Dia da Bíblia Católica

30 de Setembro

A diferença entre a Bíblia católica e a protestante

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Dia da Bíblia Católica

Entenda por que a Bíblia dos protestantes tem menos livros.

Demoraram alguns séculos para que a Igreja Católica chegasse à forma final da Bíblia, com os 72 livros como temos hoje. Em vários Concílios, ao longo da história, a Igreja, assistida pelo Espírito Santo (cf. Jo 16,12-13) estudou e definiu o Índice (cânon) da Bíblia; uma vez que nenhum de seus livros traz o seu Índice. Foi a Igreja Católica quem berçou a Bíblia. Garante-nos o Catecismo da Igreja e o Concílio Vaticano II que: “Foi a Tradição apostólica que fez a Igreja discernir que escritos deviam ser enumerados na lista dos Livros Sagrados” (Dei Verbum 8; CIC,120). Portanto, sem a Tradição da Igreja não teríamos a Bíblia. Santo Agostinho dizia: “Eu não acreditaria no Evangelho, se a isso não me levasse a autoridade da Igreja Católica” (CIC,119).

Por que a Bíblia católica é diferente da protestante? Esta tem apenas 66 livros porque Lutero e, principalmente os seus seguidores, rejeitaram os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico (ou Sirácida), 1 e 2 Macabeus, além de Ester 10,4-16; Daniel 3,24-20; 13-14.

A razão disso vem de longe. No ano 100 da era cristã, os rabinos judeus se reuniram no Sínodo de Jâmnia (ou Jabnes), no sul da Palestina, a fim de definir a Bíblia Judaica. Isto porque nesta época começavam a surgir o Novo Testamento com os Evangelhos e as cartas dos Apóstolos, que os judeus não aceitaram. Nesse Sínodo, os rabinos definiram como critérios para aceitar que um livro fizesse parte da Bíblia, o seguinte: (1) Deveria ter sido escrito na Terra Santa; (2) Escrito somente em hebraico, nem aramaico e nem grego; (3) Escrito antes de Esdras (455-428 a.C.); (4) Sem contradição com a Torá ou lei de Moisés. Esses critérios eram puramente nacionalistas, mais do que religiosos, fruto do retorno do exílio da Babilônia em 537aC.

Por esses critérios não foram aceitos na Bíblia judaica da Palestina os livros que hoje não constam na Bíblia protestante, citados anteriomente. Mas a Igreja católica, desde os Apóstolos, usou a Bíblia completa. Em Alexandria no Egito, cerca de 200 anos antes de Cristo, já havia uma influente colônia de judeus, vivendo em terra estrangeira e falando o grego.

O rei do Egito, Ptolomeu, queria ter todos os livros conhecidos na famosa biblioteca de Alexandria; então mandou buscar 70 sábios judeus, rabinos, para traduzirem os Livros Sagrados hebraicos para o grego, entre os anos 250 e 100 a.C, antes do Sínodo de Jâmnia (100 d.C). Surgiu, assim, a versão grega chamada Alexandrina ou dos Setenta, que a Igreja Católica sempre seguiu.

Essa versão dos Setenta, incluiu os livros que os judeus de Jâmnia, por critérios nacionalistas, rejeitaram. Havia, dessa forma, no início do Cristianismo, duas Bíblias judaicas: a da Palestina (restrita) e a Alexandrina (completa – Versão dos LXX). Os Apóstolos e Evangelistas optaram pela Bíblia completa dos Setenta (Alexandrina), considerando inspirados (canônicos) os livros rejeitados em Jâmnia. Ao escreverem o Novo Testamento, utilizaram o Antigo Testamento, na forma da tradução grega de Alexandria, mesmo quando esta era diferente do texto hebraico.

O texto grego “dos Setenta” tornou-se comum entre os cristãos; e portanto, o cânon completo, incluindo os sete livros e os fragmentos de Ester e Daniel, passaram para o uso dos cristãos. Das 350 citações do Antigo Testamento que há no Novo, 300 são tiradas da Versão dos Setenta, o que mostra o uso da Bíblia completa pelos Apóstolos. Verificamos também que nos livros do Novo Testamento há citações dos livros que os judeus nacionalistas da Palestina rejeitaram. Por exemplo: Rom 1,12-32 se refere a Sb 13,1-9; Rom 13,1 a Sb 6,3; Mt 27,43 a Sb 2, 13.18; Tg 1,19 a Eclo 5,11; Mt 11,29s a Eclo 51,23-30; Hb 11,34 a 2 Mac 6,18; 7,42; Ap 8,2 a Tb 12,15. Nos séculos II a IV, houve dúvidas na Igreja sobre os sete livros por causa da dificuldade do diálogo com os judeus. Mas a Igreja, ficou com a Bíblia completa da Versão dos Setenta, incluindo os sete livros.

Após a Reforma Protestante, Lutero e seus seguidores rejeitaram os sete livros já citados. É importante saber também que muitos outros livros, que todos os cristãos têm como canônicos, não são citados nem mesmo implicitamente no Novo Testamento. Por exemplo: Eclesiastes, Ester, Cântico dos Cânticos, Esdras, Neemias, Abdias, Naum, Rute. Outro fato importantíssimo é que nos mais antigos escritos dos santos Padres da Igreja (patrística) os livros rejeitados pelos protestantes (deutero-canônicos) são citados como Sagrada Escritura. Assim, São Clemente de Roma, o quarto Papa da Igreja, no ano de 95 escreveu a Carta aos Coríntios, citando Judite, Sabedoria, fragmentos de Daniel, Tobias e Eclesiástico; livros rejeitados pelos protestantes.

Ora, será que o Papa S. Clemente se enganou, e com ele a Igreja? É claro que não. Da mesma forma, o conhecido Pastor de Hermas, no ano 140, faz amplo uso de Eclesiástico, e de Macabeus II; Santo Hipólito (†234), comenta o Livro de Daniel com os fragmentos deuterocanônicos rejeitados pelos protestantes, e cita como Sagrada Escritura Sabedoria, Baruc, Tobias, 1 e 2 Macabeus. Fica assim, muito claro, que a Sagrada Tradição da Igreja e o Sagrado Magistério sempre confirmaram os livros deuterocanônicos como inspirados pelo Espírito Santo. Vários Concílios confirmaram isto: os Concílios regionais de Hipona (ano 393); Cartago II (397), Cartago IV (419), Trulos (692).

Principalmente os Concílios ecumênicos de Florença (1442), Trento (1546) e Vaticano I (1870) confirmaram a escolha. No século XVI, Martinho Lutero (1483-1546) para contestar a Igreja, e para facilitar a defesa das suas teses, adotou o cânon da Palestina e deixou de lado os sete livros conhecidos, com os fragmentos de Esdras e Daniel.

Lutero, quando estava preso em Wittenberg, ao traduzir a Bíblia do latim para o alemão, traduziu também os sete livros (deuterocanônicos) na sua edição de 1534, e as Sociedades Biblícas protestantes, até o século XIX incluíam os sete livros nas edições da Bíblia. Neste fato fundamental para a vida da Igreja (a Bíblia completa) vemos a importância da Tradição da Igreja, que nos legou a Bíblia como a temos hoje.

Disse o último Concílio: “Pela Tradição torna-se conhecido à Igreja o Cânon completo dos livros sagrados e as próprias Sagradas Escrituras são nelas cada vez mais profundamente compreendidas e se fazem sem cessar, atuantes.” (DV,8). Se negarmos o valor indispensável da Igreja Católica e de sua Sagrada Tradição, negaremos a autenticidade da própria Bíblia.

Note que os seguidores de Lutero não acrescentaram nenhum livro na Bíblia, o que mostra que aceitaram o discernimento da Igreja Católica desde o primeiro século ao definir o Índice da Bíblia.

É interessante notar que o Papa São Dâmaso (366-384), no século IV, pediu a S.Jerônimo que fizesse uma revisão das muitas traduções latinas que havia da Bíblia, o que gerava certas confusões entre os cristãos. São Jerônimo revisou o texto grego do Novo Testamento e traduziu do hebraico o Antigo Testamento, dando origem ao texto latino chamado de Vulgata, usado até hoje.

Felipe Aquino

Fonte: www.cancaonova.com

Dia da Bíblia Católica

30 de Setembro

O nome “Bíblia” vem do grego “Biblos”, nome da casca de um papiro do século XI a.C. Os primeiros a usarem a palavra “Bíblia” para designar as Escrituras Sagradas foram os discípulos de Cristo, no século II d.C.

Segundo a crença católica, a Bíblia ou Sagradas Escrituras, contém toda a revelação divina. Trata-se de uma coleção de Livros Sagrados que contém relatos desde a criação do universo (Gênese), até o que virá no Final dos Tempos.

Diz-se que as Sagradas Escrituras trazem ensinamentos divinos aos fiéis, e que por meio delas, Deus se comunicava e se comunica até os dias de hoje com os homens para se revelar, ensinar, guiar, repreender, exortar, instruir, encorajar.

A Bíblia é o livro mais vendido do mundo. Estima-se que foram vendidos 11 milhões de exemplares na versão integral, 12 milhões de Novos Testamentos e ainda 400 milhões de brochuras com extratos dos textos originais.

Foi a primeira obra impressa por Gutenberg, em seu recém inventado manual, que dispensava as cópias manuscritas. A primeira Bíblia em português foi impressa em 1748. A tradução foi feita a partir da Vulgata Latina e iniciou-se com D. Diniz (1279-1325).

Fonte: Religião Católica; Lagoinha

Dia da Bíblia Católica

30 de Setembro

Celebra-se a 30 de setembro o Dia da Bíblia. A data foi escolhida por ser festa litúrgica de São Jerônimo, o Padroeiro dos biblistas. Jerônimo, cujo nome exato é Eusebius Sophronius Hieronymus, nasceu em Strídon, possivelmente no ano de 347 e faleceu em Belém, a 30 de setembro de 419 ou 420. Sua maior obra foi fazer a primeira tradução da Bíblia, do grego e do hebraico, para o latim, tradução esta conhecida como ‘vulgata’ que serve para a Bíblia Católica e para a Protestante.

Sobre Jerônimo, um dos maiores doutores da Igreja, disse o Papa Bento XVI: “a preparação literária e a ampla erudição permitiram que Jerônimo fizesse a revisão e a tradução de muitos textos bíblicos: um precioso trabalho para a Igreja latina e para a cultura ocidental. Com base nos textos originais em grego e em hebraico e graças ao confronto com versões anteriores, ele realizou a revisão dos quatro Evangelhos em língua latina, depois o Saltério e grande parte do Antigo Testamento. Tendo em conta o original hebraico e grego, dos Setenta, a versão grega clássica do Antigo Testamento que remontava ao tempo pré-cristão, e as precedentes versões latinas, Jerônimo, com a ajuda de outros colaboradores, pôde oferecer uma tradução melhor: ela constitui a chamada “Vulgata”, o texto “oficial” da Igreja latina, que foi reconhecido como tal pelo Concílio de Trento que, depois da recente revisão, permanece o texto “oficial” da Igreja de língua latina”. (Audiência geral, Roma, em 7 de novembro de 2007).

A obra de São Jerônimo é de tal importância, que qualquer estudo bíblico que não levasse em consideração suas pesquisas, ficaria certamente falho. Ele teve o cuidado de ser totalmente fiel ao texto original.

O principal objetivo da Sagrada Escritura é a revelação e a vivência. No evangelho de São Mateus, pode-se perceber que não basta conhecer a Palavra e nem mesmo orar sobre ela. Diz Jesus: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus; mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, este entrará no reino dos céus” (Mt.7,21). Para maior seriedade ainda, vemos o Senhor asseverar: “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos em vosso nome, em vosso nome não expelimos demônios, em vosso nome não fizemos muitos milagres? E então eu lhes direi bem alto: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que operais a iniqüidade”. (Mt.7,22-23).

O esforço diário de colocar a Palavra de Deus na vida é o fundamento sólido da obra e da salvação. Por isso o Senhor prossegue dizendo: Todo aquele que ouve a Palavra e a põe em prática será semelhante a um homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha firme. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa, mas ela não desabou, porque estava edificada sobre a rocha.(Mt.7,24-25).

Viver a Palavra é estar sempre aberto à ação do Espírito e sempre atento à vontade de Deus. Maria é apresentada como a mais fiel servidora do Senhor, em quem o Altíssimo realizou maravilhas. Sua decisão de cumprir a vontade de Deus expressa ao anjo Gabriel, Eis aqui a Serva do Senhor, faça-se em mim a sua palavra, é o protótipo para todos os que procuram autenticamente a Cristo. Ela é a expressão máxima, na Bíblia, no que se refere à vivência da Palavra. Toda a sua existência, desde a anunciação, passando pelo nascimento e a infância de Jesus, pelos tormentos da paixão e morte de seu Filho, depois experimentando a alegria da ressurreição e por fim sua presença no dia de Pentecostes, no nascimento da Igreja, Maria é a imagem viva e reluzente de fidelidade a Deus e à sua Palavra. Pedro Apóstolo pôde exclamar após o discurso eucarístico de Jesus, transcrito por São João: Para onde iremos, Senhor, só Tu tens palavra de vida eterna.(Jo.6,69).

Somente pode possuir a vida eterna quem vive na Palavra do Senhor, como nos afirmou Jesus de forma clara e animadora: Quem guardar a minha Palavra não provará a morte (Jo.24, 52).

Dom Gil Antônio Moreira

Um pouco sobre a Bíblia

A palavra Bíblia é originária do idioma grego e significa “coleção de livros”; é dessa palavra que deriva o termo “biblioteca”. Esses livros contêm a história da Criação, da Salvação, da formação dos povos, das origens dos conflitos terrestres, entre outros vários temas.

Para um melhor entendimento, alguns estudiosos preferem caracterizar a Bíblia como uma “grande carta” enviada por Deus a todos os cristãos. A Bíblia foi escrita durante muitíssimo tempo. Seu início ocorreu antes da vinda de Cristo, com as chamadas “traduções orais”, que vêm a ser as histórias que uns contavam a outros. Bem antes do nascimento de Cristo, os chamados escribas decidiram “passar para o papel” essas histórias. Com isso, pouco a pouco, a Bíblia foi sendo formada.

A Bíblia terminou de ser escrita por volta do ano 100 d.C., com o Apóstolo João Evangelista (que escreveu o Apocalipse). Foi escrita por várias pessoas, mas todas com inspiração divina.

A Bíblia é formada por um total de 73 livros, dos quais 46 formam o Antigo Testamento e 27 constituem o conjunto dos livros do Novo Testamento. É correto afirmar, então, que a Bíblia é dividida em duas grandes partes: Antigo Testamento e Novo Testamento. A palavra testamento significa aliança, compromisso, pacto, primeiro com Moisés, segundo com Jesus Cristo (plena).

Antigo Testamento

O Antigo Testamento fala da Criação do mundo, as alianças que Deus fez com os homens, as profecias que anunciavam a vinda do Messias, a fidelidade e infidelidade do povo de Deus, e principalmente a preparação do povo escolhido de onde viria o Verbo Encarnado.

Salmos

O livro dos Salmos com 150 (cento e cinqüenta) orações, é o coração do Antigo Testamento.
Podemos dizer que os Salmos formam uma coleção de Poemas. Um canto de louvor a DEUS LIBERTADOR, que ouve o clamor do povo e se torna presente.

“Eles acalmam nossa ira, afastam nossas preocupações e nos confortam em nossas tristezas. De noite são uma arma, de dia um instrumento, no perigo são uma defesa, nas festividades nossa alegria, expressam a tranqüilidade de nosso espírito, são uma prenda de paz e concórdia, são como a cítara que une em um único canto as vozes mais diversas.

Com os Salmos celebramos o nascimento do dia e cantamos seu ocaso.”

Salmos de ação de graças e confiança:
8, 21, 23, 27 e 85.

Salmos de súplica:
16, 25, 27, 67 e 85.

Salmos penitenciais:
50, 129.

Novo Testamento

O Novo Testamento possui quatro livros (Mateus, Marcos, Lucas e João) que contam toda a vida de Jesus Cristo, desde o seu nascimento até a sua ascensão ao céu. Esses quatro livros formam um conjunto denominado evangelho. O Novo Testamento é também constituído por várias cartas (também chamadas epístolas), que foram escritas pelos apóstolos com o objetivo de direcionar a Igreja fundada por Cristo. Além do evangelho e das cartas, o Novo Testamento possui um livro que conta os primórdios da Igreja Cristã e outro livro profético que fala da Segunda Vinda do Messias, o Apocalipse.

A Bíblia original foi escrita em três idiomas: o hebraico, o aramaico e o grego. O Antigo Testamento foi totalmente escrito em hebraico. Já o Novo Testamento foi a maior parte escrita em grego e uma pequena parte em aramaico (que vem a ser um dialeto do hebraico). Por curiosidade, o idioma que Cristo falava era o aramaico.

Com o tempo, foram surgindo as traduções. Hoje em dia, a Bíblia é o livro mais traduzido no mundo inteiro. Isso foi graças ao esforço de muitos estudiosos da época. São Jerônimo é um grande exemplo disso; foi ele quem traduziu a Bíblia para o latim, no século III d.C. . Pouco a pouco, logo após a tradução para o latim, a Bíblia foi sendo traduzida em mais e mais línguas. Até chegar ao que temos hoje: o livro mais lido mundialmente.

No ano de 1966, no Concilio Vaticano II, o Papa João XXIII com suas mudanças, colocou a Bíblia nas mãos do povo.

A Interpretação da Bíblia é algo muito importante e delicado. A Igreja Católica, que vem a ser a Igreja fundada por Jesus Cristo, vem desde os seus primórdios adotando a tradição apostólica, ou seja, os ensinamentos de Jesus não foram deturpados e muito menos interpretados de modo diferente desde sua origem. Ao ler a Bíblia, deve-se ter bastante cuidado, pois muitas são as palavras estranhas, os exemplos difíceis de serem entendidos e, principalmente, muitos são os equívocos que se cansa de cometer na tentativa de interpretá-la sem a ajuda de um padre, um catequista, um teólogo, ou seja, um conhecedor do assunto.

A BÍBLIA É UMA CARTA DE AMOR DE DEUS A SEUS FILHOS.

A diferença entre a Bíblia Protestante e a Bíblia Católica

Tanto a Bíblia Católica como a Bíblia Protestante devem ser consideradas Palavra de Deus! A única diferença entre elas é em relação ao número de livros, ou seja, a Bíblia Protestante possui sete livros a menos do que a Bíblia Católica. Esses livros são os seguintes: Tobias, Judite, Macabeus I, Macabeus II, Eclesiástico, Sabedoria e Baruc.

Setembro: Mês da Bíblia

Dia 30 de setembro é o Dia da Bíblia, dia de São Jerônimo que passou a maior parte de sua vida recluso, traduzindo a Bíblia para o latim.

Fonte: www.oarcanjo.net

Dia da Bíblia Católica

30 de Setembro

A Sagrada Escritura tem também seu dia especial

f, no domingo mais próximo da comemoração de São Jerônimo, que ocorre no dia 30. O santo é conhecido como o padroeiro dos estudos bíblicos e, ao longo de sua vida, estudou as línguas originais para melhor compreender e traduzir a Sagrada Escritura.

O objetivo do Dia da Bíblia é promover o conhecimento dos livros santos e despertar entre os católicos o amor a essas obras. Existem diferentes concepções da Bíblia para católicos e evangélicos, mas há também pontos em comum que podem ser usados em favor de toda a humanidade.

A Bíblia cristã é composta pelo Antigo e pelo Novo Testamento, com 73 livros para os católicos e 66 para os protestantes.

O Antigo Testamento aborda a lei judaica, conhecida por Torá. O Novo Testamento contém os quatro Evangelhos – sobre a vida de Jesus Cristo – e ainda os Atos dos Apóstolos, as Epístolas e o Apocalipse.

Um dos grandes desafios da Igreja é transpor para a vida das pessoas a doutrina encontrada nas páginas sagradas. E o Dia da Bíblia, um dos livros mais vendidos e lidos em todo o mundo até os dias de hoje, tem a missão de aumentar a fé cristã e a devoção das pessoas à Sagrada Escritura.

Fonte: www.aticaeducacional.com.br

Dia da Bíblia Católica

 

30 de Setembro

Bíblia, Palavra de Deus para todos os dias

Por sugestão de São Jerônimo, trinta de setembro é o “Dia da Bíblia”. Foi ele que, a pedido do papa Dâmaso, com grande sacrifício, à luz de lamparinas nas grutas de Belém, traduziu a Sagrada Escritura dos originais hebraico e grego para o latim, língua universal daquela época.

A versão latina da Bíblia ficou conhecida como “Vulgata”. São Jerônimo foi teólogo, filósofo, gramático, escritor, apologista, sacerdote e doutor da Igreja; levou boa parte de sua vida traduzindo a Bíblia.

Quem escreveu a Bíblia ?

A Bíblia foi escrita por muitas pessoas. Não foi escrita de uma só vez. Ela traz as experiências da caminhada de um povo, o “povo do Livro”, por isso é a reflexão sobre a vida do homem e a resposta aos problemas existenciais ligando-os a Deus. É a reflexão sobre a vida humana e sobre Deus. O povo escolhido, o povo da Bíblia, discutia suas experiências, obtinha respostas iluminadas pela fé, que depois, ao longo do tempo foram escritas.

Deus era sempre a referência, o ponto de partida, o centro da vida desse povo. Por isso, foram muitos os autores que, iluminados por Deus, escreveram a Bíblia com estilos literários diferentes. Quando a lemos, percebemos a ação de Deus na caminhada humana que quer o bem de todos os homens e mulheres. Constatamos também o esforço de homens e mulheres que querem, que procuram conhecer e praticar a vontade de Deus.

Em síntese, a resposta sobre quem escreveu a Bíblia é simples: foram muitas as pessoas que a escreveram, todas elas iluminadas por Deus, inspiradas por Deus, então, o grande Autor das Sagradas Escrituras é Deus que usou de mãos humanas para escrevê-la.

Quando foi escrita ?

Já abordamos acima que a Bíblia levou muito tempo para ser escrita. Estudiosos de hoje consideram que ela começou a ser escrita a partir do século IX antes de Cristo. O último livro a ser escrito foi o Livro da Sabedoria que se estima ter sido redigido por volta de cinqüenta anos antes de Cristo. Portanto, não temos uma data com dia, mês e ano, porque sua escrita ocorreu lentamente e muito bem preparada por Deus.

Por que se chama Bíblia ?

Embora a Bíblia, na concepção de livro que temos hoje, se constitua num único volume, seu nome indica que ela não é apenas um livro, mas uma coleção de livros, alguns mais longos, outros muito curtos como o Livro do Profeta Abdias com apenas uma folha. Daí a palavra “Bíblia” em grego significar “livros”, isto é, um conjunto de livros.

E de fato ela é formada pela reunião de setenta e três livros que trazem diversos temas. Mesmo com temas variados, os livros da Bíblia sempre tratam de um mesmo assunto: a reflexão crítica sobre a vida, a caminhada de Deus com seu povo e a religião deste povo.

Por que dizemos Bíblia Sagrada ?

Consideramos a Bíblia como sagrada porque ela é a Palavra de Deus. Quando contemplamos a natureza, o mundo em que vivemos, o universo, sempre nos perguntamos: Como tudo originou ? Quem fez essa maravilha ? Ao tentarmos responder a estas perguntas, sempre vem à nossa mente a idéia de alguém que criou tudo isso.

O universo não apareceu por si, por acaso. Toda a criação é um modo de Deus comunicar-se com o ser humano, uma comunicação amorosa. Tudo o que foi criado é obra de Deus, a natureza fala a linguagem de Deus, o universo com suas leis naturais também fala a linguagem de Deus. Ele fala ao ser humano por meio de acontecimentos.

A Bíblia nasceu com o próprio homem, pois o homem percebeu, nos fatos e nas experiências da vida, que Deus sempre lhe falou. Em todas as culturas encontramos a religião como forma do homem se relacionar com Deus, de se ligar a Deus.

Para o povo da Bíblia, ela começou a ser entendida como Palavra de Deus, a voz de Deus cerca de mil e oitocentos anos antes de Cristo, quando nosso pai Abraão experimentou Deus e entendeu que Ele lhe falava pelos acontecimentos. A partir desta experiência de Deus, a vida de Abraão mudou completamente. Ele passou a interpretar os sinais do Senhor nos acontecimentos e a segui-los. Começa então a ter importância as tradições e experiências religiosas que constituirão parte fundamental da Bíblia.

Surgiram os Patriarcas do povo de Deus e com eles toda a experiência deste povo compilada bem mais tarde como livro. A Bíblia é Sagrada porque relata toda essa experiência do homem com Deus, relata a caminhada do homem com seu Deus, construindo a história… História da Salvação.

Por que a Bíblia católica é diferente da Bíblia “protestante” ?

Uso a palavra “protestante” entre aspas porque consideroesta palavra pejorativa em relação aos nossos irmãos cristãos separados, pois todos acreditamos no mesmo Deus, somos filhos do mesmo Pai. A nossa fé centraliza-se em Jesus Cristo. Chamá-los “evangélicos”, nós católicos também o somos e, por isso, prefiro considerá-los “irmãos em Cristo”. Mas voltando à pergunta, podemos dizer que como Palavra de Deus acolhida pelo homem, a Bíblia católica e a dos nossos irmãos separados é a mesma. A diferença aparece quanto ao número de livros que cada uma possui. Mais atrás falamos que a Bíblia possui setenta e três livros. Esse número corresponde à católica.

A Bíblia “evangélica” tem sete livros a menos, por não ter os seguintes livros: Judite, Tobias, 1o Macabeus, 2o Macabeus, Baruc, Eclesiástico (ou Sirácides) e Sabedoria. Mais diferenças aparecem nos livros de Ester (10, 4-16, 24) e de Daniel (13-14), onde pequenos trechos destes livros faltam na Bíblia “evangélica”. Os sete livros que citamos acima não constam da Bíblia hebraica original, só bem mais tarde é que eles passaram a ser considerados como inspirados por Deus quando da primeira tradução da Bíblia hebraica para o grego, atendendo as necessidades dos judeus da Diáspora. Esses livros são chamados “deuterocanônicos”, isto é, livros que foram aceitos como inspirados bem mais tarde, ou seja, em segundo lugar.

Independentemente dessas diferenças, nós cristãos católicos ou não, seguimos a Jesus, Caminho, Verdade e Vida, somos irmãos pela fé no mesmo Deus. Reconhecemos que na Bíblia Sagrada está presente a Palavra de Deus que nos interpela, que nos convida a segui-lo, que quer o nosso amor de filhos e filhas, que nos ama muito mais do que nós a Ele.

A Bíblia, Palavra de Deus para todos os dias, deve ser nosso livro de cabeceira. Não pode ficar fechada numa estante como um simples adorno empoeirando-se. Ela deve ser lida e praticada dia a dia. Bendito seja Deus que fala conosco e quer o nosso bem!

Fonte: www.koinonialivros.com.br

Dia da Bíblia Católica

30 de Setembro

A palavra grega Bíblia, em plural, deriva do grego bíblos ou bíblion (ß? ß?) que significa “rolo” ou “livro”. Bíblion, no caso nominativo plural, assume a forma bíblia, significando “livros”. No latim mediaval, bíblia é usada como uma palavra singular – uma coleção de livros ou “a Bíblia”. Foi São Jerônimo, tradutor da Vulgata Latina, que chamou pela primeira vez ao conjunto dos livros do Antigo Testamento e Novo Testamento de “Biblioteca Divina”.

A Bíblia é na realidade uma coleção de livros catalogados, considerados pelas diversas religiões cristãs como Divinamente inspirados. É sinônimo de “Escrituras Sagradas” e “Palavra de Deus”.

Os livros bíblicos, considerados canônicos pela Igreja Católica, constituem-se de 73 livros, isto é, sete livros a mais no Antigo Testamento do que as restantes traduções bíblicas usadas pelas religiões cristãs não-católicas e pelo Judaísmo. Esses livros são chamados de deuterocanônicos ou livros do “segundo Cânon”, pela Igreja Católica.

A lista dos livros deuterocanônicos é a seguinte: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico (Ben Sira ou Sirácida) e Baruque. Possui, ainda, adições aos livros protocanônicos (ou livros do “primeiro Cânone”) de Ester e Daniel. Foram considerados escritos Apócrifos por outras denominações religiosas, ou seja, livros ou escritos que carecem de inspiração Divina. Porém, é reconhecido o valor histórico dos livros de Macabeus.

Conceitos sobre a Bíblia

Os cristãos acreditam que estes homens escreveram a Bíblia, inspirados por Deus e, por isso, consideram que a Bíblia é a Escritura Sagrada. No entanto, nem todos os seguidores da Bíblia a interpretam de forma literal, e muitos consideram que muitos dos textos da Bíblia são metafóricos ou que são textos datados que faziam sentido no tempo em que foram escritos, mas foram perdendo atualidade.

Para o cristianismo tradicional, a Bíblia é a Palavra de Deus, portanto ela é mais do que apenas um bom livro, é a vontade de Deus escrita para a humanidade. Para esses cristãos nela se encontram, acima de tudo, as respostas para os problemas da humanidade e a base para princípios e normas de moral.

Os agnósticos vêem a Bíblia como um livro comum, com importância histórica e que reflete a cultura do povo que os escreveu. Os não crentes recusam qualquer origem Divina para a Bíblia e a consideram como de pouca ou de nenhuma importância na vida moderna, ainda que na generalidade se reconheça a sua importância na formação da civilização ocidental (apesar de a Bíblia ter origem no Médio Oriente).

A comunidade científica tem defendido a bíblia como um importante documento histórico, fielmente narrado na perspectiva de um povo e na sua fé religiosa. Muito de sua narrativa foi de máxima importância para a investigação e descobertas arqueológicas dos últimos séculos. Mas os dados existentes são permanentemente cruzados com outros documentos contemporâneos, uma vez que, a sua história é religiosamente tendenciosa em função da soberania de um povo que se dizia o “escolhido” de Deus e manifestou essa atitude nos seus registros.

Independente da perspectiva que um determinado grupo tem da Bíblia, o que mais chama a atenção neste livro é a sua influência em toda história da Sociedade Ocidental, e mesmo mundial. Por ela, nações nasceram (Estados Unidos da América, etc.), foram destruídas (Incas, Maias, etc.), o calendário foi alterado (Calendário Gregoriano), entre outros fatos que ainda nos dias de hoje alteram e formatam nosso tempo. Sendo também o livro mais lido, mais pesquisado e mais publicado em toda história da humanidade, boa parte das línguas e dialetos existentes já foram alcançados por suas traduções. Por sua inegável influência no mundo ocidental, cada grupo religioso oferece a sua interpretação, muitas vezes, sem a utilização da Hermenêutica.

Os idiomas originais

Foram utilizados três idiomas diferentes na escrita dos diversos livros da Bíblia: o hebraico, o grego e o aramaico. Em hebraico consonantal foi escrito todo o Antigo Testamento, com exceção dos livros chamados deuterocanônicos, e de alguns capítulos do livro de Daniel, que foram redigidos em aramaico. Em grego comum, além dos já referidos livros deuterocanônicos do Antigo Testamento, foram escritos praticamente todos os livros do Novo Testamento. Segundo a tradição cristã, o Evangelho de Mateus terá sido primeiramente escrito em hebraico, visto que a forma de escrever visava alcançar os judeus.

O hebraico utilizado na Bíblia não é todo igual. Encontramos em alguns livros o hebraico clássico (por ex., livros de Samuel e Reis), em outros um hebraico mais rudimentar e noutros ainda, nomeadamente os últimos a serem escritos, um hebraico elaborado, com termos novos e influência de outras línguas circunvizinhas. O grego do Novo Testamento, apesar das diferenças de estilo entre os livros, corresponde ao chamado grego koiné (isto é, o grego “comum” ou “vulgar”, por oposição ao grego clássico), o segundo idioma mais falado no Império Romano.

Inspirado por Deus

O apóstolo Paulo afirma que a Bíblia é “inspirada por Deus” [literalmente “soprada por Deus”, em grego Theó pneumatos]. (II Timóteo 3:16) O apóstolo Pedro diz que “nenhuma profecia foi proferida pela vontade dos homens. Inspirados pelo Espírito Santo é que homens falaram em nome de Deus.” (II Pedro 1:21 MC) Veja também os artigos Cânon Bíblico e Apócrifos.

Os cristãos crêem que a Bíblia foi escrita por homens sob Inspiração Divina, mas essa afirmação é considerada subjetiva na perspectiva de uma pessoa não cristã ou não religiosa. A interpretação dos textos bíblicos, mesmo usando o mesmo Texto-Padrão, varia de religião para religião. Verifica-se que a compreensão e entendimento a respeito de alguns assuntos podem variar de teólogo para teólogo, e mesmo de um crente para outro, dependendo do idealismo e da filosofia religiosa defendida. Entretanto, quanto aos fatos e às narrações históricas, existe uma unidade.

A Fé dos leitores religiosos da Bíblia baseia-se na premissa de que “Deus está na Bíblia e Ele não fica em silêncio”, como declara repetidamente o renomado teólogo presbiteriano e filósofo, o Pastor Francis Schaeffer, dando a entender que a Bíblia constitui uma carta de Deus para os homens. Para os cristãos, o Espírito Santo de Deus atuou de uma forma única e sobrenatural sobre os escritores. Seguindo este raciocínio, Deus é o Verdadeiro Autor da Bíblia, e não os seus escritores, por si mesmos. Segundo este pensamento, Deus usou as suas personalidades e talentos individuais para registrar por escrito os Seus pensamentos e a revelação progressiva dos Seus propósitos em suas palavras. Para os crentes, a sua postura diante da Bíblia determinará o seu destino eterno.

A interpretação bíblica

Diferente da mitologia, os assuntos narrados na Bíblia são geralmente ligados a datas, a personagens ou a acontecimentos históricos (de fato, os cientistas em sua maioria têm reconhecido a existência de personagens e locais narrados na Bíblia que, até há poucos anos, eram desconhecidos ou considerados fictícios).

Os judeus acreditam que todo o Velho Testamento foi inspirado por Deus e, por isso, constitui não apenas parte da Palavra Divina, mas a própria palavra. Os Cristãos, por sua vez, incorporam a tal entendimento em todos os livros do Novo Testamento. Os ateus e agnósticos possuem concepção inteiramente diferente, descrendo por completo dos ensinamentos religiosos. Alguns cientistas ecléticos entendem que existem personagens cuja real existência e/ou atos praticados dependem exclusivamente do entendimento religioso de cada um, como dos relatos de Adão e Eva, da narrativa da sociedade humana antidiluviana, da Arca de Noé, o Dilúvio, Jonas engolido por um “Grande peixe”, etc.

A hermenêutica, uma ciência que trata da interpretação dos textos, tem sido utilizada pelos teólogos para se conseguir entender os textos bíblicos. Entre as regras principais desta ciência encontramos:

A Bíblia – coleção de livros religiosos – se interpreta por si mesma, revelando toda ela uma harmonia doutrinal interna; 
O texto deve ser interpretado no seu contexto e nunca isoladamente;

Deve-se buscar a intenção do escritor, e não interpretar a intenção do autor;

A análise do idioma original (hebraico, aramaico, grego comum) é importante para se captar o melhor sentido do termo ou as suas possíveis variantes;

O intérprete jamais pode esquecer os fatos históricos relacionados com o texto ou contexto, bem como as contribuições dadas pela geografia, geologia, arqueologia, antropologia, cronologia, biologia…

Sua estrutura interna

A Bíblia é um conjunto de pequenos livros ou uma biblioteca. Foi escrita ao longo de um período de cerca de 1.500 anos por 40 homens das mais diversas profissões, origens culturais e classes sociais, segundo a tradição judaica cristã. No entanto, exegetas cristãos divergem cada vez mais sobre a autoria e a datação das obras.

Livros do Antigo Testamento

Pentateuco

Gênesis – Êxodo – Levítico – Números – Deuteronômio

Históricos

Josué – Juízes – Rute – I Samuel – II Samuel – I Reis – II Reis – I Crônicas – II Crônicas – Esdras – Neemias – Ester

Poéticos e Sapienciais

Jó – Salmos – Provérbios – Eclesiastes (ou Coélet) – Cânticos dos Cânticos de Salomão

Proféticos

Isaías – Jeremias – Lamentações – Ezequiel – Daniel – Oséias – Joel – Amós – Obadias – Jonas – Miquéias – Naum – Habacuque – Sofonias – Ageu – Zacarias – Malaquias

Livros Deuterocanônicos

Tobias – Judite – I Macabeus – II Macabeus – Baruque – Sabedoria – Eclesiástico (ou Ben Sira) – e alguns acréscimos ao texto dos livros Protocanônicos – Adições em Ester (Ester 10:4 a 11:1 ou a 16:24) – Adições em Daniel (Daniel 3:24-90; Cap. 13 e 14)

Livros do Novo Testamento

Evangelhos e Livros históricos

Mateus – Marcos – Lucas – João – Atos dos Apóstolos (abrev. Atos)

Cartas para igrejas locais

Romanos – I Coríntios – II Coríntios – Gálatas – Efésios – Filipenses – Colossenses – I Tessalonicenses – II Tessalonicenses – Hebreus

Cartas a presbíteros

I Timóteo – II Timóteo – Tito

Carta particular

Filémon

Outras cartas

Tiago – I Pedro – II Pedro – I João – II João – III João – Judas

Livro profético

Apocalipse ou Revelação

Versões e traduções bíblicas

Livro do Gênesis, Bíblia em Tamil de 1723

Apesar da antiguidade dos livros bíblicos, os manuscritos mais antigos que possuímos datam a maior parte do III e IV Século. Tais manuscritos são o resultado do trabalho de copistas (escribas) que, durante séculos, foram fazendo cópias dos textos, de modo a serem transmitidos às gerações seguintes. Transmitido por um trabalho desta natureza o texto bíblico, como é óbvio, está sujeito a erros e modificações, involuntários ou voluntários, dos copistas, o que se traduz na coexistência, para um mesmo trecho bíblico, de várias versões que, embora não afetem grandemente o conteúdo, suscitam diversas leituras e interpretações dum mesmo texto. O trabalho desenvolvido por especialistas que se dedicam a comparar as diversas versões e a selecioná-las, denomina-se Crítica Textual. E o resultado de seu trabalho são os Textos-Padrão.

A grande fonte hebraica para o Antigo Testamento é o chamado Texto Massorético. Trata-se do texto hebraico fixado ao longo dos séculos por escolas de copistas, chamados Massoretas, que tinham como particularidade um escrúpulo rigoroso na fidelidade da cópia ao original. O trabalho dos massoretas, de cópia e também de vocalização do texto hebraico (que não tem vogais, e que, por esse motivo, ao tornar-se língua morta, necessitou-se de indicá-lo por meio de sinais), prolongou-se até ao Século VIII d.C.. Pela grande seriedade deste trabalho, e por ter sido feito ao longo de séculos, o Texto Massorético (sigla TM) é considerado a fonte mais autorizada para o texto hebraico bíblico original.

No entanto, outras versões do Antigo Testamento têm importância, e permitem suprir as deficiências do Texto Massorético. É o caso do Pentateuco Samaritano (os samaritanos eram uma comunidade étnica e religiosa separada dos judeus, que tinham culto e templo próprios, e que só aceitavam como livros sagrados os do Pentateuco), e principalmente a Septuaginta Grega (sigla LXX).

A Versão dos Setenta, ou Septuaginta Grega, designa a tradução grega do Antigo Testamento, elaborada entre os séculos IV e II a.C., feita em Alexandria, no Egito. O seu nome deve-se à lenda que referia ter sido essa tradução um resultado milagroso do trabalho de 70 eruditos judeus, e que pretende exprimir que não só o texto, mas também a tradução, fora inspirada por Deus. A Septuaginta Grega é a mais antiga versão do Antigo Testamento que conhecemos. A sua grande importância provém também do fato de ter sido essa a versão da Bíblia utilizada entre os cristãos, desde o início, e a que é citada na grande parte do Novo Testamento.

Da Septuaginta Grega fazem parte, além da Bíblia Hebraica, os Livros Deuterocanônicos (aceitos como canônicos apenas pela Igreja Católica), e alguns escritos apócrifos (não aceitos como inspirados por Deus por nenhuma das religiões cristãs).

Encontram-se 4 mil manuscritos em grego do Novo Testamento, que apresentam variantes. Diferentemente do Antigo Testamento, não há para o Novo Testamento uma versão a que se possa chamar, por assim dizer, normativa. Há contudo alguns manuscritos mais importantes, pela sua antiguidade ou credibilidade, e que são o alicerce da Crítica Textual.

Uma outra versão com importância é a chamada Vulgata Latina, ou seja, a tradução latim por São Jerônimo, em 404 d.C., e que foi utilizada durante muitos séculos pelas Igrejas Cristãs do Ocidente como a versão bíblica autorizada.

De acordo com o Scripture Language Report, a Bíblia já foi traduzida para 2.403 línguas diferentes, sendo o livro mais traduzido do mundo.

Fonte: www.velhosamigos.com.br

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