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O Jaguar XJ-S (mais tarde, o Jaguar XJS), um grande e luxoso carro de turismo, foi produzido pela britânica fabricante Jaguar de 1975 a 1996.
O XJ-S substituiu o E-Type (também conhecido como o XK-E) em Setembro de 1975, e foi baseado no sedã XJ.
Ele havia sido desenvolvido como o XK-F, porém, foi muito diferente em caráter de seu antecessor.
Embora nunca teve exatamente a mesma imagem desportiva, o XJ-S foi um carro de luxo competente e mais aerodinâmico do que o E-Type.
O último XJS foi produzido em 4 de abril de 1996. O modelo foi substituído pelo XK8.
Sucessor do E-Type, o XJS era um cupê de 2+2 lugares, capô longo, traseira baixa com as laterais simulando um fastback, faróis grandes e ovalados. S
eu interior era sofisticado, mais próximo do luxuoso sedã XJ, com revestimento em couro, aplqiues de madeira e ar-condicionado.
MOTORIZAÇÃO | |||
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Motor: | 5.3, 12 cilindros em V, 24 válvulas (2 por cilindro), injeção multiponto, gasolina | ||
Cilindrada: | 5.344 cm³ | Potência: | 299 cv a 5.500 rpm |
Potência Específica: | 56,4 cv/litro | Torque: | 43,9 kgfm a 3.000 rpm |
CARROCERIA | |||
Comprimento: | 4.872 mm | Peso: | 1.707 kg |
Largura: | 1.791 mm | Porta-Malas: | Não disponível |
Altura: | 1.265 mm | Tração: | Traseira |
Freios: | Discos ventilados na dianteira e discos sólidos na traseira | Câmbio: | Automático de 3 marchas |
DESEMPENHO | |||
Velocidade Máxima: | 245 km/h | Aceleração: | 7,9 segundos |
História
Certos automóveis nascem com a difícil tarefa de suceder a um clássico.
Foi o que ocorreu com o Jaguar XJ-S: 14 anos depois que o E-type surpreendeu o mundo com a elegância de suas linhas , a marca britânica apresentava seu substituto, em setembro de 1975.
Suceder ao clássico E-type foi um desafio para o Jaguar XJ-S, mas ele fez seu nome em 21 anos de mercado
Era um cupê de 2+2 lugares, capô longo, traseira baixa com as laterais simulando um fastback, faróis grandes e ovalados. Estava longe de apresentar a pureza de seu antecessor, mas reunia sofisticação e conforto, com revestimento em couro, apliques em madeira e ar-condicionado de série.
Seu padrão de refinamento estava mais próximo dos sedãs XJ, lançados em 1968, que do esportivo E-type. Prova disso é que a transmissão automática, de início opcional, passava mais tarde a ser a única opção.
Capô longo, grandes faróis, traseira baixa com ar de fastback: um estilo que nunca agradou em cheio, mas vinha aliado a conforto e bom desempenho
De início foi adotado o mesmo motor V12 de 5.343 cm3 de cilindrada que equipava desde 1971 o E-type.
Todo de alumínio, com comando de válvulas nos cabeçotes e injeção de combustível, fornecia respeitáveis 285 cv de potência, levando o pesado cupê de 0 a 96 km/h (60 milhas por hora) em 6,9 s e alcançando 240 km/h.
Um tratamento para redução de consumo era implantado em 1981, na chamada versão HE (High Efficiency, alta eficiência) do V12.
Os novos cabeçotes, que haviam exigido cinco anos de desenvolvimento, o levavam a 248 km/h: era o carro mais veloz do mundo com transmissão automática.
Depois do motor V12 de 285 cv foi lançado um seis-em-linha de até 225 cv, com vistas à redução do consumo. No mercado americano o XJ-S (na foto o modelo 1984) tinha faróis duplos e estilo mais agressivo
A Jaguar procurava também um motor menor para atender às novas metas de economia de combustível.
Depois de cogitar um V8 ou um “meio-V12”, optou por um novo seis-cilindros em linha, de 3.580 cm3, oferecido em versões de duas e quatro válvulas por cilindro.
Inclinado a 158 graus da vertical, o “seis” desenvolvia 225 cv na versão 24-válvulas e, graças ao bloco de alumínio, era 30% mais leve que o antigo motor XK de 3,4 litros e 162 cv.
Oferecido no XJ-S a partir de setembro de 1983, marcou o retorno da opção de câmbio manual, um Getrag de cinco marchas.
Bastavam 7,6 s para acelerar até 96 km/h e a máxima era de 232 km/h.
Na mesma época surgia o XJ-SC, primeiro Jaguar a céu aberto desde o fim do E-type – era na verdade um targa, com barras estruturais e a opção de vidro traseiro fixo, além de apenas dois lugares por questão de segurança.
Couro, madeira, câmbio automático e muito conforto: um esportivo requintado
A TWR, empresa do piloto Tom Walkinshaw, preparou alguns XJ-S para o Campeonato Europeu de Turismo, que ele faturou em 1984.
Um conversível de verdade, com toda a capota removível por controle elétrico, chegava em maio de 1988. A operação levava apenas 12 s e o vigia traseiro era de vidro.
Em setembro de 1989 o motor de 3,6 litros passava a 4,0 litros, chegando a 235 cv de potência e ganhando 14% em torque.
Os 96 km/h surgiam agora em 7,1 s e a velocidade máxima atingia 224 km/h.
Juntos dele, uma transmissão automática de quatro marchas com controle eletrônico, freios com sistema antitravamento (ABS) e uma renovação do interior.
Em 1988 os refinados compradores ganhavam a opção de um conversível, acima. Mas quatro anos antes o XJ-S já faturava o Campeonato Europeu de Turismo, preparado por Tom Walkinshaw
Em novembro seguinte a Ford assumia a Jaguar e, em maio de 1991, o XJ-S era amplamente reestilizado.
Bolsa inflável para o motorista, um conversível com motor de 4,0 litros e o conjunto Insignia de opcionais e itens decorativos foram as novidades seguintes.
Mais tarde, o V12 passou a 6,0 litros, ganhando transmissão automática de quatro marchas, e os pára-choques foram modernizados.
A produção do XJ-S foi encerrada em 1996, após um total de 71 mil unidades produzidas durante 21 anos.
Mesmo com a progressiva melhoria na qualidade de fabricação, um mal que quase exterminou a Jaguar nos anos 70, o carro estava envelhecido e pedia substituição – o que a marca do felino fez com o belíssimo cupê XK8, enfim digno da tradição do lendário E-type.
Fonte: br.geocities.com/www2.uol.com.br