Reciclagem do Plástico

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Reciclagem do Plástico – O que é

reciclagem de plástico refere-se ao processo de recuperação de resíduos ou sucata de plástico e reprocessamento dos materiais em produtos funcionais e úteis.

Essa atividade é conhecida como processo de reciclagem de plástico.

O objetivo da reciclagem de plástico é reduzir as altas taxas de poluição plástica, ao mesmo tempo em que pressiona menos os materiais virgens para produzir novos produtos plásticos.

Essa abordagem ajuda a conservar recursos e desvia os plásticos de aterros sanitários ou destinos não intencionais, como os oceanos.

Quase todos os tipos de plásticos podem ser reciclados. No entanto, a medida em que são reciclados depende de fatores técnicos, econômicos e logísticos. Os plásticos são um recurso finito e valioso, portanto, o melhor resultado após o uso inicial geralmente é ser reciclado em um novo produto.

Em síntese, há plástico ao nosso redor. Desde garrafas de refrigerante, sacolas de supermercado até seu cartão de identificação, vemos e usamos plástico todos os dias.

Muitos desses plásticos vêm de materiais como petroquímicos. A quantidade de plástico ao nosso redor pode ter vantagens e desvantagens.

plástico pode causar lixo e poluição no meio ambiente. Esses efeitos podem colocar os seres humanos e o meio ambiente em perigo. Além disso, se você não gerenciar corretamente o plástico, fazer novos pode ser um desperdício de recursos. Portanto, é razoável reutilizar e reprocessar o plástico para evitar o desperdício.

Reciclagem do Plástico – Produtos

O conjunto de técnicas que visa aproveitar os detritos e reutilizá-los no ciclo de produção de que saíram é denominado reciclagem.

Reciclar plástico é reutilizar um polímero, ou seja é retornar o material já utilizado e transformá-lo em novo produto, através da coleta, separação e processamento.

A expressão reciclagem surgiu nos ano 70, juntamente com as preocupações do meio ambiente e passou a ser tratar com rigor, especialmente após o primeiro choque do petróleo, quando reciclar ganhou importância estratégica.

As indústrias recicladoras são chamadas de secundárias, pois processam matéria-prima de recuperação. Na maior parte dos processos, o produto reciclado é completamente diferente do produto inicial.

A remoção, redução ou eliminação do plástico no meio ambiente são metas perseguidas com empenho.

A separação de plásticos do restante do lixo traz uma série de benefícios à sociedade, como, por exemplo, o aumento da vida útil dos aterros, geração de empregos, economia de energia, dentre outros.

Os plásticos são divididos em duas categorias:

Termofixos: Representa cerca de 20% do total consumido no Brasil. São polímeros que uma vez transformados não podem mais sofrer novos ciclos de processamento. Pois, não fundem,o que impede nova moldagem.
Termoplásticos: 
São os mais utilizados, podem ser reprocessados várias vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Quando aquecidos a temperaturas adequadas, esses plásticos amolecem e podem ser novamente processados. Exemplos: polietileno de baixa densidade (PEBD); Polietileno de alta densidade (PEAD); poli(cloreto de vinila) (PVC); poliestireno (PS); polipropileno (PP); poli(tereftalato de etileno) (PET); poliamidas (náilon) e muitos outros.

Identificação dos Tipos de Plásticos

Plásticos

Essa metodologia é baseada em algumas características físicas e de degradação térmica dos plásticos.

Polietilenos de baixa e de alta densidade:

Baixa densidade (flutuam na água)
Amolecem à baixa temperatura (PEBD = 85°C; PEAD = 120°C)
Queimam como vela, liberando cheiro de parafina
Superfície lisa e “cerosa”.

Polipropileno

Baixa densidade (flutuam na água)
Amolece à baixa temperatura (150°C)
Queima como vela, liberando cheiro de parafina
Filmes, quando apertados nas mãos, fazem barulho semelhante ao celofane.

Poli (cloreto de vinila)

Alta densidade (afunda na água)
Amolece à baixa temperatura (80°C)
Queima com grande dificuldade, liberando um cheiro acre de cloro
É solubilizado com solventes (cetonas).

Poliestireno

Alta densidade (afunda na água);
Quebradiço;
Amolece à baixa temperatura (80 a 100°C);
Queima relativamente fácil, liberando fumaça preta com cheiro de “estireno”;
É afetado por muitos solventes.

Poli (tereftalato de etileno)

Alta densidade (afunda na água)
Muito resistente
Amolece à baixa temperatura (80°C)
Utilizado no Brasil em embalagens de refrigerantes gasosos, óleos vegetais, água mineral, etc.

Outros

Reciclagem do Plástico – Tipos

Existem seis tipos comuns de plásticos.

A seguir estão alguns produtos típicos que você encontrará para cada um dos plásticos:

Identificação dos Plásticos

Identificação dos Plásticos

Reciclagem do Plástico
Poli(tereftalato de etileno)

Reciclagem do Plástico
Polietilenos de alta densidade

Reciclagem do Plástico
Poli(cloreto de vinila)

Reciclagem do Plástico
Polietilenos de baixa densidade

Reciclagem do Plástico
Polipropileno

Reciclagem do Plástico
Poliestireno

Reciclagem do Plástico
Outros

Atualmente, apenas produtos plásticos PETPEAD e PVC são reciclados em programas de reciclagem na calçada.

PSPP e PEBD normalmente não são reciclados porque esses materiais plásticos são mais difíceis e caros de processar. Tampas e tampas de garrafas também não podem ser recicladas. “Reciclar ou não reciclar” é uma grande questão quando se trata de reciclagem de plástico. Alguns tipos de plástico não são reciclados porque não são economicamente viáveis.

Reciclagem – Tipos

Reciclagem primária ou pré-consumo: É a conversão de resíduos plásticos por tecnologia convencionais de processamento em produtos com caraterísticas de desempenho equivalentes às daqueles produtos fabricados a partir de resinas virgens. A reciclagem pré-consumo é feita com os materiais termoplásticos provenientes de resíduos industriais, os quais são limpos e de fácil identificação, não contaminados por partículas ou substâncias estranhas.
Reciclagem secundária ou pós-consumo: 
É sistemas de coleta seletiva, sucatas, etc. a conversão de resíduos plásticos de lixo por um processo ou por uma combinação de operações. Os materiais que se inserem nesta classe provêm de lixões, são constituídos pelos mais diferentes tipos de material e resina, o que exige uma boa separação, para poderem ser aproveitados.
Reciclagem terciária: 
É a conversão de resíduos plásticos em produtos químicos e combustíveis, por processos termoquímicos (pirólise, conversão catálica). Por esses processos, os materiais plásticos são convertidos em matérias-primas que podem originar novamente as resinas virgens ou outras substâncias interessantes para a indústria, como gases e óleos combustíveis.

Reciclagem do Plástico – Processos

O mais simples dos processos de reciclagem de plástico envolve a coleta, classificação, trituração, lavagem, derretimento e peletização.

Os processos particulares reais variam com base na resina plástica ou no tipo de produto plástico.

A maioria das instalações de reciclagem de plástico usa o seguinte processo de duas etapas:

Etapa um: classificar os plásticos automaticamente ou com uma classificação manual para garantir que todos os contaminantes sejam removidos do fluxo de resíduos plásticos.
Etapa dois: derreter plásticos diretamente em uma nova forma ou triturar em flocos e depois derreter antes de ser finalmente processado em granulados.

O mercado para reciclagem

Reciclagem do Plástico

Os principais consumidores de plástico filme separado do lixo são as empresas recicladoras, que reprocessam o material, fazendo-o voltar como matéria-prima para a fabricação de artefatos plásticos, como conduítes e sacos de lixo. É possível economizar até 50% de energia com o uso de plástico reciclado.

Em 2007, cerca de 1 milhão de tonelada de plásticos rígido e filme foram produzidos. No Brasil, o maior mercado é o da reciclagem primária, que consiste na regeneração de um único tipo de resina separadamente.

Este tipo de reciclagem absorve 5% do plástico consumido no País e é geralmente associada à produção industrial (pré-consumo).

Um mercado crescente é o da chamada reciclagem secundária: o processamento de polímeros, misturados ou não, entre os mais de 40 existentes no mercado. Novas tecnologias já estão disponíveis para possibilitar o uso simultâneo de diferentes resíduos plásticos, sem que haja incompatibilidade entre elas e a consequente perda de resistência e qualidade. A chamada “madeira plástica”, feita com a mistura de vários plásticos reciclados, é um exemplo.

Já a reciclagem terciária, ainda não existente no Brasil, é a aplicação de processos químicos para recuperar as resinas que compõem o lixo plástico, fazendo-as voltar ao estágio químico inicial.

Quanto é reciclado?

Cerca de 22,0% dos plásticos rígidos e filme foram reciclados no Brasil em 2007, o que aproximadamente 326 mil toneladas por ano. Não há dados específicos para o plástico filme. Em média, o material corresponde a 29% do total de plásticos separados pelas cidades que fazem coleta seletiva.

A taxa de reciclagem de plástico na Europa há anos está estabilizada em 22%, sendo que em alguns países a prática é impositiva e regulada por legislações complexas e custosas para a população local, diferentemente do Brasil, onde a reciclagem acontece de forma espontânea.

Conhecendo o material

Plástico

Plástico filme é uma película plástica normalmente usada como sacolas de supermercados, sacos de lixo, embalagens de leite, lonas agrícolas e proteção de alimentos na geladeira ou micro-ondas. O material constitui 42,5% das embalagens plásticas em geral nos Estados Unidos.

Nos EUA, 51% dos pacotes e sacos, usados para embrulhar e embalar produtos, são compostos por plástico. Cerca de 44% é papel e 4% é folha de alumínio.

A resina de polietileno de baixa densidade (PEBD) e a de polipropileno (PP) são as mais usadas no Brasil, correspondendo cada uma a 23% dos polímeros consumidos no mercado brasileiro de plástico.

Qual o peso desses resíduos no lixo?

O peso varia muito conforme a cidade. Segundo a pesquisa Ciclosoft, realizada em 405 municípios brasileiros, 22% da composição da coleta seletiva são plásticos, já no Rio de Janeiro, essa percentagem representa 32,6%.

Sua história

O inglês Alexander Parkes produziu o primeiro plástico, em 1862. Rapidamente, o plástico tornou-se um dos maiores fenômenos da era industrial, garantindo mais durabilidade e leveza. Mas, como em sua maioria não é biodegradável, tornou-se alvo de críticas quanto ao seu despejo nos aterros, que crescem junto com a explosão populacional.

reciclagem de plástico começou a ser realizada pelas próprias indústrias, para o reaproveitamento de suas perdas de produção. Quando o material passou a ser recuperado em maior quantidade, separado do lixo, formou-se um novo mercado, absorvendo modernas tecnologias para possibilitar a produção de artigos com percentual cada vez maior de plástico reciclado.

E as limitações?

Diversidade das Resinas Plásticas

Cerca de 80% dos sacos e embalagens de plástico filme são produzidas com polietileno e 20% com polipropileno, cloreto de polivinila (PVC) – usado em embalagens de alimentos – e outras resinas.

Algumas películas misturam dois ou mais polímeros, podendo criar problemas na hora de seu reaproveitamento industrial, como trincas e perda de resistência mecânica.

Algumas resinas são de difícil identificação a olho nu. A maioria dos métodos de seleção de plásticos para reciclagem se sustenta na observação do material durante a queima – cor da chama e da fumaça e odor.

Para facilitar a identificação dos plásticos, o setor que reúne os fabricantes adota uma padronização com símbolos.

Diversidade de Cores: A metade dos plásticos filme existentes no mercado é pigmentada, enquanto a outra metade é branca. Como contém tintas, o plástico deve ser separado por cor, ou pelo menos os impressos devem ser isolados lisos, para que obtenham maior valor de venda.

Rígidas Especificações do Material: Os contaminantes do material incluem comida, gorduras, papel, etiquetas, grampos e sujeira em geral, reduzindo seu preço de venda. Isso ocorre com frequência com o plástico misturado ao lixo, que não é coletado seletivamente. Ele deve passar por processos de lavagem antes de ser encaminhado para reciclagem.

É importante saber…

Redução na Fonte de Geração

Mais leve do que os demais materiais, o plástico filme tem contribuído para reduzir a geração de lixo. Sem o plástico, o peso dos resíduos sólidos urbanos seria quatro vezes maior e o volume aumentaria duas vezes, segundo o instituto de pesquisa alemão GFV (Gesellschaft für Virologie).

Compostagem: O material não pode ser transformado em adubo.
Incineração
: O plástico é altamente combustível, com valor de 18.700 BTUs por quilo, para o caso do polietileno. O lixo urbano como um todo tem poder combustível de 4.500 BTUs por quilo. A reciclagem energética ainda não é praticada no Brasil.
Aterro
: Ele é de difícil degradação. A saída tem sido estudar sua substituição por plásticos biodegradáveis e fotodegradáveis (que se degradam pela ação da luz). Mesmo assim, a degradação é lenta nos aterros sanitários.

O ciclo da reciclagem

Voltando às Origens

Após ser separado do lixo, o plástico filme é enfardado para a reciclagem.

Na recicladora, o material passa pelo aglutinador, uma espécie de batedeira de bolo grande que aquece o plástico pela fricção de suas hélices, transformando em uma espécie de farinha.

Em seguida, é aplicada pouca água para provocar um resfriamento repentino que resulta na aglutinação: as moléculas dos polímeros se contraem, aumentando sua densidade, transformando o plástico em grãos. Assim, ele passa a ter peso e densidade suficientes para descer no funil da estrutura, a máquina que funde o material e o transforma em tiras (spaghetti). Na última etapa, elas passam por um banho de resfriamento e são picotadas em grãos chamados “pellets”, que são ensacados e vendidos para fábricas de artefatos plásticos.

Fonte: www.conserve-energy-future.com/www.cempre.org.br/www.simplast.com.br/www.cetsam.senai.br/www.thebalancesmb.com

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