Paul Dirac

Paul Dirac – Físico e Matemático

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Paul Dirac (nome completo: Paul Adrien Maurice Dirac) foi um físico teórico e matemático Inglês amplamente considerado por ser um dos fundadores da mecânica quântica e eletrodinâmica quântica.

Paul Dirac era um físico teórico Inglês conhecido por suas contribuições à mecânica quântica e da eletrodinâmica quântica.

Ele teve uma infância infeliz e, apesar de possuir a capacidade de falar francês, alemão e russo, ele era conhecido por seus longos silêncios.

Ele estava particularmente interessado em matemática e depois de ouvir de Einstein, ele entrou em física avançada e visitou Niels Bohr para trabalhos de investigação.

Logo ele ganhou a admiração, o respeito ea amizade de gênios incluindo Bohr, Heisenberg, e Gamow.

Evidência de sua proficiência vem do fato de que ele propôs anti-matéria somente sobre a base de sua lógica matemática dizendo-lhe que ele deve existir.

Ele trabalhou com a ascensão do partido nazista na Europa, as repressões da Rússia stalinista, a II Guerra Mundial, a era McCarthy e da Guerra Fria.

Um físico brilhante que fez contribuições inestimáveis para a ciência, ele era um homem incomum na frente pessoal.

Ele era conhecido por sua natureza taciturna e foi sincero em sua crítica dos outros. O vencedor de vários prêmios, incluindo o Prêmio Nobel de Física 1933, que ele compartilhou com Erwin Schrödinger, ele recusou o título de cavaleiro como ele não queria ser dirigida pelo seu primeiro nome.

Paul Dirac – Vida

Paul Dirac

Nascimento: 8 de agosto de 1902, Bristol, Reino Unido.

Falecimento: 20 de outubro de 1984, Tallahassee, Flórida, EUA.

Paul Adrien Maurice Dirac nasceu em 8 de Agosto de 1902 em Bristol (Inglaterra).

Conhecido por sua teoria quântica relativística 1928 do elétron, e por prever a existência de antipartículas.

Paul Dirac compartilhou o Prêmio Nobel 1933 de Física com Erwin Schrödinger.

Paul Dirac – Autor

Paul Dirac
Paul Dirac – 1902 – 1984

Nascido em 8 de agosto de 1902 em Bristol, Inglaterra, o pai de Paul Dirac era um imigrante de Saint-Maurice, Suíçaqual ensinava francês. Frequentou a Escola Primária Bishop Road, e mais tarde Faculdade Técnica os Aventureiros Mercante ‘, onde seu pai era um professor de francês.

Paul Dirac adquiriu um diploma em engenharia elétrica na Universidade de Bristol em 1921.

Quando a teoria da relatividade tornou-se famoso em 1919, ele ganhou um interesse no aspecto técnico da relatividade. Dirac entrou para a Universidade de Cambridge como um estudante de pesquisa em 1923, onde desenvolveu ainda inédito hipótese de Heisenberg sobre a mecânica quântica.

Estudou engenharia na Universidade de Bristol, seguindo, mais tarde, para Cambridge, como investigador em matemática.

Recebeu o seu doutoramento em 1926 e, no ano seguinte, tornou-se “fellow” do “St.John’s College”, em Cambridge.

Em 1932 foi nomeado professor catedrático de matemática.

Durante a década de 20 viajou extensivamente e estudou em várias universidades estrangeiras, incluindo Copenhaga, Göttingen, Leyden,Wisconsin, Michigan, e Princeton. Em 1929, depois de ter passado 5 meses na América, deu a volta ao Mundo, visitando o Japão com Heisenberg, e regressou atravessando a Sibéria.

O trabalho de Paul Dirac concentrou-se nos aspectos matemáticos e teóricos da Mecânica Quântica. Sobre este assunto publicou nos “Proceedings of the Royal Society” uma série de artigos.

Com a sua famosa equação de onda, introduziu a relatividade restrita na equação de Schrödinger, o que o tornou conhecido na comunidade científica internacional.

Autor de “Quantum Theory of the Electron”(1928) e “The Principles of Quantum Mechanics” (1930), Dirac foi eleito membro-associado da “Royal Society” em 1930 e da “Pontifical Academy of Sciences”.

Em 1933 obteve, em conjunto com Schrödinger, o Prémio Nobel da Física.

Contribuições e realizações

Paul Dirac é conhecido como um dos maiores físicos da história.

Suas contribuições lançou as bases para a mecânica quântica e a eletrodinâmica quântica.

Ele formulou a teoria quântica de campos após refazer sua própria equação de Dirac como uma equação de muitos corpos.

O trabalho previu a existência de antimatéria e aniquilação matéria-antimatéria. Dirac foi o primeiro físico a conceber eletrodinâmica quântica. Ele também descobriu as soluções monopolos magnéticos.

Paul Dirac foi nomeado professor lucasiano de matemática na Universidade de Cambridge em 1932, onde lecionou por quase 37 anos.

Ele começou a investigação independente na área da teoria quântica em 1925. Alguns anos mais tarde, ele publicou sua famosa obra “Os princípios da mecânica quântica” (1932), para o qual ele dividiu o Prêmio Nobel 1933 de Física com Erwin Schrödinger.

Ele foi nomeado membro da Royal Society em 1930.

Paul Dirac morreu em 20 de outubro de 1984 em Tallahassee, Florida. Ele tinha 82 anos.

Paul Dirac – Quem foi

Paul Dirac
Paul Dirac

Quem é que, quando criança, não se encantou ao ver um mágico tirando coelhos de uma cartola? Cartas das mangas? Moedas de detrás da orelha?

Desde os tempos imemoriais o homem surpreende ao criar coisas interessantes, que satisfazem ao bem estar, inundando-nos de alegria e emoção.

Os mágicos são assim. Na Arábia, lá pelo ano 1000 um matemático poderia ser chamado de mágico, muito provavelmente porque da mesma forma que um tirava coelhos da cartola, o outro fazia surgir números e figuras quase do nada e resolvia problemas, ou os criava e desafiava, valendo-se de suas aptidões, até para conseguir riquezas.

Não é a toa que matemático, em árabe antigo, seja semelhante a “enganador”, “cheio de truques”.

É mister indicar aqui a leitura do maravilhoso livro O HOMEM QUE CALCULAVA, de Malba Tahan (que apesar do nome – fictício – era genuinamente brasileiro). Mas hoje iremos falar não de um matemático, mas de um físico, um dos maiores do mundo, sem dúvida alguma.

Seu nome era Paul Adrien Maurice Dirac e foi o primero a afirmar categoricamente que haviam o que se chamam de ANTIPARTÍCULAS.

Hoje em dia fala-se bastante em antipartículas, como o pósitron, o antineutrino, o antipróton… Em aparelhos milionários, chamados “colliders” são criados (embora sejam produtos muito comuns no espaço sideral) e são de grande importância para se descobrir as partes mais íntimas (e talvez últimas) da matéria que somos feitos.

Afora a quase instantânea ligação com doutrinas místicas (a identificação foi quase imediata) ainda não foi demonstrada qualquer ligação com espíritos ou outros mundos. Embora os estudos estejam bastante avançados pelos físicos e matemáticos, o entendimento à uma pessoa leiga restringe-se a poucas informações que geralmente criam interpretações errôneas. Desejando reverter este quadro e esclarecer um pouco mais, exporemos o máximo de informação com um mínimo de matemática.

Assim, Dirac, ao estudar algumas equações que se modificavam ao se incluir a relatividade einsteniana, observou que praticamente DO NADA podiam surgir um par elétron-antielétron. Todos sabem que o elétron possui carga negativa. Ao se identificar o antielétron (ou pósitron) mais tarde verificou-se que ele possui carga positiva, e quando unido ao elétron produz luz, e pronto, não sobra nada.

O contrário também é verdadeiro, ou seja do nada, que consideramos ser um fóton ou quantum (coitado, nem massa esta pobre partícula, que chamamos costumeiramente de luz, tem) podem surgir um par elétron-pósitron, pura magia da Natureza.

Mas sobrou ao nosso amigo Dirac a tarefa de explicar como isto ocorria. Afortunadamente ele tinha uma boa memória e se lembrou de que, quando jovem, se deparou com um problema “mágico” semelhante ao que enfrentava no momento.

Em uma disputa de estudantes no St. John’s College, onde era aluno, caiu para ele o seguinte problema:

Três pescadores vão pescar nomeio de uma noite de tempestade. Depois de pegar alguns peixes, desembarcam numa ilha deserta e vão dormir.

Mais tarde, um deles acorda e pensa: “Vou pegar minha terça parte dos peixes e vou embora” Dividiu então a pesca em três partes iguais. Como sobrava um peixe, jogou-o ao mar, pegou sua terça parte e partiu. Pouco depois o segundo pescador acorda. Não sabe que o primeiro se foi. Divide também o que sobrara da pesca em três partes iguais. Encontra também um peixe extra, joga-o ao mar e vai embora com sua terça parte. Finalmente , o terceiro pescador acorda. Não sabe do que os outros fizeram, mas resolve pegar sua terça parte e ir logo embora. Também ele, por sua vez, encontra um peixe extra e o joga ao mar.

A pergunta era: “qual o número mínimo de peixes pescados?”

Ao que se conta, Dirac respondeu com a rapidez de um raio: “menos dois peixes”.

Seu raciocínio foi: -2=-1-1-1+1. O peixe +1 é o peixe extra jogado ao mar. O primeiro pescador retira o peixe -1, sua cota. Com isto restam novamente -2 peixes para o pescador seguinte dividir, e assim por diante.

Pronto. Dirac fez então uma analogia entre os peixes negativos e os elétrons, os positivos e os prótons, e ao vácuo (o espaço, ou o palco onde ocorrem estes acontecimentos) chamou de mar. Hoje os físicos chamam este mar de Mar de Dirac em sua homenagem. Algo que vem bem a calhar a um homem que, semelhante ao mágico da cartola, mostou a nós quão bela é a Natureza, usando apenas uma varinha de pescar.

Paul Dirac
Paul Dirac

Fonte: www.famousscientists.org/www.e-escola.pt/www.geocities.com

 

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