Dia Mundial do Diabetes

14 de Novembro – Dia Mundial do Diabetes

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Diabetes, muitas vezes referido por médicos como diabetes mellitus , descreve um grupo de doenças metabólicas em que a pessoa tem glicose alta (açúcar no sangue), seja porque a produção de insulina é inadequada, ou porque as células do corpo não respondem adequadamente à insulina, ou ambos.

Pacientes com níveis altos de açúcar no sangue tipicamente apresentam poliúria (micção freqüente), tornam-se cada vez mais sedentos (polidipsia) e com fome (polifagia).

Em 14 de novembro é comemorado o Dia Mundial do Diabetes. A data foi definida pela Federação Internacional de Diabetes (IDF), entidade vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), e introduzida no calendário em 1991, como resposta ao alarmante crescimento do diabetes em todo o mundo.

Em 2007, a Assembléia-Geral da ONU aprovou a Resolução nº 61/225, considerando o diabetes um problema de saúde pública e conclamando os países a divulgarem esse dia como forma de alerta e os governos a definirem políticas e suporte adequados para os portadores da doença.

Dia Mundial do Diabetes

Por coincidência, também em 2007, entrou em vigor, no Brasil, a Lei nº 11.347/2006 de autoria do ex-senador José Eduardo Dutra, que dispõe sobre a distribuição gratuita de medicamentos, e materiais necessários à sua aplicação, para o tratamento de portadores de diabetes, reforçando, assim, a garantia constitucional do Sistema Único de Saúde (SUS) de atendimento universal e equânime.

 

A diabetes mellitus (DM) é um grupo de distúrbios metabólicos, envolvendo diferentes órgãos e tecidos, ao longo da vida e é caracterizado por um aumento nos níveis de glucose no sangue: A causa da doença são várias sendo hiperglucemia, a principal que ocorre baixa produção do hormônio insulina, secretada pelas células ß das ilhotas de Langerhans do pâncreas endócrino, ou o uso inadequado do corpo, que irão afetar o metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. Diabetes mellitus e comorbidades são atualmente a principal causa de preocupação de saúde pública.

Os principais sintomas da diabetes mellitus são emissão excessiva de urina (poliúria), aumento de necessidades alimentares anormais (polifagia), aumento da sede (polidipsia) e perda de peso inexplicável aparente. Às vezes é tomado como referência estes três sintomas (poliúria, polifagia e polidipsia ou a regra dos 3 P) a suspeitar de que o diabetes tipo 2 e são mais comuns na população. A Organização Mundial de Saúde reconhece três formas de diabetes mellitus: tipo 1, tipo 2 e diabetes gestacional (ocorre durante a gravidez), cada um com diferentes causas e influências diferentes.

Para 2000, estima-se que cerca de 171 milhões de pessoas eram diabéticos no mundo e chegam a 370 milhões em 2.030. Essa condição causa várias complicações, muitas vezes prejudicial para os olhos, rins, nervos e vasos sanguíneos. Suas complicações agudas (hipoglicemia, cetoacidose, coma hiperosmolar não cetótica) são o resultado de um controle inadequado da doença, enquanto complicações crônicas (cardiovascular, nefropatia, retinopatia, neuropatia e lesão microvascular) são uma consequência da progressão da doença.

 

Oficialmente, o dia 14 de novembro é conhecido como o Dia Mundial do Diabetes. Através de dados fornecidos pela Federação Internacional de Diabetes (IDF, sigla em inglês), em todo mundo, mais de 300 milhões de pessoas têm a doença e um alto percentual vive em países em desenvolvimento.

De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, aproximadamente 5,8% da população a partir dos 18 anos têm diabetes tipo 2, o que equivale a 7,6 milhões de pessoas. E aparecem 500 novos casos por dia. O diabetes tipo 1 e 2 juntos, atingem 10 milhões de pessoas.

O desconhecimento sobre o que é a doença, os sintomas e o tratamento têm sido um dos obstáculos para conter essa epidemia global. A própria federação internacional estima que metade das pessoas não sabe que tem diabetes.

O diabetes tipo 2, que atinge mais pessoas, ocorre quando há aumento da taxa de açúcar (glicose) no sangue. Os sinais mais comuns são a sede excessiva, a perda de peso, a fome exagerada, a vontade de urinar muitas vezes, a difícil cicatrização de feridas, a visão embaçada, o cansaço e infecções frequentes. Alguns dos fatores de risco são a obesidade, o sedentarismo e o histórico familiar com casos da doença.

Quando o diabetes não é tratado, aumenta o risco de o paciente ter um ataque cardíaco, ficar cego ou sofrer amputação de uma perna.

Histórico

Houve um grande crescimento no número de casos de diabetes tipo 2 em todo o mundo. Em 1985, era estimado haver 30 milhões de pessoas com diabetes.

Em 1995, esse número já ultrapassava os 150 milhões. De acordo com as estatísticas da International Diabetes Federation (IDF), atualmente o número já supera os 250 milhões. Se nenhuma atitude eficiente de prevenção for feita, a entidade estima que o número total de pessoas com diabetes em 2025 alcançará os 380 milhões. Já o diabetes tipo 1 não pode ser prevenido. Mesmo assim, a cada ano aumentam os casos registrados.

Veja dados estatísticos da IDF:

Estima-se que metade das pessoas com diabetes desconheça a própria condição. Em países em desenvolvimento, essa estimativa chega a 80%
Estudos mostram que exercícios físicos e dieta equilibrada previnem 80% dos casos de diabetes tipo 2
Pessoas com diabetes tipo 2 têm o dobro de chances de sofrer um ataque cardíaco
Até 2025, o maior aumento na incidência do diabetes está previsto para os países em desenvolvimento
Em 2007, os cinco países com os maiores números de pessoas com diabetes eram: Índia (40,9 milhões), China (39,8 milhões), Estados Unidos (19,2 milhões), Rússia (9,6 milhões) e Alemanha (7,4 milhões)
Em 2007, os cinco países com a maiores prevalência de diabetes na população adulta eram Nauru (30,7%), Emirados Árabes Unidos (19,5%), Arábia Saudita (16,7%), Bahrein (15,2%) e Kuwait (14,4%)
A cada ano 7 milhões de pessoas desenvolvem diabetes
A cada ano 3,8 milhões de mortes são atribuídas ao diabetes. Um número maior de mortes provenientes de doenças cardiovasculares pioradas por desordens lipídicas relacionadas ao diabetes e por hipertensão
A cada 10 segundos uma pessoa morre de causas relacionadas ao diabetes
A cada 10 segundos duas pessoas desenvolvem diabetes
O diabetes é a quarta maior causa mundial de morte por doença
O diabetes é a maior causa de falência renal em países desenvolvidos e é a maior responsável por grandes custos de diálise
O diabetes tipo 2 se tornou a causa mais freqüente de falência renal nos países ocidentais. As incidências registradas variam entre 30% e 40%em países como Alemanha e EUA
10 a 20% das pessoas com diabetes morrem de falência renal
É estimado que mais de 2,5 milhões de pessoas no mundo estão afetadas pela retinopatia diabética
A retinopatia diabética é a maior causa de perda de visão de adultos em idade laboral (20 a 60 anos) em países com indústrias
Em média, pessoas com diabetes tipo 2 têm sua expectativa diminuída em 5 a 10 anos em relação a pessoas sem diabetes, principalmente por causa de doenças cardiovasculares
As doenças cardiovasculares são a maior causa de morte no diabetes, respondendo por 50% das fatalidades e por muitas inaptidões
Pessoas com diabetes tipo 2 estão cerca de duas vezes mais suscetíveis a um ataque cardíaco ou derrame do que as que não tem diabetes. Na verdade, pessoas com diabetes tipo 2 são tão suscetíveis a um ataque cardíaco quanto pessoas sem diabetes que já tiveram um ataque.

Sinais e Sintomas

O desencadeamento de diabetes tipo 1 é geralmente repentino e dramático e pode incluir sintomas como:

Sede excessiva
Rápida perda de peso
Fome exagerada
Cansaço inexplicável
Muita vontade de urinar
Má cicatrização
Visão embaçada
Falta de interesse e de concentração
Vômitos e dores estomacais, frequentemente diagnosticados como gripe.

Os mesmos sintomas acima podem também ocorrer em pessoas com diabetes tipo 2, mas geralmente são menos evidentes. Em crianças com diabetes tipo 2, estes sintomas podem ser moderados ou até mesmo ausentes.

No caso do diabetes tipo 1, estes sintomas surgem de forma abrupta e às vezes podem demorar a ser identificados. Já no diabetes tipo 2, esses sintomas podem ser mais moderados ou até mesmo inexistentes.

Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o diabetes tipo 1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença, mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Outro dado é que, no geral, o diabetes tipo 1 é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade.

Educação e Prevenção

O diabetes exige alguns cuidados que são para o resto da vida, tanto para o paciente, quanto para a família.

Ambos precisam tomar uma série de decisões relacionadas ao tratamento do diabetes: medir a glicemia, tomar medicamentos, exercitar-se regularmente e ajustar os hábitos alimentares. Além disso, pode ser necessário apoio psicológico. Como as consequências do tratamento são baseadas nas decisões tomadas, é de extrema importância que as pessoas com diabetes recebam educação de qualidade, ajustada às necessidades e fornecidas por profissionais de saúde qualificados.

Sem a educação em diabetes, os pacientes estão menos preparados para tomar decisões baseadas em informação, fazer mudanças de comportamento, lidar com os aspectos psicossociais e, por fim, não estar equipado o suficiente para fazer um bom tratamento. O mau controle resulta em prejuízo para a saúde e em uma grande probabilidade de desenvolver complicações.

O papel dos educadores em diabetes é essencial, juntamente com a equipe multidisciplinar. O educador faz com que a pessoa com diabetes monitore sua saúde com escolhas e ações baseadas em julgamento vindo da informação.

A maioria dos pacientes não tem acesso à educação em diabetes, devido a fatores como custo, distância e falta de serviços apropriados. Algumas nem sabem dos serviços existentes ou não estão convencidas dos benefícios que a educação em diabetes pode trazer. Esses pacientes podem achar, por exemplo, que a interação com o médico fornece toda a educação de que precisam. A campanha do Dia Mundial do Diabetes vai promover a importância dos programas estruturados de educação em diabetes como a chave para a prevenção e o controle, além de defender mais oportunidades para inserir educação em diabetes junto aos sistemas de cuidados em saúde e às comunidades.

Está faltando educação em diabetes especialmente nos países em desenvolvimento. Mesmo nos países desenvolvidos, muitas pessoas não conseguem ter acesso a ela porque não há educadores e centros em número suficiente para atender o número crescente de novos casos.

Fonte: portal.saude.gov.br/es.wikipedia.org/www.mobilizadores.org.br

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