Dia Nacional do Livro Didático

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27 de Fevereiro

O Livro Didático ideal não existe. Isso pois cada educador tem suas ideias de perfeição e necessidade.

No mercado temos livros bons e ruins, escolher é fundamental para um conteúdo de qualidade.

O que um bom livro deve ter? Linguagem e conteúdo corretos e adequados; Legibilidade; Desenho pedagógico da escola de acordo com o plano de desenvolvimento escolar; Situações motivadoras e estimulantes; Gradação de dificuldade em conteúdos e exercícios; Ilustrações que reforçam o conteúdo; Exercícios variados com declarações claras.

A seleção, utilização e reutilização de um livro são competências de professores e alunos, que juntos fazem do livro uma verdadeira ferramenta de aprendizagem. O livro didático do 2º ao 8º ano tem prazo de validade de 3 anos, devendo o professor solicitar ao aluno que o devolva em ordem no final do ano letivo, pois outros alunos o aguardam.

A Sintonia dos Recursos Didáticos com a Nossa Época

Há uma diferença entre os materiais didáticos que deveriam ser usados ​​nas escolas hoje e os que eram usados ​​há 20 ou 30 anos, até porque as escolas hoje recebem públicos muito diferentes. Os estudantes, como o restante da população que vive nas cidades, fazem parte de uma sociedade tecnológica, imersa no contexto da comunicação de massa, das imagens.

Crianças e jovens de todas as esferas da vida estão constantemente estabelecendo novas relações com a cultura e desenvolvendo novas formas de adquirir informações e construir conhecimentos, conceitos e valores. As novas realidades tecnológicas e culturais criam claramente novos desafios e com eles a exigência de uma visão mais crítica e alargada dos recursos que nos rodeiam.

A escola não pode ignorar essa demanda imposta pelo mundo com seu avanço tecnológico. Nesse sentido, é necessário incorporar meios didáticos clássicos como quadro-negro, giz, livro, outros: jornal, televisão, vídeo, história em quadrinhos, jogos e, se possível, o computador. É preciso que o professor perceba que todos esses recursos se complementam e que todas as possibilidades que eles oferecem devem ser aproveitadas.

Nem sempre o recurso didático mais sofisticado é aquele que possibilita a efetiva construção do conhecimento pelos alunos. É fundamental que sejam utilizados de forma criativa, de acordo com os objetivos pedagógicos que o professor deseja alcançar, permitindo que os alunos, por meio da rica interação com tais recursos, alcancem autonomia em relação à forma de aprender, desenvolvendo seus conhecimentos. .

A escola deve adquirir todas essas linguagens porque os alunos, mesmo os das camadas mais pobres da população, acabam tendo acesso a esses recursos, senão em casa ou no ambiente escolar, em shoppings, em feiras e exposições, que ao contrário de em espaços públicos, em supermercados, bancos, no metro. As coisas estão no mundo; a escola também deve ser.

Os Recursos Didáticos que o Professor Pode Trabalhar em Sala de Aula

No processo de comunicação em sala de aula, os professores podem lançar mão de uma série de materiais sonoros, gráficos, táteis, que cheiram, que têm gosto, e que, pela diversidade de significações que assumem frente às disciplinas e à linguagem do dia-a-dia, têm destaque especial. O uso de diferentes recursos didáticos é um dos pontos cruciais no processo de comunicação que se deve se instalar na escola, condições sine qua non da aprendizagem.

Sabemos, por exemplo, que as crianças aprendem muito mais através da experimentação, da atividade, do que simplesmente ouvindo a aula. Neste sentido, os professores, quando planejam sua ação, devem estar atentos para o fato de quais recursos didáticos devem ser usados, de modo a possibilitar uma interação constante entre o aluno e a informação, para que ele elabore o conhecimento, constitua conceitos a partir dessa informação. Na sala de aula cabe revista em qudrinhos, jogo, música, texto literário ou não, brincadeira cantada, teatro, desenho, mapa, linha-de-tempo, jornal, televisão, vídeo, computador, disco, disco-laser.

O professor pode e deve incorporar à sua ação todos os recursos que venham a colaborar com o papel da escola de democratizar o acesso ao conhecimento, que deve estar à disposição de todos os cidadãos. O trabalho escolar com todas as formas de linguagens precisa considerar as formas próprias de cada sujeito se utilizar destas linguagens de maneira articulada e, mais, de dar lugar às diferentes formas de entender, de explicar, de interpretar e de simbolizar na sala de aula, através da utilização de gestos, sinais, símbolos e signos e em diferentes situações de interlocução possíveis.

Os Recursos Didáticos e a Mediação Entre o Aluno e o Conhecimento

Não podemos esquecer que o conhecimento não se dá apenas através do texto escrito ou da fala. Aprendemos através do cheiro, do tato, do gosto. Precisamos ler não somente textos, mas imagens, cores, movimento. Cheirando a embalagem de um pacote de biscoitos, escrita em francês, língua que não conheciam, diferentes alunos foram capazes de identificar que o biscoito era de morango. Os alunos cegos podem perceber os limites da Cidade do Rio de Janeiro tateando num mapa, em alto relevo, e chegando à construção do conceito de restinga, de lagoa e baía.

A dificuldade que os professores encontram quando se trata de envolver todos os sentidos no processo de ensino-aprendizagem, reside no fato de que nós pertencemos a uma geração alfabética, isto é, da aprendizagem através do texto escrito. Somos analfabetos, em geral, para a leitura dos sons, do gosto, do cheiro, do movimento.

Nossos alunos estão acostumados a aprender, no mundo, através dos sons, de imagens, de cores. Apreendem através de processos em que existem interações entre o plano racional e o afetivo. O mundo deles é cheio de cores, imagens, sons, diferente do espaço monotônico e monofônico da escola.

O raciocínio dos alunos, que vivem imensos neste mundo, não é linear. Envolve o seu lado afetivo, emocional e o seu lado cognitivo, racional, lógico, analítico.

É por isso, talvez, que eles não se interessam muito pelo que a escola pretende lhes oferecer. Para que a escola se transforme num local de produção cultural e de transformação social, ela não pode se restringir enquanto influência e interferência rica no universo do aluno.

Dia Nacional do Livro Didático

Muitas vezes, o Livro Didático é a única forma de acesso da criança à leitura e à cultura letrada. Suas principais funções são transmitir conhecimentos, desenvolver capacidades e competências, consolidar e avaliar o conteúdo estudado.

Recurso didático fundamental, sua distribuição gratuita aos estudantes da rede pública é assegurada pelo Estado.

Em 1929, foi criado o Instituto Nacional do Livro, com o objetivo de legitimar o Livro Didático e auxiliar no aumento de sua produção. No entanto, essa política passou por muitas mudanças até resultar na criação do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), em 1985.

A partir daquele ano, o professor da escola pública passou a escolher o livro mais adequado aos seus alunos e ao projeto pedagógico da escola, a partir de uma pré-seleção do MEC. A reutilização do livro e a introdução de normas de qualidade foram outros importantes avanços.

Com o amadurecimento desse processo, a produção e a distribuição de livros didáticos tornaram-se contínuas e massivas a partir de 1997.

Hoje, o governo federal envia livros didáticos aos alunos do ensino fundamental e tem aumentado a oferta de obras de literatura, dicionários e até mesmo de livros em braile (para os deficientes visuais) e em libras (para os deficientes auditivos).

Também tem sido crescente, nos últimos anos, a distribuição de obras didáticas aos alunos do ensino médio e aos programas de alfabetização de jovens e adultos.

Dia Nacional do Livro Didático

O livro faz toda a diferença na formação de uma criança. Embora estejamos na era da informática, as histórias infantis fazem a criançada viajar num mundo de fantásticas aventuras e encantam todas as idades.

“O livro constitui um meio fundamental para conhecer os valores, os saberes, o senso estético e a imaginação humana”.

Dia Nacional do Livro Didático

Como vetores de criação, informação e educação, permitem que cada cultura possa imprimir seus traços essenciais e, ao mesmo tempo, ler a identidade de outras.
Janela para a diversidade cultural e ponte entre as civilizações, além do tempo e do espaço, o livro é ao mesmo tempo fonte de diálogo, instrumento de intercâmbio e semente do desenvolvimento”.

Fonte: www.radioeducadoraam.com.br/ www.radioeducadoraam.com.br/Ministério da Educação/www.cidadaopg.sp.gov.br

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