Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha

PUBLICIDADE

Originadas de processos vulcânicos relativamente modernos, essas ilhas constituem importantes picos da dorsal mediana do Atlântico, uma cadeia de montanhas submersas que divide ao meio o Oceano Atlântico e se alonga da Antártida até o Ártico, numa extensão de mais de 15 mil quilômetros.

Distante 345 km da costa do Rio Grande do Norte e cartão postal do Oceano Atlântico, o arquipélago de Fernando de Noronha é formado por seis ilhas maiores Fernando de Noronha, Rata, Maio, Lucena, Sela Gineta e Rasa além de catorze rochedos praticamente inacessíveis.

A única ilha habitada é a de Fernando de Noronha, a maior de todas, mas, mesmo aí, não há na área cursos d’água perenes apenas riachos, como o Boldró, Maceió e Molungu. que secam todos os anos na época da estiagem.

A vegetação é semelhante à do agreste pernambucano, com cactos e arbustos de espinhos. As condições do solo, pedregoso e pouco profundo, e as longas estiagens, contribuem para o aspecto baixo e rarefeito da vegetação. Quando chove, no entanto, a ilha fica toda verde, com grama espessa nas pequenas planuras.

Mas os principais atrativos e riqueza do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha não estão em terra, e sim no mar. Sob as águas cristalinas e profundas do Oceano Atlântico, um verdadeiro paraíso submarino se apresenta na forma de extensos recifes de corais, onde as lagostas encontram proteção para desovar.

A abundância de crustáceos é acompanhada por cardumes de golfinhos (Stenella longirostris), em permanente e alegre evolução, e grande variedade de tubarões, meros e outros peixes de grande porte.

Com eles convivem em harmonia cardumes de peixinhos coloridos, como os cocorocas (Hemulon plumieri), sargentinhos (Felichthys bagre) e frades-reais (Holocanthus chiares).

De janeiro a maio, a tartaruga-marinha (Chelonia mydas) desova em algumas praias de Fernando de Noronha, enquanto na baía dos Golfinhos esses cetáceos podem ser vistos na maior parte do dia, durante o ano todo.

Ali, eles acasalam, criam os filhotes e executam seu balé aquático.

As aves estão representadas pela viuvinha-branca (Gysgys alba), toda branca com exceção dos olhos, patas e bico, que são negros, viuvinha-preta (Anous stolidus), fragata (Fregata magníficens) e o elegante rabo-de-junco (Phaethon lepturus). Outro espetáculo é o vôo do pequeno sebito (Vireo gracilirostris), que habita apenas as áreas arborizadas da Ilha, e nenhum outro lugar do mundo.

O acesso é feito por via aérea a partir de Recife, João Pessoa ou Natal. Pode-se também alugar barco pesqueiro nessas cidades, para uma viagem que dura de 12 a 36 horas, dependendo das condições do mar.

A hospedagem é feita em pousadas, e a época mais seca é de agosto a janeiro.

Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha – Dados

Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha

Data de criação: 14 de setembro de 1.988, pelo decreto federal nº. 96.693.
Localização:
 Pernambuco, no mar territorial brasileiro.
Área: 
11.270 hectares
Perímetro:
 60 km
Clima:
 tropical, quente.
Temperaturas: 
média anual de 26ºC, máxima absoluta de 32ºC e mínima absoluta de 28ºC.
Chuvas:
 Entre 1250 e 1500 mm anuais.
Relevo:
 ocidentado.

Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha – Brasil

Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha

Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha é um parque nacional no estado de Pernambuco, Brasil.

arquipélago de Fernando de Noronha é mundialmente famoso pelas suas águas cristalinas que o tornam ideal para fantásticas atividades aquáticas como mergulho, snorkeling, passeios de barco, surf ou simplesmente natação.

Longe da costa norte do Brasil esconde-se o arquipélago de Fernando de Noronha, um paraíso tropical verdadeiramente impressionante de falésias escarpadas que se erguem das águas azuis do Oceano Atlântico.

A longa e estreita ilha de Fernando de Noronha apresenta uma grande variedade de paisagens: falésias escarpadas, praias extensas e lisas de areia ao longo da costa oeste.

No lado leste, existe extensas dunas de areia, enseadas protegidas escondidas e a encantadora atmosfera colonial de seu assentamento principal, com ruas de paralelepípedos pavimentadas que serpenteiam para cima e para baixo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE

Preservar o ecossistema marinho; proteger a tartaruga Aruanã (Chelonia midas ); garantir a reprodução e o crescimento do Golfinho-rotator (Stenella longirostris) e proteger os corais da região.

DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO

Foi criado pelo Decreto n° 96.693 de 14 de setembro de 1988.

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS

Logo após o descobrimento em 10/08/1503, por Américo Vespúcio, vários impactos negativos aconteceram no Parque, como: desmatamento de mais ou menos 95% da vegetação original, introdução de animais e plantas, lixo, animais domésticos soltos na ilha, caça, pesca, entre outros.

ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

São 20 ilhas e ilhotas totalizando 26 km2 de extensão e 11.270 ha de área, sendo que a ilha principal, é Fernando de Noronha.

Localiza-se à 345 Km a NE do Cabo de São Roque (RN) e 545 km de Recife (PE).

O acesso ao arquipélago pode ser por via aérea ou marítima, saindo de Natal ou Recife.

CLIMA

O clima é Tropical, com estação seca bem definida.

Entre agosto e janeiro ocorrem as menores precipitações e entre janeiro e junho concentram-se as precipitações máximas.

As temperaturas variam entre 23,5° C e 31,5° C.

QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO

Fernando de Noronha

É aberta à visitação todos os dias da semana, de 8:00 às 18:00 hs.

Os principais atrativos do Parque são: as praias, as trilhas, os mergulhos e os passeios marítimos.

Deve-se visitar o Buraco do Raquel que têm piscinas naturais e pode se observar a fauna marinha, e também, a praia do Leão, a praia do Atalaia, a ponta das Caracas, a baía de Sueste, a baía dos Golfinhos, a praia do Sancho e o morro do Vor (vista panorâmica).

RELEVO

Há variações de relevo que vão desde áreas planas até picos e morros.

Em algumas regiões destacam-se os paredões e platôs.

VEGETAÇÃO

A vegetação das ilhas incluem a Floresta Atlântica, a Caatinga, o Pinheiral e a Restinga.

A vegetação é principalmente de arbustiva a herbácea com muitas invasoras.

Já a vegetação marinha, se comparada a outras brasileiras é pobre em diversidade.

FAUNA

A avifauna é rica, apresentando endemismo, como a espécie Phaethon lepturus ascensionis, que não ocorre em outra área brasileira.

Algumas espécies são migratórias ou visitantes.

Quanto a fauna marinha, há registros de corais e hidrocorais variados.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO

A principal ilha apresenta fortes alterações antrópicas.

Houve ocupação desordenada, retirada de lenha, introdução de fauna e flora exóticas, construção de açudes, aeroportos e estradas, exploração de uma pedreira e destruição quase total do único manguezal do arquipélago.

BENEFÍCIOS INDIRETOS E DIRETOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO

A unidade de conservação é fundamental para proteção da beleza cênica do arquipélago, da avifauna, da fauna marinha e especificamente de tartarugas, golfinhos e corais.

Fonte: paginas.terra.com.br/www.brasilturismo.com/www.natalriograndedonorte.com/oceangreatideas.com

Veja também

Desequilíbrio ambiental

PUBLICIDADE Desequilíbrio ambiental – O que é O desequilíbrio ambiental é uma das questões ambientais que mais …

Competição Ecológica

PUBLICIDADE Competição Ecológica – O que é A competição ecológica é a luta entre dois organismos pelos …

Comensalismo

PUBLICIDADE O comensalismo pode implicar a palavra comunidade, e isso é verdade, porque o comensalismo apresenta duas …

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.