Pablo Picasso

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Nascimento: 25 de outubro de 1881, Málaga, Espanha.

Falecimento: 8 de abril de 1973, Mougins, França.

Pablo Picasso – Artista

Pablo Picasso
Pablo Picasso

O espanhol expatriado Pablo Picasso foi um dos maiores e mais influentes artistas do século 20, bem como o co-criador do cubismo.

Nascido em Málaga, Espanha, em 1881, Pablo Picasso, tornou-se um dos maiores e mais influentes artistas do século 20 e o criador (com Georges Braque) do cubismo.

Um pintor de expatriados, escultor, gravador, ceramista e cenógrafo espanhol, Picasso foi considerado radical em seu trabalho.

Depois de uma longa carreira prolífica, ele morreu em 8 de abril de 1973, em Mougins, França.

O enorme conjunto da obra de Picasso permanece, no entanto, um tributo à vitalidade do espanhol “inquietante” com os olhos “penetrantes sombria” que acreditavam supersticiosamente que o trabalho iria mantê-lo vivo.

Por quase 80 de seus 91 anos, Picasso dedicou-se a uma produção artística que contribuiu significativamente para todo o desenvolvimento da arte moderna no século 20.

Pablo Picasso – Pintor

Pablo Picasso
Pablo Picasso

Pablo Picasso foi um pintor espanhol que é amplamente reconhecido como o mais importante artista do século 20. Ele experimentou com uma ampla gama de estilos e temas em sua longa carreira, mais notavelmente inspiradora ‘cubismo’.

Pablo Picasso foi o artista mais dominante e influente da primeira metade do século XX.

Associado acima de tudo com o pioneiro do Cubismo, junto com Georges Braque, ele também inventou colagem e fez grandes contribuições para Simbolismo e Surrealismo.

Viu-se acima de tudo como um pintor, mas sua escultura foi muito influente, e ele também explorou áreas tão diversas como gravura e cerâmica.

Finalmente, ele era uma personalidade famosa carismático; seus muitos relacionamentos com mulheres não apenas filtrada em sua arte, mas também pode ter dirigido seu curso, e seu comportamento veio a incorporar a do artista moderno boêmio na imaginação popular.

Ele foi o primeiro filho de José Ruiz y Blasco e María Picasso y Lopez.

Seu pai era um artista e professor de arte na Escola de Belas Artes, e também um curador de museu em Málaga, Espanha.

Picasso começou a estudar arte sob a tutela de seu pai, continuou na Academia de Artes de Madrid por um ano, e passou suas explorações engenhosas dos novos horizontes.

Ele foi para Paris em 1901 e encontrou o ambiente propício para suas experiências com novos estilos de arte.

Gertrude Stein , Guillaume Apollinaire , e André Breton estavam entre seus amigos e colecionadores.

Constantemente atualizando seu estilo a partir do período azul, ao Período Rosa, ao Período Africano de influência, ao cubismo, com realismo e surrealismo foi pioneiro com uma mão em cada movimento de arte do século 20.

Ele fez algumas obras de arte mais suaves e neo-clássicos durante a sua cooperação com o Ballet Russo de Sergei Diaghilev em Paris.

Em 1917, Picasso se juntou ao Ballet russo em turnê em Roma, Itália. Lá, ele se apaixonou por Olga Khokhlova, uma bailarina clássica da nobreza russa (seu pai era um general do czar russo Nicolau II).

Picasso pintou Olga como uma menina espanhola em sua pintura “Olga Khokhlova em Mantilla” para convencer seus pais para a sua bênção, e sua idéia funcionou.

Picasso e Olga Khokhlova casaram em Paris, em 1918, e teve um filho, Paolo.

Depois do casamento, o estilo de vida da alta sociedade de Olga entraram em confronto com modos boêmio de Picasso.

Eles se separaram em 1935, mas manteve-se oficialmente casados até sua morte em 1954.

Enquanto isso, suas amantes mais famosos, Marie Therese Walter e Dora Maar, também eram seus modelos de inspiração para uma série de retratos experimentais.

Seu estilo de vida permaneceu como boêmio e vivaz como era em sua juventude.

Picasso faleceu em grande estilo ao mesmo tempo divertido seus convidados em um jantar, em 8 de abril de 1973, em Mouglins, no sudeste da França.

As últimas palavras de Picasso eram “Beba-me, beba pela minha saúde, você sabe que eu não posso beber mais.”

Ele foi enterrado no parque do castelo de Vauvenargues ‘, em Vauvenargues, Bouches-du-Rhone, no sul da França.

Pablo Picasso – Vida

Pablo Picasso
Pablo Picasso

Muitos o consideram o maior artista do século XX.

Pablo Picasso foi um homem com um talento incomum e, além disso, sua capacidade de autopromoverse o converteu numa lenda do mundo artístico e também num homem muito rico. A seu favor também teve o fato de que, segundo o que se acreditava em meados do século XX, as artes plásticas só tinham valor se, de fato, fossem consideradas como arte por um seleto time de críticos entendidos no assunto.

Picasso nasceu no dia 25 de outubro de 1881, em Málaga, na Espanha, filho de um professor de arte.

Pablo cursou Belas Artes em Barcelona em 1895 e fez experiências com vários estilos artísticos correntes na virada do século. Enquanto vivia em Paris, foi influenciado por Paul Cézanne (1839-1906), no que ficou conhecido como sua Fase Azul (1901-1904). Depois, Picasso entrou na chamada Fase Rosa, durante a qual pintou palhaços e artistas de circo com um estilo leve e decorativo.

A partir de 1907, Picasso e Georges Braque (1882-1963) despontaram com um estilo simplista e tosco, baseado na arte primitiva, que consistia na representação de objetos tridimensionais em planos exageradamente achatados. Esse estilo ganhou o nome de cubismo.

Picasso também experimentou a colagem, técnica muito apreciada pelas crianças, mas que, para ele, significava colar objetos de verdade, como roupas e papéis impressos, na superfície de suas pinturas. Embora o pintor espanhol nunca tenha abandonado o cubismo, durante a década de 20 ele também incorporou em seu trabalho alguns elementos do onírico (relativo aos sonhos) e o então badalado estilo surrealista.

Uma das obras mais importantes de Picasso é um gigantesco mural chamado Guernica. Ele mede 3,50 m x 7,80 m, foi feito em 1937 e é uma emocionante homenagem às pessoas mortas num ataque à cidade do mesmo nome durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939).

Picasso viveu em Paris entre a virada do século XIX até o final da Segunda Guerra Mundial. No final da década de 40, ele se mudou para o sul da França, onde residiu pelo resto da vida. Nessa época, o pintor dedicou a maior parte do tempo não para explorar novos estilos artísticos, mas sim para capitalizar sobre seu próprio sucesso, criando várias edições de suas próprias telas. Sua intuição revelou-se perfeita, pois nos anos 50 era forte a tendência de encarar artistas plásticos ainda vivos como valiosas mercadorias a serem comercializadas.

As pinturas dos antigos mestres sempre foram valorizadas, mas o mundo dos negociantes de arte, que durante a Segunda Guerra Mundial havia se estabelecido na cidade de Nova York, percebeu o imenso valor de promover e lucrar sobre artistas que ainda viviam para assinar suas obras.

As pinturas ofereciam um meio de maximizar o número de obras assinadas, e Picasso foi um pioneiro nesse campo.

Picasso morreu na França no dia 8 de abril de 1973 e explorou sua fama e seu nome como nenhum outro artista havia feito até então.

Pablo Picasso – Biografia

Pablo Picasso
Pablo Picasso

O pontapé inicial da revolução artística denominada cubismo foi o quadro “Les Demoiselles d’Avignon”, que Pablo Picasso pintou em 1907. A tela retrata cinco prostitutas nuas em um bordel. As duas mulheres colocadas à direita têm rostos com traços tão acentuados que parecem estar usando máscaras. A forma do nariz e das nervuras faciais elaboradas em uma série de desenhos nos remetem, necessariamente, às máscaras africanas.

Pablo Picasso
Femme en Vert, Picasso

Segundo o crítico Jean-Hubert Martin, a tela “Les Demoiselles d’Avignon”, que foi abandonada durante vários meses por Picasso, foi acabada imediatamente após uma visita de Picasso ao museu de etnografia. A partir de então, o amor e a morte ritmarão implacavelmente o desenrolar de sua obra. Adotarão um caráter ao mesmo tempo obsessivo e monstruoso que não será mais desmentido. Houve uma insistência exagerada na influência formal que as artes primitivas exerceram no nascimento do cubismo. É verdade que algumas soluções formais surgiram daí, como a metamorfose dos vazios em cheio, como no caso dos olhos que passaram a ser traduzidos por cilindros nas máscaras grebo.

Dois anos mais tarde, Picasso produziu “Femme en Vert”, um retrato cubista de Fernande Olivier, companheira do artista na época. Aí já estamos realmente no início do cubismo. Nesta época, o trabalho de Picasso vai tateando os planos que compõem a figura, até conseguir decompô-las nos planos paralelos à tela.

Picasso chegou ao cubismo promovendo o encontro de dois mundos – o da tradição européia com o das máscaras tribais africanas.

Os primeiros artistas a realizar pesquisas simultâneas de novas formas de representação foram Braque e Picasso. Os dois foram fortemente influenciados pela produção de Cézanne (1839-1906), descrita em 1904 pelo pintor e escritor francês Émile Bernard (1868-1941) como uma maneira de “tratar a natureza por meio do cilindro, da esfera, do cone”.

Cézanne usava formas geométricas quando pintava e afirmava ver na natureza “o quadrado, a esfera e o cone”. Seus desenhos rompiam com a apresentação tradicional de um objeto _calcada na perspectiva. Mostravam a figura em mais de uma face, distorcendo-as sutilmente. A distorção de Cézanne não é a distorção expressionista, mas, uma quebra da superfície em planos oblíquos, uma divisão dos volumes, uma nova forma de equilíbrio. Segundo o filósofo francês Merleau-Ponty, a arte de Cézanne dá “a impressão é de uma ordem nascente”. Esta ordem que nós hoje chamamos de “modernidade”.

Assim como Cézanne foi importante, é também inegável a importância de Picasso para a arte moderna, porém foi Braque quem trouxe para o movimento cubista procedimentos fundamentais como o “papier collé” (colagem) e o “assemblage” (inclusão de objetos na obra de arte). Estas idéias foram, posteriormente, também apropriadas com euforia por Picasso.

Entendendo o cubismo

Para melhor esclarecer as mudanças propostas pelo cubismo, vamos atentar para algumas das suas particularidades: o cubismo é um movimento artístico com algumas marcas fundamentais. Nele, as figuras são quebradas em planos e reorganizadas sem a utilização da perspectiva tradicional. As referências à arte primitiva também servem para contestar a noção de profundidade renascentista.

O termo cubismo designa um movimento que usava figuras geométricas (triângulos, cubos) para construir uma imagem.

Duas características principais definem o cubismo:

1) é uma arte onde já não é possível distinguir o que é imagem principal do que é o fundo de uma tela;
2)
nele uma imagem é mostrada a partir de vários pontos de vista. Exemplo: um retrato mostra uma mulher de frente e de perfil ao mesmo tempo. Com esse tipo de representação o cubismo pôs fim à perspectiva, recurso usado há seis séculos até então, e que dava a ilusão de profundidade na arte.

Foi o pintor francês Henri Matisse quem, em 1908, criou o termo cubismo, o qual, por sua vez, viria nomear este movimento artístico que pode ser divido em duas fases distintas.

Na primeira fase (analítica), predominam formas geométricas e as obras refletem meticulosa exploração da estrutura dos objetos e sua relação com o espaço ao redor; na segunda fase (sintética), pedaços de jornal passam a ser colados ao quadro.

Para compreender e avaliar o cubismo _mesmo quanto à sua inserção histórica_ deve ser feito um exame, antes de tudo, de como se operou a construção do espaço plástico, do uso de materiais como pedaços de jornal e os compromissos com uma temática basicamente ligada à natureza-morta. O ‘moderno’ do cubismo, de modo geral, está no achatamento do espaço pela superposição dos planos do objeto, com este ganhando uma nova feição figurativa. É aí que está o ‘moderno‘ cubista. Ele rompe com o passado ao instaurar na arte uma nova concepção de espaço plástico. Segundo o escritor mexicano Octavio Paz, a modernidade é marcada pela lógica da ruptura e foi esta lógica que levou os cubistas a romperem com as antigas formas de representação artística.

Época de grandes mudanças

Para o físico Marcelo Gleiser, o início do século 20 foi marcado por revoluções simultâneas nas artes e nas ciências físicas.

Segundo Gleiser, “de um lado, Pablo Picasso destruiu a rigidez plástica na pintura, tentando, com o cubismo, expandir as possibilidades de representação de imagens tridimensionais em telas bidimensionais. Aproximadamente na mesma época, Albert Einstein destruiu a rigidez da concepção newtoniana de espaço e tempo, mostrando que medidas de distância e de tempo não são absolutas, independentes do estado de movimento de quem as faz, mas, sim, dependentes do movimento relativo entre observadores”.

O quadro de Picasso ‘Les Demoiselles D’Avignon‘ é, como já foi dito acima, de 1907, e a teoria da relatividade especial de Einstein é de 1905.

Porém, se estudarmos atentamente esta coincidência perceberemos que não houve, de fato, uma influência direta entre os trabalhos de Einstein e de Picasso, contudo, os dois faziam parte de um contexto no qual ocorria uma profunda transformação cultural que já ocorria no princípio do século, cujo foco maior de atenção era justamente o questionamento da natureza do espaço e da relação entre a realidade e sua percepção sensorial.

Picasso e os cubistas tentaram representar artisticamente uma imagem vista ao mesmo tempo de vários ângulos diferentes, isto é, na sua totalidade. Seria como se o observador cubista existisse em uma dimensão a mais, a quarta dimensão, vendo várias partes do mesmo objeto ao mesmo tempo. O olho do observador cubismo tem a capacidade de ver o rosto de uma mulher de perfil e de frente no mesmo momento e representá-lo assim. Como se o pintor estivesse ao redor do objeto representado e pudesse escolher que partes deste objeto ele vai colocar na tela.

Ainda segundo Gleiser, “Picasso e Einstein foram influenciados pelo matemático francês Henri Poincaré que, no início do século, propôs que a geometria descrevendo a realidade não era única. Picasso, através de seu amigo Maurice Princet, e Einstein, ao ler o livro ‘Ciência e Hipótese’, publicado em alemão em 1904. Para ambos, a função da ciência e da arte é revelar a essência da realidade que se esconde por trás da limitada percepção sensorial. Mesmo que a quarta dimensão de Picasso seja diferente da de Einstein, nossa visão de mundo foi profundamente mudada por ambas”.

Para o crítico de arte Meyer Schapiro, tais relações entre arte e ciência podem ser vistas em determinadas obras ou mesmo em certas conjunturas históricas. Para Schapiro, a pintura renascentista é sempre o exemplo mais recorrente. Porém, quando se tenta estabelecer uma continuidade entre a teoria da relatividade e o cubismo, estabelecemos, segundo Schapiro, um suposto vínculo acerca da concepção do real em Picasso e Einstein. A questão que se coloca, para o crítico, é que a mera contemporaneidade das revoluções não as torna irmãs. Cubismo na arte e teoria da relatividade na ciência, cada uma em seu âmbito, dão conta, segundo ele, de realidades distintas, apesar de Einstein e Picasso fazerem parte de um mesmo contexto histórico, como afirmou Gleiser.

Cubismo no Brasil

O cubismo não foi um movimento de um único artista. Ocorrido entre 1907 e 1914, ele foi protagonizado por Pablo Ruiz y Picasso (1881 – 1973), Georges Braque (1882-1963), André Lhote (1885-1962) e muitos outros nomes, inclusive de artistas brasileiros como Anita Malfati, Brecheret e Di Cavalcanti.

Anita Malfati, por exemplo, foi alvo, em 1917, durante sua primeira mostra, de uma dura crítica do então crítico de arte Monteiro Lobato, o qual afirmou que o trabalho da artista se deixava seduzir pelas vanguardas européias, assumindo, segundo ele, “uma atitude estética forçada no sentido das extravagâncias de Picasso & Cia”.

Por outro lado, para o crítico Nogueira Moutinho, em 1917, “Anita Malfati já escandalizava a paulicéia provinciana com sua exposição expressionista, e Lasar Segall e Di Cavalcanti começavam a incomodar o conservadorismo vigente”.

Ainda segundo Moutinho, Tarsila do Amaral afirmou certa vez que o cubismo “é o serviço militar da pintura”, significando assim a importância que o estudo rigoroso da composição e da forma tem para o artista plástico .

Quando Tarsila do Amaral esteve em Paris, passaram por seu ateliê artistas como: Eric Satie, Jean Cocteau, Blaise Cendras, Léger, Lhote, Gleizes, o poeta franco-uruguaio Jules Supervielle, o escritor Valéry Larbaud, o compositor Igor Stravinsky, os quais eram lá encontrados ao lado dos brasileiros Paulo Prado, Oswald de Andrade, Vila Lobos, Sousa Lima, Di Cavalcanti, Sergio Milliet, Rubens Borba de Morais, Brecheret e Anita Malfati.

O cubismo foi um movimento que conseguiu atingir todo o mundo. Hoje, existem trabalhos de cubistas norte-americanos, cubistas mexicanos e cubistas brasileiros.

Esta escola de pintura caracterizada pela decomposição e geometrização das formas naturais num processo intelectual arbitrário é hoje um dos movimentos artísticos mais conhecidos de todos os tempos.

Cronologia

1881: 25 de outubro. Nasce em Mžlaga Pablo Ruiz Picasso, filho de Maria Picasso Lopez e Josë Ruiz Blasco, artista e professor da escola de arte e desenho industrial de San Telmo.
1891:
Seu pai ë nomeado professor da escola de arte Da Guarda, em La Coru˜a.
1893/94:
Pablo dž inìcio a seu trabalho artìstico sob a orientaçâo do pai.
1895:
O pai de Pablo ë nomeado para a Academia La Lonja em Barcelona. A famìlia transfere-se para Barcelona e passa o verâo em Mžlaga.
1896:
FreqÆenta as aulas de desenho de La Lonja; ë muito elogiado nos exames de admissâo Ç escola.
1897: Faz parte de grupo boèmio de Barcelona; a primeira exposiçâo ë realizada em Els Quatre Gats, a sede do grupo; a primeira crìtica sobre seu trabalho ë publicada em La Vanguardia. Faz amizade com Jaime Sabartës e outros jovens artistas e intelectuais, que o introduzem no universo dos movimentos de pintura modernos (Toulouse-Lautrec, Steinlen etc). Seu quadro Ciencia y Caridad (Ciència e Caridade) recebe mençâo honrosa em Madri. No outono ë admitido no curso de pintura da Academia Real de San Fernando em Madri.
1898:
Deixa a academia. Passa algum tempo em Horta de Ebro para descansar. Seu quadro Costumbres de Aragon (Hžbitos de Aragâo) recebe prèmios em Madri e Mžlaga.
1900:
Desenhos seus foram publicados na revista Joventut (Barcelona). Viaja pela primeira vez a Paris na companhia de Casagemas. Vende très rascunhos a Berthe Weill. Volta a Barcelona no final de outubro.
1901:
Funda com Soler, em Madri, a revista Arte Joven. O primeiro nömero ë todo ilustrado por ele. Segunda viagem a Paris com Jaime Andreu. Mora na residència de P. Ma˜ach no Boulevard de Clichy, 130. Faz exposiçâo de trabalhos em pastel no Salon Parës (Barcelona). Crìticas elogiosas sâo publicadas em Pel y Ploma. Exp§e no espaço Vollard em Paris. Crìtica positiva ë publicada em La Revue Blanche. Encontra Max Jacob e Gustave Coquiot. Tem inìcio o perìodo azul. Passa a assinar seus trabalhos simplesmente como “Picasso”; anteriormente assinava “Pablo Ruiz y Picasso”. No final do ano retorna a Barcelona.
1902:
Exp§e 30 trabalhos no espaço de Berthe Weill em Paris. Viaja pela terceira vez com Seb. Junyer. Divide um quarto com Max Jacob no Boulevard Voltaire.
1903:
Volta a Barcelona. Divide estödio com A.F. de Soto.
1904:
Instala-se em Paris. Passa a morar em Bateau-lavoir, Rua Ravignan, 13. Final do perìodo azul.
1905:
Encontra Guillaume Apollinaire, Leo e Gertrude Stein etc. Shchukin e Leo Stein compram algumas de suas pinturas. Conhece Fernande Olivier. Viaja no final do ano para a Holanda a convite de Tom Schilperoort. Inìcio do perìodo rosa. Começa a fazer esculturas e gravuras.
1906:
Conhece Matisse que, juntamente com os fauves, chocara o pöblico no Salâo de Outono do ano anterior. Passa o verâo em Gosol, no norte da Espanha, com Fernande Olivier. Ïpoca de transiçâo para esculturas.
1907:
Conhece D.-H. Kahnweiler, que abre uma galeria e se torna marchand de Picasso, assim como seu melhor amigo. Conhece Braque e Derain. Visita a exposiçâo de Cëzanne no Salâo de Outono. Começa a fase cubista com Les Demoiselles d’Avignon.
1908:
Passa o verâo em Horta do Ebro com Fernande Olivier. Faz as primeiras paisagens claramente cubistas. Passa a morar no Boulevard de Clichy, 11. Faz a primeira exposiçâo na Alemanha (Galeria Thannhauser, Munique).
1910:
Passa o verâo em Cadaquës, com Fernande Olivier e Andrë Derain. Florescimento do cubismo. Faz retratos de Vollard, Uhde, Kahnweiler.
1911:
Passa o verâo em Cëret com Fernande Olivier, Braque e Mariolo. Primeira exposiçâo nos Estados Unidos (Galeria Photo-Secession, Nova York). Kahnweiler publica Saint Matorel, de Max Jacob, com ilustraç§es de Picasso. Rompe a superfìcie e os volumes, facetando-os.
1912:
Faz amizade com Marcelle Humbert (“Eva”); passa o verâo em Avignon, Cëret e L’Isle-sur-Sorgue. Muda-se para o Boulevard Raspail, 242. Faz sua primeira exposiçâo em Londres (Galeria Stafford, Londres). Exp§e em Barcelona (Galeria Dalman). Dž inìcio Çs colagens.
1913:
Passa o verâo em Cëret com Braque e Juan Gris. Morte do pai de Picasso em Barcelona. Muda-se para Rua Schoelcher, 5bis. Inicia o cubismo sintëtico.
1914:
Passa o verâo em Avignon com Braque e Derain.
1915:
Faz retratos com desenhos realistas de Vollard e Max Jacob.
1916:
Muda-se para Montrouge (Rua Victor Hugo, 22).
1917:
Vai a Roma com Cocteau para criar cenografia para o balë Parade, dirigido pelo grupo de Diaghilev, Os Balës Russos. Mantëm contato com o mundo do teatro. Encontra Stravinsky e Olga Koklova. Visita museus e vè arte antiga e do perìodo do Renascimento. em Roma, Nžpoles, Pompëia, e Florença. Passa o verâo em Barcelona e Madri.
1918:
Casa-se com Olga Koklova. Muda-se para a rua La Boëtie, 23. Passa o verâo em Barcelona e em Biarritz.
1919:
Vai a Londres e faz desenhos para Le Tricorne. Passa o verâo em Saint-Raphaïl.
1920:
Faz cenžrios para Pulcinella, de Stravinsky. Passa o verâo em Juan-les-Pins. Surgem temas clžssicos em seus trabalhos.
1921:
Nascimento de Paul. Faz muitos desenhos da mâe com a criança. Faz cenžrio para o balë Cuadro Flamenco. Passa o verâo em Fontainebleau. Faz as duas vers§es de Os Très Mösicos e Très Mulheres na Primavera, trabalho usando diversos estilos.
1922:
Passa o verâo em Dinard. Auxilia Cocteau nos cenžrios de Antigona.
1923:
Passa o verâo em Cap d’Antibes.
1924:
Passa o verâo em Juan-les-Pins. Faz cenžrios para o balë Le Mercure; desenha a cortina para o Le Train Bleu. Dž inìcio Ç sërie de grandes naturezas mortas.
1925:
Passa a primavera em Monte Carlo e o verâo em Juan-les-Pins. Participa da primeira exposiçâo dos surrealistas na Galeria Pierre em Paris. Alëm dos trabalhos clžssicos, produz suas primeiras obras que apresentam uma violència contida.
1926:
Passa o verâo em Juan-les-Pins.
1927:
Passa o verâo em Cannes.
1928:
Passa o verâo em Dinard. Faz uma sërie de pequenas pinturas com cores vivas, com formas audaciosamente simplificadas. Dž inìcio a um novo perìodo em suas esculturas.
1930:
Verâo em Juan-les-Pins. Adquire o Castelo de Boisgeloup, perto de Gisors, e nele monta seu estödio de esculturas.
1931:
Sâo publicados Le Chef-D’oeuvre Inconnu de Balzac (Vollard) e as Mëtamorphoses de Ovìdio (Skira), ambos ilustrados com gravuras de Picasso.
1932:
Exposiç§es retrospectivas em Paris (Galeria Georges Petit) e em Zurique (Kunsthaus). Um novo modelo, Marie-Thërêse Walter, começa a aparecer nas pinturas de Picasso.
1933:
Viagem a Barcelona.
1934:
Longa viagem Ç Espanha. Passa a pintar touradas.
1935:
Separaçâo definitiva de Olga Koklova. Nascimento de Maia, filha de Marie-Thërêse Walter e do pintor. Passa a viver em Boisgeloup, onde comp§e vžrios poemas.
1936:
Inìcio da Guerra Civil Espanhola. Faz exposiçâo itinerante pela Espanha. Ï nomeado diretor do Museu do Prado. Passa o verâo em Juan-les-Pins e em Mougins. Começo da amizade com Dora Maar.
1937:
Seu estödio era situado em Grenier de Barrault (rue des Grands-Augustins, 7). Edita gravura Sue˜o y Mentira de Franco (Sonho e Mentira de Franco) com texto satìrico de sua prpria autoria. Depois do ataque aëreo em Guernica (em 28 de abril) pinta o mural para o Pavilhâo da Repöblica Espanhola (Feira Mundial de Paris).
1939:
Grande exposiçâo retrospectiva ë feita em Nova York (Museum of Modern Art). Morre a mâe de Picasso em Barcelona. Passa o verâo em Antibes. Depois do inìcio da Segunda Guerra Mundial, volta a Paris e em seguida vai a Royan, cidade prxima de Bordeaux.
1941:
Escreve uma peça surrealista Desejo Pego pela Cauda. Começa a sërie Mulher na Poltrona.
1942:
Publicaçâo de ilustraç§es com gravuras em žgua-tinta para o livro Histoire Naturelle de Buffon.
1944:
Paris ë liberada. Picasso tem sala especial no Salâo de Outono. Ele adere ao Partido Comunista.
1945:
Exposiçâo em Londres (Victoria and Albert Museum). Volta a fazer litografias no estödio de Mourlot.
1946:
Passa longo tempo na Riviera Francesa. Encontra Françoise Gilot. No outono trabalha em Antibes, no Museu Grimaldi. Dž inìcio Ç sërie de pinturas que tèm por tema a alegria de viver.
1947:
Nascimento do filho Claude. Faz litografias no ateliè de Mourlot. Começa a fazer cerémica na fžbrica Madoura de propriedade da famìlia Ramië, em Vallauris.
1948:
Participa do Congresso pela Paz em Wroclaw, Pol–nia. Passa a morar em Vallauris. Exposiçâo de cerémicas na Masion de la Pensëe Française (Paris).
1949:
Nasce sua filha Paloma. Exp§e trabalhos iniciados a partir do inìcio da guerra na Maison de la Pensëe Française. A Pomba de Picasso ë usada em cartaz do Congresso pela Paz de Paris e se torna sìmbolo universal.
1950:
Exposiçâo especial na Biennale de Venezia.
1951:
Muda-se para a rua Gay-Lussac, 9. Exp§e esculturas na Maison de la Pensëe Française. Faz exposiçâo retrospectiva em Tquio. Pinta Massacre na Corëia.
1952:
Pinta Guerra e Paz em Vallauris.
1953:
Exposiç§es retrospectivas em Lyon, Roma, Milâo, Sâo Paulo. Separa-se de Françoise Gilot.
1954:
Passa o verâo em Collioure e Perpignan. Pinta a sërie Sylvette. Inicia uma sërie de estudos com base em As Mulheres de Argel, de Delacroix.
1955:
Morte de Olga Koklova, sua ex-mulher. Adquire a villa La Californie em Cannes. Exp§e no Musëe des Arts Dëcoratifs e na Bibliotêque Nationale em Paris e na Alemanha.
1956:
Faz sërie de cenas de interiores de estödios.
1957:
Exposiçâo retrospectiva em Nova York. Faz sërie de estudos baseado em As Meninas, de Velžzquez.
1958:
Pinta o mural do prëdio da Unesco em Paris. Adquire o castelo de Vauvenargues, perto de Aix.
1959:
Exp§e linleos e desenhos na galeria Louise Leiris, em Paris.
1960:
Explora temas com naturezas mortas e interiores de inspiraçâo espanhola.
1961:
Faz estudos sobre Dëjeuner sur l’herbe, de Manet. Casa-se com Jacqueline Roque.
1962:
Sërie sobre o tema “Rapto das Sabinas”
1963:
Sërie sobre o tema “O Pintor e seu Modelo”.
1964:
Sërie sobre o tema “O Pintor e seu Cavalete”.
1965:
Publicaçâo de Sable Mouvant, de Pierre Reverdy com žgua-tintas de Picasso.
1966:
Seus 85 anos sâo comemorados com très exposiç§es simulténeas em Paris.
1967:
Sâo feitas exposiç§es comemorativas em Londres e nos Estados Unidos. Ele volta a temas mitolgicos.
1968:
Completa a Suite 347 entre março e outubro. A sërie integra 347 gravuras, a maioria com temas erticos. Depois da morte de seu secretžrio e confidente Jaime Sabartës, ele doa sua sërie sobre As Meninas ao museu Picasso, de Barcelona.
1969:
Pinta 140 telas que sâo expostas no ano seguinte no Palais des Popes em Avignon.
1970:
Doa 2.000 telas a óleo e desenhos ao Museu Picasso de Barcelona.
1971:
Seus 90 anos sâo comemorados com exposiçâo na Grande Galerie do Museu do Louvre. Torna-se o primeiro artista a receber esta honraria.
1972:
Trabalha quase que somente com preto-e-branco em seus desenhos e gravuras.
1973:
Morre em 8 de abril em sua vila em Mougins, França. Sua primeira exposiçâo póstuma (em maio) incluiu trabalhos.

Fonte: www.biography.com/www.speculum.art.br/www.imdb.com/www.theartstory.org

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