Louro

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Nome científico: Laurus nobilis

Apresentação: Folhas frescas, secas ou em pó.

Usos

Tem sabor suavemente amargo. Devido ao seu aroma forte, a quantidade deve ser bem dosada, para que não camufle o aroma e sabor dos outros ingredientes.

Combina com sopas, peixe em geral, carnes e frango. São utilizados em todo o mundo. Pode estar presente no buque garni ou em sopas, molhos, carnes e, principalmente em conservas.

Seu uso é adequado em pratos que exigem cozimento longo, pois seu óleo essencial é liberado lentamente. Pratos de cheiros fortes têm o odor aliviado.

Combinam com quase todos os preparos: aromatizam caldos básicos, molhos, sopas, ensopados, marinados e refogados; temperam carnes e peixes em geral.

São imprescindíveis nos pratos com carnes gordas, como ragus, recheados, estufados e patês.

Curiosidade

Há quem diga que o louro tem ‘poderes mágicos’, como a capacidade de atrair dinheiro. Use-o como amuleto, dentro da carteira.

O início do Cristianismo, os mortos eram cobertos de louro em suas sepulturas para simbolizar a vida eterna, porque a planta permanece sempre verde.

Nomes em outras línguas:

Inglês: Bay Leaf
Italiano:
Foglia di alloro, lauro
Francês:
Feuille de laurier, laurier franc

O louro (Laurus nobilis) é uma espécie perene que vem do Mediterrâneo e é conhecida por sua folhagem perene fino que dá um cheiro forte.

O louro é uma planta aromática, conhecida desde os tempos antigos e da Ásia. Os antigos romanos apreciavam não só a propriedade, mas também a beleza de usar os ramos de louro para criar enfeites e ornamentos.

Louro – Laurus nobilis

Partes usadas: Folhas e frutos

Família: Lauráceas

Louro
Folhas de Louro

Nome Científico: Lauros nobilis L.

Nome Popular: Louro –comum, loureiro – dos – poetas, loureiro – de – Apolo, loureiro – de presunto.

Família: Lauráceas.

Aspectos Agronômicos

A reprodução é feita por sementes ou por estacas cortadas dos ramos, de preferência em solos drenados, férteis, ricos em matéria orgânica, abrigados de ventos fortes e geadas, e que recebem uma boa dose de luz solar. As folhas podem ser colhidas sem o pecíolo, quando estiverem desenvolvidas, em qualquer época do ano, e os frutos somente quando estiverem maduros.

Parte Utilizada

Folha e Fruto.

Constituintes Químicos

Essência rica em cineol
Eugenol
Pineno
Ácidos orgânicos (acético, isoleutérico, valeriânico) livres, esterificados
Terpinenos
Sesquistepenos
Um álcool sesquirtepénico
Lipídios
Tanino
Princípio amargo indefinido

Origem

Ásia menor e foi introduzida nas regiões do mar mediterrâneo (Síria e África do Norte).

História

A palavra latina lauros significa “honraria” e nobilis, “célebre”, “nobre”.

Essa era uma árvore consagrada a Apolo, o deus grego da profecia, da poesia e da cura.

O Telhado do Templo de Apolo, em Delfos, era inteiramente coberto de folhas de loureiro, que protegiam da doença da feitiçaria e dos relâmpagos. As coroas feitas com essas folhas tornaram-se a marca de excelência de poetas e atletas, e para os Romanos, o loureiro era o símbolo da sabedoria e da glória.

Uso Fitoterápico

Tem ação:

Diurética
Sudorífica
Emenagoga
Antiinflamatória
Estimulante e anti – Séptica

É indicado:

Para curar ou aliviar má – digestão
Debilidade estomacal
Alta de apetite
Gases
Cólicas abdominais
Nevralgias
Fraqueza neuromuscular
Amenorreia
Reumatismos
Feridas e chagas ulceradas
Anúria
Dispepsias

Farmacologia

É amplamente empregado nos quadros de dispepsia, anorexia, flatulência, em casos de astenia e dores de origem reumática. Como uso externo, em feridas e úlcera. Apresenta atividade antiespasmódica. Em ratos, o extrato do vegetal gerou certo grau de teratogênese (malformação fetal), além de aumentar a possibilidade de abortamento.

Riscos

Em altas doses pode ser abortivo.

Fitoterápico

Uso Interno: Chá por infusão: 2 colheres de sopa de folhas picadas para um litro de água fervente; 3 xícaras por dia.
Em uma xícara de chá coloque 1 colher de sobremesa de folhas fatiadas e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tomar 1 xícara de chá, antes das principais refeições.

Uso Externo: Azeite extraído das folhas ou dos frutos aquecidos e triturado.

Bibliografia

Balbach, A. As plantas Curam. Itaquaquecetuba: Vida Plena, 2ªedição, 1993, p. 147-148.
Corrêa, A.D.; Batista, R.S.; Quintas, L.E.M. Do Cultivo à Terapêutica. Plantas Medicinais. Petrópolis: Vozes, 1998, p. 156-157.
Panizza, S. Cheiro de Mato. Plantas Que Curam. São Paulo: IBRASA, 1998, p. 139-140.
Sanguinetti, E.E. Plantas Que Curam. Porto Alegre: Rígel, 2ªedição, 1989, p. 145.

Nome científico: Laurus nobilis
Família: Lauráceas
Nome comum: louro, loureiro
Origem: região do Mediterrâneo (sul da Europa e Ásia Menor)

Louro
Folhas de Louro

Descrição e característica da planta

O louro é uma planta conhecida desde a Grécia antiga, onde as coroas feitas com suas folhas eram entregues aos vencedores de competições como símbolo de vitória.

Vem daí a expressão, “louros da vitória”.

A planta é perene, de 5 a 20 metros de altura e o seu tronco é geralmente reto. As folhas são coriáceas (que lembra consistência de um couro), de cor verde-escura, aroma muito agradável, formato oval, de 3 a 9 centímetros de comprimento por 4 centímetros de largura, margens ligeiramente onduladas, superfície lisa e brilhante nas duas faces. As flores são dióicas (cada planta produz somente flores masculinas ou femininas), ambas dispostas em agrupamento de 4 a 6, nas axilas das folhas com os ramos.

As flores masculinas são amareladas e as femininas, brancas. Os frutos são ovoides (forma de ovo), tipo baga (parte externa do fruto é carnosa e contém uma semente no centro), de 8 a 12 milímetros de diâmetro, de cor verde-brilhante, no início, e preta, quando maduros. O clima favorável ao bom desenvolvimento da planta é de frio a ameno. Ela não é exigente quanto ao solo, mas se desenvolve melhor em solos frescos, secos, de boa fertilidade e ricos em matéria orgânica. A propagação é feita somente através de estaquia ou alporquia ou das brotações de raízes porque, no Brasil, não há produção de sementes viáveis. As estacas não se enraízam facilmente.

A alporquia é uma técnica usada para enraizar ramos com diâmetro de 1,5 a 2,5 centímetros pela retirada de um anel da casca. Depois, local do anel retirado é coberto com musgo úmido ou terra úmida e, em seguida, protegido com um plástico para não secar. A adição de um hormônio de enraizamento, o ácido indol butírico (AIB), no local do corte, favorece o enraizamento.

A formação de raízes ocorre no período de 40 a 60 dias. Ao constatar a emissão de raízes, apalpando-se o local, deve-se cortar o ramo logo abaixo, retirar o plástico, plantar num substrato rico em matéria orgânica e manter em local que propicie bom desenvolvimento. Na Europa, a propagação é feita por sementes ou por enraizamento de estacas.

Produção e produtividade: não foram encontrados dados sobre a produção e produtividade de folhas de louro.

Utilidade: as folhas constituem a parte mais importante para a exploração comercial dessa planta. São usadas comumente como condimento na culinária em geral, especialmente para temperar feijão, carnes, peixes e cozidos. O óleo extraído de suas folhas é usado na indústria de perfumes. A planta é bastante ornamental, daí ser indicada para plantio em parques e jardins. Deve-se tomar cuidado para não confundir com louro-rosa (Nerium oleander), cujas folhas e frutos são muito tóxicos e uma única folha pode matar um adulto que consumi-la.

Fonte: gourmet.ig.com.br/www.unilavras.edu.br/globoruraltv.globo.com

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