Gervão Roxo

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A planta possui propriedades boas ao nosso corpo. Ela é utilizada como diurética, dores estomacais, febre, bronquite,  afecções renais, furúnculo, contusão.

O valor medicinal dessa planta é reconhecido há muito tempo na medicina tradicional. Vários povos da América Latina reconhecem extratos da planta como um tratamento para aliviar os sintomas da malária. O suco fervido ou um chá feito das folhas ou da planta inteira é usado para aliviar a febre e outros sintomas. Também é usado para disenteria, dor e distúrbios hepáticos.

Gervão Roxo

Stachytarpheta jamaicensis é uma espécie de planta da família Verbenaceae. Nativa em todo o Caribe, a espécie é comumente conhecida como verbena Jamaica. É pantropical, sendo encontrada no subcontinente indiano, sudeste da Ásia e Oeste da África Tropical , onde é conhecido como Snakeweed indiano.

Uso medicinal

As folhas frescas são consumidas no chá como um tônico “arrefecimento” e depurativo do sangue, para tratar de “asma” e “estômagos ulcerados”.

Nome Botânico

Stachytarpheta

Outros nomes comuns

Chá brasileiro, verbena cimarrona, bastardo verbena, azul verbena, verbena selvagem, flor azul, crista de galo, jarbao, rabo de rato, verbena.

Parte usada

Planta inteira, folha

Gervão é uma planta daninha (e às vezes perene) anual herbácea que cresce 60-120 cm de altura. Possui profundas flores azuis, são favorecidas por borboletas. Embora alguns o consideram uma erva daninha semi-invasiva, às vezes é cultivada como planta ornamental por suas flores azuis e profundamente dentadas com folhas verdes escuras. Gervão pertence à família Verbenaceae grande, que compreende cerca de 100 gêneros e 2600 espécies (incluindo a verbena comum e plantas verbena). É muitas vezes referida como “verbena selvagem.” Gervão é amplamente utilizado por povos indígenas em toda a Amazônia.

Os crioulos usam o chá da folha como um purgante para disenteria, enquanto os Kofans no noroeste da Amazônia bebem uma decocção da planta para aliviar dores de estômago. Os povos indígenas do Peru usam a planta para o diabetes e os índios Waiãpi e Palikur na Guiana, usam a planta em banhos para aliviar resfriados e dores de cabeça. Outras tribos na Amazônia preparam uma infusão ou decocção da planta para tomar internamente para febres (incluindo febre amarela), alergias, problemas de estômago, e parasitas intestinais. Gervão é um bem conhecido e popular remédio natural na América do Sul para gástrico e problemas de fígado, resfriados, gripes, asma e como um anti-histamínico natural e anti-inflamatório. Os praticantes na América do Norte estão apenas começando a aprender sobre seus muitos usos.

Descrição

Da família das Verbenaceae. Também conhecida como aguará-podá, aguarapondá, chá-do-brasil, ervão, gerbão, gervão, gervão-azul, gervão-folha-de-verônica, gervão-legítimo, orgibão, rinchão, uregão, urgebão, urgervão, vassourinha-de-botão, verbena, verbena-azul. Arbusto de folhas ligeiramente ovais, flores pequenas e azuis.

Parte utilizada

Folhas, raízes.

Habitat

É nativa de toda a América tropical, sendo considerada uma invasora, mas também é cultivada como ornamentai, por suas belas flores e folhagem. A Família Verbenaceae conta com 100 gêneros e 2.600 espécies.

História

É usado pela população indígena e na medicina popular de todas essas regiões há centenas de anos, sendo documentado desde 1898.

Princípios Ativos

Verbascosídeo, ácidos clorogênico, g-aminobutírico, cafêico e ursólico; dopamina, N-dotriacontano, hentriacontano, ipolamida, N-nonacosano, N-pentriacontano, a-espinasterol, tafetalina, fridelina, hispidulina, escutelareína, estarquitafina, citral, geraniol, verbenalina, dextrina e ácido salicílico.

Propriedades medicinais

Analgésica, antibacteriana, antidiarréica, antiemética, antiespasmódica, anti-hemorroidária, antiartrítica, anticatarral, antilítica, antiinflamatória, anti-reumática, antiasmática, antidisentérica, anti-hipertensiva, anti-hepatotóxica, antioxidante, antipirética, béquica, cicatrizante (raiz), detersiva, diurética, emenagoga, estimulante das funções gastrointestinais, febrífuga, hepática (raízes), inibidora da secreção gástrica, indutora da motilidade intestinal, laxante, sudorífica, sedante, tônica eupéptica, vermífuga, vulnerária.

Indicações

Amebíase, afecções renais e gástricas, bronquite, cefaléia, contusão, debilidade orgânica, distúrbio nervoso, eczema, erisipela, ferida, fígado, furúnculo, hepatite, inchaço do baço, inseticida, machucadura, prisão-de-ventre, rouquidão, resfriado, úlceras, tumores, vitiligo.

Uso pediátrico

As mesmas Indicações possíveis

Uso na gestação e na amamentação : Contra-indicado, por seus efeitos abortivos. Em alguns sistemas herbalistas é usada como lactagoga.

Contra-indicações

Gestação; Hipotensão arterial – por suas propriedades vasodilatadoras; Em pacientes com história de alergia à aspirina – a variedade S. cayenensis (mas não a S).(jamaicensis) contém ácido salicílico que é um precursor natural da aspirina.

Posologia

Adultos: 4 a 6ml de tintura divididos em 2 doses diárias, diluídos em água; 2g de planta fresca ou 1 9 de planta seca (1 colher de sopa para cada xícara de água) em infuso ou decoto 2 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs; Cápsulas: 1 a 2g 2 vezes ao dia; Crianças: tomam de 1/6 a Y2 dose de acordo com a idade e o peso corporal.

Interação medicamentosa

Por apresentar, às vezes, salicilatos, pode potencializar a ação da aspirina e outros medicamentos cardíacos e para pressão arterial.

Farmacologia

Vários desses princípios ativos já tiveram atividade biológica comentada, que justificam seu uso popular, especialmente para afecções hepáticas e respiratórias. O primeiro foi o glicosideo iridóide chamado verbascosídeo ou acetosídeo, presente em várias espécies. Um antioxidante potente, revelou-se hepatoprotetor, antiviral, bactericida, hepatoprotetor, cardioativo e antitumoral em pesquisas clínicas. Um flavonóide chamado escutelareina teve atividades cardioprotetoras, anti inflamatória e antivirais documentadas. Outro flavonóide – hispidulina – presente na verbena e é considerado o mais ativo componente das 3, com atividade anti-asmática, broncodilatadora, antiespas-módica, hepatodepurativa e normalizadora da viscosidade sanguínea.

Os primeiros estudos publicados em 1962, por pesquisadores indianos, relatam a atividade antiespasmódica e vasodilatadora da planta em pequenos animais; Em 1990, 2 estudos clínicos relataram que extratos da folhas tiveram efeito larvicida. Em 1998, o efeito antiinflamatório e analgésico foi demonstrado em cobaias – animais pré-tratados com gelvão não desenvolveram inflamação induzida por agentes químicos. Os componentes isolados, verbascosídeo e ipolemiida, testados individualmente, demonstraram efeito antiinflamatório marcante de 94% e 70% respectivamente, inibindo a reação da histamina; Num estudo brasileiro de 1995 foi demonstrado o efeito antidiarréico em cobaias. Também no Brasil, em 1997, foram demonstrados efeitos antiácidos, antiulcerosos e laxativos em cobaias: o extrato aquoso da planta inteira aumentou a motilidade intestinal, protegeu contra úlceras de vários agentes químicos e inibiu a secreção gástrica. Os pesquisadores observaram as mesmas propriedades histamina-bloqueadoras nesse modelo com úlcera que foi observado no modelo antiinflamatório, com outras possibilidades de ação. A conclusão foi que: “quaisquer mecanismos envolvidos, os dados confirmam a eficácia da”; planta como antiácido. antiulceroso e laxativo “.

Gervão Roxo

Nos estudos realizados com animais (realizados até agora) não foi observada nenhuma toxidade no Uso oral em até 2g1Kg de peso corporal; Hoje em dia a medicina herbalistas considera o Gelvão um remédio natural seguro quando preparado em infusos e decoto para uso interno e externo; Há 1 relato de um pesquisador panamenho que fez injeções intraperitoniais em cobaias de dosagens variadas do extrato da folha relatando efeitos tóxicos e morte nas dosagens mais altas; Os herbalistas e a população da América do Sul já conhecem bem o Gervão como remédio natural para problemas digestivos, respiratórios, como anti-histamínico e antiinflamatório; Na América do Norte os herbalistas estão começando a aprender sobre seus muitos Usos – Sua popularidade aumentará certamente à medida que mais pessoas souberem de sua eficácia comprovada.

Fonte: allaboutheaven.org/en.wikipedia.org/www.herbalstand.com/www.plantasquecuram.com.br

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