Parque Nacional de Restinga de Jurubatiba

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Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba é um parque nacional do estado brasileiro do Rio de Janeiro.

O parque tem aproximadamente 44 quilômetros de costa de restinga.

Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba se estende ao longo do litoral dos municípios de Quissamã, Carapebus e Macaé. Mais de 60% de sua área está dentro do município de Quissamã, cerca de 30% dentro de Carapebus e o restante em Macaé.

Área: 148,6 km²

Localiza-se no norte do estado do Rio de Janeiro, Brasil, abrangendo as planícies marinhas e aluviais das cidades litorâneas de Quissamã, Carapebus e Macaé. Compreende uma faixa de litoral com 14.860 hectares de área e 44 quilômetros de extensão ao longo da praia, com cerca de 2 km de largura no extremo oeste, ao lado da lagoa Cabiúnas e 4,8 km de largura no extremo leste (canal Ubatuba), com perímetro de 123 km.

Da área total, 62,38% no município de Quissamã. É administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A vegetação litorânea do município de residência de Quissamã apresenta problemas, dadas as condições desfavoráveis ditadas pela natureza do solo e pelo vento.

Os solos são pobres em nutrientes, altamente permeáveis e relativamente secos nas camadas superficiais, a evaporação é grande a que estão sujeitos.

Quanto ao vento, isso se reflete principalmente por danificar os brotos das plantas, e o soterramento dessas dunas.

Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba – Objetivos

Resguardar os atributos ambientais existentes nas restingas da região que abrange ecossistema de menor representatividade no sistema de unidades de conservação.

DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO: Foi criado pelo Decreto s/n de 29 de abril de 1998.

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS

Esta região era habitada pelos índios Goytacases, povo que tinha tradição guerreira.

Em Tupi-Guarani, o nome do Parque significa “Terra de Muitas Palmeiras” (gerivá – geribá); encontrando-se também com significado “Terra de Plantas Espinhentas”.

Em 1844 iniciou-se a construção do canal Campos/Macaé, que levou 27 anos para ser construído, utilizando-se mão-de-obra escrava.

Este canal tinha a finalidade de escoar a produção agrícola de Campos através de exportação pelo porto de Macaé. Ele foi utilizado por apenas 4 anos, perdendo sua função com a chegada da ferrovia ao local.

Hoje o canal, que é o segundo maior canal artificial do mundo (104 Km de extensão), encontra-se sem uso.

Desde a década de 80 ambientalistas e cientistas lutavam para a criação de uma unidade na região de restinga, que vai de Macaé à Quissamã e tem um importante conjunto de lagoas costeiras de elevada importância para a manutenção de rota de aves migratórias, com o intuito de preservar esta última faixa contínua de restinga existente no Rio de Janeiro.

ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

Possui uma área de 14.860 ha, com uma extensão de 44 Km (paralelo à praia).

Cerca de 2 Km de largura na extremidade oeste, ao lado da Lagoa Cabiunas e 4,8 Km de largura na extremidade leste (canal de Ubatuba/Lagoa Feia), com um perímetro de 123 KM.

Está localizado à noroeste do estado do Rio de Janeiro, entre os municípios de Macaé e Quissamã.

O acesso é feito através da BR-101, Rio de Janeiro sentido Macaé, percorrendo-se 200 Km (de Macaé até a unidade são mais ou menos 20 Km); ou de Campos sentido Quissamã, percorrendo-se 60 Km (de Quissamã até a unidade são mais ou menos 10 Km).

CLIMA: A área possui um clima bastante homogêneo, com um tipo climático em que predomina o sub-úmido-seco, com grande excesso de água no verão, megatérmico, com calor bem distribuído todo o ano.

RELEVO: A área abrange as planícies fluviais e planície marinha do litoral dos municípios de Macaé, Quissamã e Carapebus.

VEGETAÇÃO

Na área do Parque são identificados dez tipos de formações fisionômicas:

Formação praial graminóide (halófila e psamófila reptante).

Formação pós-praia (arbustiva fechada de pós-praia).

Formação de Clusia (arbustiva aberta de Clusia).

Formação de Ericacea (arbustiva aberta de Ericacea).

Formação de mata de restinga (mata periodicamente inundada).

Formação de mata paludosa (mata permanentemente inundada).

Formação de mata de cordão arenoso.

Formaçao arbustiva aberta de Palmae.

Formação graminóide com arbustos (herbácea brejosa) e Formação aquática.

FAUNA

É uma área importante de refúgio para muitas espécies, entre elas o papagaio chauá, já extinto em outras restingas, espécies endêmicas, como as borboletas (Menander felsina) e a belíssima borboleta da restinga (Parides ascanius).

Há também aves aquáticas residentes; aves migratórias como os maçaricos de várias espécies; pequenas populações (garças, maguaris, carões, frangos d’água, jaçanas, gaviões e outros), a cegonha brasileira (Euxemura maguari), a lontra (Lutra longicondis) e o jacaré de papo amarelo (Caiman latirostris).

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO

Plantações de Côco, pesca em lagoas, uso público descontrolado.

No entorno da unidade existem loteamentos irregulares e queimadas de canaviais.

Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba – Fotos

Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba

Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba

Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba

Fonte: www.brasilturismo.com/www.braziltravelbuddy.com/odebateon.com.br

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