Carmen Miranda

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Nascimento: 9 de fevereiro de 1909, Marco de Canaveses, Portugal
Morte: 5 de agosto de 1955, Beverly Hills, Califórnia, EUA

Carmen Miranda
Carmen Miranda

Carmen Miranda nasceu Maria do Carmo Miranda da Cunha em 9 de fevereiro de 1909, perto de Porto, Portugal, na cidade de Marco de Canavezes.

Não muito tempo depois de seu nascimento sua família se mudou para o Brasil, onde seu pai foi envolvido no negócio de produtos.

A família se estabeleceu na cidade então capital do Rio de Janeiro.

Após deixar a escola, Carmen Miranda conseguiu um emprego em uma loja local, e muitas vezes começou a cantar no trabalho.

Em pouco tempo ela foi descoberta e conseguiu um emprego cantando em uma estação de rádio local.

Ela, em última instância tinha um contrato com a gravadora RCA.

Em 1928, Carmen Miranda era uma verdadeira estrela no Brasil.

Tal como acontece com outros cantores populares da época, ela finalmente fez seu caminho para o mundo do cinema.

Carmen Miranda fez sua estréia no documentário brasileiro A Voz do Carnaval (1933).

Dois anos depois, Carmen Miranda apareceu em seu primeiro longa-metragem, Alô, Alô, Brasil (1935).

Contudo. foi Estudantes (1935) que parecia solidificar Carmen Miranda nas mentes das audiências de filmes brasileiros.

Agora eles perceberam que ela pudesse atuarr, bem como cantar.

Embora houvesse três anos entre o “Alo, Alo Carnaval” e Banana-da-Terra (1939), Carmen Miranda continuou a produzir sucessos musicais no Brasil.

O último filme seria o último em seu país de origem.

No final de 1939, Carmen Miranda chegou, com muito alarde na imprensa, em Nova York. Ela agora estava pronto para capturar os corações dos americanos com o seu talento.

Carmen Miranda apareceu em algumas revistas musicais na Broadway e, assim como todos pensavam, foi um enorme sucesso.

Em 1940 foi assinou contrato para estrear na produção Twentieth Century-Fox Serenata Tropical (1940), com Betty Grable e Don Ameche. A única reclamação que os críticos tinham era o fato de que Carmen Miranda não estava na tela o suficiente.

Em 1941 ela , novamente, se uniu com Ameche além de Alice Faye em Uma Noite no Rio (1941). O filme foi extremamente popular com os clientes de teatro.

Suas canções originais foi um longo caminho no sentido de tornar-se popular. Foi depois Aconteceu em Havana (1941) que os artistas americanos desenhos animados começaram a lucrar com e a popularidade de Carmen Miranda sempre crescendo.

Na década de 1930 e 1940 charges foram, por vezes, mostrado como um prelúdio. Com certeza, a versão dos desenhos animados de Carmen Miranda veio se contorcendo em toda a tela, com seu chapéu de frutas da marca registrada e sorriso largo e belos dentes.

Em 1942, Carmen Miranda atuou em Minha Secretaria Brasileira (1942) com Betty Grable e Cesar Romero, tanto de quem ela havia trabalhado antes. Foi logo depois disso que a América começou a adoptar o seu estilo de se vestir como a última moda.

1944 viu-a em três filmes:! Alegria, Rapazes (1944), Quatro Moças num Jipe (1944) e Serenata Boêmia (1944).

Os dois primeiros fez bem na bilheteria, mas o último deixou muito a desejar. Era seu último ano de muito trabalho no cinema.

Carmen Miranda fez um filme em 1945, 1946, 1947 e 1948.

Depois ela não fez filme por dois anos, até que Romântico Carioca (1950), uma produção para a MGM.

Depois retornou com Morrendo de Medo (1953).

Ela ficou ocupada, cantava no circuito das boates e aparecia no meio relativamente novo da televisão.

No entanto, “Scared Stiff” foi sua última apresentação na tela de prata.

Em 4 de agosto de 1955, ela sofreu um ataque cardíaco, embora ela não percebeu isso na época, durante uma transmissão ao vivo de The Jimmy Durante Mostrar (1954).

Ela foi para casa depois de assistir a uma festa (ela nem bebeu ou fumou).

Cedo na manhã seguinte, em 5 de agosto, Carmen Miranda sofreu um ataque cardíaco fatal.

Ela tinha apenas 46 anos.

Seu corpo foi levado de avião para o seu país de adoção do Brasil, onde sua morte foi declarada um período de luto nacional.

Carmen Miranda
Carmen Miranda

Quando Carmen Miranda, em 1939, embarcou no Rio de Janeiro e chegou ao porto de Nova Iorque, era uma ilustre desconhecida do público americano.

Bastou-lhe porém um mês para conquistar a Feira Mundial, a Broadway e extraordinária popularidade. Logo veio o convite do cinema. Era o seu triunfo na América e em todo o mundo, que permanece até hoje, pois seus trajes, sua graça, sua personalidade e sua voz são uma marca registrada única.

O que ninguém sabia na América é que Carmen já tinha 10 anos de carreira no Brasil como cantora de disco, do rádio e no cinema.

Era a mulher mais famosa e amada do Brasil, recordista absoluta de vendagem de discos e também a “Embaixatriz do Samba”, já que, nos anos 30, fez 8 excursões à Argentina para cantar nas rádios de Buenos Aires e, de passagem, em Montevidéu. Era verdadeiramente o símbolo da alma brasileira. Por isso, a ida de Carmen aos EUA, se provocou o orgulho nacional, trouxe depois alguns ressentimentos nos brasileiros pelos 14 anos consecutivos de sua ausência do Brasil.

A “ingrata Carmen” nos havia abandonado!

Tudo isso porém foi esquecido quando, aos 46 anos, ela faleceu em Beverly Hills. Um milhão de pessoas chorando e cantando suas músicas acompanhando seu corpo embalsamado ao Cemitério de São João Batista, no Rio.

Carmen Miranda – Biografia

Carmen Miranda (1909-1955), pseudônimo de Maria do Carmo Miranda da Cunha, nasceu em Portugal, na zona rural de Marco de Canavezes.

Veio para o Brasil com 18 meses. Seu pai era barbeiro e a família, de 6 filhos, vivia modestamente. Aurora, irmã de Carmen, também seria cantora. Carmen estudou alguns anos num colégio de freiras, no bairro da Lapa, no centro do Rio onde morava, que dava instrução e atendia crianças pobres. Ela depois foi trabalhar como balconista de lojas de roupas femininas e gravatas. Mais tarde, por conta própria, passou a confeccionar chapéus femininos, com muita arte e originalidade. A família também mantinha em sua casa uma pensão que fornecia refeições aos empregados do comércio. Carmen queria ser artista e tinha consciência de que poderia vencer. Em 1929, com 20 anos, foi levada pelo violonista e compositor baiano Josué de Barros, seu descobridor e protetor, para gravar na Brunswick, fábrica recém-instalada no Rio. O disco demorava a ser lançado e por isso Josué a levou para a Victor, que também se inaugurava no Rio.

Imediatamente, como um passe de mágica, Carmen explodiu como celebridade no Brasil, para sorte da Victor, que estava formando seu elenco de cantores.

Passou Carmen a ser, literalmente, a “Menina de Ouro da Victor”.

Lá gravou “Pra Você Gostar de Mim”, que os fãs passaram a chamar de “Taí”. Essa marcha quebrou em 1930 o recorde brasileiro de vendas, com a marca extraordinária de 36 mil cópias! Era o terceiro disco de Carmen na Victor. Até hoje é muito cantada no carnaval brasileiro. Daí em diante, seus êxitos nunca cessaram. Ela lançou muitos compositores e era acompanhada pelos maiores músicos brasileiros como Pixinguinha, Canhoto, Benedito Lacerda, Luiz Americano, etc.

Ao todo, Carmen gravou na R.C.A. Victor, entre 1929 e 1935, 77 discos com 150 músicas. Ela seria, em 1935, atraída por um vantajoso contrato da Odeon.

No Brasil, na R.C.A. Victor e na Odeon, Carmen gravou 281 músicas.

O estilo de Carmen era uma envolvente mistura de graça e ingênua malícia. Sua enorme capacidade de expressão fazia os ouvintes sentirem sua presença “fora do disco”, ao vivo.

Nos teatros, aquela mulher de pouca estatura, volta de 1m 53, e delicada de corpo parecia eletrizar o público com voz, os gestos sugestivos e os olhos verdes que chispavam. Carmen, porém, só se vestiria de baiana – e fazendo da baiana o traje típico da mulher brasileira perante o mundo – em fins de 1938, para cantar no filme “Banana da Terra”.

No começo da carreira, foi chamada de “A Pequena do It na Voz e no Gesto”, “Rainha do Samba” e “Ditadora Risonha do Samba”. A partir de 1935, seu slogan definitivo no Brasil foi “A Pequena Notável”.

Carmen Miranda
Carmen Miranda no filme Entre a Loira e a Morena, 1943

O início da carreira artística

O grande sucesso viria a partir de 1930, quando grava a marcha “Pra Você Gostar de Mim” (“Taí”), de Joubert de Carvalho. Antes do fim do ano, Carmen já é apontada pelo jornal O Pais como “a maior cantora brasileira”.

Em 1933 ajuda a lançar a irmã Aurora na carreira artística. No mesmo ano, Carmen assina um contrato de dois anos com a rádio Mayrink Veiga, para ganhar dois contos de réis por mês. Foi a primeira cantora de rádio a merecer contrato, quando a praxe era o cachê por participação. Carmen ganha o apelido de “Cantora do It”. em 30 de outubro realiza sua primeira turnê internacional, apresentando-se em Buenos Aires. Carmen voltaria à Argentina no ano seguinte, para uma temporada de um mês na Rádio Belgrano.

Carreira cinematográfica no Brasil

Em 20 de janeiro de 1936 estreou o filme Alô, Alô Carnaval, em que Carmen e Aurora atuam juntas na famosa seqüência em que cantam “Cantoras do Rádio”.

No mesmo ano, Carmen e Aurora passam a integrar o elenco do Cassino da Urca, de propriedade de Joaquim Rolla. A partir de então as duas irmãs se dividem entre o palco do cassino e excursões freqüentes aos diversos estados brasileiros e à Argentina.

Foi durante uma apresentação para o astro de Hollywood Tyrone Power que se aventou a possibilidade de uma carreira de Carmen nos Estados Unidos. Era o ano de 1938 e Carmen recebia um salário de 30 contos de réis mensais no Cassino da Urca. Carmen não se interessou pelos EUA e permaneceu no Brasil.

Em 1939, o empresário americano Lee Shubert, em companhia da atriz Sonja Henie chegam ao Rio a bordo do navio Normandie. Vista por Shubert na Urca, Carmen assina contrato depois de se apresentar no navio. Shubert estava interessado apenas em Carmen, mas a cantora fez questão de levar o Bando da Lua para a acompanhar. Depois de muita relutância, Shubert, já de volta aos EUA, aceita a vinda do Bando. Carmen partiu no vapor Uruguai, em 4 de maio de 1939, às vésperas da Segunda Guerra Mundial.

A carreira nos Estados Unidos e o começo da consagração

Em 29 de maio de 1939 Carmen estreou na revista “Streets of Paris”, em Boston, com êxito estrondoso.

A imprensa americana se rende à sensualidade e ao talento da cantora brasileira, que ao desembarcar em Nova York declarou:“Vocês verão principalmente que sou cantora e tenho ritmo”. As participações teatrais de Carmen aumentam a medida em que cresce o seu reconhecimento. Em 5 de março de 1940 Carmen apresenta-se durante um banquete ao presidente Franklin D. Roosevelt na Casa Branca, em Washington. Em 10 de julho retorna ao Brasil, onde é acolhida com enorme ovação pelo povo carioca. No entanto, em apresentação para a cúpula do Estado Novo no Cassino da Urca Carmen é apupada pelo grupo germanista do governo brasileiro, que via em Carmen uma influência “americanizada”. Dois meses depois, no mesmo palco mas desta vez para uma platéia comum, Carmen é aplaudida e apoiada. No mesmo mês gravou seus últimos discos no Brasil, onde responde com humor às acusações de ter esquecido o Brasil.

Em 3 de outubro, Carmen de volta aos EUA grava a marca de seus sapatos e mãos na Calçada da Fama do Chinese Theatre de Los Angeles.

Entre 1941 e 1953 Carmen atuou em 13 filmes em Hollywood e nos mais importantes programas de rádio, televisão, casas noturnas, cassinos e teatros norte-americanos. Na esteira da Política de Boa Vizinhança implementada pelos EUA em face do conflito europeu, o espaço para artistas “latinos” cresce. Carmen, apesar de ter chegado à América antes da Segunda Guerra e da criação da Política é identificada com o projeto.

Vida amorosa e casamento

Em 1946, ao fim da Segunda Guerra, Carmen é a artista mais bem paga de Hollywood e a mulher que mais paga imposto de renda nos EUA. Em 17 de março de 1947 casou-se com o americano David Sebastian, nascido em Detroit a 23 de novembro de 1908. Antes, Carmen mantivera romances com vários astros de Hollywood e também com o músico brasileiro Aloysio de Oliveira, integrante do Bando da Lua.

Antes de partir para a América, Carmen namorara o jovem Mário Cunha e o bon vivant Carlos da Rocha Faria, filho de uma tradicional família do Rio de Janeiro. Já nos EUA, Carmen manteve casos com os atores John Wayne e Dana Andrews.

O casamento com David Sebastian é apontado por todos os biógrafos e estudiosos de Carmen Miranda como a principal razão do começo de sua decadência física. Dave, um fracassado empregado de uma produtora de cinema, investiu-se na posição de “empresário” de Carmen, e foi responsável por uma série de negócios mal conduzidos. Dave também era alcoólatra e teria apresentado Carmen ao álcool, do qual ela também logo se tornaria dependente. O casamento entraria em crise já nos primeiros meses, mas Carmen, católica devota, não aceitava o divórcio. Em 1948 Carmen engravida de David, mas sofre um aborto espontâneo depois de uma apresentação.

Dependência de barbitúricos

Desde o início de sua carreira americana Carmen fez uso de barbitúricos para poder dar conta de sua agenda atribulada. Na época, tais drogas ainda eram pouco conhecidas e receitadas irresponsavelmente por médicos. Carmen adquiria as drogas com receitas obtidas legalmente e não percebia os seus efeitos deletérios.

Rapidamente tornou-se dependente dos remédios, que usava em quantidades cada vez maiores, tanto como estimulantes quanto calmantes. Ao tornar-se também usuária de tabaco e álcool, o efeito das drogas foi potencializado.

A morte nos EUA

Foi numa tarde em 1942. A Igreja estava vazia, a não ser uma moça que rezava contritamente diante do altar de Nossa Senhora das Graças. Uma senhora havia me trazido uma criança para batizar, mas, por morar muito longe daqui, e não poder pagar as passagens para alguém vir, não trouxera madrinha para o filho.

Aproximei-me, então, da moça que orava e perguntei-lhe se me faria aquele favor, de repetir, pela criança, as palavras do batismo. Ela concordou imediatamente, serviu como madrinha do bebê. Depois. mandou o seu carro branco buscar o resto da família da pobre senhora para uma festa de batizado na sua casa. Eu soube, então, que a moça era a estrela Carmen Miranda e sua simplicidade deixou-me uma profunda impressão, solidificada, depois, pelas suas constantes vindas à Igreja que se lhe tomou um segundo lar, dando-nos ela um altar novo para Nossa Senhora.

Palavras do padre Joseph na missa do funeral de Carmen Miranda.

Agosto de 1955

Por conta do uso cada vez mais freqüente, Carmen desenvolveu uma série de sintomas característicos, erroneamente diagnosticados como estafa pelos médicos americanos. Em 3 de dezembro de 1954 Carmen retorna ao Brasil após uma ausência de 14 anos. Está sofrendo os efeitos da dependência química e é internada numa suíte do hotel Copacabana Palace, onde passa quatro meses. Seu médico brasileiro constata a dependência química e tenta desintoxicá-la. Carmen melhora, embora não tenha abandonado completamente os remédios, o álcool e o cigarro. Exames não constatam alterações de sua freqüência cardíaca.

Ligeiramente recuperada, Carmen retorna para os EUA em 4 de abril de 1955. Imediatamente retorna à roda-viva de apresentações. Faz uma turnê por Cuba e Las Vegas entre os meses de maio e agosto e volta a fazer uso dos barbitúricos.

No início de agosto, Carmen grava uma participação especial no programa televisivo do comediante Jimmy Durante. Durante um número de dança, sofre um ligeiro desmaio, desequilibra-se e cai, amparada por Durante. Recupera-se e termina o número. Na mesma noite, Carmen recebe amigos em sua residência em Beverly Hills, à Bedford Drive, 616. Por volta das duas da manhã, após beber e cantar algumas canções para os amigos presentes, Carmen sobe para seu quarto. Acende um cigarro e começa a se preparar para dormir. Veste um robe, retira a maquiagem e caminha em direção à cama com um pequeno espelho à mão. Um colapso cardíaco fulminante derrubou Carmen, que caiu morta sobre o chão. Seu corpo só seria descoberto no dia seguinte, pelo marido Dave. Era o dia 5 de agosto. Tinha 46 anos.

Funeral e consagração no Brasil

Em 12 de agosto de 1955 seu corpo embalsamado desembarcou de um avião no Rio de Janeiro. 60 mil pessoas compareceram ao seu velório, realizado no saguão da Câmara Municipal. O cortejo fúnebre até o Cemitério São João Batista foi acompanhado por cerca de meio milhão de pessoas que cantavam esporadicamente, em surdina, ‘Taí”.

No ano seguinte, o prefeito do Distrito Federal, Negrão de Lima assinou decreto que criava o Museu Carmen Miranda, inaugurado em 1976 no Aterro do Flamengo.

Hoje, uma herma em sua homenagem se localiza no Largo da Carioca.

Carmen Miranda
Carmen Miranda

Alguns sucessos de Carmen Miranda :

Adeus, Batucada
Alô… Alô?
Boneca de Piche
Cantores do Rádio
Chica-Chica-Bum-Chic
Me Dá, Me Dá
Na Baixa do Sapateiro
O Que É Que a Baiana Tem?
O Tique-Taque do Meu Coração
Taí (Pra Você Gostar de Mim)

Principais filmes em que atuou:

A Voz do Carnaval (1933)
Alô, Alô, Brasil (1935)
Estudantes (1935)
Alô, Alô, Carnaval (1936)
Bananas da Terra (1939)
Serenata Tropical (1940)
That Night in Rio (1941)
Week-End in Havana (1941)
Springtime in the Rockies (1942)
The Gang’s All Here (1943)
Four Jills in a Jeep (1944)
Greenwich Village (1944)
Something for the Boys (1944)
Doll Face (1945)
Se eu Fosse Feliz (1946)
Copacabana (1947)
Romance Carioca (1950)

Carmen Miranda – Vida

Carmen Miranda
Carmen Miranda

Nasce Maria do Carmo Miranda da Cunha, na Freguesia de Várzea da Ovelha, pertencente ao Conselho de Marco de Canavezes, antiga São Martinho da Aliviada, no Distrito do Porto, em Portugal. Recebeu o nome Maria do Carmo em homenagem à sua madrinha Da. Maria do Carmo Pinto Monteiro. Foi batizada na Igreja de São Martinho da Aliviada. Era filha de José Maria Pinto da Cunha (17-2-1887 / 21-6-1938) e de Maria Emilia Miranda da Cunha (10-3-1886 / 9-11-1971) .

Os filhos do casal, pela ordem: Olinda (8-10-1907 / 31-3-1931), Maria do Carmo (Carmen), Amaro (15-6-1911), Cecilia (20-10-1913), Aurora (20-4-1915 / 22-12-2005) e Oscar (18-7-1916 / 01-01-2001), os 4 últimos nascidos no Rio de Janeiro .

Carmen Miranda nasceu numa casa assobradada de pedra, no ponto hoje chamado de Obras Novas, na citada freguesia.

O nome “Carmen” trata-se de abreviação de Maria del Carmen, que é o mesmo que Maria do Carmo. De origem espanhola, foi muito difundido em razão da ópera “Carmen” de Bizet, a partir de 1875. Comumente, quem tem por nome Maria do Carmo é chamada de Carmen ou Carminha. Não foi Carmen um nome artístico, mas, primeiramente, familiar.

Linha do Tempo

1910: Vinda de Carmen com a mãe e Olinda para o Brasil. O pai já se tinha antecipado, estabelecendo-se com um salão de barbeiro — mais tarde denominado “Salão Sacadura” — à Rua da Misericórdia nº 70, no Rio.

1919: Carmen é matriculada na Escola Santa Tereza, à Rua da Lapa nº 24, no Rio.

1925: A família Miranda da Cunha, então residindo à Rua Joaquim Silva nº 53, casa 4, na Lapa, muda-se para um sobrado da Travessa do Comércio nº 13, no centro comercial do Rio, entre a Praça 15 (Arco do Teles) e a Rua do Ouvidor, nele instalando uma pensão, para fazer face às despesas com o tratamento pulmonar de Olinda em Portugal, num sanatório do Caramulo. Carmen, aos 14 anos, deixa a escola e emprega-se numa loja de gravatas como balconista. A pensão, dirigida por Dona Maria, com o auxílio dos filhos, servia refeições aos rapazes do comércio. Olinda morreu em 1931, com 23 anos. Tinha linda voz. Chegou a cantar música popular no Teatro Lírico, de certa feita. A vocação artística — todos cantaram e bem — provém do lado materno. Olinda morreu em Portugal acompanhando, por cartas e discos, a carreira já vitoriosa de Carmen.

26 de setembro de 1926: A revista “Selecta” publica o retrato de Carmen, na seção de cinema do jornalista Pedro Lima, sem citação de seu nome.

1929: Carmen canta num festival, organizado pelo baiano Aníbal Duarte, no Instituto Nacional de Música no centro do Rio . Josué de Barros, compositor e violonista baiano, passa a se interessar por sua carreira — promove-a junto às estações de rádio, clubes e gravadoras.

5 de março de 1929: Na condição de aluna do professor Josué de Barros , com outras mocinhas, Carmen canta modinhas na Rádio Educadora. No dia 10 de março de 1929, apresenta-se na Rádio Sociedade.

1929: Grava, provavelmente em setembro, seu primeiro disco na Brunswick (Lado A: “Não Vá Sim’bora”, samba , Lado B: “Se O Samba É Moda”, chôro), lançado no fim do ano. Nesse ínterim, à espera do lançamento, continuava cantando onde pudesse.

12 de outubro de 1929: Canta na Rádio Educadora, com Zaira de Oliveira e Elisa Coelho.

4 de dezembro de 1929: Grava seu primeiro disco na Víctor, com “Triste Jandaia” e “Dona Balbina”, depois que Josué conseguiu um teste com Rogério Guimarães, diretor da gravadora.

13 de dezembro de 1929: Canta na Mayrink Veiga, acompanhada por Rogério Guimarâes.

Fevereiro de 1930: Lançamento de “Tá hi”, consagrando-a nacionalmente durante o ano.

1º a 4 de março de 30: Nesses dias de carnaval é muito cantada a marcha “YáYá YôYô”.

20 de março de 1930: Participa no “Praia Clube” de uma festinha em homenagem às misses candidatas ao título de “Miss Rio de Janeiro”.

10 de abril de 1930: Participa da “Noite Brasileira de Francisco Alves”, do concurso dos cigarros “Monroe”, no Teatro República.

7 de maio de 1930: Participa da “Tarde da Alma Brasileira”, no Teatro Lírico.

14 de maio de 1930: Apresenta-se no programa lítero-musical, no Palácio Teatro, em homenagem à Senhorita Marina Torre, “Miss Rio de Janeiro” .

21 de maio de 1930: Participa da “Tarde do Folclore Brasileiro”, no Teatro Lírico, organizada por Pixinguinha.

19 de junho de 1930: Promove o seu próprio festival, o “Festival Carmen Miranda”, no Teatro Lírico.

22 de junho de 1930: O jornal “O Pais” publica uma entrevista com Carmen, já a considerando a maior cantora popular brasileira [ler matéria]

Julho de 1930: “Vida Doméstica” publica uma entrevista sua, feita por R. Magalhães Junior .

1º de agosto de 1930: Assina em São Paulo um contrato para gravações na Victor.

4 de agosto de 1930: Fala sobre cinema, especialmente sobre o filme “Degraus da Vida”, ao jornal “O Globo”.

4 a 11 de agosto de 1930: Gravando na Victor em São Paulo.

28 de agosto de 1930: Comparece à festa de “O Melhor Escoteiro do Brasil”, promovida pelo “Diário Carioca”, como simples espectadora. “Carmen Miranda! É o que se ouve nos quatro cantos do teatro. É que a querida cantora estava na platéia e o público que a festeja, como artista de mérito que é, reclama sua presença no palco, não sendo, porém, satisfeito.” (Diário Carioca, 29 de agosto de 1930).

13 a 21 de setembro de 1930: Canta na revista musical “Vai Dar o que Falar”, no Teatro João Caetano.

11 a 17 de dezembro de 1930: Gravando na Victor em São Paulo.

1º de outubro de 1931: Embarca com Francisco Alves e Mário Reis, e outros artistas, para Buenos Aires, com contrato de um mês no Cine Broadway. Voltam pelo “Astúrias” a 8-11-1931.

21 de novembro de 1931: A revista “Careta” publica sua foto autografando discos na Casa P. J. Christoph.

28 de janeiro de 1932: Apresenta-se no Cine Eldorado, com Almirante, “Grupo da Guarda Velha”, Lamartine, Trio T.B.T., para promover as músicas de carnaval da Victor.

Janeiro de 1932: Apresenta-se com a mesma finalidade no Fluminense F.C.

8 a 21 de agosto de 1932: Canta no “2º Broadway Cocktail” com Francisco Alves, Noel Rosa e Almirante .

20 de agosto de 1932: Concede entrevista à revista “O Cruzeiro”.

Setembro de 1932: Segue para uma excursão à Bahia e Pernambuco, com Josué de Barros e “Betinho”. Almirante agrega-se depois a eles .

18 de outubro de 1932: Último espetáculo em Salvador, no Teatro Guarani.

5 de novembro de 1932: Último espetáculo no Recife, no Teatro Santa Isabel. Chegam ao Rio a 10 de novembro de 1932.

Janeiro de 1933: Participa dos bailes pré-carnavalescos do Fluminense F.C., divulgando os lançamentos Victor.

6 de março de 1933: Estréia de seu primeiro filme, “A Voz do Carnaval”, no Cine Odeon .

15 de junho de 1933: Canta na festa de “A Noite”, no Teatro Recreio — estréia de Aurora Miranda no palco.

Agosto de 1933: Assina contrato de 2 anos com a Rádio Mayrink Veiga, para ganhar 2 contos de réis mensais. Em caso de rescisão, 10 contos de multa. Era a primeira cantora de rádio a merecer contrato, quando todos recebiam cachê. Nesse mês, para assumir a direção artistica da Mayrink, chegava César Ladeira, famoso “speaker”. Procedia da Rádio Record. Carmen era chamada de “Cantora do It”. César batizou-a de “Ditadora Risonha do Samba” e, em 1934 ou 1935, de “Pequena Notável”.

5 de outubro de 1933: Atua no Teatro Cassino Beira-Mar.

30 de outubro de 1933: Vencedora do concurso “A Nação-Untisal”, embarca para Buenos Aires com outros artistas, para cantar na L.R.-5. Volta a 5 de dezembro de 1933. Começa a ser chamada de “Embaixatriz do Samba”.

24 de janeiro de 1934: Atua no Cine Glória com Aurora, Jorge Murad, Petra de Barros, “Bando da Lua” e Custódio Mesquita.

6 de fevereiro de 1934: É eleita “Rainha do Broadcasting Carioca”, em concurso do jornal “A Hora”.

Julho de 1934: Visita o Brasil o astro de cinema Ramon Novarro, para promoção do filme “Voando para o Rio” — Carmen cantou numa recepção ao artista. Comentavam-se já suas Possibilidades em Hollywood.

18 de julho de 1934: Pela primeira vez em São Paulo, no Teatro Santana, com Aurora, João Petra de Barros, Jorge Murad e Custódio Mesquita . Atuam também na Rádio Record.

26 de outubro de 1934: Embarca, pelo “Western World”, para Buenos Aires, com Aurora, “Bando da Lua”, contratados por Jaime Yankelevisch, da Rádio Belgrano, para temporada de um mês.

4 de fevereiro de 1935: Estréia do filme “Alô, Alô Brasil” no Cine Alhambra o primeiro filme brasileiro com som direto na película .

5 a 8 de fevereiro de 1935: Canta na Rádio Record com Aurora, João Petra de Barros, Barbosa Junior e Custódio Mesquita.

29 de abril de 1935: Inicia suas gravações na Odeon. Contratos milionários na gravadora e na Rádio Mayrink Veiga.

23 de maio de 1935: Excursiona a Buenos Aires, sem a companhia de outros artistas, para cantar na Rádio Belgrano. Nesse mesmo dia, de passagem, canta na PRF-9 de Porto Alegre, assim como na volta (20 de junho de 1935).

8 de julho de 1935: Estréia do seu filme “Estudantes”, no Cine Alhambra .

20 de outubro de 1935: Excursiona a Buenos Aires com Aurora. Retorna a 5 de dezembro de 1935.

Janeiro de 1936: Atua no Cassino Copacabana.

20 de janeiro de 1936: Estréia de seu filme “Alô, Alô Carnaval” no Cine Alhambra .

2 de fevereiro de 1936: Em São Paulo com Aurora, Custódio, Vassourinha e “Nhô” Totico, no Cine República e na Rádio Record.

10 e 11 de fevereiro de 1936: Exibem-se no Teatro Coliseu de Santos.

19 de fevereiro de 1936: No Cine Glória com Aurora e Mário Reis.

Março de 1936: Comenta-se a ida das irmãs Miranda a Portugal. Carmen recusa outro vantajoso contrato da Rádio El Mundo de Buenos Aires.

15 de julho de 1936: Embarca para cantar na Rádio Belgrano de Buenos Aires, com Aurora, Custódio Mesquita e os músicos Laurindo de Almeida, Zézinho (“Zé Carioca”), Eugênio Martins e Sutinho. Era para seguir o conjunto de Benedicto Lacerda, mas alguns elementos não puderam aprontar-se a tempo . Carmen rejeita a participação em um filme argentino em que faria o segundo papel. Regressam a 12 de setembro de 1936 .

1º de dezembro de 1936: Estréia na Rádio Tupi, que a tirou da rádio Mayrink Veiga à custa de um fabuloso contrato de 5 contos de réis por mês, para 4 horas mensais, isto é, dois programas semanais de meia hora.

15 a 19 de dezembro de 1936: Com Aurora no Cassino da Urca.

22 de janeiro de 1937: Em São Paulo, no Teatro Santana e na Rádio Record, com Aurora, Jorge Murad, “Bando da Lua”, Sylvio Caldas e Vassourinha. “O sucesso popular foi tamanho que a Praça da República, embora o mau tempo, ficou apinhada.” (Revista Carioca, 30 de janeiro de 1937). Foi carregada em triunfo do Teatro à sacada da Record de onde cantou para a multidão. Apresentam-se no Teatro Coliseu de Santos a 28 de janeiro de 1937.

Fevereiro de 1937: Canta no Cassino da Urca.

28 de março a 4 de abril de 1937: Na Rádio Farroupilha e Teatro Apoio (4 de abril de 1937) de Porto Alegre.

Abril de 1937: Comenta-se sua ida à Inglaterra com o “Bando da Lua”.

4 de maio de 1937: Excursiona à Buenos Aires com Aurora durante um mês.

Dezembro de 1937: Volta à sua Rádio Mayrink Veiga.

18 de janeiro de 1938: Em São Paulo na Rádio Record e Teatro Coliseu com Aurora, Sylvio Caldas, Almirante. Comenta-se sua ida à Hollywood mais uma vez.

Janeiro a Fevereiro de 1938: Depois de São Paulo excursiona a Ribeirão Preto (4 de fevereiro de 1938), Franca, Campinas, Poços de Caldas, Santos, com os mesmos elementos e mais Geraldo Mendonça.

Abril de 1938: Vai a Buenos Aires com Aurora. Doença do pai fá-las voltar ao Brasil.

5 de maio de 1938: Retornam a Buenos Aires para cumprir o restante do contrato.

21 de junho de 1938: Falecimento do pai.

Dezembro de 1938: Tyrone Power e sua noiva Annabella visitam o Rio e tornam-se amigos de Carmen. Tyrone vê possibilidades de Carmen vencer em Hollywood . Carmen recebia 30 contos de réis por mês no Cassino da Urca.

4 de janeiro de 1939: Canta para 200 mil pessoas na “Feira de Amostras”, no concurso oficial de músicas carnavalescas é a mais ovacionada.

6 de janeiro de 1939: Na Urca com Pedro Vargas e Libertad Lamarque.

21 de janeiro de 1939: Em São Paulo, na Rádio Record e Teatro Coliseu, com Aurora, Sylvio Caldas e Jaime Brito, congestionando o trânsito.

29 de janeiro de 1939: Em Campinas com Almirante e outros, no Teatro Municipal, cantando em dupla com ele “Pirolito” e “O Que É Que a Baiana Tem”, vestida de baiana. Nesse dia, antes do espetáculo, Carmen machuca o joelho quando guiava um automóvel no cruzamento das ruas Saldanha Marinho e Benjamim Constant. Apesar da inflamação, dança e canta sem dar a perceber ao público o seu estado.

10 de fevereiro de 1939: Estréia do filme “Banana da Terra”, no Cine Metro-Passeio. Sua estréia nacional como “baiana” .

15 a 19 de fevereiro de 1939: Estadia do navio “Normandie” no Rio, que trouxe o empresário Lee Shubert e Sonja Henie .

27 de fevereiro de 1939: Grava com Dorival Caymmí “O Que É Que a Baiana Tem”.

Março de 1939: Estréia de Caymmi na Mayrink apresentado por Carmen .

3 de maio de 1939: De partida para os Estados Unidos, despede-se do público num espetáculo no “grill” do Cassino da Urca.

4 de maio de 1939: Embarca pelo vapor “Uruguai” com o “Bando da Lua” para os Estados Unidos. A bordo ganha o primeiro prêmio num baile à fantasia.

17 de maio de 1939: Chega a Nova York e declara à imprensa: “Vocês verão principalmente que sou cantora e tenho ritmo” .

29 de maio de 1939: Estréia na revista “Streets of Paris”, em Boston, com êxito estrondoso . Já popular, é homenageada no Jockey Club da cidade com um páreo que leva seu nome. Dizia a imprensa: “sua graça pode ser comparada a dos ídolos de um antigo templo asteca (sic)”.

16 de junho de 1939: Carmen estréia em Nova York com o “Bando da Lua”, revolucionando a Broadway, a “Feira Mundial” e toda Nova York.

27 de junho de 1939: Participa em Nova York, com o “Bando da Lua”, de programa na NBC para o Brasil, apresentado por César Ladeira.

26 de dezembro de 1939: Grava seus primeiros discos na Decca.

Fevereiro de 1940: Participa, apenas cantando, das filmagens de “Serenata Tropical” . É filmada em Nova York, sem interromper a revista e shows em clubes noturnos, hotéis e “Feira Mundial”.

5 de março de 1940: Exibe-se durante banquete ao Presidente Roosevelt na Casa Branca, por motivo de seu 7º ano de ascensão à presidência.

10 de julho de 1940: Retorna ao Brasil pelo navio “Argentina” e tem triunfal acolhida do povo no cais e nas ruas do Rio .

15 de julho de 1940: Tem fria recepção no espetáculo de caridade no Cassino da Urca, acusada de se ter americanizado .

12 de setembro de 1940: Volta à Urca para receber nova consagração.

2 a 27 de setembro de 1940: Grava suas últimas músicas no Brasil, quase todas repelindo as críticas de sua americanização.

3 de outubro de 1940: Retorna aos Estados Unidos

25 de março de 1941: Imprime suas mãos e sapatos no cimento da calçada do Teatro Chinês de Los Angeles, primeira e única sul-americana a receber tal honraria .

1º de dezembro de 1941: Estréia da revista de Schubert “Sons O’ Fun”, no Teatro Winter Garden de Nova York .

1941 a 1953: Atua em mais 13 filmes em Hollywood sua presença também é constante nos mais importantes programas de rádio, televisão, “night-clubs”, cassinos e teatros .

1946: É a mulher que mais paga imposto de renda nos E.U.A.

17 de março de 1947: Casa-se com o americano David Sebastian, nascido em Detroit a 23 de novembro de 1908 .

26 de abril de 1948: Estréia em sua temporada no Teatro Palladium de Londres . Contratada para 4 semanas, teve de ficar 6. Ganhou 100.000 dólares.

Agosto de 1948: Perde o filho que esperava.

1951: É a artista de show que mais dinheiro ganha nos E.U.A. Nesse ano visita o Havai.

Março de 1953: Começa uma excursão a vários países da Europa.

3 de dezembro de 1954: Depois de 14 anos de ausência, volta ao Brasil — faz breve escala em São Paulo . Estava com profundo esgotamento nervoso. Matou as saudades, compareceu a teatros e festas, foi muito homenageada.

4 de abril de 1955: Restabelecida, volta aos E.U.A.

Maio a Agosto de 1955: Trabalha em Las Vegas, Havana em Cuba e na televisão .

5 de agosto de 1955: Morre em sua casa de Beverly Hills (Bedford Drive 616), Los Angeles, com 46 anos de idade, de um colapso cardíaco, após filmar com Jimmy Durante um programa para a televisão .

12 de agosto de 1955: Chegada pela manhã de seu corpo embalsamado, com velamento na antiga Câmara de Vereadores do Rio. Das 13 horas desse dia até às 13 horas do dia 13, mais de 60.000 pessoas desfilaram perante seu corpo.

13 de agosto de 1955: Sepultamento de Carmen no Cemitério de São João Batista, em lote cedido pela Santa Casa de Misericórdia. O acompanhamento — entre 500.000 a um milhão de pessoas — foi o mais concorrido de toda a história do Rio, debaixo de profunda comoção popular, apesar dos 15 anos sem nenhuma apresentação pessoal de Carmen no Brasil e já transcorridos 8 dias de seu falecimento. O Hospital Souza Aguiar atendeu a 182 casos de crise emocional. Uma das dezenas de missas rezadas pela sua alma foi na Catedral da Sé de São Paulo, por Frei José de Guadalupe Mojica.

5 de dezembro de 1956: O prefeito Negrão de Lima assina a Lei nº 886, que cria o Museu Carmen Miranda, para guarda, conservação e exposição do acervo da artista, doado pelo marido, e constante de sapatos, roupas, jóias e troféus.

7 de novembro de 1960: Inauguração do busto de Carmen Miranda, esculpido por Matheus Fernandes, e do busto de Francisco Alves, no Largo da Carioca. Posteriormente, em virtude de obras no local, foi recolhido a um depósito.

1971: A moda lançada por Carmen ressurge em todo o mundo.

9 de novembro de 1971: Morte de Dona Maria, mãe de Carmen.

1972: A Escola de Samba “Império Serrano” vence o desfile das escolas de samba com o enredo “Alô Alô Taí Carmen Miranda” [ver foto da atriz Marília Pera].

9 de fevereiro de 1974: O busto de Carmen é recolocado na Ilha do Governador, na Praia da Bica.

1976: A decoração de rua do carnaval paulistano tem por tema Carmen Miranda.

5 de agosto de 1976: É inaugurado o “Museu Carmen Miranda” pelo governador Faria Lima, em frente ao número 560 da Avenida Rui Barbosa, no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro.

Fonte: www.imdb.com/www.samba-choro.com.br

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