Carta da Terra

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Carta da Terra – O que é

O mundo está em uma emergência climática e natural. Toda a vida na Terra está em risco.

Escrever uma carta é uma oportunidade de trazer todos os seus medos, suas frustrações e seu amor, para processar o que está acontecendo com o mundo e criar algo novo.

Cartas para a Terra estão sendo escritas por todos nós, de todo o mundo.

Crianças a partir de 3 anos, pais, professores, cientistas, jornalistas, músicos, líderes indígenas, ativistas, enfermeiros, empresários, padres, políticos, apresentadores de TV, artistas, etc

Um número crescente de pessoas, organizações e comunidades estão descobrindo uma variedade de maneiras correlacionadas para disseminar a Carta da Terra.

Em 1987, a Comissão Mundial das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento fez um chamado para a criação de uma nova carta que estabelecesse os princípios fundamentais para o desenvolvimento sustentável.

Por exemplo, ela pode ser utilizada como:

Uma ferramenta educativa para ampliar a compreensão sobre as decisões críticas que a humanidade deve tomar e a urgente necessidade de comprometer-se com formas de vida sustentáveis
Um convite a pessoas, instituições e comunidades para que reflitam sobre as atitudes fundamentais e valores éticos que dirigem nosso comportamento
Um catalisador para alcançar o diálogo multissetorial entre diferentes culturas e credos, com relação à ética global e o rumo que a globalização está tomando
Um chamado à ação e um guia para uma forma de vida sustentável, que possa inspirar o compromisso, a cooperação e a mudança
Uma base de valores para criar políticas e planos de desenvolvimento sustentável em todos os níveis
Um instrumento para desenhar códigos profissionais de conduta que promovam a responsabilidade e para avaliar o progresso em direção à sustentabilidade dentro dos setores de negócios, das comunidades e das nações
Um instrumento de princípios norteadores de uma base ética para a elaboração gradativa de normas jurídicas ambientais voltadas para o desenvolvimento sustentável.

Como você pode participar na Iniciativa da Carta da Terra?

Entre em contato com o grupo local ou nacional da Carta da Terra na sua área. A relação dos grupos pode ser encontrada na página eletrônica da Carta da Terra.
Inicie um grupo de estudos sobre a Carta da Terra para gerar ideias sobre como utilizá-la e como você pode aplicar seus princípios na sua casa, no seu trabalho e na sua comunidade local.
Distribua cópias da Carta da Terra e informações relevantes sobre seus antecedentes em escolas, comunidades religiosas, empresas e governos locais. Para obter cópias dos folhetos da Carta da Terra, escreva para a Secretaria Internacional na info@earthcharter.org ou telefone para 00 XX (506) 205-1600.
Apresente e utilize a Carta da Terra em eventos públicos, conferências e seminários.
Dê seu aval à Carta da Terra e fomente seu apoio entre as organizações às quais pertence.
Incentive seu governo local e nacional a utilizar e apoiar a Carta da Terra.
Exorte seu governo nacional a atuar para que a Carta da Terra seja apoiada pelas Nações Unidas.
Faça contribuições materiais e financeiras em apoio a projetos locais da Carta da Terra e à Iniciativa Internacional da Carta da Terra.

O que significa avalizar a Carta da Terra?

O aval à Carta da Terra, por parte de pessoas ou organizações, significa um compromisso com a visão e com os objetivos do documento. Isso mostra a intenção de usar a Carta da Terra de maneira adequada e para cooperar com outros no esforço da implementação de seus princípios. O aval dá apoio à Iniciativa da Carta da Terra e à mudança social. Para maiores informações sobre o aval, visite a página eletrônica na Internet.

Qual é a missão da Iniciativa Internacional da Carta da Terra?

Com o lançamento oficial da Carta da Terra no Palácio da Paz, em Haia, no dia 29 de junho de 2000, iniciou-se uma nova fase para a Iniciativa, qual seja, estabelecer uma base ética sólida para a sociedade global emergente e ajudar na construção de um mundo sustentável baseado no respeito à natureza, aos direitos humanos universais, à justiça econômica e a uma cultura de paz.

Como foi criada a Carta da Terra?

Carta da Terra é o resultado de uma série de debates interculturais sobre objetivos comuns e valores compartilhados, realizados em todo o mundo por mais de uma década. A redação da Carta da Terra foi feita através de um processo de consulta aberto e participativo jamais realizado em relação a um documento internacional.

Milhares de pessoas e centenas de organizações de todas as regiões do mundo, diferentes culturas e diversos setores da sociedade participaram. A Carta foi moldada tanto por especialistas como por representantes das comunidades populares e o resultado é um tratado dos povos que estabelece importante expressão das esperanças e aspirações da sociedade civil global emergente.

Carta da Terra – O TEXTO

Carta da Terra

A Carta da Terra propriamente dita Principais tópicos

RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA

1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
2.
 Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.
3.
 Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.
4.
 Assegurar a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e às futuras gerações.

INTEGRIDADE ECOLÓGICA

5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial atenção à diversidade biológica e aos processos naturais que sustentam a vida.
6.
 P revenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.
7.
 Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.
8.
 Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover o intercâmbio aberto e a aplicação ampla do conhecimento adquirido.

JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA

9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.
10.
 Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma equitativa e sustentável.
11. 
Afirmar a igualdade e a equidade dos sexos como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas.
12.
 Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, com especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.

DEMOCRACIA, NÃO-VIOLÊNCIA E PAZ

13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e prover transparência e responsabilização no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões e acesso à justiça.
14.
 Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.
15.
 Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.
16. 
Promover uma cultura de tolerância, não-violência e paz.

O PROCESSO DE REDAÇÃO

Como a Carta da Terra foi criada

Da ideia inicial ao texto oficial: A história de um documento escrito a milhares de mãos?

Em 1987 Comissão Mundial das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (que se tornou também conhecida como Comissão Bruntland, numa referência à Sra. Brundtland na época Primeira Ministra da Noruega que a liderou) fez um chamado para a criação de uma nova Carta que estabelecesse os princípios fundamentais para orientar a transição para o desenvolvimento sustentável.

Essa recomendação consta no relatório Our Common Future, publicado naquele ano.

Em 1992 durante o processo preparatório para a Eco-92 (Earth Summit no Rio de Janeiro), várias propostas sobre o possível conteúdo da Carta foram debatidas, mas não houve acordo político.

E, assim, a Declaração do Rio tornou-se o documento formal do consenso atingido entre as nações naquele momento. Não obstante, a proposta para criar uma efetiva Carta da Terra recebeu um apoio considerável da sociedade civil global.

Em 1994 o processo para criação de uma Carta desse tipo foi reiniciado, desta feita como uma iniciativa da sociedade civil e com a facilitação e suporte inicial do governo da Holanda.

O processo rapidamente se ampliou com o engajamento de comitês nacionais, consultas à comunidade acadêmica e ao público em geral em dezenas de países.

O processo inicial de consulta e redação também apoiou-se em centenas de documentos internacionais, com foco especial nas declarações de princípios éticos que encontravam-se nas raízes de acordos internacionais.

Em 1997 foi formada uma Comissão Internacional da Carta da Terra, composta por 24 líderes, com o objetivo de coordenar o desenvolvimento final do texto e alcançar o consenso em torno deste documento global.

Em 2000, após extenso diálogo, e consideração de contribuições por escrito de milhares de pessoas e redação de inúmeras versões, o Comitê redator chegou ao consenso em torno da Carta da Terra, em uma reunião realizada no mês de março, na sede da UNESCO em Paris. Alguns meses depois a Carta da Terra foi oficialmente lançada durante uma cerimônia realizada no Palácio da Paz, em Haia, na Holanda.

A SEQUÊNCIA

O período que se seguiu à criação da Carta

Os apoios que a Carta da Terra recebeu no período 2000 a 2005

Nos anos que se seguiram ao lançamento formal da Carta da Terra foi realizada uma campanha que atraiu milhares de adesões de organizações (representando milhões de pessoas), bem como a de assembléias gerais de instituições como UNES CO e UI CN. Centenas de municipalidades promulgaram resoluções oficiais expressando seu apoio e aval à Carta da Terra.

Em 2002 a Carta da Terra foi considerada como referência-chave por ocasião do World Summit for Sustainable Development, realizado em Joanesburgo, na África do Sul. Na ocasião houve, também, grande número de declarações públicas de apoio por parte de Chefes de Estado e líderes de várias partes do mundo.

Em 2005 a Carta da Terra já era amplamente reconhecida como uma declaração de consenso global quanto ao significado de sustentabilidade, quanto à visão desafiadora de um desenvolvimento sustentável e quanto aos princípios para que esse desenvolvimento fosse realizado.

Carta da Terra tem sido desde então usada como base para negociações de paz, como documento de referência para o desenvolvimento de padrões e códigos de ética globais, como recurso para processos legislativos e de governança, como ferramenta para o desenvolvimento de políticas por parte de comunidades, como modelo educacional voltado à sustentabilidade e em diversos outros contextos.

O INÍCIO DO MOVIMENTO

Como começou a fase Carta da Terra em Ação?

 O evento que lançou a Fase de Ação e a criação do Conselho Internacional

Em 2005 foi lançada a fase da Carta da Terra em Ação, em Amsterdam, na Holanda, sob os auspícios do Comitê Nacional para Cooperação Internacional e Desenvolvimento Sustentável (NCDO ), com a presença do primeiro-ministro e da rainha da Holanda.

Na ocasião foi lançado o livro Carta da Terra em Ação, com 62 artigos de especialistas de todo o mundo.

Durante o encontro, decidiu-se também criar um Conselho Internacional que logo foi formado por 22 especialistas de várias partes do mundo que, em conjunto com a Secretaria Geral da Carta da Terra, formariam um Núcleo de Catalisação/Mobilização mundial do movimento junto a todos, visando a efetiva realização da visão de um futuro melhor, efetivamente sustentável, expressa na Carta da Terra.

Desde então, o Conselho Internacional vem se reunindo a cada seis meses e a prioridade tem sido a definição de diretrizes que deem base para um movimento capaz de fluir de forma natural pelo mundo todo.

O MOVIMENTO HOJE

Como a fase de ação vem evoluindo

Como o movimento vem acontecendo organica mente, no mundo todo

Em 2007, governos de diversos países começaram a celebrar compromissos ainda mais fortes e formais com a Carta da Terra.

O Ministério do Meio Ambiente do Brasil estabeleceu um acordo formal junto à Secretaria Geral da Carta da Terra e uma ON G brasileira de direitos humanos para promover a Carta da Terra em todos os segmentos da sociedade brasileira, bem como internacionalmente.

Dois ministérios do governo do México expressaram um compromisso público com a Carta no contexto de uma celebração presidencial do Dia da Terra.

Outros governos estaduais e municipais iniciaram ou fortaleceram processos semelhantes de estabelecimento de compromissos públicos para implantar a Carta em programas e iniciativas importantes, inclusive o Estado de Queensland, na Austrália, a República do Tartaristão, na Federação Russa, e cidades como São Paulo (Brasil), Oslo (Noruega), Munique (Alemanha) e Calgary (Canadá).

Carta da Terra também exerceu importante influência sobre o Plano de Implantação da UNES CO para a Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável.

No final de 2007, o Conselho Internacional da Carta da Terra finalizou a elaboração das diretrizes (guiding principles) que têm por objetivo assegurar que o processo de evolução orgânica do movimento tenha um eixo (ou seja, assegurar que o processo descentralizado de fazer acontecer gire em torno de valores essenciais contidos no espírito da Carta).

As perspectivas futuras são de que a Carta da Terra continuará a crescer no mundo todo como fonte de inspiração para ações conscientes em todos os campos da atividade humana e como documento de referência para o desenvolvimento de políticas, leis, padrões e acordos internacionais.

A descentralização abre caminho para uma rápida expansão das atividades relacionadas à Carta da Terra em todo o planeta.

O objetivo do movimento é simples e claro: assegurar que pela ação consciente, espontânea, no dia-a-dia, milhões (ou bilhões) de pessoas de todas as partes do mundo contribuam, num processo de auto-organização, para a evolução da vida no planeta.

A COORDENAÇÃO HOJE

Como funciona a Secretaria Geral do Movimento

O Núcleo de Coordenação do Movimento.

Sua Secretaria geral em Costa Rica e o suporte do Conselho Internacional

O Movimento Carta da Terra em Ação pressupõe a ação consciente, espontânea, natural, orgânica, de milhões de pessoas no mundo todo. Milhões de pessoas que, usando a Carta da Terra como visão de um futuro melhor para todos, passam a agir, trabalhar, viver de modo a contribuir para a realização dessa visão.

É a professora que muda o jeito de dar aulas em função da visão da Carta da Terra. É o presidente de empresa que passa a decidir de forma diferente (do que fazia) depois de conhecer a Carta da Terra, inclusive reinventando a própria missão, visão e valores da organização, bem como seu modelo de negócios e estratégias de base. É o artista que passa a criar suas obras em novo nível de consciência guiado pela Carta da Terra.

Assim sendo, é um movimento que evita grandes estruturas hierárquicas e centralizadas.

O Movimento é eminentemente descentralizado, biológico, não-mecânico e, portanto, dispensa estruturas grandes e custosas. O Movimento dispensa todo tipo de comando e controle do fazer acontecer, seja nas várias regiões do planeta, em países específicos ou mesmo numa comunidade ou organização.

É por isso que não haverá um representante oficial da Carta da Terra exclusivo em cada país. Haverá milhares. Não haverá um coordenador da Carta da Terra em uma dada região. Haverá milhares.

Não será necessário fazer reuniões de coordenação. Os próprios princípios da Carta da Terra e os guiding principles é que asseguram uma coordenação natural. É claro que muita coisa poderá ser feita em equipe.

Mas que seja um fazer acontecer efetivo (na busca de resultados-fins) e não em atividades de controle e similares de caráter burocrático.

É dentro dessa filosofia que o Núcleo do Movimento deverá funcionar.

A Secretaria Geral do Movimento Carta da Terra será sempre um núcleo de poucas pessoas que irá requerer poucos recursos para sua sustentação.

O papel da Secretaria Geral é de assegurar as melhores condições possíveis (principalmente na forma de orientações gerais, princípios e guidelines) para que o Movimento evolua de forma espontânea e orgânica no mundo todo, na velocidade necessária.

A Diretora Executiva do Núcleo é Mirian Vilela. Ela também é em função de seu papel membro do Conselho Internacional do Movimento da Carta da Terra.

A Secretaria Geral da Carta da Terra está sediada em Costa Rica, no campus da Universidade da Paz, instituição criada pela Organização das Nações Unidas.

Faz parte do Núcleo de Coordenação o Conselho Internacional, cujo papel é o de recomendar e orientar na forma de diretrizes/princípios o trabalho da Diretora Executiva e da Secretaria Geral do Movimento da Carta da Terra.

SUA PARTICIPAÇÃO

Carta da Terra

Como você pode ajudar e participar do movimento através de seu dia-a-dia

Veja como suas ações em casa, no trabalho e na comunidade são fundamentais para a realização da visão da Carta da Terra

O Movimento Carta da Terra em Ação pressupõe milhões de pessoas agindo na direção da visão que a Carta da Terra representa. São indivíduos que, inspirados em valores como os expressos na Carta da Terra, fazem o que têm que fazer em suas respectivas áreas de atuação (profissionalmente e como cidadãos) de um modo diferenciado, em elevado nível de consciência.

É o governante que governa inspirado na visão da Carta da Terra. E governa de um certo jeito que acaba fazendo com que membros de sua equipe e os próprios cidadãos se sintonizem também à visão da Carta da Terra. É o funcionário da corporação X que, a partir de suas ações no dia-a-dia, consegue envolver muitos outros colegas e até os líderes da organização a trabalharem juntos na direção da visão da Carta da Terra. É assim que a corporação X como um todo pode passar a participar do Movimento institucionalmente, de forma bastante profunda.

Veja a seguir o que cada pessoa pode fazer desde já, em seu próprio dia-a-dia, sem qualquer tipo de espera para ajudar a realizar a visão da Carta da Terra.

Como você pode ajudar:

A – Ajude a divulgar a Carta: Você pode ajudar no processo de comunicação/divulgação, para que mais e mais pessoas saibam que a Carta da Terra existe.
B – Ajude a assegurar que leiam a Carta: 
Você pode ajudar a assegurar que mais e mais pessoas não só saibam que a Carta existe, mas que efetivamente entrem em contato com seu conteúdo, efetivamente a leiam.
C – Ajude no entendimento da Carta: Você pode ajudar a assegurar que mais e mais pessoas compreendam o espírito da Carta da Terra num nível mais profundo:
 suas implicações sistêmicas, sua importância para a humanidade como um todo, sua relevância para o futuro da vida e do planeta.
D – Ajude a internalizar os valores da Carta: 
Você pode ajudar a assegurar que mais e mais pessoas se inspirem a viver o espírito da Carta da Terra nas suas vidas diárias como uma fonte importante de inspiração e orientação em tudo o que fazem em suas vidas pessoais, como trabalhadores, líderes, artistas etc.
E – Ajude no uso estratégico da Carta: 
Você pode ajudar a assegurar que mais e mais pessoas usem a Carta da Terra como visão de futuro e criem estratégias para fazer evoluir o sistema maior e o estilo de vida da sociedade nessa direção.
F – Ajude assegurando apoio ao movimento: 
Você pode ajudar a assegurar que mais e mais pessoas deem apoio ao movimento, na forma de recursos (talento, serviços especializados, recursos financeiros na forma de doações para a Secretaria etc.) e disponibilização de outros tipos de valor (tempo de televisão, espaço publicitário etc.).

GUIAS PARA AÇÃO

Princípios que visam assegurar que as ações desencadeadas por todos seja m coerentes com a essência da Carta da Terra

Descentralização no Movimento da Carta da Terra é algo essencial. Na medida em que o Movimento pressupõe a participação de milhões (ou bilhões) de pessoas do mundo todo, fica evidente que é impossível gerenciá-lo de forma tradicional, mecânica, hierárquica, centralizada. Daí a proposta de um processo quase totalmente descentralizado que contará com a iniciativa, a boa vontade, o discernimento, o bom senso, a criatividade, a inteligência de cada indivíduo.

Pensando na importância da ação de cada uma dessas pessoas, o Conselho Internacional da Carta da Terra definiu um conjunto de 12 diretrizes de ação.

Respeitados esses 12 princípios, cada indivíduo pode criar livremente o que quiser no dia-a-dia, na direção da visão da Carta da Terra. É o espírito da Carta da Terra, seus princípios e os guias de ação que darão coerência a tudo que for descentralizado e livremente criado em todas as partes do mundo.

Pense nas diretrizes de ação como um tipo de mecanismo virtual de coordenação da Iniciativa da Carta da Terra.

As Diretrizes de Ação são dirigidas em primeiro lugar para indivíduos. A implementação plena dos vários princípios da Carta da Terra vai requerer ações da parte de governos, corporações e outras organizações.

Entretanto, cada um desses coletivos depende de indivíduos seus líderes, membros, colaboradores. A própria evolução e transformação desses coletivos será efetivada por indivíduos.

As Diretrizes de Ação (explicitadas na página seguinte) não são fixas nem estão em sua forma final.

O Conselho Internacional irá revisá-las periodicamente à luz do que for emergindo e dos desafios típicos de cada setor/região do planeta.

O Conselho agradece qualquer comentário ou sugestão que você possa fazer em relação a elas.

As diretrizes de ação

1 – Comece com a Carta da Terra: Deixe que a Carta da Terra seja seu guia básico quando estiver planejando e agindo para tornar realidade a visão da Carta da Terra.
2 –
 Seja um exemplo vivo: Empenhe-se em viver plenamente na prática o espírito da Carta da Terra na sua vida diária. Na sua casa, no trabalho, na sua comunidade.
3 – Assuma o poder que possui: 
Aja com firmeza, acredite que você pode fazer diferença e que suas atividades irão catalisar os esforços de muitos outros.
4 –
 Coopere, coopere: Multiplique a forma de gerar mudanças construindo parcerias, colaborando com outros e buscando soluções ganha-ganha.
5 = Potencialize o poder de outros: 
Compartilhe poder e seja inclusivo. Ajude outros a fortalecer a capacidade de resolver problemas, tomar decisões e liderar, liberando assim a criatividade de todos.
6 –
 Promova o respeito e o entendimento: Empenhe-se em construir relacionamentos de confiança e respeito mútuo entre indivíduos e grupos de diversas culturas e comunidades, e resolva diferenças através de diálogos de forma que produzam aprendizado e crescimento de todos.
7 – Facilite a auto-organização: 
Facilite a disseminação de iniciativas inspiradas pela Carta da Terra sem tentar controlá- las, contando com a capacidade dos grupos humanos de se auto-organizar e alcançar resultados positivos na medida em que o propósito maior esteja claro.
8 –
 Foque as causas de raiz: Focalize o pensamento e a ação nas causas de raiz dos principais problemas e desafios que a humanidade enfrenta, e não permita que pressões e práticas dos sistemas não sustentáveis existentes o impeçam de agir.
9 –
 Seja comprometido e, no entanto, flexível: Seja firme no seu comprometimento com os princípios e assegure que tudo que faz seja consistente com os valores da Carta da Terra. E seja sempre flexível à medida em que as circunstâncias mudem (sem, porém, abrir mão do que é essencial).
10 – Aja com engenhosidade: 
Não permita que seus pensamentos e ações sejam limitados pela dependência do dinheiro; use sua imaginação e seja estratégico/ criativo/engenhoso para fazer as coisas acontecerem, não obstante os obstáculos existentes.
11 –
 Use a tecnologia com sabedoria: Lembre-se que um grande número de pessoas não tem acesso a tecnologias avançadas. Ao usar tecnologias, assegure que elas sejam apropriadas.
12 – Proteja a integridade da Carta: 
Seja sempre fiel ao espírito do texto original da Carta e só a conecte a organizações, produtos e eventos que sejam consistentes com os seus valores e a visão que ela transmite.

Fonte: www.ceal-int.org/www.movimentodasartes.com.br(José Antônio da Silva Gonçalves)

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