Parque Nacional do Pico da Neblina

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Segundo maior Parque brasileiro e terceiro de toda a América Latina, o Parque Nacional do Pico da Neblina apresenta extraordinária e diversificada beleza paisagística.

Em seu conjunto de montanhas situa-se o ponto culminante do Brasil, o Pico da Neblina, com 3.014 metros de altitude, alvo permanente da atenção de cientistas e pesquisadores.

Também se encontra em seus limites a segunda maior elevação do país, o Pico 31 de Março, com 2.992 metros.

O relevo do Parque divide-se em três unidades: planalto sedimentar Roraima, planalto Amazonas-Orenoco e pediplano Rio Branco-Rio Negro. No primeiro, do tipo tabular esculpido em rochas, as altitudes variam de 1.200 a 3.014m, localizando-se aí o ponto culminante do pais. Os solos nessa área são dos tipos litólico distrófico e podzôlico vermelho-amarelo.

Posicionado entre as bacias dos rios Orenoco e Amazonas, o planalto do Amazonas-Orenoco é uma extensa área montanhosa, que tem como principais representantes as serras do Padre, Marié Mirim e Imeri.

Com dois patamares distintos, suas altitudes vão de 600 a 2.000 metros, e a constituição do solo praticamente não difere da encontrada na parte mais alta do Parque.

Finalmente, o pediplano Rio Branco – Rio Negro é uma extensa superfície de aplainamento, com origem em rochas pré-cambrianas do complexo guianense. Corresponde ao nível mais baixo da área, com altitudes variando de 80 a 160 metros. Os solos aí são variados, com predominância de podzol, areias quartzosas e latossolos vermelho-amarelos e amarelos.

A vegetação da área compreende diversas formações, a começar pelas campinaranas também conhecidas como caatinga do rio Negro – que ocorrem como manchas esparsas ao Sul do Parque e cujos principais representantes são a caraná (Mauritia carana), tamaquaré (Caraipa grandiflora), pau-amarelo (Lissocarpa benthami) e casca-doce (Pradosia rigidifolia).

Acima dos 1.000 metros, na floresta densa montana, as espécies mais encontradas são a itaúba (Mezilaurus itauba), mandioqueira-azul (Qualea cyanea), bacabinhasquina (Ferdinandusa paraensis), tamaquarés (Caraipa grandiflora), quaruba-cedro (Vochysia inundata) e jutai-pororoca (Dialium guianensis). E entre 600 e 1 000 metros, na floresta densa submontana, ocorrem notadamente o iacano (Eperua leucantha), macuco-roxo (Licania heteromorpha) e japurá (Erisma japura).

O Parque abriga uma das faunas mais ricas do país, com diversas espécies ameaçadas de extinção. Embora ainda abundante na área, o primata uacari-preto (Cacajao melanocephalus), por exemplo, tem sofrido em outras regiões a redução de suas áreas nativas, o mesmo acontecendo com o galo-da-campina (Rupicola rupicola), pequena ave alaranjada que habita as áreas cobertas por florestas.

Outras espécies preservadas são o cachorro-do-mato (Speothos venaticus), onça pintada (Panthera onca), gavião-pega-macaco (Spizaetus tyrannys) e gavião-de-penacho (Spizaetus ornatus).

Podem-se observar ainda a anta (Tapirus terrestris), os zogue-zogues (Callicebus spp), tucano-açu (Ramphastos toco), mutumporanga (Crax alector) e jacamim-de-costas-cinzentas (Psophia crepitans).

Com acesso por via fluvial ou aérea, o Parque não dispõe por enquanto de infra-estrutura para visitação. A cidade mais próxima é São Gabriel da Cachoeira.

Parque Nacional do Pico da Neblina – Dados

Parque Nacional do Pico da Neblina

Data de criação: 05 de junho de 1.979, pelo decreto federal nº. 83.550.
Localização: Amazônia, no município de São Gabriel da Cachoeira.
Área: 2.200.000 hectares
Perímetro: 950 km
Clima: tropical do Brasil Central, quente úmido, com um a dois meses secos.
Temperaturas: média anual de 24 a 26ºC, máxima absoluta de 38 a 40ºC e mínima absoluta de 12 a 16ºC.
Chuvas: Entre 2750 e 3000 mm anuais.
Relevo: ondulado e montanhoso.

Parque Nacional do Pico da Neblina – Brasil

Parque Nacional do Pico da Neblina

Parque Nacional do Pico da Neblina é um parque nacional no estado do Amazonas, no norte do Brasil, na fronteira com a Venezuela.

O parque inclui planícies ao redor do Rio Negro, parcialmente inundadas, e montanhas que incluem o pico mais alto do Brasil, que dá nome ao parque.

A grande variedade de ambientes físicos suporta grande biodiversidade, incluindo várias espécies ameaçadas de extinção.

Pico da Neblina é a montanha mais alta do Brasil, 2.994 metros acima do nível do mar, na serra do Imeri.

Conforme determinado por uma expedição de pesquisa de fronteira em 1962, seu cume fica apenas dentro do território brasileiro, a uma distância horizontal de meros 687 m da fronteira venezuelana no Pico 31 de Março. Este último pico é apenas 21 metros mais baixo e a segunda montanha mais alta do Brasil.

Oficialmente, o Pico da Neblina está localizado no município de Santa Isabel do Rio Negro, estado do Amazonas. No entanto, isso não tem importância prática, uma vez que a montanha é inacessível a partir da sede urbana do município, a cerca de 180 km, e a autoridade federal sobre o parque nacional, a reserva Yanomami e a área de segurança de fronteira se sobrepõem. autoridade municipal em todos os aspectos práticos.

A cidade mais próxima é, na verdade, São Gabriel da Cachoeira, com cerca de 140 km em linha reta, de onde partem praticamente todas as expedições de escalada.

A montanha está contida no Parque Nacional Brasileiro do Pico da Neblina; suas encostas ao norte também são protegidas no Parque Nacional Serranía de la Neblina, na Venezuela.

Os parques gêmeos, juntamente com o vizinho Parque Nacional Parima Tapirapecó (Venezuela), formam um complexo de áreas protegidas de cerca de 80.000 km², possivelmente o maior sistema de parques nacionais em florestas tropicais do mundo.

Pico da Neblina também está localizado no território da reserva do povo Yanomami.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE

Proteger uma amostra representativa do ecossistema amazônico.

DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO

Foi criado pelo Decreto n ° 83.550 de 5 de junho de 1979.

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS

Está localizada no habitat da representação indígena mais expressiva do país, hoje abriga uma pequena população dos Yanomami.

Neste contexto o IBAMA, junto com a FUNAI tentam adequar condições sócio-culturais com as prioridades do Parque.

ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

Parque Nacional do Pico da Neblina

Possui uma área de aproximadamente 2.200.000 ha.

Está localizado no estado do Amazonas, no município de São Gabriel da Cachoeira.

Atualmente os transportes fluvial e aéreo são as opções para se chegar até o Parque.

O acesso fluvial é feito através do igarapé Itamirim e dos rios Cauaburi e Sá.

A cidade mais próxima à unidade é São Gabriel da Cachoeira que fica a 900 Km de distância da capital.

CLIMA

O clima da região apresenta temperaturas anuais médias acima de 25 °C e umidade relativa superior a 80%.

O mês mais frio possui temperaturas acima de 20 °C e não existe inverno climático, tendo como precipitação anual 3.496 mm.

QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO

O Parque além de contar com uma extraordinária beleza paisagística do conjunto de montanhas e de sua flora, encontra-se neste, o ponto culminante do nosso país, com 3.014 metros de altitude.

A época de menor precipitação é de agosto a dezembro.

RELEVO

O relevo da região amazônica comporta-se com domínio de terras baixas equatoriais ou ainda domínio dos tabuleiros e sendo o mesmo bem ondulado com picos e montanhas.

Sua maior altitude é o Pico da Neblina com 3.014 m.

VEGETAÇÃO

A cobertura vegetal da área compreende a Floresta Tropical Úmida Densa e Aberta.

Esta fisionomia apresenta cobertura uniforme, com árvores de grande porte (25-30m) e ainda apresenta espécies características da parte noroeste: palmeiras, elevado números de cipós, buriti, gomeira-amarela, tamaquete e outras.

FAUNA

Possui a fauna característica da Amazônia.

Entre os mamíferos, existem algumas espécies ameaçadas de extinção, como: o macari-preto, o cachorro-do-mato-vinagre e a onça-pintada.

Entre a avifauna estão ameaçados o gavião-pega-macaco, o gavião-de-penacho, bem como o galo-da-serra.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO

Os maiores conflitos são ocasionados com os garimpeiros e os extratores de cipó, que descaracterizam a área, muitas vezes, de forma irreversível.

Fonte: paginas.terra.com.br/www.brasilturismo.com/www.summitpost.org/roraimaadventures.com.br

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