Erva-Doce

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Erva-doce é uma erva e vegetal diversificada.

As sementes, folhas, caules e bolbos podem todos ser consumido.

Erva-doce pode ser consumido cru ou cozido e adiciona um sabor único para uma variedade de receitas culinárias.

Erva-Doce
Erva-Doce

Nome Científico: Pimpinella anisum L.

Família: Umbelliferae

Nomes Populares: Erva-Doce, Anis e Anis Verde.

Erva-Doce
Erva-Doce

Características Botânicas

Planta herbácea de 30 a 50 cm de altura
Haste ereta, cilíndrica, estriada, caniculada, pubescente, ramificada superiormente
Folhas fendidas, alternas, verde-escuras
Flores brancas, pequenas em amplas umbela
Frutos condimentares. (Almeida, 1993 in Carneiro, S. M. de B.,1997)

Comentários

Segundo Bremness (1993) in Carneiro, S. M. de B.(1997), a Erva-Doce já era conhecida por volta de 1550 a. C., onde os Egípcios cultivavam em quantidade para, das suas folhas e sementes tirarem alimento, bebidas e remédios. Suas sementes em infusão são anti-séptico reconfortante para constipações e tosse.

De acordo com Almeida (1993), combate os gases do estômago e intestino, mau hálito, facilita o parto e provoca o sono. Evita também, a epilepsia, desmaios, vômitos e enjôos durante a gravidez e parto. Mantém a juventude do rosto e é estimulante. No combate a tosse e catarros, prepara-se uma infusão das folhas e flores, em meio litro de água fervendo.

Balbach (198?) in Carneiro, S. M. de B. (1997), menciona que a Erva-Doce tem bons resultados contra diarréias, especialmente em crianças; contra cólicas do ventre, favorecendo a ação digestiva. É também, bom para azia. Aumenta o leite das lactantes e o azeite das sementes é indicado para matar piolhos.

Conforme Balmé (1978) in Carneiro, S. M. de B.(1997), a erva é usada para os problemas de asma, digestão difícil, excitação nervosa, insônia e cãibras, como dentifrício, serve para refrescar a boca, purificar o hálito, clarear os dentes e tonificar as gengivas.

O óleo essencial em pequenas doses estimula a respiração e a circulação e em doses elevadas provoca perda de memória, problemas visuais e sonolência. A essência tem suas propriedades, devida ao anetol, sendo este princípio pouco tóxico. Mas a menor toxicidade por via oral e as pequenas concentrações de anetol em preparações farmacêuticas eliminam as propriedades dos efeitos tóxicos no homem (Souza et al., 1991 in Carneiro, S. M. de B.,1997).

Composição Química

Óleo essencial: O anetol é o principal constituinte ativo.

Obs.: O anetol é aromatizante. Estimulante das funções digestivas e carminativo. Na concentração de 260 milimoles/kg em ratos, por via oral, apresenta propriedades coleríticas. Mostrou também, atividade inseticida.

Fonte: www.geocities.com

Erva-Doce

Anis Verde – Pimpinella anisum

A Erva-Doce é um vegetal rico em celulose, substância muito importante para o bom funcionamento dos intestinos.

Por suas propriedades alcalinizantes, funciona como expectorante. É ainda estimulante da digestão e diurético. Além disso contém Cálcio, Fósforo e vitaminas do Complexo B, principalmente Niacina.

O Cálcio e o Fósforo atuam no organismo conjuntamente participando da formação dos ossos e dentes, coagulação do sangue, construção muscular e transmissão normal de impulsos nervosos. A Niacina é uma das vitaminas do Complexo B e tem por função ajudar a digestão, além de estimular o apetite.

Seu período de safra é de julho a outubro.

Cem gramas de Erva-Doce fornecem 17 calorias.

História

Os colonizadores a chamavam de funcho. Pertencente a família das umbelijeras, a mesma do salsão.

Do caule são feitos xaropes e licores, a raiz é diurética e atua sobre infecções urinárias. O chá das sementes e folhas, alivia cólicas causadas por gases intestinais, reduz a dispepsia, combate a diarréia e vômitos.

Misturado ao suco de cenoura (pela vitamina A da cenoura) combate cegueira noturna e outros problemas de visão; a mesma mistura, adicionando beterraba (bom para o sangue), é um poderoso reforço para o sangue e benéfico à menstruação; com suco de maçã é ótimo para problemas estomacais e também alivia a dor de cabeça.

Sementes

São vermífugas, calmantes, digestivas e depurativas. Para dor de estômago, o chá com uma pitada de noz moscada ralada. Para úlceras do nariz deve ser macerada em água. Sob infusão em vinho branco e seco e açafrão, com as sementes, é utilizado para lavar os olhos, em casos de inflamação.

Indicado: Artrite, bronquite, distúrbios nervosos, gota e excesso de peso.

Substâncias: Vitaminas A, C e complexo B.

Minerais: Cálcio, cloro, ferro, fósforo, magnésio e potássio.

Fonte: www.plantaservas.hpg.ig.com.br

Erva-Doce

Planta herbácea de caule estriado, fistuloso, folhas inferior lobadas, as demais multi-fendidas, inflorescência em umbela de flores alvacentas e pubescestes.

Originária do Egito.

Esta planta aromática, pertencente a família das Umbelíferas, é muito usada na indústria alimentícia.

Eficiente para combater a cólica menstrual e gases intestinais, também é diurética e expectorante.

Características

Planta herbácea vivaz ou bienal, com altura entre 1,3 a 2,0m de altura., de caule ereto, ramoso, cilíndrico, verde com estrias azuis, brilhante e compacto, pronunciadamente aromática, que produz uma roseta de folhas, alternas, verde-azulado-escuras, brilhantes, divididas e subdivididas em segmentos capiliformes muito estreitos.

Pecíolos longos com bainhas envolventes.

Inflorescência tipo umbela composta de 7 a 20 subumbelas menores.

Erva-Doce
Erva-Doce

Flores hermafroditas, pentâmeras, amarelas. Fruto oblongo, inicialmente verde-azulado, de formato oval a oblongo, glabro, achatado de um lado e convexo no outro, composto de dois aquênios de 3 a 4mm de comprimento por 1 a 2mm de largura, com estrias longitudinais.

Uso doméstico

Sua semente e folha pode ser usada em biscoitos, pães, bolos, torta de frutas, maçãs assadas, caldas de doces,azeitonas,balas e canapés. As folhas são ótimas para saladas e para temperar o feijão branco. As sementes perfumam as carnes em grelha, ,lingüiças e salames. Nos pratos salgados, dá um toque diferente ao escabeche de peixe, às sopas, ao cozimento de castanhas portuguesas, à salada de beterraba e ao pão integral.Seu óleo essencial é utilizado na fabricação de licores,perfumes e cosméticos.

Uso medicinal

As sementes são indicadas para constipações estomacais e intestinais, dismenorréias, dores de hérnia , cólicas , afecções das vias urinárias , impigem, cansaço oftálmico , diarréias fétidas , azia e olhos inflamados

Uso Popular

Chá das sementes é carminativo, estomacal, diurético, sudorífico, anti-espasmódico, anti-diarreico, estimulante gastrointestinal.

Partes Usadas

As sementes.

Fonte: web.matrix.com.br

Erva-Doce

Nome científico: Pimpinella anisum

Características

O anis ou Erva-Doce é uma planta herbácea originária do Egito, Grécia e Oriente Médio.

Existem registros de que esta planta já era cultivada pelos egípcios em 1500 AC, sendo utilizada como alimento, remédio e bebida. Com o tempo foi ficando muito popular, sendo difundida para o mundo todo.

Erva-Doce
Erva-Doce

Apresenta ciclo de vida anual, ou seja, em um ano ela germina, cresce, floresce, produz sementes e morre, tendo que ser plantada novamente. A altura pode variar entre 30 e 75 cm.

Suas flores crescem em buquês, são brancas e pequenas e formam frutos pequenos, em forma de pêra, com forte aroma adocicado. As partes utilizadas são as folhas e as sementes.

Propagação

Feita por estacas ou sementes. No caso das sementes, pode-se plantá-las diretamente no local definitivo, não sendo necessário o uso de sementeiras. Clique aqui para saber mais sobre estacas.

Cultivo

São plantas que preferem climas amenos. Prefere solos bem drenados e porosos (não compactados). Precisa de grande quantidade de luz o dia todo. Não suporta condições extremas, como geadas, enxurradas ou ventos fortes.

Plantio

O plantio deve ser feito preferencialmente de setembro a novembro. A colheita das sementes deve ser feita no verão, quando atingem a coloração marrom. As folhas podem ser colhidas o ano todo.

Aplicações

A essência do anis é utilizada na fabricação de licores, de confeitos e de medicamentos, para melhorar o sabor de alguns remédios. Na medicina popular, utilizam-se principalmente as sementes. É estimulante da digestão, diurética, combate gases, cólicas intestinais, excitação nervosa e insônia. Alivia mal-estar e enjôos.

Fonte: www.astral.oxigenio.com

Erva-Doce

A Erva-Doce (Pimpinella anisum L.) é uma planta de sementes aromáticas e com fortes características medicinas e curativas.

É muito utilizada para combater males do aparelho digestivo, como excesso de gases, problemas na digestão, atua combatendo a aerofagia e é considerado um ótimo estimulante gastrointestinal.

Além das qualidades medicinais, devido ao à sua essência aromática, é utilizada para “dar gosto” a medicamentos, licores, chás e pratos da culinária. A planta apresenta flores brancas, caule estriado e frutos aromáticos.

 

Erva-Doce
Erva-Doce

Características do plantio e tratos culturais

O espaçamento apropriado é de 30cm entre as linhas e 20cm entre as plantas. Deve ser feito um desbaste, sempre que necessário, para manter a distância entre as plantas e a aeração adequada.

Pode ser plantada em qualquer época, desde que o solo esteja seco e fofo. Deve ser plantada em nível, com adubação de 5Kg/m² de esterco. A plantação deve receber regas regulares.

Os tratos culturais são simples e se resumem em limpeza manual e o desbaste das plantas, para que não haja a obstrução da aeração necessária.

É um tipo de planta que sofre pouco com doenças e pragas, que devem ser tratadas com defensivos, caso necessário.

A colheita é feita quatro meses após o plantio.

Fonte: www.portaldoagronegocio.com.br

Erva-Doce

Também conhecida pelo nome de funcho, a Erva-Doce foi introduzida no Brasil pelos colonos portugueses, apesar de ser natural do Oriente e dos países mediterrâneos.

Conhecida por suas propriedades medicinais, amplamente usada no preparo de infusões calmantes e chás, que ajudam a digestão, é ainda utilizada a culinária para o preparo de pães, bolos , biscoitos e licores e também a fabricação de perfumes e sachês.

Erva-Doce

Para os perfumes usam-se geralmente as sementes, das quais se extrai o óleo essencial; para a culinária, além das sementes, usa-se também a feitura de saladas, por exemplo, a parte que se forma logo abaixo do caule.

A Erva-Doce – (Foeniculum vulgare) chega a atingir aproximadamente 2 m de altura, já serviu na Idade Média como repelente de insetos e de bruxas, além de ser estrategicamente colocada nos buracos das fechaduras das casas, a fim de impedir a entrada de insetos durante a noite.

Cultivo

Erva-Doce

Planta de clima temperado, adapta-se bem em regiões de temperatura amena, prefere solos férteis, bem drenados e ricos em material orgânico. Pode ser plantada em vasos, jardineiras ou canteiros, desde que receba iluminação solar direta.

Quanto ao plantio, pode ser direto quando cultivado em áreas grandes – fazendo-se pequenos sulcos em filas contínuas, entre espaços de 30 a 60 cm, cobertos com 2 a 3 cm de terra; ou por mudas, formando se as mudas em canteiros, distribuindo-se as sementes em filas, em pequeos sulcos com 2 a 3 cm de profundidade, distanciados 10 cm um do outro, cobrindo-se4 em seguida as sementes com 1 cm de terra fina.

Fonte: www.sibusca.com.br

Erva-Doce

Anis ou Erva-Doce

Pimpinella anisum L.
Família das Apiáceas (Umbelíferas)

Nomes Vulgares: Anis-verde, anis, Erva-Doce

Erva-Doce
Erva-Doce

Partes Utilizadas: Frutos (diaquénicos) e óleo essencial.

Habitat e Distribuição: Planta Herbácea anual, considera-se uma espécie originária da zona mediterrânea oriental e da Ásia Ocidental. Cultivada na Europa Meridional, Índia e Rússia.

Farmacologia e Atividade Biológica: Devido ao óleo essencial, tem ação digestiva, espamolítica, mucolítica, galactogênica. Externamente, atua como revulsivo e anti-séptico.

Usos Médicos: Dispepsias Hopossecretoras, flatulência, espasmos gastrintestinais sobretudo nos lactentes e crianças pequenas. Gripe e Tosse. Inflamações orofaríngeas. Micoses cutâneas como pitiríase, candidíase, pé de atleta e também na pediculose e escabiose (aplicações tópicas)

Principais Indicações: Como eupépico e carminativo. Coriza e sintomas gripais associados a tosse ou inflamações orofaríngeas e preventivo da infecção

Usos Aprovados: Problemas dispépicos (perda de apetite). Gripe, tosse, bronquite. Inflamação da boca e faringe.

Contra Indicações: Alergias ao anis (Erva-Doce) e ao anetol. Hiperestrogenismo. Não usar o óleo essencial por via interna na gravidez ou no aleitamento.

Crianças menores de seis anos e doentes com problemas intestinais ou doenças neurológicas.

Efeitos Secundários e Toxicidade: O óleo essencial em doses não terapêuticas pode produzir efeitos convulsivos e originar reações de hipersensibilidade cutânea.

Recomenda-se aplicar teste de tolerância antes da aplicação por inalação, inalar por 15 segundos e esperar 30 minutos.

Formas de Administração

Uso Interno: Dose média diária, 3g de frutos ou 0,1g de óleo essencial sobre torrão de açucar, no final das refeições.

Infusão dos frutos: 0,5 a 2%, 2 a 3 xícaras por dia.
Tintura (1:10)
: 30 a 50 gotas, 1 a 3 vezes por dia.
Em inalações, usar 30 a 50 gotas de óleo essencial para 1 litro de água quente.

Uso externo: Óleo essencial diluído a 10% em óleo de amêndoas

Fonte: www.terracha.com.br

Erva-Doce

Erva-Doce
Erva-Doce

Anis Verde – Pimpinella anisum

NOME CIENTÍFICO: Pimpinella anisum

Erva-doce é uma planta de bulbo grosso e carnudo (que é a parte comestível) e folhas delicadas, utilizadas no preparo de molhos e sopas.

Das raízes se extrai uma essência usada para aromatizar doces, massas e bebidas. A Erva-Doce foi introduzida no Brasil pelos primeiros colonos portugueses, que lhe atribuíam extraordinárias propriedades medicinais. Nessa época, as pessoas acreditavam que a Erva-Doce curava a dor de cabeça, combatia a caspa e a miopia, regulava o funcionamento dos rins e até tomava férteis as mulheres estéreis.

Com o passar do tempo, essas propriedades foram sendo desacreditadas, permanecendo apenas suas qualidades de erva digestiva e estimulante. Destilada, a Erva-Doce entrou também na fabricação de licores deliciosos, como o absinto e o anisete.

A Erva-Doce é rica em sais minerais e substâncias aromáticas, que funcionam como estimulantes dos sucos gástricos.

Na hora de comprar, escolha bulbos brancos e bem formados, cujo miolo não seja saliente, se estiver muito barrigudo é sinal de que já passou do ponto e seu sabor é forte demais. Para comprar, calcule uma Erva-Doce para duas pessoas.

DESCRIÇÃO DA PLANTA

Esta planta atinge até 35 cm de altura. Suas folhas são verdes, sendo as inferiores orbiculadas, as médias penadas, e as superiores inteiras ou bipartidas. As flores apresentam-se em buquês brancos e produzem frutos ovóides, ligeiramente alongados.

AROMA E SABOR: Aroma e sabor quente e marcadamente doce.

ORIGEM: Egito

COMPOSIÇÃO

Rica em celulose
Cálcio
Fósforo
Vitaminas do complexo B

PROPRIEDADES

Expectorante
Diurética
Digestiva
Coagulante

FUNÇÕES TERAPÊUTICAS

Alivia cólicas causadas por gases
Combate diarréia e vómitos

HISTÓRIA

Em 1500 ªC. já era usada em alimentos e bebidas, além de ser aproveitada por suas propriedades medicinais.
Os romanos usavam a Erva-Doce no preparo de um bolo que era servido ao final dos banquetes.
Na Antiguidade, esta erva era tão valiosa, que a Inglaterra pagava impostos sobre a sua importação.
O período de safra vai de julho a outubro.

PARTES USADAS

Caule – xarope e licores
Raiz
– (infusão) para efeitos diuréticos
Sementes –
(infusão) alivia cólicas causadas por gases, combate diarréia e vômitos
Folhas
– usadas como condimento e infusão

FORMAS EM QUE SE ENCONTRA

Fresca, desidratada ou em pó.

COMO CONSERVAR

Fresca: Lave bem as folhas e coloque-as num recipiente fechado ou em sacos plásticos, e guarde-as na geladeira por três a quatro dias.
Seca ou desidratada:
Guarde-a em vidros fechados (de preferência escuros), em local protegido da luminosidade e umidade.

CURIOSIDADES MISTICAS

Se incenso é eficaz contra “olho gordo”, funciona como afrodisíaco, promove harmonia, paz e prosperidade.

USO GERAL

Utilizada na culinária e na cosmética. È usada na forma de sabonete para combater rugas, e para limpeza de pele, por suas propriedades de remover impurezas.

USO INDICADO EM ALIMENTOS

Carnes
Biscoitos
Bolos
Chás
Saladas
Arroz
Massas
Cremes com leite

Fonte: www.sensibilidadeesabor.com.br

Erva-Doce

Originária da Ásia e amplamente cultivada em regiões temperadas, a Erva-Doce, Pimpinella anisum L. (APIACEAE) é uma das espécies integ rantes do projeto “Produção, processamento e comercialização de ervas medicinais, condimentares e aromáticas”, coordenado pela Embrapa Transferência de Tecnologia – Escritório de Negócios de Campinas (SP), a qual está sendo cultivada e multiplicada nas unidades demonstrativas da Embrapa Pantanal (Corumbá, MS), Embrapa Semi-Árido (Petrolina, PE) e nos Escritórios de Negócios de Dourados (MS), Canoinhas (SC) e Petrolina (PE). Esse projeto contempla também o treinamento de técnicos e a qualificação de pequenos agricultores e seus familiares na produção e manipulação de ervas, fundamentadas em boas práticas agrícolas.

DESCRIÇÃO BOTÂNICA

Planta anual que pode atingir até 60 cm de altura; caule liso, ereto e ramificado; folhas grossas, pecioladas e compostas por folíolos na parte basal da planta, enquanto na parte superior são menores, de coloração verde brilhante, com pecíolo mais curto e folíolos ovais com bordos dentados; flores muito pequenas, com coloração variando de branca a amarela, dispostas em cachos terminais do tipo umbela; frutos e sementes marrons, felpudos, ovais, alongados e achatados.

COMPOSIÇÃO QUÍMICA

Anetol, proteínas, óleo fixo, açúcares e cumarinas.

FORMA DE PROPAGAÇÃO

Sementes

CULTIVO

A semeadura deve ser realizada preferencialmente em solos silico-calcáreos, ligeiramente permeáveis e em locais com boa incidência de sol.

COLHEITA E BENEFICIAMENTO

A colheita do fruto-semente na maturação é feita manualmente. A planta inteira é arrancada, amarrada em feixes e posta para secar ao sol. Após a secagem, os feixes devem ser batidos para retirada dos frutos-sementes.

REQUISITOS BÁSICOS PARA UMA PRODUÇÃO DE SUCESSO:

Utilizar sementes e material propagativo de boa qualidade e de origem conhecida: com identidade botânica (nome científico) e bom estado fitossanitário.
O plantio deve ser realizado em solos livres de contaminações (metais pesados, resíduos químicos e coliformes).
Focar a produção em plantas adaptadas ao clima e solo da região.
É importante dimensionar a área de produção segundo a mão-de-obra disponível, uma vez que a atividade requer um trabalho intenso.
O cultivo deve ser preferencialmente orgânico: sem aplicação de agrotóxicos, com rotação de culturas, diversificação de espécies, adubação orgânica e verde, controle natural de pragas e doenças.
A água de irrigação deve ser limpa e de boa qualidade.
A qualidade do produto é dependente dos teores das substâncias de interesse, sendo fundamentais os cuidados no manejo e colheita das plantas, assim como no beneficiamento e armazenamento da matéria prima.
Além dos equipamentos de cultivo usuais, é necessária uma unidade de secagem e armazenamento adequada para o tipo de produção.
O mercado é bastante específico, sendo importante a integração entre produtor e comprador, evitando um número excessivo de intermediários, além da comercialização conjunta de vários agricultores, por meio de cooperativas ou grupos.

REFERÊNCIAS

FERRI, M. G.; MENEZES, N. L. de; MONTEIRO-SCANAVACCA, W. R. Glossário Ilustrado de Botânica. 1 ed. São Paulo, SP:NOBEL, 1981, 197p, il
LOW, T.; RODD, T.; BERESFORD, R. Segredos e virtudes das plantas medicinais: um guia com centenas de plantas nativas e exóticas e seus poderes curativos. Reader´s Digest Livros. Rio de janeiro, RJ. 1994, 416p. il.
PANIZZA, S. Plantas que curam. 28 ed. São Paulo, SP: IBRASA,1997, 279p. il.

Fonte: www.campinas.snt.embrapa.br

Erva-Doce

(Anis Verde) – Pimpinella anisum

A Erva-Doce é conhecida em outros países como anis, ou anis verde. Somente no Brasil ela é conhecida como Erva-Doce.

Esta planta quando começa a lançar suas primeiras folhas estas se parecem com as folhas da salsinha, depois quando se inicia o lançamento do pendão floral as folhas novas vão se modificado, parecendo cada vez mais com as folhas do funcho, ou seja, vão se estreitando e afilando. E as inflorescências são do tipo umbela, como todas plantas desta família.

Erva-Doce
Erva-Doce

As sementes também são muito parecidas com as do funcho, só que estas são maiores, e um pouco mais claras. A Erva-Doce era conhecida desde há muito tempo, e já era empregada por povos muito antigos. Os faraós tinham um apego muito grande por suas sementes, e as carregavam para seus sarcófagos. Já os romanos em seus bacanais usavam o hidromel, que é uma mistura de água e mel fermentado aromatizado com a Erva-Doce.

A parte química mais importante da Erva-Doce é sem dúvida o seu óleo essencial. A produtividade do óleo está em torno de 2,5 a 5%, ou seja, de 100 kg de sementes secas com a destilação poderá se obter cerca de 2,5 a 5 kg de óleo essencial puro. Este normalmente é de coloração amarelo pálido rico em anetol.

Além do óleo as sementes possuem açucares, amido, substâncias resinosas, pectina, ácidos orgânicos entre outros.

A grande aplicação da Erva-Doce no Brasil é para problemas gastrointestinais. Provavelmente é um dos primeiros chás que nós tomamos, ainda quando somos bebês e estamos no colo de nossas mães. Possui uma ação carminativa muito boa, facilitando a eliminação de gases e diminuindo as contrações. Possui também uma ação digestiva, podendo ser tomada logo após as refeições. Existe uma receita européia de um preparado de carvão para problemas estomacais.

Coloque 50grs de sementes em pó de Erva-Doce em um recipiente com 50 g de carvão ativo em pó e 50 g de açúcar. Misture todos os ingredientes e tome uma colherinha após cada refeição. Para aumentar a produção de leite, controlar excitação nervosa, insônia, asma, doenças bucais pode-se utilizar com muita segurança e eficácia as sementes de Erva-Doce e suas fórmulas farmacêuticas intermediárias.

A Erva-Doce é sem dúvida um condimento imprescindível para produtos com fubá. É praticamente impossível pensar em um bolo de fubá ou mesmo em uma broa sem as sementes de Erva-Doce.

Quase não é utilizada em carnes, mas provoca uma verdadeira revolução nos sabores, principalmente nos embutidos com carne de porco. Pegue um quilo de carne de porco (de preferência carne de pernil), umas 200 g de toucinho, uns 3 a 4 dentes de alho, pimenta do reino preta triturada, sal, uma cebola pequena triturada, pimenta calabresa, noz-moscada ralada e sementes de Erva-Doce.

Compre tripa suína seca, lave bem e deixe de molho na água com um pouco de limão. Pique a carne e o toucinho em pedaços pequenos e coloque em uma vasilha. Adicione os temperos e misture bem. É muito importante moer no momento de utilizar tanto a pimenta do reino quanto a noz-moscada.

Depois escorra as tripas, amarre uma das extremidades com barbante de algodão e com a ajuda de um funil de boca larga vá enchendo a tripa com a carne. Com uma agulha esterilizada vá furando a tripa onde ficam bolhas de ar. Depois de bem cheia amarre na outra extremidade. As tripas devem ter aproximadamente uns 40 cm de comprimento. Depois de prontas podem ser congeladas ou fritas e prontamente saboreadas. Pode-se também pendurar em um local sombreado, escuro e úmido por alguns dias para acentuar o sabor, ou mesmo defumada. Com certeza vocês nunca comeram algo parecido.

Fonte: www.jperegrino.com.br

Erva-Doce

A planta é originária do Oriente e no passado era cultivada nos países do Mediterrâneo. Uma vez que precisa de Sol, a planta é cultivada principalmente no sul da Europa, assim como na Índia, América Central e do Sul.

Propriedades

Morna, picante, dulcíssima, aromática.

A planta atinge cerca de 60cm de altura e tem folhas redondas. Dependendo do país de origem, são de cor verde-clara ou cinzenta acastanhada. Quando está madura, a planta é cortada e debulhada.

Mitologia

Há mais de 3.500 anos, a Erva-Doce foi reconhecida como uma especiaria e um produto medicinal.

Sempre foi valiosa: esteve nos jardins suspensos da Babilónia, no dos príncipes persas e nos de Carlos Magno, o Rei amante das ervas.

Com as sementes, Jesus mandou o povo da Judeia pagar as suas dívidas. Os romanos mastigavam-nas após as refeições e punham-nas nas taças de vinho.

No Egipto, as folhas perfumavam as camas e a roupa para um bom sono.

Nos tempos antigos, as sementes eram utilizadas em cosméticos.

Utilização Medicinal

Estimula a produção da bílis e ajuda o processo digestivo; calmante, anti-séptico, diurética, refrescante. Alivia a flatulência, crises de cólicas e ataques de tosse.

Ajuda a libertar o muco, fortalece o coração e os órgãos respiratórios e relaxa os nervos. Favorece a produção de leite, nas mulheres que amamentam.

O óleo repele piolhos e mosquitos. Os seus óleos essenciais provocam paralisia muscular aos parasitas.

Na Cozinha

Aroma/Sabor

O cheiro é agradavelmente doce e aromático. O sabor do condimento é apetitoso e fresco.

Utilização

Utilizado na doçaria durante a época de Natal, assim como em pão e bolos. De igual modo, serve para realçar o sabor de pratos doces, tais como saladas de fruta, maçãs e pêras assadas, leite e pratos de sêmola, compotas de ameixa e castanhas.

Compra/Conservação

A Erva-Doce está disponível em grão e moída em supermercados bem abastecidos. Quando guardada numa embalagem hermeticamente fechada, em local seco, fresco e ao abrigo da luz, mantém o seu aroma durante cerca de um ano.

Dicas

Antes da sua utilização, os grãos de Erva-Doce deverão ser moídos num almofariz para realçar o seu aroma. Pode ser muito intensa; deve-se ter particular atenção quando se utiliza para cozinhar ou fazer bolos.

A Erva-Doce não combina bem com outros condimentos muito aromáticos; será melhor utilizá-la como condimento único.

Fonte: www.margao.pt

Erva-Doce

Erva anual da família da salsa e da cenoura, mais conhecida pelo nome de Erva-Doce. É cultivada principalmente por suas sementes de gosto ativo.

É usada para enriquecer o sabor das balas de alcaçuz e também para condimentar massas, biscoitos, pães e certos tipos de queijo.

O óleo extraído das sementes é empregado no preparo do absinto, uma bebida alcoólica. O óleo entra ainda na composição de remédios, especialmente os que se destinam ao tratamento de problemas de estômago em crianças. Muitos cozinheiros usam folhas de anis em saladas, guarnições e temperos.

Propriedades

Medicinal

Digestiva, diurética, carminativa e expectorante.O infuso das sementes facilita a digestão, alivia flatulência e cólicas intestinais, acalma excitação nervosa e insônia.

Age contra a cólica de recém nascidos. As avós recomendavam que as lactantes tomassem em jejum para aumentar o leite.

Erva-Doce
Erva-Doce

Cosmética

A Erva-Doce é utilizada na cosmética pelas suas propriedades de remover impuresas, sob forma de sabonetes, suavizando a pele.

Tem também efeito anti-rugas.

Utilização

Uso doméstico

Para o cansaço ocular, faça uma decocção com 2 col de sopa de sementes em 250 ml de água e ferva por 3 minutos. Deixe amornar, embeba duas gazes limpas e coloque nas pálpebras.

Uso culinário

Muito utilizada sob forma de semente para temperar biscoitos, pães e bolos (o de fubá já é tradicional). Vai também em tortas de frutas, maçãs assadas, caldas de doces e canapés.As sementes também temperam e dão aroma às carnes, linguiças na grelha, salames. Suas folhas dão um toque especial às saladas e feijão branco. Os europeus costumam por um galhinho com folhas nos picles e conservas. As sementes maceradas lentamente na aguardente fazem o licor anisete.No quentão, tira o gosto ardido do picles, suavizando o sabor.

Uso mágico: Uma das ervas usadas como proteção.

Aromaterapia

O óleo essencial tem largo emprego nas indústrias alimentícias e de cosmética. No ambiente, a essência atua como aromatizante tranquilizador.

Fonte: www.shampooesperanca.bio.br

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