Acerola

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Nome popular da fruta: cereja-das-antilhas; cereja-de-barbados

Nome científico: Malpighia punicifolia L. e Malpighia glabra L.

Família botânica: Malpighiaceae

Frutificação: 3 a 4 vezes por ano.

Origem: Antilhas (América Central).

São originárias das ilhas do Caribe, Antilhas da América Central e do Norte da América do Sul e cultivada em escala comercial em Porto Rico, Havaí, Jamaica e Brasil.

A acerola é uma pequena do tamanho de uma Pitanga e é vermelhada. Ela é uma fruta enriquecida de vitaminas A, B1, B2 e B3 e minerais como cálcio, fósforo, ferro, magnésio e potássio.

A acerola é uma fruta do clima tropical, mas ela adapta-se bem em regiões do clima subtropical. E os solos profundos são os melhores. A fruta contém muitos nutrientes, com isso, torna-se o ciclo do cultivo mais curto e recebe menos agrotóxico.

A colheita deve ser feita a cada dois ou três dias, retirando os frutos maduros e todo o cuidado para não ter lesões no fruto.

A Acerola

É uma fruta atrativa pelo seu sabor agradável e destaca-se por seu reconhecido valor nutricional, principalmente como fonte de vitamina C, vitamina A, ferro, cálcio e vitaminas do complexo B (Tiamina, Riboflavina e Niacina). Consumida tanto in natura como industrializada, sob a forma de sucos, sorvetes, geleias, xaropes, licores, doces em caldas entre outras.

Fruto

O fruto é uma drupa de superfície lisa e dividida em três gomos, com tamanho variando de 3 a 6 cm de diâmetro. A coloração externa do fruto varia do alaranjado ao vermelho intenso quando maduros com polpa carnosa e suculenta. Levam aproximadamente 22 dias desde a floração até a maturação.

Os frutos carnosos têm como característica comum sua riqueza em açúcares e acidez relativamente elevada. O tamanho varia em função do potencial genético da planta, tratos culturais e do número de frutos por gema reprodutiva. Em geral pesam de 3 a 16 g.

Planta

A aceroleira é uma árvore de 2 a 4 metros de altura, com ramificação compacta ou espalhada. Adquiriu importância mundial devido ao alto teor de vitamina C, além de ser boa fonte de vitamina A (caroteno), ferro, cálcio e tiamina.

As variedades de acerola são classificadas em doce ou ácida. Deste modo, os clones disponíveis para plantio foram selecionados levando-se em consideração o teor vitamínico. Nesta classificação, os frutos que produzem mais que 1.000 mg de ácido ascórbico (vitamina C) por 100 g de suco é que são considerados satisfatórios.

Cultivo

O clima ideal para o cultivo é caracterizado por temperaturas médias em torno de 26 ºC e 1.200 mm a 1.600 mm de chuvas.

Dependendo da fertilidade do solo e dos tratos culturais, o espaçamento indicado varia de 5,0 x 5,0 m a 6,0 x 6,0 m. Espaçamentos menores também são possíveis, dependendo do terreno e tratos culturais, adotando-se 4,0 x 4,0 m. Com esse espaçamento e irrigação pode-se obter melhor produtividade, com 625 plantas por hectare e produção de até 100 kg de frutas por planta por ano.

Em relação às doenças e pragas, a aceroleira apresenta poucos problemas, mas é freqüente o aparecimento de cochonilhas e pulgões atacando os ramos e folhas.

Deve ser feito o controle da mosca-das-frutas, evitando-se seus prejuízos. As doenças mais comuns são cercospora ou Mancha-das-folhas, verrugose e antracnose.

Abelhas da família Apidae, especialmente dos gêneros Centris e Epicharis, são relatadas como principais polinizadores da aceroleira. Esses insetos têm vida solitária e constroem seus ninhos, geralmente, em cavidades no solo. As abelhas Irapuá (Trigona spp.) também são observadas visitando as flores da aceroleira com certa freqüência, porém sua eficiência na polinização não está comprovada. As abelhas melíferas (Apis mellifera) não são eficientes na polinização da aceroleira devido à baixa atração das flores, possivelmente pela ausência ou baixa concentração de néctar.

A colheita dos frutos da aceroleira destinados ao consumo “in natura” ou ao processamento do suco deve ser feita de maneira bastante criteriosa. Os colhedores devem ser adequadamente treinados para o trabalho de colheita. As acerolas destinadas a mercados distantes devem ser colhidas “de vez”. Deve-se evitar que os frutos sofram pancadas ou ferimentos durante a colheita, seleção e embalamento, pois isso acelera sua deterioração.

Deve-se ter cuidado no acondicionamento dos frutos, principalmente os maduros, que devem ser colocados nas caixas de colheita em poucas camadas, pois o peso das camadas superiores pode provocar o rompimento da casca dos frutos das camadas de baixo.

Usos

A produção de polpa e suco é, ainda, a principal destinação da fruta, dada sua perecibilidade e acidez.

Os frutos da aceroleira apresentam rendimento de suco entre 49% e 75% do seu peso, com elevada acidez (pH 3,3). O teor de água nos frutos é, em média, de 90%.

Utilização

A acerola é consumida ao natural, como sucos, sorvetes, doces, geleias e compotas. Pode ser misturado com outros sucos de frutas como, mamão, manga e laranja.

A fruta

Acerola
Acerola

Origem

América Central – nativa do Mar das Antilhas, além do norte da América do Sul. Hoje, é bastante cultivada nas regiões norte e nordeste do Brasil.

Dicas para comprar

Prefira as mais maduras, rapidamente aproveitadas, pois as verdes ou as “de vez”, precisariam ser amadurecidas artificialmente.

Dicas para guardar

Por serem muito frágeis,devem ser colocadas na geladeira, enquanto não são preparadas para consumo.

Dicas para consumo

Com esses frutos são preparados excelentes sucos, refrescos, sorvetes, doces em geral.

Composição

Vitaminas A, B1, B2, C (até 100 vezes mais do que em outras frutas cítricas (laranja, limão, etc.), Proteínas, Cálcio, Fósforo e Ferro.

Valor calórico

60 kcal em 100 gramas de polpa.

Indicações Terapêuticas

Aumenta a eficiência física
Acelera a cicatrização depois de cirurgias
Combate infecções, resfriados e reduz ataques cardíacos
Aumenta a resistência imunológica e favorece a melhoria da elasticidade da pele, prevenindo o aparecimento de rugas
Evita a irritabilidade, a fadiga, a perda de apetite
Diminui as dores musculares e articulares

Características da planta

Arbusto de até 3 m de altura. Tronco que se ramifica desde a base. Copa densa com folhas pequenas de coloração verde-escura e brilhante. Flores dispostas em cachos de coloração rósea a violeta esbranquiçada. Floração durante o ano todo.

Fruto

Fruto carnoso de superfície lisa ou dividido em 3 gomos, de coloração vermelho-alaranjada quando madura. Contém 3 sementes. A frutificação ocorre 3 a 4 semanas após o aparecimento das flores.

Cultivo

Desenvolve-se em qualquer tipo de solo, de fertilidade mediana, bem drenados. Prefere regiões mais quentes (250 C a 270 C). Podendo ser cultivado o ano todo e principalmente na estação chuvosa. Possui crescimento lento e pode ser utilizada como planta ornamental.

A cereja-das-antilhas, cereja-de-barbados, ou melhor, acerola, como é mais conhecida atualmente no Brasil, não deixa dúvidas quanto a sua origem e aparência: a acerola – cujo nome é uma derivação do original espanhol, azarole-é denominação para uma frutinha bela e útil, que guarda certa semelhança com a cereja européia.

De cor vermelha bem forte quando madura, variando entre os tons alaranjados e o púrpura, com um perfume semelhante ao da maçã, de sabor levemente ácido, polpa macia e cheia de suco, a acerola já era usada há muitos séculos pelos nativos da região das Antilhas, da América Central e do norte da América do Sul. Por ser uma planta rústica e resistente, a acerola se propagou naturalmente e com facilidade por toda parte.

A aceroleira é um arbusto de porte médio que se desenvolve bem em climas tropicais e subtropicais e, até mesmo, em regiões semi-áridas, desde que exista algum abastecimento regular de água. Também não é muito exigente quanto a solos. Começa a frutificar entre 2 e 3 anos após o plantio, o que pode ocorrer em abundância de 4 a 7 vezes por ano.

Por muito tempo, essa “cereja tropical” nascida nas Antilhas permaneceu florescendo e frutificando em terras americanas sem provocar maiores atenções. Não tinha a volúpia do caju, nem a variedade dos araticuns.

O interesse pela acerola e os estudos sobre suas potencialidades econômicas, no entanto, só foram despertados a partir dos anos 40, quando cientistas porto-riquenhos encontraram na porção comestível da fruta altos teores de ácido ascórbico, ou seja, vitamina C.

Descobriu-se que, na mesma quantidade de polpa de fruta, a acerola concentra, aproximadamente, até 100 vezes mais vitamina C que a laranja e o limão, 20 vezes mais que a goiaba e 10 vezes mais que o caju e a amora. Assim, bastariam quatro unidades da fruta por dia para suprir todas as necessidades de vitamina C de uma pessoa adulta saudável.

Sabe-se, hoje, que pela concentração de ácido ascórbico que contém, a acerola não é apenas indicada na manutenção da saúde, como também evita a debilidade, a irritabilidade, a fadiga, a perda de apetite, além de diminuir a ocorrência de doenças infecciosas e de dores musculares e articulares. Além disso, pode ser aplicada no combate a gripes e afecções pulmonares, no controle de casos com tendências a hemorragias nasais e gengivais e como auxiliar nos tratamentos de doenças do fígado.

E, por tudo isso, a acerola é indicada na dieta de lactentes, crianças e adolescentes, de gestantes e nutrizes e de organismos envelhecidos, desnutridos ou debilitados.

Tratada como segredo de Estado, a pequena fruta ficou aprisionada em Porto Rico até ser trazida às escondidas para o Brasil, no ano de 1956, por uma professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Das 245 sementes plantadas no campus da Universidade, apenas 10 germinaram e se transformaram em plantas produtivas, e é bem provável que a maior parte das mudas plantadas no Brasil tenham sido geradas a partir daquelas primeiras matrizes.

Durante os anos 80, a UFRPE patrocinou e desenvolveu uma enorme campanha de conscientização sobre os valores nutricionais da acerola e suas possibilidades de uso, bem como sobre métodos de cultivo e cuidados necessários ao seu desenvolvimento.

Foi grande a aceitação da nova frutinha, e seu sucesso, imediato. Em algumas cidades do interior do Brasil, por exemplo, não há praticamente quintal, pomar, ou jardim que não tenha um pé de acerola.

No entanto, foram os grandes grupos agro- industriais que se apropriaram rapidamente da cultura da fruta, objetivando a exportação da polpa congelada e de seus derivados, levando o Brasil a ocupar a posição de maior produtor, consumidor e exportador mundial de acerola.

No Pará, no Nordeste brasileiro e em algumas localidades do interior paulista, muitos hectares já estão com suas aceroleiras produzindo para suprir a demanda do mercado externo, em franca expansão. Isto porque a acerola encaixa-se perfeitamente na tendência mundial, iniciada durante a década de 80, da procura por produtos naturalmente saudáveis.

Na metade da década de 90, no mundo todo, a acerola está sendo amplamente consumida in natura ou em sucos processados a partir da própria fruta congelada; em geleias, marmeladas, compotas, licores ou refrescos.

Além disso, sua polpa é largamente utilizada no enriquecimento vitamínico do suco de outras frutas, onde o ácido ascórbico atua também como antioxidante e preservante natural, e a pasta de seus frutos verdes é matéria-prima para a fabricação de cápsulas de vitaminas, para aqueles que acham o sabor da fruta ácido demais.

Rubens Barros de Azevedo

A acerola destaca-se por ter sabor levemente ácido e pelo valor nutricional, principalmente por apresentar alta concentração de ácido ascórbico, conhecido como vitamina C, chegando a ter de um a dois gramas dessa vitamina por 100 gramas de polpa – este valor chega a ser cem vezes superior ao da laranja.

Sua composição contém ainda vitamina A, ferro, fósforo, cálcio e vitaminas do complexo B.

Acerola
Acerola

A acerola pode ser consumida tanto in natura como industrializada, na forma de geléias, sucos, sorvetes, entre outras.

Originária das Antilhas é cultivada em escala comercial em Porto Rico, Havaí, Jamaica e Brasil. No território nacional, o cultivo de acerola teve um forte crescimento nos últimos 20 anos e hoje estima-se que a cultura ocupe uma área cultivada de cerca de dez mil hectares, com destaque para a Bahia, Ceará, Paraíba e Pernambuco, que juntos detêm a 60% da produção brasileira. Atualmente é uma importante cultura para a economia da Região Nordeste e um impulso para a agroindústria de polpa de fruta congelada.

A maior parte dos pomares de acerola é formada com mudas oriundas de sementes, por isso apresentam grande variação genética quanto à produtividade, porte, arquitetura da copa, rendimento de polpa, cor, sabor, consistência e tamanho do fruto. Além da produtividade as características químicas exigidas pelo mercado estão relacionadas à cor, teor de Brix e vitamina C.

Existem mais de 40 variedades de acerola que são cultivadas no Brasil e as principais são Apodi, Cabocla, Cereja, Okinawa, Rubra e Sertaneja.

A aceroleira é uma planta rústica que se desenvolve bem em clima tropical e subtropical, sendo resistente à temperatura próxima a zero grau Celsius. A temperatura média anual em torno de 25 graus Celsius é ideal para o seu cultivo. Chuvas anuais bem distribuídos proporcionam maior produção de frutos com boa qualidade.

Os solos mais indicados para a acerola são os de textura argilo-arenoso, profundos e bem drenados.

O preparo do solo consiste na eliminação da vegetação existente, balizamento e correção, caso seja necessário. O plantio deve ser feito preferencialmente na época chuvosa e para controlar o surgimento de plantas daninhas devem ser feitas roçagem manual e mecânica, controle químico com herbicidas aplicados sob orientação. A aceroleira produz três ou mais safras durante o ano, concentradas principalmente de setembro a março.

A colheita pode ser feita de forma manual diariamente ou em dias alternados quando o fruto atingir coloração rosada. A produtividade pode variar em função da variedade, condições ambientais e do manejo empregado. Geralmente, uma planta adulta, a partir do terceiro ano após o plantio, chega a produzir mais de 40 quilos de frutos por ano, o que corresponde a uma produtividade média de 16 toneladas por hectare.

Pragas e Doenças

As principais pragas que atacam a cultura de acerola são os pulgões, que atacam as flores e frutos ainda jovens; os bicudos que causam deformação nos frutos e a mosca das frutas.

Eventualmente podem ocorrer ataques de cochonilhas e cigarrinhas. Já as doenças de maior incidência sobre a cultura da acerola são a antracnose, cujo sintoma é o surgimento de manchas circulares marrons nas folhas e frutos; a cercosporiose que amarela as folhas e as fazem cair; a verrugose que ataca ramos, folhas e frutos, provocando deformações.

AcerolaAcerola

Fruto pequeno, geralmente com 2 a 3 cm de diâmetro, a acerola tem polpa carnosa, suculenta e de cor alaranjada. A coloração externa varia do laranja ao vermelho intenso quando maduro.

Também conhecida como cereja-das-antilhas, é uma fruta tropical, nativa do mar das Antilhas, da América Central, e do norte da América do Sul.

A acerola, além de possuir as vitaminas A, B1 e B2 em grande quantidade, é uma excelente fonte de vitamina C. É rica em cálcio, fósforo e ferro. Pode ser consumida ao natural, na forma de sucos, refrescos, sorvetes, doces, geleias e compotas.

Pela sua quantidade incrível de vitamina C – em 100 g da parte comestível da fruta, pode-se encontrar até 80 vezes mais vitamina C que na mesma quantidade de limão ou laranja – a acerola é recomendada no combate a gripes, resfriados, tuberculoses pulmonares, diabetes, disfunções do fígado, cicatrizações difíceis e disenterias.

Informações Nutricionais

É a fruta mais rica em vitamina C de que se tem notícia. Bastam quatro unidades desta pequena fruta por dia para suprir toda a necessidade de vitamina C de uma pessoa adulta saudável.

Devido ao elevado teor de ácido ascórbico, a acerola é amplamente recomendada para a manutenção da saúde, melhoria do apetite, prevenção de irritabilidade e fadiga.

100 g contêm, em média:

Macrocomponentes Glicídios (g) 6
Proteínas (g) 0
Lipídios (g) 0
Fibras alimentares (g) 1
Vitaminas Vitamina A1 (mg) 77
Vitamina B1 (mg) 20
Vitamina B2 (mg) 60
Vitamina B3 (mg) 0
Vitamina C (mg) 1678
Minerais Sódio (mg) 7
Potássio (mg) 146
Cálcio (mg) 12
Fósforo (mg) 11
Ferro (mg) 0
Conteúdo energético (kcal) 32

Acerola crua

TACO – Tabela Brasileira de Composição de Alimentos

Porção de 100 gramas

% VD*
Valor energético 33.5kcal = 141kj 2%
Carboidratos 8,0g 3%
Proteínas 0,9g 1%
Fibra alimentar 1,5g 6%
Cálcio 12,6mg 1%
Vitamina C 941,4mg 2092%
Fósforo 9,2mg 1%
Manganês 0,1mg 4%
Magnésio 13,1mg 5%
Lipídios 0,2g
Ferro 0,2mg 1%
Potássio 165,0mg
Cobre 0,1ug 0%
Zinco 0,2mg 3%
Niacina 1,4mg 8%
Riboflavina B2 0,0mg 0%

* % Valores diários com base em uma dieta de 2.000 Kcal ou 8.400kj. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades.

Como Comprar

Os frutos devem estar maduros e íntegros, sem deformações, com a coloração laranja ou vermelha bem desenvolvida.

Como Conservar

A acerola é altamente perecível. Mantenha-a em congelador, após lavar e secar cada fruta. Assim, conserva-se por até 12 meses.

Como Consumir

Pode ser consumida in natura ou em sucos obtidos a partir da polpa congelada; em geleias, marmeladas, compotas, licores ou refrescos.

O suco de acerola deve ser consumido logo após o preparo e não deve ser colocado em recipiente de metal. A polpa pode ser utilizada na preparação de sucos, sorvetes, vinhos, licores, doces e pastilhas de vitamina C.

Acerola
Acerola

Popularmente conhecida como, cereja-das-antilhas; cereja-de-barbados.

Seu nome científico é, Malpighia glabra Linn. Pertence a família botânica, Malpighiaceae.

Sua origem é conhecida das Antilhas – América Central.

Sua planta é um arbusto de até 3 m de altura. Tronco que se ramifica desde a base. Copa densa com folhas pequenas de coloração verde-escura e brilhante.

Flores dispostas em cachos de coloração rósea a violeta esbranquiçada. Sua floração perdura o ano inteiro.

O Nordeste brasileiro, no Pará e em algumas localidades do interior de São Paulo, já são muitos hectares com suas aceroleiras produzindo para suprir a demanda do mercado externo, em crescimento. Isto porque a acerola encaixa-se perfeitamente na tendência mundial, iniciada durante a década de 80, da procura por produtos naturalmente saudáveis.

Além de ajudar na formação óssea do adolescente, é eficaz contra arteriosclerosa, artrite e infecções na garganta, pois contém, cálcio, carboidrato, fósforo, ferro e vitaminas A, B, C. A polpa de fruta Doce Mel guarda todas estas propriedades em suco que é um ótimo acompanhamento para refeições, uma vez que é digestivo e rico em fibras.

A Acerola

Arbusto de até 5 metros de altura, bem copado, com folhas pequenas e de formato variável e elíptico-lanceoladas. Flores de pétalas cor-de-rosa e fimbriadas, reunidas em inflorescências cimosas com 3 a 5 flores.

Fruto tipo drupa, arredondado, pequeno, de até 10 gramas de peso de 1 a 3 centímetros de diâmetro, de cor vermelha quando maduro. Polpa carnosa, comestível, macia e ácida, apresentando um núcleo central duro, provido de 3 sementes. No Brasil, é cultivada em quase todo o país, tendo sido primeiramente introduzida nas regiões Nordeste e Norte.

Informações Nutricionais Polpa de 100g

Calorias 30Kcal
Proteínas <1g
Carboidratos 6g
Gorduras Totais 1g
Gorduras Saturadas 0g
Colesterol 0Mg
Fibra 2g
Cálcio 0mg
Ferro 0,5mg
Sódio 0mh

INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

Porção de 67 g (1/2 copo = 200ml)

Quantidade por Porção % VD (*)
Valor Energético 18,8 Kcal = 78,8 Kj 1
Carboidratos 3,4 g 1
Proteínas 1,3 g 2
Gorduras Totais 0,0 g 0
Gorduras Satur. 0,0 g 0
Gorduras Trans. 0,0 g 0
Fibra Alimentar 0,7 g 3
Cálcio 6,0 mg 1
Ferro 0,1 mg 1
Sódio 6,7 g 0
Fósforo 10,9 g 2
Vitamina A 0,1005 g 0
Vitamina B1 0,0536 mg 4
Vitamina B2 0,0201 mg 2
Niacina nd 0
Vitamina C 670 mg 1.489

Aspectos Agronômicos

Pode ser reproduzida por sementes, mas sua multiplicação deve ser feita preferencialmente por estaquia e alporquia, para conseguir mais rápida frutificação.

Deve-se ter o cuidado de proteger as mudas contra a perda de umidade, isto é, não deixa-las secar, durante as três primeiras semanas, para garantir maior índice de pega. As mudas devem ser plantadas bem enraizadas e com espaçamento de 3 metros. Deve-se fazer podas de arejamento da copa após crescimento. O solo deve ser rico em adubo orgânico e a rega deve ser diária, especialmente quando há poucas chuvas.

Manter o solo debaixo da copa coberto com bagana ou outro material orgânico curtido. Os primeiros frutos aparecem a partir de 6 meses após o plantio.

Parte Utilizada

Fruto

Constituintes Químicos

O fruto contém:

Ácido ascórbico: 2 a 4g %
Sais minerais
Ferro
Cálcio:
12 mg%
Flúor:
11mg%
Proteínas:
4g%
Possui também mucilagem, rutina, hesperidina e outros bioflavonóides, caroteno, tiamina, riboflavina e niacina.
Vitamina C:
1 a 5g / 100mL.

Origem

América Central

História

A acerola é originária das Antilhas, norte da América do Sul e Central, foi introduzida no Brasil, em Pernambuco em 1955, procedente de Porto Rico. É cultivada em vários países tropicais.

A determinação de seu altíssimo grau de vitamina C foi feita por Conrado Asenjo, em 1946.

É a fruta com maior teor de vitamina C de que se tem notícia. Atualmente devido a está característica ímpar e outras, como o significativo grau de tanino, é intensamente cultivada em Porto Rico, Hawai, Cuba e Flórida, constituindo-se em ponderável fonte de riqueza para essas regiões.

Uso

Fitoterápico

Tem ação: vitaminizante, antianêmica, aperiente, cicatrizante, antiinflamatória, mineralizante, adstringente.
É indicada para estados de carência de vitamina C, stress, fadiga, gravidez, gripes e resfriados, afecções pulmonares, do fígado e da vesícula biliar, hepatite virótica, varicela, poliomielite.
Tuberculose pulmonar, diabetes, reumatismo, disenteria.

Fitocosmética

Tem ação hidratante capilar e condicionador capilar, retardamento do envelhecimento.
É indicado para o tratamento contra o envelhecimento precoce da pele e no condicionamento capilar.

Farmacologia

A vitamina C, principal constituinte da acerola, desempenha importante papel na proteção do organismo contra infecções.

Aumenta a resistência, atenua os efeitos do stress. Torna-se também, como suplemento desta vitamina um excepcional antiescorbútico.

Pesquisas na área de cosmetologia indicam a inclusão de ácido ascórbico em produtos contra o envelhecimento celular graças à sua ação antioxidante e sequestrante de radicais livres. Seus sais minerais lhe oferecem a propriedade remineralizante em peles cansadas e estressadas. As mucilagens e proteínas são responsáveis pelas ações de hidratação e condicionamento capilar.

Dose Utilizada

Fitoterápico: Ao natural, como alimento, ou sob a forma de suco, 1 copo três vezes ou 4 vezes ao dia.

Fitocosmético

Pós, cápsulas gelatinosas moles e duras, comprimidos e pastilhas.
2 a 5% em xampus.
5 a 10% em cremes e loções.

Bibliografia

Caribe, J.; Campos, J.M. Guia prático para época atual. Plantas Que Ajudam o Homem. São Paulo: Pensamento. 11ª Edição, 1999, p. 63.
Matos, F.J.A. Farmácias Vivas. Fortaleza: UFC. 3ª Edição, 1998, p. 44 – 46.
Teske, M.; Trenttini, A.M. Compêndio de Fitoterapia. Paraná:Herbarium. 3ª Edição, abril 1997, p.3 – 4.

Fonte: www.sebrae.com.br/www.paty.posto7.com.br/ www.jornalentreposto.com.br/www.ceasacampinas.com.br/www.unilavras.edu.br

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