Dia de Santa Terezinha

1 de Outubro

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Teresa de Lisieux, Santa Teresa do Menino Jesus e da Santa Face, ou Santa Teresinha (1873-1897)

A francesa Marie Françoise Thérèse Martin (Maria Francisca Teresa Martin), nasceu no dia 2 de janeiro de 1873, em Alençon, na França, filha do ourives Luis José Estanislau Martin e da artesã Zélie Guéri. era a caçula de uma família com nove (9) filhos: Maria Luisa, Maria Paulina, Maria Leônia, Maria Helena (faleceu aos 4 anos e meio de idade), José Maria Luis (faleceu aos cinco meses de vida), José Maria João Batista (faleceu antes de completar nove meses de nascimento), Maria Celina, Maria Melânia Teresa (falecida aos três meses de idade) e ela, Terezinha.

Quando nasceu, era muito franzina e doente. Desde o nascimento exigia muitos cuidados.

Desde cedo, revelava-se marcada pelo senso de amor, pelo semblante de serenidade e pelo contentamento de sua alma com a grandeza de Deus.

Aos 2 anos já pensava na idéia de ser religiosa, para a alegria de sua mãe, mas para o desconsolo de seu tio Isidore Guérin (seu futuro tutor sub-rogado).

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Em agosto de 1876, a Sra. Zelie toma conhecimento de que padece de um câncer. Quando ela falece, o Sr. Martin muda-se com as quatro filhas para Lisieux em 1877.

A prematura morte de sua mãe, quando ela tinha 4 anos fez com que ela se apegasse a sua irmã Pauline, que elegeu para sua “segunda mamãe”. A repentina entrada dessa irmã no Carmelo, fez a jovem Thérèse, adoecer. Curada pela ‘Virgem do Sorriso’, imagem da Imaculada Conceição que seus pais tinham afeição, tomou uma forte resolução de entrar para o Carmelo.

Entrou para ser aluna na Abadia das Beneditinas de Lisieux, e lá permaneceu por cinco anos, porém após sofrer muitas humilhações, de lá saiu e passou a receber aulas particulares.

Quase ao completar 14 anos, no Natal de 1886, Teresa passa por uma experiência que chamou de “Noite da minha conversão”. Ao voltar da missa e procurar seus presentes, percebe que seu pai se aborrece por ela apresentar comportamento infantil. A menina decide então a renunciar a infância e toma o acontecido como um sinal inspirador de força e coragem para o porvir.

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Carmelo..

Seis meses depois, Próximo de completar 15 anos, Teresa decide que quer entrar para o Carmelo de Lisieux -Por isso, é carinhosamente chamada de Terezinha de Lisieux – (Ordem das Carmelitas Descalças). Como a pouca idade a impede, é levada por familiares, em novembro de 1887, para uma audiência com o Papa, em Roma, para pedir a exceção. Em abril do ano seguinte é aceita. Concedida a autorização ingressou em 9 de abril de 1888 e tomou o nome de Thérèse de l´Enfant Jesus.

Fez sua profissão religiosa, em 8 de setembro de 1890, e tomou o nome de Thérèse de l´enfant Jesus et de Sainte Face, mas ficou conhecida pelos franceses após sua morte como Thérèse de Lisieux.

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Inclinada por temperamento à calma e a tristeza, Thérèse com lindos olhos azuis, cabelos louros, traços delicados, alta e extraordinariamente bonita, quando escrevia no seu diário “Oh! Sim, tudo me sorrirá aqui na terra”, era uma época em que estava experimentando injustiças e incompreensões. Já atingida pela tuberculose pulmonar, debilitada nas forças, não rejeitava trabalho algum e continuava a “jogar para Jesus flores de pequenos sacrifícios”.

Após seis anos na ordem, em 1894, almejando o caminho da santidade, Teresa percebe que não conseguiria pelas tradicionais mortificação, disciplina e sacrifício observadas pelos santos a quem se dedica a estudar. Inspirada nas palavras de um padre, Teresa adota a “Pequena Via”, um caminho pequeno e reto para a santidade, que consiste simplesmente em se entregar ao amor de Jesus Cristo, para que Ele conduza pelo caminho.

Faleceu em 30 de setembro de 1897, com apenas 24 anos.

Disse, na manhã de sua morte: “eu não me arrependo de me ter abandonado ao amor”. No dia 4 de outubro de 1897, foi sepultada no cemitério de Lisieux.

Sua obediência era a prova de que se fazia a menor entre as menores. Sua irmã, Paulina, também carmelita, publicou em 1898 os escritos autobiográficos de Santa Teresinha, intitulados “História de uma alma”.

Ficou conhecida pelo seu amor ao Menino Jesus, seguramente pelo que escreveu nos seguintes termos: “Eu havia me oferecido a Jesus Menino como um brinquedo, e lhe havia dito que se servisse de mim como uma coisa de luxo, que as crianças se contentam em guardar, mas como uma pequena bola sem valor, que ele pudesse jogar na terra, empurrar com os pés, deixar em um canto, ou também apertar contra o coração, quando isso lhe agradasse. Numa palavra queria divertir o Menino Jesus e abandonar-me aos seus caprichos infantis.”

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No dia 17 de maio de 1925, Teresinha foi canonizada pelo Papa Pio XI. O mesmo Papa a declara Patrona Universal das Missões Católicas em 14 de Dezembro 1927. Por ocasião da celebração do Centenário de sua morte, em 19 de Outubro de 1997, o Papa João Paulo II a declarou “Doutora da Igreja”.

DATA COMEMORATIVA

A memória de Santa Terezinha merece ser resgatada como exemplo cotidiano. Todavia, o nosso calendário reserva o dia 01 de OUTUBRO como data especial em sua homenagem.

ORAÇÃO DE SANTA TEREZINHA

A Vós, Santa Terezinha
Através das Vossas súplicas e do Vosso exemplo de santidade,
Intercedeis para que fiquemos sempre mais perto do Senhor Jesus,
E fazeis com que as vossas preces, sempre tão agradáveis ao Menino Jesus,
Descortine nossa visão, para que possamos contemplar a face do Justo Senhor
E para que, assim, sejamos abençoados em nossa caminhada de fé.

Assiste-nos, meiga e afetuosa eleita, para que o Senhor Jesus,
Estendendo sobre nós a resignação dos justos,
Faça prosperar em nossas almas a virtude do amor.
Rogamos, ainda, que pela força do nosso clamor,
Sejamos amparados pelo teu obsequioso auxílio
Que o Senhor Jesus, com a vossa insigne intervenção,
Mantenha-se a controlar nossas alegrias e aflições,
Dando-nos o firme impulso para a nossa vocação missionária.
Amém.

Fonte: www.saude.ba.gov.br

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1 de Outubro

Santa Teresinha do Menino Jesus (de Lisieux) 1873-1897

A vida da santa Teresa de Lisieux, ou santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, seu nome de religiosa e como o povo carinhosamente a prefere chamar, marca na história da Igreja uma nova forma de entregar-se à religiosidade.

No lugar do medo do “Deus duro e vingador”, ela coloca o amor puro e total a Jesus como um fim em si mesmo para toda a existência eterna.

Um amor puro, infantil e total, como deixaria registrado nos livros “Infância espiritual” e “História de uma alma”, editados a partir de seus escritos. Sua vida foi breve, mas plena de dedicação e entrega.

Morreu virgem como Maria, a Mãe que venerava, e jovem como o amor que vivenciava a Jesus, pela pura ação do Espírito Santo.

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Teresinha nasceu em Alençon, na França, em 2 de janeiro de 1873. Foi batizada com o nome de Maria Francisca Martin e desde então destinada ao serviço religioso, assim como suas quatro irmãs.

Os pais, quando jovens, sonhavam em servir a Deus. Mas circunstâncias especiais os impediram e a mãe prometeu ao Senhor que cumpriria seu papel de genitora terrena, mas que suas filhas trilhariam o caminho da fé. E assim foi, com entusiasmada aceitação por parte de Teresinha desde a mais tenra idade.

Caçula, viu as irmãs mais velhas, uma a uma, consagrando-se a Deus até chegar sua vez. Mas a vontade de segui-las era tanta que não quis nem esperar a idade correta. Aos quinze anos, conseguiu permissão para entrar no Carmelo, em Lisieux, permissão concedida especial e pessoalmente pelo papa Leão XIII.

Ela própria escreveu que, para servir a Jesus, desejava ser cavaleiro das cruzadas, padre, apóstolo, evangelista, mártir… Mas ao perceber que o amor supremo era a fonte de todas essas missões, depositou nele sua vida.

Sua obra não frutificou pela ação evangelizadora ou atividade caritativa, mas sim em oração, sacrifícios, provações, penitências e imolações, santificando o seu cotidiano enquanto carmelita.

Essa vivência foi registrada dia a dia, sendo depois editada, perpetuando-se como livro de cabeceira de religiosos, leigos e da elite dos teólogos, filósofos e pensadores do século XX.

Teresinha teve seus últimos anos consumidos pela terrível tuberculose, que, no entanto, não venceu sua paciência com os desígnios do Supremo. Morreu em 1° de outubro de 1897, com vinte e quatro anos, depois de prometer uma chuva de rosas sobre a Terra quando expirasse.

Essa chuva ainda cai sobre nós, em forma de uma quantidade incalculável de graças e milagres alcançados através de sua intervenção em favor de seus devotos.

Teresa de Lisieux foi beatificada em 1923 e canonizada em 1925 pelo papa Pio XI.

Ela, que durante toda a sua vida teve um grande desejo de evangelizar e ofereceu sua vida à causa missionária, foi aclamada, dois anos depois, pelo mesmo pontífice, como “padroeira especial de todos os missionários, homens e mulheres, e das missões existentes em todo o universo, tendo o mesmo título de são Francisco Xavier”.

Esta “grande santa dos tempos modernos” foi proclamada doutora da Igreja pelo papa João Paulo II em 1997.

Fonte: www.paulinas.org.br

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1 de Outubro

A História da Santa Terezinha do Menino Jesus

Desde muito cedo Teresa Martin iniciou sua devoção ao Menino Jesus. Aos seis anos e meio, começa a se preparar para a primeira comunhão, sendo catequizada por sua irmã Paulina.

Graças a esta catequese, o amor ao Menino Jesus vai aumentando em seu coração. Ao falar deste período, nossa santa afirma que “amava-o muito” (A 31v). Não é, pois, de se estranhar que à época de seu primeiro chamado à vida carmelitana, tenha aceitado com entusiasmo a proposta de Madre Gonzaga de se chamar “Teresa do Menino Jesus” quando ingressasse no Carmelo.

Após prepará-la para a primeira comunhão, Paulina, já Irmã Inês de Jesus no Carmelo de Lisieux, convida a menina a considerar sua alma como um jardim de delícias no qual é preciso cultivar as flores de virtudes que Jesus virá colher em sua primeira visita.

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No ano de 1887 se oferece ao Menino Jesus para ser seu brinquedo (A 64r), desejando abandonar-se sem reservas à sua misericórdia. Isto ocorre por ocasião da célebre audiência com o papa Leão XIII. Teresa esperava que o papa autorizasse sua entrada imediata no Carmelo, apesar da pouca idade. Enorme decepção! Recebe palavras ternas e não a resposta desejada. Por isso não fica perturbada. Não havia se oferecido para ser a “bolinha” de Jesus e não dissera que ele poderia fazer o que quisesse com ela?

A partir do dia 9 de abril de 1888, data de seu ingresso no Carmelo de Lisieux, Teresa pode, finalmente, realizar seu sonho de menina: assina suas cartas durante todo o postulantado como “Teresa do Menino Jesus” (Ct 46-79). No dia 10 de janeiro de 1889, dia em que recebe o hábito, assinará pela primeira vez “Irmã Teresa do Menino Jesus e da Santa Face”, que será seu nome definitivo de Carmelita (Ct 80). Quando entra na clausura, a primeira coisa que lhe chama a atenção é o sorriso de seu “Menino cor de rosa” (A 72v), que a acolhe.

Ela se encarregará de colocar-lhe flores desde a Natividade de Maria: “era a Virgenzinha recém-nascida que apresentava sua florzinha ao Menino Jesus”. (A 77r).

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Teresa dedica muitas poesias, recreações piedosas e orações ao Menino Jesus, ao mistério do Natal e aos primeiros anos da infância de Cristo. No dia 21 de janeiro de 1894 cria e oferece à Madre Inês, em sua primeira festa como priora, uma pintura a óleo do Menino Jesus, a que intitula como “O sonho do Menino Jesus”. Este quadro mostra o Menino Jesus de olhos abaixados, brincando com as flores que lhe são oferecidas. Ao fundo aparece sob a claridade da lua a Sagrada Face debaixo da cruz e cerca dos instrumentos da paixão.

Em uma carta enviada no mesmo dia (Ct 156), Teresa comenta seu quadro: longe de temer os sofrimentos futuros, o Menino Jesus conserva um olhar sereno e até sorri, pois sabe que sua esposa (Irmã Inês) permanecerá sempre ao seu lado para amá-lo e consolá-lo.

Quanto aos olhos baixos, estes mostram sua atitude quanto à própria Teresa: “Ele está quase sempre dormindo”. Neste último detalhe já vislumbramos uma prefiguração da grande prova de fé que irá acompanhá-la em seus últimos dias.

Nos finais de 1894, a jovem carmelita descobre sua “Pequena Via”. A infância espiritual do cristão, feita de confiança e abandono, deverá se moldar na própria infância de Jesus, em seu caráter de Filho, tão particularmente representado nos traços de sua infância. No dia 7 de junho de 1897, Teresa se deixa fotografar, tendo nas mãos as estampas do Menino Jesus e da Sagrada Face.

Sobre a imagem do Menino Jesus, conhecido como “de Messina”, Teresa copia o versículo de Pr 9,4: “Quem for pequenino, venha a mim”.

Santa Terezinha e a Sagrada Face

Na terça-feira de carnaval, muitas igrejas celebram a festa da Sagrada Face de Jesus. Devoção calcada nas Sagradas Escrituras, inspirada especialmente nos salmos e nos cânticos do “Servo Sofredor”, encontrou, no decorrer da história, vários homens e mulheres, místicos conhecidos ou menos conhecidos, que se encarregaram de propagá-la.

A “Sagrada Face” ou “Santa Face” (para ser mais fiel ao termo francês), foi objeto de especial afeição por parte de santa Teresinha. Vejamos porque a Sagrada Face participa ativamente do “corpus” da espiritualidade de nossa padroeira. Entender o amor de Teresa à Sagrada Face poderá nos ajudar a enriquecer nossa compreensão da caminhada teresiana, a passos largos, rumo à santidade.

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Santa Terezinha

As famílias Martin e Guérin (tios de santa Teresinha) nutriam uma grande devoção à Santa Face de Jesus, incentivados pelo “santo homem de Tours”, o Sr. Dupont e pela espiritualidade de Irmã Maria de São Pedro e da Santa Face, carmelita na mesma cidade de Tours, na França (1816-1848). O Sr. Isodore Guérin, tio de nossa santa, ao ler a vida do famoso homem de Tours, tornou-se devoto da Santa Face e, por seu intermédio, foi instalado um quadro da Sagrada Face em uma das capelas laterais da catedral de São Pedro, em Lisieux. Teresinha amava muito este quadro. No coro do Carmelo havia também um quadro da Sagrada Face e nossa padroeira fará dela uma reprodução que será colocada no cortinado do seu leito de enfermo para, assim, contemplar com amor a Face querida do seu Bem-Amado (CA 5.8.9).

Aos 12 anos, Teresa se inscreve na Confraria reparadora de Tours (26.04.1885).

A partir de 19.01.1889, data de sua tomada do hábito, Irmã Teresa do Menino Jesus completará seu nome religioso, passando a assinar “da Santa Face”. Deu tanta importância este acréscimo, que ora escreve “Ir. Teresa do Menino Jesus e da Sagrada face”, ora escreve “Ir. Teresa do Menino Jesus da Santa Face”. No segundo modo de assinar, ela retira a preposição, talvez para ressaltar sua íntima ligação com a Sagrada Face. Provavelmente queira também mostrar o profundo nexo que une o mistério da Encarnação (Belém) ao da Paixão e Morte (Calvário), único e arrebatador mistério da bondade misericordiosa do Senhor.

Aos diversos sofrimentos próprios à vida religiosa, vividos por Teresa desde os 15 anos, deve-se acrescentar os advindos pela enfermidade mental de seu pai. Em 12,02,1889, o Sr. Martin precisa ser hospitalizado.

Nesta situação de dor, Teresa escreve à sua irmã Celina:

“Jesus arde em amor por nós… Olhe sua face adorável!… Olhe estes olhos fechados e abaixados!… Olhe essas chagas… Olhe Jesus na sua Face. Lá você verá como ele nos ama.” (Carta 87).

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Encontraremos diversos comentários sobre a Santa Face em outras cartas:

“Sim, a face de Jesus é luminosa, mas se em meio às feridas e às lágrimas ela já é tão bela, como não o será quando a virmos no céu?… Oh, o céu, o céu! (Carta 95)

“Seu rosto estava escondido!… Ele o está ainda hoje, pois quem é que compreende as lágrimas de Jesus?” (Carta 105)

“Jesus me pegou pela mão, fez-me entrar em um subterrâneo onde não faz frio nem calor, onde o sol não brilha, e que não é visitado nem pela chuva nem pelo vento; um subterrâneo onde não vejo nada senão uma luz meio apagada, o brilho que espalham ao seu redor os olhos da Face de meu Noivo!…” (Carta 110)

“Após ter sorrido para Jesus no meio das lágrimas, você gozará dos raios de sua Face divina… ” (Carta 149)

Em 1895, evocando seus anos de sofrimento, assim resumirá suas intuições:

“A Florzinha transplantada para a montanha do Carmelo devia desabrochar à sombra da cruz; as lágrimas, o sangue de Jesus tornaram-se seu orvalho e seu Sol foi sua face adorável coberta de lágrimas… Até então não sentira a profundidade dos tesouros escondidos da santa Face… Aquele cujo reino não é deste mundo me mostrou que a verdadeira sabedoria consiste em “querer ser ignorada e tida por nada” – em “por sua alegria no desprezo de si mesmo”… Ah, como o de Jesus, eu queria que “Meu rosto fosse verdadeiramente escondido, que na terra ninguém me reconhecesse”. (MA 77v)

Celina (Irmã Genoveva), a respeito do amor de Teresa à Sagrada Face, escreveu:

“Esta devoção foi o coroamento e o pleno desabrochar de seu amor pela sagrada Humanidade de Jesus. A Santa Face era o espelho no qual contemplava a Alma e o Coração de seu Amado, em que ela o contemplava em sua inteireza” (Conselhos e Lembranças).

A Santa Face não foi para Teresa uma simples devoção privada: encontra-se no coração de sua Cristologia, de seu amor apaixonado pelo Jesus escondido.

Contudo sabia que o Desfigurado seria um dia Transfigurado em sua Ressurreição.

No Processo Informativo Ordinário, Irmã Maria do Sagrado Coração irá afirmar:

“Desde muito tempo, ela tinha uma devoção muito especial ao Menino Jesus e à Sagrada Face, mas esta última devoção se desenvolveu sobretudo no Carmelo”. (PO 250).

A Santa das Rosas

Teresinha afirmou seu amor pelas rosas: “Amo tanto uma bela rosa branca, quanto uma rosa vermelha”, em carta à sua prima Maria Gurérin, escrita no dia 18 de agosto de 1887.

Sentia-se feliz quando podia lançar pétalas de rosas para o alto quando passava o ostensório com o Santíssimo Sacramento. Madre Inês, sua irmã de sangue, relata que, no dia 14 de setembro de 1897, Teresinha ganhou uma rosa e a desfolhou sobre o crucifixo de forma muito carinhosa.

Seu prazer era atirar flores no grande crucifixo do pátio do Carmelo. Gostava de cobrir o seu crucifixo de rosas de forma muito cuidadosa, afastando as pétalas murchas. No entanto, não lançava flores em ninguém. Madre Inês conta que certa vez colocou-lhe rosas nas mãos, pedindo-lhe que as atirasse em alguém, como sinal de afeto. A santa recusou-se a fazê-lo. Ela só desfolhava e lançava rosas para seu amado Jesus.

Quem tanto amava as rosas, vai prometer, quase ao fim da vida, que fará chover rosas sobre o mundo. Com esta promessa estava se prontificando a interceder pela humanidade junto a Deus. Haveria de conseguir muitas graças e bênçãos junto ao Pai. Após sua morte os milagres irão se multiplicar. Ela prometeu continuar sua missão no céu, trabalhando para o bem das almas e não frustrou os que confiam em sua oração. Ainda hoje são muitos os relatos de curas, milagres e conversões realizados por intermédio da humilde carmelita.

Padroeira das Missões

No dia 14 de dezembro de 1927, o Papa Pio XI proclamou “Santa Teresa do Menino Jesus padroeira principal de todos os missionários, homens e mulheres, e de todas as missões existentes em toda a terra, com São Francisco Xavier e com todos os direitos e privilégios que convêm a este título”.

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Santa Terezinha

Terezinha nada realizou que merecesse aplausos do mundo. Deus a convidou a realizar miudezas, coisas insignificantes. Deu-lhe a missão de nos lembrar o valor dos “pequenos nadas”.

Chamou-a para que ela nos revelasse a estrada do abandono em Suas mãos. E Terezinha não decepcionou o seu Bem-Amado. Ela nos mostra o quanto é salutar aceitarmos nossos próprios limites e assumir a nossa pequenez, sem nos envergonharmos de nossa humanidade. Nada há de extraordinário na vida dessa monja. O que há de especial em Teresinha é a simplicidade com que amou a Deus.

Nunca pôde deixar o seu Carmelo para ir evangelizar em terras distantes, embora tenha acalentado o sonho de ir para o Oriente e ali viver sua vocação ao amor. Seu desejo de ser missionária era tão intenso que chega a confessar que não desejava sê-lo somente durante alguns anos, mas desde a criação até a consumação dos séculos. Além do mais afirma que uma só missão não lhe bastaria. Manteve correspondência com dois missionários, a quem extravasava seus ideais de partir em missão.

O ardor missionário de Teresinha se manifesta no seu zelo em salvar almas, isto é, conduzir as pessoas a Deus, fazendo-as cientes do quão são amadas pelo Senhor Misericordioso. Sua missão é fazer Deus amado, adorado, por seu amor, por sua bondade. No Carmelo compreendeu que sua missão era “fazer amado o Rei do céu, submeter-lhe o reino dos corações…”

Teresinha amplia o conceito de missão, levando-nos a compreender O ardor missionário de Teresinha se manifesta no seu zelo em salvar almas, isto é, conduzir as pessoas a Deus, fazendo-as cientes do quão são amadas pelo Senhor Misericordioso. Sua missão é fazer Deus amado, adorado, por seu amor, por sua bondade. No Carmelo compreendeu que sua missão era “fazer amado o Rei do céu, submeter-lhe o reino dos corações…”

Terezinha amplia o conceito de missão, levando-nos a compreender que, pela oração, também podemos nos tornar missionários.
A oração é o sustento da ação missionária. A eficácia da evangelização depende da união com Deus. O trabalho de um apóstolo será mais eficaz se ele for um contemplativo. Um contemplativo será tanto mais autêntico quanto mais apostólica for sua intenção.
Neste sentido, Teresinha foi uma apóstola, uma autêntica missionária pois ajudou, pela oração e por sacrifícios, os missionários, participando de seus trabalhos através de seu coração solidário, sedento de conduzir as pessoas ao conhecimento do amor misericordioso de Deus.

Para a Padroeira das Missões, a oração é uma arma invencível que Jesus lhe deu para tocar as pessoas. Muito mais que as palavras, a oração sensibiliza, testemunha, conforta e transmite esperança. Nossa vida de oração poderá estimular a santificação das pessoas através da atenção aos sinais da presença de Deus nos acontecimentos. A Santa de Lisieux nos ensina por sua vida que a contemplação é o alicerce da missão. É necessário cultivar uma espiritualidade substanciosa, radicada no Evangelho, marcada pela necessidade de estarmos na presença de Deus numa atitude de adoração e escuta. Missão que não é sedimentada na oração não oferece resultados.

Santa Terezinha, padroeira das missões, intercede junto a Jesus por todos os missionários e missionárias, por aqueles que deixam suas famílias para anunciar o Evangelho em terras distantes. Para que possamos entender que todo cristão é chamado a ser missionário em sua própria família, em sua escola, em seu trabalho.

Anunciar, evangelizar, espalhando a boa notícia de Jesus é tarefa de todos!

Devoção à Sagrada Face

Explicação sobre a devoção à Sagrada Face pelo Bispo auxiliar Dom Sebastião Roque Rabelo Mendes, diretor arquidiocesano do apostolado da Sagrada Face da arquidiocese de Belo Horizonte-MG.

A origem da devoção à Sagrada Face de Jesus. Não podemos dizer que o Apostolado da Sagrada Face está ligado à Verônica, nem talvez ao Santo Sudário.

Entretanto tem um pouco de influência. A Sagrada Face é uma expressão muito Bíblica. Está muito ligada à Paixão de Jesus. Nos Salmos, sempre falamos que queremos ver a Face de Deus.

Mas com a vinda de Jesus à terra, sobretudo no Monte Tabor, Jesus se transfigurou: seu rosto ficou cheio de luz, um rosto que reflete a divindade, e ao mesmo tempo a humanidade.

Podemos imaginar o rosto de Jesus, alegre, confiante. Mas a devoção à Sagrada Face, é a Face ensangüentada do Cristo, é a Face do Horto das Oliveiras, que todos os quatro Evangelistas falam, é a Paixão de Jesus, da sua dor que Ele teve lá na sua agonia. Depois de coroado de espinhos, crucificado e morto, é colocado no sepulcro. O Santo Sudário é um pouco ligado à devoção, mas, fundamentalmente, se não houvesse nada do Santo Sudário, nem de Verônica, nós teríamos este culto à Sagrada Face. O Santo Sudário ajuda um pouco. Verônica que nem está na Bíblia também ajuda. Mas, independente do Santo Sudário e da Verônica, é um culto muito profundo, muito humano, muito divino sobre a Sagrada Face.

Dia de Santa Terezinha
Santa Terezinha

No dia 10 de Janeiro de 1959, a Congregação dos Ritos em Roma com a aprovação do grande Papa João XXIII, concedeu aos Bispos e Sacerdotes do Brasil a aprovação para a festa da Sagrada Face, a ser comemorada na 3ª Feira de Carnaval, aprovando o texto da Missa. Podemos dizer que esta devoção já está espalhada pelo mundo inteiro. Ela é muito antiga., cheia de contemplação, de oração e intercessão.

Todos os dias às 15:00 horas, os membros do apostolado se reúnem ou em casa, com as famílias, ou na Igreja para lembrar a hora em que Jesus morreu e de um modo especial nas terças- feiras.

A espiritualidade do Apostolado da Sagrada Face é viver os ensinamentos de Jesus, meditar o Evangelho e tirar dali, o modo de viver que Jesus nos ensinou; É também contemplar a Face de Jesus na Cruz, no Calvário, no Horto das Oliveiras, e contemplar a Face do Cristo no rosto dos nossos irmãos, principalmente dos mais sofridos, marginalizados, dos abandonados, das crianças, sobretudo os doentes, daqueles que não tem voz nem vez. É viver o Evangelho de Mateus, cap.25, 35-36 colocando-o em prática. Que todos nós tenhamos esta devoção à Sagrada Face unida à Eucaristia, pois é na Hóstia Consagrada que contemplamos fielmente o Cristo.

A segunda carta de São Paulo aos Coríntios, cap, 4 vers.3 ,4,6 fala: ” Se nosso Evangelho ainda está encoberto é para os que se perdem que ele permanece velado, para os infiéis, nos quais o deus deste século obscureceu os espíritos, a fim de que não vejam brilhar a luz do evangelho da glória de Cristo o qual é a imagem de Deus”.

O deus deste século é claro que é o inimigo de Deus. Ele faz com que os espíritos fiquem embotados a fim de que não vejam brilhar a luz do evangelho.

Porque Deus que disse: “Do meio das trevas brilhe a luz!” Ele mesmo reluziu em nossos corações para fazer brilhar o conhecimento da glória de Deus, que resplandece na face de Cristo. Dissemos “não” aos procedimentos secretos e vergonhosos, não agimos com astúcia, nem falsificamos a palavra de Deus. Ao contrário, manifestando a verdade, nos recomendamos diante de Deus à consciência de cada homem.

REVELAÇÕES

Segundo as últimas revelações à Irmã Maria Pierina Micheli, na primeira terça-feira (da paixão de 1937) depois de ter sido instruida na devoção da Sagrada Face, conforme ela escreveu, Jesus lhe disse: “Pode ser que algumas almas receiem, que a devoção e o culto da Minha Face venha a diminuir a do Meu Coração.

Diga-lhes, que ao contrário, será completada e aumentada. Contemplando a Mina Face, as almas participarão das Minhas dores e sentirão a necessidade de amar e reparar. Pois não é talvez esta a verdadeira devoção a Meu Coração?

O Papa Pio Xll na sua Encíclica HAURETIS AQUAS: ` É na Face que se revela o coração.”

Vossa Face é minha pátria, meu reino de amor.”Santa Terezinha do Menino Jesus.”

“Espírito de Santidade, sopro divino que agita o universo, vinde e renovai a face da terra. Suscitai, nos cristãos, 0 desejo da unidade plena, para serem, no mundo, sinal e instrumento eficaz da união íntima com Deus e da unidade de todo o gênero humano.(Oração do Papa João Paulo II o missionário da paz, testemunho de Deus vivo, no segundo ano de preparação para o grande jubileu 2000, ano dedicado ao espírito Santo).

“Que não seja derramado uma só lágrima na face de um irmão, sem que não se encontre um apóstolo da Sagrada Face para enxugá-la.”(Apelo do S.Em.o, Cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo, Arcebispo de Belo Horizonte aos Apóstolos da Sagrada Face em 01-10-1998)

“Senhor, fazei brilhar sobre o Mundo a Luz da Vossa Face e seremos salvos. “Glória.”

Origem da Novena Milagrosa de Santa Terezinha do Menino Jesus

O Reverendíssimo Padre Antônio Putingan, SJ, no dia 3 de dezembro de 1925, começou uma novena em honra de Santa Teresinha do Menino Jesus pedindo à milagrosa santa uma graça importante. Pediu o padre à Santa Teresinha que lhe desse um sinal de que a novena era ouvida, e este sinal seria receber uma rosa fresca e desabrochada de alguém.

Já idoso e doente, o Pe. Putingan escreveu, em fevereiro de 1926, de um quarto de hospital em Viena o que segue:

“No dia 3 de dezembro do ano passado comecei uma novena em honra à Santa Teresinha pedindo que me mimoseasse com uma rosinha, isto é, que alcançasse uma graça qualquer que ela julgasse útil e salutar para mim. Escolhi como oração para os nove dias, 24 “Glória ao Pai” em ação de graça por todos os benefícios que a Santíssima Trindade concedera à Santinha durante os 24 anos de sua vida.

Estava muito ansioso por saber se alcançaria realmente alguma graça. Por isso, pedi à Santa que me mandasse um sinal qualquer. Tomaria por sinal se ela, por exemplo, sugerisse a alguém a idéia de me oferecer uma bela rosa.

Esperei com grande curiosidade. E de fato, no terceiro dia da novena, apresenta-se uma senhorita, trazendo-me uma bonita rosa vermelha de haste comprida.

Perguntei-lhe logo: “Como teve a idéia de trazer-me esta rosa?”

A jovem respondeu: “transcorrendo ontem, meu aniversário, trouxeram-me algumas rosas; pensei então que Vossa Reverendíssima talvez gostasse de ter uma nessa estação do ano.”

Pode ter sido acaso, mas jamais alguém se lembrara de me oferecer uma rosa, mormente no inverno, com neve copiosa e dez graus abaixo de zero.

No dia 24 de dezembro, comecei outra novena e pedi duas graças. Para a primeira não pedi sinal, porque devia eu mesmo sentir o efeito, mas solicitei-o para a segunda. Como sinal sugeri, desta vez, uma rosa branca. Ninguém sabia disto.

Eis que no quarto dia a irmã Vitalis entra no meu quarto com uma rosa branca na mão, dizendo: “Padre, trago-lhe este pequeno presente da Teresinha; ela lhe manda lembranças”.

Todo alvoroçado pergunto: “Mas donde vem esta rosa?”

A irmã explica: “estava na capela, onde se acha uma estátua de Santa Teresinha. Não tenho o costume de ir ao altarzinho dela, mas hoje fui e vi que uma rosa caíra do altar. Lembrei-me então de Vossa Reverendíssima e vim trazer-lhe a rosa.”

O Pe. Putingan, alcançada as graças pedidas na novena, resolveu propagá-la em honra de Santa Teresinha, organizando em cada mês esta novena. Assim, no dia 9 a 17 de cada mês, todas as pessoas que desejarem fazer a novena unem as suas intenções às das pessoas que, na mesma época, fazem a novena, formando desta maneira, uma bela comunhão de orações.

A novena pode ser feita, individualmente, em família, ou em comunidade, incluindo nas suas petições as intenções de todas as pessoas que fazem a novena ao mesmo tempo.

Novena das Rosas – Novena Milagrosa de Santa Terezinha do Menino Jesus

Se você está correndo algum tipo de perigo, vivendo momento de aflição ou angústia, faça a Novena Milagrosa de Santa Terezinha das Rosas. Diz a tradição que, após a Novena, a pessoa receberá de alguém, de uma maneira bem inesperada, uma rosa, sinal de que seu pedido será atendido pela querida e poderosa Santa Terezinha das Rosas.

Reza-se diariamente durante a novena

Santíssima Trindade, Pai, Filho e espírito Santo, eu Vos agradeço todos os favores e todas as graças com que enriquecestes a alma de vossa serva Santa Teresinha do Menino Jesus, durante os 24 anos que passou na terra.

E pelos méritos de tão querida Santinha, concedei-me a graça que ardentemente Vos peço (… faça aqui o pedido …) se for conforme a vossa santíssima vontade e para a salvação de minha alma.

Rezam-se em seguida

24 vezes “Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos. Amém!”

Pode-se acrescentar a cada “Glória ao Pai”, a jaculatória

“Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós!”

E para finalizar

1 Pai-Nosso

1 Ave Maria

Fonte: www.santuariosantaterezinha.com.br

Dia de Santa Terezinha

1 de Outubro

Exemplo de santidade dos pais de Santa Teresinha!

A FAMÍLIA MARTIN

“Theófanes Venard amava muito sua família; e eu também amo muito minha familiazinha. Não compreendo os santos que não amam sua família…”

(CA 21/26.5.1)

“… O Bom Deus me deu um pai e uma mãe mais dignos do céu do que da terra”

(Ct 261)

Todos os que conhecem a vida de Santa Teresinha sabem do amor extremado que a unia a seus pais. Órfã de mãe muito cedo, é natural que seu apego à figura paterna tenha se exacerbado. Louis Martin era o seu “Rei”. Teresa era, sem dúvida, a filha predileta, a “Rainhazinha” do Sr. Martin.

Luís José Aloísio Estanislau Martin, o pai, nasceu em Bordeaux, França, aos 22 de agosto de 1823.

Nesse dia, seu pai, militar, estava ausente, numa expedição na Espanha.

Seus pais foram: Pedro Francisco Martin e Fanny Boureau.

Devido ao trabalho do pai, Luís passou a infância em vários lugares: Avignon, Estrasbourg e, finalmente, Alençon, onde fixou residência a partir de 1830.

Calmo, piedoso, dado à contemplação, Luís desejou abraçar a vida monacal. Para tanto, visitou o Mosteiro do Monte São Bernardo, em 1843. Porque não conhecia o latim, não foi aceito à Ordem Cisterciense. Voltando a Alençon, abriu uma relojoaria, em 1850.

Zélia, mãe de nossa santa, chamava-se Azélia Maria Guérin. Nasceu aos 23 de dezembro de 1831, em Gandelain, França. Quando jovem, sonhou e chegou mesmo a ingressar na Ordem das Visitandinas, mas a Superiora logo descobriu que Zélia não era possuía vocação religiosa. Este sonho permanecerá em sua cabeça. Em 1844, mudou-se para Alençon, onde estudou com as Damas da Adoração e aprendeu a profissão de rendeira, especializando-se na famosa renda de Alençon. Começou a fabricar a renda para uma casa de Paris. Por volta de 1863 começou a trabalhar por conta própria, quando abriu uma pequena empresa.

Zélia Guérin e Luís Martin casaram-se em Alençon em 13 de julho de 1858. Pretendiam viver como irmãos.

Convencidos por um confessor, decidiram ter filhos e os tiveram em número de nove: sete meninas e dois meninos.

Zélia fez por eles a seguinte oração: ” Senhor, dá-me muitos filhos, e que eles sejam todos consagrados a ti”. A oração foi integralmente atendida.

Nada há de extraordinário na vida deste casal cristão.

Vida simples, decididamente voltada para Deus que está no centro de tudo: missa diária, devoção ao Sagrado Coração de Jesus, participação em alguns movimentos da Igreja, solidariedade e caridade para com os menos afortunados.

Luís e Zélia amam-se muito.

Durante uma viagem, ela escreve: “Estou ansiosa para estar perto de ti, meu querido Luís… Eu te amo de todo meu coração e ainda agora sinto redobrar minha afeição pela privação de tua presença”. Eles se completam harmoniosamente, tomam juntos as decisões importantes referentes ao casamento e ao trabalho. São generosos com os pobres e os infelizes.

Ambos desejam ser santos e vivem com fidelidade suas obrigações de estado, exercendo seu trabalho e dando o melhor de si para a educação de seus filhos. Se se pensa em beatificá-los como casal é porque a heroicidade de suas virtudes foi reconhecida em ambos. O Papa João Paulo II já reconheceu oficialmente essa heroicidade.

Esta santidade foi particularmente manifestada através das provações. O casal Martin vive o abandono à Providência, principalmente quando a conjuntura econômica não favorecia os negócios. E, embora, no geral, tenham vivido em boa situação financeira, jamais se deixaram envaidecer por isso. Zélia, em uma de suas cartas, afirma que “a prosperidade constante afasta de Deus”.

Eles experimentaram a provação de perderem dois filhos e duas filhas ainda criancinha. Zélia se angustiará com estes episódios, mas encontrará seu consolo na oração. Desde 1864, começará a sentir os sintomas do câncer de mama que a levará em 1877. Assumirá com coragem sua enfermidade e se dedicará aos filhos e ao trabalho até o fim.

Ela fala em viver simplesmente o instante presente, que é onde Deus se revela, dando-nos uma lição de confiança: “Eu me resigno a todos os acontecimentos adversos que me vêm ou que me podem vir.

Eu penso: foi Deus quem quis assim! E não penso mais nisso!”.

Dez dias antes de morrer ela escreve a seu irmão: “Que vocês querem, se a Santa Virgem não me cura… É que meu tempo chegou e o Bom Deus quer que eu repouse em outro lugar e não sobre a terra”. Zélia morre com 46 anos em 28 de agosto de 1877. Teresa tem quatro anos e meio.

Após a morte de Zélia, Luís se muda para Lisieux, atendendo ao convite de seu cunhado Isidore Guérin, instalando-se com as cinco filhas na casa Buissonnets. Assiste feliz ao ingresso de todas as suas filhas na vida religiosa. Ele tem consciência de todas as graças que recebeu do Senhor.

Um dia revela às filhas que costuma fazer a seguinte oração: “Senhor, é demais! Sim, sou muito feliz. Mas não é possível ir ao céu desta maneira.

É preciso que eu sofra um pouco por vós”. E ele se oferece. Pouco tempo depois ele experimenta a terrível humilhação da doença mental, conseqüência de uma arteriosclerose. É internado em Caen, no hospital Bom Salvador, onde se tratam os loucos. Grande provação para ele e para suas filhas.

Teresinha, a respeito dessa enfermidade, escreverá: “Os três anos do martírio de meu pai pareceram-me os mais amáveis, os mais frutuosos de toda nossa vida. Eu não os trocaria por todos os êxtases e as revelações dos santos”.

Se um dia Luís e Zélia Martin forem beatificados, não será porque foram pais de uma santa. Será porque eles foram cristãos normais, vivendo no mundo. Seu exemplo mostra que a santidade não é um ideal inacessível, mesmo para pessoas casadas, tendo obrigações e responsabilidade de família, engajadas em trabalhos comerciais, etc.

Ao cumprir quotidianamente seu dever de estado, eles acolheram simplesmente a vontade de Deus para eles. Não há, nesta simplicidade, como que uma amostra grátis da “pequena via” descoberta por sua filha?

Fonte: reporterdecristo.com

Dia de Santa Terezinha

1 de Outubro

Celebramos no dia primeiro de outubro a grande festa de Santa Teresinha do menino Jesus que para nós cristãos católicos tem um significado muito importante especialmente neste mundo relativista que vivemos. Santa Teresinha nos ensina a simplicidade da infância espiritual, a entrega a Deus de todos os acontecimentos de nossa vida na confiança de que Ele sempre caminha conosco em meio as nossas profundas limitações.

No dia 02 de janeiro de 1873 em Alençon ( França), nasce Maria Francisca Teresa Martin, que já é batizada no dia quatro deste mesmo mês na Igreja de Nossa Senhora, sendo sua madrinha a irmã Maria. Um dos fatos marcantes de sua infância, foi a morte de sua mãe, Zélia Guérin (28/08/1877), Teresa escolhe a sua irmã Paulina por sua segunda mãe. Outro fato foi a visão profética da enfermidade de sue pai Luiz Martin em 1879.

Aos doze anos de idade (03/10/1881), ingressa na Abadia das beneditinas como pensionista. No dia 13/03 fica enferma e no dia 25/03/1883, fica curada pela visão de Maria que lhe sorri por meio de uma imagem. Percebemos este aspecto de forma permanente na vida de muitos santos. A presença de Maria é algo que sempre nos estimula a vivermos a nossa vida cristã.

Um dos dias mais felizes da vida de Teresinha, foi sem dúvida o dia que recebeu Jesus na Eucaristia (08/05/1884), que aconteceu na Abadia onde ela estava como interna. No dia 14/06, recebeu o sacramento da Confirmação. Teresa sofreu muito por causa de escrúpulos, este foi um período muito difícil, que traumatizou muitas pessoas em relação ao sexto mandamento. Deus escolhe as pessoas certas para os momentos certos. Teresa irá sofrer muito de escrúpulos, mas vai nos deixar uma herança espiritual na misericórdia infinita de Deus. Suas irmãs Paulina e Maria entram antes dela no Carmelo.

Um fato interessante na sua vida, que comprova o efeito extraordinário da oração, foi o fato da condenação de um criminoso chamado Pranzini, que ela rezou pela sua conversão na última hora. Fato que foi confirmado por pessoas que observaram o momento em que o condenado beijou a Cruz que lhe ofereceram no momento antes de sua condenação. Quanto mais próximos de Deus nos sentimos, mais sentimos os nossos irmãos.

Aos quinze anos de idade, Teresa pede ao seu pai para ingressar no Carmelo, tinha pouca idade, consegue algo extraordinário. Numa de suas viagens com seu pai, pede pessoalmente ao Papa Leão XIII o seu ingresso no Carmelo, ele responde que Deus é quem sabe. E soube, no dia 09/04/1888, entra no Carmelo de Lisieux.

A formação carmelitana de Teresa não teve grandes novidades. A morte de seu pai lhe abala profundamente (29/07/1894). É interessante perceber, na vida de todos os santos, como está sempre ligada ao aspecto familiar, nós nunca iremos nos tornar santos em nosso isolamento.

Nossa Santinha sempre teve um grande ardor missionário. Muitos foram os missionários que se beneficiaram com suas orações e sacrifícios.

No princípio de abril de 1897 ela cai gravemente enferma e no dia 30/09/1897 morre pelas 19:20 hs, depois de dois dias de agonia.

29/04/1923 – Beatificação por Pio XI.

17/04/1925 – Canonização solene na Basílica de São Pedro por Pio XI.

14/01/1927 – Patrona das Missões ao lado de São Francisco Xavier.

03/05/1944 – Pio XII a nomeia a segunda Patrona da França.

19/10/1997 – Papa João Paulo II a declara Doutora da Igreja.

Após esta visão geral da vida de Santa Teresinha, iremos ver três aspectos fundamentais para nossa reflexão: “A Experiência de Deus, a Doutrina da Infância Espiritual e as Missões”

A EXPERIÊNCIA DE DEUS EM SANTA TERESINHA

A partir do que se observou na vida de nossa santinha, podemos afirmar que a experiência de Deus em sua vida passou por muitas fases, até chegar ao cume da total entrega ao seu amor misericordioso. Durante a sua infância, ela recebeu muitas instruções referentes a um Deus juiz, que observa a atitude de seus filhos, para depois castigar aos que não correspondem ao seu amor. Ainda hoje, muitos cristãos pensam da mesma maneira, vivendo toda sua vida cristã com medo do castigo eterno.

Como pode existir um Deus tão bom e tão “mal” ao mesmo tempo? Todas estas perguntas, Teresa fazia em seu interior. Ela sofreu muito com a partida de sua mãe ainda quando muito criança e outros fatos que lhe interrogavam sobre a bondade e a misericórdia de Deus.

Quando falamos em experiência de Deus, falamos de algo muito particular, que envolve todo o ser da pessoa. A visão positiva de seu pai sem dúvida, influenciou também na visão positiva de Deus. Nós experimentamos a Deus no nosso todo, não podemos isolar nenhum dos aspectos de nossa existência.

Apesar de toda evolução que passamos, a vida cristã hoje, não é muito diferente da vida cristã que viveu Santa Teresinha. Somos massacrados pelo individualismo que nos coloca numa dimensão muito distante do sentido profundo de nossa existência. Somos convidados a testemunhar um Deus presente em nossa vida e em nossa história. Os MCS estão nos bombardeando constantemente, somos jogados para bem longe de nossa verdadeira identidade de filhos de Deus.

A nossa vida é um “privilégio de Deus”, Ele nos escolheu para santificar-nos e santificar os outros. Será que vale a pena falar de santidade hoje? Será uma realidade totalmente distante da nossa? Santa Teresinha e os grandes santos se sentiram amados e é este SENTIR que deve ser a base de nossa experiência de Deus. Quais são as verdadeiras motivações de nossa vida? Experimentar Deus é buscar a santidade. Santo é aquele(a) que consegue o total equilíbrio no contato com Deus e com os irmãos dentro de sua realidade. É buscar constantemente a estabilidade de nossas profundas relações( Deus, Eu, Outros e o Mundo), dentro da constante instabilidade da vida.

“Se existo é porque sou amado”. Esta deve ser a base de nossa existência e podemos afirmar que foi esta a realidade marcante da vida de Teresinha. Precisamos criar uma nova sensibilidade para nos sentirmos amados e viver um novo dinamismo no amor. Todos os grandes místicos, chegaram num momento crucial que se entregaram para a oração a fim de terem certeza de qual era a vontade de Deus em suas vidas.

A experiência de Deus verdadeira, sempre nos leva a uma experiência do irmão que está ao nosso lado. Isto exige da nossa parte uma palavra, hoje bastante evitada, que é a capacidade de renúncia. Precisamos renunciar as alegrias superficiais para buscar a verdadeira alegria (Ex das teias de aranha).

ALEGRIA SUPERFICIAL ========> SOFRIMENTO PROFUNDO

SOFRIMENTO SUPERFICIAL=====> ALEGRIA PROFUNDA

A verdadeira experiência de Deus sempre será dramática para nós. Deus não se manifesta na auto-suficiência, mas sim nos momentos em que nos sentimos mais necessitados.

DOUTRINA DA INFÂNCIA ESPIRITUAL

Todos os grandes místicos da Igreja, nos deixaram uma grande herança espiritual, uma vivência de uma nova realidade do amor que Deus sente por cada ser humano. Como falamos anteriormente, Santa Teresinha viveu num período trágico da concepção sobre Deus. Era uma pessoa traumatizada pelo Jansenismo que acentuava um Deus juiz que castigava e observava todas as pessoas.

Depois de muita luta interior e reflexões, como fruto de uma oração profunda, Teresinha percebe claramente que a sua visão de Deus estava equivocada. “Deus é Amor”, este é o resumo da vida cristã. O que nos falta é uma total entrega ao seu infinito amor. Não podemos rejeitar o amor de Deus por nós, precisamos ser como as crianças que põem sua total confiança nos seus pais. ( Ex do guarda-chuva)

A infância espiritual de Santa Teresinha, não significa infantilismo, ou bestialidade, mas sim volta ao princípio de nossa geração, quando os seres humanos estavam em perfeita harmonia vivendo a sua real identidade. O homem individualizado e senhor de si mesmo jamais poderá saber algo sobre Deus.

Podemos afirmar em poucas palavras, que a infância espiritual é a capacidade de total abandono nas mãos de Deus, é não oferecer nenhuma resistência ao que Deus quer realizar em nossa vida. Se formos analisar o autor do Gênesis nos coloca o fato do pecado original como uma desconfiança de Deus, como uma busca de realização dentro do individualismo. Nós, muitas vezes queremos nos justificar e até procurar falsas idéias porque achamos que isto nos trará realização.

O relógio de Deus é diferente do nosso, por esta razão precisamos ser humildes para descobrirmos a vontade de Deus. Nós, vivendo no individualismo, jamais seremos felizes. Por mais tecnologia que tenhamos, sempre seremos necessitados de profundidade. (Ex da Bússola)

Podemos afirmar que a doutrina da Infância Espiritual, é uma doutrina de compromisso com o próximo. ”Sempre que me mostro caridosa, é Jesus que opera dentro de mim, isto não padece dúvida; quanto mais unida a Ele, mais amo todas as irmãs”( Hit. Alma Cap. IX). Não existe amor isolado da realidade, todo amor sincero é transformante da pessoa e do mundo que a cerca.

O amor é manifestado em pequenos gestos.

A espiritualidade de Teresinha está baseada na vida humilde:

HUMILDADE==>VERDADE==>ORAÇÃO==>FÉ==>CARIDADE

SANTA TERESINHA E AS MISSÕES

O fenômeno Santa Teresinha, é para a história da Igreja e para toda a história da humanidade algo que nos impressiona e nos dá a certeza de que Deus continua atuando na história dos homens. O que percebemos de tão extraordinário na sua vida a ponto dela ser declarada padroeira universal das missões ao lado do grande São Francisco Xavier?

Em poucas palavras podemos dizer que o extraordinário que realizou Santa Teresinha foi o ordinário levado a uma dimensão sobrenatural de amor. A pessoa que se universaliza dentro do amor de Deus, passa a viver uma vida diferente, cheia de amor e compreensão pela problemática do homem. Ela desenvolveu um amor de forma que sentia-se Igreja. Oferecia tudo pela propagação da Fé. Sentia uma santa inveja dos sacerdotes e da sua possibilidade de oferecerem o Cristo vivo na Eucaristia.

Qual é a origem do termo missão? Os primeiros cristãos já no início da Igreja, perceberam que outras pessoas precisavam saber da Boa Nova trazida por Cristo, se sentiam interpelados a divulgarem a realidade da Ressurreição. A missão surge no momento que temos uma profunda experiência de Deus, sentimos a necessidade de divulgar a maravilha que nos acontece.

Todos os santos foram grandes orantes. É pela oração que podemos medir nossa ação, pois a verdadeira oração, segundo Teresa de Ávila, é a que nos faz crescer nas virtudes. Teresinha toma consciência de se entregar pelos pecadores ao ver um santinho de Cristo crucificado e perceber que seu sangue era perdido, daí decide colocar sua vida em favor deles.

Também ela será pescadora de homens. A intercessão dela por Pranzini, fará que se conscientize. Esta graça irá acelerar sua decisão de ingressar no Carmelo para orar e entregar sua vida pelos pecadores. Se o Senhor lhe deu Pranzini como filho, no futuro lhe dará muito mais. Isto muda totalmente a visão errônea que muitas pessoas tem da vida contemplativa que sem dúvida é um estado de vida mais importante para a manutenção da Igreja. A oração dos contemplativos é a maior alavanca para o desenvolvimento do cristianismo. (Ex do Sacerdote convertido).

Teresinha afirmou que iria ajudar muitas pessoas através de sua entrega a Deus nas pequenas coisas dentro da vida consagrada no Carmelo. O contato íntimo com Deus deu a ela um discernimento que lhe coloco cada vez mais numa dimensão universal de sua existência. Santa Teresinha sofreu muitas crises de Fé que ao serem vencidas lhe favoreciam cada vez mais a sua vocação.

Precisamos diferenciar o ativo que nasce da pessoa que experimenta Deus e o ativista que é a pessoa que coloca a base de sua ação no aspecto ideológico.

“ O sofrer só existe em função do ressurgir” ( 24 anos: 15 na família, 09 no Carmelo e para sempre na eternidade intercedendo por nós).

“Querida Santinha de Liseux, fazei que sejamos sempre simples e saibamos valorizar a missão que o Senhor nos dá dentro da realidade em que nos encontramos…”

Fonte: www.mosteirosaojose.com.br

Dia de Santa Terezinha

1 de Outubro

Santa Teresa de Lisieux, conhecida por Teresinha do Menino Jesus, é uma das santas mais características por sua espiritualidade.

Seu culto se espalhou em pouco tempo por todos os recantos do mundo católico.

Teresinha nasceu em Alençon, norte da França, aos 2 de janeiro de 1873. Seus pais, quando jovens, aspiravam, ambos, a se consagrarem a Deus na vida religiosa, mas por circunstâncias especiais não foram aceitos.

Então a jovem Zélia Guerin, futura mãe de Teresinha, disse: “Meu Jesus, já que não sou digna de ser vossa esposa como irmã, abraçarei o estado matrimonial para cumprir vossa vontade. Peço-vos, porém, encarecidamente, conceder-me muitos filhos e que vos sejam consagrados”.

Daquele santo casal nasceram nove filhos. Três faleceram em tenra idade, os demais, todas meninas, tornaram-se religiosas conforme o desejo da mãe.

Teresinha ficou órfã de mãe aos quatro anos e sentiu muito esta falta. O pai, depois da morte da esposa, mudou-se com a família para Lisieux, onde tinha um cunhado cuja esposa zelava pela educação das filhas.

Teresinha cresceu num ambiente de amor puro e de fé profundamente vivencial e, sendo a caçula do lar, era chamada pelo pai “a minha rainhazinha”. As irmãs mais velhas, uma após outra, consagraram-se a Deus na vida religiosa. Teresinha alimentava uma santa inveja da opção das irmãs desejando, quanto antes, acompanhá-las na consagração a Deus.

Com a idade de 15 anos, recebeu do Papa Leão XIII a permissão de entrar no Carmelo de Lisieux. Viveu no Carmelo mais oito anos. “Que poderia ter realizado de extraordinário em tão curta existência? Graças a sua autobiografia, com o título História de uma alma, sabemos que a jovem carmelita não fez nada de extraordinário, apenas cumpriu extraordinariamente bem os seus deveres de monja enclausurada. Num momento de entusiasmo, Teresinha escreveu que, por amor ao Amor Supremo, desejava ser cavaleiro das cruzadas, padre, apóstolo, evangelista, missionário, mártir. “Compreendi, escreve, que só o amor fazia agir os membros da Igreja e que se o amor viesse a se extinguir, os apóstolos não anunciariam mais o Evangelho, os mártires recusariam derramar o seu sangue… Compreendi que o amor encerra todas as vocações e que o amor é tudo, abraça todos os tempos e todos os lugares… Numa palavra, o amor é eterno… encontrei minha vocação: o amor!”

Estas palavras poderiam parecer românticas, se não fossem corroboradas pela vida de oração, de sacrifícios, de provações, de penitências e de imolação no dia-a-dia da existência de Teresinha como Carmelita.

Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus, pela salvação das almas, e na intenção da Igreja. Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o pai, livre igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus, e tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou a pequena via da infância espiritual.

O mais profundo desejo do coração de Teresinha era ter sido missionária “desde a criação do mundo, até a consumação dos séculos”. Sua vida nos deixou como proposta, selada na autobiografia, e como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra.

Proclamada principal padroeira das missões em 1927, padroeira secundária da França em 1944, e Doutora da Igreja, que nos ensina o caminho da santidade pela humildade em 1997, na data do seu centenário. ela mesma testemunha que a primeira palavra que leu sozinha foi: ” céus “; agora a última sua entrada nesta morada, pois exclamou : ” meu Deus, eu vos amo…eu vos amo “.

A vida de Santa Teresinha

Santa Teresinha do Menino Jesus nasceu em Alençon (França), no dia 2 de janeiro de 1873, sendo batizada dois dias depois na igreja de Notre-Dame com o nome de Marie Françoise Thérèse. Seu pai, Louis Martin, relojoeiro e joalheiro, que aos 20 anos tentara ser monge da Ordem de São Bernardo, está perto dos 50 anos quando nasce sua nona filha. Sua mãe, Zélie Martin, famosa bordadeira do conhecido “ponto de Alençon”, gera Teresa aos 41 anos. Vítima de câncer, essa piedosa mulher falece no dia 28 de agosto de 1877.

A menina de Lisieux

Aos três anos, a pequena Teresa já está decidida a não recusar nada ao Bom Deus. Louis Martin transfere-se com as cinco filhas para a cidade de Lisieux, por sugestão do cunhado, Senhor Guérin. Os outros irmãos morreram ainda pequenos. Aí, cercada pelo carinho do pai que chama sua caçula de “minha rainha” e pela ternura das irmãs, Teresa recebe uma formação exigente e cheia de piedade. Suas irmãs se chamam Maria, Paulina, Leônia e Celina.

Na festa de Pentecostes de 1883, ela é milagrosamente curada de uma enfermidade através de um sorriso que lhe oferece a Virgem Maria. Educada pelas monjas beneditinas, até outubro de 1885, completa seus estudos em casa sob a orientação de Madame Papineau. Fez a primeira comunhão em 8 de maio de 1884, depois de uma intensa preparação. Este grande dia marca a “fusão” de Teresinha com Jesus.

No dia 14 de junho do mesmo ano recebe o sacramento da Crisma, muito consciente dos dons que lhe são implantados no coração.

No Natal de 1886 vive uma profunda experiência espiritual, uma virada decisiva em sua vida, que ela chama de conversão: aos 13 anos, a menina chorosa e caprichosa, conforme seu próprio testemunho abandona os cueiros da infância. Supera a fragilidade emotiva conseqüente da perda da mãe e inicia uma corrida de gigante no caminho da perfeição.

A vida no Carmelo

Dia de Santa Terezinha
Santa Terezinha

Põe-se a pensar seriamente em abraçar a vida religiosa como monja carmelita, a exemplo de suas irmãs Maria e Paulina, no Carmelo de Lisieux, mas é impedida em seu sonho devido à pouca idade. Por ocasião de uma peregrinação à Itália, depois de visitar Loreto e alguns pontos de Roma, numa audiência concedida pelo Papa Leão XIII a um grupo de peregrinos de Lisieux, no dia 20 de novembro de 1887, audaciosamente ela suplica ao Santo Padre a permissão para ingressar no Carmelo aos 15 anos de idade.

No dia 9 de abril de 1888, após muitas dificuldades, consegue realizar seu sonho e é aceita na clausura do Carmelo. Recebe o hábito da Ordem da Virgem no dia 10 de janeiro do ano seguinte. Emite seus votos religiosos no dia 8 de setembro de 1890, festa da Natividade da Virgem Maria. Inicia no Carmelo o caminho da perfeição traçado pela Madre Fundadora, Santa Teresa de Jesus, cumprindo com fervor e fidelidade os ofícios que lhe são confiados.

Em 1895, por obediência, começa a escrever suas memórias que serão publicadas, após sua morte, com o título História de uma Alma. Este livro será responsável pela divulgação da vida e espiritualidade de Santa Teresinha no mundo inteiro, sendo traduzido em 58 línguas.

No dia 9 de junho de 1895, na festa da Santíssima Trindade, oferece-se vítima de holocausto ao Amor Misericordioso de Deus. Em 3 de abril do ano seguinte, na noite entre a Quinta-feira e a Sexta-Feira Santa, tem uma primeira manifestação da tuberculose, a doença que a levará à morte. Teresa não se rebela.

Acolhe sua enfermidade como a misteriosa visita do Esposo Divino. Serão 27 meses de terrível martírio. Começa uma prova de fé, mas manter-se-á firme até o fim, sem jamais rebelar-se. Tudo aceita com paciência e amor. Chega a dizer que jamais pensou que fosse capaz de sofrer tanto.

Tendo piorado a sua saúde, em 8 de julho de 1897 é conduzida à enfermaria do Carmelo. Suas irmãs e as outras monjas, no afã de não perder nenhuma de suas palavras, anotam tudo que ela diz entre dores atrozes e gemidos.

Pouco antes de morrer, sem o menor consolo, exclamou:

Não me arrependo de haver-me entregue ao amor.

Às 19 horas do dia 30 de setembro de 1897 fixou os olhos no crucifixo e exclamou: Meu Deus, eu Te amo. Depois de um êxtase que teve a duração de um Credo, expirou. Obscura e anônima, parte para os braços do Pai a humilde carmelita que um dia será chamada a maior Santa dos tempos modernos.

O Papa Pio XI a canonizou no dia 17 de maio de 1925. No dia 9 de junho de 1897 havia prometido fazer cair uma chuva de rosas sobre o mundo.

No dia 17 de julho explicara melhor em que consistiria esta chuva:

Eu quero passar o meu céu fazendo o bem sobre a terra.

No dia 1o de agosto havia profetizado:

Ah, eu sei que o mundo inteiro me amará.

De fato, em vinte cinco anos foram contados mais de quatro mil prodígios atribuídos à sua intercessão. A leitura e meditação de História de uma Alma vem causando, há cem anos, incontáveis conversões.

Sua mensagem

Sua mensagem pode ser resumida em quatro pontos:

1. sigamos o caminho da simplicidade;
2. entreguemo-nos com todo nosso ser ao amor;
3. em tudo busquemos fazer cumprir a vontade de Deus;
4. e que o zelo pela salvação das pessoas devore nossos corações.

A padroeira das missões

No dia 14 de dezembro de 1927, o Papa Pio XI proclamou “Santa Teresa do Menino Jesus padroeira principal de todos os missionários, homens e mulheres, e de todas as missões existentes em toda a terra, com São Francisco Xavier e com todos os direitos e privilégios que convêm a este título”.

Teresinha nada realizou que merecesse aplausos do mundo. Não fundou mosteiros como Teresa d’Ávila, nem foi viver no meio dos leprosos como Francisco de Assis. Deus a convidou a realizar miudezas, coisas insignificantes. Deu-lhe a missão de nos lembrar o valor dos “pequenos nadas”.

Chamou-a para que ela nos revelasse a estrada do abandono em Suas mãos. E Teresinha não decepcionou o seu Bem-Amado. Ela nos mostra o quanto é salutar aceitarmos nossos próprios limites e assumir a nossa pequenez, sem nos envergonharmos de nossa humanidade. Nada há de extraordinário na vida dessa monja.

O que há de especial em Teresinha é a simplicidade com que amou a Deus.

Nunca pôde deixar o seu Carmelo para ir evangelizar em terras distantes, embora tenha acalentado o sonho de ir para o Oriente e ali viver sua vocação ao amor.

Seu desejo de ser missionária era tão intenso que chega a confessar que não desejava sê-lo somente durante alguns anos, mas desde a criação até a consumação dos séculos. Além do mais afirma que uma só missão não lhe bastaria. Manteve correspondência com dois missionários, a quem extravasava seus ideais de partir em missão.

O ardor missionário de Teresinha se manifesta no seu zelo em salvar almas, isto é, conduzir as pessoas a Deus, fazendo-as cientes do quão são amadas pelo Senhor Misericordioso. Sua missão é fazer Deus amado, adorado, por seu amor, por sua bondade. No Carmelo compreendeu que sua missão era “fazer amado o Rei do céu, submeter-lhe o reino dos corações…”

Teresinha amplia o conceito de missão, levando-nos a compreender que, pela oração, também podemos nos tornar missionários.

A oração é o sustento da ação missionária. A eficácia da evangelização depende da união com Deus. O trabalho de um apóstolo será mais eficaz se ele for um contemplativo. Um contemplativo será tanto mais autêntico quanto mais apostólica for sua intenção.

Neste sentido, Teresinha foi uma apóstola, uma autêntica missionária pois ajudou, pela oração e por sacrifícios, os missionários, participando de seus trabalhos através de seu coração solidário, sedento de conduzir as pessoas ao conhecimento do amor misericordioso de Deus.

Para a Padroeira das Missões, a oração é uma arma invencível que Jesus lhe deu para tocar as pessoas. Muito mais que as palavras, a oração sensibiliza, testemunha, conforta e transmite esperança. Nossa vida de oração poderá estimular a santificação das pessoas através da atenção aos sinais da presença de Deus nos acontecimentos. A Santa de Lisieux nos ensina por sua vida que a contemplação é o alicerce da missão. É necessário cultivar uma espitualidade substanciosa, radicada no Evangelho, marcada pela necessidade de estarmos na presença de Deus numa atitude de adoração e escuta. Missão que não é sedimentada na oração não oferece resultados.

Santa Teresinha, padroeira das missões, intercede junto a Jesus por todos os missionários e missionárias, por aqueles que deixam suas famílias para anunciar o Evangelho em terras distantes. Para que possamos entender que todo cristão é chamado a ser missionário em sua própria família, em sua escola, em seu trabalho.

Anunciar, evangelizar, espalhando a boa notícia de Jesus é tarefa de todos!

A santa das rosas

Por que Santa Teresinha é conhecida mundialmente como “A Santa das Rosas”?

No dia 11 de março de 1873, não sabendo mais o que fazer para curar sua pequena Thérése de uma atroz gastroenterite, Zélie Martin resolveu ir a Sémaillé, um vilarejo próximo a Alençon, à procura de uma senhora chamada Rose Taillé para ser a ama-de-leite de sua caçula.

Assim, de 16 de março de 1873 a 2 de abril de 1874, Teresa viveu nesse lugar onde os habitantes tinham um belo costume: presentearem-se, por qualquer motivo, com flores.

É provável que a precoce convivência com esses odores tenha acendido em nossa santa uma paixão que jamais a abandonará: as flores, especialmente as rosas.

Em carta à sua prima Maria Gurérin, escrita no dia 18 de agosto de 1887, Teresinha vai afirmar seu amor pelas rosas: “Amo tanto uma bela rosa branca, quanto uma rosa vermelha”.

Sentia-se feliz quando podia lançar pétalas de rosas para o alto quando passava o ostensório com o Santíssimo Sacramento. Madre Inês, sua irmã de sangue, relata que, no dia 14 de setembro de 1897, Teresinha ganhou uma rosa e a desfolhou sobre o crucifixo de forma muito carinhosa. Algumas pétalas caíram no chão da enfermaria. Muito seriamente, a santa teria afirmado: “Ajuntai bem estas pétalas, minhas irmãzinhas, elas vos servirão a dar alegrias, mais tarde… Não percam nenhuma…”

Seu prazer era atirar flores no grande crucifixo do pátio do Carmelo. Gostava de cobrir o seu crucifixo de rosas de forma muito cuidadosa, afastando as pétalas murchas. No entanto, não lançava flores em ninguém. Madre Inês conta que certa vez colocou-lhe rosas nas mãos, pedindo-lhe que as atirasse em alguém, como sinal de afeto. A santa recusou-se a fazê-lo. Ela só desfolhava e lançava rosas para seu amado Jesus.

Santa Teresinha aproveita a imagem da rosa para explicar um elemento importante de sua “Pequena Via”: “Compreendi que o brilho da rosa… não tira o perfume da pequena violeta… Compreendi que, se todas as florzinhas quisessem ser rosas, a natureza perderia seu enfeite primaveril…” Por isso, ela conclui, Deus criou ” os grandes santos que podem ser comparados…. às rosas”. No jardim da vida há lugar para as humildes flores, as frágeis violetas, que não possuem o vigor e o perfume das rosas, mas mesmo assim enfeitam o mundo. As rosas são os gigantes da fé. As violetas são as almas pequenas que trilham o pequeno caminho.

Quem tanto amava as rosas, vai prometer, quase ao fim da vida, que fará chover rosas sobre o mundo. Com esta promessa estava se prontificando a interceder pela humanidade junto a Deus. Haveria de conseguir muitas graças e bênçãos junto ao Pai. Após sua morte os milagres irão se multiplicar. Ela prometeu continuar sua missão no céu, trabalhando para o bem das almas e não frustrou os que confiam em sua oração. Ainda hoje são muitos os relatos de curas, milagres e conversões realizados por intermédio da humilde carmelita.

Doutora da Igreja

Dia de Santa Terezinha

Eu sou pequena demais para subir a rude escada da perfeição, afirma Santa Teresinha. Ainda assim, queria ser uma grande santa, porque para ela, nos caminhos de Jesus Cristo não há meios-termos. Ela admirava os santos que cometerem loucuras em seu amor a Deus e media sensatamente a distância que a separava deles.

A fraqueza se fez força em Teresinha. Essa lúcida mulher que um dia desistiu da rude escada da perfeição foi proclamada Doutora da Igreja pelo Papa João Paulo II, em Roma, no dia 19 de outubro de 1997.

Nesse dia, o Papa disse, no momento da homilia:

Entre os ‘Doutores da Igreja’, Teresa do Menino Jesus e da Santa Face é a mais jovem, mas o seu ardente itinerário espiritual demonstra muita maturidade, e as intuições da fé expressas em seus escritos são tão vastas e profundas que a tornam digna de ser posta entre os grandes mestres espirituais.

E na Carta Apostólica Divinis Amoris Scientia, ainda afirma o Papa: Teresa oferece uma síntese amadurecida da espiritualidade cristã. Ela une a teologia e a vida espiritual, exprime-se com vigor e autoridade, com grande capacidade de persuasão e de comunicação, como demonstram o acolhimento e a difusão da sua mensagem no Povo de Deus.

Sua sabedoria e inteligência colocados a serviço do anúncio da Palavra vêm transformando os corações, conduzindo gerações e gerações de pessoas no mundo inteiro à experiência do amor misericordioso de Deus, de forma simples, descomplicada. Meninos e meninas, pobres e desprezados, todos os que têm um coração de criança são homenageados nesse título que tanto demorou para ser conferido. Os pequenos se tornam Doutores.

Passados cem anos, a Doutora Teresinha tem uma Palavra forte e esclarecedora a nos dizer. Palavra profética de mulher missionária que nos faz retornar ao Evangelho. Acabaram os argumentos daqueles que tentavam escapar aos desafios da vida cristã e dos caminhos da santidade.

O Evangelho pode ser vivido por pequenos pássaros como nós. Teresinha, com seu ensinamento, nos mostra como isso pode acontecer. A menina, agora teóloga laureada, prova-nos que o Evangelho está vivo e pode pulsar em nós, em nossa vida. Ele existe também para nós, cristãos frágeis e atônitos ante a realidade que nos aflige.

A Doutora nos faz descobrir que o Evangelho não é um compêndio de frases edificantes escritas para nos comover ou atemorizar.

O Evangelho é uma pessoa concreta: Jesus de Nazaré! Uma vez apaixonados por Ele e atentos à lição de Teresinha, saberemos encontrar o melhor modo de segui-lo.

Fonte: www.angelfire.com

Dia de Santa Terezinha

1 de Outubro

Santa Teresinha nasceu em 2 de janeiro de 1873, em Alençon, França. Era a nona filha de um casal em que ambos tinham tido pretensões religiosas, mas não tinham sido aceitos. Quatro de seus filhos faleceram, e as cinco meninas se tornaram religiosas, uma Visitandina e as outras Carmelitas no Convento de Lisieux, cidade para onde a família se mudou após a morte da mãe de Santa Teresinha, Zélie Martin.

Santa Teresinha pediu permissão para entrar no convento aos quinze anos e foi considerada muito nova. Foi então com o pai a Roma, no ano do Jubileu, para pedir autorização diretamente ao Papa Leão XIII. Acabou por entrar no convento de Lisieux em 9 de abril de 1888.

Os anos no convento se passaram tranqüilamente. Santa Teresa queria muito ir como missionária para a Indochina, mas sua saúde debilitada não lho permitiu. Em abril de 1896 descobriu-se que ela estava com tuberculose.

Santa Teresinha viria a falecer em 30 de setembro de 1897, em torno das sete da noite (a hora de sua morte já é considerada um pequeno milagre: era hora de descanso das freiras; a santa pedia a Deus que não lhe deixasse morrer tarde da noite, para não perturbar o sono de suas irmãs), com apenas 24 anos de idade e 9 anos de convento.

A santa dissera que uma chuva de rosas cairia sobre a Terra após a sua morte. Não demorou para os milagres começarem a aparecer. A cura de um seminarista em Lisieux em 1906 e a cura de uma religiosa nos Baixos Pireneus em 1919 são apenas dois dos vários considerados indiscutíveis pela Igreja.

A fama de sua santidade e de seus milagres aceleraram-lhe a canonização. Sua beatificação veio em 29 de abril de 1923, e em 17 de maio de 1925, apenas 52 anos após seu nascimento, foi canonizada pelo Papa Pio XI.

Santa Teresinha escreveu sua autobiografia, História de Uma Alma Escrita Por Ela Mesma, obedecendo a ordens superiores. O livro foi publicado pela primeira vez em 1898, um ano após sua morte, e foi traduzido em vários idiomas, com o anexo de suas cartas de conselhos espirituais. É sua obra fundamental e foi responsável pela ampliação da devoção à santa, que pregava o abandono de si a serviço de Deus.

NOVENA DE SANTA TERESINHA

ORIGEM

O Rev. Padre Putigan, S.J., no dia 3 de dezembro de 1925, começou uma novena em honra de Santa Teresa do Menino Jesus, pedindo à milagrosa santa uma graça importante. Nesta intenção começou a rezar 24 “Glória ao Pai”, em ação de graças à SS. Trindade, pelos favores e graças concedidos a Santa Teresa do Menino Jesus, durante os 24 anos de sua existência terrena. Pediu o padre a Santa Teresinha que lhe desse um sinal de que a sua novena era ouvida, e este sinal seria receber ele uma rosa fresca e desabrochada. No terceiro dia da novena uma pessoa amiga procura o Padre Putigan, e lhe oferece uma linda rosa vermelha.

No dia 24 do mesmo mês, o padre começou uma segunda novena e pediu uma rosa branca. No quarto dia da novena, uma irmã, enfermeira do hospital, trouxe uma linda rosa branca, dizendo: “Aqui está uma rosa que Santa Teresinha envia a V. Revma.” Surpreso, pergunta o padre: “Donde vem esta rosa?”

A freira então diz: “Fui à Capela onde se acha adornada uma bela imagem de Santa Teresinha, e, ao aproximar-me do altar da Santinha, caiu aos meus pés esta rosa. Quis colocá-la de novo na jarra, mas lembrei-me de trazê-la a V. Revma.” Alcançadas as graças pedidas na novena, o Padre Putigan resolveu propagá-la, formando uma cruzada de orações em honra de Santa Teresinha.

A NOVENA

Pode-se fazer esta novena dos 24 “Glória ao Pai” em qualquer dia do mês, mas é preferível e muito mais vantajoso fazer-se entre os dias 9 a 17 de qualquer mês, a fim de participar da comunhão de orações dos amigos de Santa Teresinha que fazem a novena nestes dias.

“Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, eu Vos agradeço todos os favores, todas as graças com que enriquecestes a alma de Vossa serva Santa Teresinha do Menino Jesus, durante os 24 anos que passou na terra, e, pelos méritos de tão querida Santinha, concedei-me a graça que ardentemente Vos peço – (faça o pedido da graça que deseja) -, se for conforme a Vossa Santíssima vontade e para salvação de minha alma.

Ajudai minha fé e minha esperança, ó Santa Teresinha, cumprindo mais uma vez vossa promessa de que ninguém vos invocaria em vão, fazendo-me ganhar uma rosa, sinal de que alcançarei a graça pedida.”

Reza-se em seguida 24 vezes: “Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos, Amém. Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós.” Ao final, reza-se uma Ave- Maria e um Pai-Nosso.

ORAÇÃO A SANTA TERESINHA

“Santa Teresinha, a vós recorremos em nossas trevas. Alcançai-nos, para nós, para a nossa pátria, as luzes do Divino Espírito Santo… para que todo o nosso íntimo seja luz e claridade, para que recebam sempre os raios benéficos e esplêndidos de quem se apresentava ao mundo como a Luz celeste. Amém.”

Fonte: www.paideamor.com.br

Dia de Santa Terezinha

1 de Outubro

Biografia

Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face teve uma vida bastante breve.

Nasceu em Alençon, na França, a 2 dejaneiro de 1873, e morreu com apenas 24 anos, no dia 30 de setembro de 1897ter_bel

Aos 14 anos já desejava ardentemente abraçar a vida contemplativa no Carmelo de Lisieux, mas é impedida devido a sua pouca idade. Por ocasião de uma peregrinação pela Itália, em uma audiência concedida pelo Papa aos fiéis de sua diocese, ela audaciosamente dirige a palavra a Leão XIII e pede-lhe permissão para entrar no Carmelo. O pedido é concedido, e Teresa entra para o convento carmelita de Lisieux em 1888, com apenas 15 anos de idade.

Avançou com passos firmes e rápidos pelo caminho da santidade, seguindo o caminho de perfeição traçado pela Madre Fundadora das carmelitas descalças, Teresa de Jesus, e guiada pela assídua leitura da Sagrada Escritura, de São João da Cruz e da Imitação de Cristo. Teresinha insiste sobre a centralidade do amor, descobrindo o pequeno caminho da infância espiritual.

Na noite de 3 de abril de 1896, entre a Quinta-Feira e a Sexta-Feira Santa, manifesta-se pela primeira vez a tuberculose, doença que a levará à morte. Teresa acolhe-a como a misteriosa visita do divino Esposo, e começa então a subida do seu calvário, marcada por uma dura provação de sua fé. Morre a 30 de setembro de 1897; pouco tempo antes, escrevera:”não morro, entro na vida”. Suas últimas palavras foram:”Meu Deus, eu Te amo”, e são como que o selo de sua existência.

Sua santidade foi reconhecida pela Igreja em poucos anos, fato excepcional. A 17 de maio de 1925 Pio XI canoniza-a, dizendo ser ela a estrela de seu pontificado. Em 1927 foi proclamada, juntamente com São Francisco Xavier, padroeira da missões. Seu reconhecimento é coroado a 19 de outubro de 1997, quando o Papa João Paulo II atribui-lhe o título de Doutora da Igreja.

Fonte: www.grupotempo.com.br

Dia de Santa Terezinha

1 de Outubro

Santa Teresa de Lisieux (Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face)

Doutora da Igreja

Santa Teresinha nasceu em 2 de janeiro de 1873, em Alençon, França. Era a nona filha de um casal em que ambos tinham tido pretensões religiosas, mas não tinham sido aceitos.

Quatro de seus filhos faleceram, e as cinco meninas se tornaram religiosas, uma Visitandina e as outras Carmelitas no Convento de Lisieux, cidade para onde a família se mudou após a morte da mãe de Santa Teresinha, Zélie Martin.

Santa Teresinha pediu permissão para entrar no convento aos quinze anos e foi considerada muito nova.

Foi então com o pai a Roma, no ano do Jubileu, para pedir autorização diretamente ao Papa Leão XIII. Acabou por entrar no convento de Lisieux em 9 de abril de 1888.

Os anos no convento se passaram tranqüilamente. Santa Teresa queria muito ir como missionária para a Indochina, mas sua saúde debilitada não lho permitiu. Em abril de 1896 descobriu-se que ela estava com tuberculose.

Santa Teresinha viria a falecer em 30 de setembro de 1897, em torno das sete da noite (a hora de sua morte já é considerada um pequeno milagre: era hora de descanso das freiras; a santa pedia a Deus que não lhe deixasse morrer tarde da noite, para não perturbar o sono de suas irmãs), com apenas 24 anos de idade e 9 anos de convento.

A santa dissera que uma chuva de rosas cairia sobre a Terra após a sua morte. Não demorou para os milagres começarem a aparecer.

A cura de um seminarista em Lisieux em 1906 e a cura de uma religiosa nos Baixos Pireneus em 1919 são apenas dois dos vários considerados indiscutíveis pela Igreja.

A fama de sua santidade e de seus milagres aceleraram-lhe a canonização. Sua beatificação veio em 29 de abril de 1923, e em 17 de maio de 1925, apenas 52 anos após seu nascimento, foi canonizada pelo Papa Pio XI.

Santa Teresinha escreveu sua autobiografia, História de Uma Alma Escrita Por Ela Mesma, obedecendo a ordens superiores.

O livro foi publicado pela primeira vez em 1898, um ano após sua morte, e foi traduzido em vários idiomas, com o anexo de suas cartas de conselhos espirituais.

É sua obra fundamental e foi responsável pela ampliação da devoção à santa, que pregava o abandono de si a serviço de Deus.

NOVENA DE SANTA TERESINHA

ORIGEM

O Rev. Padre Putigan, S.J., no dia 3 de dezembro de 1925, começou uma novena em honra de Santa Teresa do Menino Jesus, pedindo à milagrosa santa uma graça importante. Nesta intenção começou a rezar 24 “Glória ao Pai”, em ação de graças à SS. Trindade, pelos favores e graças concedidos a Santa Teresa do Menino Jesus, durante os 24 anos de sua existência terrena.

Pediu o padre a Santa Teresinha que lhe desse um sinal de que a sua novena era ouvida, e este sinal seria receber ele uma rosa fresca e desabrochada.

No terceiro dia da novena uma pessoa amiga procura o Padre Putigan, e lhe oferece uma linda rosa vermelha. No dia 24 do mesmo mês, o padre começou uma segunda novena e pediu uma rosa branca.

No quarto dia da novena, uma irmã, enfermeira do hospital, trouxe uma linda rosa branca, dizendo: “Aqui está uma rosa que Santa Teresinha envia a V. Revma.”

Surpreso, pergunta o padre: “Donde vem esta rosa?” A freira então diz: “Fui à Capela onde se acha adornada uma bela imagem de Santa Teresinha, e, ao aproximar-me do altar da Santinha, caiu aos meus pés esta rosa. Quis colocá-la de novo na jarra, mas lembrei-me de trazê-la a V.

Revma.” Alcançadas as graças pedidas na novena, o Padre Putigan resolveu propagá-la, formando uma cruzada de orações em honra de Santa Teresinha.

A NOVENA

Pode-se fazer esta novena dos 24 “Glória ao Pai” em qualquer dia do mês, mas é preferível e muito mais vantajoso fazer-se entre os dias 9 a 17 de qualquer mês, a fim de participar da comunhão de orações dos amigos de Santa Teresinha que fazem a novena nestes dias.

“Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, eu Vos agradeço todos os favores, todas as graças com que enriquecestes a alma de Vossa serva Santa Teresinha do Menino Jesus, durante os 24 anos que passou na terra, e, pelos méritos de tão querida Santinha, concedei-me a graça que ardentemente Vos peço – (faça o pedido da graça que deseja) -, se for conforme a Vossa Santíssima vontade e para salvação de minha alma.

Ajudai minha fé e minha esperança, ó Santa Teresinha, cumprindo mais uma vez vossa promessa de que ninguém vos invocaria em vão, fazendo-me ganhar uma rosa, sinal de que alcançarei a graça pedida.”

Reza-se em seguida 24 vezes: “Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos, Amém. Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós.” Ao final, reza-se uma Ave- Maria e um Pai-Nosso.

ORAÇÃO A SANTA TERESINHA

“Santa Teresinha, a vós recorremos em nossas trevas. Alcançai-nos, para nós, para a nossa pátria, as luzes do Divino Espírito Santo… para que todo o nosso íntimo seja luz e claridade, para que recebam sempre os raios benéficos e esplêndidos de quem se apresentava ao mundo como a Luz celeste. Amém.”

Fonte: vida.de.santos.vilabol.uol.com.br

Dia de Santa Terezinha

1 de Outubro

História

“Não quero ser Santa pela metade, escolho tudo”.

Francesinha, que nasceu em Aliçon 1873, e morreu no ano de 1897. Santa Terezinha não só descobriu no coração da Igreja que sua vocação era o amor, mas sabia que o seu coração – e o de todos nós – foi feito para amar. Terezinha entrou com 15 anos no Mosteiro das Carmelitas, com a autorização do Papa e sua vida passou na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus.

Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus, pela salvação das almas, e na intenção da Igreja. Santa Terezinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o pai, livre igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus, e tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou a pequena via da infância espiritual.

O mais profundo desejo do coração de Terezinha era ter sido missionária “desde a criação do mundo, até a consumação dos séculos”. Sua vida nos deixou como proposta, selada na autobiografia “História de uma alma”, e como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra.

Proclamada principal padroeira das missões em 1927, padroeira secundária da França em 1944, e Doutora da Igreja, que nos ensina o caminho da santidade pela humildade em 1997, na data do seu centenário. ela mesma testemunha que a primeira palavra que leu sozinha foi: ” céus “; agora a última sua entrada nesta morada, pois exclamou : ” meu Deus, eu vos amo…eu vos amo “.

CRONOLOGIA

ALENÇON (1873-1877)

02/01/1873 às 23:30 hs. Nasce Maria Francisca Teresa Martin, à Rua Sainte-Blaise, 36, hoje 42.

04/01/1873. Batismo na igreja de Nossa Senhora, pelo Pe. Lucien Dumaine. Padrinhos: a irmã mais velha, Marie (13 anos) e Paul Albert Boul (13 anos).

14/01/1873. Primeiro sorriso à sua mãe.

15/03 ou 16/03/1873. Partida para Semallé (Orne), casa de Rosa Taillé, a fim de ser amamentada.

02/04/1874. Retorna definitivamente para sua casa.

24/06/1874. Começa a falar quase tudo.

29/03/1875. Viagem com a mãe até Mans para visitar Irmã Maria Dositéia, no mosteiro da Visitação

16/07/1876. Primeiro retrato. Faz beicinhos para o fotógrafo.

24/12/1876

Sua mãe, Zélia Martin, consulta com Dr. Notta, em Lisieux, a respeito de seu tumor no seio. Não é mais possível fazer uma cirurgia.

03/04/1877. Aos quatro anos: “Serei religiosa em um claustro”.

04/04/1877. Primeiro escrito de Teresa: um bilhete a Luisa Madalena, amiga de Paulina.

18 a 23/06/1877. Sra. Martin, Maria, Paulina e Leônia fazem uma peregrinação a Lourdes

28/08/1877. Morre da Sra. Martin

29/08/1877. Sepultamento da Sra. Martin. Teresa escolhe Paulina como sua segunda mãe.

LISIEUX – LES BUISSONNETS (1877-1888)

15/11/1877. Chegada de Teresa e suas irmãs a Lisieux, aos cuidados do tio Guérin

16/11/1877. Instalação nos Buissonnets

30/11/1877. Chega o pai, Sr. Louis Martin

08/08/1878. Pela primeira vez, Teresa vê o mar, em Trouville

Verão de 1879 (ou em 1880)

Visão profética a respeito da provação de seu pai

01/12/1880. Primeira carta (que se conserva) que ela escreveu sozinha (a Paulina)

12/01/1882. Inscrição na Obra da Santa Infância

16/02/1882. Paulina decide ingressar no Carmelo

verão 1882. Fica sabendo da partida próxima de Paulina. Sente-se chamada ao Carmelo. Fala com Madre Maria de Gonzaga

Outubro 1882. O nome Teresa “do Menino Jesus” lhe é proposto por Madre Maria de Gonzaga.

25/03/1883. Páscoa. Sr. Martin, Maria e Leônia estão em Paris. Teresa adoece na casa dos Guérin. Tremores nervosos, alucinações

06/04/1883. Tomada de hábito de Paulina (Irmã Inês de Jesus). Teresa pôde abraçar sua irmã no locutório.

07/04/1883. Recaída, nos Buissonnets.

13/05/1883. Pentecostes. Sorriso da Virgem, cura repentinamente Teresa.

01/10/1883. Ano de preparação para a Primeira Eucaristia.

02/04/1884. Exame do catecismo

04/05/1884. Retiro preparatório de quatro dias.

07/05/1884. Confissão geral

08/05/1884. Primeira Eucaristia na Abadia das Beneditinas. Profissão de Irmã Inês de Jesus no Carmelo.

22/05/1884. Comunga pela segunda vez.

14/06/1884. Crisma, por Dom Hugonin, bispo de Bayeux, na Abadia. Madrinha: Leônia, sua irmã.

25/09/1884. Inscreve-se na Confraria do Santo Rosário

14/12/1884. Teresa é nomeada Conselheira da Associação dos Santos Anjos, na Abadia.

26/04/1885. Inscreve-se na Confraria da Sagrada Face de Tours

15/10/1885. Inscreve-se no Apostolado da Oração

02/02/1886. Recepção como aspirante das Filhas de Maria.

15/10/1886. Entrada de Maria no Carmelo (Irmã Maria do Sagrado Coração de Jesus)

25/12/1886. Aos trezes anos, depois da Missa da Meia Noite, Graça da Conversão, nos Buissonnets.

29/05/1887. Pentescostes. Teresa consegue do pai licença para ingressar no Carmelo aos quinze anos de idade.

31/10/1887. Visita a Dom Hugonin, em Bayeux, para solicitar ingresso no Carmelo.

20/11/1887. Audiência de Leão XIII. Teresa apresenta seu pedido ao Papa.

28/12/1887. Resposta favorável de Dom Hugonin à priora do Carmelo, Me. Maria de Gonzaga, para admissão de Teresa.

01/01/1888. Resposta positiva, mas o Carmelo delonga em três meses a entrada de Teresa, para depois da Quaresmas.

09/04/1888. Festa da Anunciação. Entrada de Teresa no Carmelo de Lisieux.

NO CARMELO (1888-1897)

9/04/1888 a 10/01/1889. Postulantado

Abril 1888. Ocupação: rouparia. Deve também varrer um dormitório. Confissão geral ao Pe. Pichon

Fim de outubro de 1888. Teresa é admitida pelo Capítulo Conventual à tomada de hábito.

Novembro de 1888. em razão do estado de saúde do Sr. Martin, a tomada de hábito de Teresa é adiada

10/01/1889. Tomada de hábito. Última festa para o Sr. Martin. Teresa acrescenta “da Santa Face” ao seu nome religioso.

10/01/1889 a 24/09/1890. Noviciado

Janeiro 1889. Ocupação: refeitório, com Irmã Inês de Jesus e serviço de vassoura.

Julho 1889

Teresa recebe uma graça marial no eremitério de Santa Madalena e “semana do silêncio”.

Janeiro 1890. Retardamento da profissão de Teresa. Ela lê Les fondements de la vie spirituelle, do Pe. Surin.

28/08/1890. início do retiro para profissão. Secura espiritual.

02/09/1890. Exame canônico na capela.

07/09/1890. Teresa duvida de sua vocação

08/09/1890. Profissão de Teresa. “Inundada de um rio de paz”

10/02/1891. Designada como segunda sacristã com Irmã Santo Estanislau

07 a 15/10/91. Retiro pregado pelo franciscano Fr. Alexis Prou. Teresa é lançada “nas ondas da confiança e do amor”

12/05/1892. Última visita do Sr. Martin ao locutório.

02/02/1893. Compõe sua primeira poesia, O orvalho Divino.

20/02/1893. Eleição de Madre Inês como Priora. Teresa torna-se auxiliar da Mestra de Noviças, Madre Maria de Gonzaga.

02/01/1894. Atinge a maioridade. Compõe “A Missão de Joana d’Arc”

Primavera 1894. Começa a sofrer da garganta

29/02/1894. Morte do Sr. Martin no Castelo de La Musse (Eure), às 8h e 15m.

Dezembro 1894. Recebe da Madre Inês de Jesus a ordem de escrever suas memórias.

1895. ano da redação do Manuscrito A

Abril 1895. Confidencia a Irmã Teresa de Santo Agostinho: “Morrerei em breve”.

09/06/1895. Recebe, durante a missa, a inspiração de oferecer-se ao Amor Misericordioso.

11/06/1895. Faz, com Celina, a oblação do Amor, diante da Virgem do Sorriso.

17/10/1895. Teresa é designada, por Madre Inês, irmã espiritual do Pe. Maurício Bellière, seminarista e aspirante a missionário.

20/01/1896. Teresa entrega a Madre Inês o Manuscrito A.

21/03/1896. Difícil eleição (sete dias) de Madre Maria de Gonzaga. Teresa é confirmada no cargo de Mestra auxiliar no noviciado. Outros ofícios: sacristia, pintura, rouparia (com Maria de São José).

2 a 3/03/1896. Noite de Quinta para Sexta-feira Santa: primeira hemoptise, na cela.

05/04/1896. Entrada “nas mais densas trevas”, provação da fé, que durará até sua morte.

30/05/1896. Madre Maria de Gonzaga confia a Teresa um segundo irmão espiritual: Pe. Roulland, das Missões Estrangeiras.

08/09/1896. Redação da segunda parte do Manuscrito B

Início de abril 1897. Gravemente enferma.

06/04/1897. Início das Últimas Palavras.

03/06/1897. Redação do Manuscrito C, por ordem de Madre Maria de Gonzaga.

08/07/1897. Teresa desce para a enfermaria. Manuscrito C inacabado

30/08/1897. Última fotografia, no claustro

14/09/1897. Desfolha uma rosa sobre o crucifixo.

29/09/1897. Agonia. Confissão ao Pe. Faucon.

30/09/1897. Morte de Teresa, diante da comunidade reunida, por volta das 19h e 20m.

04/10/1897. Sepultamento no Cemitério de Lisieux

VIDA PÓSTUMA

30/09/1898. Publicação de 2000 exemplares de “História de uma Alma”.

26/05/1898. Reine Fauquet, menina cega de quatro anos de idade é curada sobre o túmulo de Teresa.

14/08/1921. Bento XV promulga o Decreto sobre a heroicidade das Virtudes da Venerável Serva de Deus.

29/04/1923. Beatificação da Irmã Teresa do Menino Jesus por Pio XI.

17/05/1925. Solene Canonização na Basílica de São Pedro, em Roma.

14/12/1927. Proclamada Padroeira Universal das Missões.

03/05/1944. Nomeada Padroeira secundária da França, juntamente com Santa Joana d’Arc.

30/09/1997. Primeiro Centenário de Sua Morte.

19/10/1997. Solene Proclamação como Doutora da Igreja, pelo Papa João Paulo II.

13/12/1997. A urna com suas relíquias chega ao Brasil para peregrinar por várias dioceses, trazida pelo Cardeal Primaz Dom Lucas Moreira Neves.

30/09/1998. Primeiro Centenário da Publicação de “História de uma Alma”.

FRASES

“Não sou um guerreiro que combateu com armas terrestres, mas com a espada do Espírito que é a palavra de Deus”.

“Para mim acho que a perfeição é fácil de se praticar, porque compreendi que basta pegar Jesus pelo coração…”

“Ó Farol luminoso do amor, eu sei como chegar a Ti, encontrei o segredo de me apropriar de Tua chama.”

“Compreendi que o Amor englobava todas as vocações, que o Amor era tudo…”

“… Compreendi que meu amor não se devia traduzir somente por palavras.”

“Não é bastante amar, é preciso prová-lo!”

“Um só ato de amor nos fará conhecer melhor Jesus…”

“… Pensar em uma pessoa que se ama é rezar por ela”.

“Ó meu Jesus, lutarei por vosso amor até à noite da minha vida”.

“É na tua bondade sempre infinita que quero me perder, ó Coração de Jesus!”

“… Espero tudo do Bom Deus, como uma criancinha espera tudo de seu pai”.

“Como estou longe de ser conduzida pela via do temor, sei sempre encontrar o meio de ser feliz e aproveitar de minhas misérias” .

“O Senhor é tão bom para comigo, que me é impossível temê-lo”.

“Ó Trindade, vós sois prisioneira de meu amor!…”

“Ó meu Deus, Trindade Bem-aventurada! Eu vos desejo amar e vos fazer amada…”

“Acho que nesses momentos de grande tristezas tem-se a necessidade de olhar para o céu em lugar de chorar…”

“O Pai quer que o ame, porque Ele me perdoou não muito, mas tudo”.

“Sim, tudo está bem, quando só se busca a vontade de Jesus”.

“Já que a verdade brilha aos seus olhos, não fuja da sua luz”.

“O Bom Deus me mostra a verdade, sinto muito bem que tudo vem dele” .

“A vida é apenas um sonho, em breve nos acordaremos”.

“Só tenho de olhar o santo Evangelho, logo respiro os perfumes da vida de Jesus e sei para que lado correr”.

“Só temos o curto instante da vida para dá-lo ao Bom Deus…”

“É preciso que o Espírito Santo seja a vida de teu coração”.

“Ó Jesus, meu Amor… minha vocação, enfim, eu a encontrei, minha vocação é o Amor!”

“Enfim, pus mão à obra e tinha tanta boa vontade que consegui perfeitamente”.

“Que felicidade poder dizer: “Estou seguro de fazer a vontade do Bom Deus”.

“Eu não lamento a vida, oh, não!”

“E minha vida é um ”único ato de amor!”

“O Bom Deus me dá coragem na proporção dos meus sofrimentos”.

“Faz-nos tanto bem, quando sofremos, ter corações amigos, cujo eco responde a nossa dor”.

“A caridade é o caminho excelente, que conduz seguramente a Deus”

“Sou de tal natureza que o temor me faz recuar; com o amor não somente avanço, mas vôo…”

“É muito doce a gente se sentir fraco e pequeno!”

“É preciso abandonar o futuro nas mãos do Bom Deus…”

“Nada acontece que Deus não tenha previsto desde toda a eternidade…”

“Não me inquieto, absolutamente, com o futuro…”

“Por uma graça fielmente recebida, Ele me concedia uma multidão de outras”.

“Jesus não quer que eu reclame o que me pertence; isso deveria parecer-me fácil e natural pois nada me pertence”.

“Instruindo os outros muito aprendi”.

“Deus não poderia me inspirar desejos irrealizáveis, portanto, posso, apesar da minha pequenez, aspirar à santidade”.

“Não consigo crescer, devo suportar-me como sou, com todas as minhas imperfeições”.

“Parece-me que agora nada me impede de levantar vôo, pois não tenho mais grandes desejos a não ser o de amar até morrer de amor”.

“Os mais belos pensamentos nada são sem as obras”.

“Para mim a oração é um impulso do coração, um simples olhar para o Céu, um grito de gratidão e amor no meio da provação como no meio da alegria”.

“Minhas mortificações consistiam em refrear minha vontade, sempre prestes a se impor”…

“Ele quem me instruiu dessa ciência que esconde dos sábios e dos pedantes e revela aos menores…”

“Ao dar-se a Deus, o coração não perde sua natural ternura, pelo contrário, essa ternura cresce ao tornar-se mais pura e mais divina”.

“Sinto que quando sou caridosa é só Jesus que age em mim”.

“Felizmente, não desanimo com facilidade”.

“Estou longe de praticar o que entendo, mas o desejo que tenho de praticar é suficiente para me dar a paz”.

“Deus é mais terno que uma mãe”.

“Em vez de me causar mal, levar-me à vaidade, os dons que Deus me prodigalizou (sem que Lhe tenha pedido) me levam para Ele”.

“A mim Ele me deu sua Misericórdia infinita e é, através dela, que contemplo e adoro as outras perfeições divinas!…”

“O Bom Deus me fez compreender que existem almas que sua misericórdia não se cansa de esperar…”

“Como a bondade e o amor misericordioso de Jesus são pouco conhecidos!…”

“… Ó meu Bem-Amado, uma só missão não me bastaria…”

“Eu sou pequena demais para subir a rude escada da perfeição”.

“Posso, apesar de minha pequenez, aspirar à santidade”.

“Vou me contentar em seguir Jesus em seu caminho doloroso”.

“O pecado mortal não me tiraria a confiança”.

“Guardar a palavra de Jesus, eis a única condição de nossa felicidade”.

“É muito doce a gente se sentir fraco e pequeno!”

“Eu vos suplico, ó meu Deus, enviar-me uma humilhação cada vez que eu tentar me elevar acima dos outros”.

“Prestai atenção ao que faz Maria; imitai-a… e esse Deus de bondade recompensará vossa fé”.

“A Santíssima Virgem dá bem os meus recados, dar-lhe-ei outro mais. Repito-lhe, muitas vezes: “Diga-lhe para não se preocupar comigo”.

“Sabemos muito bem que a Virgem Santíssima é a rainha do céu e da terra, mas ela é mais mãe do que rainha”.

“E eu que desejava o martírio, é possível que morra em um leito!”

“Tu sabes bem, meu único martírio é teu amor, Coração Sagrado de Jesus!”

“Morrer de amor é um bem doce martírio!”

“O mérito não consiste em fazer nem em dar muito, mas, antes, em receber, em amar muito!”

“Ó meu Deus, longe de me desencorajar à vista de minhas misérias, venho a vós com confiança…”

“Não prefiro nem morrer nem viver… O que o Bom Deus prefere e escolhe para mim, eis o que me agrada mais.”

“O apostolado da oração não é, por assim dizer, mais elevado do que o da palavra?”

“Pois bem, sou eu essa criança, objeto do amor previdente de um Pai…”

Frases: o sofrimento

Teresinha nos ensina sobre o sofrimento:

“Quando se quer atingir um fim, deve-se procurar os seus meios. Jesus me fez compreender que era pela cruz que Ele queria me dar almas e minha atração pelo sofrimento cresceu na medida em que o sofrimento aumentou”. (MA 69v)

“O sofrimento me estendeu os braços e neles me joguei com amor”. (MA 69v)

“Vejo que só o sofrimento pode gerar almas”. (MA 81r)

“Quero sofrer por amor e mesmo alegrar-me por amor”. (MB 4v)

“Meu Deus, por vosso amor aceito tudo: se quiserdes, quero mesmo sofrer até morrer de aflição”. (MC 9v)

“O sofrimento se torna a maior das alegrias, quando a gente o busca como o mais precioso dos tesouros”. (MC 10v)

“Sofrer e ser desprezado! Que amargura e que glória!” (CT 81)

“A vida é apenas um sonho, em breve acordaremos e que alegria!… quanto mais nossos sofrimentos são grandes, tanto mais nossa glória será infinita”. (CT 82)

“Se um suspiro pode salvar uma alma, que não podem fazer os sofrimentos como os nossos? Não recusemos nada a Jesus!” (CT 85)

“Aproveitemos de nosso único momento de sofrimento! Só vejamos cada instante… um instante é um tesouro!” (CT 89)

“Não foi sofrendo e morrendo que Jesus resgatou o mundo?” (CT 213)

“O sofrimento unido ao amor é a única coisa que me parece desejável no vale das lágrimas”. (CT 254)

“Bem ao contrário de me lamentar, alegro-me porque o Bom Deus me permite sofrer ainda mais por seu amor”. (CT 263)

“Sobre a prensa do sofrimento/Te provarei meu amor/Não quero outra alegria/Senão me imolar cada dia.” (PN 25,7)

“Jesus, sem dúvida, mudará minha natureza no céu, do contrário sentirei saudades do sofrimento e do vale de lágrimas”. (CT 258)

“Sofrer é justamente o que me agrada da vida!” (CA 25.7.1)

“Jamais teria acreditado que fosse possível sofrer tanto! Jamais! Jamais! Não posso explicar isso senão pelos desejos ardentes que tenho tido de salvar almas”. (CA 30.9)

“O Bom Deus me dá coragem na proporção dos meus sofrimentos. Sinto que, no momento, não poderia suportar mais, mas não tenho medo, pois se Ele os aumentar, aumentará, ao mesmo tempo, minha coragem”. (CA 15.8.6)

ATO DE OFERECIMENTO

ATO DE OFERECIMENTO DE SI MESMA COMO VÍTIMA DE HOLOCAUSTO AO AMOR MISERICORDIOSO DE DEUS

Meu Deus! Trindade Bem-aventurada, desejo AMAR-VOS e vos fazer AMAR, trabalhar para a glorificação da Santa Igreja, salvando as almas que estão sobre a terra e libertando as que sofrem no purgatório. Desejo cumprir, perfeitamente, vossa vontade e chegar ao grau de glória que me preparastes, em vosso reino, numa palavra, desejo ser Santa, mas sinto minha impotência e vos peço, ó meu Deus! Sejais vós mesmo minha SANTIDADE.

Pois que me amastes, a ponto de dar-me vosso Filho único para ser meu Salvador e meu Esposo, os tesouros infinitos de seus méritos são meus, eu vo-los ofereço, com alegria, suplicando-vos que me olheis através da Face de Jesus e em seu Coração ardente de AMOR.

Ofereço-vos, ainda, todos os méritos dos Santos (que estão no Céu e sobre a terra), seus atos de AMOR e os dos Santos Anjos; enfim, ofereço-vos, ó BEM-AVENTURADA TRINDADE! o Amor e os méritos da SANTÍSSIMA VIRGEM, MINHA MÃE QUERIDA, é a ela que abandono minha oferta, suplicando-lhe vo-la apresentar. Seu Divino Filho, meu Esposo Bem-Amado, disse-nos durante sua vida mortal: “Tudo o que pedirdes a meu pai em meu nome, ele vo-lo dará!” Portanto, estou certa de que atendereis a meus desejos; eu o sei, ó meu Deus! quanto mais quereis dar, tanto mais fazeis desejar. Sinto em meu coração desejos imensos e é, com confiança, que vos peço vir tomar posse de minha alma. Ah! não posso receber a santa comunhão tantas vezes quanto desejo, mas, Senhor, não sois ONIPOTENTE?… Ficai em mim, como no tabernáculo, não vos afasteis jamais de vossa hostiazinha…

Quisera consolar-vos da ingratidão dos maus e suplico-vos tirar-me a liberdade de vos desagradar; se por fraqueza, cair alguma vez, que, logo vosso Divino Olhar purifique minha alma, consumindo todas as minhas imperfeições, como o fogo que transforma em si todas as coisas…

Agradeço-vos, ó meu Deus! todas as graças que me concedestes, em particular, de me ter feito passar pelo cadinho do sofrimento. É com júbilo que vos contemplarei, no último dia, empunhando o cetro da Cruz; pois que vos dignastes fazer-me partilhar desta Cruz tão preciosa, espero, no Céu, assemelhar-vos a Vós e ver brilhar em meu corpo glorificado os sagrados estigmas de vossa Paixão…

Após o exílio da terra, espero ir gozar de vós na Pátria, mas não quero acumular méritos para o Céu, quero trabalhar só por vosso AMOR, com o único fim de vos agradar, consolar vosso Coração Sagrado e salvar almas que vos amem eternamente.

Na tarde desta vida, comparecerei perante vós com as mãos vazias, pois não vos peço, Senhor, contar minhas obras. Toda nossa justiça é manchada a vossos olhos. Quero, pois, revestir-me de vossa própria justiça, e receber de vosso Amor a posse eterna de Vós mesmo. Não quero outro Trono e outra Coroa senão Vós, ó meu Bem-Amado.

A fim de viver num ato de perfeito amor, OFEREÇO-ME COMO VÍTIMA DE HOLOCAUSTO A VOSSO AMOR MISERICORDIOSO suplicando-vos me consumir, sem cessar, deixando transbordar em minha alma as ondas de Ternura Infinita que estão encerradas em vós, e que assim eu me torne Mártir de vosso Amor, ó meu Deus!…

Que este Martírio após me ter preparado para comparecer perante vós, faça-me, enfim, morrer e que minha alma precipite-se, sem tardar, no eterno abraço de vosso Amor Misericordioso…

Quero, ó meu Bem-amado, em cada palpitar de meu coração, renovar-vos este oferecimento um número infinito de vezes, até que, dissipadas as sombras, possa repetir-vos meu Amor, num Face a Face Eterno!..

Festa da Santíssima Trindade

TRÍDUO

PRIMEIRO DIA

Tema: “A comunidade paroquial e a experiência da Misericórdia de Deus”.

I. RITOS INICIAIS

C.: Irmãos e irmãs, a partir de hoje, viveremos três dias muito especiais, nos quais procuraremos descobrir o rosto teresiano-lexoviense de nossa comunidade paroquial. Temos um carisma, uma herança espiritual a acolher e distribuir, aquela que nos deixou Santa Teresinha do Menino Jesus da Santa Face, nossa padroeira. Este patrimônio deve embeber todas as nossas atividades pastorais. A fé, a misericórdia, a caridade pastoral, o acolhimento, a oração constante, o abandono nas mãos do Pai e o ardor missionário são elementos que extraimos da espiritualidade de Santa Teresinha. Com esta bagagem caminhamos para o Terceiro Milênio. Conduzidos pela sabedoria de nossa pequena Doutora trilhemos os caminhos de Jesus!

T.: O diálogo e o serviço revestem a prática de Jesus de misericórdia e de ternura. Esta certeza tira de nossa comunidade toda espécie de preconceito, discriminação e exclusão. O caminho do Reino exige sensibilidade e solidariedade para com os pequenos e com os que mais sofrem.

C.: As palavras-chave deste primeiro dia de nosso tríduo são: misericórdia e acolhimento. Como é misericordioso o caminho pelo qual o Bom Deus sempre conduziu Teresinha! Somos convidados a trilhar este caminho de misericórdia que nos fará misericordiosos e acolhedores, formando uma paróquia sempre mais humanizada e humanizadora, evangelizada e evangelizadora. De pé, cantemos o canto de entrada e recebamos o presidente desta celebração eucarística.

Canto de Entrada

Saudação do Celebrante

P.: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo!

T.: Amém

P.: Irmãos e irmãs, Graça e Paz da parte de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, nosso Irmão.

T.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

P.: Santa Teresinha, na carta 261, dirigida ao padre Bellière, lamenta: “Como a bondade e o amor misericordioso de Jesus são pouco conhecidos”. E acrescenta: “…. Para gozar destes tesouros, é preciso humilhar-se, reconhecer o próprio nada…”. Com os pés no chão e o coração nas alturas, precisamos perceber como o Espírito age na história e como se processa a transformação do mundo, ou seja, o ritmo e a a dinâmica do caminho da salvação.

T.: E ninguém experimenta a salvação antes de se sentir amado por Deus e pelos irmãos. A comunidade que descobre a sabedoria e a misericórdia de Deus ajunta o que está disperso, purifica e dá vida a quem está cansado e desanimado.

C.: “… O amor e me penetra e me envolve, parece-me que, a cada instante, esse Amor Misericordioso me renova, purifica minha alma e não deixa nela nenhuma marca de pecado..”, são palavras de nossa padroeira. Observamos em nós mesmos e no mundo as contradições e as infidelidades que bloqueiam nossos relacionamentos, nos afastam de Deus e dos irmãos. A experiência do perdão recebido nos leva a ser testemunhas e servidores da misericórdia de Jesus.

P.: A salvação é uma tarefa para hoje e com gente de hoje! “Hoje a salvação entrou nesta casa” (Lc 19,9). Vamos agora examinar a nossa consciência reconhecendo todas as vezes que nos opomos ao Deus de Misericórdia. Quantas vezes a arrogância tira de nosso coração a idéia da misericórdia! Pensemos nisso. (Pausa). Cantemos, implorando o perdão de Deus.

Canto Penitencial

Oração do Dia:

Deus de Amor, em nossa experiência de fé queremos venerar e professar a vossa misericórdia, aproximando-nos cada vez mais do Coração de vosso Filho, que nos ensinou e revelou o vosso amor misericordioso. Nós vos pedimos: que alcancemos sempre essa misericórdia, na medida em que nos transformamos interiormente, segundo o espírito de amor para com o próximo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.

T.: Amém

II. LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA: Cl 3,12-17

C.: Teresinha escreve à irmã Maria: “Compreendo tão bem que somente o amor pode nos tornar agradáveis ao Senhor, que isso constitui minha única ambição”. O amor e a misericórdia são os elementos que plasmam e dignificam todo o agir humano. Consumida pelo amor, nossa padroeira compartilhava misericórdia e compaixão, procurando manter em seu coração os mesmos sentimentos de Cristo.

L.: Primeira Leitura tirada da Carta de São Paulo aos Colossenses, 3, 12-17

Aclamação ao Evangelho

EVANGELHO: Lucas 15,11-24

C.: “Que doce alegria essa de pensar que Deus é justo, que leva em conta as nossas fraquezas, que conhece perfeitamente a fragilidade da nossa natureza. Portanto, de que teria eu medo? Ah! O Deus tão justo que se dignou perdoar com tanta bondade todas as faltas do filho pródigo não deve ser justo também para comigo que ‘sou sempre com Ele’?” De pé, aclamemos o Evangelho.

P.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas (15,11-24)

HOMILIA

Oração da Assembléia

P.: Ao Deus, sempre tão bom e misericordioso, apresentemos nossas intercessões pelo mundo, às vezes tão insensível e afastado da experiência da misericórdia.

Respondamos: Santa Teresinha, rogai por nós.

1. Senhor, nesta caminhada rumo ao ano 2000, cheios de esperança, nós vos pedimos: que a vossa Igreja se aproxime cada vez mais dos pobres e dos sofredores numa atitude de misericórdia e compromisso de transformação da realidade social.

2. Senhor, que nossa comunidade seja um lugar de misericórdia e acolhimento: que nossas portas e corações se abram àqueles que chegam e ninguém se sinta rejeitado em nosso meio, nós vos pedimos.

3. Senhor, muitas vezes nossos movimentos pastorais estão fechados aos novos, não ampliam seus horizontes. Para que haja mais entrosamento e espírito de fraternidade e acolhimento entre nós, nós vos pedimos.

4. Senhor, para que todos nós, movidos pela vossa misericórdia e tendo Santa Teresinha como modelo, abandonemos nossa vida de egoísmo e arrogância, tornando-nos mais humildes e acolhedores, nós vos pedimos.

5. Para que nossa comunidade paroquial, consciente de sua vocação missionária, se empenhe em anunciar a vossa misericórdia aos sofredores, aos enfermos, aos desempregados e desesperados, nós vos pedimos.

6. Por todos os nossos irmãos falecidos, a fim de que possam merecer na eternidade a vossa misericordia, nós vos pedimos.
(intenções particulares)

Todos: Deus todo-poderoso, que nos visitais a cada instante com a vossa misericórdia, nós vos pedimos: humanizai-nos! Sensibilizados pela encarnação do vosso Filho, que nos acolheu com todas as nossas fraquezas e sujeitou-se a ser um de nós, nós vos pedimos: tornai-nos mais acolhedores, portadores de vossa ternura. Pelos méritos de Santa Teresinha, atendei-nos, especialmente, na graça que esperamos alcançar neste tríduo: (faz-se o pedido). Isto vos pedimos, por Cristo Nosso Senhor. Amém.

III. LITURGIA EUCARÍSTICA

Canto da Preparação das Oferendas

Oração sobre as oferendas: (Se houver Eucaristia, à escolha do celebrante)

IV. RITO DA COMUNHÃO

Ação de Graças

L.: Teresinha afirma que tudo que tem de bom é fruto da bondade e da misericórdia de Deus. Tal constatação a conduz a uma atitude de reverente gratidão. Ela só quer cantar as misericórdias de Deus!

T.: Senhor, nós vos louvamos e vos bendizemos por vossa misericórdia para conosco!

L.: Nossas faltas não devem causar desânimo em nós. Não podemos estacionar no Pequeno Caminho. Elas devem nos falar da misericórdia de Deus que sempre ama e perdoa.

T.: Senhor, nós vos louvamos e vos bendizemos porque nos dais a missão de espalhar misericórdia à nossa volta.

L.: Teresinha chora porque o amor misericordioso de Deus é tão pouco conhecido e até desprezado.

T.: Senhor, nós vos louvamos e bendizemos porque a vossa Igreja cresce a cada dia como comunidade misericordiosa, preocupada em acolher com ternura a todos, especialmente os mais necessitados.

L.: A misericórdia divina sabe esperar. Mas não podemos perder tempo. Sem medo, ofereçamo-nos como vítimas a esse amor tão terno e generoso.

T.: No céu, esse amor nos premiará por nossos gestos de ternura e acolhimento e, então, poderemos mergulhar, sem retorno, no oceano infinito da misericórdia divina.

Oração Final: (Se houver Eucaristia, à escolha do celebrante)

Canto Final

Bênção Final

SEGUNDO DIA

Tema: “A Oração Eclesial de Santa Teresinha”

I. RITOS INICIAIS

C.: Irmãos e irmãs, todos sabemos que Santa Teresinha, Doutora da Igreja, é verdadeira mestra nos caminhos da oração. Desde criança pensava no “bom Deus, na vida, na eternidade”. Em seus tempos de estudo na Abadia das beneditinas, passava várias horas diante do Santíssimo Sacramento, “sendo Jesus seu único amigo, o único com o qual ela conseguia falar”. Enfim, essa carmelita chegou a dizer mais tarde: “Não vejo o que terei a mais, após minha morte, que já não tenha nesta vida. Verei o bom Deus, é verdade! Mas quanto a estar com ele, já o estou totalmente na terra”. O segundo dia deste tríduo é um chamado a aprendermos com Teresinha a orar incessantemente. Nossa pastoral e nossa participação na vida da Igreja supõem o alimento que nos fornece o diálogo aberto e amigo com Jesus Cristo através da oração.

T.: Teresa recebeu a graça da oração. Tratava-se de um dom do alto. Devemos pedir a Deus o espírito de oração como uma graça. Neste segundo dia imploramos ao Senhor para conceder este dom à nossa comunidade: que tenhamos sempre sede de estar em sua presença.

C.: Temos um rico carisma paroquial, alicerçado na tradição carmelitana e inspirado nos escritos de Santa Teresinha do Menino Jesus da Santa Face. Bebendo em tais fontes, a oração pessoal e comunitária não serão apenas um exercício, mas a nossa própria vida. Os tempos fortes de oração comunitária, como a Eucaristia, só serão expressão autêntica de nossa fé se vivermos em oração contínua. De pé, recebamos o celebrante cantando o canto de entrada.

Canto de Entrada

Saudação do Celebrante

P.: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo!

T.: Amém

P.: Irmãos e irmãs, Graça e Paz da parte de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, nosso Irmão.

T.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

P.: Teresinha não tinha ânimo de buscar belas orações nos livros. Escreveu: “Todas são mais belas do que as outras”. Como não poderia rezá-las todas e sem saber qual delas escolher, fazia como as crianças que não sabem ler: simplesmente dizia ao Bom Deus o que queria, sem usar belas frases. E Ele a entendia!

T.: “Para mim, a oração é um impulso do coração, é um simples olhar que se lança ao céu; é um grito de gratidão e de amor, tanto no meio da provação, como no meio da alegria; enfim, é algo de grande, de sobrenatural, que me dilata a alma e me une a Jesus”.

C.: A oração de Teresinha é o meio que ela encontra para se refugiar na misericórdia de Deus. Não existe nela sombra de egoísmo e de busca de si mesma, porque não é ela que está no centro de sua oração: é Cristo, seu amor e seus ensinamentos. Ela se desprende totalmente de si, para encontrar sua alegria na pessoa de Jesus. Sua oração é tão desinteressada que, mesmo quando não sente alegria de rezar, entrega-se à oração.

P.: Uma comunidade orante é o lugar do amor e da fraternidade. A oração individual sustenta e anima o louvor ao Senhor que emitimos em nossas assembléias, em nossos encontros litúrgicos. Sem oração, nossos esforços pastorais resultam em quase nada. Peçamos perdão a Deus pela pobreza de nossa oração individual e comunitária. Nem sempre temos sede d’Ele. E isso é grave porque compromete o nosso ser Igreja. (Pausa para revisão de vida). Cantemos, implorando a misericórdia de Deus.

Canto Penitencial

Oração do Dia:

Deus Pai de Misericórdia, que compreendeis as nossas dificuldades em encontrar tempo para rezar e em firmar nosso pensamento em vós, dai-nos atravessar com coragem o deserto de nossa aridez espiritual, espelhando-nos no exemplo de vossa serva Santa Teresinha, que mesmo mergulhada nos mais atrozes sofrimentos, sabia invocar-vos e adorar-vos. Concedei-nos individualmente e à nossa comunidade uma sede sempre mais ardente de buscar refúgio no Coração de vosso Filho, que convosco vive e reina…

T.: Amém

II. LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA: (1Ts 5, 14-18)

C.: Para Santa Teresinha, o apostolado da oração é mais elevado do que o da palavra. Falar com Deus é mais importante que falar sobre Deus. A vida na presença de Deus e a atenção amorosa a Cristo em todos os momentos conduzem nossa Santa à oração constante, movida pelo impulso do coração e não apenas pela vontade.

L.: Primeira Leitura tirada da 1a. Carta de São Paulo aos Tessalonicenses, 5, 14-18

Aclamação ao Evangelho

EVANGELHO: Mateus 6, 7-15

C.: Teresinha participava dos ofícios litúrgicos do Carmelo, rezava o terço, reconhecendo-lhes o valor, mas em sua vida de oração não sentia necessidade de usar muitas palavras. Uma de suas orações prediletas era o Pai Nosso. No Processo Apostólico, Madre Inês de Jesus revela que Teresa “costurava ativamente, no entanto parecia absorvida numa contemplação profunda”. “Eu medito o Pai-nosso”, respondeu Teresa à indagação de sua irmã. E disse ainda: “É tão doce chamar o bom Deus nosso Pai”. E Madre Inês completa: “E lágrimas brilharam em seu rosto”.

P.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 6,7-15

HOMILIA

Oração da Assembléia

P.: “Ó meu Jesus! amo-te, amo a Igreja, minha Mãe. Não me esqueço que para ela o mínimo impulso de puro amor é mais proveitoso do que todas as demais obras em sua totalidade”. A oração de Santa Teresinha é uma oração fundamentalmente eclesial, oração aberta, que abrange toda as necessidades da Igreja. Invoquemos a misericórdia de Deus, inspirados na insistência de Santa Teresinha em implorar ao Pai por todos os seus irmãos. Respondamos: Santa Teresinha, rogai por nós.

1. Senhor, concedei à vossa Igreja crescer na necessidade de encontrar em vossa Palavra a fonte de sua ação evangelizadora para se tornar uma comunidade sempre mais orante e participativa, nós vos pedimos.

2. Senhor, como Santa Teresinha, queremos vos pedir de modo especial pelos sacerdotes, a fim de que sejam dignos ministros de Cristo, pastores fiéis, acolhedores e misericordiosos, nós vos pedimos.

3. Senhor, como Santa Teresinha, queremos interceder por todos aqueles que sofrem longe de vós, por aqueles que se esqueceram que podem encontrar em vosso Coração refúgio e alívio para suas dores, nós vos pedimos.

4. Senhor, queremos interceder por aqueles que padecem de secura espiritual, que não encontram consolo na oração e por aqueles que não têm sede de vós, nós vos pedimos

5. Senhor, que o ardor missionário de nossa comunidade seja sempre revigorado por uma autêntica vivência da fé e sustentada na escuta amorosa de vossa Palavra, nós vos pedimos.

6. Por todas as ordens, congregações religiosas e institutos seculares que formam a grande Família Carmelitana, para que mantenham acesa a chama de sua vocação contemplativa e, a exemplo de Maria Santíssima sejam conduzidos pela oração a uma atitude de pronto serviço, de modo especial aos irmãos necessitados, nós vos pedimos.

(Intenções Particulares)

Todos: Deus todo-poderoso, que nos visitais a cada instante com a vossa misericórdia, nós vos pedimos: humanizai-nos! Sensibilizados pela encarnação do vosso Filho, que nos acolheu com todas as nossas fraquezas e sujeitou-se a ser um de nós, nós vos pedimos: tornai-nos mais acolhedores, portadores de vossa ternura. Pelos méritos de Santa Teresinha, atendei-nos, especialmente, na graça que esperamos alcançar neste tríduo: (faz-se o pedido). Isto vos pedimos, por Cristo Nosso Senhor. Amém.

III. LITURGIA EUCARÍSTICA

Canto da Preparação das Oferendas

Oração sobre as oferendas: (Se houver eucaristia, à escolha do celebrante)

IV. RITO DA COMUNHÃO

Ação de Graças

L.: Para o Santo Doutor João da Cruz, em cujas fontes Teresinha fartamente bebeu, Cristo Jesus é o primeiro fundamento para o retorno a Deus. Pode-se correr fora dele, mas dessa forma estaremos fora do caminho. Quem quiser atingir a perfeição sem confrontar sua vida continuamente com a dele, perderia tempo.

T.: Teresinha quis viver como Jesus, não buscou outra luz que não viesse da fé em Sua pessoa e lutou contra tudo que a afastasse do projeto do Reino.

L.: Jesus, primeiro e perfeito glorificador do Pai, atraiu Teresinha a imitá-lo na adoração do Pai em espírito e verdade. E a Jesus, Teresinha nada queria recusar: “para ser esposa de Jesus é necessário assemelhar-se a Ele”.

T.: Bendito sejais, Senhor, porque, mesmo às vezes recusando-vos nosso afeto e nossa adesão, não Vos cansais de nos chamar e nos atrair ao vosso Coração.

L.: A cantora das misericórdias de Deus procurou fazer de toda sua vida um hino de louvor a Deus. Valorizando as pequenas experiências, acolhendo os pequenos mimos de Deus, em constante oração, levava sempre o Evangelho sobre o coração. Ela não apartava da vida a sua experiência da fé.

T.: “… descubro luzes que ainda não tinha enxergado. O mais das vezes, não é durante minhas orações que ocorrem mais abundantes, mas de preferência em minhas ocupações cotidianas”.

L.: Sua vida de oração não a fecha sobre si mesma. Ao contrário, abre seu coração às necessidades de toda a humanidade pecadora e sofredora. A oração de Teresinha a enche de ternura e compaixão.

T.: Bendito sejais, Senhor, porque a contemplação de vossa misericórdia nos liberta e transforma. A oração nos humaniza, nos torna misericordiosos e acolhedores. A oração comunitária infunde em nós o espírito de missão. Que nunca nos falte o espírito de adoração e o desejo de estarmos sempre juntos para louvar e agradecer os incontáveis benefícios que de vossa bondade recebemos. Amém.

Oração Final: (Se houver Eucaristia, à escolha do celebrante)

Canto Final

Bênção Final

TERCEIRO DIA

Tema: “Teresinha nos impele a ser uma comunidade missionária”

I. RITOS INICIAIS

C.: Neste último dia de nosso tríduo, celebraremos a dimensão missionária do carisma teresiano, quando pediremos a Deus, por meio de Santa Teresinha, para nos impulsionar na difícil tarefa da evangelização. Uma comunidade misericordiosa, acolhedora e orante sente-se chamada a evangelizar, a sair de si mesma para levar a todos a paz e a esperança que encotramos no Evangelho. A Padroeira das Missões dirige nossos passos no empenho de “salvar almas”. A expressão “salvar almas” esconde em si uma gama de compromissos apostólicos. Pode ser interpretada hoje como um apelo a rezar e a nos engajar numa pastoral específica, para que o evangelho seja anunciado no espírito do movimento paroquial com o qual nos identificarmos. Cremos firmemente que a salvação integral da pessoa só pode se processar através de um encontro libertador com a pessoa de Jesus Cristo. Qualquer missão, qualquer trabalho de evangelização paroquial deverá ter como meta: apresentar Jesus Cristo como Salvador, aquele que nos mostra o rosto misericordioso do Pai.

T.: Queremos cultivar uma espiritualidade missionária que consiste em nos deixar plasmar interiormente pelo Cristo, vivendo em plena docilidade ao Espírito. Tal docilidade nos permitirá acolher os dons da fortaleza e do discernimento. Só assim o Espírito nos conduzirá nos caminhos árduos da missão.

C.: No Dia das Missões de 1997, ao proclamar Santa Teresinha Doutora da Igreja, o Santo Padre o Papa João Paulo II lembrou que o próprio Jesus mostrou à nossa Santinha como haveria de viver a vocação missionária: praticando o mandamento do amor, que iria mergulhá-la no coração da Igreja, sustentando os anunciadores do Evangelho com a força da oração e da comunhão. O amor nos fortalece na missão. Torna-nos vigorosos para enfrentar todas as dificuldades. Espelhados no exemplo de nossa padroeira, preparemo-nos para celebrar o terceiro dia de nosso tríduo, cantando o canto de entrada.

Canto de Entrada

Saudação do Celebrante

P.: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo!

T.: Amém

P.: Irmãos e irmãs, Graça e Paz da parte de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, nosso Irmão.

T.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

P.: Teresinha é dotada de um incomparável elã missionário. As limitações da vida de clausura não inibem sua sede de conduzir as pessoas a Deus. Nela, a vocação missionária não se limita a um tempo determinado. Para todo o sempre está unida à tarefa missionária da Igreja. Ela é uma apóstola incansável. Não repousará enquanto o Amor não for amado.

T.: “Eu quisera ser missionária não somente durante alguns anos, mas quisera ter sido desde a criação do mundo e sê-lo até à consumação dos séculos”.

C.: Teresinha não limitou sua tarefa missionária aos breves anos passados na terra. Tinha certeza que, do céu, prosseguiria a evangelizar, intercedendo pelas pessoas, mandando uma chuva de rosas sobre o mundo. Sua missão de ser o amor no coração da Igreja se realizaria, de fato, no céu, onde abismada no Amor, não se distinguirá mais dele.

T.: “O que me atrai para a pátria dos céus é o chamado do Senhor, é a alegria de finalmente amá-lo como tanto desejei, é a idéia de que poderei fazê-lo amar por uma multidão de almas que o bendirão por toda a eternidade”.

P.: Um novo sopro missionário invade a Igreja de Cristo, às portas do ano dois mil. Mas ainda somos tímidos, não usamos de todos os nossos dons e recursos para espalhar as sementes da Boa Nova. Neste terceiro dia examinemos a nossa consciência e peçamos perdão por todas as vezes que não seguimos o sopro do Espírito que nos impele à missão dentro de nossa própria comunidade e para fora dela. (Pausa) Cantemos, implorando o perdão de Deus.

Canto Penitencial

Oração do Dia:

Ó Deus, Pai de Misericórdia, há muitos homens e mulheres à espera de Cristo. São muitos os corações que ainda não foram visitados por vossa Palavra. Inspirai-nos a colocar como causa primeira em nossa vida cristã, a causa missionária. Que possamos ser vossas testemunhas em todos os lugares onde existir um sofredor, um excluído, um desesperançado. Dai-nos inquietação perante os desafios da realidade e armai-nos de coragem para vencer todos os obstáculos no testemunho da fé. Por NSJC…

T.: Amém

II. LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA: 1Sm 3,1-19

C.: Deus nos chama à missão e espera uma resposta. Às vezes usa de intermediários para nos esclarecer o seu chamado. Samuel se dispôs a escutar o Senhor e a obedecer-lhe, transformando-se em profeta cuja palavra ressou com credibilidade em todo o Israel.

L.: Primeira Leitura tirada do 1o. Livro de Samuel, 3, 1-19

Aclamação ao Evangelho

EVANGELHO: Jo 3,16-21

C.: A missão de Jesus consistiu em trazer a salvação à humanidade mergulhada no pecado. Ele não veio para condenar, mas para propor um caminho novo de libertação, que pode ser acolhido ou recusado. A atitude hostil de muitos não intimidou o Mestre. Ele continuou a ser luz, apontando para todos o caminho da misericórdia de Deus. Jesus conta com a nossa participação nesse ministério: anunciar ao mundo que ele pode conhecer o amor de Deus, se quiser.

P.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João (3,16-21)

HOMILIA

Oração da Assembléia

P.: Caríssimos irmãos e irmãs, como são infinitos os caminhos da misericórdia de Deus. Ele, que nos chama a anunciar a misericórdia, sabe de nossas fraquezas e do medo do fracasso que, em algumas ocasiões, se apoderam de nós. Pela oração, confiemos ao Senhor nossas dificuldades e intercedamos por todos os missionários e missionárias que se lançam na seara do Evangelho. Nossa resposta será: Padroeira das Missões, rogai por nós!

1. Senhor, que chamastes Santa Teresinha a ser vítima do vosso amor, a partir de uma dedicação total ao vosso Reino, fazei que aprendemos nos ensinamentos da Padroeira das Missões a anunciar de forma atraente e sedutora a vossa Misericórdia, nós vos pedimos.

2. Senhor, como Santa Teresinha, queremos interceder por todos os missionários e missionárias, oferecendo-lhes nossos sacrifícios e desejando-lhes tudo o que desejamos para nós mesmos, nós vos pedimos.

3. Senhor, dai-nos ânimo para crescer como comunidade missionária, sensível aos apelos de todos os irmãos afastados da Igreja, especialmente os excluídos por questões sociais, políticas e morais, nós vos pedimos.

4. Senhor, que as nossas famílias sejam imbuídas do espírito missionário. Que nossas famílias sejam missionárias pelo testemunho de amor a vós e pela participação na vida da comunidade paroquial, nós vos pedimos.

5. Senhor, que o “zelo das almas” fundamente a nossa espiritualidade missionária, sempre inspirada na própria caridade de Cristo, feita de atenção, ternura, acolhimento, disponibilidade e empenho nos problemas que afligem as pessoas, nós vos pedimos.

6. Senhor, que Teresinha, essa jovem mulher evangelizadora seja um exemplo para a juventude de nossa paróquia, às vezes tão desesperançada e sem metas, nós vos pedimos.

(Intenções Particulares)

Todos: Deus todo-poderoso, que nos visitais a cada instante com a vossa misericórdia, nós vos pedimos: humanizai-nos! Sensibilizados pela encarnação do vosso Filho, que nos acolheu com todas as nossas fraquezas e sujeitou-se a ser um de nós, nós vos pedimos: tornai-nos mais acolhedores, portadores de vossa ternura. Pelos méritos de Santa Teresinha, atendei-nos, especialmente, na graça que esperamos alcançar neste tríduo: (faz-se o pedido). Isto vos pedimos, por Cristo Nosso Senhor. Amém.

III. LITURGIA EUCARÍSTICA

Canto da Preparação das Oferendas

Oração sobre as oferendas: (Se houver eucaristia, à escolha do celebrante)

IV. RITO DA COMUNHÃO

Ação de Graças

L.: Unidos a Santa Teresinha, cantemos as misericórdias de Deus, que nos concede a graça de participar da grande missão evangelizadora da Igreja, neste tempo favorável que antecede a chegada do ano 2.000.

T.: Obrigado, Senhor, que nos chamais a evangelizar, apesar de nossa pequenez, apesar de nossa insegurança. Carregamos em nossos vasos de barro os vossos dons. Tornai-nos dignos desses dons e incentivai-nos a reparti-los.

L.: Senhor Deus, que a participação nesta Eucaristia faça transbordar em nós o espírito de comunhão missionária. Que o Pão Vivo descido do céu nos alimente nessa marcha evangelizadora para que não nos cansemos de anunciar: Deus é Amor!

T.: Bendito sejais, ó Pai, pela Padroeira das Missões, que com sua pobreza evangélica refugiou-se no Coração de Jesus para nele se nutrir e não se cansar em sua missão de salvar almas.

L.: Precisamos buscar viver uma Santidade Missionária, centrada na pessoa de Jesus Cristo, buscando assemelhar-nos a ele que sempre obedeceu ao Pai, em espírito de oração e compromisso.

T.: Louvado sejais, ó Pai , pela sede de santidade missionária que espargis em nossos corações. Queremos ser santos, como vós sois Santo. Ajudai-nos a nos esvaziar de nós mesmos para cumprirmos unicamente vossa vontade.

L.: Teresinha acreditou no amor de Deus. Viveu sob seu olhar os mínimos atos da vida cotidiana. Não missionou pela pregação, mas pelo silêncio e pela contemplação. Fez de sua vida o Bem-Amado e daí foi capaz de alcançar todos os horizontes missionários da Igreja, comungando nas preocupações e necessidades missionárias do povo de Deus.

T.: Rogai por nós, Padroeira das Missões, que temos medo e somos inseguros. Rogai por nós, junto a Jesus, o Missionário do Pai, para que sempre mais nos assemelhemos a Ele na capacidade de amar e dar a vida pela causa do Reino. Amém.

Oração Final: (Se houver Eucaristia, à escolha do celebrante)

Canto Final

Bênção Final

Novena das Rosas

De 21 a a 29 de setembro, una-se em oração com toda a Canção Nova e a família dos devotos de Santa Teresinha.

Comece hoje mesmo a Novena das Rosas e alcance graças especiais nesses dias que se seguem.

É bem simples…

Reza-se durante os nove dias a seguinte oração abaixo:

Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, eu vos agradeço todos os favores, todas as graças com que enriquecestes a alma de vossa serva Teresa do Menino Jesus, durante os 24 anos que passou na terra e pelos méritos de tão querida Santinha, concedei-me a graça que ardentemente vos peço (pedir a graça…), se for conforme a vossa santíssima vontade e para salvação de minha alma.

Ajudai minha fé e minha esperança, ó Santa Teresinha, cumprindo mais uma vez vossa promessa de que ninguém vos invocaria em vão, fazendo-me ganhar uma rosa, sinal de que alcançarei a graça pedida.

Glória ao Pai… (24 vezes)

Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós!

Ave-Maria… Pai Nosso…

Pequena Novena

Deus, nosso Pai, sempre acolheis aqueles que, neste mundo, vos servem fielmente. Queremos invocar Santa Teresinha do Menino Jesus por causa do grande amor que ela vos devotou. Sua confiança filial fazia-a esperar “que tu farias tua vontade no céu, pois ela tinha cumprido sempre a tua na terra”. Suplico-vos acolher a prece que vos dirijo com fé, confiando-me à intercessão de Santa Teresinha.

Pai Nosso…

Senhor Jesus, Filho Único de Deus e nosso Salvador, lembrai-vos que Santa Teresinha consumiu sua vida aqui na terra pela salvação das almas, e quis “passar seu Céu a fazer o bem sobre a terra”: porque foi vossa esposa bem-amada e apaixonada por vossa Glória, nós a invocamos. Eu me entrego a vós, a fim de obter as graças que imploro, confiando-me à intercessão da Santa das Rosas.

Ave Maria…

Espírito Santo, fonte de toda graça e de todo amor, é por vossa ação que Santa Teresinha viveu coberta de avisos divinos e a eles respondeu com perfeita fidelidade. Agora que ela intercede por nós, e não deseja nenhum repouso até o fim dos tempos, nós a invocamos. Peço-vos inspirar e escutar minha prece, a fim de que seja concedido o pedido feito por intercessão da Padroeira das Missões.

Ó Santa Teresa do Menino Jesus, vê a confiança que coloco em ti e acolhe minhas intenções. Intercede por mim junto à Virgem Maria, que veio te sorrir no momento da provação. Olha, também, por todos aqueles que te rogam: eu me uno a eles como a irmãos. Através das graças que desejamos, se tal for a vontade do Senhor, dá-nos sermos fortificados na Fé, Esperança e Amor no caminho da vida, e ser ajudados na hora da morte, a fim de vivermos neste mundo a paz do Pai, e conhecer na eternidade a alegria de sermos todos filhos de Deus.

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo!

Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

ORAÇÕES

ORAÇÃO PELOS MISSIONÁRIOS

Ó Santa Teresinha,
sois exemplo de simplicidade e de humildade
e sempre vos colocastes nas mãos do Pai.
Intercedei junto a Deus para que os homens compreendam o vosso caminho,
que leva ao Céu,
para que vencendo o egoísmo e o orgulho,
possam construir um mundo melhor
e conquistem os povos para o Reino de Cristo pelo amor, justiça e paz.
Fazei com que os homens compreendam a mensagem do Evangelho
e sejam atraídos a viverem o ideal cristão do amor
pelo espírito de desapego e doação.
Santa Teresinha do Menino Jesus, padroeira das missões,
rogai por nós e protegei os missionários.
Amém.

PARA ALCANÇAR GRAÇAS POR SUA INTERCESSÃO

Santa Teresinha do Menino Jesus,
que na vossa curta existência,
fostes um espelho de angélica pureza,
de amor forte,
e de tão generosa entrega nas mãos de Deus,
agora que gozais do prêmio de vossas virtudes,
volvei um olhar de compaixão sobre mim,
que plenamente confio em vós.
Fazei vossas as minhas intenções,
dizei por mim uma palavra àquela Virgem Imaculada
de que fostes a florzinha privilegiada,
à Rainha do Céu que vos sorriu na manhã da vida.
Rogai-lhe a Ela que é tão poderosa
sobre o Coração de Jesus,
que me obtenha a graça por que nesta hora tanto anseio,
e que a acompanhe de uma bênção que me fortifique
durante a vida,
me defenda na hora da morte
e me leve à eternidade feliz.
Amém.

PRECE A SANTA DAS ROSAS

Santa das Rosas,
trilhastes a Pequena Via da humildade
e da submissão à vontade de Deus.
Ensinai-nos, ó Santa Mestra, Doutora da Igreja,
o caminho da santidade
que nasce da escuta da Palavra de Deus,
da realização de coisas simples e sem importância
aos olhos do mundo.
Nós vos pedimos que continueis a cumprir vossa promessa
de fazer chover rosas de graças e bênçãos sobre o mundo.
Ansiamos por rosas, muitas rosas do vosso jardim.
Reparti conosco as graças que recebeis de Deus Pai.
Intercedei por nós junto a Ele.
Por vossas preces, venha o Senhor
em socorro de nossas necessidades.
(Faz-se o pedido)
Velai, ó Flor do carmelo, por nossas famílias:
que em nossos lares haja paz, compreensão e diálogo.
Velai por nossa pátria,
para que tenhamos governantes íntegros,
afinados com os anseios do povo sofrido.
Velai por nós,
para que o espírito missionário
impregne todas as nossas ações.
Amém.

LADAINHA DE SANTA TERESINHA

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus, Pai do Céu, tende piedade de nós.
Deus, Espírito Santo, tende piedade de nós.
Ssma. Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Nossa Sra. do Carmo, rogai por nós.
São José, rogai por nós.
Santa Teresa de Ávila, rogai por nós.
São João da Cruz, rogai por nós.
São Rafael Kalinowski, rogai por nós.
Santa Elisabeth da Trindade, rogai por nós.
Santa Teresa dos Andes, rogai por nós.
Santa Teresa Margaret Redi, rogai por nós.
Beata Edith Stein, rogai por nós.
Beata Maria Sacrário de São Luiz Gonzaga, rogai por nós.
Beata Maria das Maravilhas de Jesus, rogai por nós.
Santa Teresinha, estrela luminosa do Carmelo, rogai por nós.
Santa Teresinha, Padroeira das Missões, rogai por nós.
Santa Teresinha, Doutora da Pequena Via, rogai por nós.
Santa Teresinha, Padroeira da França, rogai por nós.
Santa Teresinha, Filigrana do Espírito Santo, rogai por nós.
Santa Teresinha, do amor filial, rogai por nós.
Santa Teresinha, perfeição de fé, rogai por nós.
Santa Teresinha, pequena fortaleza de Deus, rogai por nós.
Santa Teresinha, vocação para o amor, rogai por nós.
Santa Teresinha, asceta e mística, rogai por nós.
Santa Teresinha, amor no coração da Igreja, rogai por nós.
Confiança obstinada, rogai por nós.
Confiança invencível, rogai por nós.
Confiança heróica, rogai por nós.
Confiança na própria fraqueza, rogai por nós.
Desejo de santidade, rogai por nós.
Desejo de amor, rogai por nós.
Desejo de virtudes, rogai por nós.
Desejo de renúncia, rogai por nós.
Desejo de retidão, rogai por nós.
Desejo de fidelidade, rogai por nós.
Desejo de perfeição, rogai por nós.
Alma simples, rogai por nós.
Alma sublime, rogai por nós.
Alma cândida, rogai por nós.
Alma missionária, rogai por nós.
Alma penitente, rogai por nós.
Alma pequenina, rogai por nós.
Alma paciente, rogai por nós.
Alma humilde, rogai por nós.
Alma pacífica, rogai por nós.
Alma suave, rogai por nós.
Alma que escolheu tudo, rogai por nós.
Alma dos pequenos sacrifícios, rogai por nós.
Alma doce na noite da provação, rogai por nós.
Apóstola da Misericórdia, rogai por nós.
Apóstola da Confiança e do Abandono, rogai por nós.
Apóstola da Simplicidade de Coração, rogai por nós.
Anjo dos Enfermos e Prisioneiros, rogai por nós.
Pequena Irmã dos Pobres em Espírito, rogai por nós.
Irmã Universal, rogai por nós.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.
Rogai por nós, Santa Teresa do Menino Jesus da Santa Face, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos… Ó Deus, que sois glorificado em vossos santos e santas, ouví-nos por intercessão de Santa Teresinha do Menino Jesus, que nos ensinou o Pequeno Caminho da confiança e do abandono em vossa Misericórdia. Por Cristo Nosso Senhor, Amém.

ORAÇÃO PARA MOMENTOS DE DESESPERO

Santa Teresinha do Menino Jesus,
que atravessastes a noite escura da alma,
sem nenhuma consolação espiritual
e, sustentada pela fé, recuperastes a alegria de viver,
implorai ao Bom Deus por mim,
para que eu seja capaz de dominar
este estado de tristeza em que me encontro,
esta treva absurda que tomou conta de meu coração.
Iluminai, Santa Doutora, minha inteligência
para que eu descubra que só Deus me basta
e que devo, em tudo e por tudo,
realizar somente a vontade d’Ele,
desse Deus Misericordioso,
que me carrega ao colo,
mesmo quando me sinto abandonado,
sem nenhuma luz a me orientar.
Dai-me crer, cheio de esperança,
que todo desespero tem seu fim
pois o amor de Jesus liberta os corações
das correntes do medo e da angústia.
Dai-me, um sorriso, ó Santinha
e providenciai para mim, junto ao Pai,
o Dom da alegria.
Que esse Dom me cure e me liberte,
me faça ver as novas luzes que se acendem:
o amor do Pai começa a brilhar para mim,
Sua misericórdia começa a me aquecer
e eu me abro à vida nova
que o Espírito Santo de Deus me traz,
o mesmo Espírito que ungiu a vossa vida,
ó Santa das Rosas, com o precioso óleo da alegria,
do qual urgentemente necessito
para poder louvar o Pai e o Filho,
sem nada a me pesar o coração.
Creio firmemente que serei atendido,
que meu brado de angústia será ouvido
e me comprometo a espalhar a vossa devoção.
Amém.
(Reze 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai.
Se possível, faça uma confissão sacramental e participe de uma missa, comungando piedosamente na intenção de todos os que sofrem no corpo e no espírito).

PARA OS MOMENTOS DE INDECISÃO

Santa Teresinha do Menino Jesus,
fostes determinada em vossos ideais
e, sob as luzes do Espírito Santo,
sempre soubestes decidir
o que fosse melhor para a salvação de vossa alma.
Jamais recuastes na decisão de servir a Deus
e agradá-Lo em tudo e por tudo.
Tão jovem, já sabíeis que o Bem-Amado vos atraía
para a vida consagrada no Carmelo
e não tivestes descanso
enquanto não atravessastes, tão menina,
guiada pela mão de vosso pai, a porta da clausura carmelitana
para ali servir a Deus e realizar vossa missão.
Peço vossa intercessão junto ao Pai
para que, neste momento de dúvida,
eu tenha as luzes do Espírito Santo
para decidir o que for de maior proveito para mim
e para aqueles que me rodeiam.
Que eu seja dócil no cumprimento da vontade do Bom Deus,
que eu não O desagrade com minha vontade própria,
que eu me submeta aos Seus desígnios
e siga firmemente a direção que o Senhor me apontar.
Peço-vos ainda que intercedeis por mim
para que eu não me rebele
frente às conseqüências de tal decisão,
e que, mesmo provado em minha fé,
eu tenha sempre alegria em meu coração
para não me arrepender do rumo que tomarei,
da mesma forma que não vos arrependestes,
ó Doutora da Ciência e do Amor
por terdes feito de vossa vida
uma entrega sem reservas ao Amor.
Glórias sejam dadas à Trindade Santa,
para sempre. Amém.

ORAÇÃO DAS “TERESINHAS” AO ESPÍRITO SANTO

Ó Divino Espírito Santo, chama ardente de amor, eu me consagro inteiramente a vós.
Quantas Teresas foram movidas pelo vosso sopro, a quantas Teresas atraístes ao caminho da perfeição do Evangelho!
Eu, também vossa Teresa, quero hoje bendizer-vos pela menor de todas, a Santa Doutora Teresa de Lisieux, cujo santo nome carrego, não como uma sina.
A exemplo da pequena Teresa, eu vejo meu nome escrito no céu e rendo graças ao Pai por fazer brilhar em minha face a Sua misericórdia.
Que este nome sempre ressoe em mim como um convite à alegria; que este nome bendito me atraia muitas bênçãos do céu , aumente a minha fé, minha capacidade de me lançar
nos braços da misericórdia do Pai,
conduzida pelo divino ascensor, o amor de Jesus.
Concedei-me, doce hóspede de minha alma,
o espírito de fortaleza, escudo no qual Teresinha se refugiou
na hora da dor e da secura espiritual.
Aumentai a minha fé para que eu trilhe o pequeno caminho
sem olhar para trás.
Abastecei-me de esperança,
para que eu nunca perca a fé e a alegria de viver.
Cumulai-me de amor,
o amor que une o Pai e o Filho,
o amor que sois vós,
ó Espírito Santo de Deus,
o mesmo amor pelo qual Santa Teresinha
quis viver e morrer.
Abençoai-me, conduzi-me e libertai-me,
por este nome que me foi dado
no dia em que fui mergulhada
nas águas vivificantes do batismo.
Amém.

Fonte: www.cancaonova.com

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