Rodovia Transamazônica

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Rodovia Transamazônica – História

A BR-230, desde seu extremo leste, no município de Cabedelo, estado da Paraíba, corta sete estados (Paraíba, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará e Amazonas) até chegar a Lábrea, cidade no coração da Amazônia.

Atualmente, a BR-230 tem, segundo dados de guias rodoviários, 2.656 km asfaltados e 1.577 km de terra, totalizando 4.233 km entre Cabedelo/PB e Lábrea/AM.

Fazendo parte dela e planejada pelo governo federal para integrar melhor a região Norte, a Transamazônica foi inaugurada em 30 de agosto de 1972.

Uma estrada para ser vista da Lua. 4.000 Kms de moto na maior Floresta Tropical do Mundo. A Polemica Transamazonica.Histórias de garimpo, índios hostis, assaltos em cabeceiras de pontes, animais selvagens, o sul do Amazonas berço das onças, malária e um estado sem lei (Pará).

A rodovia deveria ser pavimentada com 8 mil quilômetros de comprimento, conectando as regiões Norte e Nordeste do Brasil, além do Peru e do Equador.

É classificada como rodovia transversal e foi inaugurada em 27 de setembro de 1972.

Nesse dia o governo preparou uma grande solenidade no meio da selva amazônica, algo que marcasse a história do País. Na manhã daquele dia, o presidente da República, o general Médici, iniciaria a ligação do Brasil do Norte ao Nordeste, inaugurando a Transamazônica.

Uma Castenheira foi derrubada na cerimônia de inauguração. O tronco da Castenheira que existe até hoje em Altamira recebeu o nome de Pau do Presidente.

Este era o projeto das terra sem homens para homens sem terra pretendia atrair para a região dois milhões de colonizadores.

A Transamazonica parecia ser a grande solução do paíz. Ajudaria a tirar as pessoas da seca do nordeste, resolveria a situação agrária no sul e frearia uma provável internacionalização da Amazônia tudo de uma vez.

Rodovia Transamazônica – Extensão

Rodovia Transamazônica (BR-230), projetada durante o governo do presidente Emílio Garrastazu Médici (1969 a 1974) sendo uma das chamadas “obras faraônicas” devido às suas proporções gigantescas, realizadas pelo regime militar, é a terceira maior rodovia do Brasil, com aproximados 8.000 km de comprimento, cortando os estados brasileiros do Piauí, Maranhão, Paraíba, Ceará, Pará, Tocantins e Amazonas, nasce na cidade de Cabedelo na Paraíba e inicialmente foi projetada até a cidade de Bejamim Constante no Amazonas, sendo aberta somente até a cidade de Lábrea AM.

Originalmente eram 4.223 km de extensão, mas atualmente o DNIT incluiu o trecho entre Lábrea, no Amazonas e Benjamin Constant no Acre, acrescentando mais 742km. O que não deixa de ser curioso, pois nunca terminaram a rodovia mas ampliaram sua extensão.

Atualmente são 4.965 km de extensão, que tem início no Nordeste, na cidade de Cabedelo, na Paraíba e término em Benjamin Constant, no Acre, cortando oito estados brasileiros: Paraíba, Ceará, Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará, Amazonas e Acre.

É classificada como rodovia transversal. Em grande parte, a rodovia não é pavimentada.

Planejada para integrar melhor o Norte brasileiro com o resto do país, foi inaugurada em 30 de agosto de 1972. Inicialmente projetada para ser uma rodovia pavimentada com 8 mil quilômetros de comprimento, conectando as regiões Norte e Região Nordeste do Brasil com o Peru e o Equador, não sofreu maiores modificações desde sua inauguração.

Durante a construção, os trabalhadores ficavam completamente isolados e sem comunicação por meses. Alguma informação era obtida apenas nas visitas ocasionais a algumas cidades próximas.

O transporte geralmente era feito por pequenos aviões, que usavam pistas precárias.

Por não ser pavimentada, o trânsito na Rodovia Transamazônica é impraticável nas épocas de chuva na região (entre outubro e março).

O desmatamento em áreas próximas à rodovia é um sério problema criado por sua construção.

Rodovia Transamazônica é uma estrada para ser vista da Lua. 4.000 Kms de moto na maior Floresta Tropical do Mundo.

Rodovia Transamazônica – Construção

Rodovia Transamazônica
Rodovia Transamazônica

Muito se tem discutido sobre o significado nacional e internacional dessa grande rodovia, planejada para a conquista definitiva da região amazônica ao complexo de civilização que contribuímos para a grande aventura do homem em seus objetivos de triunfo sobre a natureza e sua potencialidade terrena.

Em que pese a opinião negativista de alguns ecologistas, não há dúvida que a construção desta imensa estrada possibilitará, ao lado de outros recursos, criar na Amazônia uma área humanizada, fruto de vontade e da civilização tecnológica dos tempos em que vivemos.

O Presidente Medici tomou a ousada decisão de iniciar este empreendimento, vencendo a indiferença, as dúvidas e as hesitações de muitos brasileiros, para permitir o domínio do homem sobre a mais discutida, cobiçada e controvertida área tropical do mundo.

O Professor Arthur Cezar Ferreira Reis, antigo governador do Estado do Amazonas e um dos mais profundos conhecedores daquela região, acaba de coordenar a publicação de um interessante livro sobre a Transamazônica (Rio, Ed. Conquista, 1976), no qual, seus autores procuram oferecer aos leitores interessados pelo assunto uma informao esclarecedora, fiéis a verdade e, com a mais alta preocupação de, sem ufanismo comprovar o fundamento da política que vem sendo projetada e executada.

A construção desta rodovia constitui uma das mais audaciosas tarefas da nossa engenharia. Com aproximadamente 4.572 km, ela parte de João Pessoa e Recife, encontra-se em Picos, no Piauí e segue até Cruzeiro do Sul, no Acre. Quando o governo peruano terminar sua maior estrada, o Oceano Atlântico estará unido ao Pacífico por uma única rodovia.

No nordeste brasileiro, ela atravessa três zonas com características diferentes quanto as condições naturais: a faixa litorânea e as zonas do agreste e a sertaneja.

Já no meio-norte (Piaui os terrenos elevados São representados por formas de relevo constituídos de rocha s sedimentares.

Nesta região, a Transamazônica atravessa duas áreas climáticas diferentes: uma de clima semiárido, a sudeste do estado do Piauí e uma de clima tropical, abrangendo parte da região da “cuestas” e toda a região das chapadas. Já na Amazônia, a rodovia atravessa uma jovem planície sedimentar, disposta entre o rio Amazonas e um antigo e pouco elevado planalto cristalino (planalto brasileiro).

As principais áreas aluviais percorridas São as dos rios Tapajós e Madeira.

Esta planície inundável apresenta duas espécies de terrenos: o igapó e a várzea.

O elemento da paisagem que mais impressiona a quem viaja pela região é a floresta equatorial, constituída quase sempre por árvores de grande porte. No entanto, interrompem a Hiléia manchas de campos naturais, relativamente pequenos e outros São campos de Várzea. É rica a fauna aquática e terrestre. Possuindo zonas de condições climáticas diferentes, ela está sujeita a vários regimes pluviométricos.

No Estado do Acre a Transamazônica atravessa as bacias do Purus e do Juruá (esses rios São os mais importantes afluentes do Solimões).

Abre-se, agora, na Amazônia, o caminho terrestre, pois até então, toda a sua vida se vinha realizando com a presença humana montada as margens dos rios e lagos. Tudo corria em função dos caminhos fluviais. Assim, o rio Amazonas, os governantes portugueses chamavam-no de “estrada real”. Lá o rio comandava a vida, na expressão de Leandro Tocantins.

Milhares de pessoas já começam a ser fixadas na região amazônica, atendendo os fluxos migratórios que partem de diversos recantos do país, formando agrovilas e agrópolis, estas últimas já com maiores implementos socioeconômicos. São ricos os depósitos minerais da região que a rodovia atravessa.

Com a Transamazônica conquistaremos a hinterlándia brasileira, servindo ao ideal nacional e ao continente de integração material. econômica e cultural, tudo isto a serviço da humanidade.

Rodovia Transamazônica – Resumo

Rodovia Transamazônica

No dia 27 de agosto de 1972, o governo preparou uma grande solenidade no meio da selva amazônica, algo que marcasse a história do País.

Na manhã daquele dia, o presidente da República, o general Emílio Garrastazu Médici, iniciaria a ligação do Brasil do Norte ao Nordeste, inaugurando a Transamazônica.

Passados 30 anos, a rodovia continua praticamente a mesma. Em alguns trechos, torna-se uma trilha no meio da floresta. Em outros, o tráfego é precário. Quando chove, a lama deixa centenas de pessoas isoladas. E, mesmo no período de seca, a poeira e os buracos tornam a viagem pela estrada um drama sem fim.

Transamazônica foi traçada saindo de Pernambuco e Paraíba. Depois, passaria por Maranhão, Tocantins, Pará, Amazonas e chegaria até Boqueirão da Esperança, na fronteira do Acre com o Peru.

A intenção era ligar todo o País e chegar aos portos do Oceano Pacífico, num percurso de 8.100 quilômetros.

Com a estrada, o governo pretendia também colonizar toda a Amazônia e garantir a soberania nacional. Mas tudo acabou não passando de um sonho do general Médici. Somente um trecho ligando Aguiarnópolis (TO) a Lábrea (AM) foi construído e, mesmo assim, o tráfego flui apenas durante uma época do ano. Hoje, a Transamazônica tem 2.500 quilômetros, pouco mais de um quarto do previsto.

Uma Estrada Esquecida Integrar para não entregar [aos estrangeiros].

Rodovia TransamazônicaRodovia Transamazônica

Rodovia Transamazônica
Rodovia Transamazônica

Embalada por esse lema nacionalista, uma legião de trabalhadores começou, em outubro de 1970, a derrubar árvores e a abrir caminho para construir aquela que seria uma das mais faraônicas e malogradas obras da história brasileira: a construção da Rodovia Transamazônica, ou BR-230.

No auge do governo militar do general Emílio Garrastazu Médici, a estrada havia sido projetada para integrar a Amazônia ao resto do país.

Estavam previstos cerca de 5.600 km desde Recife, em Pernambuco, e João Pessoa, na Paraíba, até a minúscula e desconhecida Boqueirão da Esperança, no Acre, já na fronteira peruana.

O primeiro trecho de 1.254 km ligando as cidades de Estreito, em Goiás, a Itaituba, no Pará, foi inaugurado festivamente em setembro de 1972. Dois anos depois, com menos da metade da obra concluída, as máquinas pararam.

Uma devastação sem precedentes de deixar os ecologistas horrorizados, mesmo naquela época foi realizada, com aval oficial, no coração da Amazônia.

Rodovia Transamazônica

Poeira – “Tenho vontade de voltar para o Maranhão, de onde nunca deveria ter saído”, reclama o agricultor José Alves da Costa, de 66 anos, um dos moradores antigos de Itupiranga, cidade que nasceu por causa da rodovia. Todo dia, ele percorre a estrada em uma bicicleta, um dos meios de transporte mais comuns, como as motocicletas. “A gente passa sem dificuldades pelos atoleiros e buracos.

Aqui nesta estrada o bicho fica feio e chega a ter até cem caminhões parados.”

No verão, o meio de transporte de Costa pode ser também um dos mais perigosos. “Os motoristas não veem a gente por causa da poeira, que cobre tudo”, explica o agricultor, testemunha de muitas mortes por atropelamento. Pelo menos 250 quilômetros de estrada receberam asfalto. A pavimentação completa está prevista no programa Avança Brasil, do governo federal, mas muitos duvidam que venha a acontecer. “Se não fizeram nada em 30 anos, não vai ser agora, no fim de governo, que o pessoal vai botar a mão na massa”, diz o motorista de ônibus Raimundo de Oliveira Andrade.

Fonte: www.alternativamedicina.com/expedicaotransamazonica.com.br/transamazonica.com/www.dan.com.br

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