Chevrolet Marajó

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Chevrolet Marajó – História

Chevette Marajó foi fabricado de 1981 à 1990, e era a station-wagon mais barata do mercado.

Existiu nas versões: Standard, L, SL, SE e SL/E.

Dados Técnicos:

Comprimento – 429,8 cm
Largura – 157 cm
Altura – 138,5 cm
Entre eixos – 239,5 cm
Bitola Frontal – 130 cm
Bitola traseira – 130 cm
Altura mínima do solo – 14 cm
Peso – 966 Kg
Porta-Malas – 469 litros
Tanque – 62 litros

Para transformar uma pacata Marajó no pace-car do Grande Prêmio de Jacarepaguá de Fórmula 1, o ex-piloto José Fernando Lopes Martins pôs o motor 250-S de seis cilindros do Opala, que além de ser mais potente, melhorou o centro de gravidade.

A suspensão foi reforçada com molas do Opala, amortecedores recalibrados e pneus usados no Campeonato Brasileiro de Marcas. Além do bom desempenho, o pace-car conta com televisão, rádio, extintores de incêndio, 10 metros de mangueira, kit de primeiros socorros e alicate hidráulico para cortar chapas.

Chevrolet Marajó
1986 – CHEVROLET CHEVETTE MARAJÓ PACE CAR F1

Muita gente talvez nunca tenha ouvido falar, ou caso já tenha ouvido alguma menção ao modelo, talvez nunca tenha tido a real oportunidade de conhecer o modelo de carro que recebeu o nome de Marajó, um veículo produzido no Brasil pela marca Chevrolet nos anos 80.

Marajó não foi um grande sucesso de vendas, mas foi fabricada durante um período de tempo relativamente grande, tendo início sua fabricação no ano de 1981 e seu encerramento em 1989. Neste período, foram fabricados 40.701 unidades do modelo.

O modelo era a versão station wagon do Chevette, este sim, um veículo que teve grande repercussão no Brasil. A Marajó era a versão brasileira do Opel Kadett Caravan, que era então produzido na Europa.

O veículo recebeu motorização 1.4 e 1.6, nas versões gasolina e álcool.

Sua produção foi encerrada com a chegada ao Brasil da segunda geração do Kadett europeu, sendo substituída então pelo novo modelo da série, que foi batizado de Ipanema.

Motor: 4.1, 6 cilindros em linha, 12 válvulas (2 por cilindro), carburador de corpo duplo, gasolina
Cilindrada: 4.093 cm³
Potência: 171 cv a 4.800 rpm
Potência Específica: 41,7 cv/litro
Torque: 32,5 kgfm a 2.600 rpm

Chevrolet Marajó – Carroceria

Comprimento: 4.208 mm
Peso: Não disponível
Largura: 1.570 mm
Porta-Malas: Não disponível
Altura: 1.385 mm
Tração: Traseira
Freios: Discos ventilados na dianteira e discos sólidos na traseira
Câmbio: Manual de 4 marchas

Chevrolet Marajó – Desempenho

Velocidade Máxima: 180 km/h
Aceleração: 9,4 segundos

Marajó é a versão station wagon (perua) do Chevette, produzida no Brasil pela Chevrolet.

Foi a versão brasileira do Opel Kadett Caravan, produzido na Europa.

A versão brasileira teve 40.701 modelos vendidos do começo ao fim de sua fabricação.

Foi fabricada nas versões L (Luxo), SL (Super Luxo), SE (Special Edition) e SLE (Super Luxo Especial).

Foi equipada com motores de 1,4 e 1,6 litro de cilindrada, tendo gasolina ou álcool como combustível.

Sua produção iniciou-se em 1981 e encerrou-se em 1989.

Conheça uma Chevrolet Marajó automática com 53 mil km

Chevrolet Marajó
Chevrolet Marajó

O carro teve vida curta no mercado brasileiro, já que chegou um pouco tarde para brigar em um segmento das peruas pequenas.

O Chevette foi um dos grandes sucessos da General Motors no Brasil, entre 1974 e 1993. Para oferecer uma alternativa familiar no segmento dos populares e diversificar a linha de entrada da marca, a GM lançou no Brasil, em 1981, a Marajó.

A pequena perua era derivada do modelo europeu Opel Caravan, assim como o Chevette era derivado do Opel Kadett. A intenção era concorrer com outros modelos compactos e familiares, como a Ford Belina.

A Marajó tinha os mesmos atributos que consagravam o Chevette: desenho limpo, jovial, bom espaço interno, mecânica simples e confiável, econômica e, claro, um porta malas invejável de 469 l.

Estava disponível nas versões standard, L, SL, SE e SL/E.

O carro teve vida relativamente curta no mercado brasileiro, já que chegou um pouco tarde para brigar em um segmento que já estava em baixa; as peruas pequenas. Ainda assim, era um carro de ótima dirigibilidade e desempenho para a sua proposta.

A GM deixou de fabricá-la em 1990. Hoje em dia, encontrar uma Marajó em bom estado é tarefa difícil. Se for um modelo com câmbio automático, em perfeito estado de conservação, sem dúvida vai virar uma mosca branca de olhos azuis, como dizem os antigomobilistas.

Em busca da Marajó anunciada

Embora o nome nos remeta à paradisíaca ilha de Marajó, no Pará, o paulista Samuel Barros, que encontrou o carro anunciado na internet, foi buscá-lo em Porto Alegre, no sul do Brasil.

Ao encontrar o veículo em perfeito estado, inclusive com os selos originais, colocados na saída da linha de montagem da GM, Barros não teve dúvida: fechou negócio e trouxe sua Marajó desde a capital gaúcha até São Paulo, numa viagem de 1.400 Km. Para curtir sua nova aquisição, fez algumas paradas pelo sul do Brasil para conhecer cidades turísticas e também testar a confiabilidade do motor 1,6-litro, que funciona com vigor de carro novo.

Saímos de Porto Alegre numa quarta-feira, às 16h20, e fomos pela BR 116 para a cidade de Gramado, onde registrei consumo de 11,8 km/l numa subida de serra em velocidade constante de 100 km/h, conta.

No dia seguinte, Samuel cruzou o Rio Grande do Sul com paradas em Caxias do Sul e Vacaria, onde alcançou o Estado de Santa Catarina. Durante o dia, almoçou em Lages e passou a noite em Curitiba, já no Paraná.

Impressionou-me a robustez, a qualidade das retomadas e a velocidade, apesar do câmbio automático, conta o feliz proprietário.

Por fim, saiu da capital paranaense bem cedo e chegou a SP às 12h25. Em média, o carro fez 11 km/l na estrada sem qualquer anormalidade no funcionamento do motor, que não baixou água nem tampouco apresentou ferrugem no líquido de arrefecimento, diz Barros.

Apenas 53 mil km originais

Chevrolet MarajóChevrolet Marajó

Para um carro fabricado há mais de 23 anos, a Marajó de Samuel Barros, mostrada com exclusividade no WebMotors, marca 53 mil km originais, praticamente um automóvel novo.

Marajó SE, equipada com motor 1,6 litro de 73 cv, tem caixa de transmissão de três marchas. O carro, que era considerado top de linha, tem acabamento diferenciado, rodas de liga-leve de aro 13″ e alguns acessórios de época, como o tampão do porta malas, um toca-fitas auto reverse Motoradio Águia e alto-falantes Selenium. O rádio e os alto-falantes resultam num som puro e limpo, como o de qualquer equipamento novo.

O modelo SE foi fabricado no final de 1986, porém licenciado no início de 1987 e marca 55 mil km no painel. Os pneus Pirelli P77 (fabricados na terceira semana de 1987) ainda eram os originais e só foram substituídos devido ao ressecamento. O estepe também é original, e fica em pé, no lado direito do porta-malas do carro, na mesma posição que no modelo sedã.

As lanternas, faróis e luzes externas e internas são as originais da marca Cibié, bem como os forros de porta e os frisos do carro, tão bem aplicados e íntegros como se fossem novos.

Marajó foi descontinuada definitivamente em 1990 e a GM só voltaria a apostar em peruas de pequeno porte no final da década, com a Corsa Wagon.

Chevrolet Marajó
1989 – Marajó 1.6 SL/E

A linha Chevette perdeu força nos anos seguintes. O sedã foi descontinuado em 1993, após 1,6 milhão de unidades fabricadas, para dar lugar ao moderno projeto do Corsa. A sobrevivente picape Chevy teria o fim da produção decretado em 1995. Mesmo assim, sua robustez e economia, comuns a toda a linha, serão qualidades sempre lembradas por todos os fãs da marca Chevrolet no Brasil.

Fonte: chevettecar.com/djjaragua.vilabol.uol.com.br

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