Padre Cícero

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Nascimento: 24 de março de 1844, Crato, Ceará.

Falecimento: 20 de julho de 1934, Juazeiro do Norte, Ceará.

Padre Cícero – Vida

Padre Cícero
Padre Cícero do Juazeiro

Cícero Romão Batista nasceu em Crato em 24 de março de 1844 e morreu em Juazeiro do Norte em 20 de julho de 1934.

Ele é mais conhecido como Padre Cícero.

As massas referem a ele como Padim Ciço; Padim é a forma popular de dizer Padrinho (que significa tanto Pouco Priest e Godfather) e Ciço é a abreviação de Cícero.

Juntou-se à Igreja em 1865, através do Seminário da Prainha, em Fortaleza; ele foi ordenado como sacerdote em 1870.

Em 1872, foi nomeado vigário de Juazeiro do Norte, que era então uma pequena aldeia, subordinado ao município de Crato.

Cícero trabalhou para financiar a construção da primeira Igreja em Juazeiro, e começou um trabalho religioso que era inédito em Juazeiro, com pregações e visitas pessoais para as casas dos fiéis.

Em 1889, ao receber a comunhão de Padre Cícero, a boca de uma mulher chamada Maria de Araújo começou a sangrar. As pessoas viram isso como um milagre. As toalhas usadas para limpar o sangramento tornaram-se objetos de culto. A notícia se espalhou, e logo Juazeiro estava sendo visitado por peregrinos, cuidando dos poderes do padre.

O Vaticano cobrou Cícero de fomentar Mistificação (manipulação das crenças das pessoas) e Heresia (desrespeito às ordens Canonical). Em 1894, ele foi punido com suspensão da ordem.

Durante todo o resto de sua vida, Cícero tentou suspender o castigo.

Em 1898, ele foi para Roma e encontrou o Papa Leão XIII, que deu Cícero indulto parcial, mas manteve a proibição de celebrar missas. Apesar da proibição, Padre Cícero nunca deixou de celebrar missas em sua Igreja em Juazeiro.

Aproveitando-se de sua enorme popularidade, Cícero entrou para a política.

Em 1911, Cícero foi eleito prefeito de Juazeiro do Norte; ele foi reeleito algumas vezes, e manteve-se prefeito por quinze anos.

Em uma região dominada por duas oligarquias, Cícero teve que optar por um deles para se alinhar com; em 1911, o Governo Federal enviou tropas para ocupar Juazeiro. Cícero convenceu os cidadãos de tomar nos braços e obrigou o Governo a recuar.

Mais tarde, Cícero foi eleito vice-governador do Ceará e Federal Representante; alegando que ele não queria deixar Juazeiro.

Até sua morte, Cícero continuou sendo um dos políticos mais importantes do Ceará.

Após sua morte, em um tempo e lugar onde os livros e os jornais eram os níveis de educação raros e formais foram baixos, sua fama e milagres foram generalizadas com tal exagero, especialmente pelos poetas populares, que logo ganhou a fama de Sainto. Mesmo que ainda proibido pelo Vaticano, Cícero se tornou um santo de Sertão.

No final do século 20, o Papa Bendict XVI, quando ele ainda era um cardeal, propõe um estudo sobre Padre Cícero; o estudo poderia levar ao indulto total de Cícero e, eventualmente, reconhecê-lo como santo. Tal estudo ainda está em andamento.

Padre Cícero – Biografia

Padre Cícero
Padre Cícero

No ano de 1872, chegava ao arraial de Juazeiro um padre jovem, de olhos e pele claros, estatura pequena, atraído por um sonho.

Seu nome — Cícero Romão Batista, filho da vizinha cidade do Crato, que ao se ordenar um ano antes no Seminário da Prainha, em Fortaleza, não imaginava rumo tão inesperado para sua vida. Seus planos eram ensinar latim naquele mesmo seminário e residir na capital.

Mas um sonho ou visão, como ele classificou em carta ao bispo Dom Luiz onde uma multidão de retirantes invadia a sala em que se instalara no arraial para passar a noite,e aquele homem em vestes bíblicas, que apontava para a multidão e dizia: “Tu, Cicero, toma conta dessa gente!”, levou-oafazer uma opção pelos pobres, vindo residir no pequeno arraial de Juazeiro.

Em 1877, em meio à calamitosa seca que ceifou muitas vidas, escrevia ele ao bispo Dom Luiz: — “Eu nunca pensei ver tanta aflição e desespero juntos. Os cães saciam-se de carne humana. Nos campos, nos caminhos, por toda parte é um cemitérío.

Porém, em 1889, na primeira sexta-feira do mês de marco um fato novo mudaria a vida do arraial e de seu benfeitor, quando a hóstia transformou-se em sangue na boca da beata Maria de Araújo, durante a missa celebrada pelo Padre Cícero . O povo proclamou o milagre e, por conta disso, o padre foi suspenso de Ordens, passando a sofrer toda sorte de humilhações, por acreditar na veracidade do fenômeno.

Com isso, o povoado transformou-se, crescendo assustadoramente, acolhendo centenas de visitantes que queriam ver de perto o milagre.

Obstinado, Padre Cícero lutou por sua reabilitação na Igreja. Mesmo absolvido em Roma, voltou a ser suspenso pelo bispo de Fortaleza.

Estreou oficialmente na política, como primeiro prefeito de Juazeiro, em 1911; em 1912, foi eleito Vice-presidente do Estado, e em 1914, participou da chamada Sedição de Juazeiro, quando o sacerdote entra para a história como revolucionário.

Padre Cicero tinha um compromisso com o evangelho de Cristo, de dedicar sua vida á causa dos pobres. Em Juazeiro criou orfanatos, hospitais, escolas, abrigos de velhos, asilos para loucos, tudo funcionando ás suas expensas. Lutou pela criação do patronato agrícola e do famoso açude do Carás.

Em 1934, ás seis horas da manhã do dia 20 de julho, Padre Cícero faleceu, deixando órfão o povo oprimido do sertão. Com certeza, sua opção pelos pobres franqueou-lhe todo esse amor e admiração que ainda hoje lhe devotam os nordestinos.

Padre Cícero – Chefe religioso

Padre Cícero
Padre Cícero

Chefe religioso, líder político e administrador de larga visão, Padre Cícero Romão Baptista foi uma dessas personalidades notáveis, que pela própria grandeza histórica se transformam em figuras controversas.

Seus feitos, proclamados por fiéis e esmiuçados por pesquisadores, envolvem questões de fé, mas também se expandem por argumentos políticos, sociológicos e culturais.

Pequenino, branco, de olhos azuis profundos, Cícero nasceu em 1844, na cidade do Crato, e morreu noventa anos depois, em Juazeiro do Norte, município que ajudou a construir, sendo raro, aliás, que a biografia de um homem esteja tão ligada à história de uma terra.

O jovem sacerdote chegou ao então insignificante povoado caririense pouco após a ordenação, e decidiu ficar para construir uma igreja. Não havia mais que 40 casas de taipa e palha no local. Duas décadas depois, Juazeiro já era o segundo núcleo populacional do Ceará, perdendo apenas para Fortaleza.

Não há dúvidas de que Pe Cícero foi um dos grandes benfeitores da região. Porém, o que o transformou numa figura de dimensão mítica, capaz de se fixar como referência no imaginário popular, não se resume a sua destreza administrativa. Nem a episódios como o da hóstia que sangra na boca da beata Maria Araújo.

Cícero presenciou alguns dos episódios mais importantes da passagem do século, como a terrível seca de 1877-1880, que devastou plantações e praticamente acabou com o rebanho do Ceará.

Em carta ao Bispo, faz um relato histórico: “Eu nunca pensei ver tanta aflição e desespero juntos; os cães saciam-se de carne humana, nos caminhos no campo. Por toda parte, é um cemitério”.

Com o seu trabalho de assistência ao povo, o padre enfrentou a incompreensão da política episcopal, já que figuras importantes do clero, principalmente da diocese do Crato, manifestavam reservas veladas ou discordância aberta contra o “fanatismo” que acabou por marcar a história do “Padim”.

Diante da suspensão das suas ordens, Cícero não teve como fugir de uma ação cada vez mais política, sobretudo depois de 1912 e após a queda de Franco Rabelo, em 1914.

“Eu entrei na política a contragosto, porque não teve jeito”, disse certa vez o primeiro prefeito de Juazeiro, que estimulou a agricultura de subsistência, levou para o campo modernos descaroçadores de algodão e conseguiu que os trilhos da Rede de Viação Cearense chegassem ao Cariri, para auxiliar no escoamento da produção algodoeira.

Acusado por alguns de ser fiador do “Pacto dos Coronéis” e por outros de estimular a ignorância dos fiéis, Pe Cícero teve sua real grandeza fixada por pesquisadores como Ralph Della Cava, Diatahy Bezerra de Menezes, Gilmar de Carvalho e Monsenhor Murilo de Sá Barreto.

Recentemente, uma comitiva de autoridades e devotos do Estado do Ceará esteve em Roma pedindo ao papa Bento XVI a reabilitação do padre caririense, cujas ordens foram suspensas em decorrência da polêmica que envolveu o “milagre da hóstia”.

“Quem pecou, não peque mais”, dizia o pastor ao seu rebanho de fiéis. A decisão de 1872, o prodígio de 1889 e a guerra de 1814 marcam a biografia de Pe Cícero e a história do Ceará, que deve expandir esse cronograma de datas importantes quando o Vaticano decidir-se pela reabilitação do “Padim”. O primeiro passo já foi dado.

Padre Cícero – Político

Padre Cícero
Estátua do Padre Cícero

Cícero Romão Batista, religioso e político, nasceu em Crato (CE) em 1844 e faleceu em Juazeiro do Norte (CE) em 1934.

Teve grande influência nos sertões nordestinos.

Ordenado presbítero em 1870 e nomeado vigário de Juazeiro do Norte em 1872, sua fama de milagreiro começou em 1891.

Acusado de heresia, foi suspenso das ordens religiosas pelas autoridades eclesiásticas em 1897. É conhecido como “Padim Ciço” ou “Santo de Juazeiro” e erigiu uma igreja, em torno do qual logo se formou um núcleo popular.

Sua liderança das massas sertanejas se mesclou ao misticismo e ao fanatismo da região, e até hoje perdura tradição popular que atribui ao Padre Cícero poderes divinos na concessão de graças ou aplicação de castigos.

O município transformou-se em local de peregrinação e, em 1924, foi-lhe erguida uma estátua que se tornou objeto de intensa devoção popular.

A estátua do Padre Cícero na Serra do Horto foi esculpida pelo artista nordestino Armando Lacerda em 1969. Com 27 metros de altura, foi erguida no local em que o “padim” costumava fazer seus retiros espirituais.

O “padim” está sepultado ao pé do altar da Capela de N. S. do Perpétuo Socorro, erguida em 1908.

Todos os dias são celebradas missas em sua memória.

É ponto de concentração de romeiros e de devotos, que se vestem de preto todo dia 20 de cada mês – o patriarca morreu em 20 de julho de 1934 e foi conduzido para cá por mais de 80 mil pessoas em pranto, numa urna que flutuava sobre as cabeças.

Padre Cícero – Sacerdote

Padre Cícero
Padre Cícero

Cícero Romão Batista (23/3/1844-20/7/1934) nasce na cidade do Crato.

Ordena-se sacerdote em 1870 e muda-se mais tarde para o arraial de Juazeiro do Norte.

Já ganha fama como padre milagreiro a partir de 1886, quando surge a lenda de que uma hóstia por ele consagrada sangrara na boca de uma fiel.

Em 1892 passa a sofrer pressões e a ser cerceado pelas autoridades católicas.

É chamado pelo Santo Ofício, e, em 1897, as autoridades do Vaticano o proíbem de exercer o sacerdócio, sob a acusação de mistificação e heresia.

Regressa ao Brasil, mas viaja novamente a Roma no ano seguinte e consegue ser absolvido pelo papa Leão XIII, porém continua proibido de oficiar missas.

De volta a Juazeiro do Norte em 1898, passa a abençoar as multidões de fiéis que o procuram e entra para a política.

Torna-se prefeito da cidade nos 15 anos seguintes.

Elege-se vice-presidente do estado e, posteriormente, deputado federal, mas decide não assumir os cargos.

Perde parte do prestígio ao unir-se a jagunços para depor o governador do Ceará, entre 1913 e 1914.

Mesmo assim, a população local continua a considerá-lo santo.

As romarias ao túmulo e à estátua do “Padim Ciço”, como passa a ser chamado em Juazeiro do Norte, onde morre, atraem até hoje multidões de todo o país, especialmente do Nordeste.

Padre Cícero – História

Padre Cícero
Padre Cícero

Falar de Padre Cícero é preciso ter coragem foi benfeitor excelente com uma alta bagagem tido missionário de Deus conquistou os povos seus pela sua mensagem .

Foi ele o propagador do progresso regional, unido força opostas de forma descomunal, agindo por excelência sempre com paciência tratando a todos por igual .

A história tem princípio, que pra isso há um nexo falando-se claramente sem divergi, sem convexo, profetizar é predizer tudo vinha a acontecer ficava o povo perplexo .

Vou relatar com cuidado como tudo aconteceu desde o seu nascimento !

Padre Cícero nasceu (24 de Março 1844) na cidade do Crato terra dos missionários de gente boa de fato sua terra era assim já trazia cultura enfim, portanto não há boato .

Nasceu de manhã cedo na ainda rua grande lá não tinha hospitais conforme a imprensa explane é o seu nome reveje, e disso ninguém esconde.

Nesse tempo Juazeiro era apenas povoado com seis casas de tijolos e uma capela ao lado com trinta casas de taipa coberta na parte alta o povo era ignorado .

Do Crato ao povoado a estrada era sem pista, seus pais eram chamados Joaquim Romão Batista e Joaquina Vicência Romana sua mãe que tanto ama doutrinária catequista .Irmãs: Maria Angélica Romana (1842 – 1878) e Angélica Vicência Romana (1849 – 1923).

Todos se preparavam pra cerimonia batismal na Igreja da Penha, cuja festa fraternal Manoel A. Nascimento aprontava o paramento juntamente à água e sal .

Após quinze dias fora ele batizado os padrinhos conhecidos, porque era estimado no dia (08 de Abril 1844) parente, avô e tio viam sonho confirmado .

Com sete anos de vida sai da tutela dos pais, vai estudar o primário pra iniciar seus anais fez a primeira comunhão (15 de agosto 1851) recebendo o perdão e, isso, são bons sinais .

Foi há quinze de agosto na bela matriz do Crato portanto a primeira vez e, isso, não é boato Padre Cícero recebeu conforme o povo seu teve o primeiro mandato .

Com muita fé e amor começara a estudar com padre João Marrocos, que para facilitar um melhor entendimento das regras como instrumento ia ele se dedicar .

Foi ai nesse ínterim que veio se interessar numa obra importante, que fazia ressonar; São Francisco de Sales precursor dos milagres era história de encantar .

Com a história brilhante por Cícero pesquisada, ele estava em rumo certo a estrada procurada aos doze anos de idade fez voto de castidade, para seguir a jornada .

Seguiu a Cajazeiras com fim de estudar com dezesseis anos ia os estudos renovar; pro Colégio Padre Rolim partia ele com o fim de ir se aperfeiçoar .

A viagem era longa sem ter “tecnologia” ia de todo jeito através de montaria Cícero Romão Batista assim seguia a pista para futura alegria .

Com a “Cólera-morbo” invadida no Brasil dizimada na Europa não era nada sutil, chegou aqui de repente igual a uma serpente completamente hostil .

Com a chegada do mal, gerou mais concepção acerca da moléstia Joaquim Romão Batista (Pai) com certeza estaria vivo com alegria não fosse esse tufão .

Com a volta de Cícero à cidade do Crato devido a morte do pai fez tudo imediato, ficou entristecido por ver o falecido ajudou no ornato .

Depois da morte do pai Cícero ainda ressentido, é levado a Fortaleza pelo tutor João Brígido pra o estudo reiniciar sem, “contudo” discordar por quem era mantido .

Com Coragem e destemido conduzindo uma malinha Cícero seguiu viagem em busca da praínha, que seria em Fortaleza seu futuro com certeza vestiria uma toquinha .

Viajando em montaria sob chuva e sol ardente Cícero otimista segue destino contente cheio de esperança com toda confiança vai até o sol poente .

Após sua chegada encontra Marrocos José seu primo e amigo com quem dialoga até falando de sua estada, pergunta como ele estava na sua missão de fé !

Próximo à sua ordenação o Padre Chevalier suspendeu seus estudos com muito desprazer, e sem consideração Cícero acha ilusão não podia acontecer .

Com muito sofrimento veio à sua ordenação voltou ao seminário essa era sua intenção ser grande sacerdote, porquanto tinha o dote era sua imaginação .

Com a sua humildade foi finalmente ordenado (30 de novembro 1870) pelo bispo Dom Luís, que era o indicado conforme a intuição Padre Cícero Romão seria o enviado .

Tão logo se ordenou tomou logo a decisão, pra sua terra voltar e fazer a pregação de sua primeira missa que era a premissa foi à sua intenção .

Partindo de Fortaleza viajando a cavalo, vinha já na certeza de todos esperá-lo pra o cerimonial que seria sem igual e iria encantá-lo.

Ao chegar da capital já com sua ordenação (01 de janeiro de 1871) é recebido com palmas pelo povo do torrão, era o Crato sem igual à sua terra natal, chegava seu campeão .

No altar ornamentado na igreja Matriz cumpriu sua promessa conforme o povo diz celebrou com todo amor perante Deus Nosso Senhor, pois, isso lhe fez feliz .

Após a primeira missa (08 de janeiro 1871), passada a celebração, o padre foi ser professor era parte da devoção ensinava dedicado por todos era estimado amava a profissão .

Depois da festividade e de ter lecionado, é lhe feito um convite que o deixou abismado pelo professor Semeão sem nenhuma abnegação o padre e indicado .

Com muita simpatia o convite é aceito Padre Cícero viaja completamente sem jeito para na noite do galo sem vacilo, sem resvalo, se apresentar com respeito .

Nossa Senhora das Dores, padroeira do lugar no seu verdadeiro altar o padre foi divulgar seu maior ato de fé queria ele até com o povo propagar .

Um pequeno povoado era Juazeiro antigo tido “Tabuleiro Grande” terra onde fez amigo Padre Cícero Romão estendia sua mão nas benção do domingo .

A pequena capelinha cujo primeiro capelão Padre Pedro Ribeiro não fez nem objeção doado à padroeira a santa verdadeira do povo da região .

Ao lado da capela umas casas agrupadas com seis delas de tijolo as outras embuçadas somando vinte e quatro sem “cinema nem teatro” eram elas ajustadas …

Seguindo o raciocínio havia mais adiante choupana feita de palha uma das outras distante aumentando a quantidade delas em desigualdade mantidas inconstante .

Antes do povoado só arvores existia m permitindo boa sombra para os que ali vinham de passagem no lugar podendo até descansar e, em seguida partiam .

Mais, muitos iam ficando com desejo de morar mesmo inexistindo casa, para eles se amoitar ficavam sob as árvores frondosas e inigualáveis o que faziam acomodar .

Eram arvores bonitas nascidas no lugar, tá ?

E, cuja formosura dizia o povo de lá sua altura descomunal e o dossel não tinha igual chamavam-se pés de Juá …

Outras arvores formosas ainda não se falou belas pela natureza era um verdadeiro amor, altas de estarrecer só “Deus podia fazer ” aquelas pés de tambor !

As terra arborizadas tidas “Taboleiro Grande” eram do brigadeiro, disso ninguém esconde Leandro Bezerra Monteiro (05 de dezembro 1740) o seu nome verdadeiro mandava igual a um conde .

Brigadeiro Leandro destinatário do Crato, nasceu no sitio Muquém de onde é filho nato veio pra cá confiante sendo mais um retirante, porque era o seu trato …

As terras dessa faixa ficaram como herança para um de seus filhos conforme aliança feita no testamento, porque era pensamento sem guerra e embuança .

Nossa Senhora das Dores, padroeira do lugar, recebeu essas terras, para ele tutelar; Joaquim Antônio Meneses e Luíz Teles, corteses, doaram como cautela .

Doação essa louvável que pra todos foi um teste dos filhos do Brigadeiro naturais do agreste; o povo agradecido, porem, um pouco sofrido com a seca do Nordeste .

Para uma celebração chegava ao povoado (24 de dezembro 1871) sem saber o seu futuro, porque era convidado Padre Cícero Romão não cobrou nem um tostão e por Deus foi enviado .

Diretamente do Crato com destino ao povoado, montando um cavalo e por ser compromissado não botou dificuldade era novo em idade chegou dia combinado .

O objetivo dele era a celebração que vinha fazer aqui a convite de Semeão era a missa do galo e sem nenhum resvalo o padre fez o sermão .

Mantendo sua promessa o padre sempre vinha celebrar aos domingos, para manter sua linha fez uma evangelização junto a população e a historia caminha .

A primeira tentativa foi moralizar o lugar estabelecendo ordem para o povo acostumar exterminando confusões causadas por beberrões, para o progresso trilhar .

Quando o padre pernoitava na casa do professor na sala de escola, quando ficara confessor todo o dia cansativo essa foi mais um motivo fez tudo isso por amor .

Era já noite e dormia, quando teve uma visão um sonho provavelmente a voz surgia em adesão ele via Jesus Cristo conforme o que está escrito como primeira solução .

Jesus e os doze apóstolos entraram no recinto Jesus Cristo foi falando quero dizer o que sinto: estou muito magoado e também escabreado com o homem e seu instinto !

Procurei me esforçar pela salvação do mundo, mas se for desse jeito o tornarei moribundo ! Pra isso há justa causa não farei nenhuma pausa o pecado é imundo !…

E virando-se ao Padre Cícero disse-lhe com firmeza: pôe esse povo na pista no caminho da salvação pela sua orientação no pecado não persista !

Pela sua inteligência, o povo fez um pedido ao padre visitante o que foi atendido de maneira sensata sem nenhuma passeada; ele fez compreendido .

O padre logo aceitou a solicitação feita vindo para o lugarejo (11 de Abril de 1872) com sua mãe satisfeita, Angélica e Maria tudo isso num só dia numa viagem perfeita .

Pessoas afortunadas procurarão ajuda o padre e à família que aqui vieram morar dando roupa e mantimento, para durar algum tempo até tudo normalizar .

Rosário de mãe de Deus foi por ele ensinado logo de sua chegada no pequeno povoado, fazendo ratificação à sua orientação, pra ninguém ser malogrado .

Quem beber, não bebe mais orientação para a paz quem matou, não mate mais cachaça com satanás quem roubou não robe mais quem mentiu, não minta mais com isso, sossego em paz .

Com tino de progresso Padre Cícero passou a se preocupar com a alfabetização dos meninos do lugar, que queriam se transformar, porque era uma solução …

Como orientadora para eles ensinar chegou a professora, que ia alfabetizar àqueles pequeninos já com os seus livrinhos, para a aula começar …

Era Dona Naninha professora contratada, pelo Padre Cícero aqui ficou hospedada, do Rio Grande do Norte veio aqui tentar a sorte, e logo manteve estada .

A “Beata Mocinha” por ela fora criada, que mais tarde veio a ser pelo padre estimado; simplesmente governanta, que na casa mandava .

Tomando uma decisão a pedido dos fiéis, Padre Cícero decidiu prepara os papéis que iria antemão iniciar reconstrução sem gastar nem um mil réis .

Era a capela pequena, que não cabia mais ninguém e o povo insatisfeito já não se sentia bem com toda aquele arrocho faziam-no ficar coxo coisa assim não convém .

De acordo com a promessa a Igreja estava pronta e para inaugurá-la veja quem desponta ! Aquele com “força inteira” Dom Joaquim José Vieira o altar sacramentar .

Com um fato interessante Juazeiro e história, quando numa comunhão ainda esta na memória àquela transformação causando a todos sensação era mesmo uma glória .

Maria de Araújo era ela a beata, cujo pivor do milagre o povo e quem relata, quando Cícero Romão o padre da sagração fazia a coisa sensata .

A Hóstia virara sangue na boca da beata (06 de março 1889) escorria pela bata molhando um pouco a toalha; se era algodão ou malha, isso não se constata !

Com muita passividade procurando se resguardar, Padre Cícero para não se resvalar guardou sigilo do caso fez o povo se calar .

Como reais testemunha, para elucidar o fato estiveram presentes três médicos ? “Exato” ! Que virão as transformações, uniram suas opiniões recusaram algum relato .

José Teles Marrocos, professor e jornalista, defensor do milagre colocou na sua lista, pra uma divulgação porque era intenção falar na imprensa escrita .

Fato foi polêmico causando grande transtorno, mistificando os fiéis crentes no assunto em torno gerando muito conflito com o padre sempre aflito sem saber o seu retorno .

Dom Joaquim José Vieira, bispo de fortaleza irritou-se com o assunto sem ver nada de clareza a um interrogatório preparado provisório o padre foi com certeza !

Composto por dois padres, o bispo fortalecido, enviou a Juazeiro a comissão sentindo, alguma coisa iria mudar por algum dia a história invertido .

Francisca A. Pereira e Clicério Lobo da Costa foram os padres escolhidos segundo a lei imposta vinha para observação cumprindo uma decisão da transformação da hóstia .

Os dois padres chegaram assistiram às transformações examinaram a beata e tomarão as decisões que nada houve da anormal era tudo natural, portanto não há sanções …

O bispo inconformado procurou retificar o que os padres disseram fazendo intensificar o milagre acontecido forçando ser proibido querendo-o ratificar …

Para uma nova comissão receber novos convites dois padres competentes sem pequenos limites, incomensuravelmente, escolhidos conscientes não se sentirão tristes …

Os padres constituídos por Antônio Alexandrino e Manoel Cândido receberam do divino uma iluminação que seria a provação do povoado em destino …

Agiram rapidamente convocando a beata, para uma comunhão pra eles nada constata não temos nada a declarar simplesmente só afirmar, que a coisa está compacta .

Após terem constatado os padres da comissão que não havendo milagre tampouco transformação procuraram se preparar, para fazerem viajar cumprindo assim, a missão .

Todos os padres crédulos no fato sobrenatural, procuraram se retratar por ordem episcopal mostrando publicamente que tudo era somente uma “estória sensacional” !

Mas uma grande punição para cumprir uma ordem foi dada ao Padre Cícero sem que houvesse desordem dos seguidores afeito fugiram dos seus conceitos a suspensão da ordem .

Visando melhoramento à sua independência conseguia Juazeiro pela sua imponência, Padre Cícero e prefeito (22 de julho 1911) a à vice-presidência .

Dois cargos ao mesmo tempo lhe são atribuído pela sua competência o único dos escolhidos para levar adiante o sofrimento constante dos povos combalidos .

Os bens que foram doados ao Padre Cícero foram entregues à igreja pela sua própria mão sendo os Salesianos, porque estava no plano os herdeiros da doação .

Ainda com lucidez ao completar os noventa anos Padre Cícero faleceu (20 de julho 1934) pelo que se comenta, hoje a casa é museu onde a hóstia recebeu o povo triste lamenta .

Após a morte do padre, Juazeiro foi crescendo, aumentando sua área como vinha acontecendo a cidade prosperou a devoção aumentou com o povo aprendendo .

Hoje pelo o que se sabe, Padre Cícero é conhecido mundialmente falando, por que sempre foi mantido como um conhecedor daquele verdadeiro amor do povo dele sentido .

Não houve canonização porque a igreja não quis, mas o padre é santo e o povo pede bis, nos corações ele estará sempre soube profetizar acontecimentos sutis .

A oração e o trabalho sempre foram defendidos por Padre Cícero Romão àqueles pobres sofridos, que vinham pedir ajuda com “alegria” aguda .pela seca eram torcidos .

Falar do santo padre é bom e nos envaidece o povo faz promessa e logo lhe agradece vem gente de todo o Brasil do mais humilde ao gentil, para fazer sua prece.

O sesquicentenário do Padre Cícero Romão foi muito aplaudido com grande repercussão os romeiros aos montões com pressa, sem impurrões, correndo para o sermão !

A festa como se sabe, foi deveras sem igual com discurso de elogios no salão memorial por oradores presentes outros fazendo repente s teve, portanto seu final .

Finalmente, agradeço à atenção dispensada pela leitura do verso, cuja história contada o padre “não faleceu” isso não aconteceu sua mensagem é lembrada .

Fonte: www.visitfortaleza.com/www.vivabrazil.com/br.geocities.com/www.meusestudos.com

 

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