Dia Nacional da Saúde

5 de Agosto

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Este dia foi escolhido para homenagear o médico Oswaldo Cruz que nasceu em 5 de agosto de 1872.

Quase 90 anos após sua morte, pesquisas apontam Oswaldo Cruz como o ícone do médico e cientista brasileiro. Ganhou fama ao derrotar a febre amarela: o flagelo, no final do século XIX, transformou o Rio de Janeiro em um porto amaldiçoado.

Homenagem a Oswaldo Cruz

A data é importante: 5 de agosto, Dia Nacional da Saúde. O que não se sabe é que foi escolhido em homenagem ao médico sanitarista Oswaldo Cruz, nascido em 5 de agosto de 1872 e pioneiro no estudo das doenças tropicais e da medicina experimental no Brasil.

Em 1900, fundou o Instituto Soroterápico Nacional, em Manguinhos, Rio de Janeiro, hoje Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Sua trajetória se confunde com a história da saúde pública brasileira.

Oswaldo Cruz: médico brasileiro

Oswaldo Cruz nasceu em São Luís do Paraitinga, no centro de São Paulo. Filho do médico Bento Gonçalves Cruz e Amália Taborda de Bulhões Cruz, ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro aos 15 anos. Antes de se formar, publicou dois artigos de microbiologia na revista Brasil Médico.

Graduou-se em 24 de dezembro de 1892, defendendo a teoria do “Transporte Microbiano pelas Águas”. Em 1896, foi para Paris para se especializar em bacteriologia no Instituto Pasteur, que na época incluía os maiores nomes da ciência.

Oswaldo Cruz foi nomeado Diretor Geral de Saúde Pública em 1903, cargo que atualmente corresponde ao de Ministro da Saúde. Utilizando o Instituto Seroterapico Federal, atual Fiocruz, como base de apoio técnico e científico, lança campanhas memoráveis ​​de saneamento. Em poucos meses, a peste bubônica foi reduzida exterminando os ratos, cujas pulgas carregavam a doença.

Em 1904, quando um surto de varíola eclodiu novamente, o sanitarista tentou encorajar a vacinação em massa. Os jornais iniciaram uma campanha contra essa medida.

Uma conferência protestou e a Sociedade Contra a Vacinação Obrigatória foi organizada. No dia 13 de novembro eclodiu uma rebelião popular (a Revolta do Gol) e, no dia 14, surgiu a Academia Militar da Praia Vermelha. O governo derrotou a rebelião, mas suspendeu a exigência de vacinação.

Em 1909, Oswaldo Cruz deixou a Diretoria Geral de Saúde Pública, passou a se dedicar exclusivamente ao Instituto (Fiocruz), onde iniciou uma importante jornada científica que facilitou o trabalho dentro do país. Erradicou a febre amarela no Pará e criou uma campanha de saneamento na Amazônia.

Como resultado, a Ferrovia Madeira-Mamoré, cuja construção foi interrompida por vários trabalhadores morrendo de malária, não pôde ser concluída.

Em 1913 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. Em 1915, por motivos de saúde, deixou a direção do Instituto Soroterápico e mudou-se para Petrópolis. Como prefeito da cidade, elaborou um grande plano de urbanização, que nunca viu implementado.

Oswaldo Cruz morreu de insuficiência renal em 11 de fevereiro de 1917, em Petrópolis, com apenas 44 anos.

Dia Nacional da Saúde

Combateu também a varíola e a peste bubônica.

Em sua trajetória foi ferozmente atacado por causa de suas campanhas sanitárias. Teve que enfrentar não só as doenças, como a incompreensão de seus contemporâneos. A vacinação obrigatória contra a varíola, por ele proposta, provocou violenta revolta no Rio, em 1904. Graças à obstinação desse médico, a vacinação se tornou prática corriqueira no Brasil e a preocupação com a saúde pública se implantou em definitivo.

O grande sanitarista promoveu expedições científicas que mapearam as principais questões da saúde em todo o Brasil. A Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, pioneiro e reputado centro de medicina experimental, se tornou seu principal legado. A vida de Oswaldo Cruz:

1872- 5 de agosto — Nasce, em São Luís do Paraitinga (SP), Oswaldo Gonçalves Cruz, filho do médico Bento Gonçalves Cruz e de Amália Taborda Bulhões Cruz.

1877 – A família se muda para o Rio de Janeiro, terra dos pais de Oswaldo.

1887 – Ingressa na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.

1892 – Forma-se médico. Morre o dr. Bento.

1893 – Casa-se com Emília da Fonseca, com quem terá seis filhos: Elisa, Bento, Hercília, Oswaldo, Zahra (que viverá apenas um ano) e Walter.

1897 Muda-se com a família para Paris, em busca de especialização em microbiologia e soroterapia no Instituto Pasteur.

1899 – Retorna ao Brasil. Trabalha no consultório e na Fábrica de Tecidos Corcovado, onde ocupa o cargo que era de seu pai. Abre o primeiro laboratório de análises clínicas do Rio de Janeiro.
Integra a equipe que vai combater a peste bubônica em Santos (SP). Inicia relações científicas e pessoais com Adolfo Lutz e Vital Brazil.

1900 – É chamado para a direção técnica do recém-criado Instituto Soroterápico Federal, dirigido pelo barão de Pedro Affonso, na Fazenda de Manguinhos (RJ).

1902 – Assume a direção geral do Instituto Soroterápico Federal.

1903 – Nomeado diretor geral de Saúde Pública pelo presidente Rodrigues Alves, tem a difícil missão de sanear a capital dos três males que assolam a população: febre amarela, peste bubônica e varíola.

1904 – Por sua iniciativa, é aprovada a lei que torna obrigatória a vacinação contra a varíola. A medida provoca, no Rio, a Revolta da Vacina. A obrigatoriedade é revogada.

1905 – Tem início a construção, na Fazenda de Manguinhos, do Pavilhão Mourisco, ou Castelo de Manguinhos, que estará concluído em

1918 – Centro de imponente conjunto arquitetônico, será a sede de um trabalho de pesquisa em saúde pública internacionalmente conhecido e respeitado.
Setembro — Parte em expedições sanitárias pelos portos brasileiros de Norte a Sul, inspecionando, em duas viagens, 30 portos em 110 dias.

1907 – A febre amarela é erradicada no Rio de Janeiro. Oswaldo Cruz recebe a medalha de ouro no 14o Congresso de Higiene e Demografia de Berlim. Em missão diplomática, assegura ao presidente americano Theodore Roosevelt as boas condições sanitárias da capital federal. Sente os primeiros sintomas de sua doença renal.

1908 – Volta ao Brasil. É recebido como herói nacional.

1909 – Exonera-se do cargo de diretor geral de Saúde Pública. Dedica-se apenas à direção do Instituto de Manguinhos, o antigo Instituto Soroterápico Federal, que em 1907 passou a chamar-se Instituto de Patologia Experimental e, em 1908, teve seu nome definitivamente mudado para Instituto Oswaldo Cruz.

1910 – Lidera expedições a Belém e à região onde se constrói a ferrovia Madeira-Mamoré.

1911 – O Instituto Oswaldo Cruz recebe diploma de honra na Exposição Internacional de Higiene de Dresden, na Alemanha.

1913 – Toma posse na Academia Brasileira de Letras.

1914 – Viaja a Paris com a família. Vive o clima do início da Primeira Guerra Mundial.

1915 – Retorna ao Brasil. Sua doença se agrava. A pedido do presidente Nilo Peçanha, trabalha num estudo de combate à formiga saúva, causadora de grandes prejuízos agrícolas.

1916 – Por motivo de saúde, encerra suas atividades no Instituto Oswaldo Cruz e vai viver em Petrópolis (RJ). É nomeado prefeito da cidade.

1917 – 11 de fevereiro — Morre em sua residência, em Petrópolis, cercado pela família e pelos amigos. Enterrado no cemitério carioca de São João Batista, tem funerais consagradores. Sua memória se perpetuará em livros, cédulas, moedas, selos postais e medalhas, além de ruas, praças e avenidas em todo o Brasil — e até em sua amada Paris

5 de Agosto

Instituído em 1967, o Dia Nacional da Saúde lembra o nascimento do médico brasileiro Oswaldo Cruz (1872-1917, com o objetivo de promover a educação sanitária e despertar a consciência sobre o valor da saúde.

Formado em medicina aos 20 anos, o cientista foi pioneiro no estudo das moléstias tropicais.

Depois de combater a peste bubônica em Santos (SP) e outras cidades portuárias, coordenou as campanhas de erradicação da febre amarela e da varíola no Rio de Janeiro (RJ).

Vencidos os violentos protestos populares, por volta de 1904, a vacinação tornou-se obrigatória no país, e o combate aos mosquitos transmissores de doenças, ao longo dos anos, ganhou apoio do governo e da população.

Fonte: www.ensp.fiocruz.br/www.cmqv.org/www.ftd.com.br/

 

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