Puma GTB

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Puma GTB – História

1976 – 1979 – Puma GTB S1

Puma GTB era um carro de turismo com motor dianteiro e tração traseira baseado em componentes brasileiros da GM (Opala).

No final de 1971 a “Pequena Atrevida” era conhecida como PUMA Veículos e Motores, voltou a abalar o mercado brasileiro de Automóveis, começou a testar um novo protótipo desenhado por Rino Malzoni que inicialmente se chamava P8, este “novo ” protótipo era conhecido na época como PUMA GTO ou PUMA Opala, em fase de testes o novo carro rodou mais de 50.000 km e com um motor CHEVROLET 6 cilindros em linha 3.800cc estava sendo aguardado pelos amantes da velocidade, não há novidades deste primeiro protótipo que provavelmente foi totalmente refeito, com o mesmo motor Chevrolet, mas com 4100 cc e foi apresentado no Salão do Automóvel de 1972 ainda com o nome de PUMA GTO (GTO: Gran Turismo Omologato – sigla muito utilizada por Pontiac e Ferrari ), o novo modelo chamou a atenção do público que aprovou os contornos dos novos esportes tipicamente inspirados nos esportes norte-americanos. Neste Salão do Automóvel a PUMA Veículos & Motores recebeu cerca de 300 pedidos para o novo modelo que só entrou em produção regular somente em 1974 já apelidado de PUMA GTB (Gran Turismo Brasil), sua produção inicial era de 10 unidades por mês.

Curiosamente, em maio de 1974, já era um protótipo de ponto de picape GTB, que, no entanto, nunca foi construído em série e também não se sabe o paradeiro deste protótipo.

PUMA GTB era um carro esportivo lindo e impressionante, que havia feito fila para comprar, pois o governo militar estrangulava cada vez mais a entrada de esportivos importados no Brasil.

Um número ainda maior de pedidos foi feito e, assim, houve um fenômeno interessante: os PUMAS GTB’s já produzidos foram vendidos no mercado de usados a preços muito superiores aos praticados pela fábrica, pois essas unidades não tinham fila de espera superior a 1 ano, prova que o problema da PUMA Vehicles & Motors não era vender seus carros, mas produzi-los.

A carroceria do PUMA GTB também era feita de plástico e fibra de vidro, com uma frente muito longa e uma traseira curta, cores metálicas como prata e ouro, eram as favoritas. Óculos verdes, bancos esportivos e volante fizeram parte dos itens da série.

Puma GTBPuma GTB

Como irmão menor, o Puma GTB era ideal para duas pessoas – o espaço do banco traseiro só podia ser usado para viagens curtas. O painel de instrumentos era muito completo e inclui tacômetro, voltímetro e termômetro de óleo. Veio equipado com rodas exclusivas da PUMA e pneus inéditos no mercado nacional, o Pirelli E70

O desempenho do PUMA GTB não foi muito superior ao do Opala, Dodge Dart e Charger da temporada. E estes eram mais baratos que ele. Além disso, o Puma GTB custava apenas menos que o Ford Landau, o carro mais caro produzido no Brasil na época. Um ano após o seu lançamento viria um sério concorrente para o PUMA GTB foi o Ford Maverick GT. A velocidade máxima do PUMA GTB era de 170 km/h e podia ir de 0 a 100 km/h em 12,5 segundos. As únicas mudanças que seriam mantidas até 1978 seriam na grade, no conjunto óptico traseiro, na localização da placa traseira e nos crachás no motor, que passariam para o 250-S, com elevadores mecânicos ao invés de hidráulicos e potência de 171 cv, suficiente para os 190 km/h.

1979 – 1987 – Puma GTB S2

No Salão do Automóvel de 1978, foi apresentado o novo modelo do PUMA GTB, agora denominado GTB/S2 (Series Two), um carro que apresentava linhas mais limpas com frente mais baixa, utilizando o mesmo motor Chevrolet 6 Cilindros na linha 4.100cc, o renomado 250 -S, e, na questão de segurança, novos cintos auto-enroláveis (retráteis), bancos de couro, ar condicionado e vidros elétricos e um espaço interno maior para seus ocupantes, mas o banco traseiro permaneceu o mesmo, pequeno sendo utilizado apenas para viagens curtas. O GTB/S2 foi uma das sensações daquele Salão do Automóvel. O PUMA GTB/S2 utilizou rodas de liga leve produzidas em liga de tântalo de 7 polegadas com pneus BF Goodrich Radial T/A 225/60 R14 fabricados no Brasil.

Em alguns livros chegou a ser cogitado outros modelos na linha GTB/S2 entre eles estava o GTB/S3 que usaria o motor Chevrolet, 4 cilindros 2.500cc usando álcool como combustível e também o GTB/S4 usando o motor Chevrolet, 6 cilindros 4.100 cc turbo 250-S, mas não há novidades se os dois modelos chegaram a ser realmente produzidos, mas os dois modelos: GTB/S3 e GTB/S4 já foram vistos.

Puma GTB

PUMA GTB/S2 teve sua produção interrompida no final de 1984, quando foram fabricados 56 Pumas GTB/S2. Estima-se que 888 PUMA GTB/S2 foram produzidos em 5 anos de produção.

Em março de 1986 a PUMA Veículos e Motores mudou-se para Curitiba no Paraná, nas mãos do empresário Dabul Rubens Maluf, que fundou a Araucária S/A (S/A significa Inc.) que fabricava o GTB/S2 sob licença da PUMA Veículos e Motores, pagando 0,5% de royalties sobre cada carro produzido. No primeiro lote de PUMA GTB/S2 produzido no Paraná, foram produzidos 22 carros, com previsão de 68 carros até o final de 1986. Este “novo” GTB/S2 foi lançado com o logo ASA, com o mesmo estilo consagrado, mas com algumas mudanças cosméticas, como o uso dos botões ALFA ROMEO 2300 e espelhos FORD DEL REY. Seu desempenho não era superior ao dos carros esportivos da época como o Volkswagen Gol GT 1.8 e o Chevrolet Monza S/R, tanto em aceleração quanto em velocidade máxima.

Por isso um dono de um GTB teve que engolir um dos esportes citados solicitando passagem nas estradas, e o GTB com seu potente 6 cilindros não conseguiu responder a tempo: o “novo” GTB tinha poucas diferenças quando comparado ao modelo de 1984, apresentou um certo rebaixamento. A novidade era o diferencial distinto daquele utilizado pela PUMA no passado, foi alongado de 3,07:1 para 2,73:1 como OPALA na época. As suspensões permaneceram as mesmas apenas alterando a calibração das molas e amortecedores pressurizados

Não se sabe quantos modelos foram fabricados entre 1986 e 1987, nem o carro que está na edição de 86 da revista “Quatro Rodas” como tentativa de relançar o modelo.

PUMA GTB S1

Depois dos “Puminhas” com motor Volkswagen, a fábrica apresenta o “Pumão” em 1972.

Inicialmente chamado de GTO, o GTB (Gran Turismo Brasil) é um cupê 2+2 lugares com motor do Chevrolet Opala SS e carroceria de fibra de vidro.

Sua frente era bastante longa, com dois faróis redondos (do Opala), uma grande grade com dois frisos horizontais e dois pára-choques. A traseira era bastante curta.

Apesar de ser bastante caro (só não era mais caro que o Ford Landau), havia uma grande fila de espera.

Em 1979, o GTB recebia mudanças mecânicas e visuais, ganhando a denominação Série 2 ou S2.

Debaixo do capô do GTB definitivo estava o já consagrado e potente motor do Opala Gran Luxo e SS. Era o seis-cilindros em linha de 4,1 litros e 140 cv ( brutos ) a 4.000 rpm.

A carroceria também era de plástico e fibra-de-vidro, com a frente bem longa e a traseira curta. Grade do radiador com dois frisos horizontais, grupo ótico também do Opala.

As cores metálicas, como prateado e dourado, eram as preferidas. Vidros verdes, bancos e volante esportivos faziam parte dos itens de série.

Puma GTBPuma GTB S1

Puma GTB S1: Ficha Técnica

Motor: CHEVROLET, 4.1, 6 cilindros em linha, 12 válvulas (2 por cilindro), carburador de corpo duplo, gasolina
Cilindrada: 
4.093 cm³
Potência: 
140 cv a 4.000 rpm
Potência Específica: 
34,1 cv/litro
Torque: 
29 kgfm a 2.400 rpm
Comprimento: 
4.300 mm
Peso: 
950 kg
Largura: 
1.740 mm
Altura: 
1.260 mm
Tração: 
Traseira
Freios: 
Discos sólidos na dianteira e tambores na traseira
Câmbio: 
Manual de 4 marchas
Velocidade Máxima: 
170 km/h
Aceleração: 
12,4 segundos

PUMA GTB S2

Em 1979 a fábrica lançava o GTB reestilizado, chamando-o de Série 2 ou S2.

Era mais harmonioso, moderno e bonito que o modelo de 1972: quatro faróis redondos, grade preta com frisos horizontais, frente mais baixa e para-brisa e traseira mais inclinados.

Detalhe interessante eram os limpadores de para-brisa, escondidos sob uma cobertura acima do capô. Utilizava o mesmo seis-cilindros “vermelho”, 250-S.

Puma GTB
Puma GTB S2

Lançado em 1972, o GTB sofreu uma reestilização em 1979, passando a ser conhecido como Série 2 ou S2. A frente ficou mais baixa, com quatro faróis redondos (o antecessor tinha apenas dois) integrados a grade preta.

Para-brisa e vidro traseiro mais inclinados. Os limpadores de para-brisa ficavam escondidos sob uma cobertura acima do capô. O motor era do bravo Chevrolet Opala 250S.

Permaneceu sem alterações profundas até 1988, quando a empresa passou a ser controlada pela Alfa Metais e o GTB recebeu uma reestilização bastante polêmica.

Puma GTB S2: Ficha Técnica

Motor: CHEVROLET 250S, 4.1, 6 cilindros em linha, 12 válvulas (2 por cilindro), carburador de corpo duplo, gasolina
Cilindrada: 
4.093 cm³
Potência: 
171 cv a 4.800 rpm
Potência Específica: 
41,7 cv/litro
Torque: 
32,5 kgfm a 2.600 rpm
Comprimento: 
4.290 mm
Peso: 
980 kg
Largura: 
1.840 mm
Altura: 
1.285 mm
Tração: 
Traseira
Freios: 
Discos sólidos na dianteira e tambores na traseira
Câmbio: 
Manual de 4 marchas
Velocidade Máxima: 
177 km/h
Aceleração: 
11,2 segundos

Fonte: www.supercars.net/www.pumagtb.com.br

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