George Friedrich Handel

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Nascimento: 23 de fevereiro de 1685, Halle an der Saale, Alemanha.

Falecimento: 14 de abril de 1759, Londres, Reino Unido.

George Friedrich Handel – Vida

George Handel compôs óperas, oratórios e instrumentais. São 1741 trabalho, Messias, é o mais famoso oratório.

George Friedrich Handel
George Friedrich Handel

Compositor barroco George Handel nasceu 23 de fevereiro de 1685, em Halle, Alemanha.

Em 1704 Handel fez sua estréia como compositor de ópera com Almira.

Ele produziu várias óperas com a Royal Academy of Music antes de formar a nova Academia Real de Música em 1727.

Quando óperas italianas caiu fora de moda, ele começou a compor oratórias, incluindo Messias.

A música de Handel também foi estudada por Haydn, Mozart e Beethoven.

George Handel morreu 14 de abril de 1759, em Londres, Inglaterra.

Trabalhos famosos

Óperas

Almira
Nero
Florindo
Daphne
Rodrigo
Agrippina

Obras orquestrais

Largo
Abertura
Adagio / Allegro
Sinfonia
Suíte
Chorus e Minuet.

George Friedrich Handel – Compositor

George Friedrich Handel
George Friedrich Handel

Compositor alemão, passou a maior parte de sua vida na Inglaterra.

É tido como um dos pontos altos da música barroca. Uma das grandes contribuições do barroco à história da música foi a ópera, música que apresenta um enredo de tema livre, encenado, servindo-se de solistas, coros, recitativos, árias …

Pertencente ao gênero musical, oratório, o Messias é o correspondente sacro da ópera, mas com a limitação de não ser encenado. O tema é necessariamente sacro, retirado da Bíblia, contando a história de santos, desenvolvendo pensamentos relacionados à Sagrada Escritura.

Este é um dos mais importantes oratórios de Handel e aborda aspectos da vida e sobretudo da missão de Cristo, o Messias.

A obra completa já foi apresentada pelo Coro Sinfônico Comunitário da UnB dividida em três partes: a promessa messiânica, a passagem de Cristo na Terra e a realização das promessas do Messias. Neste concerto teremos a seleção das partes natalinas da obra.

A importância do tema, a profundidade da música, a riqueza de inspiração, a maestria da composição – fazem do Messias, esse oratório de mais de 200 anos, comprovadamente o Oratório mais interpretado em nossos dias.

Sobre o conhecido Halleluya – : aleluia, porque Deus, o Senhor, reina, Aleluia! O reino do mundo foi transformado no Reino do Senhor e de seu Cristo, e Ele reinará eternamente, Aleluia! Rei dos reis, Deus dos deuses, Ele reinará eternamente, Aleluia!

Este texto do Apocalipse de São João ecoa a todo momento, nas mais diversas ocasiões, cumprindo um destino quase sempre sozinho.

Num momento em que na Inglaterra lutava-se pelo alijamento da ópera italiana, a dedicação de Handel aos textos bíblicos, num trabalho que deu origem a extensos oratórios, transformou-se num grande achado e aí reside, mais do que em quaisquer outros gêneros aos quais o grande compositor tenha dedicado boa parte de sua vida, a razão de sua continuidade e consagração.

Além disso, além das belíssimas árias e trechos orquestrais, os corais fugatos ou os simples imitativos representam momentos muito altos dentro da arte vocal barroca.

Dentre esses grandes corais, o Halleluyah tem recebido atenção especial, por sua empolgação, feliz ligação entre texto e música, e pela feliz interpretação de um trecho do Apocalipse.

George Friedrich Handel – Biografia

Nasceu em Halle, na Alemanha, em 23 de fevereiro de 1685. Morreu em Londres em 20 de abril de 1759.

Representou a contribuição inglesa para a polifonia, embora fosse alemão de nascimento.

Virtuose do órgão e do cravo, alcançou o sucesso quando desenvolveu e começou a executar oratórios nas salas de concertos.

Considerado por Haydn, Mozart e Beethoven como o maior de todos os compositores, não deixava de ser, no entanto, um plagiário, pois adaptava ou recompunha obras de que gostava, de outros compositores e mesmo suas.

Embora fosse um cristão muito devotado, o barroco protestante inglês está presente na sua música litúrgica, especialmente na música coral.

Ele foi muito superior em suas obras vocais, um dos pricipais compositores de ópera do período barroco, embora seja mais conhecido como compositor de oratórios ingleses.

Seus 17 oratórios são a música mais grandiosa. Peças dramáticas em 3 atos, são como óperas de enredo bíblico, com alusões a fatos do Império Britânico, mas representadas sem encenação ou ação.

Essa mistura de antigüidade clássica e atualidade política é tipicamente barroca, de um barroco protestante. Nessas obras predominam os coros, tradução para a linguagem vocal da nova polifonia instrumental do barroco.

Messias, o oratório mais popular de Handel, ao contrário dos outros oratórios, tem inspiração cristã e muito lirismo.

George Friedrich Handel – Óperas

George Friedrich Handel
George Friedrich Handel

Georg Friederich Haendel (1685-1759). Nasceu em Halle, Alemanha, em 23 de Fevereiro de 1685.

Ainda jovem, aos 11 anos já tocava violino, espineta, oboé, e órgão.

Em 1703 foi para Hamburg e começou a compor óperas italianas. De 1706 a 1710 permaneceu na Itália, onde conheceu Domenico Scarlatti e Arcangelo Corelli, vindo daí a influência da melodia italiana sobre sua música.

Ao retornar à Alemanha, Haendel tornou-se Kapellmeister em Hannover. Em 1710 viajou para Londres, onde a ópera italiana vinha rapidamente gozando de grande popularidade. Nesta mesma cidade produziu uma ópera, que recebeu grande aclamação e, tendo provado o sucesso, relutantemente voltou à Alemanha.

Ao regressar à Inglaterra em 1712, tornou a compor várias óperas, como também um pouco de música cerimonial para a Rainha Anne.

A Rainha deu ao jovem compositor um estipêndio anual de £200, com a esperança de mantê-lo em Londres como compositor da corte. Haendel nunca mais voltou a Hannover.

Permaneceu na Inglaterra pelo resto da vida, naturalizando-se inglês em 1726, com o nome anglicano de George Frideric Handel. Compôs farta música instrumental, inclusive diversos concertos para órgão, uma quantidade boa de música para teclado e música de celebração, como as suites e danças conhecidas como The Water Music, escritas para acompanhar uma viagem da embarcação real ao longo do rio Tâmisa, em 1717.

Também há The Musick for the Royal Fireworks, composta em 1749 para celebrar a paz de Aix-la-Chappelle, que tinha sido declarada no ano anterior.

Seguindo o modelo de A. Corelli, também completou dois conjuntos de concerti grossi, alguns dos quais figuram entre os melhores exemplos do género Barroco como, por exemplo, o Concerto Grosso, Op. 6 Nº 5.

Compôs também muita música coral para a corte real.

Entre estes trabalhos estão os hinos escritos para o Duque de Chandos, várias odes e os quatro hinos para a coroação de 1727.

Mas estas composições não eram a razão principal de Haendel ter vivido na Inglaterra, e sim a composição e produção de ópera italiana para uma audiência ansiosa pelo que estava na moda. Começando com Rinaldo em 1711, Haendel compôs mais de quarenta óperas rapidamente entre 1712 e 1741.

Muitas destas encontraram grande sucesso, e ele obteve muito fama e dinheiro.

Algumas das mais famosas destas óperas são Giulio Cesare (1724), Alcina (1735) e Serse (1738). Rinaldo ilustra a pompa, a grandeza e o virtuosismo vocal das óperas italianas do Barroco.

Embora as óperas de Haendel tenham sido populares, quando foram escritas, o interesse do público inglês pela ópera tinha-se enfraquecido consideravelmente, e ele acabou perdendo muito dinheiro ao tentar achar sucesso adicional no género continuamente.

Ansioso para achar uma audiência nova, voltou-se para a composição do oratório: trabalhos dramáticos, normalmente recheados de música coral, e frequentemente com um tema bíblico, com texto em inglês.

A primeira dessas composições Esther tinha sido escrita em 1732, e seu sucesso foi seguido com outros oratórios.

Por volta de 1740, tinha composto mais dois dos maiores trabalhos nesse género, Saul e Israel no Egito.

Haendel fundiu estas histórias bíblicas com a melodia, com a majestade e com o drama que tinha absorvido nas óperas e trabalhos anteriores como Solomon, Jephtha, Samson, Joshua, Israel no Egito, e Judas Maccabeus, que trouxeram mais fama e reconhecimento para o compositor.

Mas o génio de Haendel não está em nenhuma parte mais evidente do que na música sublime que proveu para seu oratório mais famoso, O Messias, que teve sua estréia em Dublin em 1741. Seu sucesso foi imediato.

Os sucessos dos seus oratórios deixariam uma impressão profunda e duradoura na música inglesa durante o século seguinte.

Em 1751, começou a ter dificuldade com a visão. Suportou três operações nos olhos, feitas pelo mesmo cirurgião que, sem sucesso, operou Johann Sebastian Bach, e os resultados catastróficos o levaram à cegueira completa. Haendel morreu uma semana depois de sofrer um colapso durante uma apresentação do oratório O Messias em 1759.

Foi enterrado na Abadia de Westminster. Uma biografia dele foi escrita um ano depois de sua morte pelo Reverendo John Mainwaring.

George Friedrich Handel – Música

George Friedrich Handel
George Friedrich Handel

George Friedrich Händel nasceu em Halle a 23 de fevereiro de 1685.

Filho de um cirurgião-barbeiro, começou a tocar cravo às escondidas do pai, que não queria vê-lo músico. Por ocasião de uma visita à corte de Saxe-Weisenfells, o duque, impressionado com seu talento, convenceu o seu pai a colocá-lo sob a orientação de F.W.Zachau, organista da catedral de Nossa Senhora, em Halle. Aos sete anos, aprendeu vários instrumentos, contraponto, composição, violino e oboé, simultâneos aos estudos no ginásio luterano de sua cidade. E, atendendo às exigências paternas, Händel fez estudos jurídicos na universidade de Halle, doutorando-se em direito.

Aos onze anos já era um mestre no órgão, violino, cravo e outros instrumentos e começara a compor. Em 1703 transferiu-se para Hamburgo, então o centro teatral da Alemanha. Ali se encenou sua primeira ópera, Almira (1705), que lhe valeu várias encomendas, conseguindo recursos com os quais, mudou-se para a Itália (1706). Conheceu o sucesso, como compositor de música sacra, de música de câmara, de oratórios e de óperas, em Roma, em Nápoles e Veneza, onde rivalizou, em prestígio, com o grande Alessandro Scarlatti.

De volta à Alemanha, foi então convidado pelo príncipe-eleitor de Hannover, George Ludwig, para ocupar o cargo de mestre de capela na sua corte, em 1710.

Essa circunstância o levou para a Inglaterra, onde compôs a ópera Rinaldo.

Händel se sentiu mais fascinado pelo centro musical de Londres, para onde viajou antes de assumir o cargo em Hannover. Dividiu seu tempo entre as duas cidades, fixando-se em Londres em 1713, vivamente prestigiado pela corte da rainha Ana.

Em 1714, com a morte da rainha, ascendeu ao trono inglês, como rei George I, o eleitor de Hannover.

Händel tornou-se o músico principal da corte: em seus primeiros tempos em Londres o compositor conheceu grande êxito com as suas óperas.

De volta a Hannover, em 1717, compôs A Paixão. Mas logo retornou para Londres, designado mestre de capela pelo duque de Chandos. Compôs o oratório Esther e várias obras sacras. Foi professor de música das princesas de Gales em honra das quais compôs as Variações harmônicas para cravo. Foi regente do teatro Haymarket, como maestro da Academia Real de Música (1720), desenvolvendo intensa atividade, compondo óperas em estilo italiano que obtiveram sucesso. Representou a ópera Radamés, seguindo-se Sansão e Josué. Naturalizou-se em 1726, quando já era considerado compositor oficial da corte inglesa.

Em 1728, com o êxito de A ópera dos mendigos, que ridicularizava a ópera italiana, Händel viveu momentos difíceis: sua popularidade decresceu cada vez mais, pois estava preso a uma fórmula que já não agradava mais ao público. Mas, embora abandonado pelos financistas e cheio de dívidas, prosseguiu obstinadamente na criação e encenação de suas óperas.

Em 1737 foi atingido por uma paralisia parcial, e em 1738, sua companhia de óperas foi à falência.

Händel abandonou o gênero para dedicar-se aos oratórios.

E foi um desses, Judas Macabeus (1747), escrito para celebrar a vitória inglesa contra os rebeldes escoceses, que o conduziu a um novo período de popularidade. Seus últimos anos, entretanto, foram prejudicados pela cegueira progressiva. Mas o compositor continuou a trabalhar como organista e como regente de seus oratórios.

Händel continuou demonstrando grande energia e, dias antes de sua morte, ainda dirigiu O Messias, no Convent Garden. Händel morreu em Londres a 14 de abril de 1759. Está sepultado na abadia de West Minister.

Händel x J.S.Bach – A música (e às vezes a personalidade) de Händel costuma ser comparada e confundida, pelos leigos, com a do seu contemporâneo J.S.Bach. Ambos se parecem em seu gigantismo, ambos restabeleceram a ordem no caos resultante do experimentalismo do século XVIII, ambos tiveram na fé luterana a motivação profunda para sua música religiosa e ambos reconstruíram em maiores dimensões a polifonia vocal, tendo como origem a polifonia instrumental da música para órgão, pois foram ambos grandes virtuoses desse instrumento. Essas semelhanças talvez justifiquem a comparação, mas Händel e J.S.Bach foram personalidades muito diferentes. Enquanto o segundo ficou restrito a um ambiente provinciano, Händel foi homem da grande sociedade de Londres.

Como músicos são também diferentes. Händel, compositor mais do tipo vocal, tinha preferência marcada pelo gênero grandiloqüente da ópera, que nunca atraiu J.S.Bach. A música religiosa dos grandes oratórios de Händel é muito menos interiorizada do que as cantatas de J.S.Bach. A música de Händel, grandiosa e triunfante, foi a maior realização do ideal barroco, o de empolgar os sentidos.

Como músico instrumental Händel parece às vezes superficial, na pintura de grandes afrescos, mas o colorido de sua orquestra é irresistível.

Händel foi um grande mestre do artifício construtivo. Não hesitante, nesse sentido, em se repetir sem escrúpulos, utilizando indiferentemente o tema de uma canção erótica em um de profundis, por exemplo, ou em se apropriar de temas de outros compositores como se fossem seus, fundindo-os em um estilo homogêneo.

Sua arte foi, assim, a de um mestre universal, numa época em que a música não conhecia fronteiras nacionais. É a arte de síntese, que funde elementos de várias nacionalidades, como a melodia da ópera italiana, a polifonia da música religiosa alemã e os ritmos de danças franceses. Esta síntese monumental estava a serviço da força expansiva de sua música e de seu temperamento dramático. Muito mais do que J.S.Bach, que era espírito contemplativo, Händel encarna a essência do Barroco, com a sua energia e impetuosidade, com a sua síntese de contrários.

Música litúrgica – Algumas das primeiras composições de Händel foram de música litúrgica, mas é no seu período inglês que surgem as obras-primas nesse gênero.

Händel seguiu a tradição de Purcell, compondo música para uso da Igreja anglicana. A primeira dessas obras, o Te Deum e Júbilo à Utrecht (1713), celebrando o tratado de paz na cidade de Utrecht, é purcelliana. Mas já são obras-primas muito pessoais os Hinos de Chandos (12) (1721), para a capela de Lord Chandos, e os Hinos da coração (4) (1727), para a cerimônia de coroação de Jorge II. Merecem ainda destaque o Hino fúnebre (1737) e o Te Deum Dettingen (1743), este último, celebrando uma vitória inglesa, a mais poderosa de suas obras litúrgicas.

Óperas

O temperamento dramático de Händel encontrou na ópera o que lhe parecia ser a expressão ideal. Deixou algumas dezenas de obras no gênero. O estilo operístico de Händel foi o mesmo da opera seria de A.Scarlatti, sua influência decisiva.

Händel aceitou todas as convenções desse estilo: a construção baseada numa seqüência de árias e recitativos, o uso de sopranos masculinos, etc., e por isso sua ópera cansou, depois, o público inglês. Das suas óperas sobrevivem trechos que integram coleções de arie antiche para os cantores. A mais célebre é a ária Ombra mai fu, da ópera Serse (1737).

Na universidade de Göttingen houve por volta de 1920 um movimento de renascença das óperas de Händel.

Só algumas óperas foram desenterradas: Agripina (1709), Rodelinda (1725), Ottone e Teofano (1723), Tamerlano (1724), Orlando (1732), Ézio (1733) e sobretudo Júlio César (1724), sua obra-prima no gênero, que ainda permanece como um espetáculo de grande poder dramático. Um movimento a favor da renascença das óperas de Händel continua atualmente na universidade de Halle.

Oratórios

Foi no oratório que Händel encontrou a sua expressão congenial. Seus oratórios não divergem muito, estilisticamente, de suas óperas, mas neles é fundamental o tratamento polifônico dos coros, que predominam, apesar da beleza de muitas árias. Essa polifonia não é evolução direta da polifonia vocal do século XVI, mas tradução, em vozes humanas, da nova polifonia instrumental do Barroco. A arte do órgão, instrumento polifônico, transferiu-se para a música vocal.

Os oratórios de Händel estão no centro de sua obra vocal. Escreveu duas dezenas de oratórios, mas só alguns sobrevivem no repertório moderno. Embora o primeiro desses oratórios ainda seja do período italiano, só na Inglaterra é que Händel se dedicou fortemente ao gênero. Nem todos são hoje ouvidos integralmente. De Belshazzar (1747), Joshua (1747) e Jephta (1751), cantam-se árias em concertos.

Quatro oratórios figuram-se com maior ou menor freqüência nos repertórios das associações corais: Saul (1737), onde aparece pela primeira vez uma marcha fúnebre; Sansão (1742), em que se destaca a grandiosa ária Total eclipse; Israel no Egito (1739), cuja força dramática repousa nos coros; e Judas Macabeus (1747), grande epopéia bélica.

Os oratórios de Händel são paradoxalmente mais dramáticos do que as suas óperas e muitos seriam representáveis no palco. As grandes exceções são Israel no Egito e O Messias (1742), este último a mais conhecida obra de Händel, tendo atingido grande popularidade o coro Aleluia. O Messias, que, mais do que uma narração da vida do Salvador, é uma meditação sobre a sua vinda ao mundo terreno, não é um oratório típico de Händel, mas é o ponto culminante de sua grande construção polifônica.

Música vocal profana

A obra de Händel não apresenta divisão rígida entre o sacro e o profano e o compositor sempre alternou entre as duas tendências. Entre as óperas e obras corais seculares, é obra de transição Acis e Galatea (1718), idílio arcádico, às vezes encenado no palco. Grandiosa é a transposição musical da ode de John Dryden, A festa de Alexandre (1736). A música sobre o célebre poema de John Milton L’allegro e il penseroso (1740) pode ser definida como um oratório profano. Händel escreveu ainda numerosas outras obras vocais profanas, destacando-se as cantatas para voz e contínuo, das quais a mais impressionante é La Lucrezia.

Música instrumental

Menos numerosa e menos essencial para a compreensão de Händel, mas não sem importância, é a sua obra instrumental. Na música orquestral se destacam, com grandes intervalos de tempo, as suítes festivas Música aquática (1717) e Concerto para fogos de artifício (1749).

São obras ocasionais, os maiores exemplos da arte orquestral de Händel. Também muito divulgados são os concertos grossos, sobretudo os Concertos Grossos Op. 6 (12) (1739), grandes concertos que revelam em Händel um sucessor de Corelli e Vivaldi. Destaque especial merecem os concertos para órgão, que não sofrem comparação com a música litúrgica de J.S.Bach para o órgão, pois são fantasias virtuosísticas para um instrumento menor, o órgão inglês de câmara, sem pedal. O mais famoso é o Concerto para órgão n.º 4 em fá maior Op. 4.

Händel deixou ainda muita música instrumental de câmara. Compôs bastante na forma preferida da época barroca, a trio-sonata, para violinos, flauta ou oboé e o cravo. A diferença instrumental entre as sonatas e os concertos não era grande, mas Händel evoluiu quanto à forma, incorporando cada vez mais ritmos leves de dança, como demostram as Trios-sonatas Op. 5 (7) (1739). Merece referência, finalmente, sua numerosa obra para cravo, destacando-se 2 conjuntos de suítes, de 1720 e 1733, e um conjunto de 6 fugas, de 1735 (as datas são só aproximadas), suas maiores contribuições para o instrumento.

Fonte: www.biography.com/www.classicos.hpg.ig.com.br/cultura.portaldomovimento.com

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