Nicolas Antoine Taunay

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Nascimento: 11 de fevereiro de 1755, Paris, França.

Morte: 20 de março de 1830, Paris, França.

Irmão de: Auguste-Marie Taunay.

Pai de: Félix Taunay e Adrien Taunay.

Nicolas-Antoine Taunay – Biografia

Nicolas Antoine Taunay
Nicolas-Antoine Taunay

Filho do pintor esmalte Pierre-Henri Taunay (1728-1781), Taunay era um aluno de Nicolas-Bernard Lepicie.

Taunay entrou para a Academia de Belas Artes em 1795.

Nicolas-Antoine Taunay começou a estudar pintura em 1768 com Nicolas-Bernard Lepicie, em seguida, com Nicolas Guy Brenet e Francesco Casanova.

Em 1773, ele foi aluno de David na École des Beaux-Arts em Paris.

Durante o período de 1784-1787, ele permaneceu em Roma para estudar com uma bolsa da Academia Real de Pintura.

Em 1805 ele foi escolhido, com outros pintores, para representar campanhas de Napoleão na Alemanha.

Com a queda do imperador, Nicolas-Antoine Taunay participou de uma implementação missão artística pelo conde da Barca, ministro muito influente do Regente D. João, futuro D. João VI.

Ele navegou com sua família em 1816 para o Brasil como um membro da missão artística francesa.

Ele chegou ao Rio de Janeiro em 1816 e tornou-se um pintor dos Estados pensionista.

Juntou-se ao grupo de pintores que fundou a Academia Real de Belas Artes, e em 1820 foi nomeado professor da Academia com a cadeira da pintura de paisagem.

No ano seguinte, incapazes de concordar com o pintor Português José Henrique da Silva, que tinha sido colocado na direção da Academia Real de Belas Artes, ele voltou para a França.

Nicolas-Antoine Taunay – Vida

Nicolas Antoine Taunay
Nicolas-Antoine Taunay

Nicolas-Antoine Taunay entrou na Escola de Belas Artes em Paris com a idade de quinze anos e tornou-se um aluno de Nicolas-Bernard Lepicie.

Mais tarde, estudou nos estúdios de Nicolas-Guy Brenet e Francesco Giuseppe Casanova.

Especializou-se em pintar paisagens.

Nicolas-Antoine Taunay exibido pela primeira vez seu trabalho no Juventude e Exposição de Correspondência.

Em 1784 ele foi admitido como assistente na Academia Real de Pintura e Escultura. Ele agora era capaz de apresentar em shows oficiais.

Nicolas-Antoine Taunay obteve uma bolsa de três anos para estudar na Academia Francesa em Roma, no Palazzo Mancini. Enquanto na Itália, ele conheceu o artista Jacques-Louis David.

Depois de voltar para a França em 1787 Taunay expôs no Salão de Paris.

Casou-se com Josephine Rondel logo após seu retorno.

Eles tiveram seis filhos, sendo um deles o também pintor Félix Taunay, o pai do autor francês-brasileiro Alfredo d’Escragnolle Taunay.

Ele vivia com sua família em Montmorency, Val-d’Oise, durante o reinado do terror.

Ele retornou a Paris em 1796 e entrou para a recém-formada Institut de France.

Em 1805 ele pintou cenas de campanhas de Napoleão na Alemanha.

Em 1806 ele começou contribuindo para o trabalho com a Fabricação de Sèvres. A imperatriz Josephine encomendado muitas pinturas de cenas de batalha dele.

Nicolas-Antoine Taunay – Brasil

Após a queda de Napoleão Taunay se mudou para o Brasil como um membro da missão artística francesa, financiado por D. João VI de Portugal.

A missão artística francesa foi organizado por Joachim Lebreton.

Ele tinha trazido um grupo de artistas para o Brasil, chegando ao Rio de Janeiro em 25 de Março de 1816. Estes incluíram o pintor Jean-Baptiste Debret, irmão de Nicolas escultor Auguste Marie Taunay, o gravador Charles Simon Pradier e do arquiteto Auguste-Henri- Victor Grandjean de Montigny. Eles foram para formar o núcleo de uma academia de arte real no Brasil.

Nicolas-Antoine Taunay se tornou um membro da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, que viria a ser a Academia Imperial de Belas Artes, como professor de pintura de paisagem.

A chegada do grupo francês causou alguma controvérsia entre os intelectuais portugueses locais, que estavam preocupados com a influência excessiva que está sendo dado aos franceses no desenvolvimento da vida cultural do Brasil. Por sua vez, os franceses estavam descontentes com nomeações políticas, tais como a nomeação de Henrique José da Silva como chefe da escola no lugar de Lebreton, que morreu em 1819.

Por esta razão, Nicolas-Antoine Taunay retornou à França em 1821.

Nicolas-Antoine Taunay morreu em 1830.

Durante sua vida ele foi considerado um dos maiores dos pintores do Primeiro Império Francês.

Depois de sua morte, ele foi logo esquecido, embora o seu trabalho passou por uma revitalização em popularidade na década de 1870, organizados pelos irmãos Goncourt.

Obras

Embora seu principal interesse era a pintura de paisagem histórica, Nicolas-Antoine Taunay também foi um pintor especializado em retratos e cenas de batalha. Seu estilo reflete influências francesas holandeses e clássicos.

Le bivouac des sans-coulottes 1790
Heroísmo dos marinheiros do navio da linha Vengeur sob o capitão Renaudin
Vista do Outeiro, da praia e da Igreja de Glória c. 1817
Vista do Rio Janeiro baía de das montanhas na Tijuca
Napolitan Celebration 1824

Nicolas-Antoine Taunay – Resumo

Pintor francês, nascido em Paris.

Seu pai e avô eram químicos e pintores.

Nicolas-Antoine Taunay é considerado um dos pintores mais importantes da Missão Artística Francesa no Brasil e um dos mais respeitados de sua época.

Veio para o Brasil com toda a família em 1816, onde residiu por cinco anos, e foi professor de pintura de paisagem da Academia Real, em 1820.

Pintou inúmeras paisagens do Rio de Janeiro.

Retornou à Europa em 1821.

Nicolas-Antoine Taunay – Pintor

Nicolas Antoine Taunay
Nicolas-Antoine Taunay – Pintura

Nicolas-Antoine Taunay foi um pintor francês que fez parte da Missão Artística Francesa, chegando ao Brasil em 1816.

Nicolas-Antoine Taunay inicia estudos de pintura em 1768, com François Bernard Lépicié, e depois estuda com Nicolas Guy Brenet e Francisco Casanova.

Em 1773 é aluno de Louis David na Escola de Belas Artes de Paris.

No período de 1784 a 1787 permanece estudando em Roma como pensionista da Academia Real de Pintura.

Em 1805 é escolhido, com outros pintores, para retratar as campanhas de Napoleão na Alemanha.

Com a queda do imperador, Nicolas-Antoine Taunay escreve à rainha de Portugal solicitando-lhe o apoio, com o objetivo de serem contratados ele e seus companheiros, por não se sentirem seguros na França devido as persigções políticas, e viaja com sua família para o Brasil como integrante da Missão Artística Francesa.

Chega ao Rio de Janeiro em 1816 e torna-se pintor pensionista do Reino. Integra o grupo de pintores fundadores da Academia Imperial de Belas Artes, Aiba, e em 1820 é nomeado professor da cadeira de pintura de paisagem da Academia. No ano seguinte, após desentendimentos surgidos pela nomeação do pintor português Henrique José da Silva para a direção da Aiba, retorna à França.

Seu filho Felix-Emile Taunay torna-se professor de pintura de paisagem e posteriormente diretor da Aiba, e Adrien Taunay, o mais novo, acompanha como desenhista as expedições de Freycinet e Langsdorff.

Locais de Vida

1793c./1796 – Montmorency (França) – Refugia-se do terror posterior à Revolução Francesa
1816/1821
– Rio de Janeiro RJ – Viaja com a família para o Brasil como membro da Missão Artística Francesa
1821
– Paris (França) – Retorna à França devido a desentendimentos surgidos pela nomeação do pintor português Henrique José da Silva para diretor da Aiba

Vida Familiar

Filho de Pierre Antoine Henry Taunay, químico e pintor da Manufatura Real de Sèvres

Irmão de Auguste Marie Taunay, escultor

1788 – França – Casa-se com Joséphine Rondel, com quem tem cinco filhos, entre eles Felix-Emile Taunay, pintor, professor de desenho e paisagem e diretor da Aiba (1821/1851), e Adrien Aimé Taunay, o mais novo, que acompanha como desenhista as expedições de Freycinet e Langsdorff

Formação

1768 – Paris (França) – Inicia estudos no ateliê de François Bernard Lépicié e estuda depois com Nicolas Guy Brenet e Francisco Casanova, pintor de cenas de batalhas e paisagens
1773
– Paris (França) – É aluno de Louis David na Escola de Belas Artes
1784/1787
– Roma (Itália) – Pensionista da Academia Real de Pintura

Atividades em Artes

Pintor, ilustrador, professor

1776 – Ilustra Journée de l’Amour, de Favart
1784
– Paris (França) – Contratado da Academia Real de Pintura
1802 –
Paris (França) – Nicolas Taunay e Vicente restauram a tela A Virgem de Foligno, de Rafael
1806/1807
– Executa trabalhos para a Manufatura Real de Sèvres
1816/1817
– Rio de Janeiro RJ – Realiza obras encomendadas pela Família Real
1816
– Rio de Janeiro RJ – Membro fundador da Imperial Academia e Escola Real de Belas Artes, depois Academia Imperial de Belas Artes, Aiba
1820
– Rio de Janeiro RJ – Nomeado professor da cadeira de pintura de paisagem da Aiba. Em 1821, ao retornar a Paris, seu filho Felix-Emile Taunay o substitui
1826
– Paris (França) – Membro do Instituto de Belas Artes

Atividades em Outras

1795 – Montmorency (França) – Torna-se sócio-fundador do Instituto de França
1813/1814
– Paris (França) – Nomeado vice-presidente do Instituto de França em 1813. Assume em 1814 a presidência da instituição

HOMENAGENS/TÍTULOS/PRÊMIOS

1784 – Paris (França) – Recebe o título de Agregado da Academia Real de Pintura da França

Nicolas-Antoine Taunay – Brasil

Nicolas-Antoine Taunay por ser um dos mais respeitados pintores de sua época em Paris, foi eleito membro do Instituto de França em 1795.

Retratou a Entrada de Napoleão em Munique, quadro que apresentou no Salão de Paris em 1808. E foi a queda de Napoleão que definiu a sua saída da França.

A convite de Lebreton, veio para o Brasil, integrando a Missão Artística Francesa de 1816.

Fixou-se com a família no Rio de Janeiro. Na recém criada Academia Real das Artes, tornou-se professor de pintura de paisagem (1820).

Por desentendimentos com o pintor português Henrique José da Silva, na direção da Academia Real, resolveu regressar à Europa em 1821.

Seu filho, Félix Emílio, substituiu-o na cadeira de Paisagem da citada Academia.

No Brasil pintou inúmeras telas. Seus trabalhos integraram, na II Bienal de São Paulo, em 1953, a mostra A Paisagem Brasileira até 1900, sala especial organizada por Rodrigo M. F. de Andrade.

Em 1982, tela de sua autoria integrou a exposição 150 Anos de Pintura de Marinha na História da Arte Brasileira, no Museu Nacional de Belas Artes.

Em 1992, uma paisagem sua pertencente ao acervo do Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro (óleo s/tela, entre 1816 e 1821) figurou na mostra Natureza: Quatro Séculos de Arte no Brasil, no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.

Fonte: www.artfinding.com/america.pink/www.wga.hu/www.casaruibarbosa.gov.br

 

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