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Para 1971 a fábrica lançou o 1600 GTS, conversível, fazendo a produção atingir 323 unidades, com 484 em 1972 e 769 em 1973, ano em que a PUMA vendeu know-how direitos de construção de seu veículo à Bromer Motor Assemblies, que passou a construir os esportivos sob licença no mercado da África do Sul.
Em 1971, é inciada a produção da linha GTS/GTE (o GTS um roadster e o GTE um cupê). Era o “Puminha”, sem dúvida, dentre todos os carros criados por brasileiros com capital nacional, este foi o de maior sucesso.
Além da capota de lona, era oferecida uma rígida, sem sucesso.
Durante os 14 anos de importações fechadas, de 1976 a 1990, os chamados “fora-de-série” foram uma válida opção para os brasileiros que queriam algo diferente, especial, como um pequeno conversível. E o Puma foi o mais expressivo deles em termos de volume de vendas.
O Puma GTS 1980 do leitor Maurício Koch, de Curitiba, PR, foi adquirido por ele em março de 2004 e está hoje com cerca de 100.000 km. “Conta com diversos itens originais, como volante, painel, bancos, lanternas traseiras com pisca vermelho e borda pintada de preto, todos os emblemas e frisos pintados de preto (característica exclusiva dos carros de 1980), repetidor de pisca lateral (também exclusivo do 1980), instrumentos (velocímetro, conta-giros, marcadores de combustível, de temperatura e pressão do óleo) e maçanetas”, conta o leitor.
O motor é o conhecido 1.600 da Volkswagen, arrefecido a ar, com carburação dupla neste caso. O carro de Maurício tem rodas originais “Gaúchas” de 14 pol e até o rádio/toca-fitas Roadstar da época.
De acordo com o leitor, os únicos itens não originais são o pomo de câmbio (de Passat TS) e o console central, que foi colocado para dar sustentação ao painel.
“O Puma é bastante divertido de dirigir, pois é relativamente baixo e tem ótima estabilidade, além do fato de ter tração traseira, que dá aquela ótima sensação de o motorista ser empurrado pelo carro”, conta o leitor.
O GTS, que na verdade não está licenciado com as placas pretas das fotos (colocadas apenas para sua exibição no BCWS e em eventos), foi totalmente restaurado pelo antigo dono há cerca de três anos.
“Ainda está bastante inteiro, sem trincas na fibra ou pintura queimada”, observa Maurício, que acrescenta: “Vale lembrar que foi em 1980 que a linha Puma GTE/GTS mudou para GTI/GTC, portanto este GTS é dos últimos fabricados”.
História
Em 1973, com pequenas alterações na carroceria, a Puma adota a denominação GTS para seu conversível, deixando o nome GTE Spyder.
Por algum tempo ainda foi chamado pelo público de GTS Spyder, para por fim, consolidar o nome GTS para o modelo conversível.
Em meados de 1976, com adoção do chassis de Brasília no GTE, a Puma muda também no GTS. Agora com novo chassis mais largo o desenho da carroceria acentua a impressão da traseira caída. Logo é apelidado de bunda caída. As vendas desse modelo não subiram na mesma proporção do modelo GTE recém lançado.
Fotos
Puma GTS
Fonte: www2.uol.com.br