Dia Mundial do Petróleo

29 de Setembro

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Composto por hidrocarbonetos e cultivado no interior de rochas sedimentares, o petróleo surgiu a partir da erosão da crosta terrestre e pelo amontoado de restos orgânicos oriundos de plânctons e destroços animais que se alojaram no fundo do mar. Isso há milhões de anos, é claro.

Para se formar uma jazida são necessários mais de dez milhões de anos, podendo esse tempo chegar a 400 milhões de anos.

A jazida é o acúmulo de petróleo dentro de uma rocha sedimentar, em abundância.

Esse valioso mineral ficou conhecido popularmente como ouro negro, mas tem seu significado oriundo do latim, através da junção de dois vocábulos: oleum (óleo) e petra (pedra), óleo de pedra ou petróleo.

Dia Mundial do Petróleo

O primeiro país a encontrar um poço de petróleo foi os Estados Unidos, em 1859, através de Edwin Drake, no estado da Pensilvânia, mas no Egito Antigo os embalsamentos dos faraós já utilizavam o produto.

A indústria Petróleo Brasileiro S.A – Petrobras é a empresa do governo responsável pela extração e refino do petróleo no país.

Fundada em 03 de outubro de 1953, pelo presidente Getúlio Vargas, proporcionou maior independência econômica do país.

Nos últimos anos o Brasil se tornou particularmente capacitado para a exploração do mineral nas camadas mais profundas do mar, através das várias plataformas montadas, extraindo o produto para o abastecimento nacional, que em 2004 já somavam 88% da quantidade necessária ao país. Não irá demorar para que o Brasil atinja a meta desejada, de se chegar aos 100%, não precisando mais importar o produto.

O petróleo é, desde muitos anos, motivo de conflitos mundiais, principalmente no Oriente Médio, onde se encontram as maiores reservas. Isso devido ao seu alto valor econômico e à importância para nossas vidas, pois grande parte dos produtos consumidos no mundo tem essa matéria prima como fonte de produção.

Dentre as guerras causadas pela disputa do petróleo tivemos a de Yom Kippur, no ano de 1973; a guerra entre Irã e Iraque, acontecida entre os anos de 1980 e 1988; e a mais recente delas, a Guerra do Golfo, no ano de 1991, onde o Iraque tentou apropriar-se das jazidas do Kuwait.

A região que mais produz petróleo no mundo é a Arábia Saudita, seguida do Iraque, Emirados Árabes, Kuwait, Irã e outros. A produção brasileira ainda é pequena se comparada a esses países.

Fonte: www.geocities.com

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29 de Setembro

Hoje é dia de um produto orgânico importante na vida de todo mundo. O petróleo fornece quase a metade da energia utilizada no Brasil, como a gasolina, o querosene e o óleo diesel. Cerca de 70% do petróleo extraído no Brasil vem das plataformas marítimas. Mesmo assim, o país não é auto-suficiente na produção de petróleo. Nós também importamos cerca de 40% de todo o petróleo que consumimos.

O petróleo é um combustível fóssil e não-renovável, vindo da longa decomposição de matéria orgânica; com a constante exploração, suas reservas estão sendo esgotadas. Por isso, fontes alternativas de energia estão sendo pesquisadas, como a energia solar e eólica.

Devido ao provável esgotamento das fontes petrolíferas, o Oriente Médio, grande produtor de petróleo, se tornou uma região estratégica. Na década de 70, o monopólio do petróleo era tão grande pelos países do Oriente Médio, que eles resolveram aumentaro preço do barril e a economia mundial entrou em crise. O quadro deu início à primeira crise mundial do petróleo, em 1973.

Fonte: UFGNet

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29 de Setembro

No dia 29 de setembro comemora-se o dia mundial do petróleo.

A palavra petróleo vem do latim, sendo a junção de dois termos: Petra (pedra) e Oleum (óleo), mas o mesmo ficou também conhecido como ouro negro.

O petróleo é um óleo natural composto de hidrocarbonetos, formado dentro das rochas sedimentares. Esse processo é possível em decorrência dos fatos da nossa história, como a formação das rochas sedimentares – através da erosão da crosta terrestre – e pelo acúmulo dos restos orgânicos, advindos de destroços vegetais e animais, alojados no fundo do mar há milhões de anos, que se transformaram em petróleo.

A formação de uma jazida acontece porque o petróleo vaza pelos poros de uma rocha, se alojando em outra pedra que o faz prisioneiro, acumulando-o em grandes quantidades. Uma jazida pode levar entre dez e quatrocentos milhões de anos para se formar.

O primeiro poço de petróleo foi encontrado nos Estados Unidos, no estado da Pensilvânia, no ano de 1859, por um maquinista aposentado, Edwin Drake. Mas registros históricos mostram que o produto era utilizado para embalsamar os faraós do Egito Antigo.

Em virtude de sua importância para a vida do homem e de seu alto valor de custo, o petróleo tornou-se motivo de grandes conflitos mundiais, como a Guerra do Golfo, em 1991, onde o Kuwait fora invadido pelo Iraque, na tentativa de apoderar-se de suas jazidas.

Na verdade, as guerras no Oriente Médio sempre tiveram o petróleo como fonte de inspiração, ou seja, a luta entre homens pela conquista de maiores riquezas. Por esse motivo tivemos ainda as guerras Yom Kippur (1973), Iram e Iraque, que durou cerca de oito anos (1980 a 1988).

Isso acontece porque a região possui cerca de 75% da reserva mundial de petróleo, seguida pela Venezuela, Rússia, Estados Unidos, Líbia, México e restante do mundo.

A maior indústria petrolífera do Brasil é a Petrobras (Petróleo Brasileiro S.A.), responsável pela extração e refino do produto, além dos seus derivados. A especialidade da empresa é a exploração do petróleo em alto mar, em áreas bem profundas.

As plataformas brasileiras montadas em alto mar se dividem em dois grupos: da perfuração e da produção, sendo que essa se divide em fixas ou flutuantes, dependendo da profundidade em que o petróleo é encontrado.

A Petrobras foi criada no dia 03 de outubro de 1953, pelo presidente Getúlio Vargas. Isso gerou independência econômica ao país, que em 2004 atingiu os 88% da quantidade que necessitava, tendo que importar apenas 12%.

Fonte: www.soniapedrassa.com.br

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29 de Setembro

Ah o petróleo! Conhecido pelo sinônimo de “ouro preto”, esse liquido viscoso, que significa óleo de pedra, foi e é o responsável por gigantescas recessões econômica, guerras pelo direito de explorá-lo (embora atribuam N motivos que não o petróleo), desavenças, enfim, muitas crises passadas. O petróleo um produto natural, que ja foi usado na antiguidade como medicamento e até arma de guerra, é uma complexa mistura de hidrocarbonetos, associado a pequenas quantidades de enxofre, hidrogênio e oxigênio. Pode ser encontrado em forma gasosa, liquida ou sólida. Leva milhares de anos para formar-se, pois é um composto orgânico sedimentar.

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Descoberta de poços de petróleo: jorrando o precioso liquido

Sabemos das diversas aplicações do petróleo e seus derivados. Na verdade, o petróleo por si só, ou crú, não tem muita serventia. Pouco pode-se fazer com ele no estado em que sai de seu recipiente natural e por isso o petróleo precisa ser refinado, o que gera uma infinidade de produtos importantes, sem os quais não saberiamos viver hoje.

Um exemplo? Ah sim, plástico. Veja você mesmo, onde não tem plástico? Praticamente em tudo temos alguma parte que envolve plástico. Portanto, esse derivado do petróleo, é de suma importância para o mundo e não conseguiriamos viver sem ele. Ou você consegue ver o seus equipamentos eletrônicos sem peças de plástico? Inviável e impossível.

O Brasil entrou em uma nova era da exploração petrolífera, com a descoberta do pré-sal, que é o petróleo disposto abaixo da camada de sal, em mar aberto e a grandes profundidades (6.000 metros +). Incrivelmente nós somos os pioneiros e os mais avançados nessa técnica de exploração do petróleo -o da exploração em alto mar- mas nosso governo ainda não decidiu o que e como fazer para explorar essas reservas gigantescas de petróleo.

Isso porque ele não quer ser um gerador de discórdias entre empresas e países que metem o bedelho onde não são chamados. Bem, que estudem bem o caso para que NÓS, povo, brasileiro, verdadeiros detentores dessa s reservas, possamos obter algum proveito (se é que, gastar bilhôes e bilhões de dólares para explorar esse petróleo e somente depois obter esses mesmos bilhões, seja tirar algum proveito).

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Cronologia da exploração petrolífera: o pré sal é mais em baixo

Fonte: www.teusmapress.com.br

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29 de Setembro

Introdução

Em dezembro de 2007, o Brasil alcançou o recorde histórico na produção de petróleo, ultrapassando a marca dos 2 milhões de barris por dia. Para chegar a esse nível de produção, a Petrobras inaugurou cinco novas plataformas durante o ano.

Esse petróleo é refinado em gasolina, querosene, óleo combustível e outros produtos. Para sustentar esse consumo, as companhias petrolíferas precisam constantemente procurar novas fontes de petróleo, assim como melhorar a produção dos poços existentes.

O que uma companhia faz para encontrar petróleo e bombeá-lo do solo? Você pode ter visto imagens de petróleo cru jorrando do solo ou de um poço de petróleo em filmes e séries de televisão como “Assim caminha a humanidade,” “O poço do ódio”,”Armageddon” e “A família Buscapé”. Mas, a produção moderna de petróleo é bem diferente da maneira que é retratada nos filmes.

Exploração de petróleo

O petróleo é um combustível fóssil que pode ser encontrado em vários países ao redor do mundo. Nesta seção, vamos discutir como o petróleo se formou e como os geólogos o encontram.

Formação do petróleo

O petróleo se formou dos restos de minúsculas plantas e animais (plâncton) que morreram nos mares antigos entre 10 e 600 milhões de anos atrás.

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O petróleo se forma a partir de organismos mortos nos mares antigos

Ao longo dos anos, os organismos se decompuseram nas camadas sedimentares, onde havia pouco ou nenhum oxigênio presente. Assim, os microrganismos quebraram seus restos em compostos ricos em carbono, que formaram camadas orgânicas. Esse material orgânico acabou se misturando aos sedimentos e formando um folhelho finamente granulado, ou rocha geradora. À medida que novas camadas sedimentares foram depositadas, elas exerceram pressão e aquecimento intensos sobre a rocha geradora, proporcionando a destilação do material orgânico em petróleo cru e gás natural.

Com o passar do tempo, o óleo fluiu da rocha geradora e se acumulou em rochas calcárias ou arenito, chamadas de rocha-reservatório, que sob a ação dos movimentos da Terra aprisionaram o petróleo e o gás natural dentro delas, entre camadas de rocha impermeável ou rocha selante, como granito ou mármore.

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Rochas-reservatório de petróleo (vermelho) e gás natural (azul) podem ficar aprisionadas por dobramento (esquerda), falha (meio) ou constrição (direita)

Esses movimentos da Terra incluem:

dobramento – movimentos horizontais, que pressionam e movem as camadas rochosas para cima em uma dobra ou anticlinal;

falha – as camadas de rochas se quebram e um lado se desloca para cima ou para baixo;

constrição – uma camada de rocha impermeável é espremida para cima e para o interior da rocha-reservatório.

Procurando petróleo

A tarefa de encontrar petróleo é designada aos geólogos, empregados diretamente por uma companhia petrolífera ou sob contrato de uma empresa privada. Sua tarefa é procurar as condições certas para uma “armadilha” (termo usado para designar um buraco de petróleo na rocha) de petróleo: o tipo certo de rocha geradora, rocha-reservatório e aprisionamento. Muitos anos atrás, os geólogos interpretavam as características da superfície, de suas rochas, seus tipos de solo e, talvez, algumas pequenas amostras obtidas por perfuração rasa.

Os modernos geólogos do petróleo também examinam as rochas superficiais e o terreno com a ajuda adicional de imagens de satélite. No entanto, eles também usam uma variedade de outros métodos para encontrar petróleo. Podem usar sensíveis medidores de gravidade para avaliar pequenas alterações no campo gravitacional da Terra que possam indicar o petróleo fluindo, assim como magnetômetros de alta sensibilidade para medir minúsculas mudanças no campo magnético terrestre causadas pelo fluxo do petróleo.

Eles também podem detectar o cheiro de hidrocarbonetos utilizando narizes eletrônicos sensíveis chamados sniffers (farejadores). Por fim, e mais comumente, eles usam a sismologia, criando ondas de choque que passam através das camadas ocultas de rochas e interpretando as ondas que são refletidas de volta para a superfície.

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Procura de petróleo sobre a água usando sismologia

Nas prospecções sísmicas, uma onda de choque é criada pelo seguinte:

canhão de ar comprimido – dispara pulsos de ar na água (para exploração sobre a água);

caminhão impactador – golpeia chapas pesadas no solo (para exploração sobre a terra);

explosivos – são enterrados no solo (para exploração sobre a terra) ou arremessados do barco (para exploração sobre a água) e detonados.

As ondas de choque se deslocam abaixo da superfície da Terra e são refletidas pelas diversas camadas rochosas. Os reflexos se deslocam em diferentes velocidades dependendo do tipo ou densidade das camadas de rocha que devem atravessar. Os reflexos das ondas de choque são detectados por microfones ou detectores de vibração sensíveis: hidrofones sobre a água ou sismômetros sobre a terra. As leituras são interpretadas por sismólogos quanto a indícios de armadilhas de petróleo e gás. 
Apesar de os métodos modernos de exploração de petróleo serem melhores do que os anteriores, eles ainda podem ter uma taxa de sucesso de 10% para a localização de novos campos de petróleo. Assim que um impacto com perspectiva de petróleo é encontrado, a localização é marcada por coordenadas de GPS sobre a terra ou por bóias marcadoras sobre a água.

Preparando a perfuração

Logo que o local é selecionado, precisa ser pesquisado para se determinar seus limites e estudar o impacto ambiental. Acordos de arrendamento, títulos e direito a vias de acesso para a terra precisam ser obtidos e avaliados quanto aos aspectos legais. Para locais em alto-mar, é necessário determinar a jurisdição legal.

Assim que os assuntos legais são resolvidos, a equipe trata de preparar o terreno:

1.o terreno é limpo e nivelado e estradas de acesso são construídas, se necessário;

2.como a perfuração utiliza água, é necessário que haja uma fonte nas proximidades. Caso não exista nenhuma fonte natural, um poço de água é cavado;

3.a equipe cava um fosso de reserva, que é usado para o descarte dos cortes de rocha e lama da perfuração durante o processo e o forra com plástico para proteger o meio ambiente. Se o local for uma área sensível em termos ecológicos, como um pântano ou região selvagem, os cortes e a lama deverão ser descartados em outros locais com ajuda de caminhões.

Logo que o terreno estiver preparado, diversos poços secundários precisarão ser escavados para a torre e o poço principal. Um fosso retangular, chamado de escavação, é feito ao redor do local do poço real da perfuração. A escavação proporciona um espaço de trabalho ao redor do poço para os trabalhadores e acessórios de perfuração. A equipe então começa a perfurar o poço principal, freqüentemente com um pequeno caminhão-sonda ao invés de uma torre principal. A primeira parte do poço é maior e mais rasa do que a porção principal e é revestida com uma tubulação de esteio de grande diâmetro. Poços adicionais são escavados na lateral para armazenar temporariamente o equipamento. Quando esses poços são finalizados, o equipamento da torre pode ser trazido e erigido.

Erigindo a torre

Dependendo de quão remoto é o local da perfuração e seu acesso, o equipamento pode ser transportado até o local por caminhão, helicóptero ou barcaça. Algumas torres são construídas sobre barcos ou barcaças para trabalhar sobre águas interiores onde não há fundações para suportar uma torre (como em pântanos ou lagos). Assim que o equipamento chega ao local, a torre é erigida. Aqui estão os principais sistemas de uma torre de perfuração de petróleo terrestre:

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Anatomia de uma torre de perfuração de petróleo

Sistema de energia

Grandes motores diesel – queimam óleo combustível diesel para fornecer a fonte principal de energia;

Geradores elétricos – movidos por motores diesel para fornecer energia elétrica.

Sistema mecânico – acionado por motores elétricos;

Sistema de içamento – usado para levantar cargas pesadas, consiste de um guincho mecânico (guincho principal) com um grande tambor de cabo de aço, uma polia de moitão e talha e um carretel de armazenamento para receber o cabo;

Mesa giratória – parte do mecanismo de sondagem.

Equipamento rotativo – usado para a perfuração rotativa;

Tornel – grande manipulador que segura o peso da coluna de perfuração e permite que a coluna gire e faz uma vedação à prova de pressão sobre o poço;

Conjunto de ligação – tubulação de quatro ou seis lados que transfere o movimento rotativo para a mesa giratória e a coluna de perfuração;

Mesa giratória ou mesa rotativa – aciona o movimento rotativo usando a potência dos motores elétricos;

Coluna de perfuração – consiste da tubulação de perfuração (seções conectadas de cerca de 10 m) e colares de perfuração (tubulação de maior diâmetro e mais pesada que se encaixa ao redor da tubulação de perfuração e coloca peso sobre a broca da sonda);

Broca(s) da sonda – extremidade da sonda que realmente corta a rocha. Ela é fabricada em vários formatos e materiais (aço com carboneto de tungstênio, diamantes) especializados para diversas tarefas de perfuração e formações rochosas.

Revestimento – tubulação de concreto de grande diâmetro que reveste a perfuração, evitando que o poço desmorone e permite que a lama da perfuração circule.

Sistema de circulação – bombeia a lama da perfuração (mistura de água, argila, material pesante e produtos químicos usados para trazer os cortes de rochas da broca de sondagem para a superfície) sob pressão por meio do conjunto de ligação, mesa rotativa, tubulação de perfuração e colares de perfuração;

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Circulação de lama no poço

Bomba – suga a lama dos fossos e a bombeia para o mecanismo de sondagem;

Tubulações e mangueiras – conectam a bomba ao mecanismo de sondagem;

Linha de retorno de lama – retorna a lama do poço;

Peneira oscilante – peneira/coador que separa os cortes de rocha da lama;

Calha de folhelho – transporta os cortes de rocha para o fosso de reserva;

Fosso de reserva – recolhe os cortes de rocha separados da lama;

Fossos de lama – onde a lama da perfuração é misturada e reciclada;

Lameiro – onde a nova lama é misturada e então enviada para os fossos de lama.

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Sistema de circulação de lama da perfuração

Torre – estrutura de sustentação do mecanismo de sondagem, que é alta o suficiente para permitir que as novas seções da tubulação de perfuração sejam adicionadas ao mecanismo de sondagem à medida que a perfuração prossegue.

Sistema de segurança contra estouros – válvulas de alta pressão (localizadas debaixo do poço terrestre ou no fundo do mar) que vedam as linhas de sondagem de alta pressão e aliviam a pressão quando necessário, para prevenir um estouro (jorro descontrolado de gás ou petróleo para a superfície, freqüentemente associado a incêndios).

Sondagem

A equipe ergue a torre de perfuração e inicia as operações de sondagem. Primeiro, a partir do poço inicial, eles perfuram um poço de superfície até uma profundidade pré-determinada (algum ponto acima de onde acham que se localiza a armadilha de petróleo). Há cinco etapas básicas para perfurar o poço de superfície:

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Trabalhadores da mesa rotativa desengatam a tubulação de perfuração

1.posicionar a broca, o colar e a tubulação de perfuração no poço;

2.prender o conjunto de ligação e a mesa giratória e iniciar a perfuração;

3.à medida que a sondagem prossegue, circular a lama através da tubulação e para fora da broca para remover os cortes de rocha do poço;

4.adicionar novas seções (emendas) da tubulação de perfuração conforme o aumento da profundidade do poço;

5.remover (desengatar) a tubulação, o colar e a broca de perfuração quando a profundidade pré-determinada (no máximo a 600 metros) é atingida.

Assim que atingem a profundidade pré-determinada, eles devem passar e cimentar o revestimento, ou seja colocar seções da tubulação de revestimento no poço, para prevenir que ele desmorone. A tubulação de revestimento possui espaçadores em volta do lado externo, para ficar centralizada no poço.

A equipe de revestimento coloca a tubulação de revestimento no poço. A equipe de cimentação bombeia o cimento ao longo da tubulação de revestimento, usando uma retro vedação, um cimento pastoso, um tampão superior e lama de perfuração. A pressão da lama de perfuração faz com que o cimento pastoso se mova através do revestimento e preencha o espaço entre o exterior do revestimento e o poço. Finalmente, o cimento é deixado endurecer e então testado quanto a suas propriedades, como dureza, alinhamento e vedação apropriada.

A perfuração continua em estágios: eles perfuram e então passam e cimentam novos revestimentos, e começam a perfurar novamente. Quando os cortes de rocha da lama revelam a areia oleosa da rocha-reservatório, eles podem ter atingido a profundidade final. Nesse ponto, removem o mecanismo de sondagem do poço e fazem vários testes para confirmar essa descoberta:

Elaboração do perfil do poço – consiste em abaixar sensores elétricos e de gás no poço para fazer medições das formações rochosas lá existentes;

Teste da coluna de perfuração – significa abaixar um dispositivo no poço para medir as pressões, as quais deverão revelar se a rocha-reservatório foi atingida;

Amostras de testemunho – obtenção de amostras de rocha para verificar as características da rocha-reservatório.

Assim que atinge a profundidade final, a equipe completa o poço para permitir que o petróleo flua para o revestimento de uma maneira controlada. Primeiro, eles abaixam uma pistola de perfuração no poço até a profundidade de produção. A pistola possui cargas explosivas para criar furos no revestimento através dos quais o petróleo possa fluir. Depois que o revestimento é perfurado, eles passam um tubo de pequeno diâmetro (os tubo de produção) no poço como um conduto para que o óleo e o gás fluam do poço. Um dispositivo chamado vedador é enviado para baixo pelo lado externo do tubo de produção e quando ele é instalado no nível de produção, é expandido para formar uma vedação ao redor do exterior do tubo de produção. Finalmente, conecta-se uma estrutura com diversas válvulas chamada árvore de Natal na parte superior do tubo de produção que é cimentada no topo do revestimento. A árvore de Natal permite que a equipe controle o fluxo de óleo do poço.

Assim que o poço é finalizado, eles devem iniciar o fluxo de óleo para o poço. Em rochas-reservatório calcárias, é bombeado ácido para o interior do poço e para fora das perfurações, para que os canais no calcário sejam dissolvidos e conduzam o petróleo para o poço. Para rochas-reservatório de arenito, um fluido de composição especial contendo agentes de escoramento (areia, casca de noz, bolotas de alumínio) é bombeado para o poço e para fora das perfurações. A pressão desse fluido faz pequenas fraturas no arenito que permitem que o petróleo flua para o poço, enquanto os agentes de escoramento mantêm essas fraturas abertas. Assim que o petróleo estiver fluindo, a torre de perfuração é removida do local e o equipamento de produção é erigido para extrair o óleo do poço.

Extração de petróleo

Depois que a torre de perfuração é removida, uma bomba é colocada sobre a cabeça do poço.

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Bomba em poço de petróleo.

No sistema de bombeamento, um motor elétrico aciona uma caixa de engrenagens que movimenta uma alavanca. A alavanca empurra e puxa uma vareta polida para cima e para baixo. A vareta polida é fixada a uma vareta de sucção, a qual é fixada à bomba. Esse sistema força a bomba para cima e para baixo, criando uma sucção que aspira o petróleo através do poço.

Em alguns casos, o petróleo pode ser muito denso para fluir. Então, um segundo poço é cavado no reservatório, onde é injetado vapor sob pressão. O calor do vapor diminui a viscosidade do óleo no reservatório e a pressão ajuda a empurrá-lo para cima no poço. Esse processo é chamado recuperação intensificada de petróleo.

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Recuperação intensificada de petróleo

Com o uso de toda essa tecnologia de perfuração de petróleo e os novos métodos em desenvolvimento, a questão permanece: teremos petróleo suficiente para atender a nossas necessidades? As estimativas atuais sugerem que temos petróleo suficiente para cerca de mais 63 a 95 anos, com base nas descobertas atuais e futuras e nas demandas atuais.

Fonte: www.uol.com.br

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A palavra “petróleo” origina-se do latim petra (pedra) e oleum (óleo). O petróleo é também chamado de “ouro negro”, em razão da grande riqueza que oferece aos países que o possuem em grande quantidade. É um óleo mineral inflamável, viscoso, com cheiro acentuado e cor escura variando entre o negro e o castanho-escuro.

Origina-se de uma combinação de moléculas de carbono e hidrogênio, os hidrocarbonetos. Está ligado à decomposição de organismos que vivem nas águas doces ou salgadas, os quais, durante milhões de anos, foram pressionados pelos movimentos da crosta terrestre, transformando-se em óleo negro, o petróleo.

O petróleo, contudo, não permanece na rocha matriz em que foi gerado; concentra-se em terrenos denominados bacias sedimentares, que são formadas por camadas de areia, arenito ou calcário e cobrem vasta área do território brasileiro, em terra e no mar.

A pesquisa petrolífera fundamenta-se em duas ciências: a geologia – que estuda não só a origem e a constituição do globo terrestre, como também os fenômenos que contribuíram para a modificação da Terra – e a geofísica, que estuda os fenômenos físicos do planeta.

A partir das informações sobre a espessura, constituição, profundidade e comportamento das camadas de rochas existentes numa bacia sedimentar, os especialistas escolhem os melhores locais para ser efetuada a perfuração terrestre ou marítima.

As perfurações exigiam máquinas específicas, que sondam as rochas e sugam o petróleo bruto, transportando-o para grandes tanques.

Nas refinarias, o petróleo passa por inúmeros processos até transformar-se em gasolina, gás, parafina e óleo diesel. As perfurações marítimas podem ser executadas em plataformas fixas ou flutuantes ou a partir de navios-sonda. Há notícias de perfurações efetuadas a mais de dois mil metros de profundidade.

No litoral brasileiro, já houve perfurações marítimas de 1.845 metros de profundidade.

Um campo de petróleo pode ser explorado por aproximadamente 30 anos. Em média, são retirados dele 25% do total encontrado; 75% ficam intocados, visto que o petróleo não é reciclável, é finito.

As maiores reservas de petróleo estão localizadas no Oriente Médio, em países como Arábia Saudita, Kuwait, Irã, Iraque, que monopolizam a economia mundial, por meio do controle do fornecimento e dos preços. Nas últimas décadas, ocorreram diversas guerras e conflitos em razão do “ouro negro”, entre as quais a Guerra do Golfo.

No Brasil, o petróleo é controlado pela empresa Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobrás), estabelecida no Rio de Janeiro, RJ, desde o dia 2 de abril de 1954.

Fonte: quiosqueazul.blogspot.com

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