Distribuição da Água

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Embora três quartas partes da superfície da Terra sejam compostas de água, a maior parte não está disponível para consumo humano pois 97% são água salgada, encontrada nos oceanos e mares e 2% formam geleiras inacessíveis.

Apenas 1% de toda a água é doce pode ser utilizada para consumo do homem e animais. E deste total 97% estão armazenados em fontes subterrâneas.

As águas doces superficiais – lagos, rios e barragens – utilizadas para tratamento e distribuição nos sistemas de tratamento vêm sofrendo os efeitos da degradação ambiental que atinge cada vez mais intensamente os recursos hídricos em todo o mundo. A poluição destes mananciais vem tornando cada dia mais difícil e caro o tratamento da água pela CORSAN.

A água faz parte do meio ambiente, portanto, sua conservação e bom uso são fundamentais para garantir a vida em nosso planeta.

O uso cada vez mais intenso dos recursos hídricos vem obrigando à adoção de medidas de regulação e modificação dos cursos d’água o que gera variações nos ecossistemas e microclimas, com prejuízos à flora, fauna e habitat.

O aumento da contaminação da água é uma das características mais importantes do uso dos recursos hídricos em todo o mundo. Nos países em desenvolvimento são poucas as cidades que contam com estações de tratamento para os esgotos domésticos, agrícolas e industriais, incluindo os agrotóxicos.

Até agora os seres humanos, a fauna e a flora vêm sobrevivendo às situações de mudança, mas se a contaminação aumentar a capacidade de regeneração e adaptação diminuirá, acarretando a extinção de espécies e ambientes que antes constituíam em fonte de vida. Por isto é urgente um processo de planificação para prevenir e reduzir a possibilidade de ocorrerem estes danos.

Deste percentual só uma parte está em condições de ser utilizada. Devido a estas características ganha relevância o tema do manejo e preservação das bacias hidrográficas. A bacia é um território, microcosmo delimitado pela própria natureza. Seus limites são os cursos d’água que convergem para um mesmo ponto.

As bacias, seus recursos naturais (fauna, flora e solo) e os grupos sociais possuem diferentes características biológicas, sociais, econômicas e culturais que permitem individualizar e ordenar seu manejo em função de suas particularidades e identidade.

Fonte: www.corsan.com.br

Distribuição da Água

Onde está a água e em que formas existe?

O bloco da esquerda mostra que cerca de 97% de toda a água existente está nos oceanos.

O bloco do meio representa os restantes 3%. Dessa porção 77% está retida nos glaciares e icebergs e 22% constituem a água subterrânea.

A distribuição do restante 1% está representada no bloco da direita. Dessa porção 61% corresponde a lagos, 39% distribui-se pela atmosfera e solos e <0,4% aos rios.

Distribuição da Água

Distribuição da água na Terra

Na tabela seguinte podes ver como se distribui a água no planeta em termos de volume armazenado nos diferentes reservatórios:

Distribuição da água naTerra (adaptado de Nace, U.S. Geological Survey,1967).

Se excluirmos as reservas de gelo das calotes polares e glaciares, a água doce utilizável representa apenas 0.6% (8,5 milhões de Km3) da água do nosso planeta, que se reparte desigualmente pelas diversas regiões continentais.

Destes 8,5 milhões de Km3 de água doce utilizável, 97% correspondem a águas subterrâneas, representando os rios e os lagos uma percentagem muito pequena.

Fonte: www.igm.ineti.pt

Distribuição da Água

Alguém já disse que uma das aventuras mais fascinantes é acompanhar o ciclo das águas na Natureza. Suas reservas no planeta são constantes, mas isso não é motivo para desperdiçá-la ou mesmo poluí-la. A água que usamos para os mais variados fins é sempre a mesma, ou seja, ela é responsável pelo funcionamento da grande máquina que é a vida na Terra; sendo tudo isto movido pela energia solar.

De todos os males ambientais, a contaminação das águas é o que apresenta conseqüências mais devastadoras. A cada ano, 10 milhões de mortes são, diretamente, atribuídas a doenças intestinais transmitidas pela água. Um terço da humanidade vive em estado contínuo de doença ou debilidade como resultado da impureza das águas, o outro terço está ameaçado pelo lançamento de substâncias químicas na água, cujos efeitos a longo prazo são desconhecidos.”

As águas podem ser contaminadas pelos poluentes oriundos de várias origens, tal como: descargas de resíduos industriais, de esgotos urbanos, da atmosfera por precipitação, ou dos solos, contudo, os acidentes com petroleiros são das causas mais importantes de poluição aquática.

Os esgotos urbanos, das fábricas de papel, da indústria alimentar e dos curtumes estão carregados de materiais orgânicos, originando assim a poluição orgânica.

Distribuição da Água

Os compostos orgânicos concentrados na água são uma fonte nutritiva que conduz ao aumento das populações de microrganismos como, por exemplo, bactérias e fungos. Este fenômeno designa-se por eutrofização. Este aumento populacional provoca um consumo elevado do oxigênio dissolvido, criando dificuldades à vida de outras populações, como os crustáceos, os moluscos e os peixes. Um dos exemplos flagrantes entre nós é o da proliferação de bactérias Salmonela (causadoras de doenças, como a febre tifoide) em águas eutrofizadas, que por sua vez, vão contaminar outras águas com utilização balnear ou onde são capturados mariscos como a amêijoa e o berbigão.

Distribuição da Água

Uma grande quantidade de substâncias químicas poluentes é lançada na água, constituindo a chamada poluição química. Entre estas substâncias distinguem-se, pelos seus efeitos nocivos, o petróleo, os detergentes e os fertilizantes.

Existem dois tipos de poluentes químicos nas águas doces e marinhas: uns são decompostos ao fim de algum tempo, mais ou menos curto, pela ação de bactérias – são biodegradáveis (casos do petróleo, dos fertilizantes, dos detergentes e de certos inseticidas) outros mantêm-se por longo tempo no meio e nos organismos vivos – são persistentes, entre estes destacam-se certos metais pesados, como o mercúrio e alguns inseticidas que foram bastante utilizados (como o DDT).

Os detergentes são dos principais poluentes que se encontram nos esgotos urbanos. Além da sua toxicidade, eles contêm fósforo, um nutriente que quando se encontra em excesso nas águas favorece a sua eutrofização. O mesmo efeito têm os fertilizantes (adubos).

Os oceanos, teoricamente, conseguem diluir todos os resíduos até altos níveis, mas como as cargas poluentes não são espalhadas de igual modo nos oceanos, têm tendência a concentrarem-se perto de portos de descarga onde produzem grandes quantidades resíduos e importantes danos.

Há efeitos submetais nas espécies marinhas, que têm conseqüências imprevisíveis. São detectadas mudanças nas características, nas funções celulares e fisiológicas e na estrutura ecológica das comunidades, que originam alterações no processo alimentar e de reprodução, levando ao seu desaparecimento.

Os peixes, crustáceos e moluscos são perigosos para o homem, pois têm a capacidade de acumular frações cancirnogénicas nos tecidos, que passam para o homem pela alimentação.

As zonas costeiras e estuários são as mais afetados pelos hidrocarbonetos e é onde existe a maior parte das capturas pesqueiras. Os prejuízos causados nas praias têm um grande impacto na atividade turística. Os hidrocarbonetos constituem um perigo muito sério para o mar e para a saúde e bem-estar do Homem.

A principal poluição do ambiente é aquela causada pela falta de consciência do homem, quando joga para o rio todo tipo de lixo, latas, vidros, garrafas plásticas, baldes, efluentes, agrotóxicos e todos os demais utensílios que considera inaproveitáveis.

A poluição dos mares e das zonas costeiras originada por acidentes com o transporte marítimo de mercadorias, em particular o petróleo bruto, contribui, anualmente, em 10% para a poluição global dos oceanos.

Todos os anos 600.000 toneladas de petróleo bruto são derramadas em acidentes ou descargas ilegais, com graves conseqüências econômicas e ambientais. Dos acidentes com petroleiros, que infelizmente não são raros, os mesmos derramam, quase sempre, enormes quantidades de petróleo que, flutuando e alastrando-se progressivamente, forma extensas manchas negras. São as chamadas marés negras, de efeitos altamente destruidores, provocando uma enorme agressão irreversível na fauna e flora.

Vista do espaço, a Terra parece o Planeta Água, pois esta cobre 75% da superfície terrestre, formando os oceanos, rios, lagos etc. No entanto, somente uma pequenina parte dessa água – da ordem de 113 trilhões de m3 – está à disposição da vida na Terra. Apesar de parecer um número muito grande, a Terra corre o risco de não mais dispor de água limpa, o que em última análise significa que a grande máquina viva pode parar.

A água nunca é pura na Natureza, pois nela estão dissolvidos gases, sais sólidos e íons. Dentro dessa complexa mistura, há uma coleção variada de vida vegetal e animal, desde o fitoplâncton e o zooplâncton até a baleia azul (maior mamífero do planeta). Dentro dessa gama de variadas formas de vida, há organismos que dependem dela inclusive para completar seu ciclo de vida (como ocorre com os insetos). Enfim, a água é componente vital no sistema de sustentação da vida na Terra e por isso deve ser preservada, mas nem sempre isso acontece.

A poluição da água indica que um ou mais de seus usos foram prejudicados, podendo atingir o homem de forma direta, pois ela é usada por este para ser bebida, para tomar banho, para lavar roupas e utensílios e, principalmente, para sua alimentação e dos animais domésticos. Além disso, abastece nossas cidades, sendo também utilizada nas indústrias e na irrigação de plantações. Por isso, a água deve ter aspecto limpo, pureza de gosto e estar isenta de microorganismos patogênicos, o que é conseguido através do seu tratamento, desde da retirada dos rios até a chegada nas residências urbanas ou rurais. A água de um rio é considerada de boa qualidade quando apresenta menos de mil coliformes fecais e menos de dez microorganismos patogênicos por litro verminoses, cólera, esquistossomose, . Portanto, para a água se manter nessas condições, deve-se evitar sua contaminação por resíduos, sejam eles agrícolas , esgotos, resíduos industriais, lixo ou sedimentos vindos da erosão.

Sobre a contaminação agrícola temos, no primeiro caso, os resíduos do uso de agrotóxicos , que provêm de uma prática muitas vezes desnecessária ou intensiva nos campos, enviando grandes quantidades de substâncias tóxicas para os rios através das chuvas, o mesmo ocorrendo com a eliminação do esterco de animais criados em pastagens. No segundo caso, há o uso de adubos, muitas vezes exagerado, que acabam por ser carregados pelas chuvas aos rios locais, acarretando o aumento de nutrientes nestes pontos; isso propicia a ocorrência de uma explosão de bactérias decompositoras que consomem oxigênio, contribuindo ainda para diminuir a concentração do mesmo na água, produzindo sulfeto de hidrogênio, um gás de cheiro muito forte que, em grandes quantidades, é tóxico. Isso também afetaria as formas superiores de vida animal e vegetal, que utilizam o oxigênio na respiração, além das bactérias aeróbicas, que seriam impedidas de decompor a matéria orgânica sem deixar odores nocivos através do consumo de oxigênio.

Os resíduos gerados pelas indústrias, cidades e atividades agrícolas são sólidos ou líquidos, tendo um potencial de poluição muito grande. Os resíduos gerados pelas cidades, como lixo, entulhos e produtos tóxicos são carreados para os rios com a ajuda das chuvas. Os resíduos líquidos carregam poluentes orgânicos . As indústrias produzem grande quantidade de resíduos em seus processos, sendo uma parte retida pelas instalações de tratamento da própria indústria, que retêm tanto resíduos sólidos quanto líquidos, e a outra parte despejada no ambiente. No processo de tratamento dos resíduos também é produzido outro resíduo chamado “chorume”, líquido que precisa novamente de tratamento e controle. As cidades podem ser ainda poluídas pelas enxurradas, pelo lixo e pelo esgoto.

Fonte: www.unijui.tche.br

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