Parque Nacional da Tijuca

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Parque Nacional da Tijuca é um parque nacional urbano nas montanhas da cidade do Rio de Janeiro, Brasil, é o segundo menor dos parques nacionais brasileiros, e está inserido no centro da cidade..

Parque Nacional da Floresta da Tijuca, com quase 4.000 hectares, é a maior floresta urbana do mundo e desempenha um papel fundamental na vida da cidade, pois preserva os mananciais que a abastecem, controla tanto a atmosfera quanto a acústica, evita a erosão, previne inundações, regula o clima e, claro, dá abrigo e proteção a centenas de espécies de flora e fauna.

Parque Nacional da Tijuca tem como objetivo proteger uma amostra de mata Pluvial Atlântica, que encontra-se em regeneração, dentro de uma região metropolitana. E ainda, as nascentes dos rios que abastecem a cidade do Rio de Janeiro, a fauna ameaçada ou em perigo de extinção como aves e mamíferos raros.

O Parque Nacional da Tijuca é um lugar especial e cheio de história localizado no centro do Rio de Janeiro.

Além de proteger o Corcovado e o monumento ao Cristo Redentor, o parque protege a primeira floresta replantada do mundo. Os visitantes podem desfrutar de uma infinidade de trilhas e cachoeiras, além de ruínas históricas da época das fazendas de café.

Parque Nacional da Tijuca – História

Parque Nacional da Tijuca

O contemporâneo Parque Nacional da Tijuca e suas florestas circundantes são em grande parte resultado do reflorestamento.

Nos anos 1700, as florestas no futuro parque ao redor do Rio de Janeiro foram desmatadas para combustível, cultivo de café e gado.

Os pequenos córregos na antiga floresta eram uma fonte significativa de abastecimento de água da cidade e, com chuvas variáveis, a cidade começou a sofrer escassez de água e inundações repentinas.

O imperador Pedro II do Brasil estabeleceu o controle federal sobre a área em 1861, e os esforços começaram a restaurar a antiga floresta nas encostas nuas e campos abandonados.

O replantio de árvores foi feito pelo Major Manuel Gomes Archer na segunda metade do século XIX, com mais de 100.000 árvores plantadas de 1861 a 1887. Nessa época, foi construído um trem de cremalheira para levar passageiros até o alto do Corcovado, e entre 1922 e 1931 foi construída a famosa estátua do Cristo Redentor.

Em 1961, a Floresta da Tijuca foi declarada parque nacional e em 2011, foi estabelecido o Mosaico Carioca, incluindo o parque. Em 2012, a UNESCO designou as paisagens ao redor do Rio de Janeiro, incluindo o parque, como patrimônio mundial.

DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO: Foi criado pelo Decreto n.º 50.923 de 06.07.1961 e alterada pelo decreto n.º 70.186 de 23 de fevereiro de 1972.

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS

Parque Nacional da Tijuca

Antes da criação, do Parque Nacional da Tijuca, foram criadas as Florestas da Tijuca e das Paineiras (1861).

O Parque tinha o nome de Parque Nacional do Rio de Janeiro, o qual foi alterado em 1967 para Parque Nacional da Tijuca, quando foi anexado a ele as áreas da Floresta da Tijuca, do Morro da Carioca (Trapicheiro, Sumaré, Corcovado e Paineiras), da Pedra da Gávea e da Pedra Bonita.

Até meados do século XVII, a área do Parque Nacional da Tijuca permaneceu praticamente intocada. A partir daí teve a ocupação agrícola, com plantações de cana de açúcar no século XVII e café nos séculos XVIII e XIX. Ele representa hoje um exemplo concreto do processo de sucessão secundária e replantio heterogênio.

É considerado a maior floresta urbana do mundo e tem grande importância ambiental e cultural para a cidade do Rio de Janeiro, sendo elevada a Reserva da Biosfera em 1991.

ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

Possui uma área de 3.200 ha. Está localizado no centro da cidade do Rio de Janeiro, nas montanhas do Maciço da Tijuca. Inclui a Floresta da Tijuca, o conjunto da Pedra Bonita-Pedra da Gávea e a Serra da Carioca.

A Serra da Carioca representa o conjunto Corcovado-Sumaré-Gávea Pequena; na vertente norte o conjunto Sumaré Corcovado e na vertente oeste o conjunto Pedra Bonita-Pedra da Gávea.

O acesso é feito por várias vias urbanas, através dos setes portões de entrada ao Parque.

CLIMA

O clima do Parque, devido à orientação do Maciço da Tijuca, apresenta abundantes precipitações com ausência de período seco no inverno.

Locais situados até 500 m possuem clima de áreas tropicais e acima dos 500 m, a temperatura é do tipo climático temperado.

QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO

A unidade é aberta à visitação durante todo o ano, diariamente das 8:00 às 19:00 hs.

O Corcovado é um dos pontos mais visitados. Na área denominada Floresta da Tijuca existem trilhas para caminhadas.

Na Pedra Bonita, há uma rampa para voo livre, paraquedas e asa delta.

RELEVO

O Parque está localizado no Maciço da Tijuca, incluindo as Serras dos Três Rios, da Carioca e o grupo Pedra da Gávea.

Está em uma região acidentada, compreendendo um bloco falhado da Serra do Mar.

VEGETAÇÃO

Prevalece a vegetação de Mata Atlântica, que exibe uma série de fisionomias com características particulares, na sua composição florística e na sua estrutura fitossociológica.

As espécies arbóreas de Mata Atlântica apresentam elevado endemismo (em torno de 50%).

FAUNA

Desde a colonização, a fauna das proximidades da cidade do Rio de Janeiro, vem sofrendo grande pressão humana.

Há muito já não são encontrados diversas espécies de mamíferos que antes ocorriam na região, tais como: onça-pintada, anta, queixada, caititu, bugio e o monocarvoeiro.

O problema é a falta de corredores ligando a unidade com outras áreas florestais, que provoca a extinção local de tais espécies.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO: O Parque sofre com os poluentes, a chuva ácida e o crescimento das favelas que está ocorrendo na cidade do Rio de Janeiro.

BENEFÍCIOS INDIRETOS E DIRETOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO: Além de preservar um dos resquícios da Mata Atlântica, o Parque garante a proteção das nascentes e conservação de bacias, como a dos rios Carioca e Maracanã que abastecem parte da cidade do Rio de Janeiro.

Fonte: www.brasilturismo.com/www.gov.br

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