História do Automóvel

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Diferentes automóveis e fabricantes foram de muita importância para a história do automóvel, tanto no Brasil como no exterior.

Este canal tem o propósito de mostrar a trajetória de vários automóveis que ficaram marcados na sua época

O início da história do automóvel pode ser dividido em um certo número de eras, com base nos meios de propulsão prevalentes. Períodos posteriores foram definidos por tendências nas preferências de estilo, tamanho e utilidade exteriores.

Em 1769 o primeiro automóvel movido a vapor capaz de transporte humano foi construído por Nicolas-Joseph Cugnot.

Em 1807, François Isaac de Rivaz projetado o primeiro carro movido por um motor de combustão interna alimentado por hidrogênio.

Em 1864 Siegfried Marcus construiu o primeiro movido a gasolina motor de combustão, que ele colocou em um carrinho de mão, a construção de quatro carros progressivamente sofisticados com motor de combustão em um período de 10 a 15 anos que influenciou carros mais atrasados. Marcus criou o ciclo de dois motores de combustão.

Em 1876 nasce o automóvel moderno com Benz Patent-Motorwagen, pelo inventor alemão Karl Benz.

O Surgimento do Automóvel

Assim como a humanidade deixou o aspecto simiesco, o carro foi perdendo sua semelhança com as carruagens. No século XIX, surgem as primeiras carruagens sem cavalos, movidas a vapor e tão barulhentas e lentas que desanimariam qualquer um! Mas, os inventores são “pessoas” que pertencem a uma categoria diferente dos outros simples mortais, são persistentes a ponto de serem taxados de “lunáticos”, “doidos” e outros adjetivos menos publicáveis.

Graças a essa persistência a partir de 1830, foram aperfeiçoados veículos elétricos alimentados por baterias, mais “rápidos e “silenciosos”, mas que tinham o inconveniente de não poder percorrer longas distâncias porque logicamente dependiam de carga das baterias.

Em 1860 Étienne Lenoir, constrói o primeiro motor de combustão interna, ou seja, que queima combustível dentro de um cilindro, aliás o mesmo princípio utilizado nos motores até hoje! Entre 1860 e 1870, diversas experiências isoladas em toda a Europa, deram enorme contribuição para o aparecimento de algo muito semelhante ao automóvel que conhecemos atualmente.

Dentre estas experiências citamos a construção de um pequeno carro movido por um motor a 4 tempos, construído por Siegfried Markus, em Viena, em 1874.

Os motores a vapor, que queimavam o combustível fora dos cilindros, abriram caminho para os motores de combustão interna, que queimavam no interior dos cilindros uma mistura de ar e gás de iluminação. O ciclo de 4 tempos foi utilizado com êxito pela primeira vez em 1876, num motor construído pelo engenheiro alemão Conde Nikolaus Otto. Neste motor o combustível era comprimido antes de ser inflamado, o que resultava num considerável aumento de rendimento do motor. Ao surgir a gasolina como combustível, substituindo o gás, o motor passou a ter uma alimentação de carburante independente.

História do Automóvel
Em 1936, um inventor parisiense já imaginara uma capota conversível rígida – Peugeot 601 C Eclipse

Como vimos, já haviam diversas experiências bem sucedidas para o aprimoramento do automóvel, faltava apenas reunir tudo isso num único veículo. Gottlieb Daimler e Carl Benz, cada um ao seu modo, foram os primeiros a utilizar o novo combustível. Daimler, nasceu na Alemanha, em 1834, trabalhara com “Otto“, de quem se separou, em 1872, para abrir sua própria oficina, perto de Stuttgart, onde passou a contar com a colaboração de Wilhelm Maybach, outro técnico também formado nas oficinas do Conde Otto.

Neste mesmo ano surgiu o primeiro motor Daimler-Maybach, comparando com o motor do Conde Otto, que funcionava a 200 R.P.M. (rotações por minuto), o Daimler-Maybach era de alta velocidade e alcançava 900 R.P.M. Este motor posteriormente foi utilizado numacarruagem em que foram retirados os varais.

História do Automóvel
Na década de 50 a Ford utiliza este mesmo tipo de capota

Carl Benz, compatriota de Daimler e dez anos mais novo que este, sonhava com um veículo autopropulsionado. Em 1855, criou um motor de 4 tempos e instalou na parte de trás de um triciclo.

Era mais pesado e mais lento que o de Daimler, mas duas características desse veículo persistem ainda hoje: a válvula curta de haste e prato e o sistema de refrigeração a água (a água não circulava, ficava armazenada num compartimento) que tinha que ser constantemente abastecido para manter se cheio e compensar as perdas por ebulição.

Benz, era um homem de negócios e em 1887, iniciou a venda de um veículo de três rodas, colocando pioneiramente a disposição da sociedade, um automóvel, veículo que iria mais tarde modificar todos os conceitos de locomoção do ser humano. Nesse tempo Daimler, inventou o motor que seria utilizado mesmo depois do inicio do século XX.

Edouard Sarazin

Edouard Sarazin era especialista em “Patentes” e ao tomar conhecimento do motor Daimler, conseguiu registrar a patente do mesmo na França, e levou ao conhecimento dos franceses “Émile Levassor e René Panhard“, nas oficinas de Panhard e Levassor, o automóvel ganhou inovações que deram realmente a forma dos automóveis que hoje conhecemos.

As inovações tecnológicas de Levassor & Panhard: Motor montado na frente do automóvel com proteção contra lama e poeira. Substituição da transmissão por correias de embreagem e caixa de mudanças.

Estabeleceu o sistema “motor dianteiro” – tração nas rodas traseiras. Os primeiros a conceber um automóvel como peça “única” e não adaptação de um triciclo ou carruagem. Utilização do radiador tubular (um conjunto de tubos com palhetas de refrigeração) na frente do automóvel.

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Chevrolet Corette, o primeiro veículo de fibra em série, produzido a partir de 1953

Quando Levassor morreu em 1897, o automóvel já adquiria sua própria identidade, pois os motores passaram da tradicional montagem em “V”, para a disposição em linha. Agora qualquer construtor poderia aumentar a potência do motor, bastando apenas acrescentar mais cilindros ao mesmo.

O Primeiro Automóvel Americano

O primeiro carro como vimos nasceu na Alemanha, foi aperfeiçoado na França, mas já era fabricado nos Estados Unidos. O primeiro carro americano, o Duryea surgiu em 1893! E é nos Estados Unidos que teríamos o segundo grande passo para a popularização e evolução definitiva do automóvel, graças ao pioneirismo de Henry Ford.

Henry Ford

Nasceu nos Estados Unidos em 1863, desde cedo interessou-se por mecânica, em 1896 fabricou seu primeiro automóvel, cinco anos depois bateu o recorde mundial de velocidade com seu modelo 999. Em 1903, funda sua empresa, a Ford Motors Company, já defendendo a idéia de que produzindo grande quantidade de automóveis de baixo preço e pouco luxo, obteria maior lucro. Assim, lançou o modelo “T”, rústico e barato, que logo conseguiu um grande número de vendas, alcançando a marca de 16 milhões de unidades vendidas nos 25 anos em que foi produzido, transformando Henry Ford no proprietário de um dos maiores impériosindustriais e econômicos de sua época. O seu conceito inovador, de produção de veículos em série, logo se estendeu para outros segmentos industriais, fazendo surgir as linhas de montagem, e toda uma revolução nos métodos e conceitos de fabricação da época.

Segundo dados biográficos, Ford era uma pessoa extremamente dominadora e contraditória, veja alguns exemplos: Pagava aos seus funcionários os maiores salários da época, ao mesmo tempo lutava contra a sindicalização dos mesmos. Era um pacifista, masmontou a maior fábrica de armamentos do mundo durante a guerra.

Financiou tanto a construção de um moderno Hospital, como a publicação de um jornal especializado em artigos anti-semitas. Com todas as idéias progressistas, levou sua empresa a uma grande crise financeira, pois relutava em substituir o “velho modelo T” já bastante ultrapassado (só em 1927, reaparelhou a fábrica e lançou o modelo “A”). Faleceu em 1947, aos 83 anos de idade.

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O modelo “T” alcançou 16 milhões de unidades vendidas – Primeiro carro da ford

O Automóvel no Brasil

Em 1893, na cidade de São Paulo, que na época contava com 200.000 habitantes, em plena Rua Direita, o povo pára para ver, entre assustado e encantado, um carro aberto com rodas de borracha. Era um automóvel a vapor com caldeira, fornalha e chaminé, levando dois passageiros. O dono do desengonçado veículo era Henrique Santos Dumont, irmão do “Pai da Aviação” com umDaimler inglês(patente alemã). Também no Rio de Janeiro em 1897 o automóvel já causava furor. José do Patrocínio famoso homem das letras brasileiras, vivia a se gabar de seu maravilhoso automóvel movido a vapor passeando pelas ruas esburacadas do Rio, causando imensa inveja no compatriota Olavo Bilac. Certa feita, José do Patrocínio resolveu ensinar o amigo a dirigir seu carro, e Olavo Bilac conseguiu arremessá-lo de encontro a uma árvore na Estrada Velha da Tijuca. José do Patrocínio ficou muito chateado, mas Bilac, com uma gargalhada comemorava o fato de ter sido protagonista do primeiro acidente automobilístico no país!

História do Automóvel
Chevrolet Corvar, modelo Monza, década de 60.
Foi o primeiro carro de série a utilizar turbo

Em 1900, Fernando Guerra Duval, desfilava pelas ruas de Petrópolis com o primeiro carro de motor a explosão do país: umDecauville de 6 cavalos, movido a ” benzina“. Assim nascia a história do automóvel no Brasil, com muito humor para variar. Mas o certo é que em São Paulo, em 1900, o então prefeito Antônio Prado instituiu leis regulamentando o uso do automóvel na cidade, já instituindo uma taxa para esse veículo, assim como era feito com os tílburis e outros meios de transportes. Henrique Santos Dumont, o pioneiro solicitou ao prefeito, isenção do pagamento da recém instituída taxa alegando o mau estado das ruas.

Houve muito bate boca entre os dois e a Prefeitura cassa a sua licença, e também a cobiçada placa “P-1”, que acabou parando no carro de Francisco Matarazzo. Em 1903, tínhamos em São Paulo 6 automóveis circulando pela cidade, e a prefeitura tornou obrigatória a inspeção dos veículos, para fornecer uma placa de identificação, que seria obrigatoriamente afixada na parte traseira do “carro“.

Veja que nosso prefeito pensava longe, até a velocidade para o veículo já dispunha de regulamentação: …”Nos lugares estreitos ou onde haja acumulação de pessoas, a velocidade será de um homem a passo.

Em nenhum caso a velocidade poderá ultrapassar a 30 Km por hora” Em 1904, criou-se o exame para motoristas, sendo a primeira carta de habilitação em São Paulo entregue a Menotti Falchi, dono da Fábrica de Chocolates Falchi. Em 1904, São Paulo já tinha 83 veículos.

No início, os automóveis eram privilégio de uma pequena elite, e causava um inconveniente que acabou gerando uma nova profissão: o “chauffer“, palavra importada assim como os primeiros motoristas particulares, era um emprego muito bem remunerado e garantia um excelente tratamento aos seus ocupantes, na maioria estrangeiros.

A primeira corrida automobilística ocorrida no Brasil, foi em São Paulo, no dia26 de julho de 1908, no Parque Antártica uma multidão que pagou 2.000 réis pela oportunidade, esperavam ansiosos pelo vencedor do “Circuito de Itapecirica“.

Repórteres nacionais e estrangeiros cobriam o evento, que também era o primeiro de toda América do Sul. O grande vencedor foi o paulista Sylvio Penteado, com seu Fiat de 40 cavalos, com uma média de 50 Km por hora, ele cumpriu o trajeto de 70 km em 1 hora 30 min. e 5 segundos. Neste mesmo ano o conde francês Lesdain, realiza a pioneira travessia Rio-São Paulo (Se hoje você reclama da Dutra, imagine…) 700 Km. de estradas tortuosas, que ele venceu em 33 dias num carro Brasier de 16 cavalos.

Antonio Prado Júnior, no mesmo ano organiza uma caravana de “bandeirantes sobre rodas de borracha“, com destino a Santos(S.P) pelo perigoso e abandonado Caminho do Mar, a aventura durou 36 horas. Em 1908 foi criado o Automóvel Clube de São Paulo, para estimular o automobilismo na cidade, na mesma época no Rio de Janeiro é criado o Automóvel Club do Brasil.

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Chrysler Turbina 1963, foi lançado pela Chrysler com propulsor por turbina a gás, só foram fabricados 50 unidades, mas não vingou

Começava uma história de paixão do povo brasileiro pelos automóveis, uma paixão que se iguala ao “time do coração”, a “religião”, ao “amor”. O carro para o brasileiro é muito mais que um meio de transporte, é uma parte da vida de cada um. A paixão pelosautomóveis logo trouxe a vontade de se fabricar os automóveis aqui mesmo, e em 1907 uma empresa que se dedicava a fabricação e reparos em carruagens de tração animal, Luiz Grassi & Irmão, montou e colocou em funcionamento em São Paulo, um Fiat. Coisas de pioneiros… Com US$ 25 mil (equivalente a 111 Contos de Réis) desembarcava no Brasil a Ford Motors, instalando-se primeiramente num armazém alugado na Rua Florêncio de Abreu em São Paulo, com 12 funcionários.

O primeiro projeto era a montagem do famoso modelo T, aqui carinhosamente apelidado de “Ford Bigode“, e já no ano seguinte eram montados os primeiros caminhões, obrigando a empresa a procurar um local maior, muda-se então para a Praça da República, num local onde mais tarde funcionaria o Cine República.

Em 1922, transfere-se para o Bom Retiro, ficando até 1953, quando instalou-se no Ipiranga. Atualmente sua unidade principal, localiza-se no Bairro do Taboão em São Bernardo do Campo (cidade considerada aDetroit brasileira). Em 1925, chega a General Motors, instalando-se primeiramente num armazém arrendado na Avenida Presidente Wilson, no bairro do Ipiranga São Paulo. Veio com um capital social de 2 Mil Contos de Réis, logo de inicio tinha capacidade para montar 25 carros por dia, com grande sucesso as vendas ao término desse mesmo ano, a empresa contabilizava 5.597 veículos vendidos, obrigando a fábrica a aumentar a produção diária para 40 veículos. Em 1930 a G.M muda para um terreno de 45.000 metros quadrados em São Caetano do Sul – São Paulo, onde permanece até hoje.

História do Automóvel
Any Car 1970, este veículo foi originalmente chamado de “ForChevAmChryJVagen”, pois foram utilizados 22 partes de veículos

O presidente Getúlio Vargas, á partir de um documento da Subcomissão de Jipes, Tratores, Caminhões e Automóveis, estabelece que os veículos só poderiam entrar no Brasil totalmente desmontados, e sem componentes que já fossem fabricados por aqui. Este foi o primeiro grande impulso para a “Nacionalização e formação de uma Indústria Automobilística no Brasil”. Aí chegamos ao Governo de Juscelino Kubitscheck, com a promessa de realizar “50 anos em 5“, delega ao Almirante Lucio Martins Meira (nomeado Ministro da Viação e Obras Públicas) a missão de comandar o “Grupo Executivo da Indústria Automobilística“(GEIA), que estabelece metas e regras para a definitiva “instalação de uma indústria automobilística no Brasil.

Através do GEIA eram oferecidos estímulos fiscais e cambiais às empresas interessadas, que deveriam se comprometer com a nacionalização dos veículos aqui fabricados.

Os caminhões deveriam ter 90% de seu peso total, em componentes nacionais, e os automóveis 95%. Em pouco tempo estas metas foram cumpridas e até superadas. Primeiro caminhão Ford dentro do Plano de Nacionalização. Com Collor na presidência, caem as barreiras alfandegárias e o Brasil é literalmente tomado pelos importados, já que nosso ex-presidente achava os nossos carros nacionais verdadeiras “carroças“, essa quebra de barreiras, fez com que a indústria brasileira acordasse de um sono letárgico de anos de protecionismo e renova suas linhas, oferecendo lançamentos quase simultâneos de seus produtos mundiais.

Cronologia

1894 – Vacheron lança o automóvel com volante
1895 – Panhard fabrica o primeiro automóvel fechado. Os irmãos André e Edouard Michelin lançam os primeiros pneus para automóveis.
1898 – Daimler constrói o primeiro motor de 4 cilindros em linha.
1899 – Daimler introduz a mudança de velocidade em “H” e o acelerador de pé. Renault na França, é primeiro a utilizar o eixo de transmissão ligado ao eixo traseiro por meio de cardans. Os automóveis de Dietrich-Bolée vem com parabrisas como acessórios extras.
1901 – Daimler lança na Alemanha o Mercedes.
1902 – Spyker lança na Holanda um automóvel com tração nas 4 rodas e motor 6 cilindros em linha. Frederick Lanchester inventa o freio a disco.
1903 – Mors, apresenta um automóvel com amortecedores. Ader na França fabrica o primeiro “V8”.
1905 – Surge nos Estados Unidos o primeiro sistema de aquecimento que funcionam com o escapamento do motor.
1906 – A Rolls-Royce lança o Silver Ghost. Nos Estados Unidos surgem os pára-choques.
1908 – A Ford lança o modelo “T”. A Delco nos Estados Unidos, fabricam a primeira bobina e o distribuidor.
1912 – A Peugeot fabrica o primeiro motor com árvore de comando de válvulas, duplos no cabeçote.
1915 – Aparecem nos Estados Unidos os “limpadores de pára-brisas.
1916 – Aparecem nos EUA as luzes de freio acionadas pelo pedal.
1917 – O modelo American Premier inova com um velocímetro.
1921 – Surge nos EUA a mudança de luzes automática.
1923 – A Dodge, fabrica a primeira carroceria fechada totalmente em aço. A Fiat, na Itália, monta uma coluna de direção ajustável.

Indústria automobilística

Foi em novembro de 1891 que o primeiro carro motorizado chegou em solo brasileiro. A bordo do navio Portugal, que aportou na cidade de Santos, um único exemplar de um Peugeot, comprado por 1.200 francos.

O proprietário era um rapaz de dezoito anos chamado Alberto Santos Dumont – o futuro Pai da Aviação -, que acabava de retornar da França com a família. Dumont já demonstrava que era um homem de visão. O automóvel se transformaria na maior mola propulsora da economia mundial.

Se em 1891 existia somente um automóvel no Brasil, em 190484 carros já eram registrados na Inspetoria de Veículos.

Faziam fila na época figuras ilustres da sociedade paulista: Antonio Prado Júnior, Ermelindo Matarazzo, Ramos de Azevedo, José Martinelli e muitos outros. De olho nesse mercado, a empresa Ford decide em 1919 trazer a empresa ao Brasil.

O próprio Henry Ford sentencia: “O automóvel está destinado a fazer do Brasil uma grande nação”.

A primeira linha de montagem e o escritório da empresa foram montados na rua Florêncio de Abreu, centro da cidade de São Paulo. Em 1925, foi a vez da General Motors do Brazil abrir sua fábrica no bairro paulistano do Ipiranga. Meses depois já circulava o primeiro Chevrolet. Dois anos depois, a companhia inicia a construção da fábrica de São Caetano do Sul.

Nessas alturas, o som das buzinas e o barulho peculiar dos motores já fazem parte do cotidiano do paulista. Estradas são construídas em todo o Estado de São Paulo.

O reflexo dessas iniciativas no aumento da frota de veículos é surpreendente: entre 19201939, só no Estado de São Paulo, o número de carros de passeio salta de 5.596 para 43.657 e o de caminhões vai de 222 para25.858. Entra o ano de 1940, tem início  Segunda Guerra Mundial. As importações são prejudicadas e a frota de veículos no Brasil vai ficando ultrapassada.

As fábricas só montavam seus automóveis aqui e não produziam suas peças. Era preciso desenvolver o parque automotivo brasileiro. O então presidente da República, Getúlio Vargas, proíbe a importação de veículos montados e cria obstáculos à importação de peças.

Foi Juscelino Kubitschek, presidente empossado em 31 de janeiro de 1956, que deu o impulso necessário à implantação definitiva da indústria automotiva, ao criar o Geia – Grupo Executivo da Indústria Automobilística. Em 28/9/1956, foi inaugurada, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, a primeira fábrica de caminhões com motor nacional da Mercedes-Benz.

Juscelino Kubitscheck compareceu à cerimônia. O Brasil chega ao final de 1960, com uma população de 65.755.000 habitantes e um total de 321.150 veículos produzidos desde o início da implantação do parque industrial automotivo. Mais de 90% das indústrias de autopeças foram instaladas na Grande São Paulo.

E foi no Estado de São Paulo que ficou instalado o maior parque industrial da América Latina, dando um importante impulso para o rápido crescimento econômico paulista. A revolução automotiva da década de 1950 trouxe ao Estado paulista tecnologia de ponta, empregos, desenvolvimento industrial e uma nova relação de capital-trabalho, com o crescimento e fortalecimento dos sindicatos de classes. Hoje, o Estado produz mais de um milhão de veículos por ano.

História do Automóvel – Invenção

Ao contrário do avião – que tem a paternidade assegurada no Brasil, Europa e Estados Unidos – ninguém inventou o automóvel. Nem mesmo o Henry Ford, como muita gente estava pensando.

Por volta de 1880, quando os bisavós do carro apareceram, os inventores estavam ocupados com coisas muito mais importantes.

Provavelmente com a invenção do alicate, do microfone ou da caneta tinteiro. Mas o carro tinha pressa de ser inventado. A primeira corrida de automóveis da história, a Paris-Bordéus, ia ser disputada em 1895.

Se o carro não fosse inventado a tempo, a prova acabava sendo vencida por uma briga. O que, convenhamos, teria péssima repercussão na futura imagem do automóvel

O jeito foi o carro se arranjar sozinho, incorporando inventos que não foram feitos pensando nele. Como o motor a gás de Lenoir (1860), o carro a vapor do austríaco Siegfried Markus (1874) e o motor de quatro tempos do conde alemão Nikolaus Otto (1876).

Estava o carro nesse compasso, quando em julho de 1886 um certo Carl Benz apareceu nas ruas da tranqüila Mannhein, na Alemanha, com uma novidade absolutamente imprestável para a época.

Um triciclo a motor que fazia apenas 13 quilômetros por hora, enquanto um cavalo modelo 80 corria quatro vezes mais.

Monstrinhos Práticos e Seguros

O motor de Benz, com 1.140 cc, 3 HP e 250 kg de peso, impulsionava um triciclo com rodas de bicicleta. Só que não foi esse exatamente o primeiro antepassado dos motores de automóvel que conhecemos hoje.

Meses antes, em novembro de 1885, outro alemão já estava nas ruas com um estranho ancestral de carro.

Tratava-se do engenheiro Gottieb Daimler, que trabalhara com o conde Otto e inventara uma bicicleta de madeira motorizada, que chamava de “montaria”.

Montado nela, o esperto Gottlieb cobrira os 3 mil metros de uma estrada alemã, à velocidade de 6 km por hora. As reações, tanto ao veículo do Benz quanto à bicicleta de Daimler, não foram precisamente as que os inventores esperavam. Enquanto o povo chamava de “monstrinho” a montaria de Daimler (que era “capaz de sacudir até a medula e os ossos …”), as autoridades de Mannheim proibiam Carl Benz de sair às ruas com seu triciclo. E, para garantir o cumprimento da ordem, chegavam a botar um guarda de prontidão na frente da casa do inventor.

O “carro” de Benz era apenas um motor a explosão que movimentava um triciclo de dois lugares. Quem transformou esse negócio em uma máquina mais ou menos útil foram os franceses René Panhard e Émile Levassor.

Em 1891, eles puseram o motor na frente e criaram a transmissão por correntes, a embreagem e a caixa de mudanças iniciando o esquema mecânico que seria seguido pelos menos nas setes décadas posteriores.

Mas antes disso, o automóvel já era artigo de comércio. A oficina de Carl Benz, que lançara um carro de quatro rodas meses depois do triciclo, já produzia para a venda e chegava a publicar o primeiro anúncio onde o carro era apresentado como “prático, seguro e o verdadeiro substituto do cavalo e do cocheiro …”

A Velocidade e as Leis de Trânsito

O carro propriamente dito, todavia, só iria aparecer mais tarde, quando Vacheron inventou o volante, os Michelin introduziram os pneus, Panhard fabricou a primeira carroceria fechada e Dietrich-Bollée teve a idéia do pára-brisa. Daí para a carta de motorista, o sinal vermelho e fatalmente os guardas de trânsito foi um pulo.

Em 1899, o automóvel trocou as mãos pelos pés, quando Gottlieb Daimler inventou o pedal do acelerador. Era de madeira e, como o sapato ainda não estava na moda, apareceram as expressões “senta a bota” e “pé na tábua”. Com a velocidade governada pelo pé, os assustados cidadãos do século XIX não tardaram em descobrir uma verdade assustadora. Que o carro podia rodar tão rápido quanto o trem a vapor.

E o que era pior, sem trilhos. Aí começaram as leis. Na Inglaterra, a velocidade máxima permitida era de 6 km por hora. Os ingleses só usavam o carro para visitar o vizinho do lado.

No máximo para ir ao pub da esquina.

Não satisfeitas, as autoridades inglesas aprovaram ainda a “Lei da Bandeira Vermelha“, que obrigava todo motorista a mandar um ajudante sessenta pés a frente do carro, alertando os pedestres com um pano vermelho. Mas parece que essa legislação não existia para proteger o cidadão a pé. O objetivo verdadeiro era a integridade dos automóveis.

Tanto que as leis drásticas caíram depois de1906, quando os americanos inventaram o mais importante componente do automóvel até então: o pára-choque.

Ford Bigode, Segunda Revolução

Por falar em americanos, não se pode esquecer o papel que eles tiveram na modernização do automóvel. Foram os americanos que criaram a linha de montagem, o carro com telefone e o motor de arranque – que dispensou a manivela e tornou o volante acessíveis às mulheres. Nenhum povo compreendeu tão cedo o papel que o carro teria para a humanidade. E a reação que a humanidade teria para o carro.

A maior prova disso é que em 1904, a Cadillac já lançava o acessório que seria o mais vendido no Brasil oito décadas depois: o sistema anti-roubo.

A linha de montagem apareceu com Ford. Diz a lenda que o pequeno Henry passeava de carroça com o pai, quando viu um trator a vapor trabalhando no campo.

Tinha treze anos e se apaixonou imediatamente pelos veículos que se moviam sozinhos. Anos mais tarde, largou o campo e foi para Detroit dedicar-se às pesquisas.

Acabou criando três mitos para a América: Detroit, o “Ford Bigode” e ele próprio, Henry.

O sonho de Henry Ford era de lançar um carro popular. Um modelo resistente, porém simples e fácil de construir, que estivesse ao alcance do bolso do homem comum. A história começou com um fracasso (seu primeiro carro, feito em 1896, terminou o passeio por Detroit com um prosaico defeito de velas), mas o sucesso não demorou. Quando ciou a linha de montagem, em 1908, Ford tinha feito a primeira revolução no automobilismo desde o triciclo de Benz.

Com alinha de produção que criara, Ford reduziu para 1 hora e meia as 14 horas que demorava a montagem de um chassi. Seu processo industrial – que incluía novas técnicas como a fundição dos blocos do cilindro em uma só peça – estabeleceu o padrão para a produção de carros em larga escala. O carro Ford que inaugurou esse tempo foi o Modelo T, o ultrapopular “Ford Bigode“, que foi fabricado durante 19 anos, totalizando mais de 15 milhões de unidades.

Um Perigoso Brinquedo que Enlouquecia

Até aparecer o Ford Bigode, o automóvel era uma espécie de hobby, como são a ultraleve e a asa-delta no câmbio de hoje.

Só com a produção em séria é que ele passou a operar a tremenda cirurgia com que mudou a face do mundo. Antes disso, porém, ele próprio teve de se transformar.

De geringonça incômoda e duvidosa foi virando um meio de transporte seguro e confiável.

Até a virada do século, o carro era considerado uma praga, principalmente por quem andava a pé ou a cavalo. As leis eram severas para os chauffeurs pioneiros até mesmo na França, onde havia um clima mais liberal para o automóvel – como de resto para todas as outras coisas. Tinha uma lei francesa que punia o motorista – e não o cavaleiro ou o cocheiro – se um cavalo se assustasse com um carro e provocasse um acidente. Na Pensilvânia, Estados Unidos, tentaram aprovar uma lei que obrigava o motorista a soltar foquetes de iluminação a cada milha da estrada, para avisar os cavaleiros e cocheiros de sua ameaçadora aproximação.

Além disso, os carros faziam barulho e espalhavam fumaça fedorenta. Ainda não se conhecida o silencioso e o automóvel na verdade não passava de um “poleiro em cima de um monte de ferragens”.

E esse negócio andava rápido. A descarga era livre e as rodas eram aquelas de carruagem, com 1 metro de diâmetro. O conjunto motor, suspensão e transmissões tinha enormes folgas mecânicas e tudo isso chacoalhava com estrondo, soltando fumaça pelas ruas estreitas e mal calçadas.

Porém o que metia mais medo era a velocidade. Em 1906, o americano Stanley Steammeer fez 195 km por hora com um carro a vapor.

Mas o que assombrava mesmo o grande público eram os trinta numa ruela de Londres. No Congresso de Higiene de Blackpool, Inglaterra, um certo Sir James Brown subiu à cátedra e sustentou que o automóvel enlouquecia. Para o médico inglês, as vibrações das grandes velocidades embaralhavam a matéria cerebral. Com as conseqüências que se podem adivinhar.

Com os Pneus, Começa a Era do Conforto

Foi com o pneu que o carro começou a livrar-se do jeitão de carruagem a motor.

Edouard Michelin introduziu a melhoria na corrida Paris-Bordéus, em 1895, mas o pneumático era uma invenção de sete anos antes. Acredite se quiser, mas um escocês que também virou marca, John Dunlop, criou o pneu em 1888 só para diminuir a trepidação da bicicleta do filho – e deixou a coisa de lado.

Em 1899Renault apareceu com o eixo de transmissão de energia do motor para as rodas traseiras. De início, os fabricantes custaram a levar fé na idéia do francês. Achavam a corrente mais segura. Mas a transmissão acabou vingando e os carros se tornaram menos barulhentos.

Como todo hobby, o automóvel era antes um objeto de prazer do que uma utilidade confiável. Rodava mais em corridas, gincanas e ralis do que nas ruas. Foi essa característica que acelerou seu aperfeiçoamento e, até hoje, o carro continua devendo muito às experiências em competições. Em 1901, o diplomata Emil Jellinek encomendou à Daimler um carro cheio de macetes para correr em Pau, na França.

motor ficava na frente (enquanto os carros da época tinham os motores centrais) e era coberto por um capô. As rodas traseiras tinham quase o mesmo diâmetro das dianteiras. Além das exigências técnicas, Jellinek pediu à fábrica que mudasse o nomeDaimler. Ele temia que os franceses, lembrando ainda a guerra franco-prussiana, hostilizassem um carro tão evidentemente alemão. E propôs o nome espanhol de sua filha, Mercedes.

Ironia do destino. Nesses 85 anos, o Mercedes fez tanto sucesso que virou um sinônimos de Alemanha, pelo menos quando o assunto é automóvel. Jellinek não ganhou a corrida de Pau, mas seu carro recebeu todos os prêmios da Exposição de Nice, em1901. O Mercedes foi o primeiro carro do mundo a separar o motor dos passageiros e a ter um capô. E isso fez tanta onda, que todos os outros fabricantes imitaram o modelo. Até quem continuava produzindo carros com motores centrais aderiu. Só que os capôs, instalados na frente dos veículos, não cobriam nada.

A sofisticação vem com os americanos

O início do século vinte marca a entrada dos americanos na luta pelo aperfeiçoamento do automóvel e, com ela, acaba a fase dos pioneiros. Começam a aparecer os resultados do trabalho em equipe.

As melhorias já não partem de um gênio criador, mas são associadas ao nome de uma companhia.

Em 1901, o Oldsmobile introduz o velocímetro e, em 1908, a Ford desloca o volante doModelo T do centro para a esquerda. A partir de 1911, a Cadillac começa a produzir os modelos mais aperfeiçoados do mundo. Lança o motor de arranque, espelho retrovisor e os faróis elétricos com luzes alta e baixa. O carro passa a iluminar as estradas, deixando assinalar apenas sua presença com simples lanterna a gás.

Em 1915, a Oldsmobile aposenta o limpador de pára-brisa manual, lançando o modelo acionado a vácuo. O freio pedal é criado em1916 e é logo seguido pelas luzes de freio. Desde 1911, já rodam pela América carros equipados com telefone e, em 1917, é lançado o primeiro modelo com aquecimento interno.

Nos anos de guerra na Europa, o carro americano é uma utilidade cada vez mais confortável.

As estradas, antes esvaziadas pela concorrências do trem, ficaram abandonadas durante anos e não estão a altura dos novos e mais velozes veículos que se multiplicam sobre elas. Em 1909, os americanos começam a usar concreto nas velhas trilhas das carruagens. Com todo esse conforto, o carro vai ficando popular nos Estados Unidos. E vai começando a modificar a face das cidades – principalmente de Detroit, que já era a sua capital.

E aí, enquanto estoura a guerra na Europa, outra começa silenciosamente na América. Em 1914, o semáforo faz a sua estréia, em uma esquina de Detroit.

História do Automóvel – ONDE TUDO COMEÇOU…

Quando o assunto é história, temos de obedecer a uma cronologia. E se existe uma cronologia na História do Automóvel, esta deve ter início em 1700 quando Nicholas Cugnot convenceu o Rei de França a financiar seu projeto de um veículo pesando quase 10 toneladas, para arrastar peças da artilharia de então.

O veículo se locomovia a 10 Km. por hora mas Nicholas, na sua viagem inaugural, descobriu que não pensara sobre como parar seu “monstrengo”. Assim ocorreu o primeiro acidente automobilístico que se tem notícia já que o pesado Cugnot derrubou um muro. Por esse motivo, Nicholas foi afastado da corte e morreu na miséria porém, sua invenção estava atrelada à vida da França e do resto do mundo! ET.

O veículo de Cugnot era movido por uma caldeira a vapor e está preservado até hoje.

Daquele primeiro “rascunho”, muitos outros projetos se seguiram mas, em sua maioria, sem maiores expressões. Vento, pedais, vapor, tudo podia servir para desenvolver as máquinas de então mas o tempo ia passando e nada de mais concreto surgia. Já estamos no ano de 1883, na Alemanha.

Gottlieb Daimler, filho de padeiros, está desenvolvendo seu motor a explosão, de altas rotações. Quase que simultaneamente, só que milhas de distância, em Mannheim, Carl Benz também trabalhava em algo muito parecido. Ambos tinham em comum o amor por máquinas e pequenas oficinas domésticas. Pois foi graças a estes dois alemães que em 1.886, o mundo mudaria para sempre.

Daimler fundara sua empresa em um subúrbio de Stuttgart (a Daimler Motoren Geselschaft) onde contava com um verdadeiro gênio a quem a história foi injusta – Wilhelm Maybach, seu engenheiro chefe. Carl, também em 1886, deixara sua invenção dentro do pequeno galpão de sua casa antes de dormir.

História do Automóvel
O primeiro motor Daimler de 1883

Era Natal e sua esposa, Clara, não pensou duas vezes para querer experimentar aquele estranho carro. Com seus dois filhos, deu início a uma viagem de pouco mais de vinte quilômetros até a casa de sua mãe. Vez por outra necessitava parar em uma farmácia para comprar álcool e fazer sua carruagem funcionar. Após quase 06 horas, finalmente pode comemorar o Natal com sua família menos, é claro, com seu assustado marido que deu por sua falta logo ao acordar. Mas ela provara que o triciclo feito de madeira e com um pequeno motor de um cilindro funcionava !

Já no início do século XX, Daimler e Benz eram concorrentes cada qual com seu próprio produto. O símbolo escolhido por Carl era uma coroa de louros, marca da vitória. Já o de Daimler era uma estrela de três pontas uma vez que ele pretendia produzir motores para terra, ar e mar.

Os dois nunca trabalharam juntos já que Daimler faleceria anos antes da fusão (que garantiria a sobrevivência das duas empresas) ocorrida em 1926. Também não veria o nome que a filha de um de seus representantes, Emile Jellineck, emprestaria a seu produto –Mercedes.

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O primeiro motor Benz de 1886

Quando a fusão ocorreu, os símbolos de ambas as empresas – estrela de três pontas e coroa de louros – seriam unidos para sempre. Nas fábricas de Daimler e de Benz, passaram nomes que se tornariam ícones da indústria de automóveis.

Alguns deles: Whilhelm Maybach, August Horch e Ferdinand Porsche. Para quem não sabe, Horch fundaria a AUTO UNION que depois se transformaria na AUDI. Ferdinand Porsche seria colaborador do nazismo ao projetar o motor do “carro do povo” – o VOLKSWAGEN. A marca PORSCHE surgiria pelas mãos de seu filho, Ferry Porsche. Já Maybach se uniria a um conde da época para projetar motores de dirigíveis.

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Daimler + Benz = Mercedes-Benz

Pensou em Zeppelin? Acertou! Carl Benz morreu em 1929, três anos após a fusão de sua empresa com a Daimler e vinte e nove anos após surgir, também na Daimler, o primeiro carro que levaria um nome que mudaria não só o rumo da história como também estaria associado à sua própria marca – MERCEDES BENZ.

Fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br/www.v8ecia.com.br/www.arraialdocabo.fot.br/www.geocities.com/autoracing.cidadeinternet.com.br

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