarem à sombra sem contudo desidratá-las. Um quilo de sementes assim preparadas contém aproximadamente 24.000 unidades.

Colocar as sementes para germinação imediatamente após a sua colheita e preparo em canteiros semi-sombreados. A germinação das sementes ocorre em poucas semanas e a taxa da germinação geralmente é baixa.

Recomenda-se o plantio em céu aberto e em capoeiras altas e baixas. Crescimento moderado.

A gabirobeira começa a produzir frutos à partir de um a dois anos após o plantio.

Fonte: www.fruticultura.iciag.ufu.br

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