Benedito Calixto

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Embora tenha nascido em Itanhaém, no litoral paulista, em 14 de outubro de 1853, o pintor Benedito Calixto de Jesus passou boa parte de sua infância na cidade de Brotas, no interior de São Paulo, onde residiam seus tios Antônio Pedro e Joaquim Pedro de Jesus.

É nesse período que descobre a pintura.

O menino Calixto ajuda o tio Joaquim a pintar e restaurar imagens sacras nas igrejas locais. Depois dessa experiência, Benedito Calixto começa a colocar em telas tudo o que vê. Seus primeiros quadros datam de 1873, quando tinha 22 anos.

Durante a construção do teatro Guarany, em Santos, no ano de 1881, Benedito Calixto era um dos funcionários da oficina comandada pelo carpinteiro e marceneiro Tomás Antonio de Azevedo, o mestre Tomás. E é justamente nesse trabalho que sua vida muda de rumo. Nicolau de Campos Vergueiro, o Visconde de Vergueiro, que vistoriava as obras do teatro, vê vários “rabiscos” feitos nas paredes do lugar e quer saber quem é o autor dos desenhos. Mestre Tomás apresenta Calixto. O Visconde resolve ser o seu mecenas e financia uma bolsa de estudos na França.

Em janeiro de 1883 Benedicto Calixto desembarca em Paris, onde começa a estudar com Jean François Rafaelli.

Em seguida matricula-se na Academia Julien de Paris, onde é discípulo de Willian Adolphe Bouguereau, Robert Fleury, Gustave Boulanger e Jules Lefevre.

De Paris ainda passa um período em Lisboa, antes de voltar a Santos, com saudades da família. Monta ateliê em São Vicente, onde pinta marinhas, cenas históricas, temas religiosos e muitas paisagens. Em 1885 é convidado a assumir a cadeira de desenho do colégio Azurara.

Hoje é possível encontrar várias obras de Calixto em Santos. A Bolsa do Café, no centro, tem um vitral com um desenho dele e três painéis denominados A fundação de Santos.

A Pinacoteca Benedito Calixto também reúne várias de suas obras.

A partir de 1890 transfere-se para São Paulo.

Calixto marca presença na primeira exposição de Arte Brasileira, promovida pelo Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo (1911-1912) e realiza várias obras sacras que estão distribuídas pelas igrejas da cidade. Mas esse não foi seu único tema.

Calixto é considerado um dos melhores memorialistas brasileiros.

Seu quadro Inundação da Várzea do Carmo hoje está exposto no Museu Paulista da USP (conhecido como do Ipiranga).

Benedito Calixto morreu em 31 de maio de 1927 em São Paulo, mas está sepultado no cemitério do Paquetá, em Santos.

Benedito Calixto de Jesus

Pintor, Desenhista, Professor, Historiador, Escritor, Fotógrafo e Astrônomo Amador.

Nascimento: 14/10/1853 – Itanhaém, SP

Morte: 31/05/1927 – São Paulo, SP

Benedito Calixto – Pintor

Benedito Calixto
Benedito Calixto

Benedito Calixto de Jesus nasceu na antiga Vila de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, hoje cidade de Itanhaém, em 14 de outubro de 1853, filho de João Pedro de Jesus e de Ana Gertrudes Soares de Jesus, pintor, professor, historiador e ensaísta..

Passou sua infância e adolescência em Itanhaém, onde iniciou seus estudos e residiu até os 20 anos de idade, tendo cursado a escola do Mestre João do Espírito Santo. Desde pequeno revelava sua predileção pelo desenho e pela pintura e já aos 12 anos demonstrava seu talento invulgar.

Benedito Calixto de Jesus Neto, escrevendo sobre seu avô, informa que “sua paixão era desenhar com barras de carvão que ele mesmo preparava, os aspectos das paisagens do local em que vivia. Ajudava ainda o velho vigário nos misteres da Igreja Matriz, acompanhando-o Rio Preto e Rio Branco acima, na sua obra missionária. Pintava “ex-votos” que os fiéis seus amigos penduravam, cumprindo promessas, ao lado dos altares dos santos de suas devoções, na Igreja Matriz”.

A cidade de Itanhaém se tornou pequena para o grande talento que desabrochava e assim, Benedito Calixto de Jesus se transfere para Santos em busca de melhores condições e oportunidades. Em Santos, o jovem pintor começa a pintar tabuletas, fazendo composições e figuras de paredes e nos tetos de mansões da elite santista.

Já em 1877, com 24 anos, retorna a Itanhaém e se casa com Antonia Leopoldina de Araújo, sua prima. Depois de alguns anos, decide morar na cidade de Brotas, interior de São Paulo, perto do seu irmão, onde aprimora suas telas e termina vários quadros, organizando sua primeira exposição, no jornal “Correio Paulistano”, em São Paulo.

Em 1882 volta a Santos, onde conhece o construtor Tomaz Antonio de Azevedo e começa a trabalhar em sua oficina. Nessa ocasião, o jovem pintor é convidado e faz a decoração da nova sala de espetáculos do Teatro Guarani, cujo projeto de construção era do engenheiro Manuel Garcia Redondo. Impressionado com o resultado obtido por Benedito Calixto de Jesus, o engenheiro Garcia Redondo intermediou junto ao Visconde Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, uma bolsa de estudos na Europa.

O Teatro Guarani foi inaugurado a 7 de dezembro de 1882, tendo sido homenageados no palco o construtor engenheiro Garcia Redondo e o artista plástico Benedito Calixto, como decorador. No início de 1883, Benedito Calixto de Jesus viaja para Paris, onde estuda por 18 meses nas mais diversas escolas de Paris, entre outras, ateliê de Jean François Raffaelli e Academia Jullien, aprimorando sua arte predileta e descobrindo a fotografia.

Retornando ao Brasil, no ano seguinte, traz em sua bagagem um equipamento fotográfico, apaixonando-se pela fotografia, que muito o ajudaria no registro de paisagens locais e na elaboração de diversas telas de cunho religioso e histórico.

A Enciclopédia Larousse Cultural apresenta Benedito Calixto, como “pintor brasileiro (Itanhaém – SP – 1853 – São Paulo – SP – 1927), autor de marinhas, temas religiosos, cenas históricas e de gênero. Executou trabalhos nas igrejas de Santa Cecília e Nossa Senhora da Consolação, em São Paulo.

Entre suas obras mais conhecidas estão: Anchieta escrevendo na praia, Bartolomeu de Gusmão e Praia de São Vicente”. (página 1063).

A obra de Benedito Calixto se completa com paisagens, pinturas históricas, marinhas e retratos, fazendo exposições no Rio de Janeiro (1900), São Paulo (1904), Belém (1907) e nos Estados Unidos com uma obra premiada na Exposição Internacional de St. Louis (1904). Sua ligação com a Igreja Católica, painéis na Igreja de Santa Cecília (SP-1909), Igreja Santa Ifigênia (SP-1912), Igreja da Consolação (SP-1918), Catedral de Ribeirão Preto (SP-1917), Catedral de Amparo (SP-1918), Igreja de Vitória (Espírito Santo) e tantas outras fizeram com que o Papa Pio XI o agraciasse em 1924 com a Comenda da Ordem de São Silvestre.

A paixão de Benedito Calixto de Jesus não ficou só na pintura e na fotografia, mas também se desenvolveu na palavra escrita. Escreveu e publicou vários artigos e livros, entre outros, “A VILA DE ITANHAÉM” (1895), “OS PRIMITIVOS INDIOS DE NOSSO LITORAL” (1905), “RELÍQUIAS HISTÓRICAS DE SÃO VICENTE”, “CAPITANIAS PAULISTAS” (1924) e “A IGREJA E O CONVENTO DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DE ITANHAÉM”.

Infelizmente, não é fácil encontrar seus escritos hoje em dia, mesmo na Biblioteca Municipal Poeta Paulo Bonfim, de Itanhaém, pouco se tem a respeito do ilustre filho de Itanhaém, que faleceu em São Paulo em 31.05.1927, sendo sepultado no cemitério do Paquetá, na cidade de Santos.

Benedito Calixto – Artista

Benedito Calixto
Benedito Calixto

Benedito Calixto de Jesus, considerado um dos maiores artistas da pintura brasileira.

Nascido em Itanhaém em 14 de outubro de 1853, tem suas atividades divididas em três fases: pinturas dedicadas a paisagens e marinhas; temas históricos e assuntos religiosos.

Mesmo tendo se mudado para outros municípios, Calixto nunca perdeu o vínculo com a sua cidade natal. Prova disso foi a sua colaboração na implantação do Gabinete de Leitura de Itanhaém, cuja história foi resgatada pela Prefeitura, que homenageou com a construção do prédio seguindo as características da arquitetura do original de 1896.

O atual Espaço Gabinete de Leitura fica na Praça Carlos Botelho ao lado da rampa que dá acesso ao Convento de Nossa Senhora de Conceição. Ainda no prédio original, Calixto proferiu uma palestra em 1922, por ocasião do Centenário da Independência do Brasil.

Calixto ainda escreveu livros que registram com precisão a evolução histórica da Baixada Santista.

Títulos como: ‘A Vila de Itanhaém’, ‘A Igreja e o Convento de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém’, ‘Capitanias Paulistas’, ‘Padre Bartholomeu – Voador – E a Sua Época’ revelam sua qualidade como historiador, preocupado em perpetuar a memória de Itanhaém e seus personagens importantes.

Carreira

Calixto começou a traçar seu destino ainda muito jovem, aos oito anos de idade. Expandiu suas habilidades para as áreas da história e fotografia. Acostumado a registrar paisagens pelas lentes do equipamento fotográfico, se tornou pioneiro no Brasil a pintar a partir de fotos.

O pintor morou em Itanhaém até seus 16 anos, quando sua família se mudou para Santos, onde teve um começo de vida humilde, sobrevivendo da pintura de muros e placas de propaganda. Por convite do irmão mais velho, dos 17 aos 18 anos morou em Brotas, no interior de São Paulo.

Em 1877, retornou a Itanhaém para se casar com sua prima de segundo grau, Antônia Leopoldina de Araújo. De volta a Brotas, continuou pintando paisagens das fazendas locais e retratos de grandes cafeicultores. Em 1881, deixou Brotas para voltar a Itanhaém para o nascimento de sua primeira filha, Fantina. No final desse mesmo ano se transferiu com a família para Santos, onde passou a pintar paisagens nos tetos e paredes das mansões de comerciantes. Fez sua primeira exposição em 1881 no salão do jornal Correio Paulistano, em São Paulo.

Obras

No ano seguinte, Benedito Calixto foi convidado a realizar trabalhos de entalhe e pintura na parte interna do Teatro Guarany, em Santos, o que lhe rendeu homenagens e uma bolsa de estudos em Paris, onde ficou por quase um ano e frequentou o ateliê do mestre Rafaelli e a Academia Julian. Na Europa, realizou várias exposições que ganharam destaques durante a temporada de exibição.

Seus filhos Sizenando e Pedrina nasceram em 1886 e 1887, respectivamente. Em 1890, o pintor foi morar em São Paulo, mas sete anos depois voltou ao litoral para residir em São Vicente. Produziu obras importantes que hoje podem ser apreciadas em alguns museus, inúmeras igrejas, associações, fundações e instituições.

Em sua carreira como artista plástico produziu em torno de 700 obras, das quais 500 são catalogadas. Entre as telas estão pinturas de marinhas, retratos, paisagens rurais, urbanas e religiosas, sendo que estas últimas lhe renderam a Comenda de São Silvestre, cedida pelo Papa Pio XI, em 1924.

Morte

Faleceu de enfarto no dia 31 de maio de 1927, em São Paulo, na casa de seu filho Sizenando, para onde tinha ido com a intenção de comprar material para terminar duas telas para a Catedral de Santos. Foi enterrado no cemitério do Paquetá, em jazigo perpétuo doado pela Prefeitura de Santos.

Benedito Calixto – Vida

Benedito Calixto
Benedito Calixto

Benedicto Calixto de Jesus, emérito pintor paulista, morou por cerca de dez anos em Brotas, cidade situada no centro geográfico do Estado de São Paulo.

Nasceu ele na pequena Itanhaém, no litoral sul do Estado, aos 14 de outubro de 1853. Essa cidade, à época um pequenino lugarejo com pouco mais de mil habitantes, nada de melhor oferecia aos jovens do lugar que procuravam trabalho. Porisso, aos dezesseis anos ele vai para a cidade de Santos, já uma cidade grande para a época, onde iniciou-se nas artes pictóricas, pintando tabuletas e anúncios para as casas de comércio locais.

Em 1868 seu irmão mais velho João Pedro, recém formado professor primário, segue para Brotas onde vai assumir sua primeira classe, e fixar residência. Aos poucos seus outros irmãos acabam seguindo-o e também lá fixam residência, pois a cidade em pleno impulso que lhe era dado pela lavoura cafeeira, produto do qual era dos grandes municípios produtores na então província, oferecia inúmeras chances de emprego.

Em 1870 ou 71, o jovem Calixto em visita aos irmãos acaba gostando da cidade e também fixa residência.

Vai morar então na casa do irmão João Pedro, situada em uma esquina da praça que hoje é denominada “Benedicto Calixto”.

Como o irmão era o responsável pela conservação da igreja e das imagens ali existentes, ele tinha um estoque de pincéis e tintas para retoque das mesmas.

Calixto, que já tinha habilidades nesse oficio, a principio ajudava o irmão, mas logo depois acabou ficando com a incumbência.

Tendo esse material à sua disposição, nas horas vagas pintava telas com vistas do local, que oferecia aos amigos.

Entre os primeiros quadros feitos na cidade “Casamento dos Bugres” e “A Saída do Ninho” encontram-se em mãos de colecionadores na própria cidade.

Na época decorou também a sala de jantar da casa do capitão Joaquim Dias de Almeida com motivos da fauna e flora brasileiras.

Benedito Calixto – 1853 – 1927

Biografia

Benedito Calixto
Benedito Calixto

Benedito Calixto nasceu a 14 de outubro de 1853 na Vila de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaem, e adolescente transferiu-se para Brotas, onde pintou seus quadros iniciais.

Incentivado pelos encômios, realizou em 1881 sua primeira exposição, na sede do Correio Paulistano, em São Paulo. O insucesso da mostra fê-lo abandonar para sempre a capital e buscar refúgio em São Vicente, onde viveria praticamente o resto da existência e construiria boa parte de sua obra.

Dois anos depois da má estréia paulistana, surgiu a Calixto a oportunidade de estudar seriamente em Paris, a convite e a expensas do Visconde de Vergueiro.

O pintor, embora casado desde 1877, parte sozinho para a França, freqüenta sem maiores motivações o ateliê de Raffaelli, cuja arte não aprecia, e pouco depois transfere-se à Academia Julian, como aluno de Boulanger, Lefebvre e Tony-Robert Fleury.

De Paris segue até Lisboa, onde por muito pouco tempo recebe aulas de Silva Porto, tendo ainda freqüentado o ateliê de Malhoa.

Índios ao vivo, no fundo do quintal

Retornando ao Brasil em 1885, Calixto é rigorosamente o mesmo de quando embarcou: imune a influências, impermeável ao fascínio cultural da capital francesa, permanece até o fim um isolado, praticando um tipo de pintura do qual não se arredaria um milímetro, alheio a qualquer inovação ou renovação.

Quando descansa da pintura, é no passado histórico de São Paulo que se refugia, ou então se volta para as estrelas, em sua paixão de astrônomo amador.

Esse amor excessivo à História seria aliás nocivo ao artista, que com escrúpulos de documentarista chegará a povoar de indígenas o quintal de sua casa, a fim de mais fielmente pintar A Fundação de São Vicente, e que fincaria no mesmo local gigantesco mastro, para ter uma idéia mais real de como seriam as naus de Martim Afonso de Sousa, quando aportou em 1532 a São Vicente.

A arte industrializada

Outro fator negativo a conspirar contra a arte de Calixto foi o elevado número de encomendas a que teve sempre de atender. Já Vítor Meireles, em fins do século passado, referira-se ao “afogadilho com que pensa e à rapidez com que executa o que pensa”, acrescentando que, vivesse acaso Calixto no Rio, tentaria corrigi-lo, “obrigando-o a pintar um trabalho grande, durante dois ou três anos”.

Para os últimos anos de vida, sobretudo, transformara-se Calixto numa autêntica máquina de fazer quadros, como se pode observar desse trecho de uma carta remetida em maio de 1919 a um comerciante que se incumbia de lhe vender a produção: Peço-lhe o favor de tomar nota das pessoas que querem outros quadros, a fim de que as mesmas se expliquem sobre o tamanho e o gênero que desejam, bem como o ponto ou lugar que devo reproduzir.»

Na mesma carta, desencantado, acrescenta:

«Pouco ou nada me adianta, agora que já estou velho, a opinião e conselho dos críticos sobre meus trabalhos. Desejaria apenas, que os jornais dessem notícias dos quadros vendidos, etc., e mais nada, pois não preciso de reclame.

Pedrina, filha e clone

Foi o isolamento em que viveu Calixto que o impediu de participar com freqüência do Salão Nacional de Belas Artes, em cujos catálogos o seu nome surge apenas duas vezes, em 1898 (medalha de ouro de terceira classe) e em 1900. Também por isso não tomou parte, senão raramente, de certames internacionais, como a Exposição de Saint-Louis de 1904, na qual conquistou também medalha de ouro.

Mesmo escondido em São Vicente, nunca deixou de ser prestigiado, como o comprovam os clientes e o avultado número de alunos, a começar por sua própria filha, Pedrina Calixto Henriques, cuja pintura aliás é subsidiária da sua, a ponto de muitas obras de sua autoria terem sido metamorfoseadas inescrupulosamente em originais do pai; tarefa aliás muito simples porque, além do mais, a artista assinava-se apenas P. Calixto, bastando um traço recurvo ao P inicial para que surgisse a assinatura mais prestigiosa.

Pintura multifacetada

Calixto foi pintor de marinhas, paisagens, costumes populares, cenas históricas e religiosas. Se durante a sua vida a tendência era considerá-lo acima de tudo como pintor de história e religioso (gêneros esses nos quais deixou abundante produção, inclusive na Catedral e na Bolsa de Santos, no Palácio Cardinalício do Rio de Janeiro, na Igreja de Santa Cecília em São Paulo e na Matriz de São João Batista em Bocaina), hoje costuma-se conceder bem maior importância às cenas portuárias e litorâneas, nas quais extravasa um caráter talvez rude, mas pessoal e profundamente sincero na abordagem dos diversos aspectos da natureza.

Os quadros em que fixou o desembarque do café, no primitivo porto de Santos, ao lado do seu aspecto puramente documental, revestem-se de força expressiva, apesar da aparência algo dura das embarcações; por outro lado, convém destacar certas cenas litorâneas ou ribeirinhas, em que a um desenho algo ingênuo e a um colorido preciso aliam-se uma nítida preocupação atmosférica e um grande respeito ao meio ambiente.

O artista faleceu a 31 de maio de 1927, em São Paulo, tendo sido porém enterrado no Cemitério de Paquetá, em São Vicente. Três anos antes, recebera do Papa Pio IX a comenda e a cruz de São Silvestre Papa, em recompensa aos serviços prestados à Igreja com sua arte.

Fonte: www.artemmizrahi.com.br/www.itanhaem.sp.gov.br/www.pitoresco.com.br

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