Entendendo a Tabela Periódica

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A tabela periódica organiza os elementos de acordo com os padrões gerais de similaridade.

A tabela periódica mostra a semelhança entre dois ou mais elementos.

As colunas verticais da tabela periódica são chamados grupos.

As linhas horizontais são chamados períodos.

Existem 18 grupos e 7 períodos.

Se observarmos as propriedades dos elementos, notamos a semelhança entre algumas.

Essas semelhanças se repetem em intervalos, sempre relacionados ao número atômico.

Observe o grupo 2 da tabela periódica:

Número atômico Elemento (Z)   Configuração eletrônica 
2He 2s2
4Be [He].2s2
12Mg [Ne].3s2
20Ca [Ar].4s2
38Sr [Kr].5s2
56Ba  [Xe].6s2
 88Ra [Rn].7s2

Temos no grupo 2, a unidade de repetição s2 em intervalos regulares (intervalos periódicos), à medida que o número atômico dos elementos vai aumentando.

Podemos observar que as configurações eletrônicas desses elementos são semelhantes, o que os leva a serem quimicamente semelhantes.

A Lei Periódica

“As propriedades físicas e químicas dos elementos, são funções periódicas de seus números atômicos”.

Na tabela, os elementos estão arranjados horizontalmente, em seqüência numérica, de acordo com seus números atômicos, resultando o aparecimento de sete linhas horizontais (ou períodos).

Cada período, à exceção do primeiro, começa com um metal e termina com um gás nobre.

Os períodos diferem em comprimento, variando de 2 elementos, no mais curto, à 32 elementos no mais longo.

São formadas as linhas verticais dos elementos pelas estruturas similares da camada externa (como no exemplo do grupo 2). Estas colunas são denominadas grupos.

Em alguns deles, os elementos estão relacionados tão intimamente em suas propriedades, que são denominados de famílias (o grupo 2 é a família dos metais alcalinos terrosos).

A tabela periódica

Entendendo a Tabela Periódica

Os grupos

Entendendo a Tabela Periódica

Os períodos

Entendendo a Tabela Periódica

Os Metalóides e o Hidrogênio

Os Metalóides ou Semi-Metais

A diagonal de elementos, que se inicia no boro (grupo 13), passando pelo silício (grupo 14), germânio (grupo 14), arsênio (grupo 15), antimônio (grupo 15), telúrio (grupo 16) e polônio (grupo 16); separa os elementos a direita em não-metais, e a esquerda em os metálicos.

Os elementos pertencente a diagonal são os metalóides, que apresentam propriedades de metais e de não-metais.

Hidrogênio

Alguns autores, consideram a sua posição, como pertencendo ao grupo 1, por apresentar algumas semelhanças com os metais alcalinos. Outros, colocaram-no como se pertence-se ao grupo 17, devido a formação do íon H+ (hidretos).

O elemento encontra-se isolado em algumas tabelas periódicas, não estando situado em nenhum grupo.

Entendendo a Tabela Periódica
O hidrogênio

Entendendo a Tabela Periódica
Os metalóides

Os grupos 1 e 2

Grupo 1 – Hidrogênio e Metais alcalinos

(Hidrogênio, lítio, sódio, potássio, rubídio, césio e frâncio)

Os elementos do grupo 1 são caracterizados pela configuração eletrônica da camada de valência, ns1. Todos ocorrem como íons +1.

Com exceção do hidrogênio, todos são metais e não são encontrados livres na natureza. Reagem com quase todos os metais.

Eles são chamados de metais alcalinos, porque reagem com a água, formando hidróxidos (MOH, M=metal alcalino), chamados comumente de álcali.

Os átomos de hidrogênio são os mais simples, de todos os elementos químicos.

Ele é formado por duas partículas sub-atômicas: um próton e um elétron.

Apesar de possuir a mesma configuração eletrônica da camada de valência dos elementos do grupo 1, ns1, o hidrogênio é um não metal. No estado elementar é encontrado como moléculas diatômicas (H2).

Grupo 2 – Metais alcalinos terrosos

(berílio, magnésio, cálcio, estrôncio, bário e rádio)

Os elementos do grupo 2 são caracterizados pela configuração eletrônica da camada de valência ns2. Onde n é o número quântico principal (número do período); formam compostos no estado de oxidação +2, como por exemplo o óxido de cálcio – CaO.

O termo “terrosos” no nome do grupo é da época da alquimia, onde os alquimistas medievais, chamavam as substâncias que não se fundiam e não sofriam transformações com o calor (com os meios de aquecimento da época), de “terrosos”.

Esses elementos, são metais e apresentam uma alta reatividade para ocorrerem livres na natureza. Ocorrem sob a forma de compostos, como cátions +2.

Os Metais de Transição e os Transférmicos

Grupos 3 à 12 – Os Elementos de Transição

O grande bloco dos elementos da parte central da tabela periódica, é uma ponte entre os elementos do bloco s (grupos 1 e 2) e os elementos do bloco p (grupos 13 à 18).

As três primeiras linhas (Sc à Zn, Y à Cd e La à Hg), são geralmente chamados de elementos de transição ou metais de transição.

Todos esses elementos possuem o subnível d, entre seus elétrons de valência, por isso também chamados de “elementos do bloco d”.

Os elementos colocados na tabela periódica entre o lantânio (La) e o háfnio, e entre o actíneo e o elemento 112 são chamados de lantanídeos (série dos lantanídeos) e actinídeos (série dos actinídeos), respectivamente. Todos esses elementos possuem o subnível f, entre seus elétrons de valência, por isso também chamados de “elementos do bloco f”.

Os Transférmicos

Os elementos conhecidos à partir do 101 até o 112, chamados de “elementos transférmicos”(devido ao férmio, elemento de número atômico 100), tiveram seus nomes revisados em fevereiro de 1997, pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC). Esses elementos não ocorrem na natureza, foram produzidos artificialmente, em laboratórios, usando reações nucleares controladas

Grupos 13, 14 e 15

Grupo 13 – Família do Boro

(boro, alumínio, gálio, indio e tálio)

O grupo 13 é o primeiro grupo do bloco p. Seus membros possuem a configuração da camada de valência, ns2 np1, podemos esperar um número de oxidação +3 para seus elementos. Com exceção do boro, que é um metalóide, todos os elementos do grupo são metais.

Grupo 14 – Família do carbono

(carbono, silício, germânio, estanho e chumbo)

Os elementos do grupo 14 são caracterizados pela configuraçào da camada de valência ns2 np2. Tem como primeiro elemento, o carbono, o mais importante elemento para os seres vivos, seguido pelo silício, que é um dos elementos fundamentais para a tecnologia moderna.

O carbono é o único elemento da tabela periódica que forma mais de 1.000.000 de compostos e tem seu próprio ramo da química, a chamada química orgânica.

O carbono é distintamente um não metal, silício e germânio são metalóides e estanho e chumbo são metais.

Grupo 15 – Família do Nitrogênio

(nitrogênio, fósforo, arsênio, antimônio e bismuto)

Eles são caracterizados pela configuração eletrônica ns2 np3 da sua camada de valência. Esta configuração dá aos elementos, uma variação no número de oxidação de -3 à +5.

O nitrogênio e o fósforo são não-metais, o arsênio é um metalóide e o antimônio e o bismuto são metais.

Grupos 16, 17 e 18

Grupo 16 – Família do Oxigênio

(oxigênio, enxôfre, selênio, telúrio e polônio)

Eles são caracterizados pela configuração eletrônica ns2 np4 da sua camada de valência, e são todos não-metais. Formam compostos com metais e com hidrogênio quando o número de oxidação é –2.

Os números de oxidação +2, +4 e +6 ocorrem quando os elementos do grupo formam compostos com outros elementos do seu prórpio grupo, ou com os elementos do grupo 17, os halogênios.

Grupo 17 – Halogênios

(Flúor, cloro, bromo, iodo e astato)

Eles são caracterizados pela configuração eletrônica ns2np5 da sua camada de valência. Seus elementos são chamados de halogênios. Mostra uma regularidade nas propriedades físicas, na eletronegatividade, e nos raios atômicos e iônicos.

O flúor possui algumas propriedades anômalas, tais como: a sua força como agente oxidante e a baixa solubilidade da maioria dos fluoretos.

Grupo 18 – Gases Nobres

(Hélio, neônio, argônio, criptônio, xenômio e radônio)

Eles são caracterizados pela configuração eletrônica ns2np6 da sua camada mais externa. Têm a camada externa totalmente preenchida de elétrons. Isso os torna elementos quimicamente inertes.

Estes elementos são encontrados na natureza como gases monoatômicos, não reativos. Entretanto, o primeiro composto do gás nobre (tetrafluoreto de xenômio – XeF4), foi produzido a partir de uma mistura de xenônio com fluor, em temperatura elevada. O radônio (Rn) é um gás radioativo.

Fonte: geocities.yahoo.com.br

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